2. DST - conceito
Doença infecciosa adquirida por
meio do contato sexual, que pode
ser causada por vírus, bactéria ou
protozoário.
Glossário Temático DST e AIDS – Ministerio da Saúde 2006
3. Abordagem sindrômica
Úlcera genital
Corrimento vaginal e cervicite
Dor pélvica
Verrugas genitais
9. Avaliação
Sinais e sintomas
Fatores de risco
Parceiro com sintoma
Paciente com múltiplos parceiros, sem proteção
Paciente acredita ter sido exposto a DST
Paciente proveniente de áreas de alta prevalência de gonococo e clamídia
Exames complementares
10. Aconselhamento
Vacinação para hepatite B
Triagem sorológica: sífilis, HIV, HBV, HCV
Enfatizar adesão ao tratamento
Importância do uso de preservativo
11. Abordagem dos parceiros sexuais
Comunicação por cartão
Comunicação por aerograma
Comunicação por busca ativa
14. Herpes Genital
1 episódio:
- Aciclovir 200 mg, 4/4 hs, 5x/dia ou 400 mg, VO, 8/8 horas, por 7-
10 dias
- Valaciclovir 1g 12/12h, 7-10 dias
- Fanciclovir 250mg 8/8h, 7-10 dias
Recorrência:
- Aciclovir 400 mg, VO, 12/12 horas
- Fanciclovir 250mg 12/12 horas
- Valaciclovir 500mg 1 vez ao dia
15. Herpes Genital
Recidiva (6 ou mais episódios/ano):
- Aciclovir 400 mg, 12/12 hs, por até 6 anos
- Valaciclovir 500 mg por dia por até 1 ano
Gestante: tratar o primeiro episódio em qualquer trimestre da
gestação
Lesões mais extensas ou complicações:
- Aciclovir 5 a 10 mg por Kg de peso EV de 8/8 horas, por 5 a 7
dias, ou até
resolução clínica. Manter terapia oral ate completar 10 dias de
tratamento.
17. Reação de Jarish-Herxheimer
Quadro clínico: cefaléia, febre, mialgia
Primeiras 24 horas do tratamento
Principalmente na sífilis recente
Tratamento: anti-pirético
Gestante: risco de trabalho de parto
prematuro e sofrimento fetal
18. Lesões com mais de 4 semanas
Associar tratamento para Donovanose:
- Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12 horas por, no mínimo, 3 semanas
ou até cura clínica;
- Outras opções:
• Sulfametoxazol/Trimetoprim (800 mg e 160 mg), VO, 12/12 horas
• Azitromicina 1 g VO semanal
Ausência de melhora clínica nos primeiros dias de tratamento:
considerar adição de gentamicina 1 mg/kg IV 8/8 horas.
Gestante: eritromicina 500 mg, VO, de 6/6 horas. Considerar a
adição da gentamicina desde o início.
Não é necessário tratar o parceiro.
19. Corrimento uretral, vaginal e cervicite
Uretrite/cervicite gonocócica
Uretrite/cervicite não gonocócica
Tricomoníase
Candidíase
Vaginose bacteriana
23. Tratamento – uretrite/cervicite
• Falha terapêutica ou recidiva:
- micoplasma, ureaplasma, T. vaginalis
- tratamento:Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, 6/6 horas por 7 dias +
Metronidazol 2 g,VO,dose única
24. Leucorréia
Tricomoníase:
- Metronidazol 2g VO DU ou Tinidazol 2g VO DU
Tratamento alternativo: Metronidazol 500mg 12/12h – 7 dias
Vaginose Bacteriana:
- Metronidazol 500mg 12/12h por 7 dias
- Metronidazol creme vaginal 0,75% 1 vez ao dia por 5 dias
- Clindamicina creme vaginal 2% à noite por 5 dias
Tratamento alternativo: Tinidazol 2g VO 1X/dia – 2 dias; Tinidazol 1g VO 1X/dia –
5 dias; Clindamicina 300mg 12/12h por 7 dias, Óvulos de Clindamicina 300mg ao
deitar – 3 dias.
