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• Doutrinador;
• Dialogador;
• Esclarecedor.
• Comunicante;
• Desencarnando;
• Atendido.
• Incorporação;
• Manifestação Espiritual;
• Comunicação;
• Diálogo – é a [...] técnica de ajudar os espíritos através do esclarecimento.
(PIRES, José Herculano. Obsessão, passe e doutrinação).
• Doutrinação: diálogo fraterno com o espirito comunicante.
• Dicionário: Doutrinar é instruir em uma doutrina, ou simplesmente,
ensinar.
5ª Não se pode também combater a influência dos maus Espíritos,
moralizando-os?
“Sim, mas é o que não se faz e é o que não se deve descurar de fazer,
porquanto, muitas vezes, isso constitui uma tarefa que vos é dada e que
deveis desempenhar caridosa e religiosamente. Por meio de sábios conselhos,
é possível induzi-los ao arrependimento e apressar-lhes o progresso.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII - Da obsessão, item 254,
q.5).
- Como pode um homem ter, a esse respeito, mais influência do que a têm os próprios
Espíritos?
“Os Espíritos perversos se aproximam antes dos homens que eles procuram atormentar,
do que dos Espíritos, dos quais se afastam o mais possível. Nessa aproximação dos
humanos, quando encontram algum que os moralize, a princípio não o escutam e até
se riem dele; depois, se aquele os sabe prender, acabam por se deixarem tocar. Os
Espíritos elevados só em nome de Deus lhes podem falar e isto os apavora. O homem,
indubitavelmente, não dispõe de mais poder do que os Espíritos superiores, porém sua
linguagem se identifica melhor com a natureza daqueles outros e, ao verem o
ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos inferiores, melhor
compreendem a solidariedade que existe entre o céu e a terra.
“Demais, o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos está na razão da
sua superioridade moral. Ele não domina os Espíritos superiores, nem mesmo os que,
sem serem superiores, são bons e benevolentes, mas pode dominar os que lhe são
inferiores em moralidade.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII - Da obsessão, item 254, q.5).
“O diálogo com os espíritos é uma das práticas que encontramos no movimento
espírita, como decorrência do conhecimento que se tem sobre a existência dos
espíritos e da possibilidade de com eles nos comunicarmos.
Ele está sempre acontecendo, nas inúmeras reuniões mediúnicas espíritas que
são realizadas, diariamente, em todo o país.
E a orientação básica para realizá-lo vem das informações constantes da
codificação kardequiana.”
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica.
Apresentação).
“A possibilidade de nos comunicarmos com os espíritos, através da mediunidade, é providência divina
e sábia, para que, apesar de encarnados, não fiquemos confinados apenas à vida material, o que
poderia nos perturbar e dificultar a marcha do nosso progresso espiritual.
Graças à mediunidade, esse divino canal de comunicação, podemos conhecer algo mais da realidade
transcendente e darmos melhor orientação à nossa vida terrena.
Recorrer ao intercâmbio mediúnico é como abrir uma janela para observarmos o lado de lá da vida,
sem deixar de nos sentirmos ainda seguros e protegidos pela vida corpórea. E que conhecimentos
admiráveis obtemos, então!
[...]
Quando o diálogo é com os bons espíritos, deles recolhemos, cheios de gratidão, a ajuda e estímulo de
que precisamos e que eles nos possam dar.
E é gratificante podermos, por nossa vez, sob a orientação e amparo dos espíritos benfeitores, auxiliar
os que se comunicam necessitados de socorro, esclarecendo-os, confortándo-os e ajudando-os a
melhor se encaminharem na vida espiritual.
[...]
Orientados pelo Espiritismo, exercitemos, confiantes, a mediunidade e aprendamos a dialogar com os
espíritos, para haurir todo o valioso conhecimento que é possível colher, através do intercâmbio com o
plano invisível, providencialmente estabelecido pela sabedoria e amor de Deus.”
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Considerações
Preliminares: 3. O que aprendemos dialogando com os espíritos).
“¹ Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos
falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1).
Para que o diálogo entre "vivos" e "mortos" se faça realmente proveitoso, é necessário tenhamos
algum conhecimento quanto à natureza dos espíritos comunicantes, a situação em que se
encontram no além, e com qual objetivo nos permite Deus que com eles intercambiemos.
Há quem empregue o diálogo com os espíritos para a pesquisa, que busca respeitosamente
conhecer a vida no além; outros o fazem por mera curiosidade ou interesses vários, nem sempre
recomendáveis.
Na casa espírita, porém, - que é templo, hospital de almas e oficina de serviço espiritual - o
propósito primordial do diálogo é o que Deus providencialmente estabeleceu: esclarecer, consolar e
confraternizar os seres humanos, encarnados ou não, promovendo o seu progresso moral.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte -
Considerações Preliminares: 1 - O diálogo com os espíritos).
“Não esqueçais que o fim essencial, exclusivo do Espiritismo, é a vossa melhora e que, para o
alcançardes, é que os Espíritos têm permissão de vos iniciarem na vida futura, oferecendo-vos dela
exemplos de que podeis aproveitar. [...]” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Ia Parte, XXVI, 292,
22a).
[...] esse intercâmbio visa, providencialmente, à nossa edificação
moral. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na
reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações Preliminares:
1 - O diálogo com os espíritos).
[...] Os Espíritos não vêm assim ao sabor de nosso capricho, nem respondem a tudo quanto a
fantasia nos leva a lhes perguntar.
