O documento discute as modificações orgânicas e metabólicas que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez, incluindo ganho de peso, alterações no metabolismo de água, proteínas, carboidratos e lipídios, e modificações cardíacas, vasculares e hormonais para apoiar o desenvolvimento fetal.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, complicações e condutas recomendadas. Aborda os conceitos de pré-eclâmpsia leve e grave, síndrome HELLP, eclâmpsia e outras condições relacionadas à hipertensão durante a gestação.
O documento descreve os conceitos de trajeto de parto, trabalho de parto, estática fetal e mecanismo de parto. O trajeto de parto é dividido em duro (ossos pélvicos) e mole (útero, vagina e região vulvoperineal). O trabalho de parto envolve contrações uterinas que dilatam o colo uterino e fazem o feto descer. A estática fetal descreve a posição do feto no útero. O mecanismo de parto envolve os movimentos passivos que o feto faz ao passar pelo canal de parto.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento discute síndromes hipertensivas na gestação, incluindo a importância, classificação, etiopatogenia, alterações orgânicas, diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia. Também aborda a síndrome HELLP, definindo-a, discutindo incidência, mecanismos fisiopatológicos, parâmetros laboratoriais, complicações e tratamento. Por fim, apresenta estratégias de prevenção das síndromes hipertensivas na gestação.
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoKaren Kaline
O documento descreve os conceitos fundamentais da estática fetal e do mecanismo do trabalho de parto, incluindo a insinuação, descida e desprendimento do feto. A insinuação envolve a redução dos diâmetros fetais para passagem pelo estreito superior da bacia, geralmente por flexão da cabeça. Na descida, o vértice atinge o assoalho pélvico e a circunferência máxima desce para o estreito médio. O desprendimento envolve a rotação da cabeça e liberação sob a
Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve os principais aspectos da assistência pré-natal, incluindo os anexos embrionários, membranas, placenta e circulação fetal. Também aborda fatores de risco na gravidez, exames realizados no pré-natal e importância do acompanhamento durante a gestação.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, complicações e condutas recomendadas. Aborda os conceitos de pré-eclâmpsia leve e grave, síndrome HELLP, eclâmpsia e outras condições relacionadas à hipertensão durante a gestação.
O documento descreve os conceitos de trajeto de parto, trabalho de parto, estática fetal e mecanismo de parto. O trajeto de parto é dividido em duro (ossos pélvicos) e mole (útero, vagina e região vulvoperineal). O trabalho de parto envolve contrações uterinas que dilatam o colo uterino e fazem o feto descer. A estática fetal descreve a posição do feto no útero. O mecanismo de parto envolve os movimentos passivos que o feto faz ao passar pelo canal de parto.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento discute síndromes hipertensivas na gestação, incluindo a importância, classificação, etiopatogenia, alterações orgânicas, diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia. Também aborda a síndrome HELLP, definindo-a, discutindo incidência, mecanismos fisiopatológicos, parâmetros laboratoriais, complicações e tratamento. Por fim, apresenta estratégias de prevenção das síndromes hipertensivas na gestação.
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoKaren Kaline
O documento descreve os conceitos fundamentais da estática fetal e do mecanismo do trabalho de parto, incluindo a insinuação, descida e desprendimento do feto. A insinuação envolve a redução dos diâmetros fetais para passagem pelo estreito superior da bacia, geralmente por flexão da cabeça. Na descida, o vértice atinge o assoalho pélvico e a circunferência máxima desce para o estreito médio. O desprendimento envolve a rotação da cabeça e liberação sob a
Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve os principais aspectos da assistência pré-natal, incluindo os anexos embrionários, membranas, placenta e circulação fetal. Também aborda fatores de risco na gravidez, exames realizados no pré-natal e importância do acompanhamento durante a gestação.
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
O documento descreve os critérios de Tanner para avaliar o estágio da puberdade em adolescentes. Os estágios vão de 1 a 5 e analisam o desenvolvimento das mamas nas meninas e dos genitais nos meninos, além do surgimento de pelos pubianos. Sinais de puberdade precoce ou atrasada devem ser investigados.
O documento discute a importância do pré-natal no primeiro trimestre da gestação para diagnóstico precoce de alterações e intervenções que protejam a saúde da gestante e do bebê. Ele destaca a necessidade de captar gestantes no início para iniciar o pré-natal oportunamente.
O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
Pequenas mudanças no cotidiano das Unidades Neonatais repercutem em grandes conquistas para os recém-nascidos pré-termo e suas famílias.
Objetivos dessa apresentação:
(a) Discorrer sobre o cuidados com sonda gástrica no recém-nascido;
(b) Demostrar a posição canguru em recém-nascido estável e em recém-nascido intubado.
Material de 11 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve a importância do pré-natal para garantir uma gravidez saudável e parto sem riscos, monitorando o desenvolvimento do feto e identificando possíveis problemas por meio de consultas, exames, vacinas, orientações sobre alimentação e atividades físicas. O pré-natal deve começar antes dos 3 meses de gravidez, com pelo menos 6 consultas ao longo dos trimestres.
O documento discute as principais características das síndromes hipertensivas na gestação, com foco na pré-eclâmpsia. Apresenta a classificação, epidemiologia, fatores de risco, etiopatogenia, critérios diagnósticos e de gravidade, exames complementares, e manejo clínico da pré-eclâmpsia.
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
O documento discute: 1) alterações fisiológicas da gravidez, incluindo sistemas cardiovascular, respiratório e endócrino; 2) gravidez ectópica, definida como gravidez fora da cavidade uterina; 3) assistência pré-natal, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico e imunizações recomendadas.
O documento descreve as principais modificações fisiológicas do organismo materno durante a gravidez, incluindo alterações nos sistemas cardiovascular, respiratório, digestivo, urinário, dérmico e nervoso. Essas mudanças preparam o corpo para a gestação e o parto, mas também podem causar desconfortos comuns como náuseas, cansaço, dor abdominal e varizes. O reconhecimento dessas alterações é importante para orientar as gestantes e proporcionar uma vivência positiva da gravidez.
