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Apresentação preparada por
André Augusto da Fonseca
       UERR - 2012
Necessidade
                  
 O projeto de pesquisa não é mera exigência formal
  burocrática; é “uma necessidade da própria
  pesquisa” (p. 11).
 Sem projeto, não há caminho.
 O projeto é “um ganho de tempo, um agilizador da
  pesquisa, um esquema prévio para a construção dos
  materiais e técnicas [...] necessários para alcançar os
  objetivos” (p. 11).
Um projeto de pesquisa é:
                     
            Item curricular na universidade


                   Carta de intenções


    Instrumento para o diálogo científico e acadêmico


      Instrumento para elaboração de ideias e para
                 auto-esclarecimento

         Roteiro de trabalho ou instrumento de
                      planejamento
Por que fazer um projeto de
             pesquisa?
                          
Um projeto procura    • O que se pretende fazer?
    responder a       • Por que fazer?
    importantes       • Para que fazer?
perguntas, servindo
                      • A partir de que fundamentos?
  tanto para auto
 esclarecimento do      Dialogando com quem?
 autor quanto para    • Com o que fazer?
dar uma satisfação    • Com que materiais?
     a outrem:        • Quando fazer?
O título do projeto
                
 “O título deve passar uma ideia geral do trabalho. É
  recomendável a presença de um subtítulo
  explicativo, que dê conta, brevemente, da
  delimitação espaço-temporal e da questão central a
  ser investigada, caso tais informações não estejam
  presentes no título” (PPGHIS UFRJ).
As partes do projeto
              
 Introdução (que pode incluir a delimitação temática ou do
  problema).
 Justificativa
 Objetivos
 Quadro teórico (que pode incluir a revisão bibliográfica)
 Hipóteses
 Fontes e Metodologia
 Bibliografia
 Cronograma
A Introdução
                  
 Busca responder à pergunta “O que fazer?”
 Em algumas instituições, solicita-se uma parte
  denominada “Delimitação temática” ou “Exposição
  do problema”.
 Qual é o objeto da investigação?
 O objeto da pesquisa é que define o recorte espácio-
  temporal, não qualquer data comemorativa ou
  espaço determinado arbitrariamente. O recorte
  também atende ao critério da VIABILIDADE da
  pesquisa (p. 42-47).
Justificativa
                   
 Aqui se trabalha o convencimento, a argumentação
  visando demonstrar ao leitor a relevância acadêmica
  e social e a viabilidade do projeto.
 Pode-se também procurar convencer os leitores de
  que você é o pesquisador ideal para realizar essa
  pesquisa, por suas experiências e nível formativo.
 Às vezes, pesquisadores inexperientes confundem
  Justificativa com Objetivos. Na verdade, responder
  “por que fazer” é diferente de “para que fazer”. É a
  diferença entre motivações e intenções.
Justificativa
          
Relevância social, científica e acadêmica
• Que lacuna na bibliografia existente seu trabalho vai preencher?
• Que contribuições você oferece a um certo campo da historiografia?
• Associar sua proposta a uma das linhas de pesquisa da instituição é interessante.


Pertinência do tema
• Mostrar que seu tema é congruente.
• Vale assinalar caminhos semelhantes seguidos por outros autores.



Originalidade
• O que sua pesquisa traz de novo em termos temáticos, teóricos ou metodológicos?




Viabilidade
• Citar facilidade de acesso às fontes (em arquivos ou edições impressas), acesso a
  bibliotecas e experiências que o credenciam a empreender a pesquisa proposta.
Objetivos
                    
 Esta parte é bem concisa, consistindo em uma lista
  de finalidades a serem alcançadas, na forma de
  tópicos.
 Cada objetivo é expressado por uma sentença que
  começa com um verbo no infinitivo.
 Para o PPGHIS/UFRJ, “É ideal que a cada objetivo
  corresponda uma hipótese. Este item deve ser, de
  preferência, exposto em tópicos (iniciados por verbos
  no infinitivo: demonstrar, estabelecer, comparar
  etc.)”.
Quadro teórico
     
Quadro teórico
                  
Ex.: digamos que seu projeto tenha como título “Ideologia
e música: apropriações políticas do nacionalismo musical
                   no Estado Novo”.

