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Ananda Helena Nunes Cunha 
Fernanda Pereira Gomes 
TEMAS E DISCUSSÕES PARA INTRODUÇÃO DO MEIO AMBIENTE EM ESCOLAS 
VOLUME 4 - RESÍDUOS SÓLIDOS – COMO REDUZIR O LIXO 
Anápolis – GO 
2014
2 
Resíduos sólidos – como reduzir o lixo 
Apresentação: 
A presente proposta tem como tema auxiliar na compreensão do lixo e de como é importante cuidar do meio ambiente. Este volume faz parte de uma coletânea de 4 volumes. O volume 1 apresenta considerações teóricas e metodológicas sobre educação ambiental, para aprendizagem significativa; o volume 2 traz aspectos relevantes á conservação da natureza, em todas as suas frentes como a vegetação, água e animais; o volume 3 apresenta considerações gerais sobre a água, aborda conceitos, relatos teóricos e metodologias sobre como trabalhar a ferramenta água na educação ambiental. 
Pretende-se colocar o homem como sujeito, aquele que deve e pode agir por meio em que vive. O homem é parte desse meio,e, portanto aquele que deve interagir positivamente em relação a sua parte no meio ambiente reduzindo a produção do lixo. Nesse sentido, serão apresentados conceitos, leis e formas de como reduzir e reaproveitar o lixo.
3 
Sumário 
1. O que é lixo.................................................................................................................................4 
2. Geração de lixo..........................................................................................................................5 
3. Política Nacional de Resíduos Sólidos ...............................................................................6 
4. Tratamento de Resíduos Sólidos............................................................................................6 
5. Alternativas para redução de resíduos...............................................................................7 
6. Reaproveitamento do lixo.........................................................................................................9 
6.1. Incinerador – geração de energia..................................................................................10 
6.2. Compostagem - adubo........................................................................................................11 
6.3. Aterros Sanitários..............................................................................................................11 
6.4. Plasmas Térmicos.................................................................................................................12 
7. Vantagens/desvantagens e argumentos para geração de energia.............................12 
8. Exemplo prático - Projeto Boca do Lixo..........................................................................19 
9. Considerações finais...............................................................................................................22 
10. Referências.........................................................................................................................22
4 
1. O que é lixo 
Conforme a Lei Federal no 12.305 de 2 de agosto de 2010, lixo é material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas (Figura 1) em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 
Figura 1 - Lixo descartado resultante de atividades humanas. Fonte: COSTA, 2014. 
O destino final do lixo, geralmente é o local de tratamento do mesmo, ou seja, aterro sanitário controlado. Quando o lixo não é administrado da forma correta, o destino são os rios (Figura 2), pois, sem controle, os resíduos acabam chegando aos leitos. 
Pereira Neto (1989) afirma que o equacionamento do lixo urbano no nosso país, na maioria dos casos, restringe-se apenas á coleta, seguida da destinação final a céu aberto “gerando as lixeiras, lixões ou monturos de lixo, que se constituem no hábitat propício de vetores biológicos (moscas, mosquitos, baratas, roedores, etc.) responsáveis pela transmissão de doenças infecciosas, como febre tifóide, salmonelas, amebíase, malária, dengue, cólera, leptospirose, etc., além de contribuir sobremaneira com a poluição do solo, do ar e das águas”.
5 
Figura 2 - Lixo contaminando o rio. Fonte: COSTA, 2014. 
2. Geração de lixo 
Os geradores de resíduos sólidos são pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo (BRASIL, 2010); Gerenciamento de resíduos sólidos (Figura 3): conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos; Gestão integrada de resíduos sólidos (Figura 4): conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. 
Figura 3 – Gerenciamento de resíduos sólidos (COSTA, 2014).
6 
Figura 4 – Gestão integrada de resíduos sólidos (COSTA, 2014). 
3. Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2012) Essa política procura organizar a forma como o país trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. Com a aprovação da política, foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cujo texto passou por um processo de consulta pública. São três os principais pontos da política: - fechamento de lixões até 2014: até 2014 não devem mais existir lixões a céu aberto no Brasil. - só rejeitos poderão ser encaminhados aos aterros sanitários: Os rejeitos são aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado. 
Elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios: os planos municipais serão elaborados para ajudar prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo. 
