O documento discute diferentes tipos de memória humana, incluindo memória de curto prazo, memória de trabalho, memória declarativa e não declarativa. A memória de curto prazo retém informações temporariamente através da memória imediata e de trabalho, enquanto a memória de longo prazo armazena recordações por mais tempo através de alterações nos neurônios. A memória declarativa é consciente e envolve fatos, enquanto a não declarativa é automática e envolve habilidades.
O documento discute a relação entre aprendizagem e memória, afirmando que são processos indissociáveis, uma vez que a aprendizagem requer retenção através da memória. Também descreve a memória como um processo ativo de criação de representações com base em esquemas cognitivos, e não como uma mera gravação do passado.
O documento discute a memória humana, definindo-a como a habilidade de adquirir e conservar informação através de processos de codificação, retenção e recuperação. Explora os tipos de memória, como a memória sensorial, de curto prazo e de longo prazo, e fatores que afetam a memória como a atenção, repetição, esquecimento e distorções. Também discute pesquisadores como Elizabeth Loftus e Daniel Schacter que estudaram a falibilidade e imperfeições da memória.
O documento discute a relação entre aprendizagem e memória. Explica que a memória é essencial para a aprendizagem porque permite que informações sejam retidas e recuperadas quando necessário. Descreve os três tipos de memória - sensorial, de curto prazo e de longo prazo - e como elas trabalham juntas no processo de codificar, armazenar e recuperar informações.
O documento discute os processos e tipos de memória humana. Resume os três principais tipos de memória: a memória sensorial de curta duração, a memória de curto prazo que retém informações por segundos ou minutos, e a memória de longo prazo que armazena informações por horas, meses ou anos. Também discute os processos de codificação, armazenamento e recuperação de memórias, e as causas comuns de esquecimento.
- O documento discute a arquitetura da memória humana segundo o modelo multiarmazenamento de Atkinson-Shiffrin, incluindo os armazenamentos sensoriais, de curto prazo e de longo prazo.
- Posteriormente, apresenta o modelo revisado de memória de trabalho de Baddeley e Hitch, que substitui o conceito de armazenamento de curto prazo por quatro componentes: alça fonológica, esboço visuoespacial, buffer episódico e executivo central.
- Por fim, discute evidências e aval
1) O documento discute vários tipos de memória, incluindo memória de curto e longo prazo, memória declarativa vs não declarativa, e memória implícita vs explícita.
2) Apresenta modelos teóricos como o modelo de Atkinson-Shiffrin e o modelo de memória de trabalho de Baddeley, comparando suas previsões.
3) Discutem métodos para estudar a memória de trabalho, como tarefas de adiamento de retenção e carregamento da memória de trabalho.
Este documento discute os processos e tipos de memória humana. Resume os três estágios da formação e recuperação da memória como codificação, armazenamento e recuperação. Detalha três tipos de memória: sensorial, de curto prazo e de longo prazo, e os fatores que influenciam o esquecimento como esquecimento regressivo, motivado e interferência.
O documento descreve os principais tipos de memória humana. A memória envolve codificação, armazenamento e recuperação de informações. Existem três principais tipos de memória: a memória de curto prazo, que guarda informações temporariamente; a memória de longo prazo, que armazena informações por longos períodos; e a memória procedimental, que guarda habilidades motoras.
O documento discute a relação entre aprendizagem e memória, afirmando que são processos indissociáveis, uma vez que a aprendizagem requer retenção através da memória. Também descreve a memória como um processo ativo de criação de representações com base em esquemas cognitivos, e não como uma mera gravação do passado.
O documento discute a memória humana, definindo-a como a habilidade de adquirir e conservar informação através de processos de codificação, retenção e recuperação. Explora os tipos de memória, como a memória sensorial, de curto prazo e de longo prazo, e fatores que afetam a memória como a atenção, repetição, esquecimento e distorções. Também discute pesquisadores como Elizabeth Loftus e Daniel Schacter que estudaram a falibilidade e imperfeições da memória.
O documento discute a relação entre aprendizagem e memória. Explica que a memória é essencial para a aprendizagem porque permite que informações sejam retidas e recuperadas quando necessário. Descreve os três tipos de memória - sensorial, de curto prazo e de longo prazo - e como elas trabalham juntas no processo de codificar, armazenar e recuperar informações.
O documento discute os processos e tipos de memória humana. Resume os três principais tipos de memória: a memória sensorial de curta duração, a memória de curto prazo que retém informações por segundos ou minutos, e a memória de longo prazo que armazena informações por horas, meses ou anos. Também discute os processos de codificação, armazenamento e recuperação de memórias, e as causas comuns de esquecimento.
- O documento discute a arquitetura da memória humana segundo o modelo multiarmazenamento de Atkinson-Shiffrin, incluindo os armazenamentos sensoriais, de curto prazo e de longo prazo.
- Posteriormente, apresenta o modelo revisado de memória de trabalho de Baddeley e Hitch, que substitui o conceito de armazenamento de curto prazo por quatro componentes: alça fonológica, esboço visuoespacial, buffer episódico e executivo central.
- Por fim, discute evidências e aval
1) O documento discute vários tipos de memória, incluindo memória de curto e longo prazo, memória declarativa vs não declarativa, e memória implícita vs explícita.
2) Apresenta modelos teóricos como o modelo de Atkinson-Shiffrin e o modelo de memória de trabalho de Baddeley, comparando suas previsões.
3) Discutem métodos para estudar a memória de trabalho, como tarefas de adiamento de retenção e carregamento da memória de trabalho.
Este documento discute os processos e tipos de memória humana. Resume os três estágios da formação e recuperação da memória como codificação, armazenamento e recuperação. Detalha três tipos de memória: sensorial, de curto prazo e de longo prazo, e os fatores que influenciam o esquecimento como esquecimento regressivo, motivado e interferência.
O documento descreve os principais tipos de memória humana. A memória envolve codificação, armazenamento e recuperação de informações. Existem três principais tipos de memória: a memória de curto prazo, que guarda informações temporariamente; a memória de longo prazo, que armazena informações por longos períodos; e a memória procedimental, que guarda habilidades motoras.
Este documento discute vários tópicos relacionados à memória humana, incluindo os processos de codificação, armazenamento e recuperação da memória, os tipos de memória de curto e longo prazo, e doenças relacionadas à memória como amnésia e Alzheimer.
O documento discute os processos cognitivos da memória, incluindo as três fases da memória: codificação, armazenamento e recuperação. Também descreve os tipos de memória, distinguindo entre memória de curto prazo e memória a longo prazo.
O documento discute a memória humana, especificamente que a memória não é uma reprodução fiel dos eventos, mas sim uma reconstrução influenciada por experiências e emoções. A memória envolve seleção, codificação e associação da informação.
O documento discute as bases neurais da memória e aprendizagem. Apresenta objetivos como conceituar os tipos de memória, discutir métodos de estudo e analisar teorias como a estrutural e dos níveis de processamento. Também discute o modelo de memória de trabalho de Baddeley e comparações com o modelo de Atikson-Shiffrin.
O documento discute o funcionamento da memória no cérebro, explicando que a memória é essencial para dar significado à experiência e permitir que conhecimentos sejam acumulados e utilizados ao longo da vida. Também aborda estratégias que professores podem usar para ajudar os alunos a desenvolver melhor a memória, como estabelecer relações entre novas e antigas informações e usar recursos como sons e imagens.
Este documento discute vários aspectos da memória humana, incluindo:
1) A distinção entre memória de curto prazo e memória de longo prazo, bem como entre memória declarativa e não declarativa.
2) Como a memória imediata e memória de trabalho mantêm informações por curtos períodos de tempo antes do esquecimento.
3) Como a capacidade da memória de curto prazo é de cerca de 7 itens e como a agrupação de informações aumenta essa capacidade.
1. O documento discute os processos cognitivos da memória, incluindo os conceitos de memória, os tipos de memória (sensorial, de curto prazo e de longo prazo), e as subdivisões da memória de longo prazo (procedimental, declarativa episódica e semântica).
2. A memória é fundamental para a aprendizagem e envolve aquisição, retenção e recordação.
3. Há três tipos principais de memória: sensorial, de curto prazo e de longo prazo.
O documento descreve os principais processos e sistemas da memória humana. A memória pode ser classificada em memória a longo prazo e memória a curta prazo. Existem três processos centrais da memória: codificação, armazenamento e recuperação. A memória também pode ser dividida em memória imediata, memória de trabalho, memória declarativa, memória não declarativa e memória episódica e semântica.
O documento discute os conceitos de memória, incluindo os tipos de memória como memória imediata, recente, remota, episódica e semântica. Também aborda alterações da memória como amnésia e paramnésia, além de técnicas para avaliação e reabilitação da memória.
