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REVISANDO A ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA 
ORGANIZAÇÃO Geferson Farias do Nascimento Vera Lúcia Caixeta
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA 
CAMPUS DE ARAGUAÍNA 
PROFª. DRª VERA LÚCIA CAIXETA 
GEFERSON FARIAS DO NASCIMENTO 
ARAGUAÍNA-TO/2014
FOLHA DE ROSTO 
CAPA 
SUMÁRIO 
1. APRESENTAÇÃO 
2. JUSTIFICATIVA 
3. PROBLEMA 
4. OBJETIVOS 
5. REVISÃO DA LITERATURA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
6. QUADRO TEÓRICO 
7. METODOLOGIA E FONTE 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS 
ESTRUTURA DO PROJETO 
4.1 OBJETIVO 
GERAL 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
MODELO DE CAPA 
MODELO DE FOLHA DE ROSTO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA 
AUTOR 
TÍTULO: Subtítulo 
ARAGUAÍNA-TO 2014 
TRABALHO AVALIATIVO APRESENTADO À UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS DO CURSO SUPERIOR ( NOME DO CURSO ) PARA APROVAÇÃO NA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM HISTÓRIA, MINISTRADA PELO PROFESSOR ( NOME DO PROFESSOR). 
ARAGUAÍNA-TO 2014 
AUTOR 
TÍTULO: Subtítulo
MODELO DE SUMÁRIO 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO OU APRESENTAÇÃO ................................... 14 
2.JUSTIFICATIVA....................................................................... 15 
3. PROBLEMA............................................................................ 17 
4. OBJETIVOS............................................................................ 18 
4.1 Objetivo Geral.................................................................... 18 
4.2 Objetivo Específico............................................................. 19 
5. REVISÃO DA LITERATURA OU REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.. 20 
6. QUADRO TEÓRICO...............................................................22 
7. METODOLOGIA E FONTE..................................................... 23 
REFERÊNCIAS............................................................................ 30
APRESENTAÇÃO 
1.APRESENTAÇÃO (qual o tema? O que fazer?) Em História é fundamental que o tema de pesquisa apresente um recorte espacial e temático. Isso corresponde a focar um assunto mais geral em um campo de observação mais circunscrito, pois, a tarefa do historiador não é somente descrever as sociedades passadas, mas, analisá-las, compreendê-las e decifrá-las. Use esse espaço para oferecer todas as informações que você tiver sobre o seu tema. Faça citações diretas e indiretas (de preferência o sistema autor-data, ou seja, SOBRENOME, data, p.) das fontes e bibliografias para dar mais consistência às suas ideias e deixar o leitor informado sobre sua proposta de pesquisar. (Use o sistema numérico, notas de rodapé, apenas para as explicações adicionais). Levante informações sobre o espaço e o tempo, no qual você recortou o seu tema e apresente ao leitor. Cabe ao historiador recortar um tema dentro de uma temática mais ampla. Levantar questões é, portanto, de fundamental importância. As questões podem ser elaboradas em forma interrogativa ou em forma de hipóteses.
MODELOS DE PROJETOS 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA 
GEFÉRSON FARIAS DO NASCIMENTO 
MEMÓRIAS EXPANDIDAS: A GUERRILHA DO ARAGUAIA ATRAVÉS DE UM CORDEL 
ARAGUAÍNA-TO 
2013 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS –UFT COLEGIADO DE HISTÓRIA - CAMPUS DE ARAGUAÍNA PROFª. Drª VERA LÚCIA CAIXETA PROJETO DE PESQUISA EM HISTÓRIA TEMPO PARA REALIZAÇÃO 2 anos (2012 – 2014) AS ARTES DE FAZER DOS SERTANEJOS NO ANTIGO NORTE DE GOIÁS NAS NARRATIVAS DOS MÉDICOS (ARTHUR NEIVA E BELISÁRIO PENA) E DOS FRADES DOMINICANOS (1883-1950) ARAGUAÍNA-TO AGOSTO/2012 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS –UFT COLEGIADO DE HISTÓRIA - CAMPUS DE ARAGUAÍNA PROFª. Drª VERA LÚCIA CAIXETA PROJETO DE PESQUISA EM HISTÓRIA TEMPO PARA REALIZAÇÃO 2 anos (2012 – 2014) “ENTRE SERTANEJOS E ÍNDIOS”: A AÇÃO MISSIONÁRIA DOMINICANA NO ANTIGO NORTE DE GOIÁS (1886- 1950). ARAGUAÍNA-TO AGOSTO/2012 
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MODELO DE APRESENTAÇÃO 
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1.APRESENTAÇÃO Essa pesquisa tratará da Guerrilha do Araguaia a partir da memória, em especial como ela foi tratada na literatura de Cordel, Aguerrilha do Araguaia do autor Vanderley Brito de Carvalho. Para a compreensão deste trabalho será preciso enfatizar e estruturar os fatores recorrentes do tema, sendo necessário o entendimento contextual do movimento. A Guerrilha Do Araguaia foi um movimento guerrilheiro existente entre o Estado de Goiás, Pará e Maranhão que faziam divisa. Seu nome vem do fato de se localizar as margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo do Araguaia e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do estado do Tocantins), entre os anos 1972 e 1975, “na operaçao mesopotâmia, 11 agentes do exército vasculharam Imperatriz, Porto Franco e Buritis, no Maranhão. Em Goias avançaram sobre tocantinópolis e são Sebastião” (MORAIS E SILVA, 2005, p. 24) e resalta também sobre destacamento B que sua base “fica perto do rio Gameleira, regiao do povoado de santa cruz, Pará”. (MORAIS E SILVA, 2005, p.99) o autor ressalta o local da ocorrencia da guerrilha. 
1.APRESENTAÇÃO A história regional do vale dos rios Araguaia e Tocantins tem sido um campo ainda pouco pesquisado. É necessário enfrentar o desafio de construir uma história de uma região “distante dos marcos nacionais e presa numa temporalidade relacionada ao cotidiano, à economia de subsistência, ao lento ritmo das viagens e à raridade dos acontecimentos excepcionais”. (SANDES, 2001, p.22)Nossa proposta é a de reconstituir por meio da análise das práticas cotidianas (cozinhar, partejar, amar, rezar, curar, plantar, colher, construir, viajar, pescar, caçar, tecer, cardar, fiar, costurar, comerciar) entre outras, parte da memória social que os sujeitos, habitantes dos sertões goianos, mantêm por sua dinâmica na construção das suas próprias vidas, buscando, enfim, ressaltar a especificidade dos modos de viver dos sujeitos sociais. 
1. APRESENTAÇÃO É comum dizer-se que já não se fazem mais católicos e, por conseguinte, festas religiosas como antigamente. Não incluímos em nossas pretensões analisar a validade dessas ideias genéricas. Todavia, uma de nossas preocupações centra-se na necessidade de buscar explicações sobre o processo de “recatolicização” que ocorreu no antigo norte de Goiás, a partir da chegada dos dominicanos (1886). Interessa-nos, particularmente, conhecer os sujeitos sociais envolvidos nesse processo; como eles viram os fiéis e os padres que encontraram na região; como funcionava a administração eclesiástica; quais os mecanismos utilizados pela ordem dominicana para difundir sua mensagem e marcar sua presença junto às populações; quais as formas de piedade e as relações de sociabilidade religiosa já existente e, enfim, como essas mensagens foram recebidas e apropriadas, pelos sertanejos e índios, contribuindo ou não para mudar seus comportamentos e suas crenças.
MODELO DE JUSTIFICATIVA 
2. JUSTIFICATIVA (por que fazer?) Apresente as razões que te motivaram a propor a pesquisa. Elabore-a de forma a convencer os leitores e (a banca) da sua importância, ou seja, da sua relevância acadêmica e social; além da viabilidade da sua realização (pode-se mostrar, por exemplo, que as fontes são acessíveis, quais são elas e onde elas se encontram) e da pertinência do tema proposto. Defender a relevância social do tema é conectá-lo com sua presumível importância para a sociedade que está em torno, evitando que a atividade científica permaneça isolada pelos muros da academia.
MODELO DE JUSTIFICATIVA 
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2. JUSTIFICATIVA Devido à necessidade dos estudos sobre a Guerrilha do Araguaia e os meios que representam as informações diversificadas, este trabalho será de grande cunho para a compreensão dos fatos ocorridos na Guerrilha do Araguaia, abrindo uma visão de estudo para que todos possam obter mais conhecimento sobre os fatos. Como base maior o uso de um cordel que retrata amplamente o seu significado para os integrantes da Guerrilha e uma visão de heróis que foram na sua maioria mortos pela tirania. 
