O documento discute exames preventivos para mulheres, incluindo:
1) Exames físicos ginecológicos de mama, abdome, genitália externa e interna;
2) A importância do rastreamento de câncer de colo do útero e mama para detecção precoce;
3) Quem deve receber ações de rastreamento como mulheres assintomáticas.
O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute o exame citopatológico do colo uterino, incluindo a coleta de amostras e indicações para o exame. Ele fornece instruções detalhadas sobre como realizar corretamente a coleta de amostras do colo uterino usando uma espátula e escova endocervical para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero.
O documento descreve a importância do pré-natal para garantir uma gravidez saudável e parto sem riscos, monitorando o desenvolvimento do feto e identificando possíveis problemas por meio de consultas, exames, vacinas, orientações sobre alimentação e atividades físicas. O pré-natal deve começar antes dos 3 meses de gravidez, com pelo menos 6 consultas ao longo dos trimestres.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
1. O documento discute a importância do pré-natal e seus objetivos de prestar assistência à gestante desde o início da gravidez, monitorando mudanças físicas e emocionais.
2. A enfermagem pode conduzir o pré-natal de baixo risco integralmente.
3. O pré-natal deve identificar fatores de risco materno e fetal, realizar exames físicos e laboratoriais regulares e fornecer orientações à gestante.
O documento discute a atenção à saúde da mulher no Brasil, abordando programas, políticas e pactos nacionais e internacionais sobre o tema, além de indicadores, sistemas de informação e o papel da equipe de saúde da família. Inclui também seções sobre atenção à mulher no planejamento familiar, no ciclo gravídico-puerperal, principais queixas e agravos e no climatério.
O documento discute medidas para estimular o parto normal na saúde suplementar no Brasil, incluindo informar as gestantes sobre taxas de cesárea, uso do cartão da gestante e partograma, e certificação como Hospital Amigo da Criança e da Mulher para incentivar práticas que promovam o parto normal.
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
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O documento discute o exame citopatológico do colo uterino, incluindo a coleta de amostras e indicações para o exame. Ele fornece instruções detalhadas sobre como realizar corretamente a coleta de amostras do colo uterino usando uma espátula e escova endocervical para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero.
O documento descreve a importância do pré-natal para garantir uma gravidez saudável e parto sem riscos, monitorando o desenvolvimento do feto e identificando possíveis problemas por meio de consultas, exames, vacinas, orientações sobre alimentação e atividades físicas. O pré-natal deve começar antes dos 3 meses de gravidez, com pelo menos 6 consultas ao longo dos trimestres.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
1. O documento discute a importância do pré-natal e seus objetivos de prestar assistência à gestante desde o início da gravidez, monitorando mudanças físicas e emocionais.
2. A enfermagem pode conduzir o pré-natal de baixo risco integralmente.
3. O pré-natal deve identificar fatores de risco materno e fetal, realizar exames físicos e laboratoriais regulares e fornecer orientações à gestante.
O documento discute a atenção à saúde da mulher no Brasil, abordando programas, políticas e pactos nacionais e internacionais sobre o tema, além de indicadores, sistemas de informação e o papel da equipe de saúde da família. Inclui também seções sobre atenção à mulher no planejamento familiar, no ciclo gravídico-puerperal, principais queixas e agravos e no climatério.
O documento discute medidas para estimular o parto normal na saúde suplementar no Brasil, incluindo informar as gestantes sobre taxas de cesárea, uso do cartão da gestante e partograma, e certificação como Hospital Amigo da Criança e da Mulher para incentivar práticas que promovam o parto normal.
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
O documento discute o câncer de colo do útero, incluindo sua causa principal (HPV), sintomas, fatores de risco, métodos de detecção, estágios, tratamentos e formas de prevenção. O HPV é a principal causa, e a vacinação e exames regulares como o Papanicolaou são cruciais para a detecção precoce e prevenção. Tratamentos podem incluir cirurgia, quimio e radioterapia dependendo do estágio, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura.
O documento descreve os principais aspectos da assistência pré-natal, incluindo os anexos embrionários, membranas, placenta e circulação fetal. Também aborda fatores de risco na gravidez, exames realizados no pré-natal e importância do acompanhamento durante a gestação.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
O documento discute a atenção integral à saúde da mulher no Brasil, com foco no planejamento familiar e métodos contraceptivos. Ele descreve a importância de promover os direitos da saúde feminina, reduzir a morbidade e mortalidade, e ampliar o acesso aos serviços de saúde da mulher. Além disso, explica vários métodos contraceptivos como pílula, DIU, laqueadura e vasectomia, enfatizando a educação, escolha voluntária e proteção contra DSTs.
O documento descreve a história da saúde da mulher no Brasil, incluindo conquistas de direitos e programas de saúde implementados. Aborda a distribuição populacional por sexo, mortalidade materna, violência doméstica, planejamento familiar e programas de prevenção e detecção precoce de câncer de mama e colo do útero.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O documento discute sobre a saúde da mulher, resumindo os objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a importância do planejamento familiar no trabalho do enfermeiro. Também aborda métodos contraceptivos, câncer de colo de útero e mama, e o papel do enfermeiro no pré-natal e cuidados à saúde da mulher.
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
O documento discute o puerpério normal e a amamentação. Resume os principais pontos do puerpério, como a involução uterina e os lóquios no pós-parto imediato. Também destaca as vantagens da amamentação exclusiva até 6 meses como padrão ouro, e sua manutenção por até 2 anos com introdução adequada de alimentos complementares.
