2. Para responder às questões de 12.1 a 12.9, leia o texto abaixo, que se trata de
um conhecido rock da banda Legião Urbana, de autoria de Renato Russo, com
adaptação de trechos de “I Coríntios 13” e “Soneto 11”, de Luís Vaz de
Camões:
MONTE CASTELO
01 Ainda que eu falasse a língua dos homens.
02 E falasse a língua dos anjos,
03 Sem amor eu nada seria.
04 É só o amor,
05 É só o amor
06 Que conhece o que é verdade
07 O amor é bom, não quer o mal
08 Não sente inveja ou se envaidece.
09 O amor é o fogo que arde sem se ver
10 É ferida que dói e não se sente
11 É um contentamento descontente
12 É dor que desatina sem doer.
13 Ainda que eu falasse a língua dos homens
14 E falasse a língua dos anjos,
15 Sem amor eu nada seria.
16 É um não querer mais que bem querer
17 É solitário andar por entre agente
18 É um não contentar-se de contente
19 É cuidar que se ganha em se perder
20 É um estar-se preso por vontade
21 É servir a quem vence o vencedor
22 É um ter com quem nos mata a lealdade
23 Tão contrário a si é mesmo o amor.
24 Estou acordado e todos dormem
25 Todos dormem, todos dormem
26 Agora vejo em parte
27 Mas então veremos face a face
28 É só o amor, é só o amor
29 Que conhece o que é verdade.
30 Ainda que eu falasse a língua dos homens
31 E falasse a língua dos anjos,
32 Sem amor eu nada seria.
3. 12.1. A temática marcante abordada no texto é o
a) Amor;
b) Ódio;
c) Falta de responsabilidade;
d) Falta de solidariedade;
e) Corrupção política.
4. 12.1. A temática marcante abordada no texto é o
a) Amor;
b) Ódio;
c) Falta de responsabilidade;
d) Falta de solidariedade;
e) Corrupção política.
5. 12.2. Com o verso “É um não querer mais que
bem querer” (verso 16), fica sugerido que o
sentimento do amor supera o (a):
a) Egoísmo;
b) Vaidade;
c) Prazer;
d) Ódio;
e) Afeto.
6. 12.2. Com o verso “É um não querer mais que
bem querer” (verso 16), fica sugerido que o
sentimento do amor supera o (a):
a) Egoísmo;
b) Vaidade;
c) Prazer;
d) Ódio;
e) Afeto.
7. 12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode
se dizer que a composição “Monte Castelo”,
quanto ao gênero literário, tem caráter:
a) Dramático;
b) Épico;
c) Lírico;
d) Ensaístico;
e) Cômico.
8. 12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode
se dizer que a composição “Monte Castelo”,
quanto ao gênero literário, tem caráter:
a) Dramático;
b) Épico;
c) Lírico;
d) Ensaístico;
e) Cômico.
9. 12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da
música:
a) Um sentimento pérfido;
b) O conhecimento da verdade;
c) A bondade;
d) Um sentimento alheio à inveja;
e) Um conjunto de sensações e sentimentos
contraditórios.
10. 12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da
música:
a) Um sentimento pérfido;
b) O conhecimento da verdade;
c) A bondade;
d) Um sentimento alheio à inveja;
e) Um conjunto de sensações e sentimentos
contraditórios.
11. 12.5. É correto afirmar que no texto a função da
linguagem que predomina denomina-se:
a) Referencial;
b) Emotiva;
c) Conativa;
d) Fática;
e) Metalinguística.
12. 12.5. É correto afirmar que no texto a função da
linguagem que predomina denomina-se:
a) Referencial;
b) Emotiva;
c) Conativa;
d) Fática;
e) Metalinguística.
13. 12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é
um sentimento:
a) Plenamente Linear;
b) Completamente Coerente;
c) Falso;
d) Antagônico;
e) Apenas ingênuo.
14. 12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é
um sentimento:
a) Plenamente Linear;
b) Completamente Coerente;
c) Falso;
d) Antagônico;
e) Apenas ingênuo.
15. 12.7. Nos versos “É um contentamento
descontente/ é dor que desatina sem doer”
(versos 11 e 12), o autor explorou a força do
contraste entre os elementos, criando uma:
a) Catacrese;
b) Eufemismo;
c) Metonímia;
d) Antítese;
e) Ironia.
16. 12.7. Nos versos “É um contentamento
descontente/ é dor que desatina sem doer”
(versos 11 e 12), o autor explorou a força do
contraste entre os elementos, criando uma:
a) Catacrese;
b) Eufemismo;
c) Metonímia;
d) Antítese;
e) Ironia.
