O documento discute a importância das metáforas e histórias na comunicação e educação. As metáforas ajudam a transmitir verdades complexas de forma acessível e envolverem a imaginação e emoções. Da mesma forma, as histórias ensinam lições morais e éticas ao longo das gerações. Ambas são ferramentas poderosas quando usadas com amor e criatividade, como Jesus demonstrou em seu ensino.
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
PNL - Metáforas
1. “A metáfora está a meio caminho entre o
incompreensível e o comum.” (Aristóteles).
2. No transcurso do desenvolvimento da humanidade, as metáforas
sempre fizeram parte da comunicação dos povos, originando uma
forma fácil de compreensão de sua própria História, através dos
mitos, da lendas, dos relatos heroicos, dos contos de fada e daquelas
histórias contadas e recontadas através de gerações, e que
preservam em cada palavra antigos conhecimentos e preciosas
lições morais e éticas. Metáforas e histórias são usadas para
transmitir verdades e compreensões profundas. Ao contar metáforas
e histórias, expandimos a mensagem a outros níveis. Dessa forma,
elas envolvem o leitor ou o ouvinte - engajando o cérebro, o sistema
visual, a imaginação, a memória e a emoção e, assim, não só
ensinam como também podem inspirar e motivar.
9. Possibilita influenciar / estimular / ativar processos
inconscientes de associação de experiências recursos
no sentido de estados desejados e à criação de
estados emocionais positivos favorecedores da
aprendizagem, com o fim de ajudar às pessoas a
resolver suas dificuldades.
As Metáforas propiciam à pessoa descobertas
importantes, conscientes ou inconscientes, que geram
novos comportamentos produtivos.
10. 1. O primeiro passo para se criar uma metáfora é saber o estado atual e o
estado desejado do ouvinte. A metáfora será a história ou a jornada de
um ponto para o outro.
2. Decodifique os elementos de ambos os estados: pessoas, lugares,
objetos, atividades, tempo, sem perder de vista os sistemas
representacionais e submodalidades de cada um desses elementos.
3. Escolha um contexto adequado para a história. De preferência um que
seja interessante, e substitua os elementos do problema por outros
elementos, porém mantendo a relação entre eles.
4. Crie a trama da história de maneira que ela tenha a mesma forma do
estado atual e conduza-a, através da estratégia de ligação, até a
solução do problema (o estado desejado) sem passar pelo hemisfério
esquerdo, indo direto ao inconsciente.
José Carlos Mazilli in "Manual de Programação Neurolingüística", (São
Paulo: Edição do Autor, 1996).
11. Escolha uma história de que você goste muito e
deseja contar.
Leia essa história muitas vezes.
Feche os olhos e imagine o cenário, os
personagens, o tempo...
Escolha a voz para o narrador e para os
personagens da história.
Exercite seu poder de concentração.
Escolha sua melhor forma de memorização.
Tenha cuidado com sua postura e os vícios de
linguagem.
Conte para alguém antes de contar para todo o
mundo.
Na hora de contar, olhe para todos: o olhar diz
muita coisa.
Seja natural, deixe falar o seu coração e seduza
o ouvinte para que ele deseje ouvir novamente.
(Grupo Moranbubetá – RJ e Disponível em:
<http://desaobernardo.educacao.sp.gov.br/SiteAssets/Paginas/N%C3%BAcleo%20P
edag%C3%B3gico/Escola%20da%20Fam%C3%ADlia/Escola-da-
Familia/Conta%C3%A7%C3%A3o_de_Hist%C3%B3rias.pdf>).
12. Ser moderado (comedido) nos gestos;
Evitar e corrigir cacoetes e viroses verbais;
Falar com voz agradável;
Viver(sentir) a história;
Conhecer o enredo;
Narrar com naturalidade;
Gostar do que faz.
13. Caráter: as histórias abordam lições de vida que ajudam a desenvolver o caráter. As histórias possibilitam
adquirir vivências e são referências para as crianças montar os seus próprios valores.
Raciocínio: As histórias mais elaboradas, de enredos intrigantes, agitam o raciocínio das crianças, que as
acompanham mentalmente, interrogando-se como agiriam naquela situação.
Imaginação: O exercício da imaginação traz grande proveito às crianças. Ajudam na formação da
personalidade na medida em que possibilitam fazer conjecturas, combinações, visualizações como as coisas
seriam "desta" ou "de outra forma".
Criatividade: As histórias aumentam o horizonte dos ouvintes. Despertam emoções que semeiam a
imaginação e estimulam a criatividade.
Senso Crítico: É preciso que as pessoas tenham olhos para ver a realidade da sociedade que as cerca,
identificando e incentivando as atitudes que levam à prosperidade, reprimindo as danosas, e saber manejar
as suas opiniões, para que em conjunto com o pensamento dos demais, possam ter uma vida útil e feliz. As
histórias atuam como ferramentas de grande valia na construção desse senso crítico.
Disciplina: Quando é trabalhada a história, a criança gosta e ela sente que foi preparada com carinho para
ela e para o seu grupo, as chances de ter uma postura atenta e participativa aumentam muito. A situação
fará a criança perceber que existe momento para tudo: brincar, se divertir e também para prestar atenção, e
o que é melhor: que vale a pena prestar atenção! Isto contribuirá para o aumento de sua capacidade de
concentração e para o desenvolvimento de uma atitude crítica em relação ao seu comportamento e ao dos
demais, ou seja: levará a uma disciplina consciente e assumida pela própria criança.