                      O que se entende
                            por
 Será necessário                             Qual é a sua
                     “NACIONALISMO
 discutir o que se                          posição sobre a
                      MUSICAL”? Esse
   entende por                               temática do
                     conceito relaciona-
  IDEOLOGIA.                               ESTADO NOVO?
                        se com o de
                      MODERNISMO?
Quadro teórico: o campo da História

   DIMENSÕES
(teorias: modos de
                              
                       ABORDAGENS
                      (metodologia e fontes:
                                                   DOMÍNIOS
                                               (temas/ambientes/
   ver o mundo)         modos de fazer)             agentes)

                                                    História da
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     Econômica                                       Urbana
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  Cultura Material
Revisão bibliográfica
            
 ALTERNATIVAS FORMAIS:
   Pode ser inserida na introdução (como se dá no
    PPGHIS da UFRJ). Outros pesquisadores incluem-na
    no quadro teórico ou abrem um capítulo específico
    para ela.
 NECESSIDADE:
   Ninguém inicia uma reflexão científica ou acadêmica a
    partir do zero (p. 54).
Revisão bibliográfica
             
 “A ideia da revisão bibliográfica é enunciar alguns
  dos „interlocutores‟ com os quais você travará o seu
  diálogo historiográfico” (BARROS, p. 54-55).
 “[...] proceder a uma cuidadosa revisão da literatura
  já existente é evitar o constrangimento de repetir sem
  querer propostas já realizadas ou de acrescentar
  muito pouco ao conhecimento científico”.
 A revisão funciona “como fonte de inspiração para o
  delineamento de um recorte temático original”. [...]
  contribui para aperfeiçoar uma proposta temática
  inicial”.
Revisão bibliográfica
             
 “A tarefa da Revisão Bibliográfica não é listar todos
  os livros que forem importantes para o seu tema [...].
  O que se pede [...] são comentários críticos sobre
  alguns itens da bibliografia existente [...] seja para
  neles se apoiar, seja para criticá-los”.
Revisão bibliográfica
             
 As instruções do PPGHIS da UFRJ definem a revisão
  como um “debate crítico sobre as principais obras
  relacionadas ao tema da pesquisa. Não se trata de uma
  simples enumeração de obras, mas da apresentação de um
  debate entre autores ou correntes historiográficas (ou de
  outros campos das ciências sociais). Não se deve
  incluir, aqui, a discussão das obras referidas às bases
  teóricas ou conceituais do projeto”.
Revisão bibliográfica
             
 Aqui discutem-se apenas as obras “mais valiosas
  para a investigação e para a colocação do problema”.
 “[...] trata-se apenas de pontuar seu posicionamento
  em relação ao atual estado da questão a ser
  estudada, além de mostrar que você está
  perfeitamente a par da bibliografia já
  existente”, demonstrando seriedade e um nível
  adequado de conhecimento.
Hipóteses
                  
                       As hipóteses são sempre
                  provisórias. “A formulação de uma
                  hipótese não inclui uma garantia de
                           verdade” (p. 131).



“A Hipótese não é uma evidência, mas
   sim uma suposição. [...] é uma
  sentença que se propõe para um
  teste de verificação, ou que traz
 consigo possibilidades efetivas de
           ser verificada”.
Hipóteses
               
Hipóteses orientam a escolha
dos métodos adequados

   Processo dedutivo de
   hipóteses interligadas


      Solução do problema
Hipóteses – PPGHIS UFRJ
           

             “As hipóteses de uma pesquisa
                histórica são "afirmações
            provisórias", enunciados prévios a
           serem verificados, ou seja, possíveis
         pontos de chegada que o pesquisador
            mantém em seu horizonte. Dessa
          forma, correspondem aos objetivos a
          serem alcançados. Este item deve ser
               exposto, de preferência, em
         tópicos, podendo conter uma hipótese
                central e sub-hipóteses.”
A função das Hipóteses
           
