O Vice-Presidente de Ações Estratégicas do BancoGov notou a falta de resultados efetivos e problemas recorrentes nos projetos, atribuídos pelos Diretores de Planejamento e Implementação um ao outro. Após ouvir os relatórios dos Diretores listando os principais fatores de impedimento e apresentar sua própria estatística, o Vice-Presidente anunciou que implantaria um PMO no BancoGov para resolver a situação.
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Estudo de caso - Implantação de PMO no BancoGov
1. Estudo de Caso
Implantação de PMO no BancoGov
A Vice-Presidência de Ações Estratégicas (VPAE) era a unidade do BancoGov
responsável pelo planejamento e implementação das suas ações estratégicas. A VPAE era
composta por duas Diretorias: a Diretoria de Planejamento (DPlan), cujo foco era no
detalhamento e planejamento da operacionalização das ações estratégicas, e a Diretoria
de Implementação (DImp), cujo foco era na execução do planejamento elaborado pela
DPlan.
O Vice-Presidente de Ações Estratégicas do BancoGov, Dr. Arlindo Orlando,
notando a falta de resultados efetivos da organização, e a recorrente reclamação e
responsabilização do Diretor da DPlan ao Diretor da DImp pelos atrasos e diversos outros
problemas dos projetos, e vice-versa, solicitou a ambos que elaborassem um relatório dos
5 principais fatores impediditos ao sucesso dos projetos.
Na reunão de apresentação dos relatórios o Diretor da DImp foi o primeiro a falar e
listou os seguintes pontos:
1. o planejamento elaborado pela DPlan não considerava a realidade dos fatos
apresentando datas-alvo não factíveis de serem alcançadas.
2. a DImp dispendia muito tempo e esforço consolidando informações e elaborando
relatórios para a DPlan em detrimento do tempo e esforço destinado
especificamente a gestão dos projetos.
3. necessidade de reforço da autoridade do Gerente de Projetos.
4. inexistência de uma regra de escalonamento de problemas e riscos dos projetos.
5. pouco recurso (pessoal) para executar os projetos. Em média cada gerente de
projetos era responsável por 4 projetos simultâneos.
O Diretor da DPlan apresentou os seguintes pontos:
1. incapacidade técnica dos Gerentes da DImp.
2. falta de comprometimento da DImp com os prazos acordados.
3. falta de informação do andamento dos projetos.
4. constantes mudanças de escopo.
5. realização de entregas de baixa qualidade.
Após ouvir os dois secretários o Vice-Presidente disse que ele mesmo havia
elaborado uma estatística sobre os projetos executados no BancoGov:
• 75% dos projetos não cumpriam as datas previstas originalmente.
• 97% dos projetos têm mais de um cronograma. Um cronograma na Dplan, um na
DImp e, normalmente, mais um com o cliente/usuário do projeto e um com o
fornecedor, contratado do BancoGov, quando é o caso.
• As dificuldades, obstáculos e soluções encontradas e aplicadas em um projeto
não são levadas em consideração no planejamento e execução de outros
projetos.
• Um mesmo projeto tem um nome na DPlan e outro nome na DImp. E essa
situação é evidenciada em todos os projetos.
Quando terminou de apresentar sua estatística o Vice-Presidente indagou os
Diretores se eles achavam, sinceramente, que essa situação era causada somente e
isoladamente pela DPlan ou pela DImp.
Diante do silêncio dos Diretores, o Vice-Presidente então informou que tinha uma
solução para esta situação. Ele iria implantar um PMO no BancoGov.
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