=> Gestante (após 1 trim/amamentação): Metronidazol VO ou Clindamicina VO
25. Leucorréia
Candidíase:
- Via vaginal: Miconazol creme vaginal 2% à noite por 7 dias ou
Clotrimazol creme vaginal 1% à noite por 7-14 dias ou Tioconazol
creme vaginal 6,5% DU ou Nistatina 100.000 UI via vaginal à noite por
14 dias.
- Via oral: Fluconazol 150mg VO DU
=> Gestante (após 1 trim/amamentação): tratamento igual
26. Dor pélvica
DIP
PRINCIPAIS AGENTES: FAIXA ETÁRIA:
- Chlamydia trachomatis 15 e 25 anos
- Neisseria gonorrhoeea
29. Tratamento hospitalar
Indicações:
abscesso tubo-ovariano
quadro grave: sinais de peritonite, náusea, vômito ou
febre > 39
gestantes
imunocomprometidas (controverso)
ausência de resposta adequada ao tratamento
ambulatorial nas primeiras 72h
Intolerância ou baixa adesão ao tratamento ambulatorial
30. Tratamento hospitalar
• Regime A:
Cefoxitina 2g EV 6/6hh + Doxicilina 100mg EV ou VO 12/12h
• Regime B:
Clindamicina 900 mg EV 8/8h + Gentamicina 2mg/kg EV, seguido de dose de
manutenção 1,5mg/kg EV 8/8h
• Regime alternativo:
Ampicilina/Sulbactam 3g EV 6/6h + Doxicilina 100mg EV ou VO 12/12h
=> A TERAPIA PARENTERAL DEVE SER SUBSTITUÍDA 24H APÓS A
MELHORA CLÍNICA, SENDO CONTINUADA POR VO COM DOXICILINA
100MG 12/12H ATÉ COMPLETAR 14 DIAS DE TRATAMENTO.
31. Tratamento cirúrgico
Indicações:
Falha do tratamento clínico
Presença de massa pélvica que persiste ou aumenta,
apesar do tratamento clínico
Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano
Hemoperitônio
Abscesso em fundo de saco de Douglas
A abordagem cirúrgica deve ser a mais conservadora.
32. Verrugas genitais
Condilomatose vulvar
HPV
90% tipo 6 e 11
assintomática, dor ou prurido local
diagnóstico geralmente é clínico
biópsia?
34. Bibliografia
Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST -
Ministério da Saúde 2006 - 4 edição
M. Fábio - Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente
Transmissíveis – J Bras. Doenças Sexualmente Transmissíveis 12 (4):40-
49 – 2000
Schorge, John O. - Ginecologia de Williams – Artmed 2011
Leigh F. Johnson, Leontine Alkema, and Rob E. Dorrington - A Bayesian
approach to uncertainty analysis of sexually transmitted infection
models - Sex Transm Infect. 2010 June ; 86(3): 169–174
Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010 -
Department of health and human services Centers for Disease Control and
Prevention (www.cdc.gov/mmwr)
Práticas de atendimento a DST nas farmácias do Distrito Federal,
Brasil: um estudo de intervenção - Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
24(3):577-586, mar, 2008
Dentre mulheres com infecções não tratadas por gonorréia e/ou clamídia, 10 a 40% desenvolvem doença inflamatória pélvica (DIP). Destas, mais de 25% se tornarão inférteis. Para efeito de comparação, observa-se que a taxa de infertilidade por causas não infecciosas é estimada em 3 a 7%. Dados de países desenvolvidos indicam que mulheres que tiveram DIP têm probabilidade 6 a 10 vezes maior de desenvolver gravidez ectópica. Nos países em desenvolvimento, a gravidez ectópica contribui com mais de 15% das mortes maternas (who 2005) Estudos mostraram que pessoas com DST e infecções do trato reprodutivo não ulcerativas têm um risco aumentado em 3 a 10 vezes de se infectar pelo HIV, o que sobe para 18 vezes se a doença cursa com úlceras genitais (Fleming & Wasserheit 1999). O HIV também está presente na secreção cérvicovaginal numa freqüência duas vezes maior entre mulheres com gonorréia, três vezes maior na presença de clamídia e quatro vezes maior se existe ulceração no colo uterino ou na vagina (Ghys et al., 1997). Tem importantes implicações no período gestacional, com aumento do risco de prematuridade e infecção puerperal (Klebanoff et al., 2004; Leitich et al., 2003).