2 JUSTIFICATIVA Este projeto nasceu da necessidade de recuperar a arte de fazer dos sertanejos no norte de Goiás. Essa arte é compreendida como a perspicácia e sabedoria dos lavradores que insistem nos momentos festivos, transformam a linguagem do outro em canto de resistência, inventam alternativas e desfazem a fatalidade da ordem estabelecida, alimentam a crença na utopia e alteram as regras do espaço opressor com destreza tática, alegria e tenacidade. Uma arte que inclui a tecelagem, a fabricação do açúcar e da rapadura, da farinha de mandioca, a construção das moradias, a caça, a pescaria, a construção de barcos, os trabalhos cotidianos da cozinha, entre outros. Todo esse saber fazer apagado, esquecido ou desqualificado a partir da otimização da técnica no século XIX, ficou sem legitimidade aos olhos de uma racionalidade produtivista, abandonado pela colonização tecnológica, relegado ao silêncio como saber folclórico. 
2 JUSTIFICATIVA É de conhecimento geral o importante papel desempenhado pelos dominicanos em Goiás, porém, existe pouca produção historiográfica sobre seus projetos e ações. Encontramos apenas uma dissertação de mestrado e eu mesma elaborei um capítulo na minha tese de doutorado. Ao olharmos para essa produção historiográfica assumimos a herança que pesa sobre esse domínio do conhecimento e traçamos os seus limites. A dissertação foi elaborada por um frade dominicano e está extremamente marcada pelo lugar de fala do frade. A produção acadêmica compreende que a história religiosa deve ser tratada da mesma forma que os objetos profanos. O que interessa não é a condição de verdade das afirmações religiosas mas a relação dessas narrativas com a instituição que legitima os seus narradores, enfim, com o tipo de sociedade ou de cultura que os explicam.
MODELO DE PROBLEMA 
3. PROBLEMA anexa no final da apresentação do projeto de pesquisa 
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Nesse processo dinâmico que vai do final do século XIX até meados do século XX que ações os dominicanos empreenderam junto aos sertanejos e índios? Quem eram os missionários e como os bispos dominicanos marcaram sua presença no norte de Goiás? Como se organizava internamente a administração episcopal? Qual a influência desempenhada pelos bispos na gestão da diocese? Que mensagens os missionários pretendiam transmitir a sertanejos e índios? De que mecanismos dispunham para se fazer ouvir a sua voz e marcar a presença da Igreja nos sertões? Como os usava? Como sertanejos e índios recebiam as mensagens católicas? Como eram interiorizadas? Quais táticas de resistência foram empregadas por eles? Na prática, quais os resultados foram alcançados pelos dominicanos na mudança de comportamentos e crenças de sertanejos e índios na região entre os vales dos rios Araguaia e Tocantins? 
As questões a seguir orientarão a pesquisa: o que levou este autor a produzir um cordel sobre acontecimentos da guerrilha do Araguaia? Qual a importância do uso da memória para reprodução de fatos ocorridos no passado para os leitores do cordel? Porque na leitura do cordel apresenta um Estado político de repressão com os combatentes guerrilheiros que na sua maioria foram torturados e mortos.? Porque o autor do cordel reproduz uma imagem dos guerrilheiros como bravos e heróis que lutavam contra a tirania.? Qual a importância de produzir documentos que relembram fatos ocorridos no passado onde muitas pessoas sofreram? Como o leitor deve interpretar os fatos ocorridos na guerrilha do Araguaia baseando-se na leitura do cordel.? Por que quase todos os guerrilheiros foram torturados e mortos?
OBJETOS 
4. OBJETIVOS (para que fazer?) Os objetivos são expostos sob a forma de sentenças. Elas iniciam-se com os verbos na forma de infinitivo. É o único item do projeto que deve ser apresentado em forma de tópicos listados (todos os demais itens dever ser elaborados em texto cursivo e problematizado). Costuma-se iniciar listando os objetivos mais gerais para depois ir descendo para os mais específicos. 
4.1 OBJETIVO GERAL Defina, de forma mais ampla, o que você pretende alcançar com a execução da pesquisa. O objetivo geral precisa estar em sintonia com a Questão Problema da sua pesquisa. Os objetivos devem iniciar 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresente os objetivos que darão garantia para realização do objetivo geral da sua pesquisa.
MODELO DE OBJETIVO 
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4. OBJETIVOS 4.1 Gerais: 
•Analisar as ações dos missionários dominicanos no norte de Goiás e no sul do Pará levando-se em consideração a administração eclesiástica, a forma como alguns de seus missionários atuaram na região, as tentativas de moldar o cristianismo entre as populações atingidas, além das suas reações e adaptações. 4.2 Específicos: 
•Analisar o processo administrativo da Diocese de Porto Nacional (1915), da sua criação a meados da década de 1950. 
•Ressaltar os principais mecanismos utilizados pelos dominicanos para difundir sua mensagem entre sertanejos e índios. 
•Fazer o inventário dos titulares do culto, ou seja, dos “padroeiros” cultuados e as tentativas dos missionários para destituí-los e colocar outros em seus lugares. 
•Registrar as experiências dos sertanejos e índios com o sagrado, seus rituais e suas crenças, além das tentativas dos missionários para alterá-las e adequá-las ao novo modelo. 
•Perceber as táticas de resistência dos sertanejos e índios frente às ações missionárias dos dominicanos. 
•Analisar as formas de piedade e as relações de sociabilidade religiosa praticadas por essas populações e os efeitos das ações dos dominicanos sobre elas. 
•Investigar os resultados da atuação dos dominicanos nas crenças religiosas e nos comportamentos dos sertanejos e índios.
MODELO DE OBJETIVO 
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4. OBJETIVOS 4.1 Gerais: 
•Analisar a memória da guerrilha do Araguaia na literatura de cordel. 4.2 Específicos: 
•Relevar o uso da memória para a interpretação da literatura de cordel e o conhecimento reflexivo dos fatores que abrangem os personagens da Guerrilha do Araguaia. 
•Produzir documento que discuta a ação do Estado político ao lidar com os integrantes da guerrilha, colocando como pauta sua ação opressora impiedosa. 
•Almejar a importância da construção deste trabalho que discute os acontecimentos da Guerrilha reforçando o uso da memória e suas importâncias. 
•Com o intuito maior de fortalecer a seriedade do uso da literatura de cordel, para os saberes do passado como o movimento da Guerrilha e suas ações.
BIBLIOGRAFIA 
5. BIBLIOGRAFIA (dialogar com quem?) Ninguém inicia uma pesquisa a partir do ponto zero. A ideia da revisão de bibliografia é anunciar alguns interlocutores com os quais serão travados diálogos, no decorrer da pesquisa. O que se pede nesse item é um resumo do texto do autor e comentários críticos, seja para nele se apoiar, seja para criticá-lo. Para realizar a revisão de bibliografia escolha apenas dois ou três autores que trabalharam com o seu tema. Pois, trata-se apenas de pontuar o seu posicionamento com relação ao estado atual da questão a ser estudada. Atenção, não confunda bibliografia com fonte. A fonte histórica é aquilo que coloca o historiador diretamente em contato com o problema a ser pesquisado. Ela é precisamente o material através do qual o historiador analisará uma dada sociedade num dado tempo. A bibliografia é a produção acadêmica sobre o seu tema. Portanto, não cabe fazer a revisão bibliográfica da fonte.