Com os seres de além-túmulo necessitamos de habilidade e de uma linguagem apropriada à sua
natureza, às suas qualidades morais, ao grau de sua inteligência e à posição que ocupam; ser com
eles dominador ou submisso, conforme as circunstâncias, compassivo com os que sofrem, humilde e
respeitoso com os superiores, firme com os maus e os voluntariosos, que só subjugam aqueles que os
escutam complacentemente. [...]
[...]
[...] A maneira de conversar com os Espíritos é, pois, uma verdadeira arte, que exige tato,
conhecimento do terreno que pisamos, constituindo, a bem dizer, o Espiritismo prático. [...]
(KARDEC, Allan. Revista Espírita, julho de 1859 - Sociedade Parisiense - Discurso de encerramento
do ano social 1858-1859).
“Das comunicações dos Espíritos, guardai apenas o que haja de belo, de grande, de racional, e o
que a vossa consciência aprove.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, Cap. XXIV,
"Instrução dos Espíritos", 267, 17ª [final]).
No Livro dos Médiuns é que encontramos a orientação espírita para o trabalho de
intercâmbio mediúnico.
Nele aprendemos que o intercâmbio mediúnico somente deve ser praticado:
• Com propósitos elevados, assegurando-nos, assim, de atrair a presença e proteção de bons
espíritos;
• Com pessoas razoavelmente saudáveis e equilibradas, como o requer o trabalho mediúnico bem
orientado;
• Levando os médiuns a atuarem com conhecimento doutrinário, disciplina e amor, sem o que
não se farão bons instrumentos do bem;
• Realizando as reuniões privativamente, e não em público, porque o meio também pode influir
no fenômeno e, em sendo despreparado, a influência poderá ser prejudicial.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte -
Considerações Preliminares: 1 - O diálogo com os espíritos).
“Para que uma comunicação seja boa, preciso é que proceda de um Espírito bom; para que esse
bom Espírito a POSSA transmitir indispensável lhe é um bom instrumento; para que QUEIRA
transmiti-la, necessário se faz que o fim visado lhe convenha.” (KARDEC, Allan. O Livro dos
Médiuns, 2ª Parte, Cap. XVI, 186).
– Porque a doutrinação em ambiente dos encarnados?
[...]
O mentor fixou um sorriso e prosseguiu:
– Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando,
acabarão igualmente doutrinados. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito).
Missionários da Luz. Francisco Cândido Xavier. Capítulo 17 - Doutrinação).
“Doutrinar com o Cristo é apontar o rumo da luz, norteando-se o doutrinador
também por ele.” (CAMILO (Ditado pelo Espírito). Correnteza de Luz.
Psicografado por José Raul Teixeira. Capítulo 10 – Na Doutrinação).
Nos labores de atendimento aos irmãos sofredores ou perturbados do Mundo dos Espíritos, é necessário adotar a
postura da compreensão, da boa vontade e da paciência, a fim de que se tome útil o intercâmbio, justificando os
esforços e dedicações dos Espíritos programadores das tarefas de socorro, para que sejam colimados seus objetivos.
Nos serviços de doutrinação, será importante evocar o ensino de Jesus Cristo, o Excelso Orientador, que deixou claro
que todo o empenho de libertação do companheiro do Espaço deverá estar alicerçado numa inabalável confiança
em Deus, a Ele entregando-nos com sinceridade e grandeza d'alma, que se expressam por meio da humildade.
Ao socorrer-se o irmão do Além, em processo de ódio, em explosão de vingança, faz-se mister a indulgência, o
entendimento fraterno, sem apoio ao mal, mas, ajustando-se à fraternal empatia, relativamente ao necessitado.
Nenhuma arrogância, que represente ácido nas expressões verbais; nenhum pieguismo, que seria teia viscosa a deter
os movimentos da lucidez; nenhum gracejo improcedente que signifique nota de desatenção ao companheiro
doente; nenhum desafio ou desacato, que se tomaria irrefletida loucura, uma vez que sendo frágil a estrutura moral
da maioria dos indivíduos, certamente não resistiria à investida invisível, urdida na provocação; nenhum descontrole
emocional, capaz de impregnar o diálogo com a sombra do desequilíbrio, denotando a impropriedade do tipo de
atendimento e a inadaptação de quem o realiza.
Para os que têm a abençoada ocasião de conversar com as almas sofridas de todo o jaez, mostra-se imprescindível a
união mental com o Cristo, representado pelos Espíritos Enobrecidos que, de costume, orientam e conduzem as
atividades benfazejas, quando a Equipe de serviços dos encarnados encontra- se em condições de merecer tal
assistência.
É de excelente aplicabilidade para o doutrinador, o hábito feliz da prece, contrita e salutar, com que se eleva a níveis
psíquicos superiores; a meditação profunda e honesta, em que o seareiro procura ampliar os próprios recursos de
captação inspirativa, direcionando para a Luz os impulsos de sua alma; a leitura que lhe amplie os conhecimentos
gerais sobre a matéria de que trata; uma logicidade e uma ponderação que o treino e a perseverança vão
estruturando como conquista pessoal. Além disso, alteia-se o respeito ao labor, sensibilizando o doutrinador, que
registrará a sublime misericórdia de Deus para com as misérias humanas.