Nos dados preliminares de um estudo realizado em seis capitais (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Fortaleza e Manaus) para avaliar a prevalência das DST em diferentes populações, encontrou-se: Tabela 1: Prevalência das principais DST segundo estudo multicêntrico (Brasil, 2004a -dados parciais não publicados Tabela 2: Prevalência das principais DST segundo estudo multicêntrico (Brasil, 2004a -dados parciais não publicados)
Para propiciar o diagnóstico precoce e tratamento imediato, propõe-se o uso de abordagem sindrômica, que se baseia em fluxogramas de conduta. Este atendimento visa interromper a cadeia de transmissao de forma mais efetiva e imediata possivel. Visa ainda evitar as complicações advindas das DSTs e cessação imediata dos sintomas. A literatura mostra que os fluxogramas para úlceras genitais e corrimentos uretrais são bastante eficientes. Entretanto, não se observa o mesmo desempenho para corrimentos vaginal e cervical (Sangani et al., 2004, Vuylsteke 2004). Para aumentar sua capacidade preditiva dos verdadeiros casos de infecção, propõe-se a inclusão de insumos como fitas de pH vaginal e hidróxido de potássio (KOH) na diferenciação das causas de corrimento e a utilização de critérios de risco para endocervicite (WHO 2005).
Estudo realizado em 2004 revelou que o uso do preservativo na primeira relação sexual foi referido por 53,2% dos entrevistados, sendo menor nas regiões Norte e Nordeste; o uso na última relação sexual foi de 57,3%. ao contrário do preservativo masculino, o feminino pode ser colocado até oito horas antes da relação e retirado com tranqüilidade após a relação, de preferência antes da mulher levantar-se, para evitar que o esperma escorra do interior do preservativo; o anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o dedo indicador ele deve ser empurrado o mais profundamente possível para alcançar o colo do útero; a argola fixa (externa) deve ficar aproximadamente 3 cm para for a da vagina; durante a penetração o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo.
Sinais e sintomas: cor da secreçao, ulcera? Os exames complementares idealmente devem ser realizados no proprio local da consula (p.ex. bacterioscopia) A anamnese do paciente, a identificação das diferentes vulnerabilidades e o exame físico devem se constituir nos principais elementos diagnósticos das DST. Os exames laboratoriais devem ser colhidos na mesma oportunidade, sempre que possível, mas a conduta não deve ser postergada aguardando seus resultados. Os exames laboratoriais, quando realizados, vão confirmar a adequação dos tratamentos prescritos, contribuir na vigilância do perfil etiológico das diferentes síndromes clínicas e da sensibilidade aos medicamentos preconizados.
Vacinação contra hepatite B para indivíduos abaixo de 30 anos (idade limitada pela redução da resposta imunogênica). Para as regiões endêmicas, como a região Norte, recomenda-se a sorologia para hepatite B prévia e vacinação dos suscetíveis. A vacina está disponível nas unidades básicas de saúde.