4. Tratamento de resíduos sólidos 
A crescente urbanização e industrialização das sociedades modernas têm originado uma 
produção exponencial de resíduos sólidos, problema que urge encarar com frontalidade no sentido de encontrarem as melhores soluções técnicas para o minimizar (RUSSO, 2003). Neste caso seria de grande valia estratégias em que fosse eficaz a adoção de sistemas integrados, como: 
• Redução e Reutilização de resíduos;
7 
• Reciclagem; 
• Compostagem; 
• Incineração energética; 
• Aterro energético; 
•Aterro de rejeitos. 
• Programas de Educação Ambiental 
• Programas de Participação Comunitária. 
Essas estratégias de adoção de sistemas integrados são muito importantes quando o principal objetivo é proporcionar o descarte de cada tipo de resíduos em seu respectivo lugar apropriado, e sempre de acordo com a característica de cada tipo deste, ou seja, garrafas pets e lixos orgânicos têm características diferentes consequentemente necessitam de sistemas integrados diferentes. 
A coleta seletiva, assim como a reciclagem é um método muito importante para o meio ambiente, o qual procura recolher materiais recicláveis, proporcionando organização e a reutilização do mesmo. 
A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo. 
5. Alternativas para redução de resíduos 
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implantação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos; 
Algumas ações podem ser realizadas para a redução da disposição final dos resíduos sólidos, como construção de galpões para separação de materiais ; apoio a Programas de Coleta Seletiva, como caminhões para a coleta.
8 
As Figuras 5 e 6 apresentam a construção de centros de reciclagem e aterros sanitários, que se apresentam como alternativas viáveis para estimular a coleta seletiva e reforçar a atividade dos catadores. 
Figura 5 – Construção de Centros de Reciclagem. 
Figura 6 – Construção de Aterros Sanitários. 
As Figuras 7 e 8 apresentam a coleta seletiva e as triagens de reciclados como atitudes para reduzir a disposição inadequada dos resíduos sólidos e rejeitos em geral. 
Figura 7 – Coleta Seletiva. 
Figura 8 – Triagens de reciclados. 
Auxílio a associações de catadores e pontos de entrega voluntária se apresenta como atividades sociais em desenvolvimento voltadas à preocupação com o meio ambiente (Figuras 9 e 10).
9 
Figura 9 – Associações de catadores. 
Figura 10 – Pontos de Entrega Voluntária. 
Para a destinação final dos resíduos orgânicos podemos observar a compostagem, que é a transformação das cascas de vegetais, restos alimentares e outros que não são recicláveis, como forma de reaproveitamento da forma de adubo (Figura 11). Assim como a transferência de conhecimento para auxiliar a coleta seletiva (Figura 12). 
Figura 11 – Compostagem. 
Figura 12 – Transferência de recursos. 
6. Reaproveitamento do lixo 
A situação do lixo no Brasil é crítica pois a maioria do lixo é descartada incorretamente. A cada 4 sacos de lixo em São Paulo, 1 vai para locais impróprios, tais como lixões a céu aberto ou aterros precários que além de contaminar o ambiente, apresentam riscos para a saúde da população (SILVA E GROTTI, 2014). A ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) afirma que 11.800 toneladas de resíduos por dia não recebem o tratamento adequado. O destino final dado ao lixo nas cidades brasileiras apresenta um quadro preocupante:
10 
segundo o Ministério do Meio Ambiente, das 150 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no Brasil, apenas 13% são destinadas aos aterros sanitários. 
Na tentativa de reverter situações como essa e regulamentar o problema do lixo, existe um projeto de lei chamado Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Um dos princípios desse Plano é que o lixo seja responsabilidade do poder público, dos consumidores e dos produtores, em todas as fases do ciclo de vida do produto. Essa lei também pretende garantir incentivos à indústria da reciclagem e educar a população no sentido de reduzir o lixo e tratá-lo adequadamente. 
Foram feitas quatro propostas: incineradores, compostagem, aterro sanitário e plasma térmico, com finalidade de geração de energia através do lixo urbano. 
6.1. Incinerador – geração de energia; 
É a destruição térmica de materiais em alta temperatura por um determinado tempo,na qual o peso e o volume do lixo são reduzidos (Figura 13). Além disso, a periculosidade e patogenicidade do material também são diminuídas, o que explica seu uso para o descarte de materiais hospitalares, por exemplo. Os subprodutos são cinzas, por vezes tóxicas, que necessitam de disposição específica de acordo com o grau de periculosidade, e energia, que pode ser transformada em eletricidade.