Todo tarefeiro da doutrinação espírita deverá entender que, ao dialogar com o Invisível, estará à frente de
formidável espelho que o capacitará a perceber, em si mesmo, o que lhe sobra dos males e vícios demonstrados pelo
desencarnado, e o quanto de virtudes lhe falta, quando se dirija aos Vitoriosos! que brilham no Mundo Espírita,
quando se apresentem incentivando e iluminando, ensinando sempre.
Doutrinar, em Espiritismo, significa exercitar o próprio crescimento e a própria libertação, promovendo, no contínuo
trabalho, com esmero e denodo, as alas com que avançará para os céus da paz interior, após atendidos os
compromissos para os quais, certamente, foi preparado quando ainda no Além.
Com Jesus, a determinação é a do amor, a ordenação enérgica e fraterna, a orientação é coerente com aquilo que se
conhece por experiência de vida.
Doutrinar com Cristo é apontar o rumo da Luz, norteando-se o doutrinador também por ele. É indicar a fonte de
águas cristalinas do perdão e do esquecimento do mal, dessedentando-se no mesmo manancial, para que no
decorrer dos dias, a palavra humana daquele que corrige e aconselha reflita o verbo do Senhor, prelecionando as
aleluias de vida abundante, imperecível, transformando sentimentos e vidas para a glorificação do Amor, para o
encontro da alma com o seu Criador.
(CAMILO (Ditado pelo Espírito). Correnteza de Luz. Psicografado por José Raul Teixeira. Capítulo 10 – Na
Doutrinação).
A essa altura, nosso orientador preparou Dona Isaura, senhora daquele santuário doméstico e médium do culto
familiar, adestrando-lhe a faculdade de incorporação, por intermédio de passes magnéticos sobre a laringe e, em
particular, sobre o sistema nervoso. Quando a hora de amor cristão aos desencarnados começou a funcionar, os
orientadores trouxeram Gaspar à organização medianímica, a fim de que pudesse ele recolher algum benefício, ao
contacto dos companheiros materializados na experiência física, que lhe haviam fornecido energias vitalizantes, tal
como acontece às flores que sustentam, sem perceber, o trabalho salutar das abelhas operosas.
Reparei que os sentidos do insensível perseguidor ganharam inesperada percepção. Visão, audição, tato e olfato
foram nele subitamente acordados e intensificados. Parecia um sonâmbulo, despertando. À medida que se lhe
casavam as forças às energias da médium, mais se acentuava o fenômeno de reavivamento sensorial. Apossando-se
provisoriamente dos recursos orgânicos de Dona Isaura, em visível processo de “enxertia psíquica”, o hipnotizador
gritou e chorou lamentosamente. Misturou blasfêmias e lágrimas, palavras comovedoras e palavras menos dignas,
entre a penitência e a rebeldia. Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o
doutrinador. O senhor Silva, marido da médium, fez sentir a necessidade de renovação espiritual em edificante lição
que nos tocava as fibras mais íntimas e, depois de sessenta minutos de exaustivo embate emocional, Gaspar foi
conduzido por dois servidores de nossa equipe ao lugar que lhe correspondia, isto é, à posição de demente com
retorno gradativo à razão.
Findos os serviços ativos, a reunião foi encerrada, notando-se que imensa alegria transbordava de todos os corações.
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Libertação. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Capítulo 15 -
Finalmente, o socorro).
“Na equipe em serviço, os médiuns esclarecedores, mantidos sob a condução e
inspiração dos Benfeitores Espirituais, são os orientadores da enfermagem ou da
assistência aos sofredores desencarnados. Constituídos pelo dirigente do grupo e
seus assessores, são eles que os instrutores da Vida Maior utilizam em sentido
direto para o ensinamento ou o socorro necessários.”
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e
Waldo Vieira. Capítulo 24 - Médiuns esclarecedores).
1. Guardarem atenção no campo intuitivo, a fim de registrarem, com
segurança, as sugestões e os pensamentos dos benfeitores espirituais que
comandam as reuniões;
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e
Waldo Vieira. Capítulo 24 - Médiuns esclarecedores).
– O campo do estudo perseverante, com o esforço sincero e a meditação
sadia, é o grande veículo de amplitude da intuição, em todos os seus
aspectos.
(EMMANUEL (Ditado pelo Espírito). O Consolador. Psicografado por
Francisco Cândido Xavier. Segunda Parte - Filosofia - 1. Vida).
No estudo da psicografia, Kardec usa os termos médium intuitivo e médium
inspirado. O médium intuitivo escreve e percebe que as ideias são do Espírito
comunicante e com o médium inspirado isto não ocorre. Afirma, ainda, que o
segundo é um caso especial do primeiro. Ele considera a intuição e a inspiração
como mediunidade, ao contrário dos filósofos, que tratam da intuição como
sendo uma abstração do próprio sujeito cognoscente.
Excluindo-se a terminologia exclusivamente mediúnica de Kardec, podemos dizer
que a intuição refere-se ao fenômeno anímico, enquanto a inspiração, ao
fenômeno mediúnico. Estejamos atentos para separar um do outro.
Disponível em: http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/intuio-e-inspirao.html
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns).
Razão e natureza do atendimento
(Descobrir a necessidade central do espírito);
Aplicação do Método
Evangélico; O ensinamento virá no momento oportuno;
Encaminhamento.
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco
Cândido Xavier e Waldo Vieira).