Serão considerados parceiros, para fins de comunicação ou convocação, os indivíduos com quem o cliente relacionou-se sexualmente entre 30 e 90 dias, segundo a tabela abaixo, excluindo-se os parceiros de mulheres com corrimento por vaginose bacteriana e candidíase. É imprescindível convocar as parceiras grávidas de homens portadores de qualquer DST pelos riscos de transmissão congênita de diversas destas infecções. Os parceiros de gestantes com sífilis e DST não viral e as parceiras gestantes que não atenderem ao chamado para tratamento devem ser objeto de busca ativa consentida, através da equipe de vigilância epidemiológica ou saúde da família da área de abrangência de sua residência. A comunicação dos parceiros pode ser realizada por meio dos seguintes métodos: Comunicação por cartão: O profissional de saúde que estiver atendendo o cliente deve obter o nome, endereço e outras informações de identificação do parceiro, para o preenchimento do cartão de comunicação (Anexo I). O cartão consiste de 2 partes: a parte A é retida pela unidade que preencheu, e a parte B entregue ao cliente-índice que, por sua vez, a entregará ao parceiro. Deve ser preenchido um novo cartão para cada parceiro. A parte A do cartão deve conter: código alfanumérico (que identificará a doença ou síndrome do caso-índice, de acordo com o CID); um número de ordem dos cartões emitidos naquele centro; nome do cliente-índice; dados do parceiro (nome, endereço); data do preenchimento e assinatura do profissional de saúde que preencheu o cartão. A parte B deve conter o mesmo código alfanumérico já mencionado, o nome do parceiro, mensagem solicitando seu comparecimento a serviço de saúde, nome do centro de saúde no qual poderá ser atendido, data do preenchimento e assinatura do profissional de saúde. Quando o parceiro apresenta a parte B , o profissional de saúde identifica, por meio do código alfanumérico, o tipo de DST que ocasionou a comunicação e o centro que emitiu o cartão. Procede então o tratamento de acordo com as orientações deste Manual. O atendimento a portadores de cartões emitidos por outros centros deve ser informado ao centro de origem. Todos os cartões devem ser mantidos confidenciais e guardados em locais de acesso controlado pelo profissional responsável pelo sistema de convocação. Comunicação por aerograma: Caso os parceiros não atendam à convocação por cartão em um prazo de até 15 dias, ou o cliente-índice não queira entregar os cartões (mas forneça dados de identificação dos parceiros), deve-se realizar a comunicação por meio de aerogramas. Comunicação por busca ativa: Essa modalidade só poderá ser executada quando forem esgotados todos os recursos disponíveis, havendo acesso a endereço. Cada unidade deve implementar as atividades do sistema progressivamente, de acordo com a disponibilidade de recursos humanos e materiais. Ao chegar no serviço de saúde, o parceiro deve ser considerado um portador da mesma síndrome ou doença que acometeu o cliente-índice, mesmo que não apresente nenhum sintoma ou sinal, e receber o mesmo tratamento recomendado para a sua condição clínica.
Drogas autorizadas pelo dcd: aciclovir, valaciclovir e fanciclovir. Topical therapy with antiviral drugs offers minimal clinical benefit, and its use is discouraged. Herpes recorrente: The patient should be provided with a supply of drug or a prescription for the medication with instructions to initiate treatment immediately when symptoms begin. Complicações da infecção por herpes: complications that necessitate hospitalization (e.g., disseminated infection, pneumonitis, or hepatitis) or CNS complications (e.g., meningoencephalitis).
Sifilis: Persons who have syphilis might seek treatment for signs or symptoms of primary infection (i.e., ulcer or chancre at the infection site), secondary infection (i.e., manifestations that include, but are not limited to, skin rash, mucocutaneous lesions, and lymphadenopathy), neurologic infection (i.e., cranial nerve dysfunction, meningitis, stroke, acute or chronic altered mental status, loss of vibration sense, and auditory or ophthalmic abnormalities, which might occur through the natural history of untreated infection), or tertiary infection (i.e., cardiac or gummatous lesions). Latent infections (i.e., those lacking clinical manifestations) are detected by serologic testing. Latent syphilis acquired within the preceding year is referred to as early latent syphilis; all other cases of latent syphilis are either late latent syphilis or latent syphilis of unknown duration. Treatment for both late latent syphilis and tertiary syphilis might require a longer duration of therapy because organisms might be dividing more slowly; however, the validity of this concept has not been assessed. Persons with a penicillin allergy whose compliance with therapy or follow-up cannot be ensured should be desensitized and treated with benzathine penicillin. Pregnant patients who are allergic to penicillin should be desensitized and treated with penicillin. Latent syphilis is defined as syphilis characterized by seroreactivity without other evidence of disease. Patients who have latent syphilis and who acquired syphilis during the preceding year are classified as having early latent syphilis. Patients’ conditions can be diagnosed as early latent syphilis if, during the year preceding the evaluation, they had 1) a documented seroconversion or fourfold or greater increase in titer of a nontreponemal test; 2) unequivocal symptoms of primary or secondary syphilis; or 3) a sex partner documented to have primary, secondary, or early latent syphilis. In addition, for persons whose only possible exposure occurred during the previous 12 months, reactive nontreponemal and treponemal tests are indicative of early latent syphilis. In the absence of these conditions, an asymptomatic person should be considered to have late latent syphilis or syphilis of unknown duration.
