2. A Cultura do Salão
Século XVIII
Ascensão da
burguesia
Revolução
Industrial
Iluminismo
Crescimento
demográfico
Críticas à sociedade
da época e ao
regime absoluto
Revoluções Liberais
3. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Morte de Luís XIV
- Menoridade de Luís XV
- regências do Duque de
Orleães e Duque de Bourbon
Que consequência para a Corte francesa?
Luís XV em criança
4. O novo espaço de conforto e intimidade
Morte de Luís XIV
O Salão
- Menoridade de Luís XV
- regências do Duque de
Orleães e Duque de Bourbon
Que consequência para a Corte francesa?
Monotonia e perda de fascínio das
cerimónias e dos rituais
5. O novo espaço de conforto e intimidade
Morte de Luís XIV
O Salão
- Menoridade de Luís XV
- regências do Duque de
Orleães e Duque de Bourbon
Que consequência para a Corte francesa?
Monotonia e perda de fascínio das cerimónias e dos rituais
Que opções para a aristocracia?
6. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Reação da nobreza francesa à
perda de fascínio da corte
francesa
-Vida passada nos seus palácios
- investimento no conforto dos
seus palácios
Decoração requintada e
elegante, onde impera o luxo e
a elegância
Novo estilo artístico
Salão dos Espelhos, Cuvilliés –
Amalienburg - Alemanha
7. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Novo estilo artístico:
- arte mais privada e naturalista
- preferência por ambientes
alegres, otimistas e
despreocupados
Rococó
8. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Palácio de Schonbrunn
Viena - XVIII
Salões
(dependência nobre, de amplas
dimensões, faustosamente
decorada e mobilada)
Centros da vida social
- local de reunião familiar
- visitas mais solenes
- banquetes e bailes
- local de reunião com uma
personalidade em voga
Músicos, cantores de ópera,
escritores, filósofos e cientistas
9. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Pintura de Lemonnier, que mostra o ator Lekain a ler uma obra de
Voltaire perante uma assembleia de aristocratas atentos e
interessados
10. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Madame Pompadour Madame de Tecin Madame Geoffrin
Os mais famosos protetores de enciclopedistas e artistas
11. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Madame Geoffrin
Madame Geoffrin estabeleceu dois dias para
receber: à segunda feira os artistas e à quinta
feira as gentes das letras (…). Em país
nenhum havia príncipe, ministro, homem ou
mulher de renome que, indo visitar Mme
Geoffrin, não desejasse ser convidado para
estes jantares… (…).
Na verdade, a animação estava sempre
presente nesses encontros. Escolhia os seus
convivas entre os estrangeiros mais instruídos
e agradáveis que residiam em Paris ou aí se
fixavam temporariamente. (…)
Digo-vos apenas o suficiente para que possais
conhecer o interesse e o encanto destes
encontros da gente de letras.
Marmontel, Mémoires, II, século XVIII
12. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Madame
Geoffrin
Busto de Voltaire O ator Lekain
Pintura de Lemonnier, que mostra o ator Lekain a ler uma obra de
Voltaire perante uma assembleia de aristocratas atentos e
interessados
13. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
D’Alembert Diderott Jean-Jacques Rousseau Montesquieu
Pintura de Lemonnier, que mostra o ator Lekain a ler uma obra de
Voltaire perante uma assembleia de aristocratas atentos e
interessados
14. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Joseph Wright, Experiência com mecanismo
pneumático (c. 1770)
Os cientistas partilhavam
as suas experiências, não
só nos seus laboratórios
mas também em reuniões
sociais
15. O Salão
O novo espaço de conforto e intimidade
Defesa da civilidade, das boas
maneiras, da galanteria
Virtudes sociais:
- Ser educado
- Requintado
- vestir bem
- Falar rebuscado
- Usar gestos delicados, cheios de
floreados e gentilezas
Baile galante, século XVIII
Bailes galantes
16. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Movimentos percursores:
- Renascimento
(séculos XV-XVI)
- Revolução Científica
(século XVII)
O Iluminismo foi uma corrente de renovação intelectual e cultural do
século XVIII. Quais eram as ideias defendidas pelos Iluministas?
17. “As nossas esperanças quanto
ao futuro podem reduzir-se a
esta ideia: há-de chegar um
momento em que o Sol só
iluminará sobre a Terra
homens livres, que só
reconhecem como senhor a
razão”.
Condorcet, Quadro dos Progressos do
Espírito Humano, 1794
As Luzes
As ruturas culturais e científicas
18. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
“As nossas esperanças quanto ao futuro podem reduzir-se
a esta ideia: há-de chegar um momento em que o Sol só
iluminará sobre a Terra homens livres, que só reconhecem
como senhor a razão”.