O documento discute vários métodos de planejamento familiar e contracepção, incluindo preservativos, pílula, DIU, laqueadura de trompas, vasectomia e a importância do conhecimento do corpo e ciclo menstrual para mulheres.
1. Crianças são mais propensas a doenças infectocontagiosas devido ao seu sistema imunológico ainda imaturo.
2. Há 10 situações clínicas que podem indicar imunodeficiência primária em crianças, como pneumonias e infecções repetidas.
3. O papel do enfermeiro é realizar educação, prevenção e promoção da saúde, observando surtos de doenças e mobilizando equipes para o diagnóstico e tratamento rápidos.
O documento discute o planejamento reprodutivo como um direito que garante às pessoas autonomia sobre quando e se engravidar ou constituir família. Apresenta a evolução histórica do conceito no Brasil e os desafios atuais em garantir que as decisões sejam tomadas livremente, sem julgamentos.
O documento discute o exame de Papanicolaou, que é o método mais difundido para rastreamento de células cancerosas no colo do útero. O exame detecta doenças pré-cancerosas e é o único exame preventivo para câncer de colo do útero. Embora detecte várias alterações ginecológicas, sua maior relevância é na prevenção deste tipo de câncer.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
O documento discute pré-natal e gestação de alto risco, abordando: (1) a importância do acompanhamento pré-natal para orientar a gestante; (2) os critérios do Ministério da Saúde para assistência pré-natal básica; (3) possíveis queixas durante a gestação e suas recomendações.
Este documento discute diretrizes para a saúde da mulher na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Ele aborda tópicos como sexualidade, violência, métodos contraceptivos, pré-natal e cuidados de alto risco, destacando a importância do acolhimento, da integralidade e dos direitos das mulheres.
O exame clínico das mamas faz parte do exame da mulher e deve ser realizado de rotina. Várias técnicas de exame físico são descritas na literatura médica, mas todas incluem os componentes: inspeção das mamas, palpação das mamas e linfonodos.
Material de 02 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute a prevenção do câncer de colo uterino, incluindo fatores de risco, sintomas, exames de rastreamento e papel da enfermagem no cuidado preventivo.
2) O HPV é a principal causa do câncer de colo uterino, e o exame Papanicolau é o principal método de rastreamento, além de vacinação e educação em saúde.
3) A enfermagem deve realizar coleta do exame Papanicolau corretamente, orientar pacientes sobre fatores de risco e
Outubro Rosa – Prevenção do CA de mama.pptxRaianePereira17
1) O documento discute a anatomia feminina, ectopia cervical, zona de transformação e câncer de colo de útero.
2) A infecção pelo HPV é a causa principal do câncer de colo de útero, sendo os tipos 16 e 18 responsáveis por 70% dos casos.
3) A prevenção do câncer de colo de útero envolve vacinação, preservativos e rastreamento através do exame citopatológico.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
O documento discute o câncer de colo do útero, incluindo sua causa principal (HPV), sintomas, fatores de risco, métodos de detecção, estágios, tratamentos e formas de prevenção. O HPV é a principal causa, e a vacinação e exames regulares como o Papanicolaou são cruciais para a detecção precoce e prevenção. Tratamentos podem incluir cirurgia, quimio e radioterapia dependendo do estágio, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura.
O documento descreve os principais aspectos da assistência pré-natal, incluindo os anexos embrionários, membranas, placenta e circulação fetal. Também aborda fatores de risco na gravidez, exames realizados no pré-natal e importância do acompanhamento durante a gestação.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
O documento discute a atenção integral à saúde da mulher no Brasil, com foco no planejamento familiar e métodos contraceptivos. Ele descreve a importância de promover os direitos da saúde feminina, reduzir a morbidade e mortalidade, e ampliar o acesso aos serviços de saúde da mulher. Além disso, explica vários métodos contraceptivos como pílula, DIU, laqueadura e vasectomia, enfatizando a educação, escolha voluntária e proteção contra DSTs.
O documento descreve a história da saúde da mulher no Brasil, incluindo conquistas de direitos e programas de saúde implementados. Aborda a distribuição populacional por sexo, mortalidade materna, violência doméstica, planejamento familiar e programas de prevenção e detecção precoce de câncer de mama e colo do útero.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O documento discute sobre a saúde da mulher, resumindo os objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a importância do planejamento familiar no trabalho do enfermeiro. Também aborda métodos contraceptivos, câncer de colo de útero e mama, e o papel do enfermeiro no pré-natal e cuidados à saúde da mulher.
Como abordar o corrimento de repetição na rede de atenção básica de saúdePatricia de Rossi
Aula em português sobre avaliação de mulheres com queixa de corrimento vaginal e sua abordagem na Atenção Básica de Saúde. Foi apresentada no XXIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em São Paulo, 2018
O documento discute o puerpério normal e a amamentação. Resume os principais pontos do puerpério, como a involução uterina e os lóquios no pós-parto imediato. Também destaca as vantagens da amamentação exclusiva até 6 meses como padrão ouro, e sua manutenção por até 2 anos com introdução adequada de alimentos complementares.
O documento discute vários métodos de planejamento familiar e contracepção, incluindo preservativos, pílula, DIU, laqueadura de trompas, vasectomia e a importância do conhecimento do corpo e ciclo menstrual para mulheres.
1. Crianças são mais propensas a doenças infectocontagiosas devido ao seu sistema imunológico ainda imaturo.
2. Há 10 situações clínicas que podem indicar imunodeficiência primária em crianças, como pneumonias e infecções repetidas.
