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• Profa. Dra. Adriana Bruno – UNIRIO
• Profa. Dra. Lucila Pesce - UNIFESP
O DIÁLOGO E O
AGIR INTERATIVO NAS
AULAS ONLINE
O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO NAS AULAS ONLINE
PAULO FREIRE:
Inédito Viável
Empoderamento
Interação
Dialógica
BAUMAN
Retrotopia
MATURANA
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Autopoise
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Linguagem
Emocional /
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PESCE
Distância
TemporalSANTAELLA
InteraLvidade
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Parceria
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TIDD - PUC – São Paulo
CV Lattes: h)p://la)es.cnpq.br/2150241303883701
ORCID: 0000-0003-4776-7754
digrado@uol.com.br
Diálogo e interação na perspectiva
da Autopoise e Pensamento Complexo
O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO
NAS AULAS ONLINE
DIÁLOGO AGIR INTERATIVO
TEORIA PRÁTICA
MOVIMENTO DIALÓGICO
Princípio dialógico da Complexidade (Edgar Morin)
No pensamento complexo: as contradições não são
excludentes entre si, mas são reconhecidas como duas
polaridades Yin e Yang complementares (masculino e
feminino, razão e emoção, sujeito e objeto)
No pensamento linear: os opostos se excluem.
• Na dialética hegeliana: tese, antítese e síntese (
reconcilia os paradoxos.
• Na dialógica: os opostos são reconhecidos e se
mantêm em permanente diálogo.
A atitude de parceria emergiu pela minha ação
de formadora a partir da valorização da troca
intersubjetiva com sujeitos em formação.
Origem em uma forma de ser, com um sentido
existencial... perene formação.
O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO
Base - respeito e reconhecimento do sujeito
como um ser autopoiético.
Autopoiese ou Autopoiesis
termo criado na década de 1970
(do grego auto "próprio", poiesis "criação")
• Os seres vivos produzem a si mesmos.
• Têm uma organização autopoiética.
Um ser autopoietico é produto e
produtor de sua formação e constrói
recursivamente seu saber-fazer através
da interação com os outros e o seu meio
... bem como do enfrentamento de uma
realidade social complexa.
AUTOPOIESE
Todo ser vivo está em intercâmbio constante com o
ambiente.
É dependente do ambiente no qual vive, pois precisa
se adaptar criativamente para nele sobreviver.
É autônomo porque se organiza sozinho, em ciclos
contínuos, ou seja, em interações cognitivas recorrentes.
É paradoxalmente dependente e autônomo
AUTOPOIESE
O ser vivo não pode ser controlado...
apenas perturbado.
As mudanças não ocorrem por imposições, mas de
dentro para fora.
Intervenções significativas – (Capra, 2002)
O ser vivo e o meio em que vivem estão em
congruência pois ambos se modificam pela ação
interativa.
• Os seres vivos determinam o seu comportamento a
partir de seus próprios referenciais.
• Percebem a realidade a partir de seus referenciais.
• Interpretam as influências que recebem do meio a
partir de seus significados, sua estrutura congnitiva.
• Se tal não acontecesse, seriam sistemas sujeitados,
obedientes a determinações vindas de fora.
• A ação intersubjetiva se estabelece no campo da
linguagem.
• Os organismos acoplados estão em
congruência e se influenciam mutuamente.
• Há um movimento cooperativo, no sentido do
diálogo entre os sistemas.
• A formação tem um caráter perene, espiralado e
recursivo.
• Ação interativa - eventos transacionais e
recorrentes.
• Sempre que um sistema influencia outro, este passa
por uma mudança de estrutura, por uma
deformação.
• Ao replicar, o influenciado dá ao primeiro uma
interpretação de como percebeu essa deformação.
• Estabelece-se, portanto um diálogo.
• Forma-se um contexto consensual, no qual os
organismos acoplados interagem.
Afetação na Educação:
potências de docênciaS plurais
Profa. Dra. Adriana Rocha Bruno
Departamento de Didá.ca- UNIRIO
PPGE/PPGP-UFJF
arbruno2208@gmail.com
Tem os que passam, de Alice Ruiz
Tem os que passam
e tudo se passa
com passos já passados
tem os que partem
da pedra ao vidro
deixam tudo partido
e tem, ainda bem,
os que deixam
a vaga impressão
de ter ficado
PONTOS INTRODUTÓRIOS
● Somos um país desigual. Somos um planeta
desigual. Somos igualmente diferentes.
● Nunca vivemos algo parecido com o que estamos
vivendo… estamos em guerra e isso muda tudo.
● As projeções sinalizam longo período de
isolamento social…
■ o que fazer?
PONTOS DE DEBATE
● AS OUTRAS FORMAS DE AFETOS
● DOCÊNCIAS
● DISTOPIA/RETROTOPIA
● E AGORA?
