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ILUMINISMO
1. Século XVIII: Era da Ilustração, século das luzes:
o Movimento intelectual oposição ao Antigo Regime.
o O absolutismo gerou insatisfação e críticas que
forçou filósofos a defenderem:
o Razão.
o Liberdade.
o Igualdade.
o Fraternidade.
2. Contexto
Político:
o Absolutismo (despotismo) de direito divino.
o Rei, tirano (déspota) afastava o povo da política.
o A burguesia detinha o poder econômico.
o Liberalismo político propunha ordem democrática.
o Tal contexto alimentou a resistência burguesa e a
onda revolucionária que abalou a Europa no séc. XVIII.
Luis XIV (Rei Sol)
“O Estado sou eu”
“A humanidade só será feliz quando o último padre for
enforcado com as tripas do último rei.”
(Atribuida a Diderot)
Social:
o Sociedade estamental: privilégios ao Clero e à
Nobreza, enquanto explorava a burguesia, forçada
a pagar altos impostos.
o Gastos com luxo e ostentação bancados pelo povo.
A sociedade era do tipo estamental e imobilista. Uma sociedade
hierarquizada, em que Clero e Nobreza gozavam de regalias, cabia ao
3º Estado (burguesia, operários, camponeses) pagar altos impostos
e sustentar o 1º e o 2º Estados, o que gerava indignação e revolta.
Clero
Nobreza
Povo:
burguesia,
operários,
camponeses
Econômico:
Mercantilismo
o O Estado absolutista intervinha na economia, com
regras que inviabilizavam o livre mercado.
o Tal situação prejudicava a burguesia, que passou a
defender o liberalismo econômico.
MERCANTILISMO
Regras intervencionistas adotadas pelo Estado Absolutista
para acumular metais preciosos. Protecionismo, monopólios,
balança comercial favorável e colônias fortaleciam o Estado.
Cultural:
Laicização e revolução anticlerical
o Superar o misticismo medieval.
o A razão substituiria a religião na busca da verdade.
o O renascimento cultural havia propagado o
racionalismo (Galileu Galilei, Copérnico, Newton).
Com o Renascimento Cultural (sécs. XV – XVI) o racionalismo se fortaleceu. A razão,
o naturalismo e as pesquisas trouxeram grandes descobertas: telescópio, órbita dos
planetas, máquina de calcular, funcionamento do coração, geometria analítica,
células, microscópio, lei da gravidade. Na Filosofia Francis Bacon e o método
indutivo e René Descartes com o racionalismo.
3. Precursores
René Descartes (1596 – 1650):
“Cogito ergo sun”: razão e senso crítico.
o Filósofo, matemático, criador da geometria
analítica e do plano cartesiano.
o Autor da obra "Discurso sobre o método para bem
conduzir a razão a buscar a verdade através da
ciência”.
Isaac Newton (1642/1727):
o Pai da Física contemporânea.
o Defendeu a razão e a ciência.
Criações:
o Binômio de Newton.
o Lei da Gravitação Universal.
o Natureza das cores.
John Locke (1632/1704):
o Ideólogo do Liberalismo.
o Crítico do Absolutismo de “direito divino”.
o Defendeu o governo democrático.
“Todos os homens, ao nascer, têm direitos naturais (direito à vida,
à liberdade e à propriedade) e inalienáveis. Para garantir esses direitos
naturais, os homens criaram os governos. Se esses governos, contudo,
não respeitarem a vida, a liberdade e a propriedade, o povo tem o
direito de se revoltar contra eles. As pessoas podem contestar um
governo injusto e não são obrigadas a aceitar suas decisões”.
4. O Iluminismo e a política
Críticas ao exercício do poder:
o Ideias em oposição ao Antigo Regime.
o Críticas a Jacques Bossuet (direito divino) e
Thomas Hobbes (contratualismo).
o As teorias iluministas contrariavam o absolutismo
de direito divino e propunham uma ordem
democrática.
François – Marie Arouet (1694 – 1778):
o Conhecido como Voltaire, perspicaz e irônico,
criticou o Absolutismo e a Igreja Católica.
o Defendeu a liberdade de expressão como meio
de livrar o povo da superstição e da ignorância.
o A síntese de sua obra foi expressa na frase:
"Posso não concordar com o que você diz, mas
defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" .
