1. Comportamento do Consumidor
Parte IV
Prof. Janaíra Dantas Silva França
Especialista em Marketing Estratégico
Mestranda em Comunicação
São Paulo - 2011
2. Influências Psicológicas
Vamos explorar o comportamento humano, estudando as influências
psicológicas, que incluem:
Motivação;
Aprendizado;
Atitudes;
Percepção;
Personalidade, estilo de vida e autoconceito;
Experiências.
2
Prof. Janaíra Dantas Silva França
3. Por que consumimos?
“O ato de consumo não surge do nada.
Seu ponto de partida é a motivação, que
vai conduzir a uma necessidade, a qual
por sua vez, despertará um desejo”.
(Samara & Morsch, 2005)
3
Prof. Janaíra Dantas Silva França
4. Por que consumimos?
Os desejos dos consumidores são alimentadas pelas motivações que
eles possuem, elas podem estar relacionadas ao autoconceito (que ele
tem de si mesmo ou gostaria de ter).
No entanto, existem freios (consciência de risco implícito ou explícito) e
neste dilema entre motivação e freios, aparece a personalidade (o
autoconceito). A reunião dessas variáveis resultam numa percepção
particular dos produtos, que levam à atitudes positivas ou negativas em
relação à eles.
4
Prof. Janaíra Dantas Silva França
5. Por que consumimos?
Vamos entender melhor isso...
Desejos
Motivações
Personalidade
Autoconceito Freios
Percepções
Atitudes
5
Prof. Janaíra Dantas Silva França
6. Motivação
Todos nós somos regidos por forças internas – a motivação humana. Ou
seja, quando sentimos privação de algo, logo procuramos formas de
resolver isso.
O processo de motivação humana é representado da seguinte forma:
Fonte: Samara & Morsh (2005)
6
Prof. Janaíra Dantas Silva França
7. Necessidades que motivam
Natureza das
Necessidades
Biogênicas Psicogênicas Utilitárias Hedônicas
Aprendidas Enfatizam
Indispensáveis São subjetivas
pela sociedade racionalmente
para a e relacionadas
que fazemos os atributos
sobrevivência à experiência
parte, no dos produtos,
humana, são vivida pelos
intuito de são elementos
inatas. consumidores.
pertencimento. tangíveis.
7
Prof. Janaíra Dantas Silva França
9. Apelos de Marketing
Fonte: Samara & Morsh (2005)
9
Prof. Janaíra Dantas Silva França
10. Freios (barreiras ao consumo)
São as forças contrárias às das motivações, podem ser classificadas
como:
Inibições: consumidores não se sentem confortáveis em relação à
motivação de compra;
Medo: pensamentos que me levam a temer os riscos envolvidos na
compra.
Não podem ser eliminados, são apenas reduzidos.
10
Prof. Janaíra Dantas Silva França
11. Aprendizado
O processo de consumo também é
resultado de um aprendizado. Porque
recorremos a experiências passadas e
várias fontes de informação para tomar
uma decisão de compra.
A aprendizagem é um processo
permanente de aquisição de
tendências para se comportar de
determinada forma, em resposta a
determinados estímulos ou situações.
11
Prof. Janaíra Dantas Silva França
12. Aprendizado: Teorias Behavioristas
Nesta teoria, nosso aprendizado é resultante de respostas à eventos
externos.
Estímulo Consumidor Resposta
O consumidor é visto como uma “caixa preta”.
12
Prof. Janaíra Dantas Silva França
13. Aprendizado: Teorias Behavioristas
Para os profissionais de marketing, é importante entender que a Teoria
Behaviorista tem dois elementos principais:
São os “bits” de informações que o consumidor é
Estímulo exposto diariamente. Podem ser controlados e
não controlados pelo marketing. Quanto maior o
estímulo, maior a tendência de resposta.
Reforço É o uso do produto em si. O reforço pode ser
negativo ou positivo, depende de como o produto
atendeu às expectativas do consumidor. Variáveis
vistas pelo consumidor: recompensa x punição.
13
Prof. Janaíra Dantas Silva França
14. Aprendizado: Teorias Behavioristas
Teoria do condicionamento clássico: são as conexões simples entre
estímulo e resposta.
Reforço – premiação
Extinção – frustação
Teoria do condicionamento operante: enfatiza os reforços.
Reforço positivo/reforço negativo
14
Prof. Janaíra Dantas Silva França
15. Aprendizado: Teorias Cognitivas
Enfatizam os processos mentais internos no processamento de
informações. Aprendemos por meio da manipulação de idéias.