O documento discute o esquecimento e sua função na memória. Explica que o esquecimento é necessário para libertar a memória de informações não úteis e permitir a aquisição de novos conteúdos. Também descreve fatores que causam esquecimento, como o envelhecimento, motivações inconscientes para esquecer memórias indesejáveis, e interferência de novas aprendizagens na memória.
Este documento discute os processos da memória e do esquecimento. Ele define memória como a capacidade de adquirir, codificar, armazenar e recuperar informações. Explora os tipos de memória incluindo memória de curto e longo prazo, memória imediata e memória de procedimentos. Também define esquecimento como a incapacidade de recordar informações armazenadas e discute suas funções e causas como interferência, motivações e regressão.
O documento discute os processos de memória, incluindo codificação, armazenamento e recuperação. Apresenta os tipos de armazenamento como sensorial, de curto prazo e de longo prazo. Explica que a memória de curto prazo tem capacidade limitada e é frágil, enquanto a memória de longo prazo é praticamente ilimitada. Também discute a neuroanatomia da memória explícita e implícita.
O documento discute os processos cognitivos da memória humana. Explica que a memória é dividida em três subsistemas: memória sensorial de curto prazo, memória de trabalho e memória de longo prazo. Também aborda como a informação é codificada, armazenada e recuperada na memória, assim como fatores que afetam a retenção e recuperação. Por fim, discute a falibilidade da memória humana e teorias sobre esquecimento.
A capacidade de aprender permite com que seja possível prever eventos futuros baseado nas regularidades passadas memorizadas, trazendo significativa vantagem adaptativa. Nessa revisão ser apresentado um histórico do estudo da aprendizagem e memória, discutindo trabalhos que contribuíra para a distinção dos diferentes tipos de memória e seus mecanismos de funcionamento. Sendo assim, trazemos uma contribuição à questão da memória na dimensão de dinâmica psíquica, a partir da lógica do pensamento freudiano. Para tanto realizamos uma releitura da Carta 52, na qual distinguimos impressões psíquicas – os traços mnêmicos e fueros – geradas conforme a capacidade egoica em dominar ou não a quantidade de excitação. A memória é dividida de duas grandes formas: explícita e implícita. O hipocampo é necessário para a formação das memórias explícitas, ao passo que várias outras regiões do cérebro, incluindo o estriado, a amígdala e o nucleus accumbens, estão envolvidos na formação das memórias implícitas. A formação de todas as memórias requer alterações morfológicas nas sinapses: novas sinapses devem ser formadas ou antigas precisam ser fortalecidas. Considera-se que essas alterações reflitam a base celular subjacente das memórias persistentes.
Palavras chaves: Memória; Aprendizado, Genética; Fueros; Carta 52; e Histórico.
O documento discute tipos de memória e doenças que afetam a memória. Aborda memória sensorial, de curta duração, de trabalho e de longa duração. Também descreve Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson e Esquizofrenia, incluindo sintomas e tratamentos.
O documento resume as informações sobre William Douglas, o cérebro e a memória. Discute o funcionamento do cérebro, as fases da memória e técnicas de memorização como associações, aplicações práticas e processos mnemônicos.
O documento discute os processos de esquecimento e memória. Apresenta esquecimento como um processo natural e necessário, que pode ocorrer devido a interferências, falhas na recuperação ou esquecimento motivado. Também aborda doenças relacionadas à memória como amnésia e Alzheimer.
A memória a curto prazo e a memória a longo prazo são as duas formas de memória no cérebro humano. A memória a curto prazo tem capacidade limitada de reter itens por pouco tempo, enquanto a memória a longo prazo pode reter informações de forma infinita, embora o acesso a ela seja difícil. Organizar a informação e favorecer a coerência e consistência dos símbolos pode facilitar o acesso à memória a longo prazo.
Um pequeno texto em código usa letras trocadas para mostrar como a mente humana consegue decifrar automaticamente sem precisar pensar muito. Embora no início pareça complicado, a mente vai decifrando o código e compreendendo o que está escrito.
Este artigo discute a percepção de marcas de moda através dos conceitos de percepção de Charles Sanders Peirce. A identidade das marcas é percebida pelos indivíduos através de linguagens e signos que desencadeiam pensamentos e sentimentos sobre a marca. Profissionais de marketing, design e publicidade constroem a identidade da marca de forma integrada ou não.
Este documento discute vários tópicos relacionados à memória humana, incluindo os processos de codificação, armazenamento e recuperação da memória, os tipos de memória de curto e longo prazo, e doenças relacionadas à memória como amnésia e Alzheimer.
O documento discute os processos cognitivos da memória, incluindo as três fases da memória: codificação, armazenamento e recuperação. Também descreve os tipos de memória, distinguindo entre memória de curto prazo e memória a longo prazo.
O documento discute a memória humana, especificamente que a memória não é uma reprodução fiel dos eventos, mas sim uma reconstrução influenciada por experiências e emoções. A memória envolve seleção, codificação e associação da informação.
O documento discute as bases neurais da memória e aprendizagem. Apresenta objetivos como conceituar os tipos de memória, discutir métodos de estudo e analisar teorias como a estrutural e dos níveis de processamento. Também discute o modelo de memória de trabalho de Baddeley e comparações com o modelo de Atikson-Shiffrin.
O documento discute o funcionamento da memória no cérebro, explicando que a memória é essencial para dar significado à experiência e permitir que conhecimentos sejam acumulados e utilizados ao longo da vida. Também aborda estratégias que professores podem usar para ajudar os alunos a desenvolver melhor a memória, como estabelecer relações entre novas e antigas informações e usar recursos como sons e imagens.
Este documento discute vários aspectos da memória humana, incluindo:
1) A distinção entre memória de curto prazo e memória de longo prazo, bem como entre memória declarativa e não declarativa.
2) Como a memória imediata e memória de trabalho mantêm informações por curtos períodos de tempo antes do esquecimento.
3) Como a capacidade da memória de curto prazo é de cerca de 7 itens e como a agrupação de informações aumenta essa capacidade.
1. O documento discute os processos cognitivos da memória, incluindo os conceitos de memória, os tipos de memória (sensorial, de curto prazo e de longo prazo), e as subdivisões da memória de longo prazo (procedimental, declarativa episódica e semântica).
2. A memória é fundamental para a aprendizagem e envolve aquisição, retenção e recordação.
3. Há três tipos principais de memória: sensorial, de curto prazo e de longo prazo.
O documento descreve os principais processos e sistemas da memória humana. A memória pode ser classificada em memória a longo prazo e memória a curta prazo. Existem três processos centrais da memória: codificação, armazenamento e recuperação. A memória também pode ser dividida em memória imediata, memória de trabalho, memória declarativa, memória não declarativa e memória episódica e semântica.
O documento discute os conceitos de memória, incluindo os tipos de memória como memória imediata, recente, remota, episódica e semântica. Também aborda alterações da memória como amnésia e paramnésia, além de técnicas para avaliação e reabilitação da memória.
O documento discute o esquecimento e sua função na memória. Explica que o esquecimento é necessário para libertar a memória de informações não úteis e permitir a aquisição de novos conteúdos. Também descreve fatores que causam esquecimento, como o envelhecimento, motivações inconscientes para esquecer memórias indesejáveis, e interferência de novas aprendizagens na memória.
Este documento discute os processos da memória e do esquecimento. Ele define memória como a capacidade de adquirir, codificar, armazenar e recuperar informações. Explora os tipos de memória incluindo memória de curto e longo prazo, memória imediata e memória de procedimentos. Também define esquecimento como a incapacidade de recordar informações armazenadas e discute suas funções e causas como interferência, motivações e regressão.
O documento discute os processos de memória, incluindo codificação, armazenamento e recuperação. Apresenta os tipos de armazenamento como sensorial, de curto prazo e de longo prazo. Explica que a memória de curto prazo tem capacidade limitada e é frágil, enquanto a memória de longo prazo é praticamente ilimitada. Também discute a neuroanatomia da memória explícita e implícita.
O documento discute os processos cognitivos da memória humana. Explica que a memória é dividida em três subsistemas: memória sensorial de curto prazo, memória de trabalho e memória de longo prazo. Também aborda como a informação é codificada, armazenada e recuperada na memória, assim como fatores que afetam a retenção e recuperação. Por fim, discute a falibilidade da memória humana e teorias sobre esquecimento.