François-Marie Arouet
Voltaire
Jean – Jacques Rousseau (1712 – 1778 ):
Democracia:
o Um governo só pode existir com o consentimento
dos governados (vontade geral, desejo coletivo).
o Ao contrariar o povo, o governante perde sua
legitimidade diante do povo.
Revolução: O povo tem o direito de se rebelar
contra o mau governante.
“Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens”.
o Nos primórdios os homens viviam de forma
“natural”, coletivamente e com poucas
necessidades, que facilmente eram satisfeitas.
o A propriedade privada e a civilização degeneraram
os homens, tornando – os gananciosos, mesquinhos,
avarentos e invejosos, gerando desigualdade.
“O homem nasce bom, a sociedade o corrompe”.
Jean-Jacques Rousseau
Charles – Louis de Secondat – (1689 – 1755):
Barão de Montesquieu – Obras: O espírito das leis
e Segundo Tratado do governo civil.
o Estudou o poder como ação política.
o Uma constituição deveria regular a convivência.
o Defendeu a tripartição do poder como forma de
conter abusos de poder e garantir liberdade política:
Executivo – Legislativo – Judiciário.
Charles-Louis de Secondat
Montesquieu
Enciclopédia e razão
O pensamento laico deveria
superar o religioso.
O conhecimento seria o
caminho da salvação.
A Enciclopédia substituiria a
Bíblia, disseminando a razão.
Diderot e D’Alembert
organizaram um conjunto de
noções que revolucionaram
as concepções de poder, de
lógica econômica e
organização social.
Denis Diderot
(1713/1784)
Jean D’Alembert
(1717/1783)
5. O Iluminismo, a sociedade e a isonomia
o As críticas iluministas atingiram a estrutura social.
o A sociedade estamental separava nobres dos não
nobres garantindo privilégios e exclusão social.
o Questionava – se as desigualdades hereditárias,
defendendo – se que todos nasciam iguais.
o O Estado deveria estabelecer igualdade perante as
leis respeitando o poder do mérito.
6. O Iluminismo e a economia
o Havia profundas críticas ao Mercantilismo.
o A liberdade econômica substituiria a intervenção
do Estado na economia.
o A burguesia criticava os monopólios e defendia o
“laissez – faire, laissez – passer” (oferta e procura).
o A Fisiocracia e o Liberalismo tornaram – se
símbolos do Iluminismo na economia.
Corrente e pensadores Obra Ideias pensamento
Fisiocracia:
Governo da Natureza
Quesnay
(1694/1774)
Tourgot
(1727/1781)
Quadro Econômico
Fundamentos
Contra Mercantilismo.
Liberdade de ação.
Terra fonte de riqueza.
“Laissez-faire, laissez-passer,
le monde va de lui méme.”
Defesa livre mercado.
Crítico dos impostos.
Liberalismo:
Adam Smith
(1723/1790)
David Ricardo
(1772/1823)
Riqueza das Nações
Princípios de economia política
e tributação
Contra Mercantilismo.
Defesa do Liberalismo.
Não intervenção do Estado.
“Mão invisível do mercado”
Quesnay Tourgot
Adam Smith
7. Despotismo esclarecido ou ilustrado
o Conciliação entre iluminismo e absolutismo.
o O caminho das reformas passaria pelo déspota.
o Ao rei absolutista interessava manter – se no poder,
contendo a revolução.
o Tais reis, guiados pelas “luzes da razão”, aplicariam
reformas para submeter a Igreja ao Estado, tornar o
ensino laico e estimular as ciências.
Catarina II (1729 – 1796) – Rússia:
o Influenciada por Diderot e Voltaire, afrancesou a
sociedade russa.
o Promoveu reforma administrativa, implantou a
tolerância religiosa, submeteu a Igreja.
o Estimulou a agricultura (fisiocracia) e implantou
o ensino laico na Universidade de Moscou.
o Manteve a servidão e a pena de morte.
Frederico II (1712 – 1786) – Prússia
o Opôs – a Igreja e entrou para a Maçonaria.
o Convidou Voltaire a morar na Prússia.
o Frederico II defendia a submissão do cidadão às leis
do Estado e criou o Códex Civil (Código de Leis).
o Separou o Executivo do Judiciário.
o Eliminou as torturas e incentivou economia, mas
protecionista: manufatura, agricultura e comércio.