3. O papel do enfermeiro é realizar educação, prevenção e promoção da saúde, observando surtos de doenças e mobilizando equipes para o diagnóstico e tratamento rápidos.
O documento discute o planejamento reprodutivo como um direito que garante às pessoas autonomia sobre quando e se engravidar ou constituir família. Apresenta a evolução histórica do conceito no Brasil e os desafios atuais em garantir que as decisões sejam tomadas livremente, sem julgamentos.
O documento discute o exame de Papanicolaou, que é o método mais difundido para rastreamento de células cancerosas no colo do útero. O exame detecta doenças pré-cancerosas e é o único exame preventivo para câncer de colo do útero. Embora detecte várias alterações ginecológicas, sua maior relevância é na prevenção deste tipo de câncer.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
O documento discute pré-natal e gestação de alto risco, abordando: (1) a importância do acompanhamento pré-natal para orientar a gestante; (2) os critérios do Ministério da Saúde para assistência pré-natal básica; (3) possíveis queixas durante a gestação e suas recomendações.
Este documento discute diretrizes para a saúde da mulher na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Ele aborda tópicos como sexualidade, violência, métodos contraceptivos, pré-natal e cuidados de alto risco, destacando a importância do acolhimento, da integralidade e dos direitos das mulheres.
O exame clínico das mamas faz parte do exame da mulher e deve ser realizado de rotina. Várias técnicas de exame físico são descritas na literatura médica, mas todas incluem os componentes: inspeção das mamas, palpação das mamas e linfonodos.
Material de 02 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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1) O documento discute a prevenção do câncer de colo uterino, incluindo fatores de risco, sintomas, exames de rastreamento e papel da enfermagem no cuidado preventivo.
2) O HPV é a principal causa do câncer de colo uterino, e o exame Papanicolau é o principal método de rastreamento, além de vacinação e educação em saúde.
3) A enfermagem deve realizar coleta do exame Papanicolau corretamente, orientar pacientes sobre fatores de risco e
Outubro Rosa – Prevenção do CA de mama.pptxRaianePereira17
1) O documento discute a anatomia feminina, ectopia cervical, zona de transformação e câncer de colo de útero.
2) A infecção pelo HPV é a causa principal do câncer de colo de útero, sendo os tipos 16 e 18 responsáveis por 70% dos casos.
3) A prevenção do câncer de colo de útero envolve vacinação, preservativos e rastreamento através do exame citopatológico.
O documento descreve os passos do exame físico das mamas e axilas, incluindo inspeção estática e dinâmica, palpação da região axilar, supraclavicular e das mamas, e expressão de secreções. A inspeção observa simetria, tamanho, contorno e outros aspectos. A palpação procura por linfonodos ou massas palpáveis.
O documento descreve os procedimentos para realização de exame ginecológico, incluindo exame físico geral e especial, exame das mamas, da vulva, exame especular e toque vaginal e bimanual. Detalha aspectos a serem observados e técnicas para cada parte do exame físico e genital.
Muitas ações podem ser realizadas na promoção da saúde e prevenção de agravos. Disbiose e infecções genitais podem interferir com a fertilidade, acometendo a vagina, o colo do útero, as trompas ou a cavidade abdominal.
Material de 15 de maio de 2023
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O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo mola hidatiforme, abortamento, gravidez ectópica. A mola hidatiforme é um tumor benigno que pode causar sangramento intenso. O abortamento é interrompido antes da 20a-22a semana. A gravidez ectópica ocorre fora do útero e pode causar dor intensa e hemorragia.
O documento discute prevenção do câncer de colo de útero e mama. Ele explica que o exame de Papanicolaou detecta alterações pré-cancerosas no colo do útero e que a vacina contra HPV pode prevenir câncer cervical. Também destaca a importância do autoexame das mamas e de consultas anuais com ginecologista para detecção precoce de câncer de mama.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Fernanda Marinho
Este documento apresenta um resumo sobre anatomia, fisiologia e patologias do sistema reprodutor feminino. Descreve os principais órgãos do sistema como ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva. Apresenta detalhes sobre o ciclo menstrual, fisiologia da gravidez e parto. Por fim, discute algumas patologias como síndrome do ovário policístico e câncer de mama e colo do útero.
O documento discute tópicos relacionados à ginecologia e saúde reprodutiva feminina, incluindo ciclos ovarianos e endometriais, planejamento familiar, métodos anticoncepcionais, prevenção e detecção precoce de câncer de colo do útero e mama.
O documento fornece instruções sobre autoexame de mamas, enfatizando que: (1) a maioria dos nódulos mamários são benignos; (2) o autoexame deve ser realizado uma vez por mês após a menstruação para detectar alterações; e (3) qualquer sinal de alarme deve levar a uma consulta com um mastologista.
O documento fornece informações sobre diferentes tipos de ultrassonografia abdominal e pélvica, órgãos que podem e não podem ser visualizados em cada exame, suas indicações e preparos necessários.
O documento lista diferentes tipos de ultrassonografias e seus respectivos órgãos visualizados e não visualizados, além de suas indicações. As ultrassonografias do abdome total, superior, vias urinárias, biliares e hipocôndrios direito e esquerdo permitem visualizar fígado, vesícula biliar, pâncreas e rins, enquanto a pélvica e transvaginal avaliam útero e ovários.
