Este documento discute conceitos antropológicos de identidade étnica e cultural. Apresenta as diferenças entre povo e etnia, nacionalidade e etnia. Explora como a identidade étnica emerge de relações sociais e é uma identidade "contrastiva". Discute como ideologias e representações coletivas influenciam a identidade étnica.
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
O documento discute a diversidade cultural e o multiculturalismo. Aborda os conceitos de natureza e cultura no ser humano, destacando que a fome é universal mas a organização da produção para saciar a fome é cultural e variada entre os grupos. Também discute a evolução da cultura humana, os conceitos de cultura, diversidade cultural e os limites e fronteiras culturais.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
A consciência humana é histórica e social, variando entre culturas e épocas como a consciência do homem ocidental-cristão, oriental-islâmico, da Idade Média e rural. A ideologia é uma forma ilusória de consciência que cria conceitos de dominação, caracterizada pela anterioridade, generalização e lacuna de suas idéias. Os meios de comunicação, como super-heróis, reproduzem a ideologia dominante.
O documento discute a identidade cultural como um conceito complexo e dinâmico que é construído socialmente através de valores compartilhados historicamente. A identidade cultural não pode ser vista como fixa, mas sim em constante mudança com o intercâmbio e modificação entre culturas, especialmente na era da globalização. Teorias mais recentes questionam noções rígidas de identidade e cultura.
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
O documento discute a diversidade cultural e o multiculturalismo. Aborda os conceitos de natureza e cultura no ser humano, destacando que a fome é universal mas a organização da produção para saciar a fome é cultural e variada entre os grupos. Também discute a evolução da cultura humana, os conceitos de cultura, diversidade cultural e os limites e fronteiras culturais.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
A consciência humana é histórica e social, variando entre culturas e épocas como a consciência do homem ocidental-cristão, oriental-islâmico, da Idade Média e rural. A ideologia é uma forma ilusória de consciência que cria conceitos de dominação, caracterizada pela anterioridade, generalização e lacuna de suas idéias. Os meios de comunicação, como super-heróis, reproduzem a ideologia dominante.
O documento discute a identidade cultural como um conceito complexo e dinâmico que é construído socialmente através de valores compartilhados historicamente. A identidade cultural não pode ser vista como fixa, mas sim em constante mudança com o intercâmbio e modificação entre culturas, especialmente na era da globalização. Teorias mais recentes questionam noções rígidas de identidade e cultura.
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
O documento discute os conceitos de estratificação social e mobilidade social. A estratificação social refere-se à distribuição hierárquica de indivíduos e grupos em camadas dentro de uma sociedade, considerando fatores como riqueza, poder e prestígio. Existem diferentes tipos de estratificação, como econômica, política e profissional. A mobilidade social significa a mudança de posição entre as camadas sociais.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é julgar outras culturas com base nos próprios valores culturais, levando a preconceitos. O relativismo cultural, proposto por Franz Boas, defende avaliar cada cultura nos próprios termos, sem impor valores externos. O documento também menciona formas de racismo como a escravidão no Brasil.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
O documento discute a colonização portuguesa no Brasil e sua influência na formação da sociedade brasileira. Aborda como os portugueses, índios e escravos negros contribuíram para a miscigenação e criação de uma sociedade híbrida agrária e escravocrata. Também analisa os papéis desempenhados por esses grupos étnicos na família e vida sexual brasileira.
A escravidão no Brasil durou de 1570 a 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para trabalhar como escravos, sofrendo maus tratos e exploração. Eles resistiram de muitas formas, incluindo fugas e a formação de quilombos como Palmares. Sua cultura, no entanto, influenciou profundamente a cultura brasileira através da música, dança, religião e culinária.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O documento discute o conceito de trabalho, suas características e transformações. Aborda tópicos como a economia do conhecimento, divisão do trabalho, automação, desemprego, precarização e o papel diminuído do trabalho manual. Também analisa as desigualdades de gênero no mercado de trabalho e os desafios da conciliação entre trabalho e família.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute a importância da igualdade e da diversidade na educação. Ele aborda o objetivo de sensibilizar os profissionais da educação sobre a garantia do direito à igualdade dentro da diversidade e a adoção de uma postura baseada no pensamento complexo. Também discute o papel da escola em desenvolver ações pedagógicas voltadas para o conhecimento e respeito às diferentes culturas.
O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Desigualdade SocialTurma Olímpica
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando o país como o terceiro com pior índice de desigualdade no mundo de acordo com relatório da ONU. A distribuição de renda no Brasil é uma das piores, com mulheres, negros e indígenas sendo os mais afetados. Programas de transferência de renda como Bolsa Família ajudaram a reduzir a miséria, mas ainda há grande desigualdade no país.
[1] O documento discute o conceito de cidadania no Brasil, incluindo seus direitos e deveres e como evoluiu ao longo da história brasileira. [2] Aborda os três tipos de direitos associados à cidadania - civil, político e social - e como cada um se desenvolveu no país. [3] Também examina os marcos constitucionais brasileiros e como eles impactaram o desenvolvimento da cidadania formal e real.
O documento discute a diversidade cultural no mundo contemporâneo, abordando os principais fatores de identidade cultural como história, religião, idioma e costumes. Também analisa as áreas civilizacionais ocidental, islâmica, oriental, indiana e africana, além de discutir os efeitos da globalização e a importância das sociedades multiculturais inclusivas.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute os conceitos de raça e etnia. Aponta que raça é um conceito biológico que não se aplica aos seres humanos, enquanto etnia se refere a fatores culturais como língua e tradições compartilhadas por um grupo. Também descreve como esses conceitos foram historicamente usados para classificar grupos humanos de forma problemática e como o termo "etnia" passou a ser preferido.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
O documento discute os conceitos de estratificação social e mobilidade social. A estratificação social refere-se à distribuição hierárquica de indivíduos e grupos em camadas dentro de uma sociedade, considerando fatores como riqueza, poder e prestígio. Existem diferentes tipos de estratificação, como econômica, política e profissional. A mobilidade social significa a mudança de posição entre as camadas sociais.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é julgar outras culturas com base nos próprios valores culturais, levando a preconceitos. O relativismo cultural, proposto por Franz Boas, defende avaliar cada cultura nos próprios termos, sem impor valores externos. O documento também menciona formas de racismo como a escravidão no Brasil.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
O documento discute a colonização portuguesa no Brasil e sua influência na formação da sociedade brasileira. Aborda como os portugueses, índios e escravos negros contribuíram para a miscigenação e criação de uma sociedade híbrida agrária e escravocrata. Também analisa os papéis desempenhados por esses grupos étnicos na família e vida sexual brasileira.