AFETOS, LINGUAGEM EMOCIONAL
AFETO E SOU AFETADA PELO OUTRO
⇒ Posso afetar intencionalmente por meio da
Linguagem emocional (BRUNO, 2002)
HOJE, na Educação, Afetar implica em apoiar:
Famílias; Estudantes; Docentes; Gestores…
DESAFIOS DAS DOCÊNCIAS
LINGUAGEM EMOCIONAL
A linguagem emocional reflete, sistematicamente,
as múltiplas formas com que os seres humanos
estabelecem relações, utilizando-se das diversas
linguagens, considerando o fator emocional como
importante desencadeador das transformações
decorrentes neste processo. (BRUNO, 2002, p.
203)
AFETO E SOU AFETADA PELO
OUTRO
DocênciaS (Bruno, Silva, 2016)
● São atos de currículo, são plurais, são
múltiplas, híbridas.
● Não produzimos mais uma docência
aprendida e praticada, mas docênciaS
construídas nas relações singulares e
plurais das experiências - sentido dado
por Larrosa.
● Uso de Linguagem emocional
(afetação/afetividade)
○ ⇒ promoção de Mediação partilhada
DESAFIOS DAS DOCÊNCIAS
NOVOS CURRÍCULOS/ATOS DE
CURRÍCULO
interativamente, numa incessante
atribuição de sentidos, todos os
envolvidos com as questões
curriculares, a partir da sua posição
política, são atores curriculantes.
(Roberto Sidney Macedo, 2013)
• Mudança no currículo é necessária
• Aproveitar para mudar
• Cocriar desenhos didá9cos
(gestores+professores+estudantes)
• linguagem digital é diferente da presencial-
@sica - orientações claras
• Inves9mentos:
• Trabalho por projetos
• Interdisciplinaridade
Inédito Viável em Paulo Freire (2011)
Inédito viável
Para Freire, o inédito-viável é a coragem de colocar-se
frente ao velho e ao que parece impossível e antever aí a
possibilidade de criação do novo.
⇒ situação limite ⇒ ato-limite
Conquistada por meio da Práxis libertadora
O inédito-viável é a possibilidade de uma utopia…
Utopia...
- Utopia = não lugar: u - negação,
topos - lugar.
Utopia, em Freire, não é
inalcançável, mas o que está por
vir. É a dialética do denunciar-
anunciar.
Distopia
Distopia significa lugar
ruim, mau: dis -
mau/ruim e topia -
lugar.
⇒ distopia não é o
contrário/inverso de
Utopia
Russel Jacoby (2007) se
refere a distopia como
complemento da
utopia.
Retrotopia
Bauman (2017) fala de
Retrotopia:
uma volta ao passado
proporcionada pelo medo do
futuro… mas não um passado
vivido, mas um passado não
experimentado, não vivido.
Inversão: A esperança está no
passado e a desesperança no
futuro.
O futuro (outrora a aposta segura para o
investimento de esperanças) tem cada vez mais
sabor de perigos indescritíveis (e recônditos!).
Então, a esperança, enlutada, e desprovida de
futuro, procura abrigo num passado outrora
ridicularizado e condenado, morada de equívocos
e superstições.
(Bauman, 2017)
Retrotopia
DESAFIOS DAS DOCÊNCIAS
MEDIAÇÃO PARTILHADA (BRUNO, 2007)
- Parceria entre professor e alunos;
- Parte das emergências dos
estudantes, dos professores
(lideranças emergentes), em relação
às docências
“‘des-alunizar’ os alunos, ‘des-
professorizar’ os professores e ‘des-
disciplinar’ as disciplinas”
(LARROSA, 2014 - Tremores)
Escher, Drawing Hands
Precisamos abrir nossas
gaiolas epistemológicas
(D'Ambrosio, U., 2016)
Pergunte-se: que
espaço/ambiência NÃO
é sala de aula?
https://www.youtube.com/watch?v=1B-skA5-Ad0
Guardar uma coisa
não é escondê-la
ou trancá-la.
Em cofre não se guarda
coisa alguma
Em cofre perde-se
a coisa à vista
Guardar uma coisa é
olhá-la, fitá-la, mirá-la
por
admirá-la, isto é,
iluminá-la ou ser por ela
iluminado
Guardar uma coisa é
vigiá-la, isto é,
fazer vigília
por
ela, isto é, velar por ela,
isto é, estar acordando
por ela,
isto é, estar por ela ou ser
por ela.
Por isso melhor se guarda
o vôo de um pássaro
Do que pássaros sem vôos.
Por isso se escreve, por
isso se diz, por isso
se publica,
por isso se declara
e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele,
por sua vez,
guarde o que guarda:
Guarde o que quer
que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que quer guardar.
GUARDAR -
Antonio Cícero
ESPAÇOS/PROJETOS INDICADOS
●SITE - Adriana Bruno:
https://sites.google.com/site/arbruno
⇒ Buscar Educação na quarentena, artigos,
links interessantes, tese, dissertação etc.
●#RIA40tena - Rede Interinstitucional de Ações
https://ria40tena.wixsite.com/ria40tena
●CASA CORPO -
https://www.instagram.com/casacorpo_/?hl=pt-br
MUITO GRATA!