O documento discute exames preventivos para mulheres, incluindo:
1) Exames físicos ginecológicos de mama, abdome, genitália externa e interna;
2) A importância do rastreamento de câncer de colo do útero e mama para detecção precoce;
3) Quem deve receber ações de rastreamento como mulheres assintomáticas.
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)SMS - Petrópolis
O documento discute a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), incluindo pré-eclâmpsia e eclampsia. Apresenta dados epidemiológicos sobre a DHEG no Brasil, critérios de diagnóstico e classificação da pré-eclâmpsia, condutas para pré-eclâmpsia leve e grave e eclampsia, além de diagnósticos e planos de enfermagem comuns na DHEG.
O documento discute os cuidados individualizados para recém-nascidos de risco em unidades neonatais. Ele enfatiza a importância de cuidados baseados nas expressões e necessidades do bebê para promover seu conforto e desenvolvimento, e da presença dos pais nos cuidados. Além disso, apresenta estratégias para minimizar o estresse durante os procedimentos com o recém-nascido.
O documento discute o papel do enfermeiro no pré-natal básico, incluindo os aspectos legais que respaldam suas atribuições, como solicitar exames e prescrever medicações de acordo com protocolos. Também descreve os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal, como cálculo da data provável do parto, exames de ultrassom e apalpação obstétrica.
O Documento resume as distócias (partos anormais) e o uso do partograma para monitorar o trabalho de parto. Ele define distócias, classifica os tipos (trajeto, objeto, motor), e discute como o partograma pode identificar complicações como dilatação prolongada ou parada da descida fetal. O partograma é uma ferramenta útil para detecção precoce de problemas e intervenções criteriosas.
O documento discute procedimentos de parto vaginal assistido, incluindo vácuo-extrator e fórceps. São apresentados detalhes sobre indicações, contraindicações, equipamentos, técnicas de aplicação e possíveis complicações dos métodos. O texto enfatiza a importância de familiaridade com os instrumentos e protocolos para realizar o parto de forma segura.
Este documento fornece um plano de aula sobre distúrbios hipertensivos na gestação, incluindo HAS crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Aborda definições, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, classificação, conduta clínica e tratamento destas condições.
O documento descreve os objetivos e procedimentos do pré-natal, incluindo acolher a gestante desde o início da gravidez, assegurar o nascimento de uma criança saudável e garantir o bem-estar materno. Detalha a frequência das consultas pré-natais, exames necessários, cálculo da idade gestacional e data provável do parto, além de abordar possíveis queixas e complicações durante a gravidez.
Pre natal de baixo risco parte 2 Uesc MedicinaAuro Gonçalves
Este documento resume um seminário sobre saúde da mulher, com 9 alunos e 1 professora participando. Ele descreve as ações da equipe de saúde no pré-natal de baixo risco, incluindo exames, orientações nutricionais e de saúde, e controle da pressão arterial.
Este documento fornece orientações sobre o pré-natal de baixo risco, incluindo objetivos, exames de rotina, agendamento de consultas, queixas comuns e condutas. O foco é acolher a mulher e promover a saúde e prevenção de problemas durante a gravidez de baixo risco.
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
O documento descreve os critérios de Tanner para avaliar o estágio da puberdade em adolescentes. Os estágios vão de 1 a 5 e analisam o desenvolvimento das mamas nas meninas e dos genitais nos meninos, além do surgimento de pelos pubianos. Sinais de puberdade precoce ou atrasada devem ser investigados.
O documento discute a importância do pré-natal no primeiro trimestre da gestação para diagnóstico precoce de alterações e intervenções que protejam a saúde da gestante e do bebê. Ele destaca a necessidade de captar gestantes no início para iniciar o pré-natal oportunamente.
O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
Pequenas mudanças no cotidiano das Unidades Neonatais repercutem em grandes conquistas para os recém-nascidos pré-termo e suas famílias.
Objetivos dessa apresentação:
(a) Discorrer sobre o cuidados com sonda gástrica no recém-nascido;
(b) Demostrar a posição canguru em recém-nascido estável e em recém-nascido intubado.
Material de 11 de outubro de 2019
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Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve a importância do pré-natal para garantir uma gravidez saudável e parto sem riscos, monitorando o desenvolvimento do feto e identificando possíveis problemas por meio de consultas, exames, vacinas, orientações sobre alimentação e atividades físicas. O pré-natal deve começar antes dos 3 meses de gravidez, com pelo menos 6 consultas ao longo dos trimestres.
O documento discute as principais características das síndromes hipertensivas na gestação, com foco na pré-eclâmpsia. Apresenta a classificação, epidemiologia, fatores de risco, etiopatogenia, critérios diagnósticos e de gravidade, exames complementares, e manejo clínico da pré-eclâmpsia.
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
O documento discute: 1) alterações fisiológicas da gravidez, incluindo sistemas cardiovascular, respiratório e endócrino; 2) gravidez ectópica, definida como gravidez fora da cavidade uterina; 3) assistência pré-natal, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico e imunizações recomendadas.
O documento descreve as principais modificações fisiológicas do organismo materno durante a gravidez, incluindo alterações nos sistemas cardiovascular, respiratório, digestivo, urinário, dérmico e nervoso. Essas mudanças preparam o corpo para a gestação e o parto, mas também podem causar desconfortos comuns como náuseas, cansaço, dor abdominal e varizes. O reconhecimento dessas alterações é importante para orientar as gestantes e proporcionar uma vivência positiva da gravidez.
O documento discute exames preventivos para mulheres, incluindo:
1) Exames físicos ginecológicos de mama, abdome, genitália externa e interna;
2) A importância do rastreamento de câncer de colo do útero e mama para detecção precoce;
3) Quem deve receber ações de rastreamento como mulheres assintomáticas.