 Na pesquisa científica a hipótese “é gerada a partir
  de um problema proposto e desencadeia um
  processo de demonstração depois de sua
  enunciação” (p. 137).
 “É por isto que, etimologicamente, a palavra
  „hipótese‟ significa literalmente „proposição
  subjacente‟. O que se „põe embaixo‟ é precisamente
  um enunciado que será coberto por [...] uma série
  articulada de enunciados, de modo que a Hipótese
  desempenha o papel de uma espécie de fio condutor
  para a construção do conhecimento”.
Hipóteses como elementos
da argumentação científica
                      
               Enunciados
                empíricos Fundamentos    Axiomas

   Hipóteses
               Argumentação             Princípios

 Conjecturas
                 Científica
                                  Postulados
           Conceitos Definições
A Hipótese é o “ponto nodal onde se encontram
o tema, a teoria, a metodologia e os materiais ou
           fontes da pesquisa” (p. 137).
Você estará no caminho certo se “associar cada hipótese
 aos seus possíveis procedimentos de verificação ou às
      metodologias” e fontes a serem empregadas.
Ou seja...
        
 “Se não existem fontes e metodologias adequadas
 para comprovar a hipótese, ela será inútil, pois não
     ultrapassará o estado de mera conjectura”.

Se não há articulação entre hipótese e quadro teórico,
   é porque este ficou incompleto “(no mínimo, é
     preciso definir todos os termos importantes
              incluídos nas hipóteses)”.
   “Se a hipótese não está articulada a algum dos
 aspectos do tema, ou ela é irrelevante, ou o recorte
   temático de seu Projeto” não é bem o que você
             realmente quer pesquisar.
Um quadro imaginário mostrando como
     as hipóteses dirigem as demais
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                                 
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           utilizadas na    a serem      com os           com o tema
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                                         Quadro Teórico
Hipótese
   1
Hipótese
   2
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   4
Como Todorov (A Conquista da América,
      1993) articulou essas dimensões
                                        
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     A rápida e                                                    Razões
    devastadora                                                    principais
    sujeição de      “Os                                           para a
     milhões de      informantes    Análise       Conceitos de     ocorrência
 astecas por uns     de Sahagún”.   semiótica     CHOQUE           da conquista
poucos espanhóis
     explica-se,
                                                  CULTURAL         no que se
 sobretudo, pela     Cartas de      Abordagem     E                refere à
   incapacidade      Fernando       comparativa   ALTERIDADE       rapidez e à
asteca de decifrar   Cortês.                                       despropor-
  os códigos dos                                                   cionalidade
 conquistadores                                                    numérica
Diferentes hipóteses para o
                mesmo problema
                                         
[PROBLEMA – e    Deveu-se...
primeira parte
da hipótese]:
                 1. À superioridade bélica dos espanhóis
A sujeição de
imensos
impérios         2. À superioridade estratégica dos espanhóis
mesoamericanos
em tão pouco     3. A divisões políticas no interior desses impérios, que foram habilmente
tempo e por      exploradas pelos espanhóis
apenas algumas
centenas de      4.A aspectos da mitologia desses impérios, que identificaram os invasores
conquistadores   com deuses
espanhóis...
                 5. Ao choque cultural entre mesoamericanos e espanhóis, sendo que os
                 primeiros não foram capazes de lidar com a alteridade
                 6. A doenças transmitidas pelos espanhóis, para as quais os indígenas não
                 tinham resistência orgânica
Metodologia
                  
 “‟Com o que fazer?‟ e „Como fazer?‟ são indagações que
  enviam respectivamente aos instrumentos e às técnicas de
  pesquisa.
 “são „instrumentos‟ um cronômetro, uma balança, um
  tubo de ensaio (para o caso de pesquisas nas áreas das
  ciências exatas e biológicas) mas também um
  formulário, um questionário, ou mesmo um gráfico que
  se elabora para acondicionar os dados colhidos e prepará-
  los para a interpretação” (p. 16).
 “as „técnicas‟ podem se referir tanto à coleta de dados e à
  constituição de documentação como também às análises
  destes dados e destas fontes”.
Metodologia
                 