Profa. Dra. Lucila Pesce
Departamento de Educação
Programa de Pós-Graduação em Educação
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Líder do Grupo de Pesquisa LEC: Linguagem, Educação e Cibercultura
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/20966
Vice coordenadora do GT 16 (Educação e Comunicação) da ANPEd
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4867232275873194
ORCID: http://orcid.org/0000-0002-2562-2012
Sítio eletrônico pessoal: http://sites.google.com/site/lucilapesce/
lucila.pesce@unifesp.br
Interação dialógica, interatividade e empoderamento nos
processos formativos
Lucila Pesce
InteraPvidade – Santaella
• Tecnologia digital: permite que os meios de
comunicação a6njam os usuários, com feedback
imediato.
• Interação: na medula dos processos cogni6vos nos
ambientes de rede.
• Dialogismo: nova luz para compreende a
intera6vidade e seu papel no desenvolvimento do
perfil cogni6vo do leitor imersivo.
Lucila Pesce
InteraPvidade – Santaella
Campo semânPco da interaPvidade:
• Ação – operação, trabalho, evolução.
• Agenciamento – intertrabalho.
• Correlação – influência mútua.
• Cooperação – contribuição, sinergia.
Lucila Pesce
InteraPvidade – Santaella
• Interação humana como sistema aberto.
• Linguagem escrita: o enunciador intui um leitor
(diálogo virtual com o leitor imaginário).
• Mudanças no conceito de texto: interativos (ao
invés de unidirecionais), abertos (ao invés de fixos).
• Interatividade: mutabilidade, efemeridade, vir-a-ser
em processos que demandam reciprocidade,
colaboração e partilha.
Lucila Pesce
InteraPvidade – Santaella
A essência da intera6vidade no ciberespaço:
• Exemplar legí6mo de um intercurso comunica6vo:
negociações do diálogo vivo e volá6l.
• Intercâmbio das subje6vidades mediado pela linguagem.
• Fluxos informacionais (de signos, jogos de linguagem) em
primeiro plano o ciberespaço.
• A intera6vidade no ciberespaço deflagra o caráter dialógico
da linguagem.
Intera6vidade – Marco Silva
• Modificação na esfera da comunicação: da modalidade
comunicacional massiva para a intera6va.
• A lógica da distribuição perde terreno para a lógica da
comunicação: crescente autonomia, em ambiente polifônico e
polissêmico; recursividade em evidência.
• Intera6vidade: conjunção complexa, operando entre usuário e
tecnologia hipertextual.
Lucila Pesce
Intera6vidade – Marco Silva
• Princípios da interatividade:
• Fundamentar-se na ausência de fundamentos implica
abertura para mais interações, para o mais comunicacional.
• Atentar para as interações em sua dialógica, multiplicidade
e recursividade, o que demanda um posicionamento crítico
diante da interatividade e de sua análise.
Lucila Pesce
Empoderamento e interação dialógica
freiriana
• Cosmovisão dialética e dialógica
• Premissa – utopia inerente ao projeto social emancipador
• Da concretude histórica dos excluídos, à problematização do
mundo
• Interação dialógica
• Crítica
• Transformadora
• Aberta à alteridade e ao novo
• Constituição mútua dos sujeitos sociais
• Relações sociais solidárias e emancipadoras
Lucila Pesce
• Devir
• Vocação histórica do homem para humanizar-se a cada dia
• Inacabamento humano – à busca de constante superação
• Humanização – historicidade, circunstâncias socioculturais
• Curiosidade – da ingênua à epistemológica
• Empoderamento (empowerment)
• Circunstâncias históricas (experiências e construção cultural) da classe
trabalhadora
• Transformação radical da sociedade
• Empoderamento / Educação / Frente de luta
• Educação e sociedade – relações históricas e dialéticas
• Educação – reprodução x reconstrução
• TDIC – humanização x coisificação
Empoderamento e interação dialógica
freiriana
Lucila Pesce
• Denúncia – oposição à educação bancária, à coisificação do homem
• Superação – mundo como realidade em transformação
• Práxis – tomada de consciência / interação dialógica / reflexão sobre a realidade
concreta
• Diálogo / conscientização / emancipação
• História como possibilidade
• Inacabamento /Devir
• Conscientização / Humanização / Emancipação
• Dialética / Libertária
• Resgate (sonho, utopia, esperança)
• Projeto educacional freiriano
• Rigoroso (entre liberdade e autoridade - nem licenciosidade nem autoritarismo)
• Natureza humana transcendente / Humanizar-se no devir / Utopia e esperança
• Investigação temática, tematização do conhecimento, problematização
Empoderamento e interação dialógica
freiriana
Lucila Pesce
• Empoderamento freiriano
• Acento no coletivo.
