SlideShare uma empresa Scribd logo
SEMINÁRIO SAÚDE DA MULHER
PIESC III
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO 1
Alunos:
 Auro Eduardo A. Gonçalves
 Hugo Henrique R. de Almeida
 Jordian Jorge Pinheiro
 Lais Anita da Rocha Lima
 Lidiany Oxenford da Silva
 Marcos Venancio A. Ferreira
 Mariana Souza Santana
 Mateus Kist Ibiapino
 Tassila Oliveira Nery de Freitas
Instrutora:
 Sheylla Portela
PIESC Nossa Sra da Vitória I
3
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
 Apesar de se realizar diagnóstico de gravidez, valorizar postura de que NÃO se
trata de um processo patológico, uma “doença”
 Se baseia na suspeita clínica, que pode ser confirmada por métodos
complementares
 Os complementos mais utilizados são os testes rápidos imunológicos anti-
βHCG, a dosagem do βHCG sérico e a ultrassonografia (não rotineiramente).
Diagnóstico de Gravidez
5
 Fração Beta da Gonadotrofina Coriônica Humana (βHCG):
 Fração β do hormônio primariamente produzido pelo trofoblasto, detectável no
sangue periférico a partir da segunda semana após a concepção
 As concentrações de βHCG aumentam exponencialmente com o decorrer da
gravidez, em especial no primeiro trimestre
 O βHCG pode ser detectado imunologicamente na urina (testes rápidos) ou
dosado no sangue periférico
 Para fins práticos, dosagem sérica abaixo de 5 mUI/ml é considerada negativa;
acima de 25mUI/ml é positiva e entre 5 e 25 mUI/ml é indefinida, devendo ser
repetida em 15 dias
Diagnóstico de Gravidez
6
 Sinais de presunção de gravidez:
 Atraso menstrual (> 15 dias)
 Fadiga
 Naúsea, vômito, pirose
 Polaciúria, nictúria
 Mudança no apetite
 Alterações nos seios: aumento do volume
das mamas, hipersensibilidade nos mamilos,
tubérculos de Montgomery, saída de colostro
 Alterações ginecológicas: coloração violácea
vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento
do volume abdominal
 Dor abdominal tipo cólica
 Cloasma gravídico
Diagnóstico de Gravidez
7
 Sinais de probabilidade de gravidez:
 Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume;
 Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização pode-se
observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais)
 Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono
dia após a fertilização.
Diagnóstico de Gravidez
8
 Sinais de certeza de gravidez:
 Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar
doppler fetal a partir de 12 semanas e pelo estetoscópio de Pinard a partir de 20
semanas
 Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas)
 Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal
com apenas 4 a 5 semanas gestacionais, e a atividade cardíaca é a primeira
manifestação do embrião com 6 semanas
Diagnóstico de Gravidez
9
Diagnóstico de Gravidez
10
Diagnóstico de Gravidez
11
MODIFICAÇÕES ORGÂNICAS NA GRAVIDEZ
 Ganho ponderal
 Em média, 12,5 Kg em toda a gestação
 Aumento ponderal:
-Útero e seu conteúdo (feto, placenta e
líquido amniótico)
-Crescimento das mamas;
-Volume sanguíneo e do líquido
extravascular;
-Alterações metabólicas responsáveis pelo
aumento da água celular;
-Deposição de proteínas e gorduras nos
tecidos maternos (reservas).
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
13
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
 Metabolismo hídrico
 Retenção de água
-em parte mediada pela osmolaridade plasmática
 Edema de MMII
-aumento de pressão venosa
-diminuição da pressão coloidosmótica intersticial
 Edema generalizado: aumento súbito do peso
corporal
-25 a 30% das gestantes
-exacerbação do processo fisiológico de retenção
de sódio
14
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
 Metabolismo proteico
 Aumento das necessidades proteicas: demandas
 Diminuição dos aminoácidos
 Aumento absoluto das proteínas totais
 Concentração de albumina circulante: diminuição
 Queda das gamaglobulinas: menor que a da albumina
 Teores de alfa e beta-globulinas: aumentam
ATENÇÃO!
A grávida, para manter o balanço nitrogenado positivo, requer um consumo de
25% de proteínas do total de nutrientes.
15
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
 Metabolismo dos carboidratos
 Estado potencialmente diabetogênico
 Leve hiperinsulinemia, hipoglicemia de jejum e
hiperglicemia pós-prandial
 Inicialmente na gestação:
-Metabolismo de glicose alterado: aumento de
estrogênio e progesterona (SECREÇÃO ENDÓGENA DE
INSULINA)
 Na segunda metade da gestação:
-Crescimento dos hormônios contrainsulínicos
(HORMÔNIO LACTOGÊNICO PLACENTÁRIO, CORTISOL):
*lipólise, resistência insulínica
16
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
 Metabolismo lipídico
 Concentrações de lipoproteínas, apolipoproteínas e lipídios totais: aumentadas
no plasma.
 Colesterol: aumenta em carca de 50%.
 Triglicérides: podem triplicar.
 LDL: concentração máxima em torno da 36ª semana.
-ação da progesterona sobre fígado da gestante
 HDL: concentração máxima por volta da 25ªsemana.
 Níveis plasmáticos de ácidos graxos e glicerol: diminuem na primeira metade da
gestação
OBS: Disponíveis no último trimestre e diminuem após parto.
17
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
 Metabolismo eletrolítico
 Retenção de sódio: aumento do líquido amniótico, da expansão do líquido
extracelular e do crescimento fetal
-Diminuem a excreção de sódio: aldosterona, sistema RAA, corticóides,
estrogênio
*Porém, sua excreção pode aumentar:
>Aumento da taxa de filtração glomerular; ação da progesterona;
presença do fator natriurético atrial; reduçã o da albumina, prostaglandinas e
dopamina.
 Níveis plasmáticos de Cálcio e Magnésio: diminuem
-Ambos são muito importantes na bioquímica da contração uterina
18
MODIFICAÇÕES METABÓLICAS
 Necessidades de Ferro estão aumentadas: aumento da massa eritrocitária
-Recomenda-se que toda gestante receba 30 a 60 mg/dia de ferro
elementar(sulfato ferroso):
*durante o 2º e 3º trimestres da gestação, durante toda a lactação, ou por
2 a 3 meses pós-parto nas não-lactentes.
 Diminuição do Iodo: TODA GRÁVIDA É CARENTE DE IODO!
-A gestante deve receber suplementação dietética ou medicamentosa:
funcionamento adequado da tireóide.
*A tireóide da grávida depura 2 vezes o volume sanguíneo habitual:
manter captação normal de iodo.
19
MODIFICAÇÕES
GASTROINTESTINAIS
 Deslocamento do estômago e intestinos pelo
útero(crescimento);
 Esvaziamento gástrico e trânsito intestinal tornam-se mais
lentos;
 Resultado final:
 Surgimento de constipação intestinal
 Aumento da incidência de hemorroidas
20
Progestero
na
Peptídeo
hormonal
MODIFICAÇÕES
GASTROINTESTINAIS
 Pirose ou refluxo de secreções ácidas para a porção
inferior do esôfago
 Diminuição do tônus e relaxamento do
esfíncter esofagiano inferior;
 Deslocamento do estômago;
 Aumento da pressão abdominal.
 Hiperemia e amolecimento gengival
