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APRENDER  e  ENSINAR
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Informação  é o que encontramos nos livros, na Internet ou mesmo o que as pessoas trocam entre si Conhecimento  é o que cada individuo constrói como produto do processamento e da inter-relação entre interpretar e compreender a informação
Ensinar tem sua origem no latim, insignare, que significa “colocar signos”  -  o ato de “depositar informação” no aprendiz – é a educação bancária (Paulo Freire).  O professor ensina quando passa a informação para o aluno, e esse aprende porque  memoriza  e  reproduz , fielmente, essa informação
Uma outra interpretação para o conceito de aprender é o de  construir conhecimento . Para tanto, o aprendiz deve processar a informação que obtém interagindo com o mundo dos objetos e das pessoas. Na interação com o mundo, o aprendiz se coloca em face a problemas e situações que devem ser resolvidos
A aplicação da informação exige a sua  interpretação  e o seu  processamento , o que implica a  atribuição de significados,  de modo que a informação passe a ter sentido àquele aprendiz.  Nessa concepção, aprender – do latim apprehendere – significa apropriar-se da informação,  compreendê-la
Ensinar deixa de ser o ato de transmitir informação e passa a ser o de  criar ambientes de aprendizagem  para que o  aluno possa interagir com uma variedade de situações e problemas, auxiliando-o na sua interpretação para que consiga  construir novos conhecimentos .
Os  empiristas  consideram o organismo sujeito às contingências do meio. O conhecimento é uma cópia de algo dado no mundo externo.  O conhecimento fica reduzido a uma aquisição a partir de experiências, verbalizações ou recursos e materiais instrucionais.  O conhecimento que a humanidade construiu deve ser “copiado” na mente do aprendiz.
O  nativismo, apriorismo ou inatismo  afirma que as formas de conhecimento estão predeterminadas no sujeito.  São atribuídas ao sujeito, ao organismo humano, categorias de  conhecimento “já prontas”, para as quais toda estimulação sensorial é canalizada.  Enfatiza-se a importância do sujeito.
A visão  interacionista e construtivista  (interação sujeito objeto) assume que o conhecimento é fruto de uma construção contínua. A passagem de um nível de compreensão para o seguinte é caracterizada pela formação de novas estruturas, que não existiam anteriormente no indivíduo.
Não há nem pré-formação endógena (inatismo) do conhecimento, nem pré-formação exógena (empirismo), mas um desenvolvimento contínuo de compreensões sucessivas que implicam a interação de ambas as posições.  Há uma relação dinâmica entre a bagagem genética hereditária e a adaptação ao meio
O ensinar e aprender devem estar baseados na transmissão ou na construção de conhecimentos?

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Ensinar e aprender

  • 1. APRENDER e ENSINAR
  • 2.
  • 3. Informação é o que encontramos nos livros, na Internet ou mesmo o que as pessoas trocam entre si Conhecimento é o que cada individuo constrói como produto do processamento e da inter-relação entre interpretar e compreender a informação
  • 4. Ensinar tem sua origem no latim, insignare, que significa “colocar signos” - o ato de “depositar informação” no aprendiz – é a educação bancária (Paulo Freire). O professor ensina quando passa a informação para o aluno, e esse aprende porque memoriza e reproduz , fielmente, essa informação
  • 5. Uma outra interpretação para o conceito de aprender é o de construir conhecimento . Para tanto, o aprendiz deve processar a informação que obtém interagindo com o mundo dos objetos e das pessoas. Na interação com o mundo, o aprendiz se coloca em face a problemas e situações que devem ser resolvidos
  • 6. A aplicação da informação exige a sua interpretação e o seu processamento , o que implica a atribuição de significados, de modo que a informação passe a ter sentido àquele aprendiz. Nessa concepção, aprender – do latim apprehendere – significa apropriar-se da informação, compreendê-la
  • 7. Ensinar deixa de ser o ato de transmitir informação e passa a ser o de criar ambientes de aprendizagem para que o aluno possa interagir com uma variedade de situações e problemas, auxiliando-o na sua interpretação para que consiga construir novos conhecimentos .
  • 8. Os empiristas consideram o organismo sujeito às contingências do meio. O conhecimento é uma cópia de algo dado no mundo externo. O conhecimento fica reduzido a uma aquisição a partir de experiências, verbalizações ou recursos e materiais instrucionais. O conhecimento que a humanidade construiu deve ser “copiado” na mente do aprendiz.
  • 9. O nativismo, apriorismo ou inatismo afirma que as formas de conhecimento estão predeterminadas no sujeito. São atribuídas ao sujeito, ao organismo humano, categorias de conhecimento “já prontas”, para as quais toda estimulação sensorial é canalizada. Enfatiza-se a importância do sujeito.
  • 10. A visão interacionista e construtivista (interação sujeito objeto) assume que o conhecimento é fruto de uma construção contínua. A passagem de um nível de compreensão para o seguinte é caracterizada pela formação de novas estruturas, que não existiam anteriormente no indivíduo.
  • 11. Não há nem pré-formação endógena (inatismo) do conhecimento, nem pré-formação exógena (empirismo), mas um desenvolvimento contínuo de compreensões sucessivas que implicam a interação de ambas as posições. Há uma relação dinâmica entre a bagagem genética hereditária e a adaptação ao meio
  • 12. O ensinar e aprender devem estar baseados na transmissão ou na construção de conhecimentos?