17. 12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura
de palavra chamada metáfora:
a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que
dói e não se sente” (versos 09 e 10);
b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens”
(verso 01);
c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06);
d) “É solitário andar por entre a gente” (verso
17);
e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).
18. 12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura
de palavra chamada metáfora:
a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que
dói e não se sente” (versos 09 e 10);
b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens”
(verso 01);
c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06);
d) “É solitário andar por entre a gente” (verso
17);
e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).
19. 12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no
texto, estabelece relação de:
a) Proporcionalidade;
b) Adição;
c) Causa;
d) Explicação;
e) Adversidade.
20. 12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no
texto, estabelece relação de:
a) Proporcionalidade;
b) Adição;
c) Causa;
d) Explicação;
e) Adversidade.
21. Exercícios de Interpretação textual
com gabarito
(TRI)
Dica: principais solicitações dos enunciados:
Localizar informação
Ideia geral do texto
Objetivo/finalidade
Formular hipótese
Refletir
Desenvolver interpretação
24. A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da
rede telefônica no Brasil, indica que esta
a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia
móvel.
b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos
indígenas.
c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais
distintos.
d) restringiria a sua área de atendimento aos estados
do norte do país.
e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do
território nacional.
25. A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da
rede telefônica no Brasil, indica que esta
a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia
móvel.
b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos
indígenas.
c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais
distintos.
d) restringiria a sua área de atendimento aos estados
do norte do país.
e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do
território nacional.
26.
27. Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às
imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse
contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
a) refinar o gosto dos cristãos.
b) Incorporar ideais heréticos.
c) educar os fiéis através do olhar.
d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.
e) valorizar esteticamente os templos religiosos.
28. Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às
imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse
contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
a) refinar o gosto dos cristãos.
b) Incorporar ideais heréticos.
c) educar os fiéis através do olhar.
d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.
e) valorizar esteticamente os templos religiosos.
32. A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao
relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é
a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou
a necessidade de doação de órgãos.
b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos
cresceu e o cartaz solicita doações.
c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de
influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.
d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o
cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições
distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
33. A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao
relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é
a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou
a necessidade de doação de órgãos.
b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos
cresceu e o cartaz solicita doações.
c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de
influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.
d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o
cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições
distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
34. 34
Uma das características do Modernismo foi a promoção do resgate social de populações
marginalizadas do país.
Em relação à linguagem literária, o Modernismo procurou enfatizar os registros sociais da
linguagem, em particular as
variações populares e regionais.
Essa negra Fulô
Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
No banguê dum meu avô
Uma negra bonitinha
Chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama,
pentear os meus cabelos,
vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô!
ABDALA JR, B. Movimentos e estilos literários. São Paulo: Scipione. 1995.
35. 35
Jorge de Lima, poeta modernista, reivindicou uma literatura que traduzisse a
identidade nacional brasileira.
No fragmento do poema “Essa negra Fulô”, o poeta registra
A a formalidade da linguagem.
B a cultura erudita do país.
C a literatura antropofágica.
D a literatura acadêmica.
E a linguagem popular.
36. 36
A ERRADA. A linguagem é popular e não contém formalidade.
B
ERRADA. Ao contrário, não registra a cultura erudita, registra a cultura
popular.
C ERRADA. A literatura, apesar de popular, não é antropofágica.
D ERRADA. Não há registro que faça referência à literatura acadêmica.
E
CERTA. Há no fragmento do poema registros da linguagem popular, por
exemplo, “negra Fulô”; “se deu”, ao invés de deu-se.
37. 37
Imagine ser capaz de enxergar a superfície de um planeta alienígena
com uma resolução que permitiria identificar uma espinha na
bochecha de um terráqueo. Agora pode parar de imaginar e encha
seus olhos com as imagens que acompanham estas páginas. Elas
foram feitas pela nova sonda da NASA que está mudando a imagem
de Marte a que acostumamos nossas retinas. Por meio de novas
fotografias, nota-se que a superfície do planeta abriga uma
variedade de paisagens, que incluem vales, cânions, dunas, vulcões,
calotas de gelo, montanhas, desertos e até
tempestades de poeira.
Galileu, janeiro 2009, p. 73 (com adaptações)
38. 38
Como estratégia para convencer o leitor sobre o poder de precisão da nova
sonda da NASA, o texto
A
apresenta a imagem para comprovar os argumentos científicos
sobre a pesquisa.
B
apela à sensibilidade do leitor com a descrição das belezas do
universo.
C
provoca a imaginação do leitor para associá-la à beleza da
fotografia.