The Jarisch-Herxheimer reaction is an acute febrile reaction frequently accompanied by headache, myalgia, fever, and other symptoms that usually occur within the first 24 hours after the initiation of any therapy for syphilis. Patients should be informed about this possible adverse reaction. The Jarisch-Herxheimer reaction occurs most frequently among patients who have early syphilis, presumably because bacterial burdens are higher during these stages.
Alertar o paciente para a longa duração do tratamento para donovanose e solicitar retornos semanais para avaliação da evolução clínica. Não havendo melhora do quadro, e de posse do diagnóstico histopatológico, encaminhar o paciente para o tratamento adequado. O quadro clínico inicia-se com ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil. A ulceração evolui lenta e progressivamente, podendo se tornar vegetante ou úlcero-vegetante. As lesões podem ser múltiplas, sendo freqüente a sua configuração em “espelho”, em bordas cutâneas e/ou mucosas. Há predileção pelas regiões de dobras e região perianal. Não há adenite na donovanose, embora raramente possam se formar pseudobubões (granulações subcutâneas) na região inguinal, quase sempre unilaterais. Na mulher, a forma elefantiásica é observada quando há predomínio de fenômenos obstrutivos linfáticos. A localização extragenital é rara e, quase sempre, ocorre a partir de lesões genitais ou perigenitais primárias. A identificação dos corpúsculos de Donovan no material de biópsia pode ser feita pelas colorações de Wright, Giemsa ou Leishman. O diagnóstico diferencial inclui sífilis, cancro mole, tuberculose cutânea, amebíase cutânea, neoplasias ulceradas, leishmaniose tegumentar americana e outras doenças cutâneas ulcerativas e granulomatosas. O criterio de cura é o desaparecimento das lesoes. AZITROMICINA MUDOU O ESQUEMA. ANTES ERA 1G VO DU, SEGUIDO por 500mg VO/dia por 3 semanas ou até cicatrizr as lesões . Essa parte de associar gente se não houver melhora clinica tb é novo
Gonococo: diplococo Gram negativo intracelular. O sintoma mais precoce da uretrite é uma sensação de prurido na fossa navicular que vai se estendendo para toda a uretra. Após um a três dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que, com o tempo, vai se tornando, às vezes, mais abundante e purulento. Em alguns pacientes pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda sistêmica. Se não houver tratamento, ou se esse for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção.
O diagnóstico da uretrite é baseado em presença de corrimento uretral purulento ou mucopurulento e, se for realizar exame bacterioscópico do corrimento como coloração de Gram (durante a consulta), deve-se considerar a influência de utilização prévia de antibióticos ou micção imediatamente anterior à coleta do material, o que poderia comprometer sua qualidade (falso-negativo). Presença de 5 ou mais leucócitos por campo de grande aumento (x 1000) indica uretrite se a coleta da amostra for adequada. Como não se pode descartar a possibilidade de co-infecção pela clamídia, cujo diagnóstico laboratorial exige técnicas raramente disponíveis, recomenda-se, sempre, o tratamento concomitante para as duas infecções (co-infecção presente em 10-30%). Se estiverem ausentes os diplococos intracelulares, deve-se tratar o paciente apenas para clamídia como indicado no quadro abaixo.
Fazer o teste de pH vaginal, colocando, por um minuto, a fita de papel indicador na parede vaginal lateral (evitar tocar o colo). • Colher material para realização da bacterioscopia quando disponível e para o teste de Whiff (teste das aminas ou do “cheiro” = lâmina com uma gota de KOH 10% sobre uma gota de conteúdo vaginal, considerando o resultado positivo se o cheiro for de peixe podre). • Fazer teste do cotonete do conteúdo cervical (colher swab endocervical com cotonete e observar se muco purulento contrapondo em papel branco). Se houver mucopus endocervical (teste do cotonete positivo) ou colo friável ou dor à mobilização do colo ou presença de algum critério de risco, recomenda-se o tratamento como cervicite (gonorréia e clamídia).