A capacidade de aprender permite com que seja possível prever eventos futuros baseado nas regularidades passadas memorizadas, trazendo significativa vantagem adaptativa. Nessa revisão ser apresentado um histórico do estudo da aprendizagem e memória, discutindo trabalhos que contribuíra para a distinção dos diferentes tipos de memória e seus mecanismos de funcionamento. Sendo assim, trazemos uma contribuição à questão da memória na dimensão de dinâmica psíquica, a partir da lógica do pensamento freudiano. Para tanto realizamos uma releitura da Carta 52, na qual distinguimos impressões psíquicas – os traços mnêmicos e fueros – geradas conforme a capacidade egoica em dominar ou não a quantidade de excitação. A memória é dividida de duas grandes formas: explícita e implícita. O hipocampo é necessário para a formação das memórias explícitas, ao passo que várias outras regiões do cérebro, incluindo o estriado, a amígdala e o nucleus accumbens, estão envolvidos na formação das memórias implícitas. A formação de todas as memórias requer alterações morfológicas nas sinapses: novas sinapses devem ser formadas ou antigas precisam ser fortalecidas. Considera-se que essas alterações reflitam a base celular subjacente das memórias persistentes.
Palavras chaves: Memória; Aprendizado, Genética; Fueros; Carta 52; e Histórico.
O documento discute tipos de memória e doenças que afetam a memória. Aborda memória sensorial, de curta duração, de trabalho e de longa duração. Também descreve Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson e Esquizofrenia, incluindo sintomas e tratamentos.
O documento resume as informações sobre William Douglas, o cérebro e a memória. Discute o funcionamento do cérebro, as fases da memória e técnicas de memorização como associações, aplicações práticas e processos mnemônicos.
O documento discute os processos de esquecimento e memória. Apresenta esquecimento como um processo natural e necessário, que pode ocorrer devido a interferências, falhas na recuperação ou esquecimento motivado. Também aborda doenças relacionadas à memória como amnésia e Alzheimer.
A memória a curto prazo e a memória a longo prazo são as duas formas de memória no cérebro humano. A memória a curto prazo tem capacidade limitada de reter itens por pouco tempo, enquanto a memória a longo prazo pode reter informações de forma infinita, embora o acesso a ela seja difícil. Organizar a informação e favorecer a coerência e consistência dos símbolos pode facilitar o acesso à memória a longo prazo.
Um pequeno texto em código usa letras trocadas para mostrar como a mente humana consegue decifrar automaticamente sem precisar pensar muito. Embora no início pareça complicado, a mente vai decifrando o código e compreendendo o que está escrito.
Este artigo discute a percepção de marcas de moda através dos conceitos de percepção de Charles Sanders Peirce. A identidade das marcas é percebida pelos indivíduos através de linguagens e signos que desencadeiam pensamentos e sentimentos sobre a marca. Profissionais de marketing, design e publicidade constroem a identidade da marca de forma integrada ou não.
Este documento discute como as palavras podem afetar nossas emoções. Ele pede aos leitores que identifiquem palavras que evocam sentimentos como beleza, doçura, medo, solidão, raiva e felicidade.
O documento define inteligência como a capacidade de adaptação, resolução de problemas e pensamento abstrato. Distingue três tipos de inteligência: prática, social e conceptual. A inteligência depende de fatores hereditários e ambientais como a família e escola. Testes como o QI medem certas capacidades, mas têm limitações na avaliação completa da inteligência.
O processo perceptivo caracteristicas principaisMarcelo Anjos
O documento discute a percepção como um processo complexo que dá sentido ao mundo exterior. A percepção envolve tanto os sentidos quanto a experiência e interpretação do sujeito, permitindo que o mundo seja percebido de forma qualitativa e significativa. A percepção ocorre no contexto das relações entre o corpo do sujeito e os objetos no mundo, e depende tanto de fatores internos quanto externos.
Este documento discute teorias psicológicas da motivação humana. Apresenta a hierarquia das necessidades de Maslow, que descreve necessidades fisiológicas, de segurança, de amor e pertença, de estima e de auto-realização. Também discute as teorias de Freud sobre pulsões e conflitos inconscientes, e mecanismos de defesa como recalcamento e racionalização.
Ficha de trabalho [afectos, emocoes e sentimentos]Marcelo Anjos
O documento discute a diferença entre afetos, emoções e sentimentos. Ele fornece várias situações e pede aos leitores para descrever os estados de espírito que elas evocam, a fim de explorar se esses estados são afetos, emoções ou sentimentos. Finalmente, pede aos leitores para debater as suas ideias com colegas para chegar a uma conclusão sobre a distinção entre esses conceitos.
O documento discute a definição de inteligência como a capacidade de adaptação e pensamento abstrato. Explora diferentes tipos de inteligência e como os testes de QI medem a idade mental versus a idade cronológica. Além disso, analisa teorias sobre a estrutura da inteligência, incluindo fatores gerais e específicos.
O documento discute frustração e seus efeitos no comportamento humano. A frustração ocorre quando um indivíduo é impedido de alcançar uma meta e pode levar à agressão direta ou deslocada ou apatia. O documento também aborda conflitos internos que podem surgir de motivações contraditórias.
O documento discute a importância da inteligência emocional para o sucesso, definindo-a como a autoconsciência, empatia e gestão das emoções. A pedra basilar é reconhecer os próprios sentimentos para tomar boas decisões. Ser empático permite reconhecer os sentimentos dos outros. Gerir as emoções próprias e dos outros é fundamental para relacionamentos eficazes.
O documento discute a auto-imagem e auto-estima. A auto-imagem é definida como um conjunto de crenças sobre si mesmo, enquanto a auto-estima se refere à capacidade de confiar em si mesmo. Embora a auto-imagem não corresponda necessariamente à realidade, as pessoas tendem a distorcer suas experiências para manter uma auto-imagem positiva e boa auto-estima.
1. Existem diferentes concepções de inteligência e não há consenso sobre uma única definição.
2. Inteligência refere-se à capacidade de adaptação às circunstâncias e de resolução de problemas de forma rápida e eficaz.
3. Distingue-se entre inteligência conceptual, ligada ao raciocínio e uso de símbolos, e inteligência prática, ligada à resolução de problemas através da ação.
The document presents a visual test to check eye health and memory. It contains blocks of letters with the letters C, 8, 6, and N hidden among them to see if the person can find. By finding all the letters, it indicates the person has passed the test and their memory and eyes are in good condition, suggesting they can cancel their annual visit to the neurologist and are unlikely to have Alzheimer's disease.
O documento discute conceitos de motivação, incluindo:
1) Motivações inatas como fome e sede são impulsos homeostáticos que buscam restaurar o equilíbrio orgânico.
2) Motivações aprendidas como afiliação social surgem da aprendizagem e visam a inserção no grupo.
3) A motivação é um processo complexo influenciado por fatores internos e externos.
O processo preceptivo e cognitivo esquemaMarcelo Anjos
O documento descreve os processos perceptivo e cognitivo da psicologia. O sistema sensorial capta as características de um objeto e as envia para as estruturas corticais. Nestas, o sistema cognitivo interpreta e integra as informações com os conhecimentos armazenados na memória para categorizar e dar significado ao objeto.
Inteligência - Processos cognitivos, emocionais e motivacionaisCatarinaNeivas
Este documento discute vários tópicos relacionados à inteligência, incluindo teorias de Piaget, Spearman, Thurstone, Gardner e Sternberg. Também aborda testes de inteligência desenvolvidos por Binet e limitações desses testes. Além disso, discute a relação entre inteligência, criatividade e tipos de pensamento.
O documento descreve o conceito motivacional como as forças internas que fazem as pessoas agirem para atingir objetivos, e explica o ciclo motivacional como um processo de 5 etapas: necessidade, impulso, resposta, incentivo e saciedade. Repete-se sempre que uma nova necessidade surgir.
O documento descreve o ciclo motivacional baseado no conceito de homeostase. O ciclo começa com um estado de desequilíbrio causado por uma carência que provoca um impulso. Isso motiva uma ação orientada para um objetivo específico, como beber água quando se tem sede. Ao alcançar o objetivo, restaura-se o equilíbrio e reduz-se a tensão inicial.
O documento discute diferentes perspectivas sobre a inteligência. Apresenta definições iniciais de inteligência e diferentes tipos de inteligência, como inteligência prática, teórica e social. Também discute teorias sobre a origem da inteligência, como teorias inatistas, ambientalistas e interacionistas. Aborda ainda formas de medir a inteligência, como o Quociente de Inteligência, e perspectivas como as de Spearman e Gardner.
Este documento discute os processos psicológicos básicos da memória. Ele define memória e descreve como a informação é codificada, armazenada e recuperada. O documento também discute os três tipos de memória - memória sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
A memória é a capacidade de codificar, armazenar e recuperar informações e é essencial para a cognição humana. Existem dois tipos de memória: a memória de curto prazo que retém informações por pouco tempo e a memória de longo prazo que armazena informações por períodos mais longos. A memória de longo prazo pode ser declarativa, relativa a factos e eventos, ou não declarativa, relativa a habilidades.