• Atendimento - Aproximadamente 10 minutos;
“O atendimento e diálogo com um espírito, na reunião mediúnica, tem duração
variada, depende do estado de consciência em que o comunicante se encontra, de sua
íntima disposição de ânimo, dos propósitos que o trouxeram à reunião.” (OLIVEIRA,
Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda parte - O
andamento do diálogo: 2 - Durante o diálogo).
• Deduzir o sexo - A entidade é masculina ou feminina;
• Sabe como ocorreu a desencarnação?
• Qual a condição pós-desencarnação (sabe que desencarnou?
desencarnação? Onde está? Quem o conduziu até a sala de sessão?
• O foco de suas atuais percepções; Qual idéia o espírito está repetindo?
• Licantropo, suicida, obsessor, vítima, etc...
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e
Waldo Vieira).
• Recepção: O menos comprometedora possível;
• Espíritos necessitam serem ouvidos com paciência e tolerância: São os
primeiros socorros;
• Histórico: Situação do espírito;
“Assim, também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tiago, 2:17).
Quer a demonstração inicial seja do espírito ou do médium, o dialogador se
aproximará e fará uma saudação simples, cortês, respeitosa, fraterna. Por exemplo:
Seja bem-vindo todo aquele que o Senhor nos envia.
Se, apesar de assim acolhido, o espírito ainda não esboçou nenhuma palavra, o
dialogador pode falar fraternalmente: Estamos ao seu dispor, prontos a ouvi-lo. Ou
perguntar: Como vai você? Como você se sente? Deseja alguma coisa de nós? Como
posso ajuda-lo?
[...]
No começo do diálogo, é preciso que saibamos ouvir o comunicante, para podermos
perceber quem é, a que veio, se ignora ou não o seu estado espiritual, se pode dialogar
com clareza, qual a sua história, motivação ou razões para se apresentar em nossa
reunião.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda
parte - O andamento do diálogo: 1. Começando o diálogo).
Compreendam os dirigentes e seus assessores que o esclarecimento aos
desencarnados sofredores é semelhante à psicoterapia e que a reunião é
tratamento em grupo, cabendo-lhes, quando e quanto possível, a aplicação
dos métodos evangélicos. Observando, ainda, que a parte essencial no
entendimento é atingir o centro de interesse do Espírito preso a idéias fixas,
para que se lhes descongestione o campo mental, devem abster-se, desse
modo, de qualquer discurso ou divagação desnecessária.
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e
Waldo Vieira. Capítulo 34 - Manifestação de enfermo espiritual (3)).
Percepção do que está acontecendo,
entender o processo, identificação da
necessidade.
• Recorrer ao Evangelho; Aplicar o Evangelho no diálogo;
• Adequar o Evangelho ao problema;
• Fazer um leitura do problema sob a luz do evangelho;
• Qual a solução que o Evangelho oferece para este caso?
• Conhecer, vivenciar o Evangelho.
• O socorro já chegou... Reavivamento sensorial, que o espírito perceba a
situação.
Toda a gente admira a moral
evangélica; todos lhe proclamam a
sublimidade e a necessidade; muitos,
porém, assim se pronunciam por fé,
confiados no que ouviram dizer, ou
firmados em certas máximas que se
tornaram proverbiais. Poucos, no
entanto, a conhecem a fundo e menos
ainda são os que a compreendem e
lhe sabem deduzir as conseqüências.
(KARDEC, Allan. O Evangelho
Segundo o Espiritismo, Introdução).
[...] cada frase precisa ser medicamento e
bálsamo. Claro que não será possível
concordar com todas as exigências que
formule; no entanto, não é justo reclamar-lhe
entendimento normal de que se acha ainda
talvez longe de possuir. (ANDRÉ LUIZ (Ditado
pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido
Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 32 -
Manifestação de enfermo espiritual (1)).
Cultivar o tato psicológico, evitando
atitudes ou palavras violentas, mas
fugindo da doçura sistemática que
anestesia a mente sem renová-la, na
convicção de que é preciso aliar raciocínio e
sentimento, compaixão e lógica, a fim de
que a aplicação do socorro verbalista
alcance o máximo rendimento; (ANDRÉ
LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão.
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Capítulo 24 - Médiuns esclarecedores).
"Jactos de energia mental, partidos de Silva, alcançavam-no agora em cheio, no tórax, como a lhe
buscarem o coração. Libório tentou falar, contudo, à maneira de um viajante que já não pode
resistir à aridez do deserto, comoveu-se diante da ternura daquele inesperado acolhimento, a
surgir-lhe por abençoada fonte de água fresca. Surpreendido, notou que a palavra lhe falecia
embargada na garganta.
Sob o sábio comando de Clementino, falou o doutrinador com afetividade ardente:
— Libório, meu irmão!
Essas três palavras foram pronunciadas com tamanha inflexão de generosidade fraternal que o
hóspede não pôde sopitar o pranto que lhe subia do âmago.
Raul avançou para ele, impondo-lhe as mãos, das quais jorrava luminoso fluxo magnético, e
convidou:
— Vamos orar!"
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido Xavier.
Capítulo 7 - Socorro Espiritual).
• “[...] pratiquem a hipnose construtiva.”
• Sonoterapia;
• Projeção de quadros mentais proveitosos;
• Improvisação de ideias providenciais do ponto de vista de reeducação;
• Sugestão de produção e ministração de medicamentos;
• Recurso de contenção em favor dos desencarnados que se mostrem menos
acessíveis à enfermagem do grupo.