 Sangramento gengivais após traumatismos
leves.
21
MODIFICAÇÕES
GASTROINTESTINAIS
 Atividade da fosfatase alcalina: DUPLICA
 Albumina Plasmática: REDUZIDA
 Relação Albumina/Globulina: ALTERADA
 Comprometimento da contração da vesícula biliar:
A progesterona: Inibição do músculo liso da vesícula
22
Estase
Aumento da
saturação de
colesterol
Cálculos
Biliares
MODIFICAÇÕES
ENDÓCRINAS
 Hipófise anterior aumenta 2 a 3 vezes, PRINCIPALMENTE PELA HIPERPLASIA das
células produtoras de prolactina(alfa);
 PROLACTINA ascende continuamente, atingindo 10 vezes o valor normal(máximo no
início do trabalho de perto)
 Níveis de prolactina circulante declinam após o parto, com o hormônio sendo liberado
em pulsos:
-Estímulo de sucção mamilar (amamentação).
OBS: A prolactina é fundamental para a lactação, mas não para a gravidez.
23
MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
 Coração
 Síndrome Hipercinética: sistema cardiovascular da gestante.
 Alterações mais expressivas: DC e redistribuição de fluxos regionais.
Alterações menos expressivas: FC e PA.
 Frequência cardíaca materna: aumenta em 10-15 bpm
-importante para a manutenção do DC
 Evolução da gravidez: diafragma se eleva e desloca o coração para a esquerda
e para cima- ápice cardíaco é movido lateralmente.
24
MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
 Débito Cardíaco
 Após 10-12 semanas, o DC aumenta e atinge seu pico máximo entre 20 e 24
semanas
 A partir desse período, se mantém constante até o término da gestação
 No final da gestação, o DC é maior em 2 situações:
-Paciente em decúbito lateral: na posição supina, o útero aumentado de
tamanho comprime a VCI e dificulta o retorno venoso.
-Durante o trabalho de parto e o puerpério: as metrossístoles e a redução
volumétrica experimentada pelo útero provocam auto-hemotransfusão e aumento
do retorno venoso
25
MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
 Resistência Vascular Periférica(RVP)
 Redução: de modo mais acentuado no início do que no período do termo da
gestação.
 Um nível mínimo de RVP é alcançado até a 20ªsemana, com retorno gradual até
o termo .
-Entretanto, permanece 20% menor em comparação com níveis pré-
gestacionais.
 Fluxo Sanguíneo regional:
-Inalterado: cérebro, fígado e músculos
26
MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
 Pressão Arterial (PA=DC X RVP)
 A PA sofre grande ação das mudanças hormonais, como a vasodilatação
periférica.
 Redução da PA: mais marcante no 2ºtrimestre:
-RVP. e desenvolvimento placentário
 Componente da PA mais alterado: PAD.
-PAS: diminuição menos acentuada
27
PAS: 3 A 4 mmHg
PAD: 10 A 15 mmHg
MODIFICAÇÕES
HEMODINÂMICAS
 Pressão Venosa
 Útero em crescimento comprime as veias pélvicas e a VCI:
-Dificulta o retorno venoso
-Aumento da pressão venosa nos MMII em aproximadamente 3 vezes
 Hipotensão Supina
 Influência da postura na dinâmica circulatória
 Síndrome de hipotensão supina
-Queda significativa do débito cardíaco (compressão da VCI pelo útero):
grávida permanece em decúbito dorsal por 4-5 minutos.
-Distúrbio é corrigido quando a gestante é posicionada em decúbito lateral.
28
Aspectos Gerais
 As adaptações do organismo materno ocorrem devido:
Presença do Concepto e seus
tecidos
Ação mecânica desencadeada pelo
útero gravídico
Sobrecarga hormonal
29
Aspectos Gerais
 Objetivo:
 Promover condições para um desenvolvimento fetal adequado e
em completo equilíbrio com o organismo materno
Algumas modificações podem agravar entidades pré-
existentes ou produzir sintomas que são incômodos
30
Modificações Cutâneas
 Alterações Atróficas – Estrias Gravídicas ou Víbices
 Aparecem em cerca de 50 a 90% das gestantes durante a
segunda metade da gravidez
 Reflete o estiramento das fibras colágenas, consequência da
diminuição da hidratação e estiramento da pele
 Durante o gestação são vermelhas, após o parto apresentam
aspectos brancacentos.
31
Modificações Cutâneas
 Alterações Vasculares
Eritema Palmar
 Encontrado em cerca de 70% das mulheres
 Desaparece após a gravidez
 Telangiectasia
 Aparecem como pequenas elevações vermelhas na pele
 Surgem em cerca de 60% em mulheres brancas e 10% em afro-
americanas
 A maioria desaparece após o parto
32
Modificações Cutâneas
 Alterações Pigmentares
 Desencadeadas por alterações hormonais que modificam
componentes regulatórios da ação dos melanócitos.
Linha Nigrans Cloasma
Gravídico
Hipersecreção das
Glândulas Sebáceas
33
Modificações nas Mamas
 Mastalgia
 Primeiros sinais clínicos da gestação
 Congestão das mamas que as tornam doloridas, túrgidas e com
aumento de volume
 Tubérculos de Montgomery
 Projeções secundárias areolares representadas por glândulas
mamárias acessórias e sebáceas hipertrofiadas
34
Modificações nas Mamas
 Rede Haller
 Aumento da vascularização venosa
 Sinal de Hunter
 A partir da 20ª semana de gestação
 Aumento da pigmentação dos mamilos tornando seus limites
imprecisos e origina a aréola secundária
35
Modificações do Aparelho Genital
 Corpo Uterino
 Hiperplasia e Hipertrofia
 Aumento da capacidade volumétrica – 500 –1000X
36
Modificações do Aparelho Genital
 Colo Uterino
 Amolecido e arroxeado – Sinal de Goodell
 Hiperplasia e hipertrofia das glândulas – ectopia
 Muco cervical viscoso e mais espesso - leucorreia
 Formação de tampão mucoso
37
Modificações do Aparelho Genital
 Ligamentos Redondo de Trompas
 Acompanham crescimento uterino
 Ligamento redondo: hipertrofiado e aumentado
 Ligamento redondo palpável = Sinal de Frommel
O ligamento redondo pode ser palpável e
doloroso até o fim da gestação
38
Modificações do Aparelho Genital
 Vagina
Hipertrofia da musculatura
lisa da vagina
+
Embebição Gravídica
+
Afrouxamento do tecido
conjuntivo
Perda da
Rugosidade
Violácea e pH ácido
39
Modificações do Aparelho Genital
 Vulva
 Também ocorre hiperplasia e hipertrofia, podendo os lábios
ficarem entreabertos
 Embebição gravídica – coloração arroxeada – Sinal de
Jacqueimer
 Varizes Vulvares
40
Modificações Osteoarticulares
 Deslocamento do Eixo
 Lordose Lombar
 Marcha Anserina
 Embebição Gravídica
 Relaxamento ligamentar
 Frouxidão das articulações
sacroilíacas, sacrococcígeas
e do pube
 Lombalgia e cervicalgia
41
Hipertrofia do sistema vascular
 do Retorno Venoso
Perdas sanguíneas no parto
Modificações Hemodinâmicas
42
Modificações Hemodinâmicas
Formas de compensação:
1. Aumento do volume plasmático:
HIPERVOLEMIA
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
43
Modificações Hemodinâmicas
2. Aumento do volume
de eritrócitos:
ATENÇÃO
• Queda do Ht.
• Queda na
concentração
total de
hemoglobina.
Anemia
fisiológica da
gestação
44
Modificações Hemodinâmicas
 Valores normais de Hb na gestação:
• ≥11 mg/dL
• ≥10 mg/dL (segundo trimestre)
 Aumento no volume sanguíneo admite perdas