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)SMS - Petrópolis
O documento discute a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), incluindo pré-eclâmpsia e eclampsia. Apresenta dados epidemiológicos sobre a DHEG no Brasil, critérios de diagnóstico e classificação da pré-eclâmpsia, condutas para pré-eclâmpsia leve e grave e eclampsia, além de diagnósticos e planos de enfermagem comuns na DHEG.
O documento discute os cuidados individualizados para recém-nascidos de risco em unidades neonatais. Ele enfatiza a importância de cuidados baseados nas expressões e necessidades do bebê para promover seu conforto e desenvolvimento, e da presença dos pais nos cuidados. Além disso, apresenta estratégias para minimizar o estresse durante os procedimentos com o recém-nascido.
O documento discute o papel do enfermeiro no pré-natal básico, incluindo os aspectos legais que respaldam suas atribuições, como solicitar exames e prescrever medicações de acordo com protocolos. Também descreve os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal, como cálculo da data provável do parto, exames de ultrassom e apalpação obstétrica.
O Documento resume as distócias (partos anormais) e o uso do partograma para monitorar o trabalho de parto. Ele define distócias, classifica os tipos (trajeto, objeto, motor), e discute como o partograma pode identificar complicações como dilatação prolongada ou parada da descida fetal. O partograma é uma ferramenta útil para detecção precoce de problemas e intervenções criteriosas.
O documento discute procedimentos de parto vaginal assistido, incluindo vácuo-extrator e fórceps. São apresentados detalhes sobre indicações, contraindicações, equipamentos, técnicas de aplicação e possíveis complicações dos métodos. O texto enfatiza a importância de familiaridade com os instrumentos e protocolos para realizar o parto de forma segura.
Este documento fornece um plano de aula sobre distúrbios hipertensivos na gestação, incluindo HAS crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Aborda definições, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, classificação, conduta clínica e tratamento destas condições.
O documento descreve os objetivos e procedimentos do pré-natal, incluindo acolher a gestante desde o início da gravidez, assegurar o nascimento de uma criança saudável e garantir o bem-estar materno. Detalha a frequência das consultas pré-natais, exames necessários, cálculo da idade gestacional e data provável do parto, além de abordar possíveis queixas e complicações durante a gravidez.
Pre natal de baixo risco parte 2 Uesc MedicinaAuro Gonçalves
Este documento resume um seminário sobre saúde da mulher, com 9 alunos e 1 professora participando. Ele descreve as ações da equipe de saúde no pré-natal de baixo risco, incluindo exames, orientações nutricionais e de saúde, e controle da pressão arterial.
Este documento fornece orientações sobre o pré-natal de baixo risco, incluindo objetivos, exames de rotina, agendamento de consultas, queixas comuns e condutas. O foco é acolher a mulher e promover a saúde e prevenção de problemas durante a gravidez de baixo risco.
Este documento fornece orientações sobre a atenção pré-natal de baixo risco, abordando tópicos como a importância do pré-natal, organização dos serviços, classificação de risco gestacional, calendário de consultas, exames e condutas realizados durante o pré-natal. Inclui também informações sobre avaliação nutricional, controle de pressão arterial, exames obstétricos e complementares realizados durante o acompanhamento da gestação de baixo risco.
O documento fornece orientações sobre atenção pré-natal de baixo risco, incluindo organização dos serviços, classificação de risco gestacional, calendário de consultas, exames e condutas necessárias. É direcionado a profissionais da atenção básica.
O documento resume informações sobre seminário sobre saúde da mulher, incluindo câncer de mama. Aborda epidemiologia, fatores de risco, história natural, manifestações clínicas, métodos de detecção precoce, rastreamento, exames clínicos, métodos de imagem, biópsia, condutas e tratamento do câncer de mama.
O documento descreve as alterações fisiológicas da gestação e do parto normal, incluindo modificações sistêmicas maternas durante a gravidez, diagnóstico da gestação, anatomia pélvica, estática e mecanismo fetal do parto, fases clínicas do parto e cuidados no puerpério.
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloAuro Gonçalves
O documento resume as informações sobre um seminário sobre saúde da mulher, abordando:
1) Lesões precursoras do câncer de colo uterino, como infecção persistente por HPV;
2) Epidemiologia do câncer de colo uterino no Brasil e fatores de risco;
3) Manifestações clínicas, prevenção e rastreamento do câncer de colo uterino, incluindo a coleta de material para exame citopatológico.
O documento descreve os cuidados de enfermagem no pré-natal, incluindo o acolhimento da gestante, consultas, exames, avaliação nutricional, crescimento fetal e fatores de risco. Detalha os procedimentos realizados em cada consulta como história clínica, exame físico, exames laboratoriais e orientações educativas.
O documento discute o pré-natal, definindo-o como o acompanhamento médico ou de enfermagem da gestante desde a concepção até o parto. Ele visa assegurar a saúde da mãe e do bebê, detectando possíveis problemas e orientando hábitos saudáveis. O pré-natal deve incluir no mínimo 6 consultas com exames e vacinas, monitorando o desenvolvimento da gravidez.
O documento discute produtos cosméticos para redução de celulite e flacidez da pele. Ele fornece detalhes sobre a definição de celulite, testes clínicos que mostraram melhora na aparência da celulite após uso contínuo de produtos, as principais áreas do corpo afetadas pela celulite, e descrições de vários cremes e géis projetados para melhorar a circulação, tonificar a pele e reduzir a aparência de celulite e flacidez.
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidosblogped1
CLUBE DE ARTIGO - Infecção do trato urinário em recém nascidos com Ictericia nas duas primeiras semanas de vida - Artigo Cientifico apresentado durante o Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Este documento descreve a rotura prematura de membranas, definindo-a como a solução de continuidade espontânea da membrana corionamniótica antes das 37 semanas de gestação. Apresenta suas taxas de incidência, etiologia, fatores de risco, diagnóstico, complicações fetais e maternas e conduta clínica recomendada.