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e
Waldo Vieira. Capítulo 33 - Manifestação de enfermo espiritual (2)).
• Encaminhamento;
Você dialogou da melhor maneira possível, ao seu alcance. Conforme o caso,
você:
• Acalmou o manifestante aflito e agitado;
• Ouviu com interesse fraterno o que ele tinha a dizer;
• Procurou compreender a sua história ou necessidade;
• Argumentou com a idéia da imortalidade;
• Explicou a necessidade de se atender às leis de Deus;
• Falou de esperança pela bondade divina;
• Assegurou amparo e proteção dos bons espíritos;
• Orou com o comunicante ou por ele.
Você agiu, assim, utilizando o que sabia e como podia.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica.
Segunda parte - O andamento do diálogo: 10. Concluindo a manifestação).
O atendimento aos desencarnados, envoltos, ainda, nas dificuldades de adaptação, emaranhados no ódio, na
vingança, nas dores morais, é feito com laboriosa conversa e sentimento sincero.
Dialogando sob a orientação de Jesus, vamos:
• Reconhecer nos espíritos, irmãos em humanidade;
• Tratá-los com naturalidade e falar-lhes com seriedade sobre suas necessidades, baseando-nos na revelação
espírita. Dialogar, portanto, é:
o ter calma e prudência;
o confiar na equipe espiritual;
o conduzir o necessitado ao esclarecimento;
o exercitar o coração na compreensão;
o ouvir sem criticar;
o orientar sem acusar;
o ensinar sem humilhar;
o esclarecer sem exigir;
o consolar sem mentir;
o vibrar para conseguir.
Desenvolvendo esta função, não devemos descuidar das condições básicas, tais como: entendimento doutrinário,
amor, energia quando necessário, e esforço no campo moral.
Dialogar é ter oportunidade de dissipar as trevas promovendo a luz.
Wilson Ferreira de Mello (Mensagem psicografada por Emanuel Cristiano, em reunião de 23/5/1997, no CEAK,
Campinas - SP).
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda parte - O andamento do
diálogo: 2. Durante o diálogo).
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos
é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem. [...]
Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a
faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por
efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma
organização mais ou menos sensitiva.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Cap. 14, item 159).
Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da natureza material,
outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o
telescópio, ele mergulha o olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio,
descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível,
deu-lhe a mediunidade.
Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos
Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se
expressarem aos homens por maneira inteligível. Santa é a missão que desempenham,
visto ter por fim rasgar os horizontes da vida eterna.
(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 28, item 9).
“O grupo mediúnico é instrumentos de socorro, ferramenta de trabalho, campo de
experimentação fraternas e escadas por onde sobem não apenas os nossos
companheiros desarvorados, mas subimos também nós, que tentamos redimir-nos na
tarefa sagrada do serviço ao próximo.”
(MIRANDA, Hermínio. Diálogo com as sombras).
Um fator fundamental para que a doutrinação tenha êxito é a qualificação do próprio
grupo mediúnico.
Certos grupos adotam como tarefa especial evocar os Espíritos inferiores e, mediante
conselhos e exortações, instruí-los, moralizá-los, ajuda-los a desembaraçar-se dos laços
que ainda os prendem à matéria. É das mais meritórias essa missão: exige a perfeita
união das vontades, uma profunda experiência das coisas do invisível, que só se
encontra nos meios de longa data dedicados ao Espiritismo.
(DENIS, Léon. No Invisível. Capítulo 10 - Formação e direção dos Grupos).
“Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a
resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe
tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Parte 2, Cap. XXIX - DAS REUNIÕES E
DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS, item 331).
“É aquela “[...] em que se pode haurir o verdadeiro ensino. [...] Uma reunião só
é verdadeiramente séria, quando cogita de coisas úteis, com exclusão de todas
as demais.” (KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. 29 - DAS
REUNIÕES E DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS, item 327).
Fase de
Desenvolvimento
Fase Preparatória ou de
Abertura
Fase de
Encerramento
• Harmonização mental
e fluídica da equipe;
• Manifestação dos Espíritos
e diálogo com eles;
• Irradiação mental, prece final
e avaliação do trabalho.
Grupo formado por: Dirigente, Médiuns, Doutrinadores, Médiuns de apoio
(suporte, sustentação), dirigente, mentores e toda equipe espiritual.
• Preparação com música para harmonização do ambiente;
• Prece;
• Estudo;
• Leitura (Sugestão dos livros de Emmanuel: Fonte Viva, Pão Nosso, Vinha de
Luz);
• + Leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo;
• Trabalho prático (comunicação, doutrinação, encaminhamento);
• Irradiação;
• Comunicação de espíritos já esclarecidos;
• Prece final;
Compromisso, vigilância, equilíbrio, assiduidade, respeito, harmonização do
grupo.
• Formação moral;
• Afeição sem privilégios;
• Hábito do estudo e da oração;
• Conhecimento doutrinário-evangélico;
• Brandura e firmeza (tato psicológico);
• Autoridade fundamentada no exemplo;
• Sinceridade e entendimento: bons sentimentos.
(ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco
Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulos 13 e 24).
• Formação doutrinária muito sólida, apoiadas nos
imprescindíveis livros da Codificação Kardequiana -
Conhecimento doutrinário espírita baseado na codificação de
Kardec;
• Familiaridade com o Evangelho de Jesus - conhecimento
evangélico;
• Autoridade moral - Boa conduta moral;
• Fé e Amor; (A fé é uma conquista interior).
