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Realismo e Naturalismo no Brasil
Professora: Mª Cristina A. Biagio
Pinturas de Jean François Millet
O Realismo surgiu como escola artístico-literária nas últimas décadas do
século XIX. Apresentava uma nítida oposição aos valores cultivados pela
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Escreveu poemas, contos, crônicas e críticas literárias.
•“Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz,
aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o
encoberto.”
Machado de Assis também não conseguiu agradar a todos
“A obra do Sr. Machado de Assis é deficiente, senão falsa, no fundo,
porque não enfrenta o verdadeiro problema que se propôs a resolver e
só filosofou sobre caráteres de uma vulgaridade perfeita; é deficiente
na forma, porque não há nitidez, não há desenho, mas bocejos, não há
coloridos, mas pinceladas ao acaso.”
Urbano Duarte - sobre o Livro Memórias Póstumas de Brás Cubas
Felizmente... A crítica construtiva foi muito mais intensa.
“O esplêndido achado do romance, serem memórias escritas por um
morto, acrescenta um efeito adicional a esses cuidados reguladores
com aquilo que o leitor pensa. [...] pedir ao leitor que tenha paciência
com a tendência do narrador para a frivolidade é também uma
manobra de sedução, tal como prometer emoções fortes e
conhecimentos novos.”
Susan Sontag (1933-2004) – escritora norte-americana
Machado de Assis
• Memórias Póstumas de Brás Cubas - As afrontas de um
“defunto autor”.
• Dom Casmurro - Os mistérios da alma humana.
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dissimulada.”
•Quincas Borba – Teoria do Humanitismo - “...ao vencido,
ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”
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•O Cortiço - os mais variados tipos humanos: trabalhadores,
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Palavras-chave para os livros
Diferenças entre o Realismo e o Naturalismo
Realismo: Visão biológica do homem.
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fraquezas, manias e
incertezas.
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minuciosa.
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homem descrito como um
animal.
Narrativa lenta – descrição
minuciosa.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a
sua infinidade de portas e janelas alinhadas.
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de
chumbo. […].
O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já
se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia
todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se
discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava,
gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de
plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da
vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 15. ed. São Paulo: Ática,1984. p. 28-29.
http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/como-era-a-vizinhanca-do-livro-
o-cortico/
Características de O Cortiço:
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•higienização dos centros urbanos ( separação entre ricos e
pobres - o Rio de Janeiro era conhecido como “Porto Sujo”
ou “Cidade da Morte”, um lugar evitado pelos viajantes –
antes das reformas de Pereira Passos);
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(zoomorfização do homem – como “uma anta bravia” e
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“se espreguiçava.”
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superiores).
O Realismo na Pintura
"Oração ao Final do Dia" - Jean François Millet
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Realismo e Naturalismo

  • 1. Realismo e Naturalismo no Brasil Professora: Mª Cristina A. Biagio Pinturas de Jean François Millet
  • 2. O Realismo surgiu como escola artístico-literária nas últimas décadas do século XIX. Apresentava uma nítida oposição aos valores cultivados pela estética romântica. Contexto: Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas empenharam-se em retratar o homem e a sociedade em conjunto. .
  • 3. Tríade Machadiana: Memórias Póstumas de Brás Cubas Dom Casmurro Quincas Borba Realismo e Naturalismo no Brasil - Prosa Realismo Prosa Naturalismo Prosa Parnasianismo Poesia Final do Século XIX 1881 Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis Tríade de Aluísio de Azevedo O mulato Casa de Pensão O Cortiço O Mulato, de Aluísio de Azevedo
  • 4. Projeto Literário do RealismoProjeto Literário do Realismo Representação da realidade – denunciar aspectos negativos da sociedade Olhar mais racional, objetivo e crítico Temas de interesse coletivo: •Adultério •Opressão •Corrupção •Mazelas da sociedade
  • 5. Influências: Determinismo: Hipollyte Taine •O homem é influenciado pelo meio, pela raça e pelo histórico. Positivismo: August Comte •Fato, razão, ciência, “ordem e progresso” (Lema da Bandeira) •Objetividade •Positivo útil, real, preciso. Evolucionismo – Charles Darwin •Origem das espécies – seleção natural; Socialismo – Karl Max e Engels •Análise crítica e científica do capitalismo; •Materialismo histórico.