“A questão do empowerment da classe social envolve a questão
de como a classe trabalhadora, através de suas próprias
experiências, sua própria construção de cultura, se empenha na
obtenção do poder político. Isto faz do empowerment muito mais
do que um invento individual ou psicológico. Indica um processo
político das classes dominadas que buscam a própria liberdade da
dominação, um longo processo histórico de que a educação é uma
frente de luta”. (FREIRE & SHOR, 1986, p. 138)
Empoderamento e interação dialógica
freiriana
Lucila Pesce
Práticas educacionais conformes às demandas mercantis
Reprodução
Reconstrução
Práticas educacionais ressignificadas, empoderadoras e
emancipadoras
Conclusões provisórias, porque históricas
Lucila Pesce
AÇÕES E MUDANÇAS...
Sob a égide da racionalidade
instrumental
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Voltadas à adaptação de professores e
estudantes às demandas
mercadológicas
Voltadas à emancipação dos sujeitos
sociais em formação
Atenção às demandas do sistema
educacional
Gera consciência coisificada
Atenção ao às circunstâncias dos
estudantes
Gera hominização
Professores e estudantes colonizados
pelo sistema educacional
Descolonização de professores e
estudantes
Conclusões provisórias, porque históricas
Lucila Pesce
•Atividades educacionais desenvolvidas em caráter
remoto, em tempos de pandemia: não cabe refutar,
mas ampliar a compreensão crítica sobre tais ações.
•Distância geográfica e não simbólica.
•Distância temporal (atividades assíncronas) e não
descompasso entre as temporalidades cronológica e
kairológica (PESCE, 2014).
Conclusões provisórias, porque históricas
Lucila Pesce
CAPRA, Fritjof. As Conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix,
2002.
HESSEL, Ana Maria Di Grado. Gestão de Escola e Tecnologia: administrativo e pedagógico,
uma relação complexa. 2003. 154 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) -
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
HESSEL, Ana Maria Di Grado. Formação online de gestores escolares: atitude
interdisciplinar nas narrativas dos diários de bordo. 2009. Tese (Doutorado em Educação:
Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
MARIOTTI, Humberto. Pensamento complexo: suas aplicações à liderança, à aprendizagem
e ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2007.
MATURANA, Humberto. A Árvore do Conhecimento. Campinas: Psy II, 1995.
MORAES, Maria Cândida. Pensamento eco-sistêmico: educação, aprendizagem e
cidadania. Petrópopis: Vozes, 2004.
MORIN, Edgar. O método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2005ª.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
PINEAU, G. Temporalidades na Formação: rumo a novos sincronizadores. São Paulo: Triom,
2003.
Referências
BAUMAN, Z. Bauman: assim chegamos à Retrotopia. Diálogo com a Spyked Review. Trad.
Inês Castilho. In: Outras Palavras, 2017. Disponível em:
<https://outraspalavras.net/posts/bauman-assim-chegamos-a-retrotopia-2/>. Acesso em: 10
set. 2018.
BRUNO, Adriana R. A Linguagem Emocional em Ambientes Telemáticos: tecendo a razão e
a emoção na formação de educadores. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-
Graduação em Educação: Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo: 2002.
_____. A aprendizagem do educador: estratégias para a construção de uma didática online.
2007. Tese (Doutorado em Educação: Currículo). PUCSP, São Paulo, 2007.
_____. SILVA J. Os processos de docências: transformações enredadas. In.: CARNEIRO,
R.; FLOR, C. C. A formação de professores para a Educação Básica: cenários possíveis e
desafios enfrentados. Editora da UFJF, 2016.
D’Ambrosio, Ubiratan. A Metáfora das Gaiolas Epistemológicas e uma Proposta Educacional.
Perspectivas da Educação Matemática (PEM) v. 9 n. 20. 2016. Disponível pelo endereço:
https://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/2872
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011.
JACOBY, Russel. Imagem imperfeita: pensamento utópico para uma época antiutópica.
Tradução de Carolina Araújo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Trad. Cristina Antunes, João
Wanderley Geraldi. 1a edição. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2014.
MACEDO, Roberto S. . Atos de currículo e autonomia pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2013.
FREIRE, Paulo. (1969). Extensão ou comunicação? 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6ª ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1997.
______. (1979). Educação e mudança. 24ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
______. (1968). Pedagogia do oprimido. 33ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
______ & MACEDO, Donald. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1990.
______ & SHOR, Ira. (1987). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 7ª. ed. São Paulo: Paz e
Terra, 1997.
MARFIM, Lucas; PESCE, Lucila. Racionalidade tecnológica e formação humana em perspectiva:
integração das TDIC na educação e o empoderamento freireano como possibilidade. Educação e
Linguagem. v. 22, n.1, 2019, p. 57-75. disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-
ims/index.php/EL/article/view/9730/6927
PESCE, Lucila. Políticas de formação inicial de professores, tecnologias e a construção social do
tempo. EccoS, Revista Científica. v. 33, n. 01, jan.-abril. 2014. p. 157-172. Disponível em:
http://www4.uninove.br/ojs/index.php/eccos/article/viewFile/3598/2721
SANTAELLA, Lúcia. A interatividade no ciberespaço. In: Navegar no ciberespaço: o perfil
cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 151-172.
SILVA, Marco. Um convite à interatividade e à complexidade. In: Sala de aula interativa. 3a ed. Rio
de Janeiro: Quartet, 2002. p. 9-24.