(MIRANDA. Hermínio C. Diálogo com as Sombras: Teoria e Prática
da Doutrinação. Brasília. FEB, 1995. 9ª ed. Cap. 4 - O doutrinador).
“[...] na verdade, como reconhece o autor, “o segredo da
doutrinação é o amor.” (MIRANDA. Hermínio C. Diálogo com as
Sombras: Teoria e Prática da Doutrinação. Brasília. FEB, 1995. 9ª
ed. Doutrinação e Desobsessão).
• Paciência, postura firme e respeitosa, sensibilidade e tato, para ouvir e procurar
entender o comunicante; Sensibilidade emocional (sofrer com o espírito para
entende-los); Habilidade para contornar situações difíceis;
• Vigilância, em todos os momentos, para não se desviar da conduta e objetivos
visados no diálogo;
• Humildade, para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas
eventuais acusações e agressividade;
• Prudência, para não provocar reação desnecessária no comunicante, nem precipitar
seus relatos ou acontecimentos;
• Energia serena, para, quando necessário, coibir excessos do comunicante que possam
colocar em perigo a segurança dos presentes, ou desrespeitar a dignidade do
ambiente;
• Destemor - em trabalho mediúnico, temos que ser destemidos, sem ser temerários.
Coragem não é o mesmo que imprudência;
(MIRANDA. Hermínio C. Diálogo com as Sombras: Teoria e Prática da Doutrinação.
Brasília. FEB, 1995. 9ª ed. Cap. 4 - O doutrinador).
• Conhecimento doutrinário espírita, para saber entender e atender cada
comunicante, dentro do seu grau de evolução e necessidade no momento;
• Autoridade moral, que se adquire pela boa conduta, dentro do melhor que sabemos
e podemos;
• Fé, que é a convicção quanto às realidades espirituais, pelo conhecimento e
experiência sobre elas; e
• Amor pelos semelhantes, sem o que não se conseguirá alcançá-los no campo dos
sentimentos.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira
parte - Considerações Preliminares: 6. O dialogador e o grupo mediúnico).
• Qualidades também desejáveis ao dialogador, para lidar com médiuns e os manifestantes, são:
• Paciência, sensibilidade e tato, para ouvir e procurar entender o comunicante;
• Vigilância, em todos os momentos, para não se desviar da conduta e objetivos visados no diálogo;
• Observação: Que não aconteça, por exemplo, de o dialogador se escandalizar ou se indispor intimamente,
porque o comunicante se revele criminoso, estuprador, homossexual, prostituta ou pedófilo; até a indisposição
para quem foi um político é prejudicial, porque se o espírito captar nosso pensamento ou sentimento
contrário, poderá reagir mal, ficando prejudicada a oportunidade de se realizar um bom diálogo. Quando o
dialogador, nesses casos, não acolhe com respeito e fraternidade o comunicante, como deveria fazer, muitas
vezes os amigos espirituais retiram de imediato o espírito comunicante, e o transe mediúnico se interrompe.
• Humildade, para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas eventuais acusações e
agressividade;
• Prudência, para não provocar reação desnecessária no comunicante, nem precipitar seus relatos ou
acontecimentos;
• Serenidade - Energia serena, para, quando necessário, coibir excessos do comunicante que possam colocar em
perigo a segurança dos presentes, ou desrespeitar a dignidade do ambiente.
• [...]
• Não esqueçamos de que, antes de verbalizarmos os ensinamentos doutrinários e evangélicos para os espíritos,
devemos procurar aplicá-los em nossa própria vida.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações
Preliminares: 6. O dialogador e o grupo mediúnico).
• Sintonia com o Alto: Prece;
• Uma abordagem para cada caso;
• Diálogo, não monologo;
• Argumento doutrinário/evangélico;
• Amor (vibração amorosa) / Carinho / Ética (respeito);
• Ouvir com o coração (ouvir com o melhor dos nossos
sentimentos, compreensão) / Saber ouvir atendendo às reais
necessidades do Espírito / Perguntar;
• Linguagem adequada;
• Compreender, não julgar;
• Respeitá-los;
(SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
• Não precisa mostrar que é mais inteligente, que
é superior;
• Em termos de espiritualidade o maior será
sempre o que se fizer menor em nome do Cristo;
• O diálogo não é uma disputa verbal;
• Não é importante derrotá-lo ou superá-lo nas
idéias e sim ajudá-lo; a ter uma nova
compreensão da vida;
• Nada de coações, pressões, imposições.
(SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando
com os Espíritos).
• Usar de Energia afetuosa, quando necessário;
• Empatia. Se colocar no ligar do outro, entendendo o seu
problema; Se fosse eu o que eu gostaria de ouvir?
• A questão do perdão;
• Dosar a verdade;
• Aliviar sofrimento;
• Doutrinador: No seu lado tem um ente querido ao invés de
citar diretamente a mãe ou outro parente. Se for a mãe o
espírito vai falar. Ter o cuidado ao falar sobre a mãe;
• Prece/ Passe;
(SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
• Paciência e tolerância;
• Nunca pressionar, impor ou coagir;
• Atenção e equilíbrio do dialogador;
• Não julgamento;
• Espíritos precisam de dialogadores = dialogadores precisam de
espíritos;
• Falar da Vida, não da Morte;
• Deixar o espírito informar o que está acontecendo;
• Focar a solução do problema, não o problema.