O documento descreve as principais modificações fisiológicas que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez, incluindo alterações metabólicas, hemodinâmicas, endócrinas, osteomusculares, cutâneas, mamárias, genitais, hematológicas e urinárias. É destacado que essas mudanças preparam o organismo materno para suportar as demandas nutricionais e fisiológicas da gestação e do feto.
Para citar: FV Lopes. Discussão conjunta de três documentos da Direcção-Geral da Saúde sobre prescrição de meios complementares de diagnóstico na gravidez de baixo risco [palestra]: Portimão, Auditório do Centro de Saúde de Portimão, 17 de Setembro de 2014. Diaporama em http://migre.me/lJ1Eo Folha-resumo em http://migre.me/m8xiz
Este documento discute a coarctação da aorta em lactentes. A coarctação da aorta ocorre em 5-8% das crianças com cardiopatia congênita e geralmente é diagnosticada entre 3 e 6 meses de idade. O tratamento inclui cirurgia ou angioplastia, dependendo da gravidade dos sintomas e da anatomia da lesão. A angioplastia é uma opção viável em alguns pacientes de alto risco.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento da criança, abordando tópicos como:
1) O exame físico do recém-nascido e a importância do aleitamento materno;
2) As vacinas recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações para proteger a saúde da criança;
3) A avaliação do desenvolvimento infantil, incluindo marcos motores, sociais e cognitivos esperados para diferentes idades.
Este documento fornece diretrizes sobre a atenção ao pré-natal de baixo risco no Brasil. Ele aborda tópicos como a importância do pré-natal, organização dos serviços, classificação de risco gestacional, calendário de consultas, exames e avaliações realizados, orientação nutricional, vacinação e exames complementares de rotina. O documento tem como objetivo orientar a equipe de saúde da atenção básica na assistência pré-natal de gestações de baixo risco.
O documento discute as infecções do trato urinário na gestação, incluindo bacteriúria assintomática, cistite aguda e pielonefrite aguda. Ele fornece orientações sobre como diagnosticar e tratar cada condição através de antibióticos como ampicilina, amoxicilina e cefalexina. Além disso, destaca a importância do tratamento para prevenir complicações como parto prematuro e mortalidade neonatal.
O documento fornece diretrizes sobre a atenção à saúde da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto, incluindo a promoção do aleitamento materno. Ele descreve os procedimentos para o pré-natal de baixo risco, como a avaliação global da gestante, exames, imunização, suplementação, educação em saúde e detecção precoce de complicações.
O documento fornece orientações sobre o uso seguro e correto de medicamentos, incluindo informar seu médico sobre remédios atuais e histórico médico, comprar medicamentos apenas em farmácias, seguir as instruções da embalagem e bula, e armazenar medicamentos com segurança.
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentarZulivam Yaluzan
O documento descreve a endocrinologia do ciclo gravídico, dividindo-o em duas fases: ovariana e placentária. Detalha as principais secreções hormonais da placenta, como progesterona, estrogênio, hCG, além de outras como prolactina e corticotrofina. Também aborda as modificações no organismo materno, como no metabolismo, sistema cardiovascular e respiratório. Por fim, discute aspectos nutricionais da gestante.
Alterações fisiológicas da gravidez curso de pré-natal - jean mendesdrjeanmendes
O documento apresenta as principais alterações fisiológicas da gestação, incluindo mudanças no trato reprodutivo, pele, metabolismo, sistema cardiovascular, respiratório e urinário. O objetivo é orientar as gestantes sobre as transformações corporais normais durante a gravidez e diferenciar de possíveis complicações.
O documento discute as principais modificações anatômicas, fisiológicas e bioquímicas que ocorrem no organismo materno durante a gravidez para proporcionar o desenvolvimento do feto. Essas modificações incluem alterações no útero, ovários, vagina, mama e em outros sistemas como circulatório, respiratório e digestivo. O reconhecimento dessas alterações é importante para o enfermeiro evitar intervenções desnecessárias e garantir o sucesso da gravidez.
O documento discute as rotinas assistenciais para gestantes com suspeita de dengue na Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, incluindo classificação em grupos (B, C ou D) de acordo com os sintomas, exames necessários, condutas de tratamento e alta hospitalar. Gestantes com sinais de alerta ou dengue grave devem ser internadas para monitoramento e hidratação intravenosa. O diagnóstico diferencial inclui pré-eclâmpsia e sepse.
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxVitriaMaria56
O documento discute a assistência pré-natal de baixo e alto risco, abordando objetivos, fatores de risco, calendário de consultas, exames complementares e condutas para problemas comuns na gravidez como náuseas, azia, hemorroidas, corrimento vaginal, queixas urinárias, mastalgia e lombalgia.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
O documento discute a fisiopatologia, causas e tratamento do vômito e diarreia. Resume que o vômito é causado pela contração do estômago e intestino expulsando o conteúdo gástrico, enquanto a diarreia é definida como evacuações frequentes ou líquidas e pode ser aguda, crônica ou causada por infecções, medicamentos ou distúrbios metabólicos. O tratamento envolve reidratação e antieméticos ou antidiarreicos dependendo da causa.
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)WAGNER OLIVEIRA
O documento discute a pré-eclâmpsia, um distúrbio comum na gestação caracterizado por hipertensão e proteinúria. Apresenta suas causas, sintomas, classificação e tratamento, enfatizando a importância do monitoramento da pressão arterial e do controle do quadro para evitar a eclâmpsia, que pode ser fatal.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), incluindo sua definição, classificação, sinais e sintomas. Ele também apresenta um plano assistencial domiciliar para pacientes com DHEG com 30 intervenções focadas em monitoramento de pressão arterial, cuidados pós-operatórios, amamentação e apoio emocional.
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mataguestaeeeaa5
O documento descreve as principais modificações fisiológicas que ocorrem durante a gestação, incluindo alterações nos sistemas tegumentar, gastroinstestinal, circulatório, respiratório, musculoesquelético e no útero. O texto explica essas mudanças, possíveis queixas das gestantes e condutas de enfermagem relacionadas.