A presença de qualquer critério é suficiente para indicar tratamento. Nestes casos, mesmo na ausência dos sinais clínicos para cervicite ao exame ginecológico, a paciente será considerada como portadora assintomática e deve receber o tratamento. Tto é igual a do corrimento uretral.. So tem q saber que gravida não pode usar ofloxa.
Patients infected with N. gonorrhoeae frequently are coinfected with C. trachomatis ; this finding has led to the recommendation that patients treated for gonococcal infection also be treated routinely with a regimen that is effective against uncomplicated genital C. trachomatis infection. Gonorrhea treatment is complicated by the ability of N. gonorrhoeae to develop resistance to antimicrobial therapies ( 297 ) . Quinolone-resistant N. gonorrhoeae strains are now widely disseminated throughout the United States and the world ( 298 ) . As of April 2007, quinolones are no longer recommended in the United States for the treatment of gonorrhea. No retorno (7 a 10 dias), em caso de existência do corrimento ou recidiva, se o tratamento para gonorréia e clamídia do paciente e de seus parceiros foi adequado, deverá ser oferecido tratamento para agentes menos freqüentes (micoplasma, ureaplasma, T. vaginalis ). Não ordenhar a uretra durante ou após tratamento. Tetraciclina não é mais indicado no tratamento de uretrite. Outra opção para tratamento de uretrite: levofloxacino 500mg 1x/dia 7 dias Doxycycline, ofloxacin, and levofloxacin are contraindicated in pregnant women . Repeat testing to document chlamydial eradication (preferably by NAAT) 3 weeks after completion of therapy with the following regimens is recommended for all pregnant women to ensure therapeutic cure, considering the severe sequelae that might occur in mothers and neonates if the infection persists. Women aged <25 years and those at increased risk for chlamydia (i.e., women who have a new or more than one sex partner) also should be retested during the third trimester to prevent maternal postnatal complications and chlamydial infection in the infant. Gestante: tto clamidia: azitro 1g VO DU ou amoxicilina 500mg 8/8h – 7dias
Evitar consumo de alcool durante tto com metronidazol e 24h após e 72h após tinidazol. Clindamicina creme pode enfraquecer o latex do condon e do diafragma por 5 dias após seu uso. Several studies have evaluated the clinical and microbiologic efficacy of using intravaginal lactobacillus formulations to treat BV and restore normal flora ( 325 – 327 ) . Further research efforts to determine the role of these regimens in BV treatment and prevention are ongoing. Tricomoniase: rescreening for T. vaginalis at 3 months following initial infection can be considered for sexually active women with trichomoniasis; the benefit of this approach, however, has not been fully evaluated. OBSERVAÇÃO: Women can be treated with 2 g metronidazole in a single dose at any stage of pregnancy. Multiple studies and meta-analyses have not demonstrated an association between metronidazole use during pregnancy and teratogenic or mutagenic effects in infants. A vaginose bacteriana e a candidíase são infecções endógenas. Assim, apenas os parceiros de mulheres com tricomoníase, devem ser tratados com o mesmo medicamento em dose única, porque esta é considerada uma DST. Durante o tratamento para tricomoníase, deve-se evitar a ingestão de álcool (efeito antabuse, devido interação de derivados imidazólicos com álcool, caracterizado por mal-estar, náuseas, tonturas, “gosto metálico na boca”). A tricomoníase vaginal pode alterar a classe da citologia oncológica. Por isso, nos casos em que houver alterações morfológicas celulares e tricomoníase, deve-se realizar o tratamento e repetir a citologia após 3 meses, para avaliar se as alterações persistem. Durante o tratamento, devem ser suspensas as relações sexuais. Manter o tratamento se a paciente menstruar. O tratamento sistêmico para candidíase deve ser feito somente nos casos de difícil controle ou recorrentes (4 ou mais episódios/ano). Nesses casos, devem-se oferecer sorologia anti-HIV e investigar causas sistêmicas predisponentes (diabetes, imunodepressão, inclusive a infecção pelo HIV, uso de corticóides e outros). Os parceiros sexuais de portadores de candidíase não precisam ser tratados, exceto os sintomáticos. Alguns autores recomendam o tratamento via oral de parceiros apenas para os casos recidivantes.