• Espíritos que fazem trabalho para prejudicar os outros:
o Doutrinador: O que levou você a fazer este tipo de trabalho porque antes você não fazia isso? Você sofreu?
Afinal o que foi que aconteceu?
• Quando chega um espírito comunicante e fala: “vocês não tem o direito de falar em nome do Cristo.” Neste caso
utilizar a passagem:
E respondendo João, disse: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios, e lho proibimos,
porque não te segue conosco.
Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar
mal de mim.
Porque quem não é contra nós, é por nós.
(Marcos, 9:38-40 / Lucas, 9:49-50);
• Quando o espírito sugestiona as pessoas a fazerem coisas erradas ou induz para praticarem maldades ou prejudicar
alguém.
o Doutrinador: Porque você faz isso? Isto é correto?
• Espírito suicida:
o Compreender, sem julgá-los. Respeitá-los nas suas diferenças.
• Espírito obsessor com desejo de vingança, busca da felicidade de maneira equivocada:
o Doutrinador: Se você alcançar o objetivo dessa sua vingança, você vai ficar feliz? Você tem certeza? Você
acha que isso vai lhe trazer felicidade?
• Espírito com ódio. Cuidado ao falar sobre o perdão. O espírito pode falar: queria ver se fosse com você. Se você
tivesse passado o que eu passei.
• Doutrinador: Onde estão os seus familiares? Você se afastou deles porque você está fixado na sua vingança. Você já
percebeu que ao invés de estar vivendo com os seus familiares, você está vivendo com aquele que te predicou no
passado e talvez nem mais te odeie. Você está acorrentado ao ódio, ao algoz. Você está vivendo em função do ódio,
ao invés de estar vivendo em função do amor, afastando seus amores, seus entes querido. O caminho da felicidade é
você se voltar para os seus sentes queridos. A justiça divina se cumpre, alcança o infrator onde quer que ele esteja.
Não há espírito que não seja conquistado pela abnegação.
• Doutrinador: No seu lado tem um ente querido ao invés de citar diretamente a mãe ou outro parente. Se for a mãe
o espírito vai falar. Ter o cuidado ao falar sobre a mãe;
(SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
• Falta de objetividade;
• Dar passe durante o esclarecimento;
• Perder o fio da meada;
• Não prestar atenção no que o espírito fala;
• Chavões;
• Tom de voz.
A influência do grupo no diálogo: É inegável que cada participante influi no ambiente
da reunião, tanto fluídica como espiritualmente, por tudo quanto pensa, sente e faz
no seu decorrer.
Por isso, na formação do grupo mediúnico, deve-se, também, ter o cuidado de fazer,
previamente, a instrução e preparação doutrinária e moral de seus participantes.
Todos precisam:
• Saber manter a elevação de pensamento e a correção de atitudes, sempre, mas de
modo especial durante a reunião;
• Não se deixarem adormecer, nem desviar a atenção dos objetivos da reunião,
concorrendo, pelos bons pensamentos e orações, para a sustentação do ambiente
fluídico e espiritual;
• Durante o diálogo, conservarem simpatia para com o comunicante e solidariedade
para com o dialogador, não querendo fazer diálogo paralelo ao dele, nem mesmo
em pensamento, pois será interferir prejudicialmente.
• Consciente e bem preparado para assim agir, o grupo será o meio ideal e o
sustentáculo necessário, para que o diálogo fraterno beneficie encarnados e
desencarnados com as bênçãos da luz e do amor.
• Autoridade fundamentada no exemplo;
• Habito de estudo e oração;
• Dignidade e respeito para com todos;
• Afeição, sem privilégios;
• Brandura e firmeza;
• Sinceridade e entendimento;
• Conversação construtiva.
• Espíritos em desequilíbrios;
• Tratamento espiritual na Terra: Importante contribuição
fluídica e densa dos encarnados;
• Espíritos antes de Kardec: Atendidos no plano espiritual;
• Espíritos depois de Kardec: Continuam atendidos lá, mas a
importância da troca de experiências entre os dois planos da
vida é fundamental. Trabalho de resgate;
• Total doação, empatia, profundo e sincero amor fraterno.
“Senhor! Para a tarefa de atendimento aos espíritos necessitados, me apresento.
Sei que não trago no coração a perfeição dos sentimentos humanos, mas trabalho por
conquistá-la, esforçando-me na reforma intima.
[...]
Nesse valoroso momento, intermediarei os teus ensinos.
Que o meu esforço no bem me faça digno da ajuda espiritual, através das intuições.
E se, por algum motivo, os que forem atendidos por mim, não se sentirem tocados, te
pedirei em oração: Perdoa as minhas falhas e acolhe-os com a tua misericórdia.
[...]
Teu Evangelho me será escudo, teu amor se converterá em arma de defesa e a caridade
será sempre minha companheira, na luta pela espiritualização da humanidade.
[...]
Possa eu desenvolver a paciência e o bom senso, a fim de melhor servir.
[...]
A compaixão e a bondade serão sempre metas de trabalho.
[...]
E acima de tudo, Mestre, ajuda-me a dialogar com a própria consciência, quando as
imperfeições me assemelharem aos espíritos desequilibrados, a fim de testemunhar no
íntimo o que verbalizo nas reuniões.
Ouve, Senhor, a minha prece e ampara-me no atendimento aos necessitados, para que
o dialogo se transforme em ferramenta de libertação e redenção espiritual.”