 Ainda dentro desta seção do projeto, que às vezes é
  denominada apropriadamente de “FONTES E
  METODOLOGIA”, o pesquisador deve também
  “descrever os materiais sobre os quais irá trabalhar
  [...]. No caso da História, esta espécie de matéria-
  prima fundamental [...] é a „fonte‟ ou o „documento
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Projeto de pesquisa história

  • 1. Apresentação preparada por André Augusto da Fonseca UERR - 2012
  • 2. Necessidade   O projeto de pesquisa não é mera exigência formal burocrática; é “uma necessidade da própria pesquisa” (p. 11).  Sem projeto, não há caminho.  O projeto é “um ganho de tempo, um agilizador da pesquisa, um esquema prévio para a construção dos materiais e técnicas [...] necessários para alcançar os objetivos” (p. 11).
  • 3. Um projeto de pesquisa é:  Item curricular na universidade Carta de intenções Instrumento para o diálogo científico e acadêmico Instrumento para elaboração de ideias e para auto-esclarecimento Roteiro de trabalho ou instrumento de planejamento
  • 4. Por que fazer um projeto de pesquisa?  Um projeto procura • O que se pretende fazer? responder a • Por que fazer? importantes • Para que fazer? perguntas, servindo • A partir de que fundamentos? tanto para auto esclarecimento do Dialogando com quem? autor quanto para • Com o que fazer? dar uma satisfação • Com que materiais? a outrem: • Quando fazer?
  • 5. O título do projeto   “O título deve passar uma ideia geral do trabalho. É recomendável a presença de um subtítulo explicativo, que dê conta, brevemente, da delimitação espaço-temporal e da questão central a ser investigada, caso tais informações não estejam presentes no título” (PPGHIS UFRJ).
  • 6. As partes do projeto   Introdução (que pode incluir a delimitação temática ou do problema).  Justificativa  Objetivos  Quadro teórico (que pode incluir a revisão bibliográfica)  Hipóteses  Fontes e Metodologia  Bibliografia  Cronograma
  • 7. A Introdução   Busca responder à pergunta “O que fazer?”  Em algumas instituições, solicita-se uma parte denominada “Delimitação temática” ou “Exposição do problema”.  Qual é o objeto da investigação?  O objeto da pesquisa é que define o recorte espácio- temporal, não qualquer data comemorativa ou espaço determinado arbitrariamente. O recorte também atende ao critério da VIABILIDADE da pesquisa (p. 42-47).
  • 8. Justificativa   Aqui se trabalha o convencimento, a argumentação visando demonstrar ao leitor a relevância acadêmica e social e a viabilidade do projeto.  Pode-se também procurar convencer os leitores de que você é o pesquisador ideal para realizar essa pesquisa, por suas experiências e nível formativo.  Às vezes, pesquisadores inexperientes confundem Justificativa com Objetivos. Na verdade, responder “por que fazer” é diferente de “para que fazer”. É a diferença entre motivações e intenções.
  • 9. Justificativa  Relevância social, científica e acadêmica • Que lacuna na bibliografia existente seu trabalho vai preencher? • Que contribuições você oferece a um certo campo da historiografia? • Associar sua proposta a uma das linhas de pesquisa da instituição é interessante. Pertinência do tema • Mostrar que seu tema é congruente. • Vale assinalar caminhos semelhantes seguidos por outros autores. Originalidade • O que sua pesquisa traz de novo em termos temáticos, teóricos ou metodológicos? Viabilidade • Citar facilidade de acesso às fontes (em arquivos ou edições impressas), acesso a bibliotecas e experiências que o credenciam a empreender a pesquisa proposta.
  • 10. Objetivos   Esta parte é bem concisa, consistindo em uma lista de finalidades a serem alcançadas, na forma de tópicos.  Cada objetivo é expressado por uma sentença que começa com um verbo no infinitivo.  Para o PPGHIS/UFRJ, “É ideal que a cada objetivo corresponda uma hipótese. Este item deve ser, de preferência, exposto em tópicos (iniciados por verbos no infinitivo: demonstrar, estabelecer, comparar etc.)”.