(DOHME, Vania D'angelo. Técnicas de Contar Histórias: um guia para desenvolver as suas habilidades e obter
sucesso na apresentação de uma história. Ed. Informal, 2000. p.16-17. Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/ivanildamilfont/tcnicasdecontarhistrias>).
14. Alegria: Boa disposição para fazer as coisas. Propensão a ver e mostrar o lado divertido das coisas.
Amor: Desejar o bem para outras pessoas.
Compartilhar: Dividir suas coisas com os demais. Reconhecer o direito das outras pessoas e dar oportunidades.
Confiabilidade: Ter uma conduta constante e verdadeira, capaz de conquistar crédito de um bom procedimento.
Cooperação: Capacidade de atuar com outras pessoas de forma consistente e produtiva.
Coragem: Resolução, perseverança, constância e firmeza perante situações novas ou desafiantes.
Cortesia: Ser afável, atento e bem-educado.
Disciplina: Obedecer a ordens preestabelecidas, combinadas e anteriormente aceitas. Capacidade de praticar atos que resultem no
aprimoramento de si próprio ou de sua comunidade.
Honestidade: Apropriar-se exclusivamente do que lhe pertence. Conhecer os limites de suas propriedades em relação às de outras
pessoas. Ter atitudes coerentes com o seu pensamento e suas convicções. Compartilhar os seus sentimentos de forma verdadeira.
Igualdade: Reconhecimento de direitos iguais a todas as pessoas. Não se ater a preconceitos e tratar todas as pessoas da mesma forma.
Justiça: Capacidade de fazer julgamentos desassociados de seus próprios interesses. Ter sensibilidade e disponibilidade para ouvir e
entender as razões que levam outra pessoa a determinada conduta. Capacidade de dar a cada um o que lhe pertence.
Lealdade: Amor e fidelidade à verdade. Incapacidade de trair, falsear ou enganar.
Limpeza: Reconhecer os benefícios da limpeza interna e externa. Ter atitudes para obtê-las.
Misericórdia: Reconhecimento e compaixão pelas necessidades alheias. Aceitação e compreensão das limitações dos demais.
Paciência: Ter resistência para suportar os reveses. Tranquilidade para esperar. Aceitar as características e limitações dos demais.
Entender que cada um tem o seu "ritmo" e saber conviver com isso.
Paz: Capacidade de reconhecer os benefícios da harmonia e trabalhar em prol dela.
Respeito: Atenção às outras pessoas. Consideração pelas suas opiniões e atitudes.
Responsabilidade: Estar consciente de suas obrigações e disposto a trabalhar por elas. Estar comprometido com aquilo que afirma e
com a forma com que se comporta.
Solicitude: Estar disposto a ajudar e a fazer favores, prestar voluntariamente um serviço ao próximo.
Tolerância: Respeito e consideração pelas opiniões e atitudes dos demais.
(DOHME, Vania D'angelo. Técnicas de Contar Histórias: um guia para desenvolver as suas habilidades e obter sucesso na apresentação de uma
história. Ed. Informal, 2000. p.18. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/ivanildamilfont/tcnicasdecontarhistrias>).
15. “A alma humana está cansada de
ciência sem sabedoria e envenenada
pelo pensamento moderno. O cérebro,
nas suas funções culturais, precisa ser
substituído pelo coração, pela
educação do sentimento.”
(XAVIER, Francisco Cândido /
Emmanuel).
16. “O sentimento cria, edifica, alimenta,
ilumina. O sentimento é a luz divina. Só
ele é bastante grande, para elevar-se da
esfera comum, quebrando as fórmulas
rasteiras.” (XAVIER, Francisco Cândido /
Emmanuel).
17. “É imprescindível não olvidar que os
homens obedecerão, em todas as suas
tarefas, ao imperativo do sentimento.
Sem esse requisito, são muito raros os
que triunfam.” (XAVIER, Francisco
Cândido / Emmanuel).
18. Contar História pode ser algo mais que
uma mera diversão ou passa tempo. As
Histórias nos ensinam a viver, pois tratam
dos dilemas, perigos e destinos das
histórias do mundo. Por isso é preciso
fazer da aventura da linguagem um ritual,
um ato de magia.
(Regina Scarpa).
19. “Os livros não são capazes de
mudar o mundo, quem muda o
mundo são as pessoas. Os livros
só mudam pessoas.”
(Mário Quintana).
20. Jesus era Mestre na arte de contar histórias. Suas histórias são modelos
de simplicidade, clareza e concisão. Suas metáforas, comparações e
perguntas ainda prendem a atenção até mesmo dos ouvintes mais
indispostos e indiferentes. Seu uso do suspense, da surpresa, do
contraste, a Sua economia de expressão e o Seu apelo à imaginação
eram soberbos. Jesus usava constantemente este método de ensino.
“Sem parábolas nada lhes dizia”. (Mateus 13:34).
Os métodos educativos são importantes, mas o caráter e a atitude do
professor são vitais. "O amor, base da criação e redenção, é o
fundamento da educação verdadeira". Jesus era eficiente como
professor porque Seu amor se expressava no olhar, nas palavras e em
Seus atos. Se quisermos ensinar como Jesus ensinou, devemos ter Seu
amor no coração.
(Prof.ª Aya Ribeiro. Disponível em:
<http://cronicasdacidadelivre.blogspot.com.br/2010/03/jesus-o-maior-mestre.html>).