A escravidão no Brasil durou de 1570 a 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para trabalhar como escravos, sofrendo maus tratos e exploração. Eles resistiram de muitas formas, incluindo fugas e a formação de quilombos como Palmares. Sua cultura, no entanto, influenciou profundamente a cultura brasileira através da música, dança, religião e culinária.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O documento discute o conceito de trabalho, suas características e transformações. Aborda tópicos como a economia do conhecimento, divisão do trabalho, automação, desemprego, precarização e o papel diminuído do trabalho manual. Também analisa as desigualdades de gênero no mercado de trabalho e os desafios da conciliação entre trabalho e família.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute a importância da igualdade e da diversidade na educação. Ele aborda o objetivo de sensibilizar os profissionais da educação sobre a garantia do direito à igualdade dentro da diversidade e a adoção de uma postura baseada no pensamento complexo. Também discute o papel da escola em desenvolver ações pedagógicas voltadas para o conhecimento e respeito às diferentes culturas.
O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Desigualdade SocialTurma Olímpica
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando o país como o terceiro com pior índice de desigualdade no mundo de acordo com relatório da ONU. A distribuição de renda no Brasil é uma das piores, com mulheres, negros e indígenas sendo os mais afetados. Programas de transferência de renda como Bolsa Família ajudaram a reduzir a miséria, mas ainda há grande desigualdade no país.
[1] O documento discute o conceito de cidadania no Brasil, incluindo seus direitos e deveres e como evoluiu ao longo da história brasileira. [2] Aborda os três tipos de direitos associados à cidadania - civil, político e social - e como cada um se desenvolveu no país. [3] Também examina os marcos constitucionais brasileiros e como eles impactaram o desenvolvimento da cidadania formal e real.
O documento discute a diversidade cultural no mundo contemporâneo, abordando os principais fatores de identidade cultural como história, religião, idioma e costumes. Também analisa as áreas civilizacionais ocidental, islâmica, oriental, indiana e africana, além de discutir os efeitos da globalização e a importância das sociedades multiculturais inclusivas.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute os conceitos de raça e etnia. Aponta que raça é um conceito biológico que não se aplica aos seres humanos, enquanto etnia se refere a fatores culturais como língua e tradições compartilhadas por um grupo. Também descreve como esses conceitos foram historicamente usados para classificar grupos humanos de forma problemática e como o termo "etnia" passou a ser preferido.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
Raça, etnia e multiculturalismo aula 2º ano sociologiaÍris Ferreira
O documento discute racismo e preconceito no Brasil. Afirma que preconceitos como classe, crença, gênero, orientação sexual e etnia resultam da formação histórica do país e devem ser questionados para promover igualdade social. A Constituição Brasileira promove valores como liberdade, igualdade e justiça. A legislação considera crime qualquer forma de preconceito.
Aula divertida e diferenciada sobre cor , raça e etnia. Somos Todos Iguais.Seduc MT
A aula ensinou as crianças sobre a igualdade entre todas as pessoas, independentemente de cor, raça ou etnia. As crianças coletaram amostras de solo de casa e as analisaram, comparando as diferentes cores e texturas do solo com as diferentes cores e etnias humanas. A aula objetivou que as crianças reconhecessem que, apesar das diferenças visíveis, todos os seres humanos são iguais.
Este documento descreve as tradições e costumes das mulheres ciganas em Portugal, incluindo os papéis de gênero, educação, casamento e vida após o casamento. Discute também os preconceitos e discriminação que enfrentam.
A composição étnica da sociedade brasileira resulta de uma mistura de origens indígenas, portuguesas, africanas, europeias, árabes, asiáticas e sul-americanas ao longo dos séculos. No entanto, as relações raciais não foram sempre harmônicas, especialmente devido à exploração histórica dos negros e indígenas, cujos descendentes ainda enfrentam desvantagens.
O documento discute a dinâmica populacional brasileira, incluindo o crescimento demográfico historicamente alto devido aos altos níveis de natalidade, mas que vem diminuindo nas últimas décadas junto com as taxas de mortalidade. Também aborda aspectos do desenvolvimento humano como expectativa de vida, mortalidade infantil, educação e nutrição.
El documento describe a Lima como una ciudad de oportunidades debido a que concentra muchas empresas nacionales e internacionales que ofrecen trabajo, así como oportunidades para abrir negocios debido a su variedad de personas y gustos. También destaca que Lima tiene hospitales avanzados y conciertos internacionales. Finalmente, concluye que Lima es un buen lugar para vivir por su oferta de servicios, comercio, educación y clima agradable.
El documento trata sobre la estructura social y el cambio social. Explica que la estructura social se basa en la solidaridad, síntesis y equilibrio entre sus elementos. También habla sobre la evolución de las clases sociales a través de la historia y define conceptos como normas sociales, grupos primarios y secundarios, y teoría social. Por último, describe que los cambios sociales representan la forma en que las sociedades se desarrollan con el tiempo de manera dinámica.
Etnia refere-se a fatores culturais como religião e língua, enquanto preconceito é um julgamento sem fundamento. Racismo envolve a crença de superioridade de certas raças, mas estudos genéticos mostraram pouca variação entre humanos. Discriminação racial pode prejudicar ou ajudar grupos, como ações afirmativas para reduzir desigualdades.
Este documento describe los principales agentes económicos como la familia, el estado y la empresa. Explica que la familia satisface sus necesidades con sus ingresos, la empresa combina recursos para producir bienes y servicios, y el estado regula la economía y provee bienes públicos. También describe los tipos de empresa como la individual y colectiva, los sectores productivos, y las funciones del estado como establecer leyes, proveer estabilidad e infraestructura, y desarrollar políticas sociales.
El documento compara las características de diferentes grupos étnicos de Colombia, incluyendo sus regiones, gastronomías, música, artesanías e hidrografía. Describe costeños, paisas, llaneros, santandereanos, tolimenses, vallunos, serranos, amazónicos, cundiboyacenses y bogotanos.
Os ciganos originaram-se no noroeste da Índia por volta do ano 900 d.C. e espalharam-se pela Europa ao longo de sua rota nômade, chegando a Portugal no século XV. Apesar de perseguições, alguns ciganos se estabeleceram em Portugal sob proteção real condicional. Leis posteriores tentaram proibir sua língua, roupas e estilo de vida nômade, mas a maioria dos ciganos manteve sua cultura única.
Inclusão dos alunos das comunidades ciganas...Jorge Pereira
Este documento discute a inclusão de alunos ciganos no sistema educativo português. Aponta que as taxas de absentismo e desistência destes alunos são altas, e que as políticas educacionais portuguesas não delineiam estratégias específicas para promover sua inclusão. Entrevistas com professores e famílias ciganas revelam desafios como falta de recursos, assiduidade e discriminação, mas também a importância percebida da educação.