11 
6.2. Compostagem – adubo. 
A compostagem é um processo de decomposição aeróbia controlada de lixo orgânico 
por microorganismos. As usinas de compostagem geram como subproduto do processo o composto de lixo urbano (CLU), que pode ser aplicado para correção do pH do solo e adubo. 
6.3. Aterros Sanitários (SILVA E GROTTI, 2014). 
Consiste na deposição de lixo em uma área impermeabilizada e preparada para a 
eliminação dos gases expelidos no processo de decomposição (Figura 14). 
Atualmente, os aterros têm lona ou argila de proteção, captação de chorume para 
tratamento, geração de energia pelo biogás. O vazamento pode ocorrer mesmo com as impermeabilizações de argila, como mostrado por Henken-Mellies e Gartung (2004). No Brasil, mesmo com geotêxtil (manta impermeável), é possível que ocorram vazamentos e infiltrações. Segundo os estudos de Erickson et al (2002) é o método de disposição final de resíduos que mais elimina CO2.
12 
6.4. Plasma Térmico 
Um equipamento elétrico chamado tocha de plasma provê calor extremamente alto 
para que seja feito o tratamento do lixo (Figura 15). Nesse equipamento, um gás passa por um arco elétrico de altíssima temperatura (1.700 a 10.000 ºC) e dessa forma permite que o tempo de transformação do lixo seja inferior a 1 segundo. O material a ser processado na tocha de plasma pode estar sob a forma de um produto uniforme picado ou produto densificado (briquete). 
Diante dos quatro tipos de reaproveitamento do lixo, o mais importante, porém, é considerar que cada um deles é mais adequado a determinados tipos de lixo, e dessa forma, não existe um processo melhor que os outros: a combinação de todos é que permite o tratamento do lixo da melhor forma, inclusive com maior aproveitamento energético. Não se pode esquecer que esses processos só devem ser colocados em prática após reutilizar e reciclar a maior quantidade de lixo possível. 
7. Vantagens/desvantagens e argumentos para geração de energia 
Foi feito um levantamento das vantagens e desvantagens, bem como argumentos a favor e contrários ao uso de incineradores (Quadros 1 e 2), compostagem (Quadros 3
13 
e 4), aterros sanitários (Quadros 5 e 6) e plasma térmico (Quadros 7 e 8), na geração de energia apresentados a seguir. 
Quadro 1 - Vantagens e desvantagens ao uso de incineradores. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
14 
Quadro 2 - Argumentos contrários e a favor ao uso de incineradores. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
15 
Quadro 3 - Vantagens e desvantagens ao uso da compostagem. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
16 
Quadro 4 - Argumentos contrários e a favor ao uso da compostagem. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
17 
Quadro 5 – Vantagens e desvantagens ao uso de aterros sanitários. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014). 
Quadro 6 – Argumentos contrários e a favor ao uso de aterros sanitários. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
18 
Quadro 7 - Vantagens e desvantagens ao uso de plasma térmico. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014). 
Quadro 8 - Argumentos contrários e a favor ao uso de plasma térmico. 
Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
19 
8. Exemplo prático- “Projeto Boca do Lixo” 
O projeto Boca do Lixo é um grupo atuante no Brasil que existe desde 2007, o qual busca incentivar a educação ambiental de uma maneira mais socializável, proporcionando atividades criativas e atrativas, resgatando as culturas tradicionais. 
São organizadas atividades desenvolvidas em redes municipais de educação. Nelas se encontram palestras, shows com palhaços e personagens do próprio projeto e espetáculos culturais assim como oficinas e brinquedos populares, tudo com o objetivo de aprender educando a grande ideia do aproveitamento do lixo. As Figuras 16 e 17 foram tiradas do site do projeto Boca do lixo: http://www.projetobocadolixo.org/. 
Figura 16 - Turnês pelo interior de Goiás e Brasil. 
Figura 17 – Espetáculo do projeto. 
Olhando bem a fundo do projeto, veremos que a todo lugar do país existe uma mobilização com seu grande trabalho, onde estão a todo momento querendo expor à sociedade a importância da Educação Ambiental, assim como da reutilização, e do aproveitamento do lixo, isso é o mais importante. No entanto, o projeto baseia-se em oficinas para fortalecer essa ideia, como:
20 
 Músicas: Iniciando a percussão e construção de instrumentos não convencionais e formação de blocos musicais. 