  • 12. Quadro teórico  Ex.: digamos que seu projeto tenha como título “Ideologia e música: apropriações políticas do nacionalismo musical no Estado Novo”. O que se entende por Será necessário Qual é a sua “NACIONALISMO discutir o que se posição sobre a MUSICAL”? Esse entende por temática do conceito relaciona- IDEOLOGIA. ESTADO NOVO? se com o de MODERNISMO?
  • 13. Quadro teórico: o campo da História DIMENSÕES (teorias: modos de  ABORDAGENS (metodologia e fontes: DOMÍNIOS (temas/ambientes/ ver o mundo) modos de fazer) agentes) História da História Cultural História Oral Religião História História Rural/ Arqueologia Econômica Urbana História das História Política História Serial Mulheres História História da Vida Micro-História Demográfica Privada História da História Imediata História Regional Cultura Material
  • 14. Revisão bibliográfica   ALTERNATIVAS FORMAIS:  Pode ser inserida na introdução (como se dá no PPGHIS da UFRJ). Outros pesquisadores incluem-na no quadro teórico ou abrem um capítulo específico para ela.  NECESSIDADE:  Ninguém inicia uma reflexão científica ou acadêmica a partir do zero (p. 54).
  • 15. Revisão bibliográfica   “A ideia da revisão bibliográfica é enunciar alguns dos „interlocutores‟ com os quais você travará o seu diálogo historiográfico” (BARROS, p. 54-55).  “[...] proceder a uma cuidadosa revisão da literatura já existente é evitar o constrangimento de repetir sem querer propostas já realizadas ou de acrescentar muito pouco ao conhecimento científico”.  A revisão funciona “como fonte de inspiração para o delineamento de um recorte temático original”. [...] contribui para aperfeiçoar uma proposta temática inicial”.
  • 16. Revisão bibliográfica   “A tarefa da Revisão Bibliográfica não é listar todos os livros que forem importantes para o seu tema [...]. O que se pede [...] são comentários críticos sobre alguns itens da bibliografia existente [...] seja para neles se apoiar, seja para criticá-los”.
  • 17. Revisão bibliográfica   As instruções do PPGHIS da UFRJ definem a revisão como um “debate crítico sobre as principais obras relacionadas ao tema da pesquisa. Não se trata de uma simples enumeração de obras, mas da apresentação de um debate entre autores ou correntes historiográficas (ou de outros campos das ciências sociais). Não se deve incluir, aqui, a discussão das obras referidas às bases teóricas ou conceituais do projeto”.
  • 18. Revisão bibliográfica   Aqui discutem-se apenas as obras “mais valiosas para a investigação e para a colocação do problema”.  “[...] trata-se apenas de pontuar seu posicionamento em relação ao atual estado da questão a ser estudada, além de mostrar que você está perfeitamente a par da bibliografia já existente”, demonstrando seriedade e um nível adequado de conhecimento.
  • 19. Hipóteses  As hipóteses são sempre provisórias. “A formulação de uma hipótese não inclui uma garantia de verdade” (p. 131). “A Hipótese não é uma evidência, mas sim uma suposição. [...] é uma sentença que se propõe para um teste de verificação, ou que traz consigo possibilidades efetivas de ser verificada”.
  • 20. Hipóteses  Hipóteses orientam a escolha dos métodos adequados Processo dedutivo de hipóteses interligadas Solução do problema
  • 21. Hipóteses – PPGHIS UFRJ  “As hipóteses de uma pesquisa histórica são "afirmações provisórias", enunciados prévios a serem verificados, ou seja, possíveis pontos de chegada que o pesquisador mantém em seu horizonte. Dessa forma, correspondem aos objetivos a serem alcançados. Este item deve ser exposto, de preferência, em tópicos, podendo conter uma hipótese central e sub-hipóteses.”
