O documento descreve a literatura produzida no Brasil durante o período colonial, dividida em duas partes principais: 1) Literatura de informação ou de viagens, contendo relatos e cartas escritos por estrangeiros sobre a nova terra e os nativos. 2) Literatura de catequese escrita por jesuítas com o objetivo de converter os indígenas, contendo poemas, peças de teatro e cartas. O jesuíta José

1. Quinhentismo no Brasil
O Brasil-colônia de 1500 a 1600
Professora: Maria Cristina A. Biagio

2. Contexto
histórico :
• grandes navegações;
• chegada das naus portuguesas à costa
brasileira – o “novo mundo”;
• visão edênica do colonizador em relação à
nova terra e ao índio;
• início do processo de colonização e
exploração da terra.

3. Foto ilustrativa. Créditos: FoodAndPhoto /
Shutterstock.com
Foto ilustrativa. Créditos: FoodAndPhoto / Shutterstock.com

4. • Pintura de Pedro Peres. Elevação
da cruz em Porto Seguro, 1879,
óleo sobre tela. Museu de Belas
Artes, Rio de Janeiro.

5. Literatura sobre o Brasil e não
Literatura brasileira.
Valor mais histórico do que literário.

6. Parte I: Literatura de
Informação ou de viagens
Produção Literária:
• relatos;
• tratados;
• cartas;
• diários de viagem/ diários de
navegação.

7. Considerações:
1. Autores (estrangeiros): escrivãos, aventureiros, religiosos,
historiadores e navegadores.
2. Representantes: Pero Vaz de Caminha, Hans Staden, Jean de
Léry, Américo Vespúcio.
3. A “Carta” – tinha como objetivo relatar ao Rei D. Manuel as
impressões sobre a nova terra - a fauna, a flora e o índio.
4. Desejo politico de Portugal: descobrir o potencial econômico
dos novos territórios.

8. Pero Vaz de Caminha e a Carta do Descobrimento ao rei de
Portugal – Uma carta, um documento, uma certidão…

9. Outros
olhares
sobre o
Brasil
Diário de Navegação (escrito entre
1530 e 1532), por Pero Lopes de
Sousa.
Tratado Descritivo do Brasil (escrito
no final do século XVI), por Gabriel
Soares de Sousa.
Tratado da Terra do Brasil(escrito
entre 1565 e 1570), por Pero de
Magalhães Gândavo.

10. Hans Staden
(1520-1565):
um alemão
entre os
tupinambás

11. Selvagem, pagão, bárbaro,
canibal – muitos foram os
adjetivos utilizados pelos
primeiros cronistas europeus
para caracterizar os nativos
que encontraram na nova-
velha-terra.

12. Relato de Hans Staden
[...] Quando eu estava andando na floresta,
eclodiram grandes gritos dos dois lados da trilha,
como é comum entre os selvagens. Os homens
vieram na minha direção e eu reconheci que se
tratava de selvagens. Eles me cercaram, dirigiram
arcos e flechas contra mim e atiraram. Então
gritei: “Que Deus ajude minha alma! [...]
(fragmento)

16. Outra terra,
outro povo,
outro deus

17. Parte II: Literatura de Catequese …sob a ordem da cruz
Quadro de Benedito Calixto (1901) reconstitui Anchieta escrevendo na areia versos à Nossa Senhora.

18. Tipos de produção:
•poemas;
•peças de teatro (autos
– peças religiosas);
•cartas;
•crônicas.
“Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Cordeirinha santa,
de Iesu querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta
[...] “
Padre José de Anchieta, A Santa Inês

19. Anchieta: apóstolo e poeta
(1534-1597)
É a principal figura do período.
Escreveu uma gramática, além
de autos, crônicas, sermões e
poemas em português,
espanhol, latim e tupi-guarani.

20. Que tal fazer uma
análise da Abertura
da novela Novo
Mundo. Que
recursos visuais
foram utilizados?