 Brinquedos populares: Confecção coletiva de berra-boi, bilboquê, traca- traca, currupio e mané-gostoso. 
 Reutilizando o lixo doméstico: Confecção coletiva de puffs, carrinhos, helicópteros, vai-vem, porta treco e carteiras. 
 Cinema: Exibições de vídeos ambientais, seguidas de rodas de conversas para discussão e debates. 
 Palestras show: São trabalhadas de acordo com a demanda do solicitante e aborda os assuntos ambientais solicitados com intervenções artísticas. 
 Consultorias: Prestação de serviços em produção de eventos, feiras, seminários, atividades culturais e projetos socioambientais. 
O Grupo Cultural do Projeto Boca do Lixo trabalha como ferramenta na produção dos espetáculos o Circo, a Música, o Teatro e os Bonecos, tendo como pano de fundo em suas concepções a sustentabilidade. Os espetáculos proporcionam uma viagem pela cultura tradicional brasileira. 
A viola caipira, a percussão não convencional (confeccionados por meio da reutilização do lixo), os bonecos, brinquedos populares, danças folclóricas e poesias são elementos utilizados para abordar temas relevantes. 
O espetáculo CERRADO DAS ANTAS - Circo e Sustentabilidade consiste em uma apresentação que abarca a musica, o teatro e o circo. Na figura 18, mostra que o objetivo é disseminar a cultura socioambiental de forma diferente através deste espetáculo, de forma criativa e ecológica a fim de provar que o lixo é matéria-prima e mostrando as pessoas que a arte é algo nato do ser humano, cabendo a todos descobri-la e utilizá-la.
21 
Figura 18: espetáculo do grupo de desenvolvimento sustentável boca do lixo. 
Na figura 18, vê-se que as roupas dos integrantes, assim como seus instrumentos musicais são todos feitos de materiais oriundos da reutilização de resíduos, que promovem a identidade visual da produção. 
Na figura 19, contém mais um espetáculo, tudo com o intuito de globalizar o excelente trabalho que os integrantes do Projeto Boca do Lixo mostram à sociedade brasileira. 
Figura 19: espetáculo Cerrado Sustentável. Fonte: http://www.projetobocadolixo.org 
O espetáculo é tecido na linguagem cênica e lúdica do Circo, no entanto a denominação de Cerrado e Sustentabilidade se fez presente neste trabalho em função da preocupação com os problemas ambientais pelos quais o mundo passa.
22 
9. Considerações finais 
Assim como a redução de produção de lixo deve passar a ser pensada como uma forma de contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente, cada indivíduo deve se sentir parte deste. Sendo assim, a redução e a reutilização poderão auxiliar a recuperação do meio ambiente, pois diminuindo os resíduos depositados no solo, este poderá se recuperar rapidamente. 
O pensamento de que todos fazemos parte do meio ambiente auxilia o desenvolvimento do sujeito ecológico, que passa a motivar a mudança de atitude e cada um pode contribuir para melhorias no âmbito social. 
10. Referências 
BRASIL, Lei Federal no 12.305 de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, 3 de agosto de 2010. 
BRASIL, Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2012. Disponível em: http://www.saude.rs.gov.br/upload/1346166430_Lei%2012.305_02082010_politica_residuos_solidos.pdf Acesso em: 19-06-14. 
COSTA, S. S. Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2014. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/1__poltica_nacional_de_resduos_ slidos___silvano_silvrio_36.pdf Acesso em: 19-04-14. 
PEREIRA NETO, J. T. Compostagem: A Grande Solução ao Equacionamento do Lixo Doméstico. Brasil, nº 1, 1989, p.5-6. REVISTA ÉPOCA.
23 
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Prós e Contras da Incineração do Lixo. Série Estudos, nº 62. Julho de 2002. 
Projeto Boca do Lixo. Disponível em: www.projetobocadolixo.org. Acesso em 31-08- 14. 
Russo, M. A. T. (2003). Tratamento dos Resíduos Sólidos. Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil. 
SILVA, M. S.; GROTTI, T. M. Geração de energia através do lixo. 2014. Disponível em: http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0221/Trabalhos_Finais_2010/Geracao_de_Energia_Atraves_do_Lixo.pdf. Acesso em: 11-09-14.