de sangue durante o parto de até 1000 mL.
* Volume globular, hematócrito e hemoglobina
retornam aos valores normais cerca de 6
semanas após o parto!
45
Modificações Hemodinâmicas
3. Alterações leucocitárias
• Leucocitose
• monócitos, basófilos e eosinófilos
• Diminuição da quimiotaxia e aderência dos
leucócitos
• Supressão da imunidade humoral e celular
• Respostas cutâneas e de anticorpos reduzida
46
Modificações Hemodinâmicas
4. Plaquetas
5. Coagulação
• fibrinogênio
• de agentes pró-coagulantes
• da atividade dos fatores VII, VIII, X e o FVW
• da resistência dos anticoagulantes
endógenos
• do sistema fibrinolítico
• dos fatores XI e XIII
• diminuição da proteína S e do co-fator da
47
Modificações Urinárias
1. Rins:
• Aumento do peso e
tamanho.
• Aumento da
vascularização e
diminuição da resistência
vascular
• Diminuição de nutrientes
e redução da ureia e
creatinina
• Glicosúria
48
Modificações Urinárias
2. Ureteres
• Comprimidos pelo crescimento uterino.
• Redução da peristalse.
• Hidronefrose e dilatação do ureter.
3. Bexiga
• Elevação do trígono vesical e
diminuição do tônus vesical.
49
Modificações Urinárias
• Hipotonia e hipomotilidade da pelve renal,
ureteres e bexiga (prostaciclinas e
progesterona).
• Predisposição à ITU.
• Polaciúria (1° e 3° trimestre).
50
Modificações Respiratórias
 Alterações anatômicas:
• Aumento da caixa torácica
• Alargamento dos ângulos subcostais com
elevação do diafragma
• Aumento do volume corrente
• Prolongamento da expiração
 Consequências:
• Aumento da paO2
• Diminuição da paCO2
51
Modificações Respiratórias
 Dispneia fisiológica
 Vias aéreas
superiores
52
Modificações do equilíbrio
ácido-básico
Hiperventilação
Desvio do pH
para cima
Compensação
com queda do
bicarbonato
Alcalose
Respiratória
Compensada
53
Modificações do Equilíbrio
Ácido-Básico
Desvio da curva de dissociação da Hb para
esquerda
54
Modificações do Equilíbrio
Ácido-Básico
 Efeito Bohr:
O leve aumento do pH estimula também uma
elevação na síntese do 2,3 difosfoglicerato,
elemento que se une à hemoglobina e impede a
“ligação do O2”, acarretando um diminuição da
afinidade da hemácia materna pelo oxigênio.
55
FATORES DE RISCO NA GRAVIDEZ
Fatores de Risco na Gravidez
 Diz-se que uma gestação é de baixo risco quando nos quais a morbidade e a
mortalidade materna e perinatal são iguais ou menores do que as da população em
geral, o que representa 90% dos casos
 A gravidez é um estado de constante mudanças fisiológicas, de forma tal que o
risco da gravidez só pode ser determinado com certeza após o parto e puerpério, e
são necessárias reavaliações constantes
 Quadros que necessitem de maior densidade tecnológica ou atenção especializada
devem ser referenciados para o serviço de pré-natal de alto risco. Contudo, a
gestante ainda está vinculada à USF, e deve retornar para lá após o tratamento ou
intervenção
não há necessidade de se utilizar alta densidade tecnológica em saúde e
57
Fatores de Risco na Gravidez
 Fatores de risco individuais e socioeconômicos que permitem pré-natal na
atenção básica:
 Idade menor que 15 e maior que 35 anosd
 Risco ocupacional ergonômico, químico, biológico,epor esforço físico sou carga de
trabalho estafante
 Situação familiar insegura/ não-aceitação da gravidez
 Baixa escolaridade
 Altura menor que 1,45 metro
 IMC que indique baixo peso, sobrepeso ou obesidade
58
Fatores de Risco na Gravidez
 Fatores de risco de história obstétrica que permitem pré-natal na atenção
básica:
 Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado
 Macrossomia fetal
 Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas
 Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos
 Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos)
 Cirurgia uterina anterior
 Três ou mais cesarianas
 Fatores de risco da gestação atual que permitem pré-natal na atenção
básica:
 Ganho ponderal inadequado
 Infecção urinária
59
Fatores de Risco na Gravidez
 Fatores de história patológica que configuram gravidez de alto risco:
 Qualquer cardiopatia, endocrinopatia, doença neurológica, hematológica, autoimune
e psiquiátrica que requeira acompanhamento (depressão grave, psicose)
 HAS crônica e/ou caso o paciente faça uso de anti-hipertensivo ( PA> 140/90 mmHg
antes de 20 semanas de IG)
 Nefropatias, pneumopatias e ginecopatias graves
 Paciente portadora de doenças infecciosas (hepatites, AIDS, toxoplasmose)
 Tuberculose e hanseníase
 Alterações genéticas maternas
 Dependência de drogas lícitas ou ilícitas
 Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado
60
Fatores de Risco na Gravidez
 Fatores de história reprodutiva que configuram gravidez de alto risco:
 Morte intrauterina ou perinatal, principalmente se for de causa desconhecida
 História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico
e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome
Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI)
 Abortamento habitual
 Esterilidade/infertilidade
61
Fatores de Risco na Gravidez
 Fatores da gestação atual que configuram gravidez de alto risco:
 Adolescentes com fatores de risco psicossociais
 Restrição do crescimento intrauterino
 Polidrâmnio ou oligoidrâmnio
 Gemelaridade
 Malformações fetais ou arritmia fetal
 Distúrbios hipertensivos da gestação
 Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite
 Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso
 Diabetes mellitus gestacional
 Proteinúria
 Desnutrição severa/baixo peso materno e obesidade mórbida
 Pacientes com suspeita ou certeza de condição oncológica
62
Fatores de Risco na Gravidez
 Fatores de risco que indicam encaminhamento à urgência/emergência:
 Síndromes hemorrágicas e anemia grave (hemoglobina <8)
 Suspeita de pré-eclâmpsia/ eclâmpsia
 Crise hipertensiva
 Amniorrexe precoce: perda de líquido vaginal, podendo ser observada mediante
exame especular com manobra de Valsalva e elevação da apresentação fetal
 Isoimunização Rh
 Trabalho de parto prematuro (antes da 36º semana)
 Vômitos sem explicação no 3º trimestre e/ou refratários ao tratamento
 Restrição do crescimento uterino/ oligodrâmnio
 Suspeita de pielonefrite ou TVP
 Qualquer outra condição que necessite de investigação hospitalar
63
 BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério
da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, nº 32).
 BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada
– manual técnico/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. (Série
Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno nº 5)
 JÚNIOR, Alexandre Colares Bezerra et al. Pré-Natal de Baixo Risco. Revista do
Hospital Universitário, p. 66.
 GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier
Ed., 2006.
BIBLIOGRAFIA
64
OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
blogped1
 