Condorcet, Quadro dos Progressos do Espírito Humano, 1794
Crença no valor da razão: só a razão
liberta o Homem da ignorância e das
forças opressoras
+
Crença no progresso da Humanidade
(visão otimista do futuro): a educação é
o meio essencial para romper
totalmente com o passado
19. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
O instinto, a ambição, a glória vã
mudam perpetuamente a cena do
mundo, inundem a terra de sangue,
mas, no meio dos seus destroços, o
espírito humano ilumina-se, os
costumes suavizam-se, as nações
isoladas aproximam-se e a massa
total do género humano caminha
sempre, ainda que a passos lentos,
para uma perfeição maior.
Turgot (1727-1781)
20. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
O instinto, a ambição, a glória vã mudam
perpetuamente a cena do mundo
inundem a terra de sangue, mas, no meio
dos seus destroços, o espírito humano
ilumina-se, os costumes suavizam-se, as
nações isoladas aproximam-se e a massa
total do género humano caminha sempre,
ainda que a passos lentos, para uma
perfeição maior.
Turgot (1727-1781)
Culto da Razão e do Progresso
21. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
É preciso deitar aos pés todas as
velhas crenças; ultrapassar as
barreiras que a Razão jamais levantou;
permitir às artes e às ciências uma
liberdade que lhes é tão preciosa.
Precisaremos de uma época de
racionalistas que não procurem mais
as normas e as leis nos autores
passados, mas na Natureza.
Denis Diderot, A Enciclopédia, 1755
22. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
É preciso deitar aos pés todas as
velhas crenças; ultrapassar as
barreiras que a Razão jamais levantou;
permitir às artes e às ciências uma
liberdade que lhes é tão preciosa.
Precisaremos de uma época de
racionalistas que não procurem mais
as normas e as leis nos autores
passados, mas na Natureza.
Denis Diderot, A Enciclopédia, 1755
Defesa do exercício da razão humana
em liberdade e sem constrangimentos
como único meio de construir o
conhecimento sobre a Natureza
23. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
“Nenhum homem
recebeu da
natureza o direito
de comandar os
outros. A liberdade
é um presente do
céu.”
Diderot, in
Enciclopédia, 1751
24. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
“Nenhum homem recebeu da natureza o
direito de comandar os outros. A liberdade é
um presente do céu.”
Diderot, in Enciclopédia, 1751
Defesa dos direitos inalienáveis: direito
à liberdade, à igualdade e à felicidade
(direito natural)
+
Críticas ao regime absolutista e à
sociedade de ordens
25. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Diderot D’Alembert
Enciclopédia
- compilação dos mais modernos e atualizados
conhecimentos da época
- representados todos os valores da ciência e
do progresso social, constituindo um poderoso
instrumento ao serviço das doutrinas
filosóficas iluministas
Enciclopédia ou Dicionário
Racional das Ciências,
das Artes e dos Ofícios
26. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Há em cada Estado
três espécies de
poderes: o poder
legislativo, o poder
executivo e o poder
judicial. (…) Ora,
quando na mesma
pessoa o poder
legislativo está unido
ao poder executivo
não existe liberdade.
Montesquieu, O Espírito
27. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Há em cada Estado três espécies de poderes: o
poder legislativo, o poder executivo e o poder judicial.
(…) Ora, quando na mesma pessoa o poder
legislativo está unido ao poder executivo não existe
liberdade.
Montesquieu, O Espírito das Leis (1748)
Defesa de um novo regime político,
baseado no princípio da divisão dos
poderes:
- legislativo – assembleia
- executivo – governo + rei
- judicial - tribunais
28. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Jean-Jacques Rousseau – vida e
obra (link)
“Cada um de nós põe em comum a
sua pessoa e todo o seu poder
sobre a suprema direção da
vontade geral; e recebemos
coletivamente cada membro como
parte indivisível do todo.”
J.-J. Rousseau, O Contrato Social, 1762
29. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Jean-Jacques Rousseau – vida e
obra (link)
Imediatamente, em vez da pessoa particular
de cada contraente, este ato de associação
produz um corpo moral e coletivo composto
por tantos membros quantos os votos da
assembleia, e esse corpo recebe deste
mesmo ato a sua unidade, o seu eu comum, a
sua vida e a sua vontade. Esta pessoa pública
que assim se forma pela união de todas as
outras tinha outrora o nome de cidade e tem
agora o de república, ou corpo político, que é
chamado pelos seus membros de Estado,
quando é passivo, soberano quando é ativo,
Estado soberano quando comparado aos seus
semelhantes.