O documento discute a importância do autoexame das mamas e da consulta médica regular para a detecção precoce do câncer de mama. Reforça a necessidade de as mulheres examinarem seus seios mensalmente a partir dos 20 anos e sempre procurarem um médico caso notem alguma alteração, já que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
Este documento fornece instruções passo a passo para realizar um exame físico abdominal completo. Ele descreve os procedimentos de inspeção, ausculta, percussão e palpação que devem ser realizados, bem como sinais normais e anormais a serem observados. O exame é importante para avaliar a presença de qualquer anormalidade no abdome e vísceras abdominais.
Este documento fornece informações sobre a prevenção do câncer de mama, incluindo a importância de realizar autoexames mensais, mamografias anuais após os 40 anos e visitas anuais ao médico. Também enfatiza que 90% dos cânceres de mama podem ser curados se detectados cedo.
O documento resume as principais síndromes hemorrágicas da gravidez, incluindo abortamento, gravidez ectópica, mola hidatiforme, descolamento cório-amniótico, placenta prévia e descolamento prematuro de placenta. Também aborda rotura uterina e amniorrexe prematura, descrevendo os sinais, diagnóstico e condutas para cada situação.
O documento discute o câncer de ovário, incluindo taxas de mortalidade, fatores de risco, estágios, exames, procedimentos cirúrgicos e tratamentos. Aborda os diferentes estágios da doença, procedimentos como citorredução e quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante, e o seguimento após o tratamento.
O documento discute a doença de Paget, um tipo raro de câncer de mama. Ele descreve os sintomas, como infiltração e ulceração da pele do mamilo, e explica que as células cancerosas se originam em tumores nos ductos mamários. O texto também fornece detalhes sobre exames de mama e fatores de risco para câncer de mama.
Semelhante a Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de Mama (20)
O documento discute medidas para prevenção de infecção de sítio cirúrgico em pediatria, incluindo protocolos pré, trans e pós-operatórios como banho antisséptico, antibióticos, higiene das mãos e curativos adequados. A infecção de sítio cirúrgico é uma complicação comum que deve ser evitada através de cuidados específicos para crianças no centro cirúrgico e enfermaria.
O climatério é uma janela de vulnerabilidade para depressão e ansiedade, não uma causa. A avaliação de uma mulher deprimida ou ansiosa no climatério precisa levar em conta os fatores biopsicossociais.
Material de 28 de abril de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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1) O documento discute estratégias para organizar e hierarquizar a rede de assistência à saúde para gestantes com diabetes, considerando a alta prevalência da doença no Brasil e a necessidade de garantir cuidados adequados.
2) É proposta uma rede com diferentes níveis de atenção (primário, secundário e terciário) definindo os requisitos mínimos e especialidades de cada nível para melhor atender as necessidades das gestantes.
3) O objetivo é melhorar a qualidade da assistência desde o rastreamento até o tratamento, otimiz
É necessário ter um programa organizado de rastreio populacional e fluxo adequado de exames de diagnóstico, buscando o tratamento das lesões precursoras do câncer de colo conforme diretrizes nacionais vigentes.
Material de 03 de março de 2023
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O documento discute a desospitalização de crianças com condições crônicas complexas de saúde e a atenção domiciliar no Brasil. Apresenta o programa Melhor em Casa, que promove a atenção domiciliar pelo SUS, e os principais desafios na desospitalização dessas crianças. Fornece dados sobre a implementação do programa no Brasil, com 1.854 equipes habilitadas até junho de 2022 atendendo a 42,5% da população. A maioria dos atendimentos pediátricos são para reabilitação, tratamento de ú
O excesso de cesarianas no Brasil é um problema de saúde pública, e impacta negativamente os principais indicadores de saúde materna e neonatal, incluindo a mortalidade materna.
Material de 03 de fevereiro de 2023
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Embora se observe avanços significativos no cuidado de recém-nascidos nas últimas décadas, a mortalidade neonatal precoce ainda se mantém como o principal componente na ocorrência dos óbitos infantis, sendo as malformações congênitas a segunda principal causa de morbimortalidade neonatal e uma das principais demandas de serviços especializados – ambulatoriais e hospitalares.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que as anomalias congênitas estão entre as principais causas de mortalidade infantil, condições crônicas e incapacidade no mundo. Estas constatações não são recentes e já levaram muitos países a unir esforços para a qualificação dos seus dados epidemiológicos, elaboração de diretrizes de diagnóstico/terapêuticas e definição de centros de referência para as anomalias congênitas.
Considerando que o manejo de recém-nascidos com malformações congênitas se torna complexo, principalmente, diante dos profissionais cujo manejo não é habitual, o desenvolvimento de um documento capaz de direcionar a equipe de saúde é fundamental. Sendo assim, o objetivo desta Diretriz de revisão foi traçar uma linha de cuidados para os recém-nascidos com Hérnia Diafragmática Congênita (HDC), baseado em evidências, na perspectiva do Sistema Único de Saúde, tentando definir estratégias factíveis que possam ser utilizadas por todos que tenham acesso a este documento.
Seu público-alvo são os profissionais de saúde, gestores, usuários, cuidadores e pesquisadores da área de saúde.
Este documento apresenta diretrizes clínicas brasileiras para o cuidado de pacientes com disrafismo espinhal aberto. As diretrizes abordam recomendações para pré-natal, parto, cuidados na UTI neonatal, abordagem neurocirúrgica e seguimento ambulatorial, com o objetivo de promover a organização dos serviços de saúde e qualificar o cuidado a esses pacientes de forma sistemática e humanizada.
O documento discute alterações metabólicas associadas ao diabetes mellitus na gestação, incluindo obesidade e dislipidemias. A obesidade está associada a maiores riscos para a mãe e feto, como diabetes gestacional. As dislipidemias também podem aumentar riscos se não tratadas. O documento fornece recomendações sobre monitoramento, ganho de peso, parto e pós-parto para gestantes com essas condições.