MODELO DE BIBLIOGRAFIA 
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4. REVISÃO DA LITERATURA Para produzir melhor conhecimento sobre os ocorridos na Guerrilha do Araguaia onde destacamos o uso de um cordel, será de ampla seriedade, recorrermos aos livros publicados que retratam o movimento da guerrilha. De grande importância para a produção de conhecimento da guerrilha do Araguaia, o livro Operação Araguaia: Os Arquivos Secretos Da Guerrilha, do autor Taís Morais e Eumano Silva. Pois fazem um levante amplo dos acontecimentos, os principais envolvidos, como foram organizados o movimento da guerrilha, as localidade da região envolvente, a ação do Estado político junto com o exército para exterminar os guerrilheiros e uma serie de documentos levantados e apresentados como jornais, revistas, e documentos oficiais. Tendo como motivo maior na sua publicação desenvolver uma visão que ia ao contrário da desenvolvida pelo governo que ocultava com a censura os verdadeiros fatos. Para complementar será de grande importância os trabalhos de monografia que retratam o tema discutido, bem como a obra, As Visões Sobre A Guerrilha Do Araguaia Da Propaganda Militante Aos Silêncios Da Imprensa do (1968 – 2010) da autora Amanda Cristina Alves de Sousa, que debate um levantamento sobre os discursos do seu tema e retrata a propaganda antiguerrilheira no Araguaia, a propaganda do movimento no Araguaia e veículos privados, como a Revista Veja e o jornal paulista O Estado De São Paulo. Nesse sentido foram problematizadas nessa investigação as representações construídas, entre 1968 e 2010, pelos militantes guerrilheiros, pela mídia escrita, em seus complexos e às vezes contraditório discurso, e pelo próprio regime militar, visando compreender e interpretar as perspectivas em jogo e em disputa acerca das visões, representações e interpretações da guerrilha do Araguaia. Para a produção deste trabalho reforçamos a revisão literária focando também a importância do uso da literatura de cordel e na obra Antologia Da Literatura De Cordel do autor Sebastião Nunes Batista, exemplifica vastamente a importância do sentido do uso de cordel fazendo uma vasta explicação de como foi introduzido no Brasil, às diversas áreas de cordéis com rimas, a importância da sua produção ao trabalhar rima resgatando memórias populares que vai conservando e transmitindo velhas narrativas e acontecimentos recentes esta transmissão está sempre marcada pelo espírito desta sociedade.
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MODELO DE BIBLIOGRAFIA 
3. REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA O desejo de dar visibilidade à memória dos fazeres dos sertanejos do antigo norte de Goiás, através das narrativas de médicos e de frades, abre para nós, entre outras coisas, a possibilidade de romper com a memória da decadência presente na historiografia goiana até o final do século XX. NasrF.Chaul no seu livro Caminhos de Goiás: da construção de Goiânia aos limites da modernidade, elabora uma crítica ao conceito de decadência, que percorre as narrativas de viagens do século XVIII e de parte do XIX, busca as representações expressas nas imagens e análises tecidas em torno de Goiás. O autor apontou a especificidade do olhar dos viajantes e o apagamento da especificidade dos modos de viver daquela sociedade, silenciada pelas interpretações da decadência. Assim, de Silva e Souza (1812) a Cunha Mattos (1823), do Dr. Pohl (1810) a Saint Hilaire (1816), passando por D’Alincourt (1818), Burchel (1827), Gardner (1836) e Castelnau (1843) e chegando aos historiadores contemporâneos, além de intelectuais de outras áreas e anônimos da escrita, seria unânime a aceitação da decadência em Goiás no período pós-minerador. No rol de argumentos que justificam a decadência ressaltou-se a precariedade das estradas, a falta de incentivos do Estado para colocar em funcionamento os novos meios de comunicações e o constante ócio em que vivia a sociedade goiana. Nessas narrativas, Goiás tornou-se terra da decadência, uma sociedade que parecia não ter razões para existir devido a sua inoperância, seu isolamento, sua letargia, sua distância da ‘cidade’. Goiás continuava, assim, longe, sertão sem fim, distante da prosperidade, afastada da luz do progresso. Todavia, Chaul argumenta que os viajantes não possuíam uma visão mais ampla do contexto geral da economia, da sociedade e da cultura local. Registram apenas a adversidade do meio e a incapacidade do homem de enfrentá-la. A realidade dos sertões e suas múltiplas interpretações não foram captadas pelos viajantes e o equívoco foi apropriado acriticamente pelos historiadores. Assim, Luís Palacin, Maria augusta Sant’Ana, Dalísia Dolores, Eurípedes Funes seguiram a trilha dos viajantes e legitimou a decadência de Goiás, pós-mineração.
QUADRO TEÓRICO 
6. QUADRO TEÓRICO (maneiras de ver) A “teoria” remete a uma maneira de ver o mundo ou compreender o campo de fenômenos que serão examinados. Ela apresenta alguns conceitos e categorias que serão empregados para encaminhar uma dada leitura da “realidade”. Mais importante do que uma “filiação” exclusivista é a necessidade de esclarecer uma determinada perspectiva teórica que servirá de suporte para a análise das fontes e bibliografias.
MODELO DE QUADRO TEÓRICO 
Para fortalecer a produção será necessária a constituição de teorias de grande embasamento para a corrente historiográfica que enriquece o campo do historiador, o autor Peter Burke seu livro Variedade da História Cultural, ajuda a preencher o campo do discurso do historiador e no seu livro envolve sua coletânea de ensaios que discuti e exemplifica algumas das principais variedades de historia cultural. Logo que neste presente trabalho é evitável reforçamos a importância da memória, e Burke fortalece o uso da memória baseando através de um debate que envolve vários autores que criticam e fortalecem a importância ao trabalhar a memória e como base maior para esclarecer seu discurso faz necessário evidenciar Maurice Halbwachs, confirmando, Burke retrata que. 
Halbwachs afirmou que as memórias são construídas por grupos sócias. São os indivíduos que lembram, no sentido literal, físico, mais são os grupos sócias que determinam que é “memorável” e também oque será lembrado. Os indivíduos se identificam com os acontecimentos públicos de importância para seu grupo. (2006 p.70) 
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retrataremos Marc Bloch seu livro Apologia Da História Ou O Ofício De Historiador, transparecendo que a História realmente é uma ciência e que precisava ser reconhecida como ciência igualmente como as outras, como ciências naturais, tenta justificar a História repassando um método próprio. Faz levantamento em combater a história narrativa e do acontecimento, a exaltação de uma historiografia do problema, a importância de uma produção voltada para todas as atividades humanas e não só a dimensão politica e, por fim, a necessária colaboração interdisciplinar, “Ele não se contentar em definir a história e o ofício de historiador, mas quer também assinalar oque deve ser a história e como deve trabalhar o historiador”. (BLOCH, 2001, p, 16) o problema epistemológico da historia não é apenas um problema intelectual e científico, mas também um problema cívico e mesmo moral.
MODELO DE QUADRO TEÓRICO 
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Qualquer temática necessita de uma bibliografia – para se apoiar, apontar os seus limites e fazer avançar o conhecimento – e de um bom suporte teórico, que ilumine a leitura das fontes. Para este estudo buscaremos nos sociólogos a seguir algumas reflexões que fundamentarão as análises. Bourdieu ao tratar da gênese e da estrutura do campo religioso a partir de elementos anteriormente delineados por Marx Weber ampliou sua noção compreendendo-o como espaço de luta. Segundo ele, o campo religioso “dissimula a oposição entre diferenças de competência religiosa que estão ligadas à estrutura da distribuição de capital cultural” (BOURDIEU, 2007, p.44). Os missionários dominicanos constituíam-se num “corpo de especialistas” religiosos altamente qualificados. Eles possuíam sólida formação intelectual, eram hábeis pregadores e buscaram ressaltar o que os distinguiam dos padres nacionais e dos outros padres estrangeiros que atuaram na região. Os sertanejos e índios, por sua vez, mesmo não possuindo o “capital cultural” dos missionários possuíam uma tradição religiosa anterior que não podia simplesmente ser abandonada, esquecida, alterada. Não nos cabe, portanto, condenar ao silêncio as práticas e crenças existentes antes da chegada dos dominicanos, muito pelo contrário, elas devem ganhar visibilidade, bem como os conflitos existentes entre os detentores de capital cultural e os sujeitos sociais que viviam na região. 