O documento descreve aspectos da cultura cigana, incluindo suas origens na Índia, tradições como casamentos e rituais fúnebres, espiritualidade e religiosidade com ênfase em Santa Sara Kali, e a evolução cultural dos ciganos ao longo dos séculos.
O poema descreve a alma cigana da autora, que é livre e andarilha como as cigarras. Ela é uma mulher dos mistérios e das cantigas que encanta com seu olhar, mas cuja alma cigana não pode ser tolida ou presa, embora possa amar.
O documento descreve aspectos da cultura cigana, incluindo sua origem na Índia, migração para a Europa, língua Romani, importância da família, diferenças de gênero, casamento, natalidade, luto, e crenças religiosas.
Este trabalho resume três temas principais do concelho de Almada: (1) A indústria passou de ser dominada pela Lisnave para incluir indústrias leves e pesadas menores, bem como novas indústrias de tecnologia; (2) A agricultura tem pouca importância econômica, mas sustenta algumas populações locais; (3) A pesca fornece matéria-prima para a indústria do turismo e sustenta algumas comunidades costeiras.
Colombia es un país multicultural con tres grupos étnicos reconocidos legalmente: los pueblos indígenas, la población negra y la comunidad gitana. La mayoría de la población indígena vive en resguardos ubicados en 27 departamentos, especialmente en Guainía, Vaupés, La Guajira, Amazonas y Vichada. Los afrocolombianos se concentran en la costa pacífica y caribeña, en departamentos como Chocó, Valle del Cauca, Cauca y Nariño. La comunidad gitana lleg
O documento descreve aspectos da cultura cigana, incluindo sua origem na Índia, migração para a Europa a partir do século 15, tradições familiares como o casamento arranjado e a pureza da noiva, e crenças como a vida após a morte.
Este documento discute conceitos-chave da antropologia cultural como cultura, diversidade cultural e etnocentrismo. Apresenta definições de cultura da UNESCO e outros autores e discute como visões etnocêntricas classificaram erroneamente outras culturas no passado. Também aborda o conceito de alteridade e como a antropologia passou a enxergar todas as culturas como igualmente válidas.
O documento apresenta os conceitos discutidos em três aulas de Antropologia. A primeira aula abordou conceitos como senso comum, conhecimento empírico e científico, e visões do ser humano. A segunda aula discutiu correntes antropológicas e implicações da etnia brasileira. A terceira aula tratou dos conceitos de socialização e socialização da criança.
O documento apresenta os conceitos discutidos em três aulas de Antropologia. A primeira aula abordou conceitos como senso comum, conhecimento empírico e científico, e diferentes correntes antropológicas. A segunda aula discutiu etnia brasileira e implicações da formação do povo brasileiro. A terceira aula tratou dos conceitos de socialização, cultura infantil e o papel do professor em ensinar o respeito à diversidade.
O documento discute três concepções de cultura: 1) cultura-valor, referente a habilidades culturais; 2) cultura-alma coletiva, relacionada à identidade de grupos; 3) cultura-mercadoria, ligada a bens de consumo.
- O documento discute os conceitos de fundamentalismo, diáspora e hibridismo na construção da identidade cultural na pós-modernidade. Aborda como essas forças globais desafiam as noções tradicionais de identidade nacional e cultural.
Este documento resume uma aula sobre cultura e sociedade. Aborda os significados de cultura, a relação entre cultura e identidade, etnocentrismo versus relativismo cultural, as perspectivas de autores clássicos da sociologia sobre cultura, a relação entre cultura e ideologia, e a indústria cultural e a Escola de Frankfurt.
1. O documento discute a construção da identidade nacional brasileira no século XIX, com intelectuais buscando entender o "caráter nacional" a partir das teorias raciais e evolucionistas da época.
2. Intelectuais como Silvio Romero, Euclides da Cunha e Nina Rodrigues usaram o binômio raça/clima para explicar as particularidades do povo brasileiro, vista como entrave ao progresso civilizatório.
3. A mestiçagem foi inicialmente vista como sinal de degeneração pela her
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem. Com conceitos dos autores: Pierre Lévy, Bauman, Morín, Stuart Hall, Freud, entre outros.
Grupo: Rafael Rivera,Ocinei Trindade, Dhienes Ferreira e Camila Peixoto
O documento discute vários conceitos relacionados a cultura, como cultura popular versus erudita, etnocentrismo, alteridade e ideologia. Ele argumenta que cultura é algo que as pessoas fazem, não apenas adquirem, e que comparar culturas populares e eruditas usando um como superior é uma ideologia, não uma realidade.
Culturas e artes do pós-humano; Da cultura das mídias à cibercultura. (LUCIA...Francilis Enes
O documento discute o conceito de cultura e sua evolução ao longo do tempo. Apresenta diferentes perspectivas sobre cultura, desde a concepção humanista e antropológica até a noção de cultura nas mídias digitais. Também aborda os principais traços da cultura, como sua natureza simbólica, padronização, dinâmica de mudanças e continuidade através das gerações.
Este documento discute os conceitos de diversidade cultural e cultura de acordo com autores como Geertz e Coelho. Resume que a cultura pode ser entendida como uma teia de significados construída socialmente e que varia entre grupos, levando à diversidade cultural. A diversidade pressupõe o respeito às singularidades de cada cultura.
O documento discute a necessidade de renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. Aborda temas como: (1) a tensão entre regulação e emancipação na sociedade moderna; (2) a proposta de uma "nova cultura política emancipatória" baseada em uma ecologia de saberes; (3) os desafios de se construir uma democracia de alta intensidade que promova a redistribuição social.
Distúrbios identitários em tempos de globalizaçãoMarcus Leal
O documento discute a construção de identidades em contextos de globalização. Apresenta conceitos como identidade étnica e como ela é formada culturalmente. Também aborda como novas narrativas culturais surgem, geralmente por jovens conectados que buscam preservar tradições ameaçadas, e como a dominação de mídia global força autores a se basearem em estéticas locais ou étnicas.
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptxMarília Vieira
O documento discute a evolução do conceito de cultura ao longo da história. Inicialmente referia-se a atividades agrícolas e espirituais, mas passou a denotar modos de vida característicos de grupos. Sua associação com a justiça social e grupos minoritários é recente. Atualmente, cultura está ligada à criação artística e crítica social, embora essas acepções sejam distintas.
O documento descreve a trajetória acadêmica e as principais ideias de Boaventura de Sousa Santos, Ivanilde Apoluceno de Oliveira e Maria Betânia Albuquerque sobre a ecologia de saberes. Aborda conceitos como pensamento abissal, razão indolente, epistemologias do Sul e a necessidade de reconhecer outros saberes além do saber científico hegemônico.