O documento discute a importância da memória e os prejuízos causados pelo esquecimento. Apresenta estudos que estimam em bilhões de dólares por ano os prejuízos econômicos causados por distrações e esquecimentos. Relata também histórias incríveis de esquecimentos que custaram caro, como esquecer de pagar impostos ou de comparecer a uma audiência, gerando multas de centenas de milhares de reais. Conclui que o valor de uma boa memória vai além do financeiro, podendo
O documento fornece técnicas e estratégias para melhorar a memória. Ele discute tipos de memória, fatores que influenciam a memorização, desenvolvimento da memória, diferença entre decorar e memorizar, e vários métodos e técnicas para memorizar diferentes tipos de informações como textos, números, vocabulário em línguas estrangeiras, nomes, mapas e fórmulas.
O documento discute os conceitos de memória, dividindo-a em tipos como declarativa, não-declarativa e operacional. Também aborda as áreas cerebrais relacionadas à memória como o hipocampo e córtex entorrinal, além de patologias como síndrome de Wernicke-Korsakoff e doença de Alzheimer.
Este curso estende-se a todos aqueles interessados em conhecer mais sobre neurociência, sobre psicologia, sobre psicoterapia e sobre diferentes tipos de memória de curto e longo prazo no indivíduo normal, mas também alterações em pacientes que sofreram de trauma psíquico e pacientes que sofrem de demência.
Este documento fornece uma introdução a um curso sobre memorização. Explica que o curso ensinará técnicas para melhorar a memória, como funciona o cérebro e a importância de cuidar da saúde do cérebro para ter uma boa memória.
Material complementar ao curso de Memória e Trauma Psíquico do Professor André Monteiro - Espaço da Mente
http://espacodamente.com/courses/memoria-neuropsicologica-e-interacional/
O documento discute os tipos de memória e como eles processam informações no cérebro, com foco na memória de crianças com déficit de atenção. Explica que a memória sensorial registra estímulos, a memória de curto prazo retém informações por horas, e a memória de longo prazo armazena informações de forma permanente. Também discute como as crianças com déficit de atenção beneficiam-se mais de recursos visuais do que verbais na memória de trabalho.
1. O documento discute a importância de compreender os papéis da memória e como eles determinam a qualidade de vida e o pensamento. A memória registra experiências de forma automática e involuntária e a emoção influencia a qualidade do registro.
2. Não é possível deletar memórias como em computadores, mas é possível reeditar o "filme do inconsciente" e construir novas janelas da memória para filtrar estímulos estressantes.
3. A compreensão correta dos papéis da memória é fundamental para expandir a int
Este documento fornece uma visão geral de como a cognição humana afeta a aprendizagem e o design instrucional, abordando tópicos como percepção, atenção, memória, emoções e neurociência. Resume os principais pontos como: (1) A cognição humana tem limitações que devem ser consideradas no design de aulas; (2) A percepção, memória e outros processos cognitivos influenciam como as pessoas aprendem; (3) Entender a cognição permite antecipar as reações dos alunos e identificar problemas de
O documento discute os processos cognitivos associados à mente humana, incluindo a percepção, memória e aprendizagem. A percepção envolve a aquisição e interpretação de informações dos sentidos. A memória consiste em codificação, armazenamento e recuperação da informação. Existem diferentes tipos de memória de curto e longo prazo. A aprendizagem pode ocorrer por condicionamento, observação ou uso de símbolos.
Leitura dinâmica e memorização técnicas e aplicaçãoRodrigo Cisco
O documento discute técnicas de memorização, incluindo: 1) Memorizar usando imagens mentais ao invés de palavras; 2) Memorizar é como um músculo que precisa ser exercitado; 3) Nossa memória funciona melhor quando associada a emoções e quando imaginamos os detalhes vividamente.
O documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado para prevenir o declínio da memória. Sugere várias atividades para estimular o cérebro, como tomar banho de olhos fechados, usar a mão não dominante para tarefas diárias, ler em voz alta, mudar rotas e hábitos, aprender novas habilidades, identificar objetos tateando, entre outras. Essas atividades ajudam a produzir neurotrofinas e formar novas conexões neurais, mantendo o cérebro flexível e a mem
O documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado para prevenir o declínio da memória. Sugere que a falta de memória de curto prazo não é devido à idade, mas sim à redução das conexões entre os neurônios por falta de uso. Recomenda "fazer pilates com os neurônios", ou seja, estimular o cérebro com atividades novas, inesperadas e diversas para aumentar a produção de neurotrofinas e fortalecer as conexões cerebrais. Fornece exemplos como tomar banho de ol
O documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado para prevenir o declínio da memória. Sugere várias atividades para estimular o cérebro, como tomar banho de olhos fechados, usar a mão não dominante para tarefas diárias, ler em voz alta, mudar rotas e hábitos, aprender novas habilidades, identificar objetos tateando, entre outras. Essas atividades ajudam a produzir neurotrofinas e formar novas conexões neurais, mantendo o cérebro flexível e a mem
O documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado para prevenir o declínio da memória. Sugere várias atividades para fortalecer as conexões neurais, como tomar banho de olhos fechados, usar a mão não dominante para tarefas diárias, ler em voz alta e mudar rotinas. Essas atividades aumentam a produção de neurotrofinas, moléculas que mantêm as células cerebrais saudáveis.
O documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado para prevenir o declínio da memória. Sugere que a falta de memória de curto prazo não é devido à idade, mas sim à redução das conexões entre os neurônios por falta de uso. Recomenda "fazer pilates com os neurônios", ou seja, estimular o cérebro com atividades novas, inesperadas e diversas para aumentar a produção de neurotrofinas e fortalecer as conexões cerebrais. Fornece exemplos como tomar banho de ol
O documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado para prevenir o declínio da memória. Sugere que a falta de memória de curto prazo não é devido à idade, mas sim à redução das conexões entre os neurônios por falta de uso. Recomenda "fazer pilates com os neurônios", ou seja, estimular o cérebro com atividades novas, inesperadas e diversas para aumentar a produção de neurotrofinas e fortalecer as conexões cerebrais. Fornece exemplos como tomar banho de ol
O documento descreve o caso de um homem chamado S. que tinha uma memória extraordinária, sendo capaz de lembrar detalhadamente eventos que ocorreram décadas atrás. O psicólogo Alexander Luria estudou S. por 30 anos e não encontrou limites para sua memória. S. transformava palavras em imagens vívidas que podia reviver com facilidade. No entanto, sua memória excessiva também causava problemas para pensar abstratamente. O caso de S. levanta questões sobre como a memória funciona e por que a maioria das pessoas
1. As relações interpessoais dependem de como nos comportamos em sociedade e uns com os outros. 2. Os processos de cognição social incluem impressões, expectativas, atitudes e representações sociais. 3. As impressões iniciais são baseadas em características do primeiro encontro e ajudam a comunicação, enquanto as expectativas influenciam o comportamento próprio e dos outros.
Processos relacionais e grupais roteiroMarcelo Anjos
O documento discute os processos relacionais e grupais em psicologia. Ele lista tópicos como como nos tornamos seres sociais através da aprendizagem, a influência da cultura, tipos de interações e relações sociais, fatores que mediam interações, integração em grupos e conformidade. Também aborda conceitos de grupo, estrutura, poder e liderança.
As qualidades pessoais incluem confiança, dedicação e autocontrole. As sociais envolvem partilha, respeito e comunicação. As profissionais são inovação, determinação e comunicação.
Os processos fundamentais de cognição socialMarcelo Anjos
1) O documento discute os processos fundamentais da cognição social, incluindo a formação de impressões, atribuições, expectativas, estereótipos, atitudes e representações sociais.
2) As atitudes são tendências aprendidas para pensar, sentir e se comportar de determinada maneira em relação a objetos, pessoas ou situações. Elas influenciam o comportamento.
3) As atitudes são formadas principalmente por meio da interação social com outras pessoas, especialmente aqueles próximos a nós, e podem mudar ao longo do
A inteligência emocional refere-se à capacidade de identificar os próprios sentimentos e dos outros, de se motivar e gerenciar bem as emoções. Ela é desenvolvida por meio do autoconhecimento, autodomínio, automotivação, empatia e habilidades sociais.
A influência social ocorre através da normalização, conformismo e obediência. As normas orientam os comportamentos da sociedade e o conformismo ocorre quando as pessoas mudam suas atitudes para se adequarem ao grupo. A obediência acontece quando as pessoas se desresponsabilizam sob autoridade.
Este documento discute atitudes em psicologia social. Ele define atitude como uma tendência adquirida para agir, pensar ou sentir de uma determinada maneira sobre um objeto. As atitudes desempenham várias funções, incluindo guiar decisões e comportamentos, facilitar adaptação à realidade, ajudar a definir identidade social e estabilizar a personalidade.