• Profa. Dra. Ana Hessel (PUCSP)
digrado@uol.com.br
• Profa. Dra. Adriana Bruno (UNIRIO)
arbruno2208@gmail.com
• Profa. Dra. Lucila Pesce (UNIFESP)
lucila.pesce@unifesp.br
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Diálogo e interação nas aulas online

  • 1. • Profa. Dra. Ana Hessel – PUC/SP • Profa. Dra. Adriana Bruno – UNIRIO • Profa. Dra. Lucila Pesce - UNIFESP O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO NAS AULAS ONLINE
  • 2. O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO NAS AULAS ONLINE PAULO FREIRE: Inédito Viável Empoderamento Interação Dialógica BAUMAN Retrotopia MATURANA E VARELA Autopoise BRUNO Linguagem Emocional / Mediação Partilhada PESCE Distância TemporalSANTAELLA InteraLvidade HESSEL ALtude de Parceria SILVA InteraLvidade MORIN Pensamento Complexo REFLEXÃO
  • 3. Profa. Dra. Ana Maria Di Grado Hessel PEPG Tecnologias da Inteligência e Design Digital TIDD - PUC – São Paulo CV Lattes: h)p://la)es.cnpq.br/2150241303883701 ORCID: 0000-0003-4776-7754 digrado@uol.com.br Diálogo e interação na perspectiva da Autopoise e Pensamento Complexo
  • 4. O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO NAS AULAS ONLINE DIÁLOGO AGIR INTERATIVO TEORIA PRÁTICA MOVIMENTO DIALÓGICO
  • 5. Princípio dialógico da Complexidade (Edgar Morin) No pensamento complexo: as contradições não são excludentes entre si, mas são reconhecidas como duas polaridades Yin e Yang complementares (masculino e feminino, razão e emoção, sujeito e objeto) No pensamento linear: os opostos se excluem. • Na dialética hegeliana: tese, antítese e síntese ( reconcilia os paradoxos. • Na dialógica: os opostos são reconhecidos e se mantêm em permanente diálogo.
  • 6. A atitude de parceria emergiu pela minha ação de formadora a partir da valorização da troca intersubjetiva com sujeitos em formação. Origem em uma forma de ser, com um sentido existencial... perene formação. O DIÁLOGO E O AGIR INTERATIVO
  • 7. Base - respeito e reconhecimento do sujeito como um ser autopoiético. Autopoiese ou Autopoiesis termo criado na década de 1970 (do grego auto "próprio", poiesis "criação") • Os seres vivos produzem a si mesmos. • Têm uma organização autopoiética.
  • 8. Um ser autopoietico é produto e produtor de sua formação e constrói recursivamente seu saber-fazer através da interação com os outros e o seu meio ... bem como do enfrentamento de uma realidade social complexa.
  • 9. AUTOPOIESE Todo ser vivo está em intercâmbio constante com o ambiente. É dependente do ambiente no qual vive, pois precisa se adaptar criativamente para nele sobreviver. É autônomo porque se organiza sozinho, em ciclos contínuos, ou seja, em interações cognitivas recorrentes. É paradoxalmente dependente e autônomo
  • 10. AUTOPOIESE O ser vivo não pode ser controlado... apenas perturbado. As mudanças não ocorrem por imposições, mas de dentro para fora. Intervenções significativas – (Capra, 2002) O ser vivo e o meio em que vivem estão em congruência pois ambos se modificam pela ação interativa.
  • 11. • Os seres vivos determinam o seu comportamento a partir de seus próprios referenciais. • Percebem a realidade a partir de seus referenciais. • Interpretam as influências que recebem do meio a partir de seus significados, sua estrutura congnitiva. • Se tal não acontecesse, seriam sistemas sujeitados, obedientes a determinações vindas de fora.
  • 12. • A ação intersubjetiva se estabelece no campo da linguagem. • Os organismos acoplados estão em congruência e se influenciam mutuamente. • Há um movimento cooperativo, no sentido do diálogo entre os sistemas. • A formação tem um caráter perene, espiralado e recursivo.
  • 13. • Ação interativa - eventos transacionais e recorrentes. • Sempre que um sistema influencia outro, este passa por uma mudança de estrutura, por uma deformação. • Ao replicar, o influenciado dá ao primeiro uma interpretação de como percebeu essa deformação. • Estabelece-se, portanto um diálogo. • Forma-se um contexto consensual, no qual os organismos acoplados interagem.
  • 14. Afetação na Educação: potências de docênciaS plurais Profa. Dra. Adriana Rocha Bruno Departamento de Didá.ca- UNIRIO PPGE/PPGP-UFJF arbruno2208@gmail.com
  • 15. Tem os que passam, de Alice Ruiz Tem os que passam e tudo se passa com passos já passados tem os que partem da pedra ao vidro deixam tudo partido e tem, ainda bem, os que deixam a vaga impressão de ter ficado
  • 16. PONTOS INTRODUTÓRIOS ● Somos um país desigual. Somos um planeta desigual. Somos igualmente diferentes. ● Nunca vivemos algo parecido com o que estamos vivendo… estamos em guerra e isso muda tudo. ● As projeções sinalizam longo período de isolamento social… ■ o que fazer?