O pesar perante a perda gestacional/neonatal ainda é socialmente desconsiderado, um tema pouco debatido, mas que precisa ser adequadamente abordado dentro das equipes e com os familiares.
Material de 18 de janeiro de 2023
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A identificação precoce dos sinais/sintomas de uma reação anafilática e o tratamento adequado são fundamentais para um bom desfecho desse evento agudo.
Material de 21 de dezembro de 2022
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Eixo: Atenção à Criança
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O documento discute os cuidados no parto e puerpério para mulheres com diabetes mellitus na gestação, incluindo a importância do controle glicêmico, momentos recomendados para o parto de acordo com o tipo de diabetes e complicações, e considerações sobre a via de parto.
É necessário manter o controle de doenças imunopreveníveis como o sarampo, a poliomielite, a gripe, o câncer de colo do útero, meningites e todas as outras cujas vacinas são disponibilizadas gratuitamente para a população, nos postos de saúde.
Material de 25 de novembro de 2022
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Eixo: Atenção à Criança
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O documento discute os cuidados com a saúde bucal durante a gestação. Ele ressalta que a falta de cuidados com a saúde bucal na gestação está associada a partos prematuros, bebês com baixo peso e outros riscos. O documento também explica que o tratamento odontológico durante a gestação é seguro e importante para a saúde da gestante e do bebê.
O documento discute como hábitos saudáveis como evitar o álcool, manter peso saudável, praticar exercícios físicos regularmente podem ajudar a prevenir o câncer de mama. Fatores como obesidade, consumo de álcool e inatividade física aumentam o risco da doença, enquanto uma dieta balanceada e exercícios podem reduzir o risco em até 30-50%. Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de mama, a adoção de estilo de vida saudável melhora
O documento discute como diagnosticar a fibrose cística em crianças, abordando os critérios diagnósticos, os exames necessários e a importância do diagnóstico precoce.
O documento discute a osteogênese imperfeita, uma doença caracterizada por fragilidade óssea causada por defeitos no colágeno. Ele descreve os sintomas, classificação, diagnóstico e tratamento da doença, incluindo medicamentos como alendronato e pamidronato. O tratamento é multidisciplinar e tem como objetivo reduzir fraturas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O documento discute o tratamento e cuidados de diabetes mellitus na gestação, enfatizando a importância do tratamento não farmacológico incluindo terapia nutricional, atividade física e monitorização da glicemia. Também fornece recomendações sobre o tratamento farmacológico e o acompanhamento pré-natal para diferentes tipos de diabetes gestacional.
O acesso à alimentação é um direito básico. E quando se trata da alimentação das crianças, é imperativo associar o ato de alimentar-se com o processo de crescimento e desenvolvimento.
Material de 15 de outubro de 2022
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Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute o diabetes mellitus na gestação, incluindo sua classificação, diagnóstico e fatores de risco. Apresenta as diretrizes brasileiras para o diagnóstico do diabetes gestacional com base na viabilidade financeira e técnica dos serviços de saúde. Também descreve os riscos aumentados para mães e bebês associados ao diabetes gestacional.
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Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
As ações de prevenção da saúde são estratégia fundamental, não
só para aumentar a frequência e adesão das mulheres aos exames,
como para reforçar sinais e sintomas de alerta, que devem ser
observados pelas usuárias. (Brasil, 2013)
A realização dos exames preventivos na Atenção Básica deve ter
o foco na mulher e não nas doenças específicas que estão sendo
rastreadas. Aproveite o momento do atendimento para estimular o
conhecimento do corpo pela mulher e o autocuidado. (Brasil, 2016)
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
A consulta ginecológica praticada por médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde
deve abordar todas as necessidades da mulher, incluindo o planejamento familiar, pré-
natal, parto e puerpério, clínica ginecológica, prevenção às doenças sexualmente
transmissíveis, câncer de colo de útero e de mama e climatério.
O rastreamento (ou screening) é a realização de testes ou exames diagnósticos em
populações e pessoas assintomáticas, com o objetivo de diagnóstico precoce (prevenção
secundária) ou de identificação e controle de riscos, visando como objetivo último reduzir
a morbidade e ou mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado. (Norman e Tesse, 2009)
Introdução
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Exame Físico Ginecológico
O exame ginecológico engloba o exame de:
Mamas
Abdome
Genitália Externa
Genitália Interna
Atenção!
Cuidados no atendimento:
- Presença de terceiros, somente com
consentimento da mulher;
- Solicitar o consentimento da mulher para a
realização do exame;
- Ofereça-se para esclarecer as dúvidas da mulher
durante a realização dos exames.
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
• Alterações na forma, tamanho e temperatura
• Presença de nódulos
• Saída de líquido espontânea do mamilo
• Retração ou desvio do mamilo
• Alterações ou feridas na pele (pele tipo casca de laranja)
• Sinais de inflamação
• Nódulos no pescoço e axilas
Exame Físico Ginecológico => Mamas
O que procurar durante o exame das mamas?
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Exame Físico Ginecológico => Mamas
• Inspeção Estática: A inspeção estática tem o objetivo de identificar visualmente sinais sugestivos
de câncer, tais como alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas ou do complexo
areolopapilar. Nesta etapa, a mulher pode se manter sentada com os braços pendentes ao lado
do corpo levantados sobre a cabeça, com o tórax desnudo. É importante o examinador comparar
as mamas observando possíveis assimetrias, diferenças na cor da pele, textura, cicatrizes,
contornos, retrações, abaulamentos e padrão de circulação venosa.