D recorre à ironia de uma espinha na bochecha de um terráqueo.
E mostra como a retina é insuficiente para captar as imagens.
39. 39
A
ERRADO. O texto não apresenta argumentos científicos, mas informações com
apelo à sensibilidade visual.
B
ERRADO. Não se trata de descrição do universo como apelo à sensibilidade. São
as imagens de Marte que apelam.
C
CERTO. Para provar que a “nova sonda da NASA que está mudando a imagem”,
primeiro provoca a imaginação (“Imagine ser capaz....”) para o visual; depois
susta a imaginação e fornece imagens que “enchem os olhos”. O apelo é à
sensibilidade visual.
D
ERRADO. A comparação não é irônica, apenas bem-humorada, para chamar a
atenção para a precisão da sonda.
E ERRADO. Não há essa estratégia racional, apenas o comentário secundário de
que a retina está acostumada a outras imagens.
40. 40
Morte e vida severina
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
MELO NETO, João Cabral de. Obra poética
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.
41. 41
A literatura é capaz de traduzir em palavras uma visão acerca do contexto histórico e
social sobre o qual debruça-se o autor. Tendo em vista essa capacidade de
representação da realidade que o texto literário possui, verifica-se no trecho citado
de “Morte e vida severina”
A
a situação de abundância que existe em localidades isoladas como o
sertão nordestino, que acabam por não se desenvolver por falta de
vontade e organização política dos governantes.
B
uma interpretação sobre o movimento de êxodo rural que se tornou um
dos grandes problemas da modernização brasileira no século xx.
C
o desejo de habitantes de zonas não urbanizadas organizarem-se
politicamente para lutar contra seus opressores.
D
o caráter de exceção da condição “severina”, que não é comum no
interior do nordeste brasileiro.
E
a expressão de uma realidade histórica já superada no atual contexto
social e político do brasil.
42. 42
A ERRADA. Não são retratadas regiões onde haja abundância e sim carência.
B
CERTA. A obra mostra um movimento de migração do nordestino, em busca
de uma realidade mais amena.
C
ERRADA. O desejo do Severino não é de organização política, mas sim de
migração para um ambiente mais pródigo a fim de encontrar a
sobrevivência.
D ERRADA. A condição é comum no sertão nordestino.
E
ERRADA. O problema da seca não é representa uma realidade social
superada no Brasil.
44. 44
Os quadrinhos acima fazem parte do texto “Meu doce portuguesinho”. O
emprego da língua portuguesa na fala das personagens e os demais recursos
expressivos do texto revelam
A variações da língua decorrentes do fator geográfico.
B distinção da língua decorrente do emprego de vocabulário técnico.
C
igualdade de significado das palavras “gira” e “bestial” no Brasil e
em Portugal.
D
diferenciação da língua gerada pela diferença de grau de
escolarização dos personagens.
E
homogeneidade da língua portuguesa em seus aspectos sintáticos,
morfológicos e semânticos.
45. 45
A
CERTA. O texto evidencia diferenças entre o modo de falar de um português (Victor) e
de brasileiros (Chico Bento e Rosinha). Evidencia, ainda, a diferença de significado das
palavras “gira” e “bestial” nos dois países. A palavra “bestial”, por exemplo, é
empregada no Brasil como sinônimo de brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do
sentido empregado em Portugal cujo sentido é atribuído a sensacional, incrível,
maravilhoso.
B
ERRADA. No texto, não há emprego de vocabulário específico de determinada
categoria profissional.
C
ERRADA. A palavra “bestial”, por exemplo, é empregada no Brasil como sinônimo de
brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do sentido empregado em Portugal cujo sentido
é atribuído a sensacional, incrível, maravilhoso. Além disso, os recursos expressivos
em torno do Chico Bento nos quadrinhos 2, 3 e 4 revelam que as palavras “gira” e
“bestial” não foram interpretadas conforme a intenção do emissor.
D
ERRADA. O texto não revela variações no uso da língua decorrentes do acesso ou não
acesso à educação formal e aos meios de instrução.
E
ERRADA. O texto revela distinção semântica no emprego das palavras “gira” e “bestial”
e os recursos gráficos em torno da personagem Chico Bento revelam que não há
equivalência semântica das palavras nos dois países em questão.
46. Exercícios de Interpretação textual
com gabarito
(TCT)
Dica: principais solicitações dos
enunciados:
Não contradição
Não extrapolação
Não redução
47. 11. (PSC 2010/1) Neil Gaiman, escritor inglês, criou uma
personagem “divertida, carinhosa, gentil. Adora as pessoas e se
preocupa com elas porque as conhece e compreende
profundamente”, conforme o editor de Sandman no Brasil. Esta
personagem é a Morte.