O documento discute a ideia de raça, seu desenvolvimento histórico e conceitos relacionados como etnia, estereótipo e preconceito. A ideia de raça surgiu na Europa no século 19 para justificar a desigualdade entre grupos, e foi usada para racializar outros povos. Embora a raça biológica seja um construto, o racismo continua causando discriminação baseada em características fenotípicas.
O paradigma da educação multicultural amazônicaHebert Balieiro
Este ensaio teórico é fruto de um trabalho reflexivo sobre educação multicultural amazônida. Parte-se do aprofundamento teórico-epistemológico da cultura, da sociedade e da educação multicultural. O procedimento metodológico que sustenta este ensaio temcomo abordagem qualitativasob perspectiva hermenêutica. Realizou-se a priori a leitura, o fichamento e a síntese das obraspara uma análise epistemológica do tema em questão, portanto o movimento metodológico utilizado para a reflexão e construção deste ensaio, parte da análise cognoscível de uma educação multicultural. O principal objetivo deste ensaio é o de analisar os contextos sócio-culturais específicos dos espaços amazônicos, de modo a compreender onde a escola está situada, considerando o processo de formação histórica na perspectiva de visualisaras relações entre a escola, comunidade ecultura. Visamos com acontextualização da cultura no contexto da sociedade humana e principalmente na sociedade amazônida forjar um pensamento sobre a realidade educacional de nosso povo, pois somos o encontro de três raças que marcaram a historiografia brasileira e dessa mistura étnica entre brancos, negros e “índios”. A diversidade cultural amazônica torna-se evidente devido o fato da multiplicidade de povos que nela habitam e se que interagem, desta maneira, no processo de ensino-aprendizagem, rompendo com o modelo de uma escola centrada unicamente numa educação homogeneizante, a educação multicultural vem de contraponto ao nosso currículo atual valorizando a capacidade autônoma de pensar por parte do estudante, para isso a multiculturalidade deve ser enfatizada.
O documento discute a ideia de raça, seu desenvolvimento histórico e conceitual. Apresenta como a ideia de raça surgiu na Europa no século 19 para justificar a superioridade de certos grupos, e como foi exportada para racializar outros povos. Também define termos como etnia, estereótipo, preconceito e discriminação racial, e discute como o racismo se manifesta de forma ambígua no Brasil.
1) O documento discute a identidade cultural na pós-modernidade e como as identidades modernas estão sendo "descentradas" ou fragmentadas.
2) Isso ocorre devido a mudanças estruturais nas sociedades modernas que estão deslocando as paisagens culturais que forneciam às pessoas uma ancoragem estável em termos de classe, gênero, etnia e nacionalidade.
3) Esse processo produz o sujeito pós-moderno, cuja identidade não é fixa ou permanente, mas múltipla e transformada continu
Palestra sobre conhecimento e sua relação com o currículo e diversidadeLOCIMAR MASSALAI
O documento discute conceitos de conhecimento, cultura e diversidade. Ele propõe a superação de visões simplificadas e classificatórias destes conceitos. Também aborda diferentes tipos de conhecimento e como cultura e currículo estão relacionados, defendendo que o currículo reconheça as identidades culturais e seja construído de forma multicultural.
O documento discute a história da corrupção e participação política no Brasil ao longo dos séculos. Aborda como a corrupção esteve presente desde o período colonial, passando pela monarquia e primeiros governos republicanos, até a ditadura militar de 1964-1985. Também analisa os desafios da transição para a democracia e situação atual.
O documento discute conceitos fundamentais para o ensino de história, incluindo: 1) A diferença entre educação bancária e construção da autonomia intelectual; 2) Os conceitos de história, processo histórico, tempo e sujeito histórico; 3) A noção de cultura; 4) A historicidade dos conceitos. O documento defende que a exposição cronológica de eventos não é suficiente para que os alunos compreendam criticamente o mundo, e que é necessário desenvolver a autonomia intelectual dos estudantes.
O documento discute como planejar o processo de ensino-aprendizagem de História de forma a desalienar os alunos e tornar o aprendizado significativo. Sugere começar a partir de problemas atuais vividos pelos alunos ao invés de meramente transmitir conteúdos, e selecionar conteúdos históricos que ajudem a compreender esses problemas. Também discute a importância de definir objetivos, conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais de forma integrada no planejamento.
Um tutorial sobre como planejar suas aulas de História (Ens. Fundamental e Mé...André Augusto da Fonseca
Este documento apresenta um esquema para um plano de ensino de História que inclui: 1) problematização dos desafios sociais dos alunos; 2) objetivos de aprendizagem; 3) conteúdos históricos; 4) metodologia de ensino com atividades por aula; 5) avaliação dos objetivos; 6) referências; 7) recursos; e 8) anexos com materiais adicionais.
Este documento resume o livro "O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas" de Fredrik Barth, apresentando 3 pontos principais:
1) Barth argumenta que a etnicidade não é determinada pela cultura, mas sim que a cultura é resultado das fronteiras étnicas.
2) Ele enfatiza o estudo das fronteiras étnicas ao invés do conteúdo cultural, afirmando que os grupos étnicos são mantidos pela estruturação das interações entre grupos.
3) Barth define grupos é
Apresentação do capítulo Mudança Social e Interesse de classe, do livro A Subsistência do Homem e ensaios correlatos. Referências completas no primeiro slide.
O documento discute a transição do sistema feudal para o Estado moderno na Baixa Idade Média, marcada pela crise do feudalismo e concentração do poder político. A sociedade por categorias era descentralizada ao contrário do Estado moderno, que centralizou o monopólio da força. O conceito de "Estado" evoluiu nesse período para designar a organização política da vida humana.
O documento discute o método historiográfico da prosopografia, definido como a investigação das características comuns de um grupo por meio do estudo de suas vidas. Aproximações iniciais foram feitas por Beard, Namier e Merton, embora com limitações. O método fornece insights valiosos, mas também riscos como viés documental e foco excessivo nas elites.
O documento discute vários estilos artísticos como Renascimento, Barroco, Rococó e Neoclassicismo. Apresenta exemplos de obras de artistas como Bernini, Caravaggio, Fragonard, Canova e Delacroix para ilustrar características de cada estilo como equilíbrio, movimento, contraste e subjetividade.
1) A acumulação primitiva de capital na Inglaterra envolveu a expropriação dos camponeses e a proibição de sindicatos, forçando os trabalhadores a venderem sua força de trabalho por salários baixos.