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Manual de educação ambiental vol 4

  • 1. 1 Ananda Helena Nunes Cunha Fernanda Pereira Gomes TEMAS E DISCUSSÕES PARA INTRODUÇÃO DO MEIO AMBIENTE EM ESCOLAS VOLUME 4 - RESÍDUOS SÓLIDOS – COMO REDUZIR O LIXO Anápolis – GO 2014
  • 2. 2 Resíduos sólidos – como reduzir o lixo Apresentação: A presente proposta tem como tema auxiliar na compreensão do lixo e de como é importante cuidar do meio ambiente. Este volume faz parte de uma coletânea de 4 volumes. O volume 1 apresenta considerações teóricas e metodológicas sobre educação ambiental, para aprendizagem significativa; o volume 2 traz aspectos relevantes á conservação da natureza, em todas as suas frentes como a vegetação, água e animais; o volume 3 apresenta considerações gerais sobre a água, aborda conceitos, relatos teóricos e metodologias sobre como trabalhar a ferramenta água na educação ambiental. Pretende-se colocar o homem como sujeito, aquele que deve e pode agir por meio em que vive. O homem é parte desse meio,e, portanto aquele que deve interagir positivamente em relação a sua parte no meio ambiente reduzindo a produção do lixo. Nesse sentido, serão apresentados conceitos, leis e formas de como reduzir e reaproveitar o lixo.
  • 3. 3 Sumário 1. O que é lixo.................................................................................................................................4 2. Geração de lixo..........................................................................................................................5 3. Política Nacional de Resíduos Sólidos ...............................................................................6 4. Tratamento de Resíduos Sólidos............................................................................................6 5. Alternativas para redução de resíduos...............................................................................7 6. Reaproveitamento do lixo.........................................................................................................9 6.1. Incinerador – geração de energia..................................................................................10 6.2. Compostagem - adubo........................................................................................................11 6.3. Aterros Sanitários..............................................................................................................11 6.4. Plasmas Térmicos.................................................................................................................12 7. Vantagens/desvantagens e argumentos para geração de energia.............................12 8. Exemplo prático - Projeto Boca do Lixo..........................................................................19 9. Considerações finais...............................................................................................................22 10. Referências.........................................................................................................................22
  • 4. 4 1. O que é lixo Conforme a Lei Federal no 12.305 de 2 de agosto de 2010, lixo é material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas (Figura 1) em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Figura 1 - Lixo descartado resultante de atividades humanas. Fonte: COSTA, 2014. O destino final do lixo, geralmente é o local de tratamento do mesmo, ou seja, aterro sanitário controlado. Quando o lixo não é administrado da forma correta, o destino são os rios (Figura 2), pois, sem controle, os resíduos acabam chegando aos leitos. Pereira Neto (1989) afirma que o equacionamento do lixo urbano no nosso país, na maioria dos casos, restringe-se apenas á coleta, seguida da destinação final a céu aberto “gerando as lixeiras, lixões ou monturos de lixo, que se constituem no hábitat propício de vetores biológicos (moscas, mosquitos, baratas, roedores, etc.) responsáveis pela transmissão de doenças infecciosas, como febre tifóide, salmonelas, amebíase, malária, dengue, cólera, leptospirose, etc., além de contribuir sobremaneira com a poluição do solo, do ar e das águas”.
  • 5. 5 Figura 2 - Lixo contaminando o rio. Fonte: COSTA, 2014. 2. Geração de lixo Os geradores de resíduos sólidos são pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo (BRASIL, 2010); Gerenciamento de resíduos sólidos (Figura 3): conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos; Gestão integrada de resíduos sólidos (Figura 4): conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. Figura 3 – Gerenciamento de resíduos sólidos (COSTA, 2014).