Processamento de
informações
Associação Consciência
Memória
15
Prof. Janaíra Dantas Silva França
16. Aprendizado: Teorias Cognitivas
Processamento de Por meio do processamento
informações de informações (busca pela
solução do problema), o
consumidor avalia, combina,
desconta e integra diferentes
informações, pela análise
racional.
Associação Consciência
Quanto maior a habilidade
cognitiva, maior a
complexidade do
processamento.
Memória
16
Prof. Janaíra Dantas Silva França
17. Aprendizado: Teorias Cognitivas
É uma capacidade mental
Processamento de importante na avaliação de
informações hipóteses e raciocínio
abstrato.
Costumamos consultar nossa
consciência em alguma
Associação Consciência
situações tensas de decisão.
Memória
17
Prof. Janaíra Dantas Silva França
18. Aprendizado: Teorias Cognitivas
Processamento de É o armazenamento de
informações informações aprendidas. É
como um processador de
computador, os dados são
armazenados, processados,
acessados e depois podem
ser modificados.
Associação Consciência
Estrutura da memória:
Memória Sensorial;
Memória de curto prazo (de
trabalho)
Memória Memória de longo prazo.
18
Prof. Janaíra Dantas Silva França
19. Aprendizado: Teorias Cognitivas
Processamento de A associação também é
informações conhecida como
“aprendizagem
observacional”, é um
processo de modelagem pelo
qual aprendemos ao observar
as ações dos outros e os
Associação Consciência reforços que recebem pelos
seus comportamentos.
Aprendemos pelas
experiências vividas.
Memória
19
Prof. Janaíra Dantas Silva França
20. O cérebro humano
Hemisfério Esquerdo Hemisfério Direito
(lado direito do corpo) (lado esquerdo do corpo)
Verbal Musical
Lógico Holístico
Controlado Emocional
Ativo Receptivo
Analítico Integrador
Racional Espiritual
Organização sequencial Compreensão simultânea
Intelectual Intuitivo, criativo
Fonte: Roger Sperig, Joseph Bogen e Michael Gazzanga in Samara & Morsch (2005)
20
Prof. Janaíra Dantas Silva França
21. Qual é o lado mais desenvolvido de seu cérebro?
MARKETING
21
Prof. Janaíra Dantas Silva França
22. Aprendizagem e a fidelidade
Quando o consumidor compra, consome o produto e
sua experiência é positiva, ele tende a buscar
novamente o mesmo produto.
Então, há uma relação direta entre o conhecimento,
a preferência e a fidelidade a uma marca pelos seus
consumidores.
Isso aumenta o valor de mercado das marcas.
22
Prof. Janaíra Dantas Silva França
23. Marcas mais valiosas
2010 2011
Google Google
IBM Microsoft
Apple Walmart
Microsoft IBM
Coca-Cola Vodafone
Mc Donald’s Bank of America
Marlboro GE
China Mobile Apple
GE Wells Fargo
Vodafone AT&T
Fontes:
http://www.brandz.com/output/brandz-top-100.aspx
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2011/03/google-e-marca-mais-valiosa-do-mundo-em-
2011-diz-brand-finance.html
23
Prof. Janaíra Dantas Silva França
24. Atitudes
Atitude é uma predisposição aprendida para responder de maneira
favorável ou desfavorável a um determinado objeto. Nossos gostos e
aversões expressam as atitudes negativas ou positivas em relação a
uma marca ou produto.
São funções da atitude:
Utilitária: resultam de uma consequência (recompensa ou punição);
Expressiva de valor: valores centrais e autoconceito do indivíduo;
Defensiva do ego: defender de ameaças internas ou sentimentos
internos;
De conhecimento: dar significado às experiências dos indivíduos.
24
Prof. Janaíra Dantas Silva França
25. Modelo ABC das Atitudes
Conhecimentos prévios
que temos sobre
pessoas, produtos,
marcas (sabedoria,
crenças)
Sentimentos e
emoções Intenção de agir
25
Prof. Janaíra Dantas Silva França
26. Atitudes e Comportamento Humano
Fonte: Samara & Morsh (2005)
26
Prof. Janaíra Dantas Silva França
27. Percepção
Cada um de nós usamos a nossa percepção para
criar a nossa “realidade”, é a maneira que
encontramos para coletar e interpretar os estímulos
que vêem de nosso ambiente.
A percepção nos dá uma orientação para o mundo
externo, baseada em nossas experiências passadas,
culturas, atitudes, etc.