2) Os arrendatários se enriqueceram com a inflação e preços mais altos, enquanto os salários eram controlados. Isso criou as condições para a afirmação de um novo modo de produção capitalista.
3) A expropriação dos camponeses e a concentração dos meios de produção nas
O documento discute o desenvolvimento da história cultural como campo de estudo. Abrange desde as origens na Alemanha e Holanda no século XVIII, passando pelas tradições francesa e anglófona, até chegar aos debates atuais sobre métodos e abordagens, como a ênfase nos símbolos e na hermenêutica.
O documento discute a origem da lógica na filosofia grega e as posições dos filósofos Heráclito e Parmênides sobre mudança e permanência. Heráclito acreditava que tudo está em constante mudança, enquanto Parmênides defendia que só o que é imutável pode ser considerado real.
Em primeiro lugar, trata-se de saber do que fala o texto. O documento fornece diretrizes para estudar textos científicos e filosóficos de forma efetiva, recomendando etapas como fazer leituras preliminares para entender o tema e estrutura, investigar o autor e termos, e fazer perguntas na segunda leitura para compreender a problematização, ideia central e argumentação do autor.
1. O documento discute as teorias de Vigotski sobre a escrita como um sistema simbólico mediador entre o sujeito e o objeto e como uma ferramenta que estende a potencialidade humana.
2. Há consensos e diferenças entre as abordagens de Vigotski e Emilia Ferreiro sobre a escrita e o processo de alfabetização das crianças.
3. Para Vigotski, a intervenção do outro social é essencial para a aprendizagem, enquanto a mediação simbólica, especialmente
O documento discute a importância do ensino da História para os estudantes. Aprender sobre o passado ajuda a compreender o presente e a desenvolver uma perspectiva crítica. A História ensina a respeitar a diversidade cultural e a lutar contra a discriminação. É essencial problematizar os temas para promover a reflexão e o questionamento entre os alunos.
O documento descreve a história do estado de Roraima desde o século XIX, quando a Amazônia passou a ser vista como fronteira de recursos e acumulação de capital. A formação de uma sociedade hierárquica e patrimonial na fronteira é descrita, assim como o papel dos militares que se tornaram fazendeiros. O documento também aborda o período do Estado Novo e da 2a Guerra Mundial, quando o território federal do Rio Branco foi criado.
1) O documento discute a importância e as partes essenciais de um projeto de pesquisa, incluindo a introdução, justificativa, objetivos, quadro teórico, hipóteses, fontes e metodologia.
2) As principais partes de um projeto são a introdução, justificativa, objetivos, quadro teórico, hipóteses, fontes e metodologia. Cada parte serve um propósito específico no planejamento e condução da pesquisa.
3) Um bom projeto de pesquisa estabelece clar
1) O documento discute a necessidade e importância de se elaborar um projeto de pesquisa antes de iniciar a pesquisa propriamente dita.
2) Um projeto de pesquisa deve conter elementos como introdução, justificativa, objetivos, quadro teórico, hipóteses, fontes e metodologia.
3) O documento fornece orientações sobre como elaborar adequadamente cada uma dessas partes, de forma a tornar o projeto conciso, coerente e alinhado com os objetivos da pesquisa.
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2. REFLETIR E ANOTAR:
1. Quais as diferenças entre
povo e etnia?
2. E entre nacionalidade e
etnia?
3. Desde quando existem
etnias?
4. Que outras identidades
existem, além da étnica?
5. Em grandes cidades como
São Paulo, Londres, Paris ou
Nova Iorque, de quantas
etnias podemos nos
lembrar?
6. Há conflitos entre essas
etnias?
7. Quais etnias convivem em
Boa Vista?
3. UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO DE IDENTIDADE
• Quais as relações entre
identidade étnica (uma
das formas de
identidade social) e a
ideologia ou
representação coletiva?
4. UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO DE IDENTIDADE
• Marcel Mauss (apud Roberto Cardoso de
Oliveira, p. 33): “Em nossas pesquisas,
nós, sociólogos, não temos nem
postulados nem petições de princípio.
Elas não tem outro axioma senão este:
jamais esquecer que o homem pensa
em comum com os outros, em
sociedade.”
• “[...] o homem não pensa isoladamente,
mas através de categorias engendradas
pela vida social.”
5. O JOGO DIALÉTICO ENTRE SEMELHANÇA E
DIFERENÇA
• Identidade contrastiva é a
essência da identidade étnica:
“quando uma pessoa ou grupo
se afirmam como tais, o fazem
como meio de diferenciação
em relação a alguma outra
pessoa ou grupo com que se
defronta.” (OLIVEIRA, 1976, p.
36).Requeña, c. 1780, comissão de limites na Amazônia Ocidental
6. O JOGO DIALÉTICO ENTRE SEMELHANÇA E
DIFERENÇA
• “[...] quando uma pessoa ou grupo se afirmam como tais, o fazem
como meio de diferenciação em relação a um grupo com que se
defrontam; é uma identidade que surge por oposição, implicando a
afirmação do nós diante do outros, jamais se afirmando
isoladamente”.
• Um integrante de um grupo indígena não invoca seu pertencimento
a um grupo étnico “a não ser quando posto em confronto com
membros de outra etnia.” (OLIVEIRA, 1976, p. 36).
7. O JOGO DIALÉTICO ENTRE SEMELHANÇA E
DIFERENÇA
• Por isso muitas etnias atribuem a seus próprios
grupos nomes que significam simplesmente
“gente” ou “humanos” em sua língua – como
Txané ou Pemón. Já os Tupinambá do litoral do
atual Pará chamavam a um grupo nativo que falava
uma língua diferente de NHEENGAÍBA, ou seja,
“língua ruim”.
8. IDEOLOGIA, REPRESENTAÇÃO COLETIVA,
IDENTIDADE
• Roberto Cardoso de Oliveira descarta a concepção de ideologia como “falsa
consciência” (no estilo de Karl Mannhein e Robert Merton). “Essa tendência
de se conceber ideologia como algo a ser exorcizado pelo pensamento
científico, ansioso em eludir todo comprometimento numa intolerável ‘falsa
consciência’, está bem distante de uma posição – expressa em marxistas
como Althusser e Poulantzas, como também em não-marxistas como
Berger e Luckmann” – segundo a qual “o objeto de uma sociologia do
conhecimento seriam as representações ideológicas da experiência coletiva
vivida ou o conhecimento de senso comum gerado pela realidade social do
quotidiano” (p. 39).
9. IDEOLOGIA, REPRESENTAÇÃO COLETIVA,
IDENTIDADE
• “[...] a ideologia consiste [...], em um nível objetivo específico, em um
conjunto com coerência relativa de representações, valores, crenças [...].