J.-J. Rousseau, O Contrato Social, 1762
30. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Jean-Jacques Rousseau – vida e
obra (link)
- Defesa da teoria da soberania nacional e
do contrato social, um acordo tácito ou
explícito celebrado entre os indivíduos
(naturalmente iguais e livres) e a sociedade,
pelo qual se legitima a transferência de poder
destes para a comunidade e desta para o
governante, com a condição deste o exercer
no interesse da comunidade de governados.
- O contrato legitima a resistência à opressão
quando os governantes não governam no
interesse da comunidade.
31. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Jean-Jacques Rousseau – vida e
obra (link)
O mais perigoso intervalo da vida humana é
o que vai do nascimento aos 12 anos. Então
germinam os erros e os vícios, sem que
tenhamos instrumentos para os destruir; e
quando o instrumento nos chega, enfim, já
as raízes se aprofundaram tanto que passou
a possibilidade de as arrancar. Se as
crianças saltassem subitamente do mamar à
idade da razão, a educação que se lhes dá
poder-lhes-ias convir; mas, segundo o
programa cultural, a de que precisam é
precisamente a contrária! Convirá que nada
se faça da sua alma até que tenha as
faculdades todas.
J.-J. Rousseau, Emílio, 1762
32. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
A primeira educação, pois, deve ser puramente
negativa. Ela consiste, não em ensinar a virtude ou
a verdade, mas em garantir o coração contra o vício,
e o espírito contra o erro. Procedei ao avesso do
que está em uso, e digo-vos eu que acertareis
quase sempre. Como os pais e os mestres,
usualmente, não querem de um pequeno fazer um
pequeno, mas um doutor, nunca acham cedo para
rabujar com o menino, corrigir, repreender, amimar,
ameaçar, prometer, instruir, falar à Razão. Pois fazei
muito melhor do que isso: sede vós razoável, e
nunca raciocineis com o vosso educando. Não o
façais, sobretudo para o forçar a aprovar o que
importuna, porque trazer sempre assim a Razão
para as cousas enfadonhas e desagradecidas é
torná-la molesta e fastidiosa, tirando-lhe o crédito
junto de uma alma incapaz ainda de a perceber.
J.-J. Rousseau, Emílio, 1762
33. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Jean-Jacques Rousseau – vida e
obra (link)
- Defesa da “teoria do bom selvagem” (crença
de que todo o homem é, por condição de
nascimento, naturalmente bom e que é a
sociedade que o corrompe, levando à barbárie
do presente.
- críticas à educação teórica e livresca do seu
tempo
- em “Emílio”, propõe uma educação negativa,
progressiva e de experimentação direta,
procurando preservar a liberdade natural da
criança, promover a sua liberdade moral e o
gosto por aprender.
34. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
O desenvolvimento das ciências e
das técnicas favoreceu a moleza dos
costumes e a ociosidade, falseou a
educação e promoveu a decadência
moral
35. As Luzes
As ruturas culturais e científicas
Discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre
os homens:
O progresso da civilização, baseado
na propriedade privada, fez nascer a
desiguldade e impôs um poder
arbitrário e despótico que oprimiu a
Humanidade
37. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra
38. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra Discurso sobre as
Ciências
O desenvolvimento das ciências e das técnicas
favoreceu o ócio e promoveu a decadência moral
(o “bom selvagem” foi corrompido)
39. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra Discurso sobre as
Ciências
O desenvolvimento das ciências e das técnicas
favoreceu o ócio e promoveu a decadência moral
(o “bom selvagem” foi corrompido)
Discurso sobre as
Desigualdades entre os
Homens
A evolução das civilizações, baseada na
propriedade, favoreceu a desigualdade e o
despotismo
40. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra Discurso sobre as
Ciências
O desenvolvimento das ciências e das técnicas
favoreceu o ócio e promoveu a decadência moral
(o “bom selvagem” foi corrompido)
Discurso sobre as
Desigualdades entre os
Homens
A evolução das civilizações, baseada na
propriedade, favoreceu a desigualdade e o
despotismo
Contrato Social
Estabelecimento de um acordo tácito entre os
indivíduos e a sociedade, o que legitima a
transferência destes para a comunidade e desta
para o governo (princípio da soberania nacional)
41. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra Discurso sobre as
Ciências
O desenvolvimento das ciências e das técnicas
favoreceu o ócio e promoveu a decadência moral