•Na tentativa de refutar as idéias comuns sobre a passividade dos sertanejos e índios, tentaremos ressaltar, ao contrário, as disputas ocorridas no campo religioso entre estes e os dominicanos. Para tal recorremos a Certeau, já que ele ressalta a inteligência e inventividade do mais fraco. Ele lembra o livro de Jean-Pierre Vernant sobre a “métis” dos gregos, intitulado de As astúcias da inteligência. Um livro que se consagra a uma forma de inteligência que está “mergulhada numa prática”, a saber: “o faro, a sagacidade, a precisão, a flexibilidade de espírito, a finta, a esperteza, a atenção vigilante, o senso de oportunidade, habilidades diversas, uma experiência longamente adquirida”. (CERTEAU, 2008, p.156) Assim, na cultura ordinária a ordem é ao mesmo tempo exercida e burlada. (CERTEAU, 2008, p.38)
MODELO DE QUADRO TEÓRICO 
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Privados do saber oficial, da cultura letrada, distantes da capital do país e sem uma presença efetiva do Estado, os brasileiros do interior buscaram na experi~encia alternativas para a sua sobrevivência. Como reflete Ecléa Bosi “Os pequenos são os que viveram o tempo subjacente, dominado, que mergulhou e sumiu no tempo da classe dominante e na sua História”. Eles tiveram suas memórias apagadas. “À medida que a história da civilização se desenvolve como um pacto de destruição, é preciso esquecer as vítimas. Se a memória dos mortos é perturbadora, mais ainda é a dessas pequenas testemunhas que nos contam uma história em sentido inverso, (...)”. (Apud DIAS, 1995, p.8)A partir da otimização da técnica do século XIX, as práticas cotidianas foram relegadas ao espaço privado, constituindo-se em região folclórica, suas maneiras de fazer perderam a legitimidade, tornam-se memória daquilo que se mantém a margem. (CERTEAU, 2008, p.142)
MÉTODO E FONTE 
7 METODOLOGIA E FONTES (como fazer? Com que material?) A metodologia remete à maneira de trabalhar algo. Ela vincula-se a ações concretas. Uma vez que já decidimos fazer algo, torna-se necessário escolher os “modos de fazer”, ou seja, planejar sistematicamente esse “agir”. Diga que tipo de fontes será possível utilizar, quais são elas e como serão utilizadas. Vá do geral para o específico e, por fim, faça uma relação de todas elas.
MODELO DE MÉTODO E FONTE 
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MÉTODO 
FONTE 
Como toda fonte histórica, os relatos de viajantes e a literatura memorialística devem ser desconstruídos. Toda uma tradição historiográfica pensou o “documento” como fonte imparcial e objetivo do passado, ao qual se atribuía o valor de prova científica, essa concepção de história acabou confundindo o real com o documento. A idéia de “documento-monumento” como pensada por Le Goff traz essa intencionalidade para o próprio documento, cuja produção resulta das relações de força que existiram e existem nas sociedades que o produziram. De acordo com ele o documento: “É [...] o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver talvez esquecido, ainda pelo silêncio.” Enfim, “O documento é monumento. Resultado do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de si próprias.” (LE GOFF, 1984, p.102) Segundo Le Goff , o principal dever do historiador é a “crítica do documento como monumento”. Nós devemos ser capazes de desmontar a fonte, analisar as condições de sua produção para utilizá-la com pleno conhecimento de causa. O real não é mais confundido com o documento e a própria relação do historiador com o documento também se modifica. A Nova História abriu para o historiador a possibilidade de ampliar as fontes, os objetos de pesquisa e a metodologia empregada. Cabe ao historiador criar procedimentos para “desmontar” o documento, mostrando o lugar social onde aquela linguagem foi produzida, os sujeitos da narrativa e suas propostas. Nesse sentido, ao buscar “desestruturar essa construção” é necessário “precisar quem fala, como fala, para quem fala [...] de quem fala”. (VIEIRA, 1995, p.56). 
As fontes relacionadas a seguir serão analisadas na tentativa de responder algumas das questões propostas: A INFORMAÇÃO GOIANA. Goiânia: AGEPEL, 2001. AUDRIN, José Maria. Entre os sertanejos e índios no norte. Rio de Janeiro: Agir, 1947._________. Os Sertanejos que eu conheci. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963. BERTHET, Michel L. Uma viagem de missão pelo interior do Brasil. In: Memórias Goianas. Goiânia: UCG, 1982. p. 109-170. COLEÇAO MEMÓRIA DOMINICANA. GALLAIS, Estevão. O Apóstolo do Araguaia: Frei Gil Vilanova, Missionário Dominicano. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1942. _________. Uma Catequese Entre os Índios do Araguaia. Salvador: Progresso, 1954. SILVA, Cônego Trindade. Lugares e Pessoas: subsídios eclesiásticos para a história de Goiás. São Paulo: Salesianas, 1948. TOURNIER, Reginaldo. Plages Lointaines de L’Araguaia. Paris: Missions Dominicaines, 1934.
MODELO DE MÉTODO E FONTE 
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MÉTODO 
FONTE 
Como toda fonte histórica, os relatos de viajantes e a literatura memorialística devem ser vistos como “documentos-monumentos”, conforme definido pelo historiador Jacques Le Goff. Toda uma tradição historiográfica pensou o “documento” como fonte imparcial e objetivo do passado, ao qual se atribuía o valor de prova científica, essa concepção de história acabou confundindo o real com o documento. O “monumento”, por sua vez, teria como característica a intencionalidade, uma vez que é construído para perpetuar a recordação. A idéia de “documento-monumento” traz essa intencionalidade para o próprio documento, cuja produção resulta das relações de força que existiram e existem nas sociedades que o produziram. De acordo com Le Goff, o documento: 
É antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, ainda pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados e desmistificando-lhes o seu significado aparente. O documento é monumento. Resultado do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de si próprias. No limite, não existe um documento-verdade.[...] um monumento é em primeiro lugar uma roupagem, uma aparência enganadora, uma montagem. É preciso começar por desmontar, demolir esta montagem, desestruturar esta construção e analisar as condições de produção dos documentos- monumentos. (LE GOFF, 1984, p.102) 
As fontes relacionadas serão analisadas durante a redação dos trabalhos. A INFORMAÇÃO GOYANA. AUDRIN, José Maria. Entre os sertanejos e índios no norte. Rio de Janeiro: Agir, 1947. _________. Os Sertanejos que eu conheci. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963. BERTHET, Michel L. Uma viagem de missão pelo interior do Brasil. In: MemóriasGoianas. Goiânia: UCG, 1982. p. 109-170. GALLAIS, Estevão. O Apóstolo do Araguaia: Frei Gil Vilanova, Missionário Dominicano. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1942. _________. Uma Catequese Entre os Índios do Araguaia. Salvador: Progresso, 1954. TOURNIER, Reginaldo. PlagesLointaines de L’Araguaia. Paris: MissionsDominicaines, 1934. NEIVA, Arthur e PENNA, Belisário. Viagem Científica Pelo Norte da Bahia, Sudoeste de Pernambuco, Sul do Piauí e de Norte a Sul de Goiás. Ed. Fac-similar. Brasília: Senado Federal,1999.
MODELO DE MÉTODO E FONTE 
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MÉTODO 
FONTE 
Na construção da obra será preciso à utilização de importantes métodos para a construção do trabalho, e na obra de Jacques Le Goff livro História e Memória, fica evidente a importância da preocupação ao lidar com documentos/monumentos, pois o seu uso na produção de conhecimento é de grande valor, e cabe ao historiador tomar os critérios específicos para com os cuidados na interpretação, segundo Le Goff: Cabe ao historiador desconstruir documentos que foram produzidos com intenção definitiva que contemple grupos que a produziram intencionalmente. 
O documento não é qualquer coisa que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de forças que aí detinham o poder. Só a analise do documento enquanto monumento permite á memória coletiva recuperá-lo e ao historiador usá-lo cientificamente, isto é, com pleno conhecimento da causa. (2003, p. 535) 
Para a construção deste trabalho será necessário o uso de fontes, algumas delas já foram levantadas e selecionadas, como as apresentadas a seguir: o cordel: A Guerrilha Do Araguaia do autor Vanderley Brito De Carvalho, na sua obra faz um levantamento com o uso da memória, sendo então um método de produção de referência. E pode-se observar nesta construção sobre a memória trabalhada que referisse aos guerrilheiros e sua bravura contra o governo tirano, reforçando a tortura e morte dos heróis guerrilheiros do Araguaia. Devido à seriedade na pesquisa por fontes que enriquecesse este trabalho, constatamos uma obra que abrange uma série de reportagem, que originou o livro Lamarca: O Capitão Da Guerrilha do autor Emiliano José e Oldack De Miranda, nesta obra faz um mergulho no poço do horror fascista. Ajuda a compreender por que a luta pela anistia ampla, geral e irrestrita, pela punição dos torturadores e desmantelamentos do órgão repressivos não pode ser interrompida, esses debates caracteriza além de debater os principais fatores da guerrilha, questiona sobre muitos dos responsáveis pelos crimes e que hoje circula com liberdade em postos oficias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS 
REFERÊNCIAS Nesta seção você irá listar todos as bibliografias consultadas para elaboração do seu projeto de pesquisa.