  • 6. 6 Figura 4 – Gestão integrada de resíduos sólidos (COSTA, 2014). 3. Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2012) Essa política procura organizar a forma como o país trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. Com a aprovação da política, foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cujo texto passou por um processo de consulta pública. São três os principais pontos da política: - fechamento de lixões até 2014: até 2014 não devem mais existir lixões a céu aberto no Brasil. - só rejeitos poderão ser encaminhados aos aterros sanitários: Os rejeitos são aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado. Elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios: os planos municipais serão elaborados para ajudar prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo. 4. Tratamento de resíduos sólidos A crescente urbanização e industrialização das sociedades modernas têm originado uma produção exponencial de resíduos sólidos, problema que urge encarar com frontalidade no sentido de encontrarem as melhores soluções técnicas para o minimizar (RUSSO, 2003). Neste caso seria de grande valia estratégias em que fosse eficaz a adoção de sistemas integrados, como: • Redução e Reutilização de resíduos;
  • 7. 7 • Reciclagem; • Compostagem; • Incineração energética; • Aterro energético; •Aterro de rejeitos. • Programas de Educação Ambiental • Programas de Participação Comunitária. Essas estratégias de adoção de sistemas integrados são muito importantes quando o principal objetivo é proporcionar o descarte de cada tipo de resíduos em seu respectivo lugar apropriado, e sempre de acordo com a característica de cada tipo deste, ou seja, garrafas pets e lixos orgânicos têm características diferentes consequentemente necessitam de sistemas integrados diferentes. A coleta seletiva, assim como a reciclagem é um método muito importante para o meio ambiente, o qual procura recolher materiais recicláveis, proporcionando organização e a reutilização do mesmo. A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo. 5. Alternativas para redução de resíduos Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implantação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos; Algumas ações podem ser realizadas para a redução da disposição final dos resíduos sólidos, como construção de galpões para separação de materiais ; apoio a Programas de Coleta Seletiva, como caminhões para a coleta.
  • 8. 8 As Figuras 5 e 6 apresentam a construção de centros de reciclagem e aterros sanitários, que se apresentam como alternativas viáveis para estimular a coleta seletiva e reforçar a atividade dos catadores. Figura 5 – Construção de Centros de Reciclagem. Figura 6 – Construção de Aterros Sanitários. As Figuras 7 e 8 apresentam a coleta seletiva e as triagens de reciclados como atitudes para reduzir a disposição inadequada dos resíduos sólidos e rejeitos em geral. Figura 7 – Coleta Seletiva. Figura 8 – Triagens de reciclados. Auxílio a associações de catadores e pontos de entrega voluntária se apresenta como atividades sociais em desenvolvimento voltadas à preocupação com o meio ambiente (Figuras 9 e 10).
  • 9. 9 Figura 9 – Associações de catadores. Figura 10 – Pontos de Entrega Voluntária. Para a destinação final dos resíduos orgânicos podemos observar a compostagem, que é a transformação das cascas de vegetais, restos alimentares e outros que não são recicláveis, como forma de reaproveitamento da forma de adubo (Figura 11). Assim como a transferência de conhecimento para auxiliar a coleta seletiva (Figura 12). Figura 11 – Compostagem. Figura 12 – Transferência de recursos. 6. Reaproveitamento do lixo A situação do lixo no Brasil é crítica pois a maioria do lixo é descartada incorretamente. A cada 4 sacos de lixo em São Paulo, 1 vai para locais impróprios, tais como lixões a céu aberto ou aterros precários que além de contaminar o ambiente, apresentam riscos para a saúde da população (SILVA E GROTTI, 2014). A ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) afirma que 11.800 toneladas de resíduos por dia não recebem o tratamento adequado. O destino final dado ao lixo nas cidades brasileiras apresenta um quadro preocupante:
  • 10. 10 segundo o Ministério do Meio Ambiente, das 150 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no Brasil, apenas 13% são destinadas aos aterros sanitários. Na tentativa de reverter situações como essa e regulamentar o problema do lixo, existe um projeto de lei chamado Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Um dos princípios desse Plano é que o lixo seja responsabilidade do poder público, dos consumidores e dos produtores, em todas as fases do ciclo de vida do produto. Essa lei também pretende garantir incentivos à indústria da reciclagem e educar a população no sentido de reduzir o lixo e tratá-lo adequadamente. Foram feitas quatro propostas: incineradores, compostagem, aterro sanitário e plasma térmico, com finalidade de geração de energia através do lixo urbano. 6.1. Incinerador – geração de energia; É a destruição térmica de materiais em alta temperatura por um determinado tempo,na qual o peso e o volume do lixo são reduzidos (Figura 13). Além disso, a periculosidade e patogenicidade do material também são diminuídas, o que explica seu uso para o descarte de materiais hospitalares, por exemplo. Os subprodutos são cinzas, por vezes tóxicas, que necessitam de disposição específica de acordo com o grau de periculosidade, e energia, que pode ser transformada em eletricidade.