O documento descreve as principais modificações fisiológicas que ocorrem no organismo materno durante a gravidez, incluindo alterações metabólicas, cardiovasculares, respiratórias, musculoesqueléticas e na pele. Também aborda desconfortos comuns nesse período, como náuseas, varizes, dor nas costas e aumento da frequência urinária, além de orientações sobre como lidar com esses sintomas.
1) Uma mulher de 55 anos foi internada com dores abdominais recorrentes após as refeições e perda de peso. Exames mostraram úlceras gástricas e duodenais.
2) Ela teve várias readmissões com dores abdominais semelhantes. Exames identificaram ateromatose aórtica e divertículos intestinais.
3) Sua última readmissão resultou em uma laparotomia que encontrou necrose intestinal maciça, levando ao óbito da paciente.
1) Uma mulher de 55 anos foi internada com dores abdominais recorrentes após as refeições e perda de peso. Exames revelaram úlceras gástricas e duodenais e infecção por H. pylori.
2) Após alta, voltou com dores abdominais e lombares. Exames mostraram ateromatose aórtica e úlceras no cólon. Foi tratada para úlceras gástricas.
3) Novas internações ocorreram com dores no fígado e colecist
O documento discute icterícia neonatal, definindo-a como concentrações elevadas de bilirrubina no sangue de recém-nascidos. Apresenta as principais causas de hiperbilirrubinemia, como imaturidade hepática e aumento da produção de bilirrubina, e descreve os tipos fisiológico, associado ao leite materno e patológico. Também aborda diagnóstico diferencial, tratamentos como fototerapia e riscos como kernicterus.
O documento discute a gestação, incluindo sua duração normal de 40 semanas, diagnóstico e sinais e sintomas. Modificações no corpo da mulher grávida são descritas, como ganho de peso, alterações na pele e sistemas cardiovascular e digestivo. A manobra de Leopold é explicada para avaliar a posição fetal.
1. O documento descreve as principais alterações fisiológicas da gravidez, incluindo a fecundação, nutrição do embrião, formação da placenta, hormônios da gestação e alterações fisiológicas na gestante.
2. Aborda os objetivos geral e específicos de explicar os mecanismos da fecundação, nutrição do embrião, formação e funções da placenta, hormônios da gestação e alterações na gestante.
3. Também menciona algumas anomalias
O documento discute a nutrição materno-infantil durante a gestação. Aborda tópicos como concepção, mudanças fisiológicas durante a gravidez, pré-natal e avaliação nutricional da gestante, incluindo a curva de peso. Também menciona a suplementação nutricional noturna e os requisitos nutricionais para a gestante, como energia e proteínas.
O documento discute a importância da assistência pré-natal para garantir uma gestação saudável, identificar fatores de risco e orientar a gestante. Ele descreve como classificar as gestações em baixo ou alto risco, quais fatores de risco devem ser considerados, quais exames são necessários e como avaliar o desenvolvimento fetal durante as consultas pré-natais.
O documento discute a importância da assistência pré-natal para garantir uma gestação saudável, identificar fatores de risco e orientar a gestante. Ele descreve como classificar as gestações em baixo ou alto risco, quais fatores de risco devem ser considerados, quais exames são necessários e como avaliar o desenvolvimento fetal durante as consultas pré-natais.
Semelhante a Pre natal de baixo risco parte 1 Uesc Medicina (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
5. Apesar de se realizar diagnóstico de gravidez, valorizar postura de que NÃO se
trata de um processo patológico, uma “doença”
Se baseia na suspeita clínica, que pode ser confirmada por métodos
complementares
Os complementos mais utilizados são os testes rápidos imunológicos anti-
βHCG, a dosagem do βHCG sérico e a ultrassonografia (não rotineiramente).
Diagnóstico de Gravidez
5
6. Fração Beta da Gonadotrofina Coriônica Humana (βHCG):
Fração β do hormônio primariamente produzido pelo trofoblasto, detectável no
sangue periférico a partir da segunda semana após a concepção
As concentrações de βHCG aumentam exponencialmente com o decorrer da
gravidez, em especial no primeiro trimestre
O βHCG pode ser detectado imunologicamente na urina (testes rápidos) ou
dosado no sangue periférico
Para fins práticos, dosagem sérica abaixo de 5 mUI/ml é considerada negativa;
acima de 25mUI/ml é positiva e entre 5 e 25 mUI/ml é indefinida, devendo ser
repetida em 15 dias
Diagnóstico de Gravidez
6
7. Sinais de presunção de gravidez:
Atraso menstrual (> 15 dias)
Fadiga
Naúsea, vômito, pirose
Polaciúria, nictúria
Mudança no apetite
Alterações nos seios: aumento do volume
das mamas, hipersensibilidade nos mamilos,
tubérculos de Montgomery, saída de colostro
Alterações ginecológicas: coloração violácea
vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento
do volume abdominal
Dor abdominal tipo cólica
Cloasma gravídico
Diagnóstico de Gravidez
7
8. Sinais de probabilidade de gravidez:
Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume;
Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização pode-se
observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais)
Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono
dia após a fertilização.
Diagnóstico de Gravidez
8
9. Sinais de certeza de gravidez:
Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar
doppler fetal a partir de 12 semanas e pelo estetoscópio de Pinard a partir de 20
semanas
Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas)
Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal
com apenas 4 a 5 semanas gestacionais, e a atividade cardíaca é a primeira
manifestação do embrião com 6 semanas
Diagnóstico de Gravidez
9
13. Ganho ponderal
Em média, 12,5 Kg em toda a gestação
Aumento ponderal:
-Útero e seu conteúdo (feto, placenta e
líquido amniótico)
-Crescimento das mamas;
-Volume sanguíneo e do líquido
extravascular;
-Alterações metabólicas responsáveis pelo
aumento da água celular;
-Deposição de proteínas e gorduras nos
tecidos maternos (reservas).