OFÍCIO DE HISTORIADOR GEFERSON FARIAS DO NASCIMENTO

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Revisando a estrutura de projetos de pesquisa histórica

  • 1. REVISANDO A ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA ORGANIZAÇÃO Geferson Farias do Nascimento Vera Lúcia Caixeta
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA CAMPUS DE ARAGUAÍNA PROFª. DRª VERA LÚCIA CAIXETA GEFERSON FARIAS DO NASCIMENTO ARAGUAÍNA-TO/2014
  • 3. FOLHA DE ROSTO CAPA SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2. JUSTIFICATIVA 3. PROBLEMA 4. OBJETIVOS 5. REVISÃO DA LITERATURA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6. QUADRO TEÓRICO 7. METODOLOGIA E FONTE REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ESTRUTURA DO PROJETO 4.1 OBJETIVO GERAL 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 4. MODELO DE CAPA MODELO DE FOLHA DE ROSTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA AUTOR TÍTULO: Subtítulo ARAGUAÍNA-TO 2014 TRABALHO AVALIATIVO APRESENTADO À UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS DO CURSO SUPERIOR ( NOME DO CURSO ) PARA APROVAÇÃO NA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM HISTÓRIA, MINISTRADA PELO PROFESSOR ( NOME DO PROFESSOR). ARAGUAÍNA-TO 2014 AUTOR TÍTULO: Subtítulo
  • 5. MODELO DE SUMÁRIO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OU APRESENTAÇÃO ................................... 14 2.JUSTIFICATIVA....................................................................... 15 3. PROBLEMA............................................................................ 17 4. OBJETIVOS............................................................................ 18 4.1 Objetivo Geral.................................................................... 18 4.2 Objetivo Específico............................................................. 19 5. REVISÃO DA LITERATURA OU REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.. 20 6. QUADRO TEÓRICO...............................................................22 7. METODOLOGIA E FONTE..................................................... 23 REFERÊNCIAS............................................................................ 30
  • 6. APRESENTAÇÃO 1.APRESENTAÇÃO (qual o tema? O que fazer?) Em História é fundamental que o tema de pesquisa apresente um recorte espacial e temático. Isso corresponde a focar um assunto mais geral em um campo de observação mais circunscrito, pois, a tarefa do historiador não é somente descrever as sociedades passadas, mas, analisá-las, compreendê-las e decifrá-las. Use esse espaço para oferecer todas as informações que você tiver sobre o seu tema. Faça citações diretas e indiretas (de preferência o sistema autor-data, ou seja, SOBRENOME, data, p.) das fontes e bibliografias para dar mais consistência às suas ideias e deixar o leitor informado sobre sua proposta de pesquisar. (Use o sistema numérico, notas de rodapé, apenas para as explicações adicionais). Levante informações sobre o espaço e o tempo, no qual você recortou o seu tema e apresente ao leitor. Cabe ao historiador recortar um tema dentro de uma temática mais ampla. Levantar questões é, portanto, de fundamental importância. As questões podem ser elaboradas em forma interrogativa ou em forma de hipóteses.
  • 7. MODELOS DE PROJETOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA GEFÉRSON FARIAS DO NASCIMENTO MEMÓRIAS EXPANDIDAS: A GUERRILHA DO ARAGUAIA ATRAVÉS DE UM CORDEL ARAGUAÍNA-TO 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS –UFT COLEGIADO DE HISTÓRIA - CAMPUS DE ARAGUAÍNA PROFª. Drª VERA LÚCIA CAIXETA PROJETO DE PESQUISA EM HISTÓRIA TEMPO PARA REALIZAÇÃO 2 anos (2012 – 2014) AS ARTES DE FAZER DOS SERTANEJOS NO ANTIGO NORTE DE GOIÁS NAS NARRATIVAS DOS MÉDICOS (ARTHUR NEIVA E BELISÁRIO PENA) E DOS FRADES DOMINICANOS (1883-1950) ARAGUAÍNA-TO AGOSTO/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS –UFT COLEGIADO DE HISTÓRIA - CAMPUS DE ARAGUAÍNA PROFª. Drª VERA LÚCIA CAIXETA PROJETO DE PESQUISA EM HISTÓRIA TEMPO PARA REALIZAÇÃO 2 anos (2012 – 2014) “ENTRE SERTANEJOS E ÍNDIOS”: A AÇÃO MISSIONÁRIA DOMINICANA NO ANTIGO NORTE DE GOIÁS (1886- 1950). ARAGUAÍNA-TO AGOSTO/2012 2 3 1
  • 8. MODELO DE APRESENTAÇÃO 1 2 3 1.APRESENTAÇÃO Essa pesquisa tratará da Guerrilha do Araguaia a partir da memória, em especial como ela foi tratada na literatura de Cordel, Aguerrilha do Araguaia do autor Vanderley Brito de Carvalho. Para a compreensão deste trabalho será preciso enfatizar e estruturar os fatores recorrentes do tema, sendo necessário o entendimento contextual do movimento. A Guerrilha Do Araguaia foi um movimento guerrilheiro existente entre o Estado de Goiás, Pará e Maranhão que faziam divisa. Seu nome vem do fato de se localizar as margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo do Araguaia e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do estado do Tocantins), entre os anos 1972 e 1975, “na operaçao mesopotâmia, 11 agentes do exército vasculharam Imperatriz, Porto Franco e Buritis, no Maranhão. Em Goias avançaram sobre tocantinópolis e são Sebastião” (MORAIS E SILVA, 2005, p. 24) e resalta também sobre destacamento B que sua base “fica perto do rio Gameleira, regiao do povoado de santa cruz, Pará”. (MORAIS E SILVA, 2005, p.99) o autor ressalta o local da ocorrencia da guerrilha. 1.APRESENTAÇÃO A história regional do vale dos rios Araguaia e Tocantins tem sido um campo ainda pouco pesquisado. É necessário enfrentar o desafio de construir uma história de uma região “distante dos marcos nacionais e presa numa temporalidade relacionada ao cotidiano, à economia de subsistência, ao lento ritmo das viagens e à raridade dos acontecimentos excepcionais”. (SANDES, 2001, p.22)Nossa proposta é a de reconstituir por meio da análise das práticas cotidianas (cozinhar, partejar, amar, rezar, curar, plantar, colher, construir, viajar, pescar, caçar, tecer, cardar, fiar, costurar, comerciar) entre outras, parte da memória social que os sujeitos, habitantes dos sertões goianos, mantêm por sua dinâmica na construção das suas próprias vidas, buscando, enfim, ressaltar a especificidade dos modos de viver dos sujeitos sociais. 1. APRESENTAÇÃO É comum dizer-se que já não se fazem mais católicos e, por conseguinte, festas religiosas como antigamente. Não incluímos em nossas pretensões analisar a validade dessas ideias genéricas. Todavia, uma de nossas preocupações centra-se na necessidade de buscar explicações sobre o processo de “recatolicização” que ocorreu no antigo norte de Goiás, a partir da chegada dos dominicanos (1886). Interessa-nos, particularmente, conhecer os sujeitos sociais envolvidos nesse processo; como eles viram os fiéis e os padres que encontraram na região; como funcionava a administração eclesiástica; quais os mecanismos utilizados pela ordem dominicana para difundir sua mensagem e marcar sua presença junto às populações; quais as formas de piedade e as relações de sociabilidade religiosa já existente e, enfim, como essas mensagens foram recebidas e apropriadas, pelos sertanejos e índios, contribuindo ou não para mudar seus comportamentos e suas crenças.
  • 9. MODELO DE JUSTIFICATIVA 2. JUSTIFICATIVA (por que fazer?) Apresente as razões que te motivaram a propor a pesquisa. Elabore-a de forma a convencer os leitores e (a banca) da sua importância, ou seja, da sua relevância acadêmica e social; além da viabilidade da sua realização (pode-se mostrar, por exemplo, que as fontes são acessíveis, quais são elas e onde elas se encontram) e da pertinência do tema proposto. Defender a relevância social do tema é conectá-lo com sua presumível importância para a sociedade que está em torno, evitando que a atividade científica permaneça isolada pelos muros da academia.