  • 11. 11 6.2. Compostagem – adubo. A compostagem é um processo de decomposição aeróbia controlada de lixo orgânico por microorganismos. As usinas de compostagem geram como subproduto do processo o composto de lixo urbano (CLU), que pode ser aplicado para correção do pH do solo e adubo. 6.3. Aterros Sanitários (SILVA E GROTTI, 2014). Consiste na deposição de lixo em uma área impermeabilizada e preparada para a eliminação dos gases expelidos no processo de decomposição (Figura 14). Atualmente, os aterros têm lona ou argila de proteção, captação de chorume para tratamento, geração de energia pelo biogás. O vazamento pode ocorrer mesmo com as impermeabilizações de argila, como mostrado por Henken-Mellies e Gartung (2004). No Brasil, mesmo com geotêxtil (manta impermeável), é possível que ocorram vazamentos e infiltrações. Segundo os estudos de Erickson et al (2002) é o método de disposição final de resíduos que mais elimina CO2.
  • 12. 12 6.4. Plasma Térmico Um equipamento elétrico chamado tocha de plasma provê calor extremamente alto para que seja feito o tratamento do lixo (Figura 15). Nesse equipamento, um gás passa por um arco elétrico de altíssima temperatura (1.700 a 10.000 ºC) e dessa forma permite que o tempo de transformação do lixo seja inferior a 1 segundo. O material a ser processado na tocha de plasma pode estar sob a forma de um produto uniforme picado ou produto densificado (briquete). Diante dos quatro tipos de reaproveitamento do lixo, o mais importante, porém, é considerar que cada um deles é mais adequado a determinados tipos de lixo, e dessa forma, não existe um processo melhor que os outros: a combinação de todos é que permite o tratamento do lixo da melhor forma, inclusive com maior aproveitamento energético. Não se pode esquecer que esses processos só devem ser colocados em prática após reutilizar e reciclar a maior quantidade de lixo possível. 7. Vantagens/desvantagens e argumentos para geração de energia Foi feito um levantamento das vantagens e desvantagens, bem como argumentos a favor e contrários ao uso de incineradores (Quadros 1 e 2), compostagem (Quadros 3
  • 13. 13 e 4), aterros sanitários (Quadros 5 e 6) e plasma térmico (Quadros 7 e 8), na geração de energia apresentados a seguir. Quadro 1 - Vantagens e desvantagens ao uso de incineradores. Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
  • 14. 14 Quadro 2 - Argumentos contrários e a favor ao uso de incineradores. Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
  • 15. 15 Quadro 3 - Vantagens e desvantagens ao uso da compostagem. Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
  • 16. 16 Quadro 4 - Argumentos contrários e a favor ao uso da compostagem. Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
  • 17. 17 Quadro 5 – Vantagens e desvantagens ao uso de aterros sanitários. Fonte: SILVA E GROTTI (2014). Quadro 6 – Argumentos contrários e a favor ao uso de aterros sanitários. Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
  • 18. 18 Quadro 7 - Vantagens e desvantagens ao uso de plasma térmico. Fonte: SILVA E GROTTI (2014). Quadro 8 - Argumentos contrários e a favor ao uso de plasma térmico. Fonte: SILVA E GROTTI (2014).