• Inspeção Dinâmica: Solicitar à paciente que eleve lentamente as mãos sobre a cabeça e em
seguida baixar e pressionar com as mãos as asas do osso ilíaco bilateralmente, para contrair a
musculatura peitoral. A manobra de inclinação do tronco para frente com os braços abertos é útil
em pacientes com mamas grandes ou pendulares, para melhor observação de retração do
complexo areolopapilar.
O exame das mamas divide-se em:
inspeção estática, dinâmica e palpação.
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
• Palpação: A palpação consiste em examinar todas as áreas do tecido mamário, axilas
(linfonodos) e fossas supra e infra claviculares. Deve ser realizada com a paciente em decúbito
dorsal, braços estendidos para trás da cabeça. Com a face palmar da mão, percorrer os
quadrantes mamários no sentido horário da porção mais externa a mais interna, até chegar à
porção central da mama, onde está o complexo areolopapilar. Para se palpar a cadeia axilar
esquerda, o braço esquerdo do examinador apoia o braço esquerdo da paciente que deve
estar fletido e em ângulo de 90 graus com o tórax. Com a mão direita o examinador palpa a
cadeia axilar, nos diferentes níveis, bem como as fossas infra e supra claviculares. Para se
palpar a cadeia axilar direita, fazemos o oposto, e o examinador utiliza a mão esquerda para a
palpação. A expressão papilar deverá ser realizada rotineiramente se houver história de
secreção espontânea ou presença de nódulos, devendo ser registrado a cor, consistência,
quantidade e local exato.
Exame Físico Ginecológico => Mamas
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
• O exame do abdome deve ser precedido pelo esvaziamento vesical e iniciado pela inspeção.
• Avaliar quanto à forma, volume, tensão, abaulamentos, qualidade da pele, como presenças de
estrias, cicatrizes e presença ou não de circulação colateral.
• A palpação justifica-se apenas pela necessidade de diagnóstico diferencial entre foco de
doença abdominal e ginecológico.
• Realizar palpação superficial e depois profunda, para detectar massas pélvicas e/ou pontos
dolorosos.
• Se houver necessidade, finalizar com percussão para distinguir entre massas císticas e ascite.
Exame Físico Ginecológico => Abdome
Como e por que avaliar o abdome?
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Exame Físico Ginecológico => Genitália Externa
• Quando se afasta os grandes lábios, se inspeciona os pequenos lábios lateralmente, o clitóris, o
meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou carúnculas himenais e a fúrcula vaginal.
• A palpação da glândula de Bartholin está indicada se houver uma história de processo infeccioso
ou cístico. Realiza-se introduzindo o dedo indicador na vagina, próximo à extremidade posterior
do introito e o polegar por fora da parte posterior dos grandes lábios.
• Na inspeção do monte de Vênus observar a distribuição pilosa, que deve ser triangular com a base
voltada superiormente, mesmo nas pacientes que realizam depilação.
• Diante da queixa de prurido, deve-se afastar lesão dermatológica.
• Nos grandes lábios observar a presença de lesões granulomatosas, herpéticas, condilomatosas,
alterações de cor vulvar, doenças epiteliais não neoplásicas ou lesões suspeitas de malignidade.
O exame da vulva consiste na inspeção do monte de Vênus, os grandes lábios e o períneo.
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Exame Físico Ginecológico => Genitália Externa
• Nos pequenos lábios avaliar simetria e coloração, pois são estrogênios dependentes, bem como podem ser
sede de lesões infecciosas e malignas.
• No clitóris observar o tamanho, pois normalmente mede 1 cm.
• No meato uretral notar a presença ou não de carúncula uretral.
• O vestíbulo vulvar é o espaço limitado anteriormente pelo clitóris, lateralmente pelos pequenos lábios e
posteriormente pela fúrcula vaginal, onde estão localizados os orifícios da uretra, das glândulas de Skene e da
vagina, que também podem apresentar lesões infecciosas, malignas, distopias genitais, leucorreias.
• O hímen separa o vestíbulo vulvar da vagina, podendo estar íntegro ou roto, formando as carúnculas
himenais.
• A fúrcula vaginal resulta da fusão dos grandes lábios na região mediana posterior.
• O períneo é a região entre a fúrcula vulvar e o ânus, necessitando ser avaliado a presença de cicatrizes, pois
pode ter sido rompido em parto transpélvico.
• Para complementar a inspeção, realiza-se a inspeção dinâmica através da manobra de Valsalva, para avaliar
distopias genitais e incontinência urinária
O que avaliar?
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Exame Físico Ginecológico => Genitália Interna
Inicia-se pela vagina utilizando espéculo bivalvar, que pode ser de Collins ou Collins e Graves, de aço
ou material descartável, de tamanho adequado sem lubrificação prévia.
• O espéculo de número 1 é preferível nas mulheres nulíparas e com hipoestrogenismo, enquanto
que o número 2 (maior) é utilizado nas mulheres que já tiveram um parto por via transpélvica.
Para a introdução do espéculo, sempre com as mãos enluvadas, afastar os pequenos lábios com os
dedos da mão esquerda e o espéculo na mão direita apoiado na fúrcula e no períneo, angulado a 75
graus para evitar traumas uretrais. Este é introduzido, girando lentamente até ângulo de 90 graus,
direcionando a ponta do espéculo para o fundo de saco Douglas.
