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Do medo construir escadas
Uma abordagem à Educação Sexual em meio escolar

                            Formadora: Mafalda Branco
                                       Janeiro | 2012
De tudo, ficaram três coisas: a certeza
de que estamos começando, a certeza
de que é preciso continuar e a certeza
   de que podemos ser interrompidos
                    antes de terminar.

    Fazer da interrupção um caminho
   novo. Fazer da queda um passo de
dança, do medo uma escada, do sono
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    E assim terá valido a pena existir.


                         Fernando Sabino
“É curioso como não sei dizer quem sou.
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“O mais importante não é ter para onde ir,
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                               Graça Gonçalves
“Os contos servem
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          Hans Christian Andersen
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O QUE É A SEXUALIDADE?
   A sexualidade não pode ser definida a partir de um
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   O que hoje sabemos sobre sexualidade é o resultado
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   Por isso, a sexologia é, provavelmente, mais do que
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                                       López, F. e Fuertes, A.
“A sexualidade é uma energia que nos motiva a
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sensual e ao mesmo tempo sexual; ela
influencia pensamentos, sentimentos, acções e
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Dimensão
                Biológica




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Psicológica                    Ética
                  e



               Dimensão
               Sociológica
―A sexualidade é
todo o nosso ser.‖


          (Merleau Ponty, 1975)
EDUCAÇÃO SEXUAL?
O CHAPÉU DOS MEDOS
EDUCAÇÃO SEXUAL?

                   Faz-se     Educação         Sexual
                   mesmo      quando       não        se
                   programa fazer, pois ―somos
                   seres sexuados e objecto de
                   um processo educativo desde
                   que      nascemos     até        que
                   morremos‖.


                                   Frade, A. et al. (2001)
FAZ-SE EDUCAÇÃO SEXUAL MESMO
QUANDO   NÃO   SE   PROGRAMA
FAZER…
EDUCAÇÃO SEXUAL INFORMAL
       Assenta   na    vivência   proporcionada       ao     longo        do
        desenvolvimento do indivíduo por figuras significativas


       Decorre das experiências do quotidiano, de forma espontânea


       Apela essencialmente a aspectos emocionais


       Relação com pais, pares e media
                                                       Vaz, J. M. (1996)
EDUCAÇÃO SEXUAL NÃO FORMAL


   Diz respeito a todos os processos
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    sexualidade humana, desenvolvidos na
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                                Vaz, J. M. (1996)
EDUCAÇÃO SEXUAL FORMAL

              É um processo intencional e programado
               através do currículo

              Os     conteúdos      são     seleccionados,
               sequenciados e desenvolvidos de acordo
               com os objectivos estabelecidos

              São previstas actividades integradas por
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               desenvolvimento

              Implica a adequação de metodologias


                                               Vaz, J. M. (1996)
LET’s TALK ABOUT SEX?...
EDUCAÇÃO SEXUAL



                  ―A Educação Sexual é apresentada
                    como um aspecto de educação
                  afectiva com influências na formação
                  da personalidade, na socialização e
              na escolha de um conjunto de valores
                          morais e pessoais.‖


                                                Fuste (1989)
EDUCAÇÃO SEXUAL




                  ―A verdadeira Educação Sexual

                                  é a educação

                        da capacidade de amar‖


                                           Muller
BIBLIOGRAFIA

   Assembleia da República. (2009). Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, Diário da República, 1.ª
    série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009 – 5097

   Frade, A. et al. (2001). Educação Sexual na Escola. Lisboa: Texto Editora.

   López, Félix e Antonio Fuertes. (1999). Para Compreender a Sexualidade. Lisboa: APF.

   Pereira, M.M. e Freitas, F. (2001). Educação sexual – Contextos de sexualidade e
    adolescência. Porto: Edições ASA.

   Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens.
    (2010). Kit Pedagógico sobre Género e Juventude. Lisboa.

   Strecht, P. (2005). Vontade de Ser – Textos sobre Adolescência. Lisboa: Assírio & Alvim.