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
13
14. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
Metabolismo hídrico
Retenção de água
-em parte mediada pela osmolaridade plasmática
Edema de MMII
-aumento de pressão venosa
-diminuição da pressão coloidosmótica intersticial
Edema generalizado: aumento súbito do peso
corporal
-25 a 30% das gestantes
-exacerbação do processo fisiológico de retenção
de sódio
14
15. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
Metabolismo proteico
Aumento das necessidades proteicas: demandas
Diminuição dos aminoácidos
Aumento absoluto das proteínas totais
Concentração de albumina circulante: diminuição
Queda das gamaglobulinas: menor que a da albumina
Teores de alfa e beta-globulinas: aumentam
ATENÇÃO!
A grávida, para manter o balanço nitrogenado positivo, requer um consumo de
25% de proteínas do total de nutrientes.
15
16. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
Metabolismo dos carboidratos
Estado potencialmente diabetogênico
Leve hiperinsulinemia, hipoglicemia de jejum e
hiperglicemia pós-prandial
Inicialmente na gestação:
-Metabolismo de glicose alterado: aumento de
estrogênio e progesterona (SECREÇÃO ENDÓGENA DE
INSULINA)
Na segunda metade da gestação:
-Crescimento dos hormônios contrainsulínicos
(HORMÔNIO LACTOGÊNICO PLACENTÁRIO, CORTISOL):
*lipólise, resistência insulínica
16
17. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
Metabolismo lipídico
Concentrações de lipoproteínas, apolipoproteínas e lipídios totais: aumentadas
no plasma.
Colesterol: aumenta em carca de 50%.
Triglicérides: podem triplicar.
LDL: concentração máxima em torno da 36ª semana.
-ação da progesterona sobre fígado da gestante
HDL: concentração máxima por volta da 25ªsemana.
Níveis plasmáticos de ácidos graxos e glicerol: diminuem na primeira metade da
gestação
OBS: Disponíveis no último trimestre e diminuem após parto.
17
18. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
Metabolismo eletrolítico
Retenção de sódio: aumento do líquido amniótico, da expansão do líquido
extracelular e do crescimento fetal
-Diminuem a excreção de sódio: aldosterona, sistema RAA, corticóides,
estrogênio
*Porém, sua excreção pode aumentar:
>Aumento da taxa de filtração glomerular; ação da progesterona;
presença do fator natriurético atrial; reduçã o da albumina, prostaglandinas e
dopamina.
Níveis plasmáticos de Cálcio e Magnésio: diminuem
-Ambos são muito importantes na bioquímica da contração uterina
18
19. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
Necessidades de Ferro estão aumentadas: aumento da massa eritrocitária
-Recomenda-se que toda gestante receba 30 a 60 mg/dia de ferro
elementar(sulfato ferroso):
*durante o 2º e 3º trimestres da gestação, durante toda a lactação, ou por
2 a 3 meses pós-parto nas não-lactentes.
Diminuição do Iodo: TODA GRÁVIDA É CARENTE DE IODO!
-A gestante deve receber suplementação dietética ou medicamentosa:
funcionamento adequado da tireóide.
*A tireóide da grávida depura 2 vezes o volume sanguíneo habitual:
manter captação normal de iodo.
19
20. MODIFICAÇÕES
GASTROINTESTINAIS
Deslocamento do estômago e intestinos pelo
útero(crescimento);
Esvaziamento gástrico e trânsito intestinal tornam-se mais
lentos;
Resultado final:
Surgimento de constipação intestinal
Aumento da incidência de hemorroidas
20
Progestero
na
Peptídeo
hormonal
21. MODIFICAÇÕES
GASTROINTESTINAIS
Pirose ou refluxo de secreções ácidas para a porção
inferior do esôfago
Diminuição do tônus e relaxamento do
esfíncter esofagiano inferior;
Deslocamento do estômago;
Aumento da pressão abdominal.
Hiperemia e amolecimento gengival
Sangramento gengivais após traumatismos
leves.
21
22. MODIFICAÇÕES
GASTROINTESTINAIS
Atividade da fosfatase alcalina: DUPLICA
Albumina Plasmática: REDUZIDA
Relação Albumina/Globulina: ALTERADA
Comprometimento da contração da vesícula biliar:
A progesterona: Inibição do músculo liso da vesícula
22
Estase
Aumento da
saturação de
colesterol
Cálculos
Biliares
23. MODIFICAÇÕES
ENDÓCRINAS
Hipófise anterior aumenta 2 a 3 vezes, PRINCIPALMENTE PELA HIPERPLASIA das
células produtoras de prolactina(alfa);
PROLACTINA ascende continuamente, atingindo 10 vezes o valor normal(máximo no
início do trabalho de perto)
Níveis de prolactina circulante declinam após o parto, com o hormônio sendo liberado
em pulsos:
-Estímulo de sucção mamilar (amamentação).
OBS: A prolactina é fundamental para a lactação, mas não para a gravidez.
23
24. MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
Coração
Síndrome Hipercinética: sistema cardiovascular da gestante.
Alterações mais expressivas: DC e redistribuição de fluxos regionais.
Alterações menos expressivas: FC e PA.
Frequência cardíaca materna: aumenta em 10-15 bpm
-importante para a manutenção do DC
Evolução da gravidez: diafragma se eleva e desloca o coração para a esquerda
e para cima- ápice cardíaco é movido lateralmente.
24
25. MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
Débito Cardíaco
Após 10-12 semanas, o DC aumenta e atinge seu pico máximo entre 20 e 24
semanas
A partir desse período, se mantém constante até o término da gestação
No final da gestação, o DC é maior em 2 situações:
-Paciente em decúbito lateral: na posição supina, o útero aumentado de
tamanho comprime a VCI e dificulta o retorno venoso.
-Durante o trabalho de parto e o puerpério: as metrossístoles e a redução
volumétrica experimentada pelo útero provocam auto-hemotransfusão e aumento
do retorno venoso
25
26. MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
Resistência Vascular Periférica(RVP)
Redução: de modo mais acentuado no início do que no período do termo da
gestação.