  • 17. PONTOS DE DEBATE ● AS OUTRAS FORMAS DE AFETOS ● DOCÊNCIAS ● DISTOPIA/RETROTOPIA ● E AGORA?
  • 18. AFETOS, LINGUAGEM EMOCIONAL AFETO E SOU AFETADA PELO OUTRO ⇒ Posso afetar intencionalmente por meio da Linguagem emocional (BRUNO, 2002) HOJE, na Educação, Afetar implica em apoiar: Famílias; Estudantes; Docentes; Gestores…
  • 19. DESAFIOS DAS DOCÊNCIAS LINGUAGEM EMOCIONAL A linguagem emocional reflete, sistematicamente, as múltiplas formas com que os seres humanos estabelecem relações, utilizando-se das diversas linguagens, considerando o fator emocional como importante desencadeador das transformações decorrentes neste processo. (BRUNO, 2002, p. 203) AFETO E SOU AFETADA PELO OUTRO
  • 20. DocênciaS (Bruno, Silva, 2016) ● São atos de currículo, são plurais, são múltiplas, híbridas. ● Não produzimos mais uma docência aprendida e praticada, mas docênciaS construídas nas relações singulares e plurais das experiências - sentido dado por Larrosa. ● Uso de Linguagem emocional (afetação/afetividade) ○ ⇒ promoção de Mediação partilhada
  • 21. DESAFIOS DAS DOCÊNCIAS NOVOS CURRÍCULOS/ATOS DE CURRÍCULO interativamente, numa incessante atribuição de sentidos, todos os envolvidos com as questões curriculares, a partir da sua posição política, são atores curriculantes. (Roberto Sidney Macedo, 2013)
  • 22. • Mudança no currículo é necessária • Aproveitar para mudar • Cocriar desenhos didá9cos (gestores+professores+estudantes) • linguagem digital é diferente da presencial- @sica - orientações claras • Inves9mentos: • Trabalho por projetos • Interdisciplinaridade
  • 23. Inédito Viável em Paulo Freire (2011) Inédito viável Para Freire, o inédito-viável é a coragem de colocar-se frente ao velho e ao que parece impossível e antever aí a possibilidade de criação do novo. ⇒ situação limite ⇒ ato-limite Conquistada por meio da Práxis libertadora O inédito-viável é a possibilidade de uma utopia…
  • 24. Utopia... - Utopia = não lugar: u - negação, topos - lugar. Utopia, em Freire, não é inalcançável, mas o que está por vir. É a dialética do denunciar- anunciar.
  • 25. Distopia Distopia significa lugar ruim, mau: dis - mau/ruim e topia - lugar. ⇒ distopia não é o contrário/inverso de Utopia Russel Jacoby (2007) se refere a distopia como complemento da utopia. Retrotopia Bauman (2017) fala de Retrotopia: uma volta ao passado proporcionada pelo medo do futuro… mas não um passado vivido, mas um passado não experimentado, não vivido. Inversão: A esperança está no passado e a desesperança no futuro.
  • 26. O futuro (outrora a aposta segura para o investimento de esperanças) tem cada vez mais sabor de perigos indescritíveis (e recônditos!). Então, a esperança, enlutada, e desprovida de futuro, procura abrigo num passado outrora ridicularizado e condenado, morada de equívocos e superstições. (Bauman, 2017) Retrotopia
  • 27. DESAFIOS DAS DOCÊNCIAS MEDIAÇÃO PARTILHADA (BRUNO, 2007) - Parceria entre professor e alunos; - Parte das emergências dos estudantes, dos professores (lideranças emergentes), em relação às docências “‘des-alunizar’ os alunos, ‘des- professorizar’ os professores e ‘des- disciplinar’ as disciplinas” (LARROSA, 2014 - Tremores)
  • 28. Escher, Drawing Hands Precisamos abrir nossas gaiolas epistemológicas (D'Ambrosio, U., 2016)
  • 30. https://www.youtube.com/watch?v=1B-skA5-Ad0 Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Em cofre não se guarda coisa alguma Em cofre perde-se a coisa à vista Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordando por ela, isto é, estar por ela ou ser por ela. Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro Do que pássaros sem vôos. Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por isso se declara e declama um poema: Para guardá-lo: Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: Guarde o que quer que guarda um poema: Por isso o lance do poema: Por guardar-se o que quer guardar. GUARDAR - Antonio Cícero
  • 31. ESPAÇOS/PROJETOS INDICADOS ●SITE - Adriana Bruno: https://sites.google.com/site/arbruno ⇒ Buscar Educação na quarentena, artigos, links interessantes, tese, dissertação etc. ●#RIA40tena - Rede Interinstitucional de Ações https://ria40tena.wixsite.com/ria40tena ●CASA CORPO - https://www.instagram.com/casacorpo_/?hl=pt-br MUITO GRATA!