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
Natasha Louise
 
Exames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-NatalExames de Rotina do Pré-Natal
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Jesiele Spindler
 
Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda Gástrica
Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda GástricaCuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda Gástrica
Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda Gástrica
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
A Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-NatalA Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-Natal
UEA - Universidade do Estado do Amazonas
 
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
RassaC
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Caroline Reis Gonçalves
 
Modificações no organismo da gestante
Modificações no organismo da gestanteModificações no organismo da gestante
Modificações no organismo da gestante
albaguilherme
 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
chirlei ferreira
 
AssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao PartoAssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao Parto
chirlei ferreira
 
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
SMS - Petrópolis
 
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de RiscoCuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Pré-Natal Baixo Risco
Pré-Natal Baixo RiscoPré-Natal Baixo Risco
Pré-Natal Baixo Risco
HIURYGOMES
 
Distocias e partograma
Distocias e partograma Distocias e partograma
Distocias e partograma
Deuza Maquiné
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
blogped1
 
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoParto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Caroline Reis Gonçalves
 
Hipertensão na gestação
Hipertensão na gestaçãoHipertensão na gestação
Hipertensão na gestação
Michella Przybycien
 
Pre Natal
Pre NatalPre Natal
Pre Natal
ITPAC PORTO
 

Mais procurados (20)

Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
 
Exames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-NatalExames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-Natal
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda Gástrica
Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda GástricaCuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda Gástrica
Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal: Posição Canguru e Sonda Gástrica
 
A Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-NatalA Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-Natal
 
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
 
Modificações no organismo da gestante
Modificações no organismo da gestanteModificações no organismo da gestante
Modificações no organismo da gestante
 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
 
AssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao PartoAssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao Parto
 
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
 
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)
 
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de RiscoCuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
 
Pré-Natal Baixo Risco
Pré-Natal Baixo RiscoPré-Natal Baixo Risco
Pré-Natal Baixo Risco
 
Distocias e partograma
Distocias e partograma Distocias e partograma
Distocias e partograma
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoParto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
 
Hipertensão na gestação
Hipertensão na gestaçãoHipertensão na gestação
Hipertensão na gestação
 
Pre Natal
Pre NatalPre Natal
Pre Natal
 

Destaque

Pre natal de baixo risco parte 2 Uesc Medicina
Pre natal de baixo risco parte 2  Uesc MedicinaPre natal de baixo risco parte 2  Uesc Medicina
Pre natal de baixo risco parte 2 Uesc Medicina
Auro Gonçalves
 
Prenatal baixo risco
Prenatal baixo riscoPrenatal baixo risco
Prenatal baixo risco
Ceça Botelho
 
Pre-natal de baixo risco
Pre-natal de baixo riscoPre-natal de baixo risco
Pre-natal de baixo risco
Centro Universitário Ages
 
Manual ms pré natal de baixo risco
Manual ms   pré natal de baixo riscoManual ms   pré natal de baixo risco
Manual ms pré natal de baixo risco
Cocota Medicina
 
Cancêr de mama
Cancêr de mamaCancêr de mama
Cancêr de mama
Auro Gonçalves
 
Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014
Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014
Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014
angelalessadeandrade
 
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de colo
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloLesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de colo
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de colo
Auro Gonçalves
 
Pré Natal
Pré  NatalPré  Natal
Pré Natal
Gláucia Marchini
 
Pré-Natal
Pré-NatalPré-Natal
Tutorial C.Nova
Tutorial   C.NovaTutorial   C.Nova
Tutorial C.Nova
Fabiano Santos Silva
 
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidos
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- NascidosInfecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidos
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidos
blogped1
 
Rotura pre termo de membranas.luisa
Rotura pre termo de membranas.luisaRotura pre termo de membranas.luisa
Rotura pre termo de membranas.luisa
Faruk Nobre
 
Resumo pre natal de baixo risco 1
Resumo pre natal de baixo risco 1Resumo pre natal de baixo risco 1
Resumo pre natal de baixo risco 1
Auro Gonçalves
 
Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco
Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo RiscoMeios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco
Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco
Francisco Vilaça Lopes
 
Coarctação
Coarctação Coarctação
Coarctação
Paulo Prates
 
Caderno Ministério da Saúde - Saúde da Criança 2012
Caderno Ministério da  Saúde - Saúde da Criança 2012Caderno Ministério da  Saúde - Saúde da Criança 2012
Caderno Ministério da Saúde - Saúde da Criança 2012
Letícia Spina Tapia
 
Caderno atencao pre_natal_baixo_risco
Caderno atencao pre_natal_baixo_riscoCaderno atencao pre_natal_baixo_risco
Caderno atencao pre_natal_baixo_risco
paulinhavelten
 
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta
Claudio Sergio Batista
 
Saude mulher-pre-natal
Saude mulher-pre-natalSaude mulher-pre-natal
Saude mulher-pre-natal
Eliete Santos
 
Cartilha de Medicamentos
Cartilha de MedicamentosCartilha de Medicamentos
Cartilha de Medicamentos
NESSUBVISA
 

Destaque (20)

Pre natal de baixo risco parte 2 Uesc Medicina
Pre natal de baixo risco parte 2  Uesc MedicinaPre natal de baixo risco parte 2  Uesc Medicina
Pre natal de baixo risco parte 2 Uesc Medicina
 
Prenatal baixo risco
Prenatal baixo riscoPrenatal baixo risco
Prenatal baixo risco
 
Pre-natal de baixo risco
Pre-natal de baixo riscoPre-natal de baixo risco
Pre-natal de baixo risco
 
Manual ms pré natal de baixo risco
Manual ms   pré natal de baixo riscoManual ms   pré natal de baixo risco
Manual ms pré natal de baixo risco
 