Um nível mínimo de RVP é alcançado até a 20ªsemana, com retorno gradual até
o termo .
-Entretanto, permanece 20% menor em comparação com níveis pré-
gestacionais.
Fluxo Sanguíneo regional:
-Inalterado: cérebro, fígado e músculos
26
27. MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
Pressão Arterial (PA=DC X RVP)
A PA sofre grande ação das mudanças hormonais, como a vasodilatação
periférica.
Redução da PA: mais marcante no 2ºtrimestre:
-RVP. e desenvolvimento placentário
Componente da PA mais alterado: PAD.
-PAS: diminuição menos acentuada
27
PAS: 3 A 4 mmHg
PAD: 10 A 15 mmHg
28. MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
Pressão Venosa
Útero em crescimento comprime as veias pélvicas e a VCI:
-Dificulta o retorno venoso
-Aumento da pressão venosa nos MMII em aproximadamente 3 vezes
Hipotensão Supina
Influência da postura na dinâmica circulatória
Síndrome de hipotensão supina
-Queda significativa do débito cardíaco (compressão da VCI pelo útero):
grávida permanece em decúbito dorsal por 4-5 minutos.
-Distúrbio é corrigido quando a gestante é posicionada em decúbito lateral.
28
29. Aspectos Gerais
As adaptações do organismo materno ocorrem devido:
Presença do Concepto e seus
tecidos
Ação mecânica desencadeada pelo
útero gravídico
Sobrecarga hormonal
29
30. Aspectos Gerais
Objetivo:
Promover condições para um desenvolvimento fetal adequado e
em completo equilíbrio com o organismo materno
Algumas modificações podem agravar entidades pré-
existentes ou produzir sintomas que são incômodos
30
31. Modificações Cutâneas
Alterações Atróficas – Estrias Gravídicas ou Víbices
Aparecem em cerca de 50 a 90% das gestantes durante a
segunda metade da gravidez
Reflete o estiramento das fibras colágenas, consequência da
diminuição da hidratação e estiramento da pele
Durante o gestação são vermelhas, após o parto apresentam
aspectos brancacentos.
31
32. Modificações Cutâneas
Alterações Vasculares
Eritema Palmar
Encontrado em cerca de 70% das mulheres
Desaparece após a gravidez
Telangiectasia
Aparecem como pequenas elevações vermelhas na pele
Surgem em cerca de 60% em mulheres brancas e 10% em afro-
americanas
A maioria desaparece após o parto
32
33. Modificações Cutâneas
Alterações Pigmentares
Desencadeadas por alterações hormonais que modificam
componentes regulatórios da ação dos melanócitos.
Linha Nigrans Cloasma
Gravídico
Hipersecreção das
Glândulas Sebáceas
33
34. Modificações nas Mamas
Mastalgia
Primeiros sinais clínicos da gestação
Congestão das mamas que as tornam doloridas, túrgidas e com
aumento de volume
Tubérculos de Montgomery
Projeções secundárias areolares representadas por glândulas
mamárias acessórias e sebáceas hipertrofiadas
34
35. Modificações nas Mamas
Rede Haller
Aumento da vascularização venosa
Sinal de Hunter
A partir da 20ª semana de gestação
Aumento da pigmentação dos mamilos tornando seus limites
imprecisos e origina a aréola secundária
35
36. Modificações do Aparelho Genital
Corpo Uterino
Hiperplasia e Hipertrofia
Aumento da capacidade volumétrica – 500 –1000X
36
37. Modificações do Aparelho Genital
Colo Uterino
Amolecido e arroxeado – Sinal de Goodell
Hiperplasia e hipertrofia das glândulas – ectopia
Muco cervical viscoso e mais espesso - leucorreia
Formação de tampão mucoso
37
38. Modificações do Aparelho Genital
Ligamentos Redondo de Trompas
Acompanham crescimento uterino
Ligamento redondo: hipertrofiado e aumentado
Ligamento redondo palpável = Sinal de Frommel
O ligamento redondo pode ser palpável e
doloroso até o fim da gestação
38
39. Modificações do Aparelho Genital
Vagina
Hipertrofia da musculatura
lisa da vagina
+
Embebição Gravídica
+
Afrouxamento do tecido
conjuntivo
Perda da
Rugosidade
Violácea e pH ácido
39
40. Modificações do Aparelho Genital
Vulva
Também ocorre hiperplasia e hipertrofia, podendo os lábios
ficarem entreabertos
Embebição gravídica – coloração arroxeada – Sinal de
Jacqueimer
Varizes Vulvares
40
41. Modificações Osteoarticulares
Deslocamento do Eixo
Lordose Lombar
Marcha Anserina
Embebição Gravídica
Relaxamento ligamentar
Frouxidão das articulações
sacroilíacas, sacrococcígeas
e do pube
Lombalgia e cervicalgia
41
42. Hipertrofia do sistema vascular
do Retorno Venoso
Perdas sanguíneas no parto
Modificações Hemodinâmicas
42
44. Modificações Hemodinâmicas
2. Aumento do volume
de eritrócitos:
ATENÇÃO
• Queda do Ht.
• Queda na
concentração
total de
hemoglobina.
Anemia
fisiológica da
gestação
44
45. Modificações Hemodinâmicas
Valores normais de Hb na gestação:
• ≥11 mg/dL
• ≥10 mg/dL (segundo trimestre)
Aumento no volume sanguíneo admite perdas
de sangue durante o parto de até 1000 mL.
* Volume globular, hematócrito e hemoglobina
retornam aos valores normais cerca de 6
semanas após o parto!