  • 6. Livros Realistas mais importantes – Tema: Adultério Na França: Madame Bovary, de Gustave Flaubert “Ofensa à moral pública”. Em Portugal: O primo Basílio, de Eça de Queirós “A destruição das ilusões românticas”. No Brasil: Dom Casmurro, de Machado de Assis.
  • 7. Machado de Assis e sua obra: Um cético analisa a sociedade Duas fases: •Fase Romântica – As histórias de amor envolvem sempre dinheiro, família, casamento. Ressurreição (1872); A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878). •Fase Realista: Melancolia e sarcasmo Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881); Quincas Borba (1891); Dom Casmurro (1899); Esaú e Jacó (1904); Memorial de Aires (1908). Escreveu poemas, contos, crônicas e críticas literárias. •“Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o encoberto.”
  • 8. Machado de Assis também não conseguiu agradar a todos “A obra do Sr. Machado de Assis é deficiente, senão falsa, no fundo, porque não enfrenta o verdadeiro problema que se propôs a resolver e só filosofou sobre caráteres de uma vulgaridade perfeita; é deficiente na forma, porque não há nitidez, não há desenho, mas bocejos, não há coloridos, mas pinceladas ao acaso.” Urbano Duarte - sobre o Livro Memórias Póstumas de Brás Cubas Felizmente... A crítica construtiva foi muito mais intensa. “O esplêndido achado do romance, serem memórias escritas por um morto, acrescenta um efeito adicional a esses cuidados reguladores com aquilo que o leitor pensa. [...] pedir ao leitor que tenha paciência com a tendência do narrador para a frivolidade é também uma manobra de sedução, tal como prometer emoções fortes e conhecimentos novos.” Susan Sontag (1933-2004) – escritora norte-americana
  • 9. Machado de Assis • Memórias Póstumas de Brás Cubas - As afrontas de um “defunto autor”. • Dom Casmurro - Os mistérios da alma humana. “Olhos de cigana oblíqua e dissimulada.” •Quincas Borba – Teoria do Humanitismo - “...ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” Aluísio de Azevedo •O Cortiço - os mais variados tipos humanos: trabalhadores, prostitutas, lavadeiras, homossexuais. Palavras-chave para os livros
  • 10. Diferenças entre o Realismo e o Naturalismo Realismo: Visão biológica do homem. Naturalismo: Visão Patológica do homem. Realismo Naturalismo Razão/Objetividade. Razão/Objetividade. Indivíduo. Coletivo. Análise Psicológica. Determinismo. Burguesia. Proletariado. Hipocrisia. Herói problemático – cheio de fraquezas, manias e incertezas. Narrativa lenta – descrição minuciosa. Despreocupação com a moral Temas de patologia social – o homem descrito como um animal. Narrativa lenta – descrição minuciosa.
  • 11. Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. […]. O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 15. ed. São Paulo: Ática,1984. p. 28-29.
  • 13. Características de O Cortiço: •crítica ao capitalismo selvagem; •higienização dos centros urbanos ( separação entre ricos e pobres - o Rio de Janeiro era conhecido como “Porto Sujo” ou “Cidade da Morte”, um lugar evitado pelos viajantes – antes das reformas de Pereira Passos); •animalização versus humanização; (zoomorfização do homem – como “uma anta bravia” e antropomorfização – o cortiço “acordava”, “batia palmas”, “se espreguiçava.” •portugueses versus brasileiros ( os portugueses são superiores).
  • 14. O Realismo na Pintura
  • 15. "Oração ao Final do Dia" - Jean François Millet Pintor realista francês (1814-1875)
  • 16. "O Semeador" - Jean François Millet Pintor realista francês (1814-1875)
  • 17. Intertextualidade - "O Semeador" - Van Gogh – Expressionismo Pintor holandês (1853-1890)