Dossier interactivo inovação e desenvolvimento organizacionalMarcelo Anjos
O documento apresenta um glossário interativo sobre inovação e desenvolvimento organizacional com definições para 50 conceitos-chave. O glossário é uma ferramenta para profissionais adquirirem competências nessa área e inclui definições concisas de termos como motivação, gestão de conflitos e cultura organizacional.
Competências e princípios de desempenho profissionalMarcelo Anjos
O documento descreve as competências e princípios de desempenho profissional para chefes de divisão, chefes de secção e funcionários municipais no município de Resende, Portugal. Inclui responsabilidades como elaborar planos, coordenar orçamentos, supervisionar equipes, garantir treinamento, cumprir leis e melhorar continuamente os processos. Também destaca princípios como dignificar condições de trabalho e avaliar mérito profissional.
Como se constrói e desenvolve a identidade socialMarcelo Anjos
[1] A identidade social refere-se à pertença a grupos sociais e às emoções e valores associados a essa pertença.
[2] A identidade social influencia positiva ou negativamente o autoconceito de acordo com a avaliação que o indivíduo faz do seu grupo.
[3] A identidade social é reforçada pela diferenciação em relação a outros grupos e ajuda na construção da identidade pessoal.
O documento discute os processos de cognição social, que é o conjunto de processos mentais pelos quais as pessoas percebem e se comportam em relação aos outros. A cognição social influencia como pensamos sobre nós mesmos e os outros, e como nos relacionamos em grupos. O documento explora como formamos percepções, atitudes e estereótipos, e como somos influenciados pela sociedade.
A psicologia é o estudo científico da mente e do comportamento humano. Ela busca entender como pensamos, sentimos e interagimos com o mundo que nos cerca por meio de métodos como experimentos, observações e teorias. A psicologia é aplicada em diversas áreas como educação, saúde mental, relacionamentos humanos e desenvolvimento infantil.
As relações interpessoais questões chaveMarcelo Anjos
Este documento discute as relações interpessoais e processos sociais. Aborda tópicos como cognição social, normalização, conformismo e obediência. Também analisa como estereótipos, preconceitos e discriminação afetam as relações e discute a importância das interações sociais no desenvolvimento individual.
A psicologia é o estudo científico da mente e do comportamento humano. Ela busca entender como pensamos, sentimos e interagimos com o mundo que nos cerca por meio de métodos como experimentos, observações e teorias. A psicologia é aplicada em diversas áreas como educação, saúde mental, relacionamentos humanos e desenvolvimento infantil.
A comunicação interpessoal é o processo de troca de informações entre duas ou mais pessoas com o objetivo de influenciar o comportamento um do outro. A comunicação envolve mais do que apenas palavras, e sim todo o comportamento, que transmite mensagens sobre como cada pessoa se sente em relação à outra. O desenvolvimento de boas relações interpessoais é importante para a educação e a resolução de conflitos entre as pessoas.
A categorização impressões, expectativas, estereótiposMarcelo Anjos
1) A categorização social ajuda as pessoas a dar sentido ao mundo ao agrupar objetos e pessoas com base em características comuns.
2) As impressões iniciais que formamos sobre outras pessoas são baseadas em esquemas e estereótipos culturais que influenciam nossas expectativas.
3) Os estereótipos simplificam a complexidade social ao uniformizar membros de um grupo, ignorando suas individualidades.
1) O documento discute a assertividade no relacionamento interpessoal e fornece um teste de assertividade.
2) É apresentada uma distinção entre comportamentos agressivos, passivos e assertivos.
3) A comunicação assertiva envolve o respeito pelos outros, a expressão honesta de opiniões e a assunção da responsabilidade pelos próprios pensamentos.
Abraham Maslow propôs uma teoria da auto-realização na qual as pessoas progridem através de uma hierarquia de necessidades, desde as fisiológicas até às necessidades de autorrealização. Ele estudou pessoas saudáveis e criativas ao invés de focar apenas nos problemas. Segundo Maslow, uma pessoa auto-realizada apresenta características como perceber o mundo como ele é, aceitar a si própria e aos outros, ter espontaneidade e criatividade, e resistir ao conformismo.
1. Tipos ou sistemas de memória
Memória Excepcional – Exemplo de
Amnésia Anterógrada.
No filme americano Amnésia
(“Memento”) , dirigido por
Cristopher Nolan, Leonard, o
personagem principal, se
recorda de tudo que
aconteceu em sua vida até a
noite do ataque no qual sua
mulher foi morta e ele sofreu
golpes na cabeça que o
deixaram com danos
cerebrais. Desde então, ele
não consegue reter suas
memórias.
MEMÓRIA E REPRESENTAÇÃO DO
CONHECIMENTO
Ainda não sabemos exactamente quantos sistemas de memória existem e como
devem ser designados. No entanto, algumas ideias gerais parecem estar assentes.
Sabemos que a memória depende de alterações nos neurónios e nas suas ligações.
Sabemos, também, que os sistemas de memória já identificados dependem de
estruturas específicas do cérebro, de mecanismos próprios de codificação, de
estratégias e de regras internas.
Um número de telefone pode apagar-se facilmente da nossa mente, mas uma
recordação da infância pode manter-se para sempre. Assim se manifestam dois
grandes tipos de memória, a breve, designada por memória de curto prazo, e a
duradoura, designada por memória de longo prazo.
A memória de curto prazo envolve os processos que retêm a informação
temporariamente até ser esquecida ou guardada num armazém de longo prazo
tornando-se potencialmente permanente.
Apresenta duas componentes, a memória imediata e a de trabalho. A memória
imediata retém a informação quando é recebida, tornando-se o centro da nossa
atenção em determinado momento. Ocupa o pensamento durante mais ou menos 30
1
2. segundos e tem capacidade para mais ou menos sete ou oito itens. Mas este tempo
pode alargar-se se o conteúdo for repetido. Lembremo-nos de quando éramos
pequenos e a nossa mãe nos pedia que fôssemos comprar alguma coisa. Íamos pela
rua fora a repetir mentalmente ou a cantarolar «cinco pães, um pacote de leite, um
quilo de limões e o jornal». Esta é a memória de trabalho.
A memória de trabalho é uma espécie de lista de compras que é esquecida mal
acabamos de a utilizar. Da mesma forma, um número de telefone é passível de ser
mantido na memória durante um pequeno período de tempo, utilizando a mesma
estratégia. E para isso até o decompomos em conjunto de dois ou três elementos. Em
vez de repetirmos tudo de seguida 214295637, utilizamos três grupos de algarismos
214 295 637. Agora imagine-se alguém que tinha no seu atendedor de chamadas a
seguinte mensagem: «Acabou de ligar para o duzentos e vinte e oito milhões, cento e
cinquenta e três mil, novecentos e quarenta e dois. Deixe a sua mensagem após o
sinal ou, no caso de ter urgência, ligue para o novecentos e trinta e três milhões,
setecentos e vinte e um mil, e sessenta». Seria extremamente difícil não só
compreender o número como retê-lo.
A memória imediata e de trabalho operam em paralelo e são os dois componentes
principais da memória de curto prazo. Mas existem outros que se manifestam
posteriormente até ao estabelecimento de uma memória estável. Permitem manter a
informação de minutos a uma hora ou mesmo mais, bem para além do momento em
que ela está a ser activamente retida. Por exemplo, "amanhã não me posso esquecer
de levar o livro para emprestar à Ana". Após a tarefa cumprida, no dia seguinte, a
memória desaparece.
A memória de longo prazo envolve os processos que retêm recordações como
episódios da nossa vida, rostos de pessoas conhecidas ou conceitos.
Tanto a memória de curto prazo como a de longo prazo provocam alterações na
estrutura e nas ligações das células nervosas. As mesmas ligações entre neurónios
podem participar nos dois tipos de armazenamento. Existe um mecanismo semelhante
a um "transformador molecular" que converte a memória de curto prazo em memória
de longo prazo.
Na memória de longo prazo podemos identificar dois subsistemas diferentes, a
memória declarativa e a memória não declarativa. Elas dependem de sistemas
cerebrais diferentes.
A memória não declarativa, também chamada implícita ou "sem registo», é uma
memória automática e reflexa, que guarda as Informações de "saber como fazer as
coisas". As experiências são convertidas em processos que alteram a natureza do
organismo e as suas competências.
Não é uma recordação, mas uma alteração de comportamento, tal como esquiar, ler
um mapa ou andar de bicicleta. É inconsciente embora possa ser acompanhada de
algumas recordações, «espera lá, como é que costumo fazer isto?». Podemos
aprender a fazer qualquer coisa e a seguir lembrarmo-nos de alguns elementos da
mesma como, por exemplo, imaginarmo-nos a executá-Ia. No entanto, a capacidade
de desempenhar a competência parece ser independente de recordações conscientes.