  • 10. MODELO DE JUSTIFICATIVA 1 2 3 2. JUSTIFICATIVA Devido à necessidade dos estudos sobre a Guerrilha do Araguaia e os meios que representam as informações diversificadas, este trabalho será de grande cunho para a compreensão dos fatos ocorridos na Guerrilha do Araguaia, abrindo uma visão de estudo para que todos possam obter mais conhecimento sobre os fatos. Como base maior o uso de um cordel que retrata amplamente o seu significado para os integrantes da Guerrilha e uma visão de heróis que foram na sua maioria mortos pela tirania. 2 JUSTIFICATIVA Este projeto nasceu da necessidade de recuperar a arte de fazer dos sertanejos no norte de Goiás. Essa arte é compreendida como a perspicácia e sabedoria dos lavradores que insistem nos momentos festivos, transformam a linguagem do outro em canto de resistência, inventam alternativas e desfazem a fatalidade da ordem estabelecida, alimentam a crença na utopia e alteram as regras do espaço opressor com destreza tática, alegria e tenacidade. Uma arte que inclui a tecelagem, a fabricação do açúcar e da rapadura, da farinha de mandioca, a construção das moradias, a caça, a pescaria, a construção de barcos, os trabalhos cotidianos da cozinha, entre outros. Todo esse saber fazer apagado, esquecido ou desqualificado a partir da otimização da técnica no século XIX, ficou sem legitimidade aos olhos de uma racionalidade produtivista, abandonado pela colonização tecnológica, relegado ao silêncio como saber folclórico. 2 JUSTIFICATIVA É de conhecimento geral o importante papel desempenhado pelos dominicanos em Goiás, porém, existe pouca produção historiográfica sobre seus projetos e ações. Encontramos apenas uma dissertação de mestrado e eu mesma elaborei um capítulo na minha tese de doutorado. Ao olharmos para essa produção historiográfica assumimos a herança que pesa sobre esse domínio do conhecimento e traçamos os seus limites. A dissertação foi elaborada por um frade dominicano e está extremamente marcada pelo lugar de fala do frade. A produção acadêmica compreende que a história religiosa deve ser tratada da mesma forma que os objetos profanos. O que interessa não é a condição de verdade das afirmações religiosas mas a relação dessas narrativas com a instituição que legitima os seus narradores, enfim, com o tipo de sociedade ou de cultura que os explicam.
  • 11. MODELO DE PROBLEMA 3. PROBLEMA anexa no final da apresentação do projeto de pesquisa 1 3 Nesse processo dinâmico que vai do final do século XIX até meados do século XX que ações os dominicanos empreenderam junto aos sertanejos e índios? Quem eram os missionários e como os bispos dominicanos marcaram sua presença no norte de Goiás? Como se organizava internamente a administração episcopal? Qual a influência desempenhada pelos bispos na gestão da diocese? Que mensagens os missionários pretendiam transmitir a sertanejos e índios? De que mecanismos dispunham para se fazer ouvir a sua voz e marcar a presença da Igreja nos sertões? Como os usava? Como sertanejos e índios recebiam as mensagens católicas? Como eram interiorizadas? Quais táticas de resistência foram empregadas por eles? Na prática, quais os resultados foram alcançados pelos dominicanos na mudança de comportamentos e crenças de sertanejos e índios na região entre os vales dos rios Araguaia e Tocantins? As questões a seguir orientarão a pesquisa: o que levou este autor a produzir um cordel sobre acontecimentos da guerrilha do Araguaia? Qual a importância do uso da memória para reprodução de fatos ocorridos no passado para os leitores do cordel? Porque na leitura do cordel apresenta um Estado político de repressão com os combatentes guerrilheiros que na sua maioria foram torturados e mortos.? Porque o autor do cordel reproduz uma imagem dos guerrilheiros como bravos e heróis que lutavam contra a tirania.? Qual a importância de produzir documentos que relembram fatos ocorridos no passado onde muitas pessoas sofreram? Como o leitor deve interpretar os fatos ocorridos na guerrilha do Araguaia baseando-se na leitura do cordel.? Por que quase todos os guerrilheiros foram torturados e mortos?
  • 12. OBJETOS 4. OBJETIVOS (para que fazer?) Os objetivos são expostos sob a forma de sentenças. Elas iniciam-se com os verbos na forma de infinitivo. É o único item do projeto que deve ser apresentado em forma de tópicos listados (todos os demais itens dever ser elaborados em texto cursivo e problematizado). Costuma-se iniciar listando os objetivos mais gerais para depois ir descendo para os mais específicos. 4.1 OBJETIVO GERAL Defina, de forma mais ampla, o que você pretende alcançar com a execução da pesquisa. O objetivo geral precisa estar em sintonia com a Questão Problema da sua pesquisa. Os objetivos devem iniciar 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresente os objetivos que darão garantia para realização do objetivo geral da sua pesquisa.
  • 13. MODELO DE OBJETIVO 3 4. OBJETIVOS 4.1 Gerais: •Analisar as ações dos missionários dominicanos no norte de Goiás e no sul do Pará levando-se em consideração a administração eclesiástica, a forma como alguns de seus missionários atuaram na região, as tentativas de moldar o cristianismo entre as populações atingidas, além das suas reações e adaptações. 4.2 Específicos: •Analisar o processo administrativo da Diocese de Porto Nacional (1915), da sua criação a meados da década de 1950. •Ressaltar os principais mecanismos utilizados pelos dominicanos para difundir sua mensagem entre sertanejos e índios. •Fazer o inventário dos titulares do culto, ou seja, dos “padroeiros” cultuados e as tentativas dos missionários para destituí-los e colocar outros em seus lugares. •Registrar as experiências dos sertanejos e índios com o sagrado, seus rituais e suas crenças, além das tentativas dos missionários para alterá-las e adequá-las ao novo modelo. •Perceber as táticas de resistência dos sertanejos e índios frente às ações missionárias dos dominicanos. •Analisar as formas de piedade e as relações de sociabilidade religiosa praticadas por essas populações e os efeitos das ações dos dominicanos sobre elas. •Investigar os resultados da atuação dos dominicanos nas crenças religiosas e nos comportamentos dos sertanejos e índios.
  • 14. MODELO DE OBJETIVO 1 4. OBJETIVOS 4.1 Gerais: •Analisar a memória da guerrilha do Araguaia na literatura de cordel. 4.2 Específicos: •Relevar o uso da memória para a interpretação da literatura de cordel e o conhecimento reflexivo dos fatores que abrangem os personagens da Guerrilha do Araguaia. •Produzir documento que discuta a ação do Estado político ao lidar com os integrantes da guerrilha, colocando como pauta sua ação opressora impiedosa. •Almejar a importância da construção deste trabalho que discute os acontecimentos da Guerrilha reforçando o uso da memória e suas importâncias. •Com o intuito maior de fortalecer a seriedade do uso da literatura de cordel, para os saberes do passado como o movimento da Guerrilha e suas ações.
  • 15. BIBLIOGRAFIA 5. BIBLIOGRAFIA (dialogar com quem?) Ninguém inicia uma pesquisa a partir do ponto zero. A ideia da revisão de bibliografia é anunciar alguns interlocutores com os quais serão travados diálogos, no decorrer da pesquisa. O que se pede nesse item é um resumo do texto do autor e comentários críticos, seja para nele se apoiar, seja para criticá-lo. Para realizar a revisão de bibliografia escolha apenas dois ou três autores que trabalharam com o seu tema. Pois, trata-se apenas de pontuar o seu posicionamento com relação ao estado atual da questão a ser estudada. Atenção, não confunda bibliografia com fonte. A fonte histórica é aquilo que coloca o historiador diretamente em contato com o problema a ser pesquisado. Ela é precisamente o material através do qual o historiador analisará uma dada sociedade num dado tempo. A bibliografia é a produção acadêmica sobre o seu tema. Portanto, não cabe fazer a revisão bibliográfica da fonte.