Cancêr de mama
Cancêr de mamaCancêr de mama
Cancêr de mama
 
Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014
Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014
Fisiologia da gestação preparatório 2014 pronta para 2014
 
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de colo
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloLesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de colo
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de colo
 
Pré Natal
Pré  NatalPré  Natal
Pré Natal
 
Pré-Natal
Pré-NatalPré-Natal
Pré-Natal
 
Tutorial C.Nova
Tutorial   C.NovaTutorial   C.Nova
Tutorial C.Nova
 
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidos
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- NascidosInfecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidos
Infecção do Trato Urinário e Icterícia em Recém- Nascidos
 
Rotura pre termo de membranas.luisa
Rotura pre termo de membranas.luisaRotura pre termo de membranas.luisa
Rotura pre termo de membranas.luisa
 
Resumo pre natal de baixo risco 1
Resumo pre natal de baixo risco 1Resumo pre natal de baixo risco 1
Resumo pre natal de baixo risco 1
 
Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco
Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo RiscoMeios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco
Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco
 
Coarctação
Coarctação Coarctação
Coarctação
 
Caderno Ministério da Saúde - Saúde da Criança 2012
Caderno Ministério da  Saúde - Saúde da Criança 2012Caderno Ministério da  Saúde - Saúde da Criança 2012
Caderno Ministério da Saúde - Saúde da Criança 2012
 
Caderno atencao pre_natal_baixo_risco
Caderno atencao pre_natal_baixo_riscoCaderno atencao pre_natal_baixo_risco
Caderno atencao pre_natal_baixo_risco
 
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: conduta
 
Saude mulher-pre-natal
Saude mulher-pre-natalSaude mulher-pre-natal
Saude mulher-pre-natal
 
Cartilha de Medicamentos
Cartilha de MedicamentosCartilha de Medicamentos
Cartilha de Medicamentos
 

Semelhante a Pre natal de baixo risco parte 1 Uesc Medicina

Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentar
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentarEndocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentar
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentar
Zulivam Yaluzan
 
Alterações fisiológicas da gravidez curso de pré-natal - jean mendes
Alterações fisiológicas da gravidez   curso de pré-natal - jean mendesAlterações fisiológicas da gravidez   curso de pré-natal - jean mendes
Alterações fisiológicas da gravidez curso de pré-natal - jean mendes
drjeanmendes
 
Saúde Total -
Saúde Total - Saúde Total -
Saúde Total -
Victor Vogado
 
Hipertensão na gravidez.pptx
Hipertensão na gravidez.pptxHipertensão na gravidez.pptx
Hipertensão na gravidez.pptx
StelioTamele1
 
Dengue gravidez
Dengue   gravidezDengue   gravidez
Dengue gravidez
adrianomedico
 
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxAssistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
VitriaMaria56
 
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfIntercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
MariaRuthBacelar1
 
Nauseas e vomitos
Nauseas e vomitosNauseas e vomitos
Nauseas e vomitos
Fernando de Oliveira Dutra
 
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
WAGNER OLIVEIRA
 
plano domiciliar.docx 1
plano domiciliar.docx 1plano domiciliar.docx 1
plano domiciliar.docx 1
22021989edilenebrasil
 
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia MataConhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
guestaeeeaa5
 
Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02
Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02
Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02
Iriene Castro
 
Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]
Javier Rodriguez-Vera
 
Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]
Javier Rodriguez-Vera
 
Icterícia neonatal
Icterícia neonatalIcterícia neonatal
Icterícia neonatal
Leandro Góis Silva
 
AULA 5 GESTANTE.pptx
AULA 5 GESTANTE.pptxAULA 5 GESTANTE.pptx
AULA 5 GESTANTE.pptx
EduardoFatdukbrGonal
 
Aula.gravidez.mauer.2013
Aula.gravidez.mauer.2013Aula.gravidez.mauer.2013
Aula.gravidez.mauer.2013
Mauer Alexandre Ascensão Gonçalves
 
Gestante I.pdf
Gestante I.pdfGestante I.pdf
Gestante I.pdf
nutrithaynayanemkt
 
Assistência pré natal
Assistência pré natalAssistência pré natal
Assistência pré natal
Heloísa Ximenes
 
Assistência pré natal
Assistência pré natalAssistência pré natal
Assistência pré natal
Heloísa Ximenes
 

Semelhante a Pre natal de baixo risco parte 1 Uesc Medicina (20)

Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentar
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentarEndocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentar
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentar
 
Alterações fisiológicas da gravidez curso de pré-natal - jean mendes
Alterações fisiológicas da gravidez   curso de pré-natal - jean mendesAlterações fisiológicas da gravidez   curso de pré-natal - jean mendes
Alterações fisiológicas da gravidez curso de pré-natal - jean mendes
 
Saúde Total -
Saúde Total - Saúde Total -
Saúde Total -
 
Hipertensão na gravidez.pptx
Hipertensão na gravidez.pptxHipertensão na gravidez.pptx
Hipertensão na gravidez.pptx
 
Dengue gravidez
Dengue   gravidezDengue   gravidez
Dengue gravidez
 
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxAssistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
 
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfIntercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
 
Nauseas e vomitos
Nauseas e vomitosNauseas e vomitos
Nauseas e vomitos
 
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)
 
plano domiciliar.docx 1
plano domiciliar.docx 1plano domiciliar.docx 1
plano domiciliar.docx 1
 
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia MataConhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
 
Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02
Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02
Modificaesnoorganismodagestante 120814201519-phpapp02
 
Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]
 
Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]
 
Icterícia neonatal
Icterícia neonatalIcterícia neonatal
Icterícia neonatal
 
AULA 5 GESTANTE.pptx
AULA 5 GESTANTE.pptxAULA 5 GESTANTE.pptx
AULA 5 GESTANTE.pptx
 
Aula.gravidez.mauer.2013
Aula.gravidez.mauer.2013Aula.gravidez.mauer.2013
Aula.gravidez.mauer.2013
 
Gestante I.pdf
Gestante I.pdfGestante I.pdf
Gestante I.pdf
 
Assistência pré natal
Assistência pré natalAssistência pré natal
Assistência pré natal
 
Assistência pré natal
Assistência pré natalAssistência pré natal
Assistência pré natal
 

Último

Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
rickriordan
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
AmaroAlmeidaChimbala
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 

Último (8)

Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 

Pre natal de baixo risco parte 1 Uesc Medicina

  • 1. SEMINÁRIO SAÚDE DA MULHER PIESC III
  • 3. Alunos:  Auro Eduardo A. Gonçalves  Hugo Henrique R. de Almeida  Jordian Jorge Pinheiro  Lais Anita da Rocha Lima  Lidiany Oxenford da Silva  Marcos Venancio A. Ferreira  Mariana Souza Santana  Mateus Kist Ibiapino  Tassila Oliveira Nery de Freitas Instrutora:  Sheylla Portela PIESC Nossa Sra da Vitória I 3
  • 5.  Apesar de se realizar diagnóstico de gravidez, valorizar postura de que NÃO se trata de um processo patológico, uma “doença”  Se baseia na suspeita clínica, que pode ser confirmada por métodos complementares  Os complementos mais utilizados são os testes rápidos imunológicos anti- βHCG, a dosagem do βHCG sérico e a ultrassonografia (não rotineiramente). Diagnóstico de Gravidez 5
  • 6.  Fração Beta da Gonadotrofina Coriônica Humana (βHCG):  Fração β do hormônio primariamente produzido pelo trofoblasto, detectável no sangue periférico a partir da segunda semana após a concepção  As concentrações de βHCG aumentam exponencialmente com o decorrer da gravidez, em especial no primeiro trimestre  O βHCG pode ser detectado imunologicamente na urina (testes rápidos) ou dosado no sangue periférico  Para fins práticos, dosagem sérica abaixo de 5 mUI/ml é considerada negativa; acima de 25mUI/ml é positiva e entre 5 e 25 mUI/ml é indefinida, devendo ser repetida em 15 dias Diagnóstico de Gravidez 6
  • 7.  Sinais de presunção de gravidez:  Atraso menstrual (> 15 dias)  Fadiga  Naúsea, vômito, pirose  Polaciúria, nictúria  Mudança no apetite  Alterações nos seios: aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro  Alterações ginecológicas: coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal  Dor abdominal tipo cólica  Cloasma gravídico Diagnóstico de Gravidez 7
  • 8.  Sinais de probabilidade de gravidez:  Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume;  Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização pode-se observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais)  Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a fertilização. Diagnóstico de Gravidez 8
  • 9.  Sinais de certeza de gravidez:  Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar doppler fetal a partir de 12 semanas e pelo estetoscópio de Pinard a partir de 20 semanas  Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas)  Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas gestacionais, e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 semanas Diagnóstico de Gravidez 9
  • 13.  Ganho ponderal  Em média, 12,5 Kg em toda a gestação  Aumento ponderal: -Útero e seu conteúdo (feto, placenta e líquido amniótico) -Crescimento das mamas; -Volume sanguíneo e do líquido extravascular; -Alterações metabólicas responsáveis pelo aumento da água celular; -Deposição de proteínas e gorduras nos tecidos maternos (reservas). MODIFICAÇÕES METABÓLICAS 13
  • 14. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS  Metabolismo hídrico  Retenção de água -em parte mediada pela osmolaridade plasmática  Edema de MMII -aumento de pressão venosa -diminuição da pressão coloidosmótica intersticial  Edema generalizado: aumento súbito do peso corporal -25 a 30% das gestantes -exacerbação do processo fisiológico de retenção de sódio 14
  • 15. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS  Metabolismo proteico  Aumento das necessidades proteicas: demandas  Diminuição dos aminoácidos  Aumento absoluto das proteínas totais  Concentração de albumina circulante: diminuição  Queda das gamaglobulinas: menor que a da albumina  Teores de alfa e beta-globulinas: aumentam ATENÇÃO! A grávida, para manter o balanço nitrogenado positivo, requer um consumo de 25% de proteínas do total de nutrientes. 15
  • 16. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS  Metabolismo dos carboidratos  Estado potencialmente diabetogênico  Leve hiperinsulinemia, hipoglicemia de jejum e hiperglicemia pós-prandial  Inicialmente na gestação: -Metabolismo de glicose alterado: aumento de estrogênio e progesterona (SECREÇÃO ENDÓGENA DE INSULINA)  Na segunda metade da gestação: -Crescimento dos hormônios contrainsulínicos (HORMÔNIO LACTOGÊNICO PLACENTÁRIO, CORTISOL): *lipólise, resistência insulínica 16
  • 17. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS  Metabolismo lipídico  Concentrações de lipoproteínas, apolipoproteínas e lipídios totais: aumentadas no plasma.  Colesterol: aumenta em carca de 50%.  Triglicérides: podem triplicar.  LDL: concentração máxima em torno da 36ª semana. -ação da progesterona sobre fígado da gestante  HDL: concentração máxima por volta da 25ªsemana.  Níveis plasmáticos de ácidos graxos e glicerol: diminuem na primeira metade da gestação OBS: Disponíveis no último trimestre e diminuem após parto. 17
  • 18. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS  Metabolismo eletrolítico  Retenção de sódio: aumento do líquido amniótico, da expansão do líquido extracelular e do crescimento fetal -Diminuem a excreção de sódio: aldosterona, sistema RAA, corticóides, estrogênio *Porém, sua excreção pode aumentar: >Aumento da taxa de filtração glomerular; ação da progesterona; presença do fator natriurético atrial; reduçã o da albumina, prostaglandinas e dopamina.  Níveis plasmáticos de Cálcio e Magnésio: diminuem -Ambos são muito importantes na bioquímica da contração uterina 18
  • 19. MODIFICAÇÕES METABÓLICAS  Necessidades de Ferro estão aumentadas: aumento da massa eritrocitária -Recomenda-se que toda gestante receba 30 a 60 mg/dia de ferro elementar(sulfato ferroso): *durante o 2º e 3º trimestres da gestação, durante toda a lactação, ou por 2 a 3 meses pós-parto nas não-lactentes.  Diminuição do Iodo: TODA GRÁVIDA É CARENTE DE IODO! -A gestante deve receber suplementação dietética ou medicamentosa: funcionamento adequado da tireóide. *A tireóide da grávida depura 2 vezes o volume sanguíneo habitual: manter captação normal de iodo. 19
  • 20. MODIFICAÇÕES GASTROINTESTINAIS  Deslocamento do estômago e intestinos pelo útero(crescimento);  Esvaziamento gástrico e trânsito intestinal tornam-se mais lentos;  Resultado final:  Surgimento de constipação intestinal  Aumento da incidência de hemorroidas 20 Progestero na Peptídeo hormonal
  • 21. MODIFICAÇÕES GASTROINTESTINAIS  Pirose ou refluxo de secreções ácidas para a porção inferior do esôfago  Diminuição do tônus e relaxamento do esfíncter esofagiano inferior;  Deslocamento do estômago;  Aumento da pressão abdominal.  Hiperemia e amolecimento gengival  Sangramento gengivais após traumatismos leves. 21
