O documento discute o planejamento urbano ambiental e as possibilidades e desafios para enfrentar a crise nas cidades. Ele destaca que o planejamento pode ajudar a limitar o crescimento desordenado e a preservação de áreas ambientais, mas que as cidades também refletem desigualdades sociais e são responsáveis pela crise ambiental devido ao consumismo. Ele argumenta que o planejamento sustentável deve minimizar o consumo de recursos e explorar fluxos locais para reduzir resíduos.
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Aula 8 textos
1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CEATEC FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA - Disciplina Planejamento Ambiental
Profa. Ms. Giovanna Ortiz de Oliveira
Questões sobre o texto
Alguns conceitos foram discutidos nos textos apresentados na sala de aula, com base em alguns
trechos dos artigos e baseado nas informações apresentadas em sala de aula elabore um texto
sobre:
Planejamento Urbano Ambiental possibilidades, desafios contra a crise nas cidades.
Material para base
“A adoção deste instrumento (Estatuto da Cidade) pode representar uma luz no fim do túnel para as cidades que
em vão tentam enfrentar a expansão horizontal ilimitada, avançando vorazmente sobre áreas frágeis ou de
preservação ambiental, que caracterizam nosso urbanismo selvagem e de alto risco. (ROLNIK, 2001)”
“O meio urbano é estratégico para a reprodução da força de trabalho (desde a garantia de sobrevivência até as
condições de conforto e vida sociocultural) e para o apoio à reprodução do capital na produção, circulação e troca
(sistemas de energia, comunicação e transporte de mercadorias e trabalhadores, centros de consumo,
disponibilidade de água e remoção de resíduos) (BUENO, 2008)”
“Nossas cidades são resultado da estrutura social, caracterizada por diferentes condições de vida e de acesso a
serviços e equipamentos urbanos. (BUENO, 2008)”
“A cidade contemporânea (e o território periurbano) é parte ativa das causas da crise ambiental. Ela é o palco do
modo de vida voltado para a produção e consumo como principal valor econômico e social. (BUENO, 2008)”
“Aplicada ao espaço urbano, a noção de sustentabilidade tem acionado diversas representações para a gestão das
cidades, desde a administração de riscos e incertezas ao incremento da “resiliência” – a capacidade adaptativa das estruturas urbanas. O que parece organizar analiticamente o discurso da “sustentabilidade urbana” seria sua
distribuição em dois campos: de um lado, aquele que privilegia uma representação técnica das cidades pela
articulação da noção de sustentabilidade urbana aos “modos de gestão dos fluxos de energia e materiais associados
ao crescimento urbano”; de outro, aquele que define a insustentabilidade das cidades pela queda da produtividade
dos investimentos urbanos, ou seja, pela “incapacidade destes últimos acompanharem o ritmo de crescimento das
demandas sociais” (Acselrad, 1999)
“A cidade sustentável será aquela que, para uma mesma oferta de serviços, minimiza o consumo de energia fóssil e
de outros recursos materiais, explorando ao máximo os fluxos locais e satisfazendo o critério de conservação de
estoques e de redução do volume de rejeitos. (Acselrad, 1999)”
“Nossa sociedade está encharcada da ideia generalizada de que o Plano Diretor (na concepção ampla) é um
poderoso instrumento para a solução de nossos problemas urbanos, na verdade indispensável, e que, em grande
parte, se tantos problemas persistem é porque nossas cidades não tem conseguido ter e aplicar esse miraculoso
Plano Diretor. É impressionante como um instrumento que praticamente nunca existiu na prática, possa ter
adquirido tamanho prestígio por parte da elite do país. (VILLAÇA, 2005)”
“O ecossistema urbano difere ainda dos outros sistemas naturais, pela ação predominante do homem, provocando
mudanças intensas e rápidas. O homem tem a capacidade de dirigir suas ações utilizando o meio ambiente como
fonte de matéria e energia ou como receptor de seus produtos e resíduos. Devido a esta ação predominante do
homem sobre o ambiente, podemos dizer há um certo “controle” do homem sobre o ambiente, o que se em
determinado período foi considerado total, atualmente, já não pode mais sê-lo.(ABIKO, 2009)”