José II (1780 – 1790) – Áustria:
o Símbolo do Despotismo Ilustrado.
o Aboliu a escravidão, estabeleceu igualdade de
todos perante a lei, uniformizou a administração.
o Concedeu liberdade religiosa, de imprensa e o
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o Sua reforma educacional valorizava o estudo das
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O Iluminismo e as críticas ao Antigo Regime

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O Iluminismo e as críticas ao Antigo Regime

  • 2.
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  • 4.
  • 5. 1. Século XVIII: Era da Ilustração, século das luzes: o Movimento intelectual oposição ao Antigo Regime. o O absolutismo gerou insatisfação e críticas que forçou filósofos a defenderem: o Razão. o Liberdade. o Igualdade. o Fraternidade.
  • 6. 2. Contexto Político: o Absolutismo (despotismo) de direito divino. o Rei, tirano (déspota) afastava o povo da política. o A burguesia detinha o poder econômico. o Liberalismo político propunha ordem democrática. o Tal contexto alimentou a resistência burguesa e a onda revolucionária que abalou a Europa no séc. XVIII.
  • 7. Luis XIV (Rei Sol) “O Estado sou eu”
  • 8. “A humanidade só será feliz quando o último padre for enforcado com as tripas do último rei.” (Atribuida a Diderot)
  • 9. Social: o Sociedade estamental: privilégios ao Clero e à Nobreza, enquanto explorava a burguesia, forçada a pagar altos impostos. o Gastos com luxo e ostentação bancados pelo povo. A sociedade era do tipo estamental e imobilista. Uma sociedade hierarquizada, em que Clero e Nobreza gozavam de regalias, cabia ao 3º Estado (burguesia, operários, camponeses) pagar altos impostos e sustentar o 1º e o 2º Estados, o que gerava indignação e revolta.
  • 11.
  • 12. Econômico: Mercantilismo o O Estado absolutista intervinha na economia, com regras que inviabilizavam o livre mercado. o Tal situação prejudicava a burguesia, que passou a defender o liberalismo econômico. MERCANTILISMO Regras intervencionistas adotadas pelo Estado Absolutista para acumular metais preciosos. Protecionismo, monopólios, balança comercial favorável e colônias fortaleciam o Estado.
  • 13. Cultural: Laicização e revolução anticlerical o Superar o misticismo medieval. o A razão substituiria a religião na busca da verdade. o O renascimento cultural havia propagado o racionalismo (Galileu Galilei, Copérnico, Newton). Com o Renascimento Cultural (sécs. XV – XVI) o racionalismo se fortaleceu. A razão, o naturalismo e as pesquisas trouxeram grandes descobertas: telescópio, órbita dos planetas, máquina de calcular, funcionamento do coração, geometria analítica, células, microscópio, lei da gravidade. Na Filosofia Francis Bacon e o método indutivo e René Descartes com o racionalismo.
  • 14. 3. Precursores René Descartes (1596 – 1650): “Cogito ergo sun”: razão e senso crítico. o Filósofo, matemático, criador da geometria analítica e do plano cartesiano. o Autor da obra "Discurso sobre o método para bem conduzir a razão a buscar a verdade através da ciência”.
  • 15.
  • 16. Isaac Newton (1642/1727): o Pai da Física contemporânea. o Defendeu a razão e a ciência. Criações: o Binômio de Newton. o Lei da Gravitação Universal. o Natureza das cores.
  • 17.
  • 18. John Locke (1632/1704): o Ideólogo do Liberalismo. o Crítico do Absolutismo de “direito divino”. o Defendeu o governo democrático. “Todos os homens, ao nascer, têm direitos naturais (direito à vida, à liberdade e à propriedade) e inalienáveis. Para garantir esses direitos naturais, os homens criaram os governos. Se esses governos, contudo, não respeitarem a vida, a liberdade e a propriedade, o povo tem o direito de se revoltar contra eles. As pessoas podem contestar um governo injusto e não são obrigadas a aceitar suas decisões”.
  • 19.
  • 20. 4. O Iluminismo e a política Críticas ao exercício do poder: o Ideias em oposição ao Antigo Regime. o Críticas a Jacques Bossuet (direito divino) e Thomas Hobbes (contratualismo). o As teorias iluministas contrariavam o absolutismo de direito divino e propunham uma ordem democrática.
  • 21. François – Marie Arouet (1694 – 1778): o Conhecido como Voltaire, perspicaz e irônico, criticou o Absolutismo e a Igreja Católica. o Defendeu a liberdade de expressão como meio de livrar o povo da superstição e da ignorância. o A síntese de sua obra foi expressa na frase: "Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" .