A ideologia está a tal ponto presente em todas as atividades dos
agentes, que não pode diferenciar-se de sua experiência vivida. Nessa
medida, as ideologias fixam em um universo relativamente coerente
não só uma relação real como também uma relação imaginária”.
(Poulantzas, apud Oliveira, 1976, pp. 39-40). A ideologia não tem por
função oferecer a indivíduos e grupos um conhecimento verdadeiro da
estrutura social, mas simplesmente inseri-los em suas atividades
práticas, que sustentam e reproduzem essa estrutura.
10. IDEOLOGIA X REPRESENTAÇÃO COLETIVA,
IDEOLOGIA
• É a forma assumida pelas representações
• É discurso organizado, integrado, ainda que
não-científico, para certos fins (econômicos,
políticos, estéticos etc.)
• Pode ser consciente ou inconsciente
• Oculta as contradições reais e reconstrói em
um plano imaginário um discurso
relativamente coerente que sirva de horizonte
ao “vivido” dos agentes, dando forma a suas
representações (Poulantzas, apud Oliveira,
1976, p. 40)
REPRESENTAÇÕES COLETIVAS
• São sempre inconscientes
• Fracamente integradas e não
organizadas
• “são o produto de uma imensa
cooperação que se estende não
apenas no espaço, mas no tempo”,
fruto da mistura de ideias e
sentimentos de muitas gerações
(Durkheim, apud Oliveira, pp. 40-41)
11. CRENÇA X REPRESENTAÇÃO COLETIVA
• A “crença coletiva ou popular
estaria no polo oposto ao da
representação coletiva, uma vez
que teria como característica
essencial o ser consciente” (p.
41).
• Vive-se e fala-se sobre a crença,
portanto ela precisa ser
consciente.
12. CRENÇA X REPRESENTAÇÃO COLETIVA
• O antropólogo Lévi-Strauss mostra de forma exemplar a necessidade de “um
substrato cultural formado de representações coletivas” para “assegurar a
eficácia de certas práticas mágicas e xamanísticas. A crença no xamã, por
exemplo, estaria sustentada nesse substrato cultural”, partilhado pelo doente,
pelo público e pelo próprio xamã.
• Um indivíduo, por exemplo, tentou descobrir fraudes nos procedimentos de
um xamã (Quesalid), mas foi levado cada vez mais a acreditar nelas. “Quesalid
não se tornou um grande feiticeiro porque curava seus doentes; ele curava seus
doentes porque se tinha tornado um grande feiticeiro” (Lévi-Strauss, apud
Oliveira, p. 42).
13. CRENÇA X REPRESENTAÇÃO COLETIVA
• “A existência de ‘consensus social’ é que torna viável o xamã. [...] a
crença no xamã [...] é variável, pois passível de ser maior ou menor,
existir hoje, deixar de existir amanhã, eventualmente tornar a existir
num futuro qualquer. Mas essa crença só é susceptível de existir se
o grupo, exprimindo uma sorte de inconsciente coletivo, exige um
xamã, com tais e quais atributos, como uma categoria social
indispensável à viabilidade [...] do próprio sistema social, de sua
própria sociedade” (Oliveira, p. 42).
14. CRENÇA X REPRESENTAÇÃO COLETIVA
• As crenças populares de uma cultura
são conhecidas e transmitidas pelos
integrantes dessa cultura. “As
representações coletivas são, em
alguma medida, subjacentes às crenças
às quais conferem sua eficácia. Por sua
vez, as crenças conferem às
representações uma atualização sob
forma concreta” (Nicole Belmont, apud
Oliveira, p. 43).
15. REFLETIR E ANOTAR:
8. Quais são as relações entre crenças e representações coletivas?
9. A Crença no xamã é uma representação coletiva ou depende das
representações coletivas?
10. Por que Roberto Cardoso de Oliveira diz que a identidade étnica é
uma “identidade contrastiva”?
11. A identidade étnica pode ser simplesmente inventada por um
único indivíduo?
16. IDENTIDADE ÉTNICA COMO IDEOLOGIA – O
SISTEMA INTERÉTNICO
• “Identidade é um fenômeno que emerge da dialética entre indivíduo e
sociedade”. Sendo formada por processos sociais, essa identidade pode ser
mantida, modificada ou remodelada pelas relações sociais (Berger & Luckmann,
apud Oliveira, 1976, p. 43-44).
• “O sistema interétnico, constituído por duas ou mais etnias em conjunção e
possuidor de uma estrutura e dinâmica próprias, [...] engendra a ‘cultura do
contato’ [...].” As ‘ideias organizadoras’ dessa cultura do contato “não se
encontram ao nível do consciente, mas tal como a gramática (a linguagem) ou os
costumes [...], encontram-se ao nível do inconsciente coletivo.”
17. IDENTIDADE ÉTNICA COMO IDEOLOGIA – O
SISTEMA INTERÉTNICO
• “Entendida como um processo de ideação coletiva, a cultura tem nas representações
o seu núcleo formador e mais dinâmico. Os homens se representam com tais ou quais
características escolhidas de modo variável de um repertório culturalmente definido
de qualificações étnicas e obedecendo a um padrão (matemático) inerente a um
determinado sistema interétnico” (p. 45).
• “É assim que quando um índio Tükuna se identifica como ‘caboclo’, ele está dando
forma àquelas representações altamente negativas, expressas no discurso que os
brancos, ou ‘civilizados’, produzem sobre a população Tükuna como um todo. É toda
uma crosta de preconceitos e estereótipos difusamente existentes na ‘cultura do
contato’, produzidos pelos ‘civilizados’ e consumidos igualmente por índios e
brancos” (pp. 44-45).
18. IDENTIDADE ÉTNICA COMO IDEOLOGIA – O
SISTEMA INTERÉTNICO
• Surge assim uma nova categoria cultural: o caboclo. No caso dos Tükuna, o
caboclo é o Tükuna que se diferencia de outros povos ameríndios da região por
estar “pacificado”, “desmoralizado”, atado às formas de trabalho impostas pelos
“civilizados” e extremamente dependente do comércio regional, na periferia da
sociedade nacional.
• “Em certo sentido o caboclo pode ser visto ainda como o resultado da
interiorização do mundo do branco pelo Tükuna, dividida que está a sua
consciência em duas: uma voltada para seus ancestrais, outra para os poderosos
homens que o circundam. O caboclo é, assim, o Tükuna vendo-se a si mesmo
com os olhos do branco, i.e., como intruso, indolente, traiçoeiro, enfim como
alguém cujo único destino é trabalhar para o branco” (pp. 46). Trata-se, portanto,
de uma ideologia. Uma ideologia étnica alienadora.