   Vaz, J. (1996). Educação Sexual na Escola. Lisboa: Universidade Aberta.

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12 janeiro

  • 1. Do medo construir escadas Uma abordagem à Educação Sexual em meio escolar Formadora: Mafalda Branco Janeiro | 2012
  • 2. De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que estamos começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro. E assim terá valido a pena existir. Fernando Sabino
  • 3. “É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.” Clarice Lispector
  • 4. “O mais importante não é ter para onde ir, mas sim para quem ir.” Graça Gonçalves
  • 5. “Os contos servem para adormecer as crianças e para despertar os adultos.” Hans Christian Andersen
  • 7. Sexualidade ?...
  • 8. SEXUALIDADE = SEXO?
  • 9. O QUE É A SEXUALIDADE?  A sexualidade não pode ser definida a partir de um único ponto de vista, uma só ciência ou umas quantas palavras.  O que hoje sabemos sobre sexualidade é o resultado de múltiplas aproximações feitas a partir de diferentes ciências.  Por isso, a sexologia é, provavelmente, mais do que nenhuma outra, uma ciência interdisciplinar. López, F. e Fuertes, A.
  • 10. “A sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura, intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental.”
  • 11. Dimensão Biológica Dimensão Sexualidad Dimensão Psicológica Ética e Dimensão Sociológica
  • 12. ―A sexualidade é todo o nosso ser.‖ (Merleau Ponty, 1975)
  • 14. O CHAPÉU DOS MEDOS
  • 15. EDUCAÇÃO SEXUAL? Faz-se Educação Sexual mesmo quando não se programa fazer, pois ―somos seres sexuados e objecto de um processo educativo desde que nascemos até que morremos‖. Frade, A. et al. (2001)
  • 16. FAZ-SE EDUCAÇÃO SEXUAL MESMO QUANDO NÃO SE PROGRAMA FAZER…
  • 17. EDUCAÇÃO SEXUAL INFORMAL  Assenta na vivência proporcionada ao longo do desenvolvimento do indivíduo por figuras significativas  Decorre das experiências do quotidiano, de forma espontânea  Apela essencialmente a aspectos emocionais  Relação com pais, pares e media Vaz, J. M. (1996)
  • 18. EDUCAÇÃO SEXUAL NÃO FORMAL  Diz respeito a todos os processos intencionais de educação no âmbito da sexualidade humana, desenvolvidos na escola extra-curricularmente e ou paralelamente ao sistema educativo formal. Vaz, J. M. (1996)
  • 19. EDUCAÇÃO SEXUAL FORMAL  É um processo intencional e programado através do currículo  Os conteúdos são seleccionados, sequenciados e desenvolvidos de acordo com os objectivos estabelecidos  São previstas actividades integradas por níveis de conhecimento, competências e valores/atitudes de acordo com a fase de desenvolvimento  Implica a adequação de metodologias Vaz, J. M. (1996)
  • 21. EDUCAÇÃO SEXUAL ―A Educação Sexual é apresentada como um aspecto de educação afectiva com influências na formação da personalidade, na socialização e na escolha de um conjunto de valores morais e pessoais.‖ Fuste (1989)
  • 22. EDUCAÇÃO SEXUAL ―A verdadeira Educação Sexual é a educação da capacidade de amar‖ Muller
  • 23. BIBLIOGRAFIA  Assembleia da República. (2009). Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, Diário da República, 1.ª série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009 – 5097  Frade, A. et al. (2001). Educação Sexual na Escola. Lisboa: Texto Editora.  López, Félix e Antonio Fuertes. (1999). Para Compreender a Sexualidade. Lisboa: APF.  Pereira, M.M. e Freitas, F. (2001). Educação sexual – Contextos de sexualidade e adolescência. Porto: Edições ASA.  Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens. (2010). Kit Pedagógico sobre Género e Juventude. Lisboa.  Strecht, P. (2005). Vontade de Ser – Textos sobre Adolescência. Lisboa: Assírio & Alvim.  Vaz, J. (1996). Educação Sexual na Escola. Lisboa: Universidade Aberta.