  • 16. MODELO DE BIBLIOGRAFIA 1 4. REVISÃO DA LITERATURA Para produzir melhor conhecimento sobre os ocorridos na Guerrilha do Araguaia onde destacamos o uso de um cordel, será de ampla seriedade, recorrermos aos livros publicados que retratam o movimento da guerrilha. De grande importância para a produção de conhecimento da guerrilha do Araguaia, o livro Operação Araguaia: Os Arquivos Secretos Da Guerrilha, do autor Taís Morais e Eumano Silva. Pois fazem um levante amplo dos acontecimentos, os principais envolvidos, como foram organizados o movimento da guerrilha, as localidade da região envolvente, a ação do Estado político junto com o exército para exterminar os guerrilheiros e uma serie de documentos levantados e apresentados como jornais, revistas, e documentos oficiais. Tendo como motivo maior na sua publicação desenvolver uma visão que ia ao contrário da desenvolvida pelo governo que ocultava com a censura os verdadeiros fatos. Para complementar será de grande importância os trabalhos de monografia que retratam o tema discutido, bem como a obra, As Visões Sobre A Guerrilha Do Araguaia Da Propaganda Militante Aos Silêncios Da Imprensa do (1968 – 2010) da autora Amanda Cristina Alves de Sousa, que debate um levantamento sobre os discursos do seu tema e retrata a propaganda antiguerrilheira no Araguaia, a propaganda do movimento no Araguaia e veículos privados, como a Revista Veja e o jornal paulista O Estado De São Paulo. Nesse sentido foram problematizadas nessa investigação as representações construídas, entre 1968 e 2010, pelos militantes guerrilheiros, pela mídia escrita, em seus complexos e às vezes contraditório discurso, e pelo próprio regime militar, visando compreender e interpretar as perspectivas em jogo e em disputa acerca das visões, representações e interpretações da guerrilha do Araguaia. Para a produção deste trabalho reforçamos a revisão literária focando também a importância do uso da literatura de cordel e na obra Antologia Da Literatura De Cordel do autor Sebastião Nunes Batista, exemplifica vastamente a importância do sentido do uso de cordel fazendo uma vasta explicação de como foi introduzido no Brasil, às diversas áreas de cordéis com rimas, a importância da sua produção ao trabalhar rima resgatando memórias populares que vai conservando e transmitindo velhas narrativas e acontecimentos recentes esta transmissão está sempre marcada pelo espírito desta sociedade.
  • 17. 2 MODELO DE BIBLIOGRAFIA 3. REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA O desejo de dar visibilidade à memória dos fazeres dos sertanejos do antigo norte de Goiás, através das narrativas de médicos e de frades, abre para nós, entre outras coisas, a possibilidade de romper com a memória da decadência presente na historiografia goiana até o final do século XX. NasrF.Chaul no seu livro Caminhos de Goiás: da construção de Goiânia aos limites da modernidade, elabora uma crítica ao conceito de decadência, que percorre as narrativas de viagens do século XVIII e de parte do XIX, busca as representações expressas nas imagens e análises tecidas em torno de Goiás. O autor apontou a especificidade do olhar dos viajantes e o apagamento da especificidade dos modos de viver daquela sociedade, silenciada pelas interpretações da decadência. Assim, de Silva e Souza (1812) a Cunha Mattos (1823), do Dr. Pohl (1810) a Saint Hilaire (1816), passando por D’Alincourt (1818), Burchel (1827), Gardner (1836) e Castelnau (1843) e chegando aos historiadores contemporâneos, além de intelectuais de outras áreas e anônimos da escrita, seria unânime a aceitação da decadência em Goiás no período pós-minerador. No rol de argumentos que justificam a decadência ressaltou-se a precariedade das estradas, a falta de incentivos do Estado para colocar em funcionamento os novos meios de comunicações e o constante ócio em que vivia a sociedade goiana. Nessas narrativas, Goiás tornou-se terra da decadência, uma sociedade que parecia não ter razões para existir devido a sua inoperância, seu isolamento, sua letargia, sua distância da ‘cidade’. Goiás continuava, assim, longe, sertão sem fim, distante da prosperidade, afastada da luz do progresso. Todavia, Chaul argumenta que os viajantes não possuíam uma visão mais ampla do contexto geral da economia, da sociedade e da cultura local. Registram apenas a adversidade do meio e a incapacidade do homem de enfrentá-la. A realidade dos sertões e suas múltiplas interpretações não foram captadas pelos viajantes e o equívoco foi apropriado acriticamente pelos historiadores. Assim, Luís Palacin, Maria augusta Sant’Ana, Dalísia Dolores, Eurípedes Funes seguiram a trilha dos viajantes e legitimou a decadência de Goiás, pós-mineração.
  • 18. QUADRO TEÓRICO 6. QUADRO TEÓRICO (maneiras de ver) A “teoria” remete a uma maneira de ver o mundo ou compreender o campo de fenômenos que serão examinados. Ela apresenta alguns conceitos e categorias que serão empregados para encaminhar uma dada leitura da “realidade”. Mais importante do que uma “filiação” exclusivista é a necessidade de esclarecer uma determinada perspectiva teórica que servirá de suporte para a análise das fontes e bibliografias.
  • 19. MODELO DE QUADRO TEÓRICO Para fortalecer a produção será necessária a constituição de teorias de grande embasamento para a corrente historiográfica que enriquece o campo do historiador, o autor Peter Burke seu livro Variedade da História Cultural, ajuda a preencher o campo do discurso do historiador e no seu livro envolve sua coletânea de ensaios que discuti e exemplifica algumas das principais variedades de historia cultural. Logo que neste presente trabalho é evitável reforçamos a importância da memória, e Burke fortalece o uso da memória baseando através de um debate que envolve vários autores que criticam e fortalecem a importância ao trabalhar a memória e como base maior para esclarecer seu discurso faz necessário evidenciar Maurice Halbwachs, confirmando, Burke retrata que. Halbwachs afirmou que as memórias são construídas por grupos sócias. São os indivíduos que lembram, no sentido literal, físico, mais são os grupos sócias que determinam que é “memorável” e também oque será lembrado. Os indivíduos se identificam com os acontecimentos públicos de importância para seu grupo. (2006 p.70) 1 retrataremos Marc Bloch seu livro Apologia Da História Ou O Ofício De Historiador, transparecendo que a História realmente é uma ciência e que precisava ser reconhecida como ciência igualmente como as outras, como ciências naturais, tenta justificar a História repassando um método próprio. Faz levantamento em combater a história narrativa e do acontecimento, a exaltação de uma historiografia do problema, a importância de uma produção voltada para todas as atividades humanas e não só a dimensão politica e, por fim, a necessária colaboração interdisciplinar, “Ele não se contentar em definir a história e o ofício de historiador, mas quer também assinalar oque deve ser a história e como deve trabalhar o historiador”. (BLOCH, 2001, p, 16) o problema epistemológico da historia não é apenas um problema intelectual e científico, mas também um problema cívico e mesmo moral.
  • 20. MODELO DE QUADRO TEÓRICO 2 Qualquer temática necessita de uma bibliografia – para se apoiar, apontar os seus limites e fazer avançar o conhecimento – e de um bom suporte teórico, que ilumine a leitura das fontes. Para este estudo buscaremos nos sociólogos a seguir algumas reflexões que fundamentarão as análises. Bourdieu ao tratar da gênese e da estrutura do campo religioso a partir de elementos anteriormente delineados por Marx Weber ampliou sua noção compreendendo-o como espaço de luta. Segundo ele, o campo religioso “dissimula a oposição entre diferenças de competência religiosa que estão ligadas à estrutura da distribuição de capital cultural” (BOURDIEU, 2007, p.44). Os missionários dominicanos constituíam-se num “corpo de especialistas” religiosos altamente qualificados. Eles possuíam sólida formação intelectual, eram hábeis pregadores e buscaram ressaltar o que os distinguiam dos padres nacionais e dos outros padres estrangeiros que atuaram na região. Os sertanejos e índios, por sua vez, mesmo não possuindo o “capital cultural” dos missionários possuíam uma tradição religiosa anterior que não podia simplesmente ser abandonada, esquecida, alterada. Não nos cabe, portanto, condenar ao silêncio as práticas e crenças existentes antes da chegada dos dominicanos, muito pelo contrário, elas devem ganhar visibilidade, bem como os conflitos existentes entre os detentores de capital cultural e os sujeitos sociais que viviam na região. •Na tentativa de refutar as idéias comuns sobre a passividade dos sertanejos e índios, tentaremos ressaltar, ao contrário, as disputas ocorridas no campo religioso entre estes e os dominicanos. Para tal recorremos a Certeau, já que ele ressalta a inteligência e inventividade do mais fraco. Ele lembra o livro de Jean-Pierre Vernant sobre a “métis” dos gregos, intitulado de As astúcias da inteligência. Um livro que se consagra a uma forma de inteligência que está “mergulhada numa prática”, a saber: “o faro, a sagacidade, a precisão, a flexibilidade de espírito, a finta, a esperteza, a atenção vigilante, o senso de oportunidade, habilidades diversas, uma experiência longamente adquirida”. (CERTEAU, 2008, p.156) Assim, na cultura ordinária a ordem é ao mesmo tempo exercida e burlada. (CERTEAU, 2008, p.38)
  • 21. MODELO DE QUADRO TEÓRICO 3 Privados do saber oficial, da cultura letrada, distantes da capital do país e sem uma presença efetiva do Estado, os brasileiros do interior buscaram na experi~encia alternativas para a sua sobrevivência. Como reflete Ecléa Bosi “Os pequenos são os que viveram o tempo subjacente, dominado, que mergulhou e sumiu no tempo da classe dominante e na sua História”. Eles tiveram suas memórias apagadas. “À medida que a história da civilização se desenvolve como um pacto de destruição, é preciso esquecer as vítimas. Se a memória dos mortos é perturbadora, mais ainda é a dessas pequenas testemunhas que nos contam uma história em sentido inverso, (...)”. (Apud DIAS, 1995, p.8)A partir da otimização da técnica do século XIX, as práticas cotidianas foram relegadas ao espaço privado, constituindo-se em região folclórica, suas maneiras de fazer perderam a legitimidade, tornam-se memória daquilo que se mantém a margem. (CERTEAU, 2008, p.142)
  • 22. MÉTODO E FONTE 7 METODOLOGIA E FONTES (como fazer? Com que material?) A metodologia remete à maneira de trabalhar algo. Ela vincula-se a ações concretas. Uma vez que já decidimos fazer algo, torna-se necessário escolher os “modos de fazer”, ou seja, planejar sistematicamente esse “agir”. Diga que tipo de fontes será possível utilizar, quais são elas e como serão utilizadas. Vá do geral para o específico e, por fim, faça uma relação de todas elas.