27
Prof. Janaíra Dantas Silva França
28. O processo perceptivo
Como percebemos?
São Nossa visão
Percebemos o
estímulos da realidade
mundo
externos
Fonte: Samara & Morsch (2005)
28
Prof. Janaíra Dantas Silva França
29. Percepção
O processo perceptivo é dinâmico e envolve todos os nossos sentidos:
olhos, ouvido, boca, nariz e mãos. Ela rege as relações dos indivíduos e
o mundo.
Características da Percepção
Subjetiva A forma como nos apropriamos de uma coisa e
construímos nossa realidade.
Seletiva Filtramos as informações recebidas, processando apenas
aquilo que nos interessa.
Simplificadora Somos incapazes de processar todos os dados que
percebemos.
Limitada no Tempo Se não memorizamos, a informação é esquecida em
pouco tempo.
Cumulativa A compreensão pela combinação de dados já
armazenados anteriormente.
29
Prof. Janaíra Dantas Silva França
30. Cores
Que sensações as cores provocam?
Vermelho Escuro Vermelho Claro
Depressão Amor/Alegria
Rosa Claro Rosa Escuro
Feminilidade Frivolidade
Laranja Claro Laranja Escuro
Limpeza Desolação / Fome
30
Prof. Janaíra Dantas Silva França
31. Cores
Que sensações as cores provocam?
Amarelo Claro Amarelo Escuro
Claridade / Nitidez Apelo aos sentidos
Violeta Claro Violeta Escuro
Feminilidade Opressão
Verde Claro Verde Escuro
Frescor Decadência
31
Prof. Janaíra Dantas Silva França
32. Cores
Que sensações as cores provocam?
Azul Claro Azul Escuro
Tranquilidade Depressão
Azul Violeta Azul Marinho
Repouso Profundidade
32
Prof. Janaíra Dantas Silva França
33. Cores para embalagens
Como escolher a melhor combinação?
33
Prof. Janaíra Dantas Silva França
34. Psicologia de Gestalt
“Gestalt” significa padrão ou configuração, esta psicologia se dedica a
entender o modo como as pessoas percebem os padrões no mundo em
que vivem. É conhecida como a psicologia da forma.
34
Prof. Janaíra Dantas Silva França
35. Psicologia de Gestalt
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3
4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO
NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R
CO1545 1MPR3551ON4ANT35!
R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO
35T4V4 M310 COMPL1C4DO,
M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3
V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO
QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M
PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?
35
Prof. Janaíra Dantas Silva França
36. Princípios de Gestalt
Princípio da complementação: os consumidores tendem a ver uma
figura incompleta como completa. O estímulo gerado na mente é o de
“fechar” a imagem, com a sequência imaginada para gerar a
compreensão necessária.
36
Prof. Janaíra Dantas Silva França
37. Princípios de Gestalt
Princípio da ambigüidade: está presente quando o estímulo não
corresponde a uma forma imediatamente reconhecida ou quando
diferentes interpretações podem ser feitas.
37
Prof. Janaíra Dantas Silva França
38. Princípios de Gestalt
Princípio da similaridade: Tendemos a agrupar objetos com
características semelhantes, assim, em meio a tantos estímulos,
conseguimos criar uma “ordem”.
38
Prof. Janaíra Dantas Silva França
39. Princípios de Gestalt
Princípio da figura e fundo: presente quando um estímulo domina a
atenção – a figura – e outras partes – o fundo – ficam em segundo plano,
influenciando o significado.
39
Prof. Janaíra Dantas Silva França
40. Semiótica
Estuda a correspondência entre signos e símbolos e seu papel na
atribuição do significado.
40
Prof. Janaíra Dantas Silva França
41. Semiótica
Alguns exemplos...
41
Prof. Janaíra Dantas Silva França
42. Personalidade
Definimos como o conjunto de características psicológicas singulares
que levam à reações relativamente coerentes e contínuas em relação ao
ambiente.
Ela é construída com o tempo, resultando em traços individuais que
criam uma orientação geral para as situações vivenciadas.
42
Prof. Janaíra Dantas Silva França
43. Teoria Freudiana
Freud definia a personalidade como o resultado final de forças que
atuam dentro do indivíduo.
Ele também afirmou que a nossa personalidade é guiada por motivos
conscientes e inconscientes (desejos).
