A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
Despotismo esclarecido
Pombal
Despotismo Pombalino
Reforço do aparelho régio
Submissão dos grupos sociais
promoção da burguesia
economia mercantilista
Terramoto de Lisboa
Reformas na Educação
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
Despotismo esclarecido
Pombal
Despotismo Pombalino
Reforço do aparelho régio
Submissão dos grupos sociais
promoção da burguesia
economia mercantilista
Terramoto de Lisboa
Reformas na Educação
O pps não é de minha autoria e a sua autoria está devidamente identificada. é um dos recursos que o nosso grupo de trabalho usa e partilha para consolidar estes conteúdos doprograma.
2. O Despotismo Esclarecido ou Iluminado
No século XVIII, desenvolveu-se na Europa (Áustria, Prússia e Rússia) uma nova
concepção do absolutismo, o chamado despotismo esclarecido ou iluminado:
Nova concepção do absolutismo, segundo a qual o rei, cujo poder era
“esclarecido” ou “iluminado” pela Razão, deveria reforçar e centralizar o
seu poder de modo a governar em favor do bem-estar e do progresso do
povo.
Em Portugal, o despotismo esclarecido ou iluminado foi aplicado no reinado de D. José
I (1750-1777), por intermédio de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de
Pombal.
3. O reforço do poder do Estado
O grande objectivo do Marquês de Pombal era fortalecer o poder do Estado e
modernizar a administração. Nesse sentido, Pombal:
- criou o Erário Régio (organismo que superintendia as finanças do Reino);
- criou a Real Mesa Censória (substituta da Inquisição na censura à imprensa);
- criou a Intendência-Geral da Polícia;
- reorganizou o exército;
- reorganizou os impostos;
- reformou o ensino e a Inquisição;
- aboliu a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos.
4. A submissão dos grupos privilegiados e a promoção da burguesia
Para fortalecer o poder do Estado e modernizar a administração, Pombal teve que
proceder, por um lado, à submissão da alta nobreza e da Companhia de Jesus e, por
outro, à promoção da burguesia e da pequena nobreza:
- Vários membros da alta nobreza foram perseguidos, presos e condenados à morte
(ex: a família dos Távoras, acusados de tentarem assassinar o rei D. José I em
1758), outros viram os seus bens confiscados;
- Os Jesuítas foram expulsos de Portugal e dos territórios ultramarinos, em 1759,
devido a resistirem à autoridade do Estado e ao facto de constituírem um obstáculo
às reformas do ensino, que estava nas suas mãos;
- À burguesia (ligada às companhias comerciais, ao comércio com o Brasil e aos
vinhos do Douro) e a uma parte da pequena nobreza concedeu muitos privilégios e
foi com eles que constituiu uma elite social que o ajudou na sua política de
centralização do poder e de modernização da administração e da economia.
5. A política económica: o desenvolvimento comercial e manufactureiro
Para resolver a crise económica que afectava Portugal, apesar do grande afluxo de ouro
brasileiro no reinado de D. João V, o Marquês de Pombal retomou a política mercantilista
e tomou uma série de medidas para desenvolver o comércio e as manufacturas nacionais
e para libertar o país da dependência económica em relação à Inglaterra:
Medidas para o desenvolvimento comercial (1753 a 1759):
• Fundou a Junta do Comércio (organismo que controlava o comércio e as indústrias);
• Criou grandes companhias de comércio, às quais concedeu o monopólio do comércio
em determinadas zonas ou de determinados produtos:
Companhia da Ásia Portuguesa (1753);
Companhia do Grão-Pará e Maranhão (1755);
Companhia do Pernambuco e Paraíba (1759);
Companhia Real da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756);
Companhia de Pescas do Algarve (1773);
• Proibiu a cultura da vinha em terras próprias para os cereais.
6. Medidas para o desenvolvimento das manufacturas (1764 a 1775):
• Concedeu às manufacturas o monopólio da produção de determinados artigos;
• Baixou as taxas alfandegárias sobre as importações de matérias-primas;
• Criou e renovou oficinas e manufacturas;
• Reorganizou as fábricas reais de lanifícios e a Real Fábrica da Seda;
• Financiou a criação de fábricas de vidros (Marinha Grande), louças, cutelarias, fundição,
papel e outras;
• Fundou a primeira fábrica de refinação de açúcar.
7. A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino
O Terramoto de 1755
Data: ________________________________________________________________
1 de Novembro de 1755, cerca das 9h30m.
Acontecimento: _________________________________________________________
Terramoto, seguido de um maremoto (Tsunami), que atingiu principalmente
Lisboa, Setúbal e várias localidades do Algarve.
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Consequências: ________________________________________________________
Morte de mais de 10 mil pessoas (numa população de 260 mil) e destruição de
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muitos edifícios, monumentos, tesouros e obras de arte.
A acção do Marquês de Pombal:
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Mandou enterrar os mortos e socorrer os feridos;
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Mandou policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar os roubos;
▪ _________________________________________________________________
Mandou elaborar um plano de reconstrução de Lisboa:
- ruas largas e geométricas com passeios calcetados;
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- casas com fachadas iguais, da mesma altura e com estrutura anti-sismo (sistema de gaiola);
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- rede geral de esgotos;
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- reconstrução do Terreiro do Paço que passou a chamar-se Praça do Comércio.
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9. A execução dos Távoras (alguns membros desta família foram executados publicamente, em
1759, sob a acusação de terem participado na tentativa de assassinato do rei D. José I).
13. Interior do Convento do Carmo após o terramoto de 1755.
O terramoto destruiu o Paço Real da Ribeira, os armazéns da Casa da Índia e cerca de 15 000
casas (das 20 mil existentes), 35 igrejas (antes eram 40), todos os 6 hospitais e 33 palácios.
14. Os principais responsáveis pelo plano de
reconstrução de Lisboa foram Carlos Mardel,
Eugénio dos Santos e Manuel da Maia.
15. Edifícios com fachadas iguais
e da mesma altura na Rua
Augusta.
Estrutura anti-sismo: sistema
de gaiola.