  • 22. MODIFICAÇÕES GASTROINTESTINAIS  Atividade da fosfatase alcalina: DUPLICA  Albumina Plasmática: REDUZIDA  Relação Albumina/Globulina: ALTERADA  Comprometimento da contração da vesícula biliar: A progesterona: Inibição do músculo liso da vesícula 22 Estase Aumento da saturação de colesterol Cálculos Biliares
  • 23. MODIFICAÇÕES ENDÓCRINAS  Hipófise anterior aumenta 2 a 3 vezes, PRINCIPALMENTE PELA HIPERPLASIA das células produtoras de prolactina(alfa);  PROLACTINA ascende continuamente, atingindo 10 vezes o valor normal(máximo no início do trabalho de perto)  Níveis de prolactina circulante declinam após o parto, com o hormônio sendo liberado em pulsos: -Estímulo de sucção mamilar (amamentação). OBS: A prolactina é fundamental para a lactação, mas não para a gravidez. 23
  • 24. MODIFICAÇÕES HEMODINÂMICAS  Coração  Síndrome Hipercinética: sistema cardiovascular da gestante.  Alterações mais expressivas: DC e redistribuição de fluxos regionais. Alterações menos expressivas: FC e PA.  Frequência cardíaca materna: aumenta em 10-15 bpm -importante para a manutenção do DC  Evolução da gravidez: diafragma se eleva e desloca o coração para a esquerda e para cima- ápice cardíaco é movido lateralmente. 24
  • 25. MODIFICAÇÕES HEMODINÂMICAS  Débito Cardíaco  Após 10-12 semanas, o DC aumenta e atinge seu pico máximo entre 20 e 24 semanas  A partir desse período, se mantém constante até o término da gestação  No final da gestação, o DC é maior em 2 situações: -Paciente em decúbito lateral: na posição supina, o útero aumentado de tamanho comprime a VCI e dificulta o retorno venoso. -Durante o trabalho de parto e o puerpério: as metrossístoles e a redução volumétrica experimentada pelo útero provocam auto-hemotransfusão e aumento do retorno venoso 25
  • 26. MODIFICAÇÕES HEMODINÂMICAS  Resistência Vascular Periférica(RVP)  Redução: de modo mais acentuado no início do que no período do termo da gestação.  Um nível mínimo de RVP é alcançado até a 20ªsemana, com retorno gradual até o termo . -Entretanto, permanece 20% menor em comparação com níveis pré- gestacionais.  Fluxo Sanguíneo regional: -Inalterado: cérebro, fígado e músculos 26
  • 27. MODIFICAÇÕES HEMODINÂMICAS  Pressão Arterial (PA=DC X RVP)  A PA sofre grande ação das mudanças hormonais, como a vasodilatação periférica.  Redução da PA: mais marcante no 2ºtrimestre: -RVP. e desenvolvimento placentário  Componente da PA mais alterado: PAD. -PAS: diminuição menos acentuada 27 PAS: 3 A 4 mmHg PAD: 10 A 15 mmHg
  • 28. MODIFICAÇÕES HEMODINÂMICAS  Pressão Venosa  Útero em crescimento comprime as veias pélvicas e a VCI: -Dificulta o retorno venoso -Aumento da pressão venosa nos MMII em aproximadamente 3 vezes  Hipotensão Supina  Influência da postura na dinâmica circulatória  Síndrome de hipotensão supina -Queda significativa do débito cardíaco (compressão da VCI pelo útero): grávida permanece em decúbito dorsal por 4-5 minutos. -Distúrbio é corrigido quando a gestante é posicionada em decúbito lateral. 28
  • 29. Aspectos Gerais  As adaptações do organismo materno ocorrem devido: Presença do Concepto e seus tecidos Ação mecânica desencadeada pelo útero gravídico Sobrecarga hormonal 29
  • 30. Aspectos Gerais  Objetivo:  Promover condições para um desenvolvimento fetal adequado e em completo equilíbrio com o organismo materno Algumas modificações podem agravar entidades pré- existentes ou produzir sintomas que são incômodos 30
  • 31. Modificações Cutâneas  Alterações Atróficas – Estrias Gravídicas ou Víbices  Aparecem em cerca de 50 a 90% das gestantes durante a segunda metade da gravidez  Reflete o estiramento das fibras colágenas, consequência da diminuição da hidratação e estiramento da pele  Durante o gestação são vermelhas, após o parto apresentam aspectos brancacentos. 31
  • 32. Modificações Cutâneas  Alterações Vasculares Eritema Palmar  Encontrado em cerca de 70% das mulheres  Desaparece após a gravidez  Telangiectasia  Aparecem como pequenas elevações vermelhas na pele  Surgem em cerca de 60% em mulheres brancas e 10% em afro- americanas  A maioria desaparece após o parto 32
  • 33. Modificações Cutâneas  Alterações Pigmentares  Desencadeadas por alterações hormonais que modificam componentes regulatórios da ação dos melanócitos. Linha Nigrans Cloasma Gravídico Hipersecreção das Glândulas Sebáceas 33
  • 34. Modificações nas Mamas  Mastalgia  Primeiros sinais clínicos da gestação  Congestão das mamas que as tornam doloridas, túrgidas e com aumento de volume  Tubérculos de Montgomery  Projeções secundárias areolares representadas por glândulas mamárias acessórias e sebáceas hipertrofiadas 34
  • 35. Modificações nas Mamas  Rede Haller  Aumento da vascularização venosa  Sinal de Hunter  A partir da 20ª semana de gestação  Aumento da pigmentação dos mamilos tornando seus limites imprecisos e origina a aréola secundária 35
  • 36. Modificações do Aparelho Genital  Corpo Uterino  Hiperplasia e Hipertrofia  Aumento da capacidade volumétrica – 500 –1000X 36
  • 37. Modificações do Aparelho Genital  Colo Uterino  Amolecido e arroxeado – Sinal de Goodell  Hiperplasia e hipertrofia das glândulas – ectopia  Muco cervical viscoso e mais espesso - leucorreia  Formação de tampão mucoso 37
  • 38. Modificações do Aparelho Genital  Ligamentos Redondo de Trompas  Acompanham crescimento uterino  Ligamento redondo: hipertrofiado e aumentado  Ligamento redondo palpável = Sinal de Frommel O ligamento redondo pode ser palpável e doloroso até o fim da gestação 38
  • 39. Modificações do Aparelho Genital  Vagina Hipertrofia da musculatura lisa da vagina + Embebição Gravídica + Afrouxamento do tecido conjuntivo Perda da Rugosidade Violácea e pH ácido 39
  • 40. Modificações do Aparelho Genital  Vulva  Também ocorre hiperplasia e hipertrofia, podendo os lábios ficarem entreabertos  Embebição gravídica – coloração arroxeada – Sinal de Jacqueimer  Varizes Vulvares 40
  • 41. Modificações Osteoarticulares  Deslocamento do Eixo  Lordose Lombar  Marcha Anserina  Embebição Gravídica  Relaxamento ligamentar  Frouxidão das articulações sacroilíacas, sacrococcígeas e do pube  Lombalgia e cervicalgia 41
  • 42. Hipertrofia do sistema vascular  do Retorno Venoso Perdas sanguíneas no parto Modificações Hemodinâmicas 42
  • 43. Modificações Hemodinâmicas Formas de compensação: 1. Aumento do volume plasmático: HIPERVOLEMIA Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona 43
  • 44. Modificações Hemodinâmicas 2. Aumento do volume de eritrócitos: ATENÇÃO • Queda do Ht. • Queda na concentração total de hemoglobina. Anemia fisiológica da gestação 44