  • 19. 19 8. Exemplo prático- “Projeto Boca do Lixo” O projeto Boca do Lixo é um grupo atuante no Brasil que existe desde 2007, o qual busca incentivar a educação ambiental de uma maneira mais socializável, proporcionando atividades criativas e atrativas, resgatando as culturas tradicionais. São organizadas atividades desenvolvidas em redes municipais de educação. Nelas se encontram palestras, shows com palhaços e personagens do próprio projeto e espetáculos culturais assim como oficinas e brinquedos populares, tudo com o objetivo de aprender educando a grande ideia do aproveitamento do lixo. As Figuras 16 e 17 foram tiradas do site do projeto Boca do lixo: http://www.projetobocadolixo.org/. Figura 16 - Turnês pelo interior de Goiás e Brasil. Figura 17 – Espetáculo do projeto. Olhando bem a fundo do projeto, veremos que a todo lugar do país existe uma mobilização com seu grande trabalho, onde estão a todo momento querendo expor à sociedade a importância da Educação Ambiental, assim como da reutilização, e do aproveitamento do lixo, isso é o mais importante. No entanto, o projeto baseia-se em oficinas para fortalecer essa ideia, como:
  • 20. 20  Músicas: Iniciando a percussão e construção de instrumentos não convencionais e formação de blocos musicais.  Brinquedos populares: Confecção coletiva de berra-boi, bilboquê, traca- traca, currupio e mané-gostoso.  Reutilizando o lixo doméstico: Confecção coletiva de puffs, carrinhos, helicópteros, vai-vem, porta treco e carteiras.  Cinema: Exibições de vídeos ambientais, seguidas de rodas de conversas para discussão e debates.  Palestras show: São trabalhadas de acordo com a demanda do solicitante e aborda os assuntos ambientais solicitados com intervenções artísticas.  Consultorias: Prestação de serviços em produção de eventos, feiras, seminários, atividades culturais e projetos socioambientais. O Grupo Cultural do Projeto Boca do Lixo trabalha como ferramenta na produção dos espetáculos o Circo, a Música, o Teatro e os Bonecos, tendo como pano de fundo em suas concepções a sustentabilidade. Os espetáculos proporcionam uma viagem pela cultura tradicional brasileira. A viola caipira, a percussão não convencional (confeccionados por meio da reutilização do lixo), os bonecos, brinquedos populares, danças folclóricas e poesias são elementos utilizados para abordar temas relevantes. O espetáculo CERRADO DAS ANTAS - Circo e Sustentabilidade consiste em uma apresentação que abarca a musica, o teatro e o circo. Na figura 18, mostra que o objetivo é disseminar a cultura socioambiental de forma diferente através deste espetáculo, de forma criativa e ecológica a fim de provar que o lixo é matéria-prima e mostrando as pessoas que a arte é algo nato do ser humano, cabendo a todos descobri-la e utilizá-la.
  • 21. 21 Figura 18: espetáculo do grupo de desenvolvimento sustentável boca do lixo. Na figura 18, vê-se que as roupas dos integrantes, assim como seus instrumentos musicais são todos feitos de materiais oriundos da reutilização de resíduos, que promovem a identidade visual da produção. Na figura 19, contém mais um espetáculo, tudo com o intuito de globalizar o excelente trabalho que os integrantes do Projeto Boca do Lixo mostram à sociedade brasileira. Figura 19: espetáculo Cerrado Sustentável. Fonte: http://www.projetobocadolixo.org O espetáculo é tecido na linguagem cênica e lúdica do Circo, no entanto a denominação de Cerrado e Sustentabilidade se fez presente neste trabalho em função da preocupação com os problemas ambientais pelos quais o mundo passa.
  • 22. 22 9. Considerações finais Assim como a redução de produção de lixo deve passar a ser pensada como uma forma de contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente, cada indivíduo deve se sentir parte deste. Sendo assim, a redução e a reutilização poderão auxiliar a recuperação do meio ambiente, pois diminuindo os resíduos depositados no solo, este poderá se recuperar rapidamente. O pensamento de que todos fazemos parte do meio ambiente auxilia o desenvolvimento do sujeito ecológico, que passa a motivar a mudança de atitude e cada um pode contribuir para melhorias no âmbito social. 10. Referências BRASIL, Lei Federal no 12.305 de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, 3 de agosto de 2010. BRASIL, Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2012. Disponível em: http://www.saude.rs.gov.br/upload/1346166430_Lei%2012.305_02082010_politica_residuos_solidos.pdf Acesso em: 19-06-14. COSTA, S. S. Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2014. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/1__poltica_nacional_de_resduos_ slidos___silvano_silvrio_36.pdf Acesso em: 19-04-14. PEREIRA NETO, J. T. Compostagem: A Grande Solução ao Equacionamento do Lixo Doméstico. Brasil, nº 1, 1989, p.5-6. REVISTA ÉPOCA.
  • 23. 23 Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Prós e Contras da Incineração do Lixo. Série Estudos, nº 62. Julho de 2002. Projeto Boca do Lixo. Disponível em: www.projetobocadolixo.org. Acesso em 31-08- 14. Russo, M. A. T. (2003). Tratamento dos Resíduos Sólidos. Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil. SILVA, M. S.; GROTTI, T. M. Geração de energia através do lixo. 2014. Disponível em: http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0221/Trabalhos_Finais_2010/Geracao_de_Energia_Atraves_do_Lixo.pdf. Acesso em: 11-09-14.