  • 22. A função das Hipóteses   Na pesquisa científica a hipótese “é gerada a partir de um problema proposto e desencadeia um processo de demonstração depois de sua enunciação” (p. 137).  “É por isto que, etimologicamente, a palavra „hipótese‟ significa literalmente „proposição subjacente‟. O que se „põe embaixo‟ é precisamente um enunciado que será coberto por [...] uma série articulada de enunciados, de modo que a Hipótese desempenha o papel de uma espécie de fio condutor para a construção do conhecimento”.
  • 23. Hipóteses como elementos da argumentação científica  Enunciados empíricos Fundamentos Axiomas Hipóteses Argumentação Princípios Conjecturas Científica Postulados Conceitos Definições
  • 24. A Hipótese é o “ponto nodal onde se encontram o tema, a teoria, a metodologia e os materiais ou fontes da pesquisa” (p. 137). Você estará no caminho certo se “associar cada hipótese aos seus possíveis procedimentos de verificação ou às metodologias” e fontes a serem empregadas.
  • 25. Ou seja...  “Se não existem fontes e metodologias adequadas para comprovar a hipótese, ela será inútil, pois não ultrapassará o estado de mera conjectura”. Se não há articulação entre hipótese e quadro teórico, é porque este ficou incompleto “(no mínimo, é preciso definir todos os termos importantes incluídos nas hipóteses)”. “Se a hipótese não está articulada a algum dos aspectos do tema, ou ela é irrelevante, ou o recorte temático de seu Projeto” não é bem o que você realmente quer pesquisar.
  • 26. Um quadro imaginário mostrando como as hipóteses dirigem as demais dimensões da pesquisa (p. 139)  Fontes a serem Metodologias Articulações Articulações utilizadas na a serem com os com o tema comprovação empregadas conceitos do Quadro Teórico Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3 Hipótese 4
  • 27. Como Todorov (A Conquista da América, 1993) articulou essas dimensões  Fontes a Articulações Articulações Metodologias serem com os com o tema Hipótese utilizadas na a serem conceitos do “Conquista empregadas comprovação Quadro Teórico da América” A rápida e Razões devastadora principais sujeição de “Os para a milhões de informantes Análise Conceitos de ocorrência astecas por uns de Sahagún”. semiótica CHOQUE da conquista poucos espanhóis explica-se, CULTURAL no que se sobretudo, pela Cartas de Abordagem E refere à incapacidade Fernando comparativa ALTERIDADE rapidez e à asteca de decifrar Cortês. despropor- os códigos dos cionalidade conquistadores numérica
  • 28. Diferentes hipóteses para o mesmo problema  [PROBLEMA – e Deveu-se... primeira parte da hipótese]: 1. À superioridade bélica dos espanhóis A sujeição de imensos impérios 2. À superioridade estratégica dos espanhóis mesoamericanos em tão pouco 3. A divisões políticas no interior desses impérios, que foram habilmente tempo e por exploradas pelos espanhóis apenas algumas centenas de 4.A aspectos da mitologia desses impérios, que identificaram os invasores conquistadores com deuses espanhóis... 5. Ao choque cultural entre mesoamericanos e espanhóis, sendo que os primeiros não foram capazes de lidar com a alteridade 6. A doenças transmitidas pelos espanhóis, para as quais os indígenas não tinham resistência orgânica
  • 29. Metodologia   “‟Com o que fazer?‟ e „Como fazer?‟ são indagações que enviam respectivamente aos instrumentos e às técnicas de pesquisa.  “são „instrumentos‟ um cronômetro, uma balança, um tubo de ensaio (para o caso de pesquisas nas áreas das ciências exatas e biológicas) mas também um formulário, um questionário, ou mesmo um gráfico que se elabora para acondicionar os dados colhidos e prepará- los para a interpretação” (p. 16).  “as „técnicas‟ podem se referir tanto à coleta de dados e à constituição de documentação como também às análises destes dados e destas fontes”.
  • 30. Metodologia   Ainda dentro desta seção do projeto, que às vezes é denominada apropriadamente de “FONTES E METODOLOGIA”, o pesquisador deve também “descrever os materiais sobre os quais irá trabalhar [...]. No caso da História, esta espécie de matéria- prima fundamental [...] é a „fonte‟ ou o „documento histórico‟” (p. 16-17).