A memória não declarativa envolve processos de aprendizagem simples e reflexos
como hábitos e condicionamentos. Por exemplo, quando aprendemos a andar de
bicicleta é provável prestarmos muita atenção às manobras da roda da frente, à
posição do guiador e ao acto de pedalar, primeiro com o pé esquerdo e depois com o
2
3. direito. Mas quando adquirimos prática, o acto de andar de bicicleta é guardado como
memória não declarativa, conduzimos e pedalamos automaticamente. Não é
necessário evocar conscientemente que é preciso pressionar os pedais com o pé
direito e depois com o esquerdo. Estas memórias mantêm-se intactas durante anos ou
décadas.
A memória não declarativa permite-nos conservar procedimentos para actuarmos no
mundo. À medida que vamos crescendo, aprendemos a dizer «por favor» e
«obrigado», a lavar os dentes antes de irmos para a cama e a executar uma série de
outros comportamentos que resultam da prática. Adquirimos muitos desses hábitos
nos primeiros anos de vida sem qualquer esforço óbvio e quase sem repararmos que
a aprendizagem está a decorrer. Por exemplo, quando aprendemos a ler, passamos
com hesitação de palavra para palavra mas, depois de alguma prática, conseguimos
ler rapidamente, movimentando os olhos para um ponto diferente quatro vezes por
segundo, compreendendo mais de trezentas palavras por minuto.
A memória declarativa, também chamada explícita ou «com registo», é uma memória
consciente do passado, um conjunto de Informações sobre pessoas, lugares,
situações, acontecimentos ou factos, que guarda informações do «saber que». É a ela
que habitualmente nos referimos quando usamos o termo «memória». É uma memória
consciente do nome da nossa avó, do primeiro rei de Portugal, dos planetas do
sistema solar, da conversa desta manhã.
Lembremo-nos do nome de um dos nossos amigos. Lembremo-nos do rosto dessa
pessoa, do som da sua voz e da maneira de falar. Depois, lembremo-nos de um
acontecimento particular em que tenha participado, uma conversa importante, uma
viagem ou uma festa especial. Estamos a recriar o episódio, na nossa imaginação,
deslocando-nos para o contexto, espacial e temporal, em que aconteceu. Parece
surpreendente a facilidade com que evocamos a cena e o que se passou.
Curiosamente, ao realizarmos um exercício deste tipo não precisamos de treino nem
de instruções. Recordar de forma vivida o passado é algo que todos fazemos
diariamente, sem grande esforço. A memória declarativa é a memória de todos os
conhecimentos que podem ser «declarados» sob a forma de proposições verbais ou
de imagens mentais. Ela é imperfeita, passível de inexactidões e de distorções, mas
também pode ser fiel, especialmente quando guarda conhecimentos gerais sobre o
mundo. Podemos confundir o nome de uma pessoa ou uma data de aniversário, mas
não confundimos um elefante com uma baleia.
Muitas actividades requerem os três tipos de memória. Vejamos o jogo do ténis.
Conhecer as regras ou quantos sets são precisos para ganhar uma partida envolve a
memória semântica. Lembrar o lado que foi o último a servir, requer a memória
episódica. Saber lançar a bola ou fazer um serviço envolve a memória não declarativa.
Processos básicos de memória (Momentos essenciais)
• Recepção e codificação da informação
• Armazenamento da informação
• Recuperação da informação
• Esquecimento da informação
O matemático John Griffith estimou que, num tempo médio de vida, uma pessoa
armazena o equivalente a quinhentas vezes mais informação do que aquela que se
3
4. pode encontrar em todos os volumes da Enciclopédia Britânica. John von Newmann,
um dos pais dos computadores, calculou que, em média, as recordações
memorizadas durante toda a vida humana deveriam atingir 2,8 x 1020 unidades
elementares de informação. Correspondentes a vinte e oito milhares de milhão de bits
e cerca de trezentos milhões de gigabites. Haverá espaço no nosso cérebro para este
incrível volume de recordações? Em termos teóricos, o nosso cérebro não está mal
equipado, cem mil milhões de neurónios, cada um dos quais com centenas ou
milhares de possíveis contactos nervosos com outros neurónios, constitui uma rede
nervosa de notável potência. A capacidade da memória humana depende de
operações muito complexas.
A primeira operação de tratamento da informação é a recepção e codificação.
À medida que chega, a informação sensorial é codificada de forma a poder ser
comunicada ao cérebro.
Podem ser utilizados vários códigos. Por exemplo, pensemos na frase "Hoje está sol".
Se codificarmos o som das palavras, tal como foram ditas, estamos a usar um código
acústico e a informação é representada na memória como uma sequência de sons. Se
codificarmos a imagem das letras, tal como estão organizadas em signos, estamos a
usar um código visual e a informação é representada na memória como uma imagem.
Finalmente, se codificarmos o facto "estar sol", estamos a usar um código semântico,
e a informação é representada na nossa memória pelo seu significado. O tipo de
código usado pode influenciar o que é lembrado.
Quando a codificação envolve bastante trabalho, ou seja, quando a informação é
processada a um nível profundo, lembramo-nos dela mais facilmente.
Quando estamos a estudar um assunto, quanto mais gostarmos dele, quanto mais
necessidade, desejo ou curiosidade tivermos, quanto mais nos implicarmos nessa
tarefa, melhor será a sua aprendizagem. Mesmo quando a memória de qualquer facto
pareceu não exigir esforço, o processo não é assim automático. Determinadas
situações ou factos são recordados porque nos interessam realmente, mesmo sem
termos consciência disso. Lembramo-nos porque desencadeamos espontaneamente
operações de codificação profundas e elaboradas. Se não estivermos a fazer um
esforço deliberado, são os nossos interesses e preferências que direccionam a
atenção e influenciam a quantidade e a qualidade da codificação.
O segundo processo é o armazenamento. Trata-se da manutenção da
informação ao longo do tempo, muitas vezes durante muito tempo.
4
5. Recordar umas férias da infância depende da capacidade de armazenamento da
nossa memória. De que forma é que a informação codificada se mantém na memória?
Não existe um sítio específico no cérebro onde se arrumam as recordações. No
entanto, a informação não está espalhada por todo o lado. Ainda não é possível
localizar os pontos onde a representação de um determinado objecto está
armazenada. Mas as novas técnicas de recolha de imagens cerebrais têm mostrado
que várias regiões cerebrais estão envolvidas no registo de um único acontecimento, e
que cada região contribui de forma diferente para o todo. As alterações no cérebro,
resultado da codificação e do registo da experiência, produzem traços mnésicos
também chamados engramas.
A informação nova vai modificar um conjunto complexo de processos bioquímicos e
cada informação, engrama, é representada por uma configuração particular da
actividade nervosa. Num primeiro momento, o engrama é dinâmico e produzem-se
mudanças nas ligações neuronais. Depois, torna-se estrutural, permanente, e capaz
de reproduzir a actividade nervosa necessária à actualização da informação. Por isso,
a memória não se estabelece num momento. Pelo contrário, leva um tempo
considerável a desenvolver a sua forma permanente. O processo de fixação requer
várias etapas e até estar completo, a memória mantém-se vulnerável a perturbações.
Grande parte deste processo completa-se durante as primeiras horas de
aprendizagem. Mas a estabilização estende-se muito para além deste ponto e envolve
alterações contínuas na organização da memória de longo prazo.
O terceiro processo é a recuperação. Ocorre quando localizamos a informação
na memória e a trazemos à consciência.
Recuperar informações armazenadas, como um endereço ou um número de telefone,
é normalmente tão rápido e fácil que parece automático. Só quando tentamos recordar
outros tipos de informação, tal como a resposta a uma pergunta que conhecemos mas
que não conseguimos evocar, tomamos consciência do processo de busca. O
processo de recuperação inclui a evocação e o reconhecimento. Quando não somos
capazes de nos lembrar do nome de alguém, mas sabemos que conhecemos aquela
cara, está em jogo este processo. Analisamos o estímulo, a cara, e procuramos na
memória o nome que lhe está associado. Primeiro temos que saber se conhecemos a
cara ou não, reconhecimento, e depois procuramos o tal nome, evocação. Quando
estamos a responder a itens de escolha múltipla, estamos perante informação que
identificamos e comparamos com a que temos guardada. É uma tarefa de
reconhecimento.
A recuperação é ajudada por pistas, as alternativas. Quando estamos a responder a
itens de resposta aberta, temos que procurar a informação necessária, a partir de
estímulos gerais. É uma tarefa de evocação. Temos de recuperar a informação sem
muita ajuda. O reconhecimento tende a ser mais fácil do que a evocação.