  • 32. Profa. Dra. Lucila Pesce Departamento de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Líder do Grupo de Pesquisa LEC: Linguagem, Educação e Cibercultura http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/20966 Vice coordenadora do GT 16 (Educação e Comunicação) da ANPEd CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4867232275873194 ORCID: http://orcid.org/0000-0002-2562-2012 Sítio eletrônico pessoal: http://sites.google.com/site/lucilapesce/ lucila.pesce@unifesp.br Interação dialógica, interatividade e empoderamento nos processos formativos
  • 33. Lucila Pesce InteraPvidade – Santaella • Tecnologia digital: permite que os meios de comunicação a6njam os usuários, com feedback imediato. • Interação: na medula dos processos cogni6vos nos ambientes de rede. • Dialogismo: nova luz para compreende a intera6vidade e seu papel no desenvolvimento do perfil cogni6vo do leitor imersivo.
  • 34. Lucila Pesce InteraPvidade – Santaella Campo semânPco da interaPvidade: • Ação – operação, trabalho, evolução. • Agenciamento – intertrabalho. • Correlação – influência mútua. • Cooperação – contribuição, sinergia.
  • 35. Lucila Pesce InteraPvidade – Santaella • Interação humana como sistema aberto. • Linguagem escrita: o enunciador intui um leitor (diálogo virtual com o leitor imaginário). • Mudanças no conceito de texto: interativos (ao invés de unidirecionais), abertos (ao invés de fixos). • Interatividade: mutabilidade, efemeridade, vir-a-ser em processos que demandam reciprocidade, colaboração e partilha.
  • 36. Lucila Pesce InteraPvidade – Santaella A essência da intera6vidade no ciberespaço: • Exemplar legí6mo de um intercurso comunica6vo: negociações do diálogo vivo e volá6l. • Intercâmbio das subje6vidades mediado pela linguagem. • Fluxos informacionais (de signos, jogos de linguagem) em primeiro plano o ciberespaço. • A intera6vidade no ciberespaço deflagra o caráter dialógico da linguagem.
  • 37. Intera6vidade – Marco Silva • Modificação na esfera da comunicação: da modalidade comunicacional massiva para a intera6va. • A lógica da distribuição perde terreno para a lógica da comunicação: crescente autonomia, em ambiente polifônico e polissêmico; recursividade em evidência. • Intera6vidade: conjunção complexa, operando entre usuário e tecnologia hipertextual. Lucila Pesce
  • 38. Intera6vidade – Marco Silva • Princípios da interatividade: • Fundamentar-se na ausência de fundamentos implica abertura para mais interações, para o mais comunicacional. • Atentar para as interações em sua dialógica, multiplicidade e recursividade, o que demanda um posicionamento crítico diante da interatividade e de sua análise. Lucila Pesce
  • 39. Empoderamento e interação dialógica freiriana • Cosmovisão dialética e dialógica • Premissa – utopia inerente ao projeto social emancipador • Da concretude histórica dos excluídos, à problematização do mundo • Interação dialógica • Crítica • Transformadora • Aberta à alteridade e ao novo • Constituição mútua dos sujeitos sociais • Relações sociais solidárias e emancipadoras Lucila Pesce
  • 40. • Devir • Vocação histórica do homem para humanizar-se a cada dia • Inacabamento humano – à busca de constante superação • Humanização – historicidade, circunstâncias socioculturais • Curiosidade – da ingênua à epistemológica • Empoderamento (empowerment) • Circunstâncias históricas (experiências e construção cultural) da classe trabalhadora • Transformação radical da sociedade • Empoderamento / Educação / Frente de luta • Educação e sociedade – relações históricas e dialéticas • Educação – reprodução x reconstrução • TDIC – humanização x coisificação Empoderamento e interação dialógica freiriana Lucila Pesce
  • 41. • Denúncia – oposição à educação bancária, à coisificação do homem • Superação – mundo como realidade em transformação • Práxis – tomada de consciência / interação dialógica / reflexão sobre a realidade concreta • Diálogo / conscientização / emancipação • História como possibilidade • Inacabamento /Devir • Conscientização / Humanização / Emancipação • Dialética / Libertária • Resgate (sonho, utopia, esperança) • Projeto educacional freiriano • Rigoroso (entre liberdade e autoridade - nem licenciosidade nem autoritarismo) • Natureza humana transcendente / Humanizar-se no devir / Utopia e esperança • Investigação temática, tematização do conhecimento, problematização Empoderamento e interação dialógica freiriana Lucila Pesce
  • 42. • Empoderamento freiriano • Acento no coletivo. “A questão do empowerment da classe social envolve a questão de como a classe trabalhadora, através de suas próprias experiências, sua própria construção de cultura, se empenha na obtenção do poder político. Isto faz do empowerment muito mais do que um invento individual ou psicológico. Indica um processo político das classes dominadas que buscam a própria liberdade da dominação, um longo processo histórico de que a educação é uma frente de luta”. (FREIRE & SHOR, 1986, p. 138) Empoderamento e interação dialógica freiriana Lucila Pesce
  • 43. Práticas educacionais conformes às demandas mercantis Reprodução Reconstrução Práticas educacionais ressignificadas, empoderadoras e emancipadoras Conclusões provisórias, porque históricas Lucila Pesce