• O exame da vagina só é possível quando são afastadas as lâminas do espéculo, com isto
possibilitando visualizar o conteúdo vaginal, a quantidade, a consistência, cor, odor, presença de
bolhas e sinais inflamatórios.
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Exame Físico Ginecológico => Genitália Interna
• A visualização das paredes vaginais torna-se importante quanto a coloração, rugosidade,
trofismo, comprimento, elasticidade, fundos de sacos laterais, anterior e posterior.
• Analisar presença ou não de cistos, tumorações, bridas, fístulas e cicatrizes.
• Observar o colo uterino, quanto a sua localização, forma, volume e forma do orifício externo, se
puntiforme ou em fenda, presença de muco, sangue ou outras secreções, cistos de Naboth,
pólipos, ectopias, hipertrofias, focos de endometriose, miomas paridos.
Após o exame, retirar o espéculo cuidadosamente!
Em conjunto com o exame especular, pode-se realizar procedimentos diagnósticos como: coleta
de citologia oncótica cervical, coleta de conteúdo vaginal e cervical para exame a fresco e
colposcopia.
O que avaliar?
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
O exame do útero e dos anexos é realizado através do toque vaginal combinado, que é feito com o profissional
em pé com a mão mais hábil enluvada, dedo indicador e médio lubrificados, que devem ser introduzidos na
vagina no sentido posterior com o bordo cubital dos dedos deprimindo a fúrcula.
• O polegar deve estar abduzido e o anular e o mínimo fletidos na direção da palma da mão.
• Avaliar o tônus muscular perineal e pesquisar nodularidades e hipersensibilidade vaginal.
• Palpar o colo uterino verificando: posição posterior, formato cilíndrico, comprimento, consistência elástica,
superfície lisa e regular e hipersensibilidade, bem como palpar os fórnices.
• Para a palpação uterina é necessário que a outra mão pressione parede abdominal em direção à
profundidade, entre o umbigo e sínfise pubiana, enquanto os dedos que estão dentro da vagina realizam uma
elevação do colo. Com isto avaliam-se volume, forma, consistência firme, superfície regular e lisa, mobilidade,
situação mediana e orientação em ante-versão ou retro-flexão.
• A palpação dos anexos, que envolvem os ovários e trompas, só é possível quando aumentados de volume.
• Para melhor avaliação do paramétrio, nos casos de tumores ou processos inflamatórios, é recomendado o
toque retal, bem como, nos casos de vaginismo, agenesia de vagina, septos vaginais, pós-irradiação, pacientes
com hímen íntegro, e acentuado hipoestrogenismo.
Exame Físico Ginecológico => Genitália Interna
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Por que rastrear o câncer de colo do útero?
Por que detectar precocemente o câncer de mama?
Quais os procedimentos de rastreamento?
Quem deve ser alvo das ações de rastreamento?
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão,
comprometendo o tecido subjacente e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância.
Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo da origem do epitélio
comprometido:
• Carcinoma epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de 80%
dos casos)
• Adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular.
No Brasil, o câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o quarto tipo de câncer mais
comum entre as mulheres, sendo responsável por quase 6 mil casos de óbito em 2015.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2007), as estratégias para a detecção precoce são o
diagnóstico precoce e o rastreamento (aplicação de um teste ou exame em uma população assintomática,
aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões precursoras ou sugestivas de câncer e
encaminhá-las para investigação e tratamento).
BRASIL, 2013
Colpocitologia Oncótica
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Recomendações: O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões
precursoras é o exame citopatológico, ou colpocitologia oncótica ou papanicoulau.
• O intervalo entre os exames deve ser de três anos, após dois exames negativos, com intervalo
anual
• O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade
sexual
• Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as
mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos
• Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, deve-se
realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas
mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais
Colpocitologia Oncótica
BRASIL, 2013
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
• Há vários fatos indicando que, direta ou indiretamente, o rastreamento em mulheres com menos de
25 anos não tem impacto na redução da incidência e/ou mortalidade por câncer do colo do útero.
• Estima-se que, ao iniciar o rastreamento aos 25 anos de idade, e não aos 20 anos, perde-se apenas
1% de redução da incidência cumulativa do câncer do colo do útero.
• Não há dados objetivos de que o rastreamento seja útil após os 65 anos
• Mulheres previamente submetidas à histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de
diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento,
desde que apresentem exames anteriores normais.
• Em mulheres imunossuprimidas o exame citológico deve ser realizado após o início da atividade
sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto
se mantiver o fator de imunossupressão.
• Mulheres HIV positivas devem ter o rastreamento citológico a cada 6 meses.
BRASIL, 2013; FEBRASGO, 2017
Colpocitologia Oncótica
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
A qualidade do exame citopatológico e, portanto, a coleta, o acondicionamento e o transporte das amostras
conduzidos de forma adequada são fundamentais para o sucesso das ações de rastreamento.
Recomendações prévias: A utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais deve ser evitada
por 48 horas antes da coleta, pois essas substâncias recobrem os elementos celulares dificultando a avaliação
microscópica, prejudicando a qualidade da amostra para o exame citopatológico. A realização de exames
intravaginais, como a ultrassonografia, também deve ser evitada nas 48 horas anteriores à coleta, pois é
utilizado gel para a introdução do transdutor.
Embora usual, a recomendação de abstinência sexual prévia ao exame só é justificada quando são utilizados
preservativos com lubrificante ou espermicidas. Na prática a presença de espermatozoides não compromete a
avaliação microscópica.