5
6. E como a nossa memória não é um gravador de som nem de imagem, os erros podem
introduzir-se em qualquer momento, durante a codificação, o armazenamento ou a
recuperação. Não sabemos ainda se o cérebro tem limites para armazenar
informação. Mas sabemos que algumas situações, como a fadiga ou o aborrecimento,
podem dificultar todo este processo. A última operação que falta neste esquema é o
esquecimento e dele nos ocuparemos a seguir.
Memória e esquecimento
Esquecimento
Florbela Espanca
Esse de quem eu era e era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.
Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tacteio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...
E desse que era eu meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos...!
Texto extraído do livro "Sonetos", Bertrand Brasil - Rio de Janeiro, 2002, pág. 181.
6
7. O esquecimento é uma condição da memória
Os mais velhos têm frequentemente a sensação de que a sua memória está a
abarrotar de recordações e que às vezes é difícil lembrarem-se daquilo que é útil e
deixar de lado aquilo que, pelo contrário, parece "inútil". Mas independentemente da
idade, a maior parte das pessoas considera que a sua memória não funciona tal como
gostariam.
O esquecimento é normalmente sentido como uma espécie de "patologia" da
memória. Porém, todas as pessoas, dia após dia, sabem o seu nome, fazem o jantar,
lêem, entram no seu carro e conduzem no meio do trânsito travando, acelerando,
accionando as mudanças, sem acusarem qualquer problema de memória.
O esquecimento é a incapacidade, provisória ou definitiva, de aceder
conscientemente a uma informação adquirida ou a uma experiência vivida no
passado mais imediato ou mais longínquo.
No dia seguinte a vermos um filme conseguimos contar o argumento e a acção de
forma detalhada. No entanto, um ano mais tarde, não nos lembramos senão de um
esboço do filme e talvez de fragmentos de algumas cenas.
À primeira vista, o esquecimento parece ser uma desvantagem. Não seria melhor
recordar tudo o que lemos, nunca nos esquecermos de onde deixámos as chaves ou
os óculos, guardarmos todas as situações que consideramos importantes? Esta
questão não tem ainda uma resposta clara, mas parece que, sem esquecimento, a
nossa capacidade de adaptação estaria seriamente ameaçada. O esquecimento é
consequência do funcionamento da memória e, longe de ser uma limitação, é uma
necessidade. Os sistemas cognitivos artificiais não esquecem nada, o que significa
que não são capazes de modificar significativamente a informação em função da sua
experiência do mundo. Podemos compreender este facto se analisarmos o que se
passa com pessoas que não conseguem esquecer.
Uma pergunta que parece importante é «Esquecemos realmente a informação,
ela desaparece do nosso cérebro, ou perdemos a capacidade de nos lembrar
dela?»
O esquecimento repressivo (motivação inconsciente)
As amnésias psicopatológicas foram identificadas no fim do século XIX, tendo sido
Freud um dos investigadores que se interessaram por este assunto. Elas
7
8. manifestam--se como um esquecimento defensivo. A pessoa evita a recordação
consciente de um acontecimento doloroso do passado, exercendo, inconscientemente,
uma repressão sobre memórias penosas. Freud considerava que situações, por
exemplo da infância,
que nos tenham perturbado e produzido angústia podem ser «recalcadas», guardadas
de forma a dificilmente termos acesso a elas. O esquecimento destas situações seria
psicologicamente motivado. Existe um mecanismo de defesa, o recalcamento, que nos
protege de recordar factos que podem ser emocionalmente muito perturbadores. Estas
memórias seriam guardadas no inconsciente por serem demasiado ameaçadoras se
lembradas.
O esquecimento provocado
Este tipo de esquecimento pode ser consequência da ingestão de medicação, de
drogas ou de álcool. Uma das personagens de Shakespeare, Lady Macbeth, que
precisa de agir em segredo, decide recorrer às bem conhecidas propriedades do
álcool, e afirma: «De tal forma hei-de embrutecer os camareiros no vinho, que neles, a
memória guardiã do cérebro, será fumo, e a sede da razão, um simples alambique». O
álcool, como é sabido, não reduz apenas o tempo de reacção, o sentido crítico, a
ansiedade, mas age também sobre a memória. E Shakespeare que, ao que parece, se
embriagava frequentemente, observa que o vinho pode alterar a memória por um
breve período de tempo. Uma ingestão continuada de álcool em grandes quantidades
tem consequências bem conhecidas de perda de concentração, problemas de
equilíbrio e deficiente sentido de coordenação. Começa por destruir células do fígado
e de partes do cérebro e pode conduzir a uma forma de amnésia grave e irreversível,
conhecida como Síndrome de Korsakoff, devida à falta de tiamina, uma vitamina do
complexo B, que no alcoólico não é suficientemente absorvida.
Depressão
Alzheimer
Intoxicações
AVC
O efeito de drogas que criam
dependência é complexo e, em geral,
prejudicial para a memória. Existem
fármacos que penetram nas células do
cérebro para tratar várias doenças como a
epilepsia, a doença de Parkinson ou
estados depressivos. Tomados nas doses
recomendadas, não afectam a memória
de modo grave. A excepção são os
chamados «tranquilizantes», que podem
provocar esquecimento ou mesmo
amnésia quando tomados sem vigilância médica ou em doses excessivas. Toda a
medicação eficaz tem inevitavelmente efeitos colaterais. As vantagens têm de ser
confrontadas com os riscos e isso só o médico pode avaliar.
8
9. O esquecimento provocado também pode ser consequência de doenças e lesões
cerebrais. Traumatismos, doenças do foro neurológico, acidentes vasculares
cerebrais, tumores ou intervenções cirúrgicas, podem produzir lesões directas no
suporte material da memória, quer dizer, no cérebro. Por exemplo, a doença de
Alzheimer é uma degradação mental progressiva, que ocorre normalmente em
pessoas de idade avançada. Os primeiros sintomas são distúrbios da memória que se
tornam progressivamente mais graves até à incapacidade de se reconhecer a si
próprio. Nestes doentes, a memória autobiográfica parece ser a mais afectada. Os
estados de stress e de depressão, ou os choques emocionais fortes também podem
causar amnésias.
O esquecimento regressivo
Com a idade, muitas pessoas podem manifestar dificuldades de memória quer ao nível
de aprendizagens novas, que na evocação de nomes de pessoas conhecidas ou de
acontecimentos recentes. Estas perturbações são muito diferentes das referidas
anteriormente, mesmo se resultarem da degenerescência progressiva dos tecidos
celulares cerebrais devida à idade. No entanto, com o aumento da esperança de vida,
os progressos da medicina, a vontade das pessoas mais velhas de continuarem a
trabalhar e a assumir responsabilidades sociais, os efeitos negativos da senescência
são diminuídos. As investigações mostram que a capacidade da memória imediata
muda relativamente pouco com a idade, mas as tarefas de atenção partilhada ou a
memória de trabalho são mais afectadas. É importante salientar que isto depende da
ocupação da pessoa e das capacidades cognitivas que continua ou não a exercer.
O esquecimento vulgar (interferência de novas aprendizagens)
• Inibição proactiva – Deterioração dos conteúdos mnésicos provocada pela
interferência de recordações passadas.
• Inibição rectroactiva – Deterioração dos conteúdos mnésicos provocada pela
interferência de novas informações.
Pode acontecer que a memória esteja lá e nós não a consigamos evocar por falta de
pistas. Mas também pode acontecer que os traços mnésicos não passem para a
memória de longo prazo pela capacidade limitada desta memória ou porque não foram
transferidos. O carácter sucessivo de actividades mais ou menos similares efectuadas
pela pessoa pode ser responsável pelo esquecimento. Mas, hoje em dia, aquilo que a
investigação demonstra como sendo mais provável é que, como as experiências
novas implicam sempre a reorganização das representações da memória, ou seja, dos
circuitos da informação nas redes de neurónios, os nossos registos da experiência
vão-se alterando, enfraquecendo e modificando, produzindo-se neste processo o
esquecimento. As memórias não declarativas tendem a ser mais estáveis do que as
declarativas.
9
10. Memória, memórias
A memória permite-nos saber quem somos
Somos quem somos porque conseguimos lembrar-nos
daquilo em que pensamos. Cada pensamento que temos, cada palavra que dizemos,
cada acção que levamos a cabo, na verdade, o sentido de nós mesmos e o sentido de
ligação com outros, deve-se à nossa memória, à capacidade de o nosso cérebro
registar e armazenar as nossas experiências. A memória é a cola que aglutina a
nossa vida mental, a base que sustenta a nossa história pessoal e que possibilita o
crescimento e a mudança ao longo da vida. Quando se perde a memória perde-se a
capacidade de recriar o nosso passado e, em consequência, perde-se a nossa ligação
connosco próprios e com os outros.
