Este documento discute a importância da educação sexual e suas diferentes abordagens. A sexualidade é definida como uma dimensão biológica, psicológica, social e ética que influencia todos os aspectos da vida. A educação sexual pode ocorrer de forma informal, não-formal e formal, sendo esta última programada e integrada no currículo escolar com objetivos de desenvolvimento pessoal dos estudantes.
Do medo construir escadas: uma abordagem à Educação Sexual
1. Do medo construir escadas
Uma abordagem à Educação Sexual em meio escolar
Formadora: Mafalda Branco
Janeiro | 2012
2. De tudo, ficaram três coisas: a certeza
de que estamos começando, a certeza
de que é preciso continuar e a certeza
de que podemos ser interrompidos
antes de terminar.
Fazer da interrupção um caminho
novo. Fazer da queda um passo de
dança, do medo uma escada, do sono
uma ponte, da procura um encontro.
E assim terá valido a pena existir.
Fernando Sabino
3. “É curioso como não sei dizer quem sou.
Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.”
Clarice Lispector
4. “O mais importante não é ter para onde ir,
mas sim para quem ir.”
Graça Gonçalves
5. “Os contos servem
para adormecer as crianças
e para despertar os adultos.”
Hans Christian Andersen
9. O QUE É A SEXUALIDADE?
A sexualidade não pode ser definida a partir de um
único ponto de vista, uma só ciência ou umas
quantas palavras.
O que hoje sabemos sobre sexualidade é o resultado
de múltiplas aproximações feitas a partir de diferentes
ciências.
Por isso, a sexologia é, provavelmente, mais do que
nenhuma outra, uma ciência interdisciplinar.
López, F. e Fuertes, A.
10. “A sexualidade é uma energia que nos motiva a
procurar amor, contacto, ternura, intimidade;
que se integra no modo como nos sentimos,
movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se
sensual e ao mesmo tempo sexual; ela
influencia pensamentos, sentimentos, acções e
interacções e, por isso, influencia também a
nossa saúde física e mental.”
15. EDUCAÇÃO SEXUAL?
Faz-se Educação Sexual
mesmo quando não se
programa fazer, pois ―somos
seres sexuados e objecto de
um processo educativo desde
que nascemos até que
morremos‖.
Frade, A. et al. (2001)
17. EDUCAÇÃO SEXUAL INFORMAL
Assenta na vivência proporcionada ao longo do
desenvolvimento do indivíduo por figuras significativas
Decorre das experiências do quotidiano, de forma espontânea
Apela essencialmente a aspectos emocionais
Relação com pais, pares e media
Vaz, J. M. (1996)
18. EDUCAÇÃO SEXUAL NÃO FORMAL
Diz respeito a todos os processos
intencionais de educação no âmbito da
sexualidade humana, desenvolvidos na
escola extra-curricularmente e ou
paralelamente ao sistema educativo
formal.
Vaz, J. M. (1996)
19. EDUCAÇÃO SEXUAL FORMAL
É um processo intencional e programado
através do currículo
Os conteúdos são seleccionados,
sequenciados e desenvolvidos de acordo
com os objectivos estabelecidos
São previstas actividades integradas por
níveis de conhecimento, competências e
valores/atitudes de acordo com a fase de
desenvolvimento
Implica a adequação de metodologias
Vaz, J. M. (1996)
21. EDUCAÇÃO SEXUAL
―A Educação Sexual é apresentada
como um aspecto de educação
afectiva com influências na formação
da personalidade, na socialização e
na escolha de um conjunto de valores
morais e pessoais.‖
Fuste (1989)
22. EDUCAÇÃO SEXUAL
―A verdadeira Educação Sexual
é a educação
da capacidade de amar‖
Muller
23. BIBLIOGRAFIA
Assembleia da República. (2009). Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, Diário da República, 1.ª
série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009 – 5097
Frade, A. et al. (2001). Educação Sexual na Escola. Lisboa: Texto Editora.
López, Félix e Antonio Fuertes. (1999). Para Compreender a Sexualidade. Lisboa: APF.
Pereira, M.M. e Freitas, F. (2001). Educação sexual – Contextos de sexualidade e
adolescência. Porto: Edições ASA.
Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens.
(2010). Kit Pedagógico sobre Género e Juventude. Lisboa.
Strecht, P. (2005). Vontade de Ser – Textos sobre Adolescência. Lisboa: Assírio & Alvim.
Vaz, J. (1996). Educação Sexual na Escola. Lisboa: Universidade Aberta.