  • 44. AÇÕES E MUDANÇAS... Sob a égide da racionalidade instrumental Sob a égide da premissa dialógica Voltadas à adaptação de professores e estudantes às demandas mercadológicas Voltadas à emancipação dos sujeitos sociais em formação Atenção às demandas do sistema educacional Gera consciência coisificada Atenção ao às circunstâncias dos estudantes Gera hominização Professores e estudantes colonizados pelo sistema educacional Descolonização de professores e estudantes Conclusões provisórias, porque históricas Lucila Pesce
  • 45. •Atividades educacionais desenvolvidas em caráter remoto, em tempos de pandemia: não cabe refutar, mas ampliar a compreensão crítica sobre tais ações. •Distância geográfica e não simbólica. •Distância temporal (atividades assíncronas) e não descompasso entre as temporalidades cronológica e kairológica (PESCE, 2014). Conclusões provisórias, porque históricas Lucila Pesce
  • 46. CAPRA, Fritjof. As Conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002. HESSEL, Ana Maria Di Grado. Gestão de Escola e Tecnologia: administrativo e pedagógico, uma relação complexa. 2003. 154 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004. HESSEL, Ana Maria Di Grado. Formação online de gestores escolares: atitude interdisciplinar nas narrativas dos diários de bordo. 2009. Tese (Doutorado em Educação: Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004. MARIOTTI, Humberto. Pensamento complexo: suas aplicações à liderança, à aprendizagem e ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2007. MATURANA, Humberto. A Árvore do Conhecimento. Campinas: Psy II, 1995. MORAES, Maria Cândida. Pensamento eco-sistêmico: educação, aprendizagem e cidadania. Petrópopis: Vozes, 2004. MORIN, Edgar. O método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2005ª. MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. PINEAU, G. Temporalidades na Formação: rumo a novos sincronizadores. São Paulo: Triom, 2003. Referências
  • 47. BAUMAN, Z. Bauman: assim chegamos à Retrotopia. Diálogo com a Spyked Review. Trad. Inês Castilho. In: Outras Palavras, 2017. Disponível em: <https://outraspalavras.net/posts/bauman-assim-chegamos-a-retrotopia-2/>. Acesso em: 10 set. 2018. BRUNO, Adriana R. A Linguagem Emocional em Ambientes Telemáticos: tecendo a razão e a emoção na formação de educadores. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós- Graduação em Educação: Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo: 2002. _____. A aprendizagem do educador: estratégias para a construção de uma didática online. 2007. Tese (Doutorado em Educação: Currículo). PUCSP, São Paulo, 2007. _____. SILVA J. Os processos de docências: transformações enredadas. In.: CARNEIRO, R.; FLOR, C. C. A formação de professores para a Educação Básica: cenários possíveis e desafios enfrentados. Editora da UFJF, 2016. D’Ambrosio, Ubiratan. A Metáfora das Gaiolas Epistemológicas e uma Proposta Educacional. Perspectivas da Educação Matemática (PEM) v. 9 n. 20. 2016. Disponível pelo endereço: https://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/2872 FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011. JACOBY, Russel. Imagem imperfeita: pensamento utópico para uma época antiutópica. Tradução de Carolina Araújo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Trad. Cristina Antunes, João Wanderley Geraldi. 1a edição. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2014. MACEDO, Roberto S. . Atos de currículo e autonomia pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2013.
  • 48. FREIRE, Paulo. (1969). Extensão ou comunicação? 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ______. (1979). Educação e mudança. 24ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. ______. (1968). Pedagogia do oprimido. 33ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. ______ & MACEDO, Donald. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. ______ & SHOR, Ira. (1987). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 7ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. MARFIM, Lucas; PESCE, Lucila. Racionalidade tecnológica e formação humana em perspectiva: integração das TDIC na educação e o empoderamento freireano como possibilidade. Educação e Linguagem. v. 22, n.1, 2019, p. 57-75. disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas- ims/index.php/EL/article/view/9730/6927 PESCE, Lucila. Políticas de formação inicial de professores, tecnologias e a construção social do tempo. EccoS, Revista Científica. v. 33, n. 01, jan.-abril. 2014. p. 157-172. Disponível em: http://www4.uninove.br/ojs/index.php/eccos/article/viewFile/3598/2721 SANTAELLA, Lúcia. A interatividade no ciberespaço. In: Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 151-172. SILVA, Marco. Um convite à interatividade e à complexidade. In: Sala de aula interativa. 3a ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2002. p. 9-24.
  • 49. • Profa. Dra. Ana Hessel (PUCSP) digrado@uol.com.br • Profa. Dra. Adriana Bruno (UNIRIO) arbruno2208@gmail.com • Profa. Dra. Lucila Pesce (UNIFESP) lucila.pesce@unifesp.br OBRIGADA!