Adaptado de L. Squire e E. Kandel, Memória. Da mente às moléculas, 2002
A identidade pessoal
Já sabemos que à medida que vamos adquirindo informação o nosso cérebro se
modifica. Uma vez que todos somos educados em ambientes de certo modo diferentes
e temos experiências também diferentes, a arquitectura do cérebro de cada um de nós
é alterada de forma única. Mesmo os gémeos idênticos, que partilham os mesmos
genes, não têm cérebros iguais, pois também eles têm experiências de vida algo
diferentes. É evidente que cada um de nós tem um conjunto de estruturas cerebrais e
um padrão comum de ligações entre os neurónios baseados no esquema da nossa
espécie. Este esquema básico do cérebro humano é igual para todos os indivíduos.
Mas os pormenores do esquema variam de pessoa para pessoa. Por isso, cada um
de nós é único, como única é a experiência de vida registada na memória.
A maior parte daquilo que sabemos sobre o mundo não existe na nossa mente à
nascença, sendo adquirido através da experiência e guardado na memória. Somos
quem somos, em grande parte, devido ao que aprendemos e lembramos. Quando
recordamos, utilizamos uma representação de nós próprios para nós próprios e para
aqueles que nos rodeiam.
Somos a forma como nos representamos nas nossas memórias, a forma como
nos definimos como pessoas e como membros de grupos através das nossas
memórias, a forma como ordenamos e estruturamos as ideias nas nossas
memórias e a forma como transmitimos essas memórias a outros. Somos
aquilo de que nos lembramos. A perda da memória conduz à perda do
sentimento de si, à perda da nossa história de vida e à perda de vínculos com
outros seres humanos.
10
11. Assim, a memória permite ordenar e dar sentido às recordações significativas de uma
vida. A memória organiza o processo contínuo de construção da nossa identidade,
através do qual nos tornámos únicos, do ponto de vista biológico e cultural. O nosso
processo de construção não tem fim. É sempre um processo de reconstrução.
Quando somos crianças, esperamos que os pais e os avós nos falem de como éramos
em bebés, nos contem histórias acerca de nós, nos digam quem somos. As histórias
contadas às crianças contribuem para lhes dizer quem são elas e quem são os outros,
o que é o mundo, de onde vem e para onde poderá ir. A criança, quando pede ao avô
para lhe contar uma história, procura não só a dimensão fantástica que o conto
encerra, como também a sua própria identidade.
Fotografar as crianças é fazer-se historiador da sua infância e preparar-lhes um legado
de imagens e de memórias do que foram. O álbum de retratos de uma família exprime
uma recordação social. As imagens do passado, dispostas por ordem cronológica,
evocam os acontecimentos importantes. São também factores de relação porque vão
buscar ao passado a confirmação da sua unidade presente. É por isso que não há
nada que estabeleça mais a confiança do que um álbum de família. Todas as
aventuras singulares da recordação individual se esbatem e o passado comum
emerge. A memória é um mosaico em que se alternam imagens e interpretações da
realidade, factos e opiniões, significados e valores, sentido do passado e antecipação
do futuro. Nesta perspectiva, a memória dos mais velhos serve de ponte entre o
passado e o futuro, assegura a continuidade histórica e, não menos importante, leva-
nos a reflectir acerca do significado individual e colectivo das recordações.
A memória social
A capacidade de evocação e de reconstrução de episódios do passado é importante
não apenas para cada um de nós como para a colectividade. Histórias e memórias
individuais e colectivas estão intimamente relacionadas.
Por isso, a memória não é apenas um registo da experiência pessoal. Os seres
humanos têm capacidade para comunicar aos outros o que aprenderam. Ao fazê-lo,
criam culturas que podem ser transmitidas de geração em geração. A memória é
estruturada pela linguagem, pela observação, por ideias assumidas colectivamente e
por experiências partilhadas com os outros. Tudo isto constrói a memória social.
A memória social guarda acontecimentos e experiências passadas, reais ou
imaginárias. Com efeito, a experiência passada, recordada, e as imagens
partilhadas do passado histórico são recordações importantes para a
constituição dos grupos sociais no presente.
A memória não se divide em dois compartimentos um pessoal e outro social. Algumas
das nossas recordações parecem na verdade ser mais privadas e pessoais do que
outras. No entanto, esta distinção entre memória pessoal e memória social é relativa.
As nossas recordações estão misturadas e têm ao mesmo tempo um aspecto
social e outro pessoal.
A nossa memória estrutura-se em identidades de grupo.
11
12. Recordamos a nossa infância como membros da família, o nosso bairro como
membros da comunidade local, a nossa vida profissional em função da organização
em que estamos inseridos, e assim por diante. Estas recordações são essencialmente
memórias de grupo e a memória de uma pessoa só existe na medida em que essa
pessoa é um produto único de determinada relação de grupos.
As recordações que partilhamos com outros são aquelas que são relevantes no
contexto de um certo grupo social, quer seja estruturado e duradouro (família, por
exemplo) ou informal e temporário (um grupo de amigos que frequenta a mesma
escola). Os grupos sociais constroem as suas próprias imagens do mundo criando
uma versão própria do passado. Na verdade, as nossas recordações pessoais e até a
forma como as recordamos são na sua origem, sociais. A memória é um processo
complexo que inclui tudo, desde uma sensação mental altamente privada e
espontânea, até uma solene cerimónia pública.
A memória colectiva é o que fica da vivência dos grupos, ou o que estes fazem do
passado. Nas sociedades sem escrita há especialistas da memória, «homens
-memória», narradores e contadores de histórias. Também antigamente se veneravam
os velhos porque eles eram guardiães da memória, com prestígio e úteis à
comunidade. A memória traduz-se num «comportamento narrativo» com uma função
social, porque é uma comunicação ao outro na ausência desse acontecimento.
(Sugestão de leitura: “Cão velho entre flores” de Baptista-Bastos)
A memória, paradoxalmente, tem um carácter transitório. Podemos imaginá-Ia como
um lugar onde se guardam objectos de valor, adquiridos durante uma vida de árduo
trabalho. Mas tratam-se de objectos que não sobrevivem à morte da pessoa e que não
podem ser deixados em herança. Para nos defendermos deste carácter transitório
inerente à mortalidade da memória, desenvolvemos memórias artificiais. A prótese
mais antiga é a escrita, na Antiguidade, sobre tábuas de argila ou de cera e sobre
papiro, na Idade Média sobre pergaminho e pele e, mais tarde, sobre papel. Sobre
estas superfícies podiam traçar-se desenhos de todo o tipo, caracteres, planos,
retratos, mapas. O aparecimento da fotografia, em 1839, proporcionou uma memória
artificial que se aperfeiçoou rapidamente e que oferecia a possibilidade de registar
imagens em movimento. A conservação do som" um sonho durante séculos, tornou-se
realidade graças ao fonógrafo de Edison patenteado em 1877. Hoje em dia, dispomos
de numerosas memórias externas para gravar o que registam a vista e o ouvido,
cassetes, vídeos, CD, memórias de computador, hologramas. Agora, a imagem e o
som podem deslocar-se no tempo, são repetíveis, reproduzíveis, numa escala que
parecia impensável há 50 anos.
A amnésia não é só uma perturbação individual. A falta ou perda de memória colectiva
dos povos e das nações, voluntária ou involuntária, pode produzir perturbações graves
na identidade colectiva. As recordações podem ser manipuladas, consciente ou
inconscientemente, pelos interesses, desejos ou censura. Na história da humanidade,
a memória colectiva várias vezes foi posta em causa em lutas pelo poder. Apoderar-se
da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações dos grupos ou dos
indivíduos que dominaram e dominam as sociedades. Os esquecimentos e os
silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória
colectiva. Por isso a memória colectiva é também um instrumento e um objectivo de
poder. Em determinados momentos, a memória social foi alterada, falsificando-se
arquivos, textos de História e até material fotográfico.
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13. Há um slogan que diz «Quem controla o passado, controla o futuro; quem
controla o presente, controla o futuro». (Sugestão de leitura: 1984, G. Orwell)
As recordações familiares, as histórias de um determinado lugar, de uma família, de
conhecimentos não oficiais, não institucionalizados, representam a consciência
colectiva não só de uma pessoa, através da sua experiência pessoal como de grupos
inteiros, de famílias, de comunidades. Esta memória pode contrapor-se a um
conhecimento privatizado e monopolizado por grupos que desejam defender
interesses próprios. A memória procura salvar o passado apenas para dar sentido ao
presente e construir o futuro. Por isso, a memória colectiva de servir para libertar e não
para escravizar os homens.
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