  • 23. MODELO DE MÉTODO E FONTE 3 MÉTODO FONTE Como toda fonte histórica, os relatos de viajantes e a literatura memorialística devem ser desconstruídos. Toda uma tradição historiográfica pensou o “documento” como fonte imparcial e objetivo do passado, ao qual se atribuía o valor de prova científica, essa concepção de história acabou confundindo o real com o documento. A idéia de “documento-monumento” como pensada por Le Goff traz essa intencionalidade para o próprio documento, cuja produção resulta das relações de força que existiram e existem nas sociedades que o produziram. De acordo com ele o documento: “É [...] o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver talvez esquecido, ainda pelo silêncio.” Enfim, “O documento é monumento. Resultado do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de si próprias.” (LE GOFF, 1984, p.102) Segundo Le Goff , o principal dever do historiador é a “crítica do documento como monumento”. Nós devemos ser capazes de desmontar a fonte, analisar as condições de sua produção para utilizá-la com pleno conhecimento de causa. O real não é mais confundido com o documento e a própria relação do historiador com o documento também se modifica. A Nova História abriu para o historiador a possibilidade de ampliar as fontes, os objetos de pesquisa e a metodologia empregada. Cabe ao historiador criar procedimentos para “desmontar” o documento, mostrando o lugar social onde aquela linguagem foi produzida, os sujeitos da narrativa e suas propostas. Nesse sentido, ao buscar “desestruturar essa construção” é necessário “precisar quem fala, como fala, para quem fala [...] de quem fala”. (VIEIRA, 1995, p.56). As fontes relacionadas a seguir serão analisadas na tentativa de responder algumas das questões propostas: A INFORMAÇÃO GOIANA. Goiânia: AGEPEL, 2001. AUDRIN, José Maria. Entre os sertanejos e índios no norte. Rio de Janeiro: Agir, 1947._________. Os Sertanejos que eu conheci. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963. BERTHET, Michel L. Uma viagem de missão pelo interior do Brasil. In: Memórias Goianas. Goiânia: UCG, 1982. p. 109-170. COLEÇAO MEMÓRIA DOMINICANA. GALLAIS, Estevão. O Apóstolo do Araguaia: Frei Gil Vilanova, Missionário Dominicano. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1942. _________. Uma Catequese Entre os Índios do Araguaia. Salvador: Progresso, 1954. SILVA, Cônego Trindade. Lugares e Pessoas: subsídios eclesiásticos para a história de Goiás. São Paulo: Salesianas, 1948. TOURNIER, Reginaldo. Plages Lointaines de L’Araguaia. Paris: Missions Dominicaines, 1934.
  • 24. MODELO DE MÉTODO E FONTE 2 MÉTODO FONTE Como toda fonte histórica, os relatos de viajantes e a literatura memorialística devem ser vistos como “documentos-monumentos”, conforme definido pelo historiador Jacques Le Goff. Toda uma tradição historiográfica pensou o “documento” como fonte imparcial e objetivo do passado, ao qual se atribuía o valor de prova científica, essa concepção de história acabou confundindo o real com o documento. O “monumento”, por sua vez, teria como característica a intencionalidade, uma vez que é construído para perpetuar a recordação. A idéia de “documento-monumento” traz essa intencionalidade para o próprio documento, cuja produção resulta das relações de força que existiram e existem nas sociedades que o produziram. De acordo com Le Goff, o documento: É antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, ainda pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados e desmistificando-lhes o seu significado aparente. O documento é monumento. Resultado do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de si próprias. No limite, não existe um documento-verdade.[...] um monumento é em primeiro lugar uma roupagem, uma aparência enganadora, uma montagem. É preciso começar por desmontar, demolir esta montagem, desestruturar esta construção e analisar as condições de produção dos documentos- monumentos. (LE GOFF, 1984, p.102) As fontes relacionadas serão analisadas durante a redação dos trabalhos. A INFORMAÇÃO GOYANA. AUDRIN, José Maria. Entre os sertanejos e índios no norte. Rio de Janeiro: Agir, 1947. _________. Os Sertanejos que eu conheci. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963. BERTHET, Michel L. Uma viagem de missão pelo interior do Brasil. In: MemóriasGoianas. Goiânia: UCG, 1982. p. 109-170. GALLAIS, Estevão. O Apóstolo do Araguaia: Frei Gil Vilanova, Missionário Dominicano. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1942. _________. Uma Catequese Entre os Índios do Araguaia. Salvador: Progresso, 1954. TOURNIER, Reginaldo. PlagesLointaines de L’Araguaia. Paris: MissionsDominicaines, 1934. NEIVA, Arthur e PENNA, Belisário. Viagem Científica Pelo Norte da Bahia, Sudoeste de Pernambuco, Sul do Piauí e de Norte a Sul de Goiás. Ed. Fac-similar. Brasília: Senado Federal,1999.
  • 25. MODELO DE MÉTODO E FONTE 1 MÉTODO FONTE Na construção da obra será preciso à utilização de importantes métodos para a construção do trabalho, e na obra de Jacques Le Goff livro História e Memória, fica evidente a importância da preocupação ao lidar com documentos/monumentos, pois o seu uso na produção de conhecimento é de grande valor, e cabe ao historiador tomar os critérios específicos para com os cuidados na interpretação, segundo Le Goff: Cabe ao historiador desconstruir documentos que foram produzidos com intenção definitiva que contemple grupos que a produziram intencionalmente. O documento não é qualquer coisa que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de forças que aí detinham o poder. Só a analise do documento enquanto monumento permite á memória coletiva recuperá-lo e ao historiador usá-lo cientificamente, isto é, com pleno conhecimento da causa. (2003, p. 535) Para a construção deste trabalho será necessário o uso de fontes, algumas delas já foram levantadas e selecionadas, como as apresentadas a seguir: o cordel: A Guerrilha Do Araguaia do autor Vanderley Brito De Carvalho, na sua obra faz um levantamento com o uso da memória, sendo então um método de produção de referência. E pode-se observar nesta construção sobre a memória trabalhada que referisse aos guerrilheiros e sua bravura contra o governo tirano, reforçando a tortura e morte dos heróis guerrilheiros do Araguaia. Devido à seriedade na pesquisa por fontes que enriquecesse este trabalho, constatamos uma obra que abrange uma série de reportagem, que originou o livro Lamarca: O Capitão Da Guerrilha do autor Emiliano José e Oldack De Miranda, nesta obra faz um mergulho no poço do horror fascista. Ajuda a compreender por que a luta pela anistia ampla, geral e irrestrita, pela punição dos torturadores e desmantelamentos do órgão repressivos não pode ser interrompida, esses debates caracteriza além de debater os principais fatores da guerrilha, questiona sobre muitos dos responsáveis pelos crimes e que hoje circula com liberdade em postos oficias.
  • 26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS REFERÊNCIAS Nesta seção você irá listar todos as bibliografias consultadas para elaboração do seu projeto de pesquisa.
  • 27. OFÍCIO DE HISTORIADOR GEFERSON FARIAS DO NASCIMENTO