O que nos motiva são nossos impulsos (sexuais e biológicos)!
http://www.mypersonality.info/personality-types/
http://www.inspiira.org/view/pt-br/100
43
Prof. Janaíra Dantas Silva França
44. Id, Ego e Superego
O Id é o reino dos instintos, dos impulsos mais básico do
indivíduo, a fonte primária da energia impulsora psíquica. São
instintos hereditários e inatos, buscam a satisfação imediata e
irrestrita.
44
Prof. Janaíra Dantas Silva França
45. Id, Ego e Superego
O Ego é derivado do id a partir dos contatos com a realidade. Ele
é o “dirigente” das atividades realizadas pelo indivíduo em suas
rotinas diárias, assegurando que seu comportamento seja
socialmente aceitável.
45
Prof. Janaíra Dantas Silva França
46. Id, Ego e Superego
O Superego é o lado moral da psique, sua função é ser o juiz que
pune a violação das normas de conduta. É a nossa consciência
moral.
46
Prof. Janaíra Dantas Silva França
48. Teorias Neofreudianas
Vários discípulos de Freud questionaram as suas teorias. Adler
acreditava que o que move o homem são mecanismos psíquicos para
superar nossa inferioridade. São padrões básicos de personalidade:
Complacente Agressivo Desapegado
• O objetivo de seu • Vive uma agressiva • Independente e
comportamento é busca pelo sucesso auto-suficiente e
obter atenção, e prestígio. Quer ser isso o afasta dos
amor, carinho e o mais admirado. outros.
afeto. Faz-se de
querido e
necessário.
48
Prof. Janaíra Dantas Silva França
49. Estilo de Vida
Também é conhecido como “Análise Psicográfica”, é o estudo do padrão
de vida de uma pessoa, expresso conforme tabela abaixo:
Atividades Interesses Opiniões
Ações realizadas Por algum evento ou Posições sobre
usualmente tópico assuntos
Trabalho Família Sobre eles mesmos
Passatempo Lar Problemas sociais
Eventos sociais Emprego Política
Férias Comunidade Negócios
Entretenimento Recreação Economia
Clube Forma física, moda Educação
Comunidade Alimentos Produtos
Esportes Saúde Cultura
49
Prof. Janaíra Dantas Silva França
50. VALS 2
Value and Life Style System é uma forma de classificar os consumidores
de acordo com a maneira como elas gastam seu tempo e dinheiro.
Os consumidores são divididos em oito grupos:
Efetivadores
Satisfeitos
Realizadores
Experimentadores
Crentes
Esforçados
Fazedores
Batalhadores
50
Prof. Janaíra Dantas Silva França
51. VALS 2
Value and Life Style System é uma forma de classificar os consumidores
de acordo com a maneira como elas gastam seu tempo e dinheiro.
Fonte: Samara & Morsch (2005)
51
Prof. Janaíra Dantas Silva França
52. Values and Lifestyles System
Satisfeitos:
Maduros, sentem-se à vontade e são reflexivos, têm pouco interesse em
imagem ou prestígio, tendem a ser práticos e valorizam a funcionalidade,
a ordem e o conhecimento, estão contentes com sua carreira e família,
consumidores acima da média de produtos para o lar, gostam de
programas educacionais e de notícias, lêem de forma abrangente e com
freqüência.
52
Prof. Janaíra Dantas Silva França
53. Values and Lifestyles System
Crentes:
Conservadores e previsíveis, convencionais e comprometidos com a
família, com a igreja, com a comunidade e com a nação, têm fortes
princípios e preferem marcas comprovadas, são lentos na mudança de
hábitos, têm pouco estudo e renda modesta e procuram pechinchas,
assistem à televisão mais do que a média, lêem revistas sobre
aposentadoria, casa, jardim e assuntos gerais.
53
Prof. Janaíra Dantas Silva França
54. Values and Lifestyles System
Efetivadores:
Pessoas bem sucedidas, gostam de coisas finas, receptivos a novos
produtos e tecnologias, inovação e mudança, a imagem é importante
como expressão de seu gosto, independência e personalidade,
preocupados com questões sociais, desconfiados de propaganda,
leitores freqüentes de grande variedade de publicações, assistem pouco
à televisão.
54
Prof. Janaíra Dantas Silva França
55. Values and Lifestyles System
Realizadores:
Orientados para o sucesso no trabalho e na carreira, gostam de sentir
que controlam sua vida, valorizam a previsibilidade em detrimento do
risco, são conservadores e levam vidas convencionais, respeitam a
autoridade e o status quo, a imagem e o prestígio são importantes para
ele, atraídos por produtos premium, alvos prioritários para vários
produtos, assistem à televisão medianamente, lêem sobre negócios,
notícias e publicações de auto-ajuda.
