O documento descreve o Romantismo Brasileiro entre 1836-1881, incluindo seu contexto histórico e artístico. O movimento surgiu como reação ao Arcadismo e valorizou a subjetividade e emoção na arte. No Brasil, coincidiu com a Independência e questionamentos políticos, culminando na publicação de obras como "Suspiros Poéticos" em 1836. Dividiu-se em poesia, prosa e gerações de autores que exploraram temas nacionais e do cotidiano.

1. ROMANTISMO BRASILEIRO
1836-1881

2. A DAMA DE SHALLOTT, PINTURA DE
LORD ALFRED WATERHOUSE

3. POESIA ROMÂNTICA: ESTUDO
INTRODUTÓRIO
 A arte deveria buscar uma aproximação com a
vida, com os problemas do cotidiano e do ser
humano;
 Com a saturação do Arcadismo e seus ideais
de pureza e equilíbrio, surge uma nova forma
de conceber o mundo, fundada na
subjetividade e na valorização da emoção.

4. CONTEXTO HISTÓRICO
 O Romantismo dominou a literatura mundial
décadas do século XVIII até meados do
século XIX, quando surge a arte realista, com
a publicação, em 1857, de Madame Bovary,
do escritor francês Gustave Flaubert.

5. ALEMANHA INGLATERRA
FRANÇA
PORTUGAL
BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO

6. CONTEXTO HISTÓRICO
 Mas do que uma escola literária, o
Romantismo foi uma concepção de mundo,
fundada no sentimento e numa atitude de
irresignação diante da realidade;
 Uma das obras mais expressivas do espírito
romântico foi publicada na Alemanha em
1774. Trata-se de Os sofrimentos do jovem
Werther, do poeta Wolfgang Goethe.

7. DA ESQUERDA PARA A DIREITA: UMA PINTURA DO POETA ALEMÃO
GOETHE E O FAC-SÍMILE DA PRIMEIRA EDIÇÃO DE “OS SOFRIMENTOS
DO JOVEM WERTHER”, DE 1774.

8. CONTRADIÇÕES E RUPTURAS...
 Transformações decorrentes da Revolução
Industrial, na Inglaterra;
 Revolução Francesa (1789): a burguesia
conquista o poder político, pondo fim ao
reinado da nobreza;
 Inauguração de uma nova época fundada no
Iluminismo.

9. A LIBERDADE CONDUZINDO O POVO, PINTURA
DE EUGÈNE DELACROIX (PINTOR ROMÂNTICO)

10. NO BRASIL...
 Com a Independência, em 1822, vive-se o
fortalecimento do sentimento pátrio, a recuperação
do nosso passado histórico como parte do projeto de
construção da identidade nacional;
 No plano político, vivia-se os dramas decorrentes do
governo autoritário de D. Pedro I: a dissolução da
Assembleia Constituinte, a Confederação do
Equador, a briga pelo trono português com D. Miguel
(seu irmão) e seu suposto envolvimento na morte do
jornalista Líbero Badaró, fatos que culminaram com
sua abdicação.

11. RUA DIREITA, RIO DE JANEIRO (1823), AQUARELA DE
FÉLIX-ÉMILE TAUNAY

12. INDEPENDÊNCIA OU MORTE, PINTURA DE PEDRO AMÉRICO
(PINTOR ACADÊMICO DA FASE DE SUPERAÇÃO)

13. NAS EDIÇÕES...
 Publicação, em 1836, do livro Suspiros
poéticos e saudades, de Gonçalves de
Magalhães.
 O movimento se estendeu até 1881, quando
Machado de Assis publicou Memórias
póstumas de Brás Cubas e Aluísio Azevedo,
O mulato.

15. CONCEPÇÕES
 O artista romântico centra seu fazer artístico
no “coração”;
 A subjetividade e o sentimentalismo são os
traços que melhor definem a estética
romântica;
 Opondo-se aos padrões da tradição clássica,
a nova escola problematiza temas
cotidianos, os assuntos contemporâneos;
 Identifica-se ideologicamente com a
burguesia.

16. AUTORES
 Por questões didáticas, divide-se o Romantismo, na
literatura, em duas grandes manifestações de gênero
literário (poesia e prosa) e, dentro da poesia, em três
fases ou gerações:
 Romantismo: poesia:
a) Primeira geração (Gonçalves de Magalhães e Gonçalves
Dias);
b) Segunda geração (Álvares de Azevedo etc):
ultrarromantismo;
c) Terceira geração (Castro Alves): poesia social ou
condoeirismo.
 Romantismo: prosa:
 Prosa Indianista e urbana/pré-realista (José de Alencar);
Romance romântico (Joaquim Manuel de Macedo);
Romance de costumes (Manuel Antonio de Almeida);
Teatro (Martins Pena); Romance regionalista (Franklin
Távora e Visconde de Taunay) etc.

17. REFERÊNCIAS
Poesia romântica: Gonçalves Dias, Álvares
de Azevedo, Castro Alves. Manaus: Valer,
2010.
AMARAL, E.; ANTÔNIO, S.; PATROCÍNIO, M.
F. Português: redação, gramática, literatura
e interpretação de texto. São Paulo: Nova
Cultural, 1999.