O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode prejudicar o diagnóstico
citopatológico. Deve-se aguardar o quinto dia após o término da menstruação. No caso de sangramento vaginal
anormal, o exame ginecológico é mandatório e a coleta, se indicada, pode ser realizada.
BRASIL, 2013
Colpocitologia Oncótica
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Câncer de Colo de Útero e HPV
O fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de colo uterino é a presença do
vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais de 97% dos tumores de colo
uterino contem DNA do HPV.
A vacina contra o HPV é eficiente na prevenção do câncer do colo do útero.
O Ministério da Saúde implementou desde 2014 no calendário vacinal, a vacina tetravalente contra
o HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de seis meses para meninas e meninos.
Além do câncer do colo do útero, a vacina protege contra câncer de pênis, garganta, ânus e verrugas
genitais. Essa vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam
verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do
útero.
Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão realizar o exame
preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV.
FEBRASGO, 2017
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
O câncer de mama é a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres, representando quase 30% do
total de casos de câncer no Brasil em 2018, segundo estimativa do INCA, com 15.403 óbitos em 2015
Detecção precoce
O câncer de mama quando identificado em estágios iniciais (lesões menores que dois centímetros de diâmetro)
apresenta prognóstico favorável. Para isso é necessário implantar estratégias para a detecção precoce da
doença.
A mamografia é o único exame utilizado para rastreamento, com capacidade de detectar lesões não palpáveis
e causar impacto na mortalidade por câncer de mama, sendo por isso o exame de imagem recomendado para
o rastreamento do câncer de mama no Brasil.
Em geral, a sensibilidade do rastreamento mamográfico varia de 77% a 95% e depende de fatores tais como:
BRASIL, 2013
Mamografia
• tamanho e localização da lesão
• densidade do tecido mamário
• qualidade dos recursos técnicos
• habilidade de interpretação do
radiologista.
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
• O diagnóstico precoce e o rastreamento são componentes da detecção precoce do câncer de mama.
• No diagnóstico precoce são identificadas pessoas com sinais e sintomas da doença, enquanto no
rastreamento busca-se identificar leões sugestivas da doença em uma população sem sinais e sintomas.
BRASIL, 2013
Mamografia
Manifestações Clínicas do Câncer de Mama:
• Nódulo palpável
• Endurecimento da mama
• Secreção mamilar
• Eritema mamário
• Edema mamário em "casca de laranja"
• Retração ou abaulamento
• Inversão, descamação ou ulceração do mamilo
• Linfonodos axilares palpáveis
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Em mamas mais densas – como ocorre em mulheres com menos de 50 anos – a sensibilidade da mamografia
de rastreamento diminui para valores em torno de 30 a 48%.
Ao ofertar exames de mamografia à população assintomática, os efeitos negativos incluem:
• Indução do câncer de mama por radiação
• Taxa de resultados falso-positivos que implicam nos exames complementares e maior ansiedade nas
mulheres
• Sobrediagnóstico (overdiagnosis)
• Sobretratamento (overtreatment) de lesões malignas de comportamento indolente que serão
identificadas e tratadas sem a certeza de sua evolução.
Alguns ensaios clínicos demonstraram que o sobrediagnóstico e o sobretratamento podem chegar a 30%.
BRASIL, 2013
Mamografia
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Conforme o Consenso, a mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados para
o rastreamento de câncer de mama na rotina de atenção integral à saúde da mulher no Brasil.
• Há menos vidências sobre os benefícios do rastreamento para as mulheres na faixa etária de 70 a 74 anos. Além disso,
a probabilidade de sobrediagnóstico aumenta muito em mulheres com mais de 70 anos.
• Não existem evidências suficientes sobre possíveis benefícios e danos do rastreamento mamográfico em mulheres com
75 anos ou mais.
• Além desses grupos, há também a recomendação para o rastreamento de mulheres com risco elevado de câncer de
mama, cuja rotina de exames deve se iniciar aos 35 anos, com exame clínico das mamas e mamografia anuais.
(INCA, 2004)
BRASIL, 2013
Quando a mamografia é ofertada às mulheres
entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, com
cobertura igual ou superior a 70% da
população-alvo, é possível reduzir a
mortalidade por câncer de mama em 15% a
23%
Mamografia
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Talvez uma das formas mais importantes de se evitar a
medicalização excessiva das pessoas é aliar três
ferramentas importantes para o cuidado clínico:
abordagem centrada na pessoa, medicina baseada em
evidências e centralidade do cuidado na atenção primária à
saúde.
NORMAN E TESSE, 2009
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER
Referências
1. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica. – Saúde das Mulheres, 2016
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção
integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 82 p.: il. – (C. Projetos, Programas e Relatórios)
3. Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama. Cadernos de Atenção Básica número 13. 2013. Brasília. DF
4. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Rio de Janeiro: Inca, 2004.
5. NORMAN, A. H.; TESSER, C. D. Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 9, p. 2012-2020, set. 2009. Disponível em: <http://goo.gl/CthVMG>. Acesso em: 24 nov. 2014.
6. Semiologia Ginecológica: o atendimento da mulher na atenção primária à saúde. Renata Maria de Bittencourt Druszcz1, Sheldon Rodrigo
Botogoski, Tania Maria Santos Pires. 2014
7. Rastreio, diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(FEBRASGO), 2017.
27. ATENÇÃO ÀS
MULHERES
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Material de 26 de fevereiro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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EXAMES PREVENTIVOS NA MULHER:
INDO ALÉM DO RASTREIO DOS CÂNCERES DE COLO E DE MAMA