49. Considerando a assertiva que antecede a imagem e a
própria imagem, conclui-se que:
a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o
texto é desmentido pela imagem parcial da personagem
Morte, no lado direito da ilustração.
b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o
emissor da sentença acredite-se imortal.
c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica
uma crítica à igreja.
d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo,
jogo de xadrez) são raros no imaginário popular.
e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e
divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela
jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão
de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.
50. Considerando a assertiva que antecede a imagem e a
própria imagem, conclui-se que:
a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o
texto é desmentido pela imagem parcial da personagem
Morte, no lado direito da ilustração.
b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o
emissor da sentença acredite-se imortal.
c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica
uma crítica à igreja.
d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo,
jogo de xadrez) são raros no imaginário popular.
e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e
divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela
jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão
de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.
51. 15. (PSC 2011/2) Considere o poema abaixo, de
Alphonsus de Guimaraens:
Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-
se na torre a sonhar... Viu uma lua
no céu, Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar... Queria
subir ao céu, Queria descer ao
[mar...
E, no desvario seu, Na torre pôs-se
a cantar... Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu As
asas para voar... Queria a lua
do céu, Queria a lua do
[mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu, Seu
corpo desceu ao mar...
52. Sobre ele é incorreto afirmar que
a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar
a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do
mundo terreno.
b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e
do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.
c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas
imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.
d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso.
e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a
alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo
a ideia de suicídio, que pressuporia queda.
53. Sobre ele é incorreto afirmar que
a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar
a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do
mundo terreno.
b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e
do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.
c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas
imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.
d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso.
e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a
alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo
a ideia de suicídio, que pressuporia queda.
54. 5. (PSC 2010/3) Leia agora o soneto “Língua-mar”, do
poeta cearense Adriano Espínola:
A língua em que navego, marinheiro, na proa das
vogais e consoantes, é a que me chega em ondas
incessantes à praia deste poema aventureiro. É a
língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo e
as dores velejantes, no mistério das águas mais
distantes, e que agora me banha por inteiro. Língua de
sol, espuma e maresia, que a nau dos sonhadores-
navegantes atravessa a caminho dos instantes,
cruzando o Bojador de cada dia. Ó língua-mar, viajando
em todos nós. No teu sal, singra errante a minha voz.
55. É muito comum, nos textos poéticos, a presença da
linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir
sentidos que não se criariam simplesmente por meio do
recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler,
há a presença constante da figura de linguagem denominada
prosopopeia, por meio da qual características de seres
animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do
texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas
seguintes apresentam prosopopeia, exceto:
a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo.
b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho
dos instantes.
c) A língua em que navego, marinheiro.
d) À praia deste poema aventureiro.
e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.
56. É muito comum, nos textos poéticos, a presença da
linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir
sentidos que não se criariam simplesmente por meio do
recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler,
há a presença constante da figura de linguagem denominada
prosopopeia, por meio da qual características de seres
animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do
texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas
seguintes apresentam prosopopeia, exceto:
a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo.
b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho
dos instantes.
c) A língua em que navego, marinheiro.
d) À praia deste poema aventureiro.
e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.
57. 5. (SIS 2014-1) Examine a tela do pintor Alvan Fisher
(1792-1863)
58. É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar
que
a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é
o deleite que as pessoas experimentam no campo.
b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −,
típico das sátiras de Gregório de Matos.
c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso
ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados
do convívio social.
d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a
proximidade entre homem e natureza.
e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de
Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
59. É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar
que
a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é
o deleite que as pessoas experimentam no campo.
b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −,
típico das sátiras de Gregório de Matos.
c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso
ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados
do convívio social.
d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a
proximidade entre homem e natureza.
e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de
Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
60.
61.
62. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Emília; ANTÔNIO, Severino; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do.
Português: redação, gramática, literatura e interpretação de texto. São Paulo:
Nova Cultural, 1999.
DA MATA, AnDerson. Material de estudos do projeto SADEAM (SEDUC) 2010.
TOLEDO, Josiane; FINAMORE, Raquel. Material de estudo do SADEAM (CAED),
2012.
<http://www.comvest.ufam.edu.br/provas_gabaritos_psc.htm>
<http://portal.inep.gov.br/web/enem/edicoes-anteriores/provas-e-gabaritos>
<http://www.ifpi.edu.br/arquivos/PROVA_FORMATADA_COMPLETA_VALENC
A.pdf>