19. IDENTIDADE ÉTNICA COMO IDEOLOGIA EM
CONTEXTO DE MUDANÇA SOCIAL
• O “caboclismo” é um caso extremo de identidade alienada, mas existem
as mais variadas formas de identidade, como por exemplo as ideologias
revolucionárias ou reformistas indígenas que se veem nos EUA, Canadá ou
no Brasil nos últimos 30 anos.
• O caso da identidade cabocla serve para compreender o fenômeno
identitário, pois abre uma janela estratégica em meio a uma crise de
identidade. É uma situação “Privilegiada porque surpreende o grupo
étnico num processo de questionar-se continuamente, como que
buscando adequar-se às condições de existência emergentes ou recém-
instituídas.” (OLIVEIRA, 1976, p. 48).
20. IDENTIDADE ÉTNICA COMO IDEOLOGIA
• Em contraste, quando o sertanista Francisco Meirelles iniciou a atração dos Xavante
ao convívio com a sociedade nacional, tanto ele quanto o chefe Xavante achavam que
estavam pacificando o outro (o chefe Xavante colocou um colar no pescoço de
Meirelles e disse, no idioma nativo: “Amanso-te, branco”). (p. 49). Duas ideologias
etnocêntricas, portanto.
• As relações interétnicas podem ser
A. simétricas (caso dos povos do alto Xingu);
B. estratificadas, como no caso das relações assimétricas e hierárquicas dos povos do Chaco
antes da conquista e, finalmente,
C. de “fricção interétnica, em que as unidades étnicas guardam relações de contradição e tem
lugar no âmbito de uma estrutura de classes”, como no referido caso dos Tükuna com os
regionais do alto Solimões (pp. 49-50).
21. IDENTIDADE ÉTNICA COMO IDEOLOGIA EM
CONTEXTO DE MUDANÇA SOCIAL
• “O certo [...] é que nenhum estudo de identidade étnica pode ser
cabalmente realizado sem referência expressa `as condições de existência
geradoras da identidade focalizada, sob pena [...] de trabalhar com um
objeto ‘solto no ar’. Tais condições de existência devem ser tomadas, por
sua vez, como determinadas pelo sistema de relações interétnicas,
igualmente merecedor de uma etnografia cuidadosa.” (OLIVEIRA, 1976, p.
50).
• “Enfim, [...] as representações coletivas, as ideologias ou as identidades
étnicas somente serão inteligíveis à condição de serem referidas ao
sistema de relações sociais que lhes deram origem” (pp. 50-51).
22. REFLETIR E ANOTAR
12. O que significa, para os Tükuna, a identidade “cabocla”, segundo
Roberto Cardoso de Oliveira?
13. Na situação chamada de “fricção interétnica”, na expressão desse
antropólogo, qual a outra divisão que está em jogo além da
étnica?
14. Na história de Roraima, podemos encontrar situações de fricção
interétnica?
15. Quais relações interétnicas de simetria podemos encontrar em
Roraima?
23. DOIS MODOS DE ENTENDER A CULTURA E A
ETNICIDADE:
1) O MODO “PLATÔNICO”
• “Percebe a identidade e a cultura
como coisas.”
• “A identidade consistiria em [...]
ser idêntica a um modelo” (uma
essência).
• “a cultura seria um conjunto de
itens, regras, valores, posições etc.
previamente dados”.
2) O MODO “HERACLITEANO”
• “Pode-se entender a identidade como sendo
simplesmente a percepção de uma
continuidade, de um processo, de um fluxo, em
suma, uma memória”.
• “A cultura não seria [...] um conjunto de traços
dados e sim a possibilidade de gera-los em
sistemas perpetuamente cambiantes”.
• A etnicidade é portanto uma linguagem que
usa signos culturais para falar de segmentos
sociais” (CUNHA, M. C., 1997, p. 105).
24. ETNIA E CULTURA
• Toda sociedade tem imperativos de
“razão prática – uma sociedade e seus
membros tem de sobreviver – e os da
razão simbólica – uma sociedade e seus
membros sobrevivem de uma maneira
culturalmente marcada em um mundo
significante.”
• A história da reflexão antropológica
sobre a etnia reflete “as descobertas e
as hesitações da antropologia”.
Manuela Carneiro da Cunha
25. ETNIA E CULTURA
• Uma forma de pensar sobre esse tema foi indagar sobre a
substância da etnicidade, e isso em termos biológicos (RAÇA).
• “A noção de cultura veio substituir-se à de raça [...]”. Mas “já que
cultura era adquirida, inculcada e não biologicamente dada,
também podia ser perdida. Inventou-se o conceito de aculturação e
com ele foi possível pensar [...] na perda de diversidade cultural e
em cadinhos de raças e culturas” (CUNHA, 1987, p. 98).
26. ETNIA E CULTURA
• Na África pós-independência, “a etnicidade era vista como um empecilho
à constituição de uma nação moderna, e acusava-se o chamado
‘tribalismo’ de dificultar a sua construção.” Acreditava-se que a vida
urbana dissolveria essa diversidade e homogeneizaria essas populações.
• No entanto, descobriu-se que essas identidades étnicas e o apego às
tradições culturais se exacerbava nas cidades e nas comunidades de
emigrados nos EUA, na Europa e em toda parte. Mesmo atividades
consideradas mais “modernas e racionais”, como o crédito e o comércio,
processam-se amplamente por canais de solidariedade étnica e práticas
tradicionais (CUNHA, 1987, p. 98).
28. ETNIA E CULTURA
• Em pleno século XXI, vemos movimentos
separatistas importantes na Grã-
Bretanha, na Bélgica, na Espanha e em
outros países. Tudo isso levou a retomar
o que Max Weber escreveu há quase
cem anos: que as comunidades étnicas
podem ser “formas de organizações
eficientes para resistência ou conquista
de espaços”, ou seja, que são formas de
organização política (p. 99).
29. ETNIA E CULTURA
• Como forma de organização política, a etnicidade só existe em um meio
mais amplo “(daí, aliás, seu exacerbamento em situações de contato mais
íntimo com outros grupos), e é esse meio mais amplo que fornece os
quadros e as categorias” da etnicidade como linguagem. A cultura de um
grupo étnico oferece características de contraste em um meio
multiétnico.
• “Assim, a escolha dos tipos de traços culturais que irão garantir a
distinção do grupo enquanto tal depende dos outros grupos em
presença e da sociedade em que se acham inseridos, já que os sinais
diacríticos devem poder se opor, por definição, a outros de mesmo tipo.”
(p. 100).