  • 23. Jean – Jacques Rousseau (1712 – 1778 ): Democracia: o Um governo só pode existir com o consentimento dos governados (vontade geral, desejo coletivo). o Ao contrariar o povo, o governante perde sua legitimidade diante do povo. Revolução: O povo tem o direito de se rebelar contra o mau governante.
  • 24. “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”. o Nos primórdios os homens viviam de forma “natural”, coletivamente e com poucas necessidades, que facilmente eram satisfeitas. o A propriedade privada e a civilização degeneraram os homens, tornando – os gananciosos, mesquinhos, avarentos e invejosos, gerando desigualdade.
  • 25. “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe”.
  • 27. Charles – Louis de Secondat – (1689 – 1755): Barão de Montesquieu – Obras: O espírito das leis e Segundo Tratado do governo civil. o Estudou o poder como ação política. o Uma constituição deveria regular a convivência. o Defendeu a tripartição do poder como forma de conter abusos de poder e garantir liberdade política: Executivo – Legislativo – Judiciário.
  • 29. Enciclopédia e razão O pensamento laico deveria superar o religioso. O conhecimento seria o caminho da salvação. A Enciclopédia substituiria a Bíblia, disseminando a razão. Diderot e D’Alembert organizaram um conjunto de noções que revolucionaram as concepções de poder, de lógica econômica e organização social.
  • 31. 5. O Iluminismo, a sociedade e a isonomia o As críticas iluministas atingiram a estrutura social. o A sociedade estamental separava nobres dos não nobres garantindo privilégios e exclusão social. o Questionava – se as desigualdades hereditárias, defendendo – se que todos nasciam iguais. o O Estado deveria estabelecer igualdade perante as leis respeitando o poder do mérito.
  • 32. 6. O Iluminismo e a economia o Havia profundas críticas ao Mercantilismo. o A liberdade econômica substituiria a intervenção do Estado na economia. o A burguesia criticava os monopólios e defendia o “laissez – faire, laissez – passer” (oferta e procura). o A Fisiocracia e o Liberalismo tornaram – se símbolos do Iluminismo na economia.
  • 33. Corrente e pensadores Obra Ideias pensamento Fisiocracia: Governo da Natureza Quesnay (1694/1774) Tourgot (1727/1781) Quadro Econômico Fundamentos Contra Mercantilismo. Liberdade de ação. Terra fonte de riqueza. “Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui méme.” Defesa livre mercado. Crítico dos impostos. Liberalismo: Adam Smith (1723/1790) David Ricardo (1772/1823) Riqueza das Nações Princípios de economia política e tributação Contra Mercantilismo. Defesa do Liberalismo. Não intervenção do Estado. “Mão invisível do mercado”
  • 36. 7. Despotismo esclarecido ou ilustrado o Conciliação entre iluminismo e absolutismo. o O caminho das reformas passaria pelo déspota. o Ao rei absolutista interessava manter – se no poder, contendo a revolução. o Tais reis, guiados pelas “luzes da razão”, aplicariam reformas para submeter a Igreja ao Estado, tornar o ensino laico e estimular as ciências.
  • 37. Catarina II (1729 – 1796) – Rússia: o Influenciada por Diderot e Voltaire, afrancesou a sociedade russa. o Promoveu reforma administrativa, implantou a tolerância religiosa, submeteu a Igreja. o Estimulou a agricultura (fisiocracia) e implantou o ensino laico na Universidade de Moscou. o Manteve a servidão e a pena de morte.
  • 38.
  • 39. Frederico II (1712 – 1786) – Prússia o Opôs – a Igreja e entrou para a Maçonaria. o Convidou Voltaire a morar na Prússia. o Frederico II defendia a submissão do cidadão às leis do Estado e criou o Códex Civil (Código de Leis). o Separou o Executivo do Judiciário. o Eliminou as torturas e incentivou economia, mas protecionista: manufatura, agricultura e comércio.
  • 40.
  • 41. José II (1780 – 1790) – Áustria: o Símbolo do Despotismo Ilustrado. o Aboliu a escravidão, estabeleceu igualdade de todos perante a lei, uniformizou a administração. o Concedeu liberdade religiosa, de imprensa e o direito de trabalho aos católicos. o Sua reforma educacional valorizava o estudo das ciências naturais.