(o “bom selvagem” foi corrompido)
Discurso sobre as
Desigualdades entre os
Homens
A evolução das civilizações, baseada na
propriedade, favoreceu a desigualdade e o
despotismo
Contrato Social
Estabelecimento de um acordo tácito entre os
indivíduos e a sociedade, o que legitima a
transferência destes para a comunidade e desta
para o governo (princípio da soberania nacional)
Emílio Nova pedagogia: educação progressiva e de
experimentação direta
42. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra Discurso sobre as
Ciências
O desenvolvimento das ciências e das técnicas
favoreceu o ócio e promoveu a decadência moral
(o “bom selvagem” foi corrompido)
Discurso sobre as
Desigualdades entre os
Homens
A evolução das civilizações, baseada na
propriedade, favoreceu a desigualdade e o
despotismo
Contrato Social
Estabelecimento de um acordo tácito entre os
indivíduos e a sociedade, o que legitima a
transferência destes para a comunidade e desta
para o governo (princípio da soberania nacional)
Emílio Nova pedagogia: educação progressiva e de
experimentação direta
Nova Heloísa Romance com supremacia da paixão amorosa,
introspecção e amor pela natureza
43. Rousseau
Vida Sem fortuna pessoal, com uma personalidade viva e multifacetada: músico e
autor de óperas, escritor e filósofo
Obra Discurso sobre as
Ciências
O desenvolvimento das ciências e das técnicas
favoreceu o ócio e promoveu a decadência moral
(o “bom selvagem” foi corrompido)
Discurso sobre as
Desigualdades entre os
Homens
A evolução das civilizações, baseada na
propriedade, favoreceu a desigualdade e o
despotismo
Contrato Social
Estabelecimento de um acordo tácito entre os
indivíduos e a sociedade, o que legitima a
transferência destes para a comunidade e desta
para o governo (princípio da soberania nacional)
Emílio Nova pedagogia: educação progressiva e de
experimentação direta
Nova Heloísa Romance com supremacia da paixão amorosa,
introspecção e amor pela natureza
Confissões Introduziu o romance autobiográfico
44. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
Enquadramento
histórico
Grave crise financeira: défice do Estado
Proposta de solução: pagamento de impostos
pela nobreza e pelo clero
Maio de 1789: reunião da
Sala do Jogo da Pela
45. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
Enquadramento
histórico
Grave crise financeira: défice do Estado
Proposta de solução: pagamento de impostos
pela nobreza e pelo clero
Maio de 1789: reunião da
Sala do Jogo da Pela
Impasse:
modo de votação
(a nobreza recusa
igualdade de voto com o
Terceiro Estado)
46. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“O plano desta obra é simples. Temos três questões a pôr-nos:
1º O que é o Terceiro Estado? Tudo.
2º Que tem ele sido até ao presente na ordem política? Nada.
3º Que pretende ele? Ser alguma coisa.
Ora, isto é, ao mesmo tempo, uma iniquidade odiosa para a generalidade
dos cidadãos e uma traição para a coisa pública. Quem ousará dizer que o
Terceiro estado não contém em si tudo o que é preciso para formar uma
nação completa? Se se excluísse a ordem privilegiada, a Nãção não ficaria
diminuída, mas aumentada.
Assim, o que é o Terceiro Estado? Tudo. Mas um tudo livre e florescente.
Nada pode caminhar sem ele, tudo caminharia infinitamente melhor sem os
outros.”
Abade E. Sièyes, 1789
47. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
17 de junho de 1789 – representantes do Terceiro Estado na Assembleia dos
Notáveis declaram-se Assembleia Nacional Constituinte.
48. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
17 de junho de 1789 – representantes do Terceiro Estado na Assembleia dos
Notáveis declaram-se Assembleia Nacional Constituinte.
Radicalização nas ruas
de Paris
14 de julho de 1789:
Tomada da Bastilha
49. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
26 de Agosto de 1789
A Declaração Universal dos
Direitos do Homem e do
Cidadão
50. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“Os representantes do povo francês, constituídos em Assembleia Nacional,
considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo pelos direitos
do Homem são as únicas causas das infelicidades públicas e da corrupção dos
governos, resolveram expor, numa declaração solene, os direitos naturais,
inalienáveis e sagrados do Homem (...). Portanto, a Assembleia Nacioanl
reconhece e declara, na presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os
seguintes direitos do Homem e do Cidadão:
Artigo 1º - Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As
distinções sociais só podem ser baseadas na utilidade comum.”
51. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“Os representantes do povo francês, constituídos em Assembleia Nacional,
considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo pelos direitos
do Homem são as únicas causas das infelicidades públicas e da corrupção dos
governos, resolveram expor, numa declaração solene, os direitos naturais,
inalienáveis e sagrados do Homem (...). Portanto, a Assembleia Nacioanl
reconhece e declara, na presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os
seguintes direitos do Homem e do Cidadão:
Artigo 1º - Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As
distinções sociais só podem ser baseadas na utilidade comum.”
Ideias-base:
- a liberdade individual, um direito natural inviolável e imprescritível
+
- a igualdade (ideário radical e revolucionário), significando o fim da sociedade
de ordens do Antigo Regime
52. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“Artigo 2º - A finalidade de qualquer associação política é a conservação
dos direitos naturais e imprescritíveis do Homem. Esses direitos são
aliberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3º - O princípio de toda a soberania reside essencialmente na Nação.
Nenhum corpo, nenhum indivíduo, pode exercer autoridade se nao dimanr
expressamente dela.
Artigo 4º - A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique
outrem; assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem tem como
limites os que asseguram aos outros membros da sociedade o usufruto
desses mesmos direitos. Esses limites só podem ser determinados pela lei.”
53. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“Artigo 2º - A finalidade de qualquer associação política é a conservação
dos direitos naturais e imprescritíveis do Homem. Esses direitos são a
liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3º - O princípio de toda a soberania reside essencialmente na Nação.
Nenhum corpo, nenhum indivíduo, pode exercer autoridade se nao
dimanar expressamente dela.
Artigo 4º - A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique
outrem; assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem tem como
limites os que asseguram aos outros membros da sociedade o usufruto
desses mesmos direitos. Esses limites só podem ser determinados pela lei.”
- os restantes direitos naturais: a propriedade,
a segurança e a resistência à opressão
-o poder reside no povo (soberania nacional)
- existem limites ao exercício da liberdade
54. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“Artigo 6º - A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o
direito de participar pessoalmente, ou através dos seus representantes, na
sua formação. Sendo todos os cidadãos iguais a seus olhos, têm igualmente
acesso a todas as digndades, lugares e empregos públicos, segundo a sua
capacidade, e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e talentos.
Artigo 11º - A livre comunicação de pensamentos e opiniões é um dos direitos
mais preciosos do Homem; portanto, todo o homem deve poder falar,
escrever, imprimir livremente, salvo em casos de abuso dessa liberdade.
Artigo 13º - Para manter a frça pública e para as despesas da Administração, é
indisepnsável uma contribuição comum; deve ser repartida igualemente por
todos os cidadãos, na razão das suas capacidades.”
55. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
“Artigo 6º - A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o
direito de participar pessoalmente, ou através dos seus representantes, na
sua formação. Sendo todos os cidadãos iguais a seus olhos, têm igualmente
acesso a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua
capacidade, e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e talentos.
Artigo 11º - A livre comunicação de pensamentos e opiniões é um dos direitos
mais preciosos do Homem; portanto, todo o homem deve poder falar,
escrever, imprimir livremente, salvo em casos de abuso dessa liberdade.
Artigo 13º - Para manter a força pública e para as despesas da Administração,
é indispensável uma contribuição comum; deve ser repartida igualmente por
todos os cidadãos, na razão das suas capacidades.”
- a lei é a expressão da vontade geral
- defesa da liberdade de expressão
- pagamento de impostos por todos
56. A Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão
A Declaração Universal dos
Direitos do Homem e do
Cidadão
- documento revolucionário
- determinação de postulados universais
que partiam de um novo conceito de
Homem e de Cidadão
57. Nova civilidade
Século XVII - Festas religiosas
Século XVIII - Bailes galantes
Revolução Francesa – Festas Cívicas
Comemorar feitos revolucionários Exaltar os novos heróis nacionais
Desenvolvimento do sentido cívico do cidadão francês
59. Grandes transformações
no século XVIII
Século
XVII
Século XVIII
Regime
político
Absolutism
o
- direitos inalienáveis
- divisão tripartida dos poderes
- Contrato social
- soberania nacional
- nova ideologia política: o Liberalismo
Sociedade Sociedade
de ordens
Críticas ao
absolutismo
- Igualdade perante a lei
Críticas à sociedade
- fim dos privilégios
de ordens
- ascensão política da burguesia
- habitantes considerados como cidadãos
60. Grandes transformações
no século XVIII
Século
XVII
Século XVIII
Educação Teórica e
livresca
- educação negativa, progressiva e de
experimentação direta
- respeito pela liberdade natural da
criança
- promoção do gosto por aprender.
Civilidade Defesa das
virtudes
sociais
- substituição das festas religiosas pelas
festas cívicas de forma a exaltar as
vitórias e os heróis nacionais