  • 45. Modificações Hemodinâmicas  Valores normais de Hb na gestação: • ≥11 mg/dL • ≥10 mg/dL (segundo trimestre)  Aumento no volume sanguíneo admite perdas de sangue durante o parto de até 1000 mL. * Volume globular, hematócrito e hemoglobina retornam aos valores normais cerca de 6 semanas após o parto! 45
  • 46. Modificações Hemodinâmicas 3. Alterações leucocitárias • Leucocitose • monócitos, basófilos e eosinófilos • Diminuição da quimiotaxia e aderência dos leucócitos • Supressão da imunidade humoral e celular • Respostas cutâneas e de anticorpos reduzida 46
  • 47. Modificações Hemodinâmicas 4. Plaquetas 5. Coagulação • fibrinogênio • de agentes pró-coagulantes • da atividade dos fatores VII, VIII, X e o FVW • da resistência dos anticoagulantes endógenos • do sistema fibrinolítico • dos fatores XI e XIII • diminuição da proteína S e do co-fator da 47
  • 48. Modificações Urinárias 1. Rins: • Aumento do peso e tamanho. • Aumento da vascularização e diminuição da resistência vascular • Diminuição de nutrientes e redução da ureia e creatinina • Glicosúria 48
  • 49. Modificações Urinárias 2. Ureteres • Comprimidos pelo crescimento uterino. • Redução da peristalse. • Hidronefrose e dilatação do ureter. 3. Bexiga • Elevação do trígono vesical e diminuição do tônus vesical. 49
  • 50. Modificações Urinárias • Hipotonia e hipomotilidade da pelve renal, ureteres e bexiga (prostaciclinas e progesterona). • Predisposição à ITU. • Polaciúria (1° e 3° trimestre). 50
  • 51. Modificações Respiratórias  Alterações anatômicas: • Aumento da caixa torácica • Alargamento dos ângulos subcostais com elevação do diafragma • Aumento do volume corrente • Prolongamento da expiração  Consequências: • Aumento da paO2 • Diminuição da paCO2 51
  • 52. Modificações Respiratórias  Dispneia fisiológica  Vias aéreas superiores 52
  • 53. Modificações do equilíbrio ácido-básico Hiperventilação Desvio do pH para cima Compensação com queda do bicarbonato Alcalose Respiratória Compensada 53
  • 54. Modificações do Equilíbrio Ácido-Básico Desvio da curva de dissociação da Hb para esquerda 54
  • 55. Modificações do Equilíbrio Ácido-Básico  Efeito Bohr: O leve aumento do pH estimula também uma elevação na síntese do 2,3 difosfoglicerato, elemento que se une à hemoglobina e impede a “ligação do O2”, acarretando um diminuição da afinidade da hemácia materna pelo oxigênio. 55
  • 56. FATORES DE RISCO NA GRAVIDEZ
  • 57. Fatores de Risco na Gravidez  Diz-se que uma gestação é de baixo risco quando nos quais a morbidade e a mortalidade materna e perinatal são iguais ou menores do que as da população em geral, o que representa 90% dos casos  A gravidez é um estado de constante mudanças fisiológicas, de forma tal que o risco da gravidez só pode ser determinado com certeza após o parto e puerpério, e são necessárias reavaliações constantes  Quadros que necessitem de maior densidade tecnológica ou atenção especializada devem ser referenciados para o serviço de pré-natal de alto risco. Contudo, a gestante ainda está vinculada à USF, e deve retornar para lá após o tratamento ou intervenção não há necessidade de se utilizar alta densidade tecnológica em saúde e 57
  • 58. Fatores de Risco na Gravidez  Fatores de risco individuais e socioeconômicos que permitem pré-natal na atenção básica:  Idade menor que 15 e maior que 35 anosd  Risco ocupacional ergonômico, químico, biológico,epor esforço físico sou carga de trabalho estafante  Situação familiar insegura/ não-aceitação da gravidez  Baixa escolaridade  Altura menor que 1,45 metro  IMC que indique baixo peso, sobrepeso ou obesidade 58
  • 59. Fatores de Risco na Gravidez  Fatores de risco de história obstétrica que permitem pré-natal na atenção básica:  Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado  Macrossomia fetal  Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas  Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos  Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos)  Cirurgia uterina anterior  Três ou mais cesarianas  Fatores de risco da gestação atual que permitem pré-natal na atenção básica:  Ganho ponderal inadequado  Infecção urinária 59
  • 60. Fatores de Risco na Gravidez  Fatores de história patológica que configuram gravidez de alto risco:  Qualquer cardiopatia, endocrinopatia, doença neurológica, hematológica, autoimune e psiquiátrica que requeira acompanhamento (depressão grave, psicose)  HAS crônica e/ou caso o paciente faça uso de anti-hipertensivo ( PA> 140/90 mmHg antes de 20 semanas de IG)  Nefropatias, pneumopatias e ginecopatias graves  Paciente portadora de doenças infecciosas (hepatites, AIDS, toxoplasmose)  Tuberculose e hanseníase  Alterações genéticas maternas  Dependência de drogas lícitas ou ilícitas  Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado 60
  • 61. Fatores de Risco na Gravidez  Fatores de história reprodutiva que configuram gravidez de alto risco:  Morte intrauterina ou perinatal, principalmente se for de causa desconhecida  História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI)  Abortamento habitual  Esterilidade/infertilidade 61
  • 62. Fatores de Risco na Gravidez  Fatores da gestação atual que configuram gravidez de alto risco:  Adolescentes com fatores de risco psicossociais  Restrição do crescimento intrauterino  Polidrâmnio ou oligoidrâmnio  Gemelaridade  Malformações fetais ou arritmia fetal  Distúrbios hipertensivos da gestação  Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite  Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso  Diabetes mellitus gestacional  Proteinúria  Desnutrição severa/baixo peso materno e obesidade mórbida  Pacientes com suspeita ou certeza de condição oncológica 62
  • 63. Fatores de Risco na Gravidez  Fatores de risco que indicam encaminhamento à urgência/emergência:  Síndromes hemorrágicas e anemia grave (hemoglobina <8)  Suspeita de pré-eclâmpsia/ eclâmpsia  Crise hipertensiva  Amniorrexe precoce: perda de líquido vaginal, podendo ser observada mediante exame especular com manobra de Valsalva e elevação da apresentação fetal  Isoimunização Rh  Trabalho de parto prematuro (antes da 36º semana)  Vômitos sem explicação no 3º trimestre e/ou refratários ao tratamento  Restrição do crescimento uterino/ oligodrâmnio  Suspeita de pielonefrite ou TVP  Qualquer outra condição que necessite de investigação hospitalar 63
  • 64.  BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, nº 32).  BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno nº 5)  JÚNIOR, Alexandre Colares Bezerra et al. Pré-Natal de Baixo Risco. Revista do Hospital Universitário, p. 66.  GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006. BIBLIOGRAFIA 64