Os agentes mais comuns são a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis , seguindo-se o Micoplasma hominis , Ureaplasma urealyticum , Streptococus β Hemolítico grupo A, anaeróbios (em especial o Bacterioides fragilis ) e outros aeróbios. São infecções freqüentemente polimicrobianas, com envolvimento de bactérias anaeróbias e facultativas, sendo 90% originárias de agentes sexualmente transmissíveis. Definição: sindrome clinica secundáriã à ascensao e a disseminaçao, no trato genital feminino superior, de microorganismos provenientes da vagina e/ou da endocervice, que podem acometer o utero, trompas de falopio, ovarios, superficie peritoneal e/ou estruturas contíguas (fígado). QC: Assintomatica Sintomas típicos: dor abd infraumbilical, dor em topografia anexial, dor a mobilização do colo uterino, descarga vaginal, febre Sintomas atípicos: sangramento uterino anormal, dispareunia, sintomas urinarios.
Outras possíveis causas da dor ou desconforto pélvicos devem ser investigadas: infecções do trato urinário, endometriose, varizes pélvicas, aderências pélvicas, tumores pélvicos, alterações gastro-intestinais (verminoses, constipação intestinal, doenças da vesícula). Nesses casos, encaminhar, se necessário, ao especialista. Ao iniciar o tratamento para DIP no ambulatório, deve-se recomendar à paciente o retorno para avaliação após 3 dias, ou antes, se não houver melhora ou se houver piora do quadro. Se a paciente for usuária de DIU, esse deve ser retirado apos 6h do inicio do ATB.
Because of the pain associated with intravenous infusion, doxycycline should be administered orally when possible. Oral and IV administration of doxycycline provide similar bioavailability. When tubo-ovarian abscess is present, clindamycin or metronidazole with doxycycline can be used for continued therapy rather than doxycycline alone because this regimen provides more effective anaerobic coverage. Regime B: Parenteral therapy can be discontinued 24 hours after clinical improvement; ongoing oral therapy should consist of doxycycline 100 mg orally twice a day, or clindamycin 450 mg orally four times a day to complete a total of 14 days of therapy. When tubo-ovarian abscess is present, clindamycin should be continued rather than doxycycline, because clindamycin provides more effective anaerobic coverage. DIP e DIU: IUDs are popular contraceptive choices for women. Both levonorgestrel and copper-containing devices are marketed in the United States. The risk for PID associated with IUD use is primarily confined to the first 3 weeks after insertion and is uncommon thereafter ( 400 , 401 ). Given the popularity of IUDs, practitioners might encounter PID in IUD users. Evidence is insufficient to recommend that the removal of IUDs in women diagnosed with acute PID. However, caution should be exercised if the IUD remains in place, and close clinical follow-up is mandatory. The rate of treatment failure and recurrent PID in women continuing to use an IUD is unknown, and no data have been collected regarding treatment outcomes by type of IUD (e.g., copper or levonorgestrel).
Ind de biópsia: 1) the diagnosis is uncertain; 2) the lesions do not respond to standard therapy; 3) the disease worsens during therapy; 4) the lesion is atypical; 5) the patient has comprised immunity; or 6) the warts are pigmented, indurated, fixed, bleeding, or ulcerated. The use of HPV DNA testing for genital wart diagnosis is not recommended, because test results would not alter clinical management of the condition.
Imiquimod, sinecatechins, podophyllin, and podofilox should not be used during pregnancy. Rarely, HPV types 6 and 11 can cause respiratory papillomatosis in infants and children, although the route of transmission (i.e., transplacental, perinatal, or postnatal) is not completely understood. Cesarean delivery is indicated for women with genital warts if the pelvic outlet is obstructed or if vaginal delivery would result in excessive bleeding.