55
Prof. Janaíra Dantas Silva França
56. Values and Lifestyles System
Batalhadores/Lutadores:
Estão na base da escada econômica, com pouco estudo e habilidades,
mais velhos e preocupados com a saúde, apreensivos com as
necessidades urgentes do momento atual, eles não demonstram grande
auto-orientação, suas principais preocupações referem-se à segurança,
fiéis a marcas, usam cupons e procuram liquidações, acreditam em
propaganda, assistem à televisão com freqüência, lêem tablóides
sensacionalistas e revistas femininas.
56
Prof. Janaíra Dantas Silva França
57. Values and Lifestyles System
Esforçados:
Semelhantes aos realizadores, mas têm menos recursos; buscam
motivação, autodefinição e aprovação do mundo ao seu redor,
preocupam-se muito com a opinião dos outros, lutam para encontrar um
lugar na vida, são incertos sobre si mesmos, são impulsivos e se
entediam facilmente, têm poucos recursos econômicos, sociais e
psicológicos, mas têm crédito, o dinheiro define o sucesso para eles,
gastam em roupas e em produtos de higiene pessoal, preferem a
televisão à leitura.
57
Prof. Janaíra Dantas Silva França
58. Values and Lifestyles System
Experimentadores:
Impulsivos e entusiastas, joviais, seguem a moda e os modismos,
apreciam experiências excêntricas ou arriscadas, buscam variedade e
excitação, gastam a maior parte de sua renda em eventos sociais,
roupas, vídeos, música, pouco informados, ambivalentes, gostam de
propaganda, ouvem rock.
58
Prof. Janaíra Dantas Silva França
59. Values and Lifestyles System
Fazedores:
Pessoas práticas, orientadas para ação e com habilidades construtivas,
valorizam a auto-suficiência, vivem num contexto tradicional de família,
trabalho e recreação, vivenciam o mundo trabalhando nele – construindo
uma casa, criando filhos ou consertando um carro – compram produtos
que dão conforto, duráveis e de bom preço, não se impressionam com o
luxo, compram o básico, têm talento e recursos suficientes para atingir
suas metas, ouvem rádio, lêem revistas sobre automóveis, mecânica
doméstica, pesca e vida ao ar livre.
59
Prof. Janaíra Dantas Silva França
60. Autoconceito
A nossa auto-imagem... O que realmente pensamos sobre nós mesmos?
O consumidor vive alguns conflitos internos para construir seu
autoconceito.
Congrega a idéia daquilo que a pessoa realmente é (“eu” real) e o que
gostaria de ser (“eu” ideal), em relação a traços de personalidade,
hábitos, posses, relacionamentos e comportamentos.
60
Prof. Janaíra Dantas Silva França
61. Autoconceito
Facetas do autoconceito.
EU IDEAL PARA
EU REAL EU IDEAL EU SOCIAL EU ESPERADO
OS OUTROS
• A maneira como • Como os • Como os • Como os • Como os
os consumidores consumidores consumidores consumidores consumidores
vêem a si almejam ser. sentem que os gostariam que os esperam ver a si
mesmos. outros os vêem. outros vissem. mesmos em
algum momento
futuro.
61
Prof. Janaíra Dantas Silva França
62. Bibliografia:
“O Comportamento do Consumidor”, 3ª Edição, Ernesto M. Giglio, editora Pioneira – 2005
- São Paulo.
“Comportamento do Consumidor”, 1ª Edição, MOWEN, John C. & MINOR, Michael,
Prentice Hall - 2003 – São Paulo.
“Comportamento do Consumidor – Construindo a Estratégia de Marketing”, 10ª Edição,
David L Mothersbaugh; El I. Hawkins; Roger J. Best, Ed.: Campus - 2007;
“Administração de Marketing”, A Bíblia do Marketing, 12ª Edição, Keller, Kevin Lane,
Kotler, Philip, Ed.: Prentice Hall - 2003 – São Paulo.
“Comportamento do Consumidor”, KARSAKLIAN, Eliane, Ed. Atlas – 2008 – São Paulo.
“Comportamento do Consumidor, SAMARA, Beatriz Santos & MORSH, Marco Aurélio.
São Paulo: Pearson Prentice Hall – 2005.
“Comportamento do Consumidor” SCHIFMAN, Leon G.& KANUK, Leslie Lazar; L.T.C.
Editora, Rio de Janeiro, 2000.
62
Prof. Janaíra Dantas Silva França