45
46. Modificações Hemodinâmicas
3. Alterações leucocitárias
• Leucocitose
• monócitos, basófilos e eosinófilos
• Diminuição da quimiotaxia e aderência dos
leucócitos
• Supressão da imunidade humoral e celular
• Respostas cutâneas e de anticorpos reduzida
46
47. Modificações Hemodinâmicas
4. Plaquetas
5. Coagulação
• fibrinogênio
• de agentes pró-coagulantes
• da atividade dos fatores VII, VIII, X e o FVW
• da resistência dos anticoagulantes
endógenos
• do sistema fibrinolítico
• dos fatores XI e XIII
• diminuição da proteína S e do co-fator da
47
48. Modificações Urinárias
1. Rins:
• Aumento do peso e
tamanho.
• Aumento da
vascularização e
diminuição da resistência
vascular
• Diminuição de nutrientes
e redução da ureia e
creatinina
• Glicosúria
48
49. Modificações Urinárias
2. Ureteres
• Comprimidos pelo crescimento uterino.
• Redução da peristalse.
• Hidronefrose e dilatação do ureter.
3. Bexiga
• Elevação do trígono vesical e
diminuição do tônus vesical.
49
50. Modificações Urinárias
• Hipotonia e hipomotilidade da pelve renal,
ureteres e bexiga (prostaciclinas e
progesterona).
• Predisposição à ITU.
• Polaciúria (1° e 3° trimestre).
50
51. Modificações Respiratórias
Alterações anatômicas:
• Aumento da caixa torácica
• Alargamento dos ângulos subcostais com
elevação do diafragma
• Aumento do volume corrente
• Prolongamento da expiração
Consequências:
• Aumento da paO2
• Diminuição da paCO2
51
55. Modificações do Equilíbrio
Ácido-Básico
Efeito Bohr:
O leve aumento do pH estimula também uma
elevação na síntese do 2,3 difosfoglicerato,
elemento que se une à hemoglobina e impede a
“ligação do O2”, acarretando um diminuição da
afinidade da hemácia materna pelo oxigênio.
55
57. Fatores de Risco na Gravidez
Diz-se que uma gestação é de baixo risco quando nos quais a morbidade e a
mortalidade materna e perinatal são iguais ou menores do que as da população em
geral, o que representa 90% dos casos
A gravidez é um estado de constante mudanças fisiológicas, de forma tal que o
risco da gravidez só pode ser determinado com certeza após o parto e puerpério, e
são necessárias reavaliações constantes
Quadros que necessitem de maior densidade tecnológica ou atenção especializada
devem ser referenciados para o serviço de pré-natal de alto risco. Contudo, a
gestante ainda está vinculada à USF, e deve retornar para lá após o tratamento ou
intervenção
não há necessidade de se utilizar alta densidade tecnológica em saúde e
57
58. Fatores de Risco na Gravidez
Fatores de risco individuais e socioeconômicos que permitem pré-natal na
atenção básica:
Idade menor que 15 e maior que 35 anosd
Risco ocupacional ergonômico, químico, biológico,epor esforço físico sou carga de
trabalho estafante
Situação familiar insegura/ não-aceitação da gravidez
Baixa escolaridade
Altura menor que 1,45 metro
IMC que indique baixo peso, sobrepeso ou obesidade
58
59. Fatores de Risco na Gravidez
Fatores de risco de história obstétrica que permitem pré-natal na atenção
básica:
Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado
Macrossomia fetal
Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas
Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos
Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos)
Cirurgia uterina anterior
Três ou mais cesarianas
Fatores de risco da gestação atual que permitem pré-natal na atenção
básica:
Ganho ponderal inadequado
Infecção urinária
59
60. Fatores de Risco na Gravidez
Fatores de história patológica que configuram gravidez de alto risco:
Qualquer cardiopatia, endocrinopatia, doença neurológica, hematológica, autoimune
e psiquiátrica que requeira acompanhamento (depressão grave, psicose)
HAS crônica e/ou caso o paciente faça uso de anti-hipertensivo ( PA> 140/90 mmHg
antes de 20 semanas de IG)
Nefropatias, pneumopatias e ginecopatias graves
Paciente portadora de doenças infecciosas (hepatites, AIDS, toxoplasmose)
Tuberculose e hanseníase
Alterações genéticas maternas
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas
Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado
60
61. Fatores de Risco na Gravidez
Fatores de história reprodutiva que configuram gravidez de alto risco:
Morte intrauterina ou perinatal, principalmente se for de causa desconhecida
História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico
e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome
Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI)
Abortamento habitual
Esterilidade/infertilidade
61
62. Fatores de Risco na Gravidez
Fatores da gestação atual que configuram gravidez de alto risco:
Adolescentes com fatores de risco psicossociais
Restrição do crescimento intrauterino
Polidrâmnio ou oligoidrâmnio
Gemelaridade
Malformações fetais ou arritmia fetal
Distúrbios hipertensivos da gestação
Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite
Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso
Diabetes mellitus gestacional
Proteinúria
Desnutrição severa/baixo peso materno e obesidade mórbida
Pacientes com suspeita ou certeza de condição oncológica
62
63. Fatores de Risco na Gravidez
Fatores de risco que indicam encaminhamento à urgência/emergência:
Síndromes hemorrágicas e anemia grave (hemoglobina <8)
Suspeita de pré-eclâmpsia/ eclâmpsia
Crise hipertensiva
Amniorrexe precoce: perda de líquido vaginal, podendo ser observada mediante
exame especular com manobra de Valsalva e elevação da apresentação fetal
Isoimunização Rh
Trabalho de parto prematuro (antes da 36º semana)
Vômitos sem explicação no 3º trimestre e/ou refratários ao tratamento
Restrição do crescimento uterino/ oligodrâmnio
Suspeita de pielonefrite ou TVP
Qualquer outra condição que necessite de investigação hospitalar
63
64. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério
da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, nº 32).
BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada
– manual técnico/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. (Série
Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno nº 5)
JÚNIOR, Alexandre Colares Bezerra et al. Pré-Natal de Baixo Risco. Revista do
Hospital Universitário, p. 66.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier
Ed., 2006.
BIBLIOGRAFIA
64