30. ETNIA E CULTURA
• Por tudo isso, “não se podem definir grupos étnicos a partir de sua
cultura, embora, como veremos, a cultura entre de modo essencial na
etnicidade. Foram essas considerações que levaram antropólogos
interacionistas, como Moerman e Barth, a definirem adequadamente a
identidade étnica em termos que adscrição: assim, é índio quem se
considera e é considerado índio. Sartre já dizia o mesmo dos judeus.” (p.
101).
• Os sinais diacríticos podem ser dialetais, religiosos, podem ser formas de
preparar o alimento, de se vestir, de construir suas casas etc. No entanto,
isso não é definido a priori mas a partir da interação com outros grupos.
31. CRITÉRIOS DE INDIANIDADE: QUEM É ÍNDIO?
• Integração é diferente de assimilação. Integrar é dar “às comunidades indígenas
verdadeiros direitos de cidadania, [...] enquanto grupos etnicamente distintos [...]”
(CUNHA, M. C. da, 1987, p. 110).
• “Raça” não tem nada a ver com etnia. “Raça” não é sequer um conceito científico. Não
existe.
• Não se podem tampouco invocar “critérios baseados em formas culturais que se
mantivessem inalteradas, pois isso seria contrário à natureza essencialmente dinâmica
das culturas humanas: com efeito, qual o povo que pode exibir os mesmos traços
culturais de seus antepassados? Partilharíamos nós os usos e a língua que aqui
vigoravam há apenas cem anos?”
32. CRITÉRIOS DE INDIANIDADE: QUEM É ÍNDIO?
• “[...] os grupos étnicos só podem ser caracterizados pela própria distinção
que eles percebem entre eles próprios e os outros grupos com os quais
interagem. Existem enquanto se consideram distintos, não importando se
esta distinção se manifesta ou não em traços culturais. E, quanto ao
critério individual de pertinência a tais grupos, ele depende tão-somente
de uma auto-identificação e do reconhecimento pelo grupo de que
determinado indivíduo lhe pertence.” O grupo tem “suas próprias regras
de inclusão e exclusão”.
33. CRITÉRIOS DE INDIANIDADE: QUEM É ÍNDIO?
• “Comunidades indígenas são pois aquelas que, tendo uma continuidade
histórica com sociedades pré-colombianas, se consideram distintas da
sociedade nacional. E índio é quem pertence a uma dessas comunidades
indígenas e é por ela reconhecido.” (CUNHA, M. C. da, 1987, p. 111).
• Nem mesmo uma língua própria seria um traço imprescindível para a
diferenciação étnica.
• “A cultura, portanto, em vez de ser o pressuposto de um grupo étnico, é de
certa maneira produto deste.” (p. 116). Essa perspectiva remonta a Weber
(1922), Sartre, Leach e Barth.
34. REFLETIR E ANOTAR
16. Com a modernidade, as diferenças étnicas estão desaparecendo?
17. Que tipo de grupo social é um grupo étnico?
18. Quais as relações entre etnia e cultura?
19. Quem pode ser considerado índio?
20. Para o senso comum, quem pode ser considerado índio? Por que
essa percepção está equivocada?
35. CRITÉRIOS DE INDIANIDADE: QUEM É ÍNDIO?
• Ao longo dos períodos colonial, imperial e republicano, em nosso país, os
povos nativos foram sendo proibidos de falar suas línguas maternas,
tiveram seus costumes discriminados e foram ensinados a se
envergonhar deles; foram obrigados a mudar de religião, a mudar sua
organização familiar e econômica.
• “A resistência indígena a essa interferência manifestou-se no apego a
alguns traços culturais que, enfatizados, preservavam a identidade do
grupo. Esse é um processo recorrente na afirmação étnica: a seleção de
alguns símbolos que garantem, diante das perdas culturais, a
continuidade e a singularidade do grupo.” (p. 116).
36. CRITÉRIOS DE INDIANIDADE: QUEM É ÍNDIO?
• “[...] traços culturais poderão
variar no tempo e no espaço,
como de fato variam, sem que
isso afete a identidade do
grupo.” Ou seja, cultura é “algo
essencialmente dinâmico e
perpetuamente reelaborado”.
37. CRITÉRIOS DE INDIANIDADE: QUEM É ÍNDIO?
• Grupos étnicos são diferentes de outros tipos de grupos identitários,
como, por exemplo, grupos religiosos. Grupos étnicos “entendem a si
mesmos e são percebidos pelos outros como contínuos ao longo da
história, provindos de uma mesma ascendência [...]. Entendem-se
também a si mesmos como portadores de uma cultura e de tradições que
os distinguem de outros”, seja essa crença confirmada ou não
empiricamente (p. 117).
• “O foco da pesquisa, como sublinha Barth, passa a centrar-se, portanto,
nas fronteiras sociais do grupo”, e não no conteúdo mesmo da cultura.
38. IDENTIDADES DINÂMICAS – O CASO DOS
BRASILEIROS EM LAGOS (NIGÉRIA)
• “Grupos étnicos são formas de organização que respondem às condições políticas e
econômicas contemporâneas e não vestígios de organizações passadas. Elas se
servem do arsenal cultural não para conservá-los como um todo [...] mas para
selecionar traços que servirão de sinais diacríticos para se exibir a filiação de um
grupo (CUNHA, 2009, p. 231; a autora está aí reafirmando a conclusão de Abner
Cohen em estudo anterior; para Cunha, foi um “momento funcionalista”, influenciado
por Cohen).
• É consciente a manipulação da tradição cultural? “Sim e não. Recuperar tradições
culturais é parte consciente de qualquer revivalismo. “ Trata-se de uma “auto-
organização largamente inconsciente em sistema de diferenças: a mesma que me faz
ser mãe em um sistema doméstico, em contraste com filhos e marido; paciente em
um sistema médico; professora em sistema acadêmico”.
39. IDENTIDADES DINÂMICAS – O CASO DOS
BRASILEIROS EM LAGOS (NIGÉRIA)
• “Que a identidade, além de atender a imperativos
cognitivos, possa ter uma ‘função’ e até ser
estrategicamente usada, que possa beneficiar pessoas ou
grupos de interesse e frequentemente o faça, não significa
que ela não passe de um cálculo estratégico, de uma
manipulação.” (p. 233) A identidade estrutura a realidade
para seus portadores.
• 21. Elabore um conceito de grupo étnico.
40. REFERÊNCIAS
• CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: mito, história,
etnicidade. 2ª. Ed.. São Paulo: Brasiliense, 1987.
• CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac &
Naify, 2009.
• CUNHA, Manuela Carneiro da. O futuro da questão indígena. Revista De
Ciências Sociais, v. 28 N.1 /2 1997. P. 105 a 114.
• OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade, Etnia e Estrutura Social. São
Paulo: Pioneira, 1976.