Nora (Mensagem psicografada por Emanuel Cristiano, em reunião de 20/3/98, do CEAK,
Campinas - SP).
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Pág. 97).
É “[...] o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas
pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que
procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento
infligem.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. 23,
item 237).
[...] Só podemos dar aqui alguns conselhos gerais, porquanto
nenhum processo material existe, como, sobretudo, nenhuma
fórmula, nenhuma palavra sacramental, com o poder de expelir
os Espíritos obsessores. (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns,
Capítulo XXIII - Da obsessão, item 251).
“A desobsessão não consiste apenas na doutrinação pura e simples do
obsessor, trazido às reuniões mediúnicas próprias.
[...]
A desobsessão é, em todos os sentidos, um processo de libertação, tanto
para o algoz [obsessor], quanto para a sua vítima [obsidiado].
(SCHUBERT. Suely Caldas. Testemunhos de Chico Xavier, item
Libertação).
“Os meios de se combater a obsessão variam, de acordo com o caráter
que ela se reveste.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. 23, item 249).
 Refere-se ao “[...] conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos
com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em
ação.”
(LUIZ, André. Mecanismos da Mediunidade, Psicografado por
Francisco Cândido Xavier. Cap. 23, item: Mediunidade e
animismo).
 Kardec esclarece que “[…] por vezes muito difícil distinguir, num
dado efeito, o que provém diretamente da alma do médium do
que promana de uma causa estranha, porque com freqüência as
duas ações se confundem e convalidam.”
(KARDEC, Allan. Obras Póstumas, 1ª parte).
Estas contradições existem porque os médiuns não são
iguais. Cada um capta a mensagem dos Espíritos “[...]
de acordo com suas idéias pessoais, suas crenças, ou suas
prevenções.”
(KADEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Primeira parte,
cap. 4, item 36).
A astúcia dos Espíritos mistificadores ultrapassa às vezes tudo o que se possa imaginar. A
arte, com que dispõem as suas baterias e combinam os meios de persuadir, seria uma
coisa curiosa, se eles nunca passassem dos simples gracejos; porém, as mistificações
podem ter conseqüências desagradáveis para os que não se acham em guarda [...].”
• Predições com época determinada;
• Indicações precisas, relativas a interesses materiais;
• Nomes que os Espírito se auto identificam;
• Teorias e sistemas científicos ousados;
• De tudo o que se afasta do objetivo moral das manifestações.
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. 27, item 303 - Comentário).
A mistificação ocorre quando o espírito falseia a verdade,
procurando enganar o médium e o grupo.
Para evitar a ocorrência das mistificações, não peçamos da
prática mediúnica o que ela não nos deve proporcionar: A prática
mediúnica espírita somente deve objetivar o que for para o
melhoramento moral da humanidade.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião
mediúnica. 4 - Os Espíritos Comunicantes).
Não há, portanto, fórmula alguma que nos possa assegurar a identidade e natureza do
espírito comunicante, a não ser a análise feita com bom senso e, principalmente, do
ponto de vista moral.
Analisemos, nos espíritos comunicantes, a linguagem que usam, o que fazem, e, bem
assim, os sentimentos que nos inspiram, os conselhos que nos dão.
Deste modo, saberemos de que natureza são, como tratar com eles, e se devemos
aceitar ou não as suas idéias.
(OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica.
Considerações Preliminares: 4 - Os Espíritos Comunicantes).
“[...] o período que vai do afloramento da
mediunidade até a participação, efetiva e harmônica,
numa reunião mediúnica”
(KADEC, Allan. O Livro dos Médiuns, capítulo 29).
“Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas
crianças?
Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses
organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos,
e, as respectivas imaginações, excessiva sobreexcitação. Assim, os pais
prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes
falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais.
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Cap. 18, item 221, questão 6).
"Diante deles, os desencarnados que sofrem, embora alguns não se dêem conta,
coloca-te na posição de quem usa a terapêutica espiritual do amor em si
mesmo. Por isso, unge-te de compreensão e fala-lhes com a ternura de irmão e
o respeito de amigo."
(ÂNGELIS, Joanna de. Leis Morais da Vida. Psicografado por Divaldo Pereira
Franco. Editora: LEAL. Capítulo 60).
Rende graças a Deus por todas as dádivas da vida, no mundo maravilhoso em que te
encontras, onde trabalhas e progrides.
Rende graças a Deus pelas dificuldades que defrontas, desafiando-te para o crescimento
espiritual a que estás destinado.
Rende graças a Deus pelas enfermidades que lapidam as tuas arestas morais,
ensinando-te paciência e liberdade.
Rende graças a Deus pela fé que te ilumina o caminho de ascensão, impossibilitando
que as sombras dominantes constituam impedimento à tua marcha.
Rende graças a Deus pelos amigos, que são estímulo e amparo na senda iluminativa,
mas também, pelos adversários que se convertem em mestres rigorosos e fiscais severos,
auxiliando-te a errar menos.
Rende graças a Deus por tudo quanto te acontece, todavia, não te olvides de agradecer
o mal que não te alcançou e os dissabores que te não chegaram.
***
Sempre há motivo para render graças a Deus:
o bem que se recebe e o que se pratica;
a paz que se haure e a que se proporciona;
a alegria que se frui e a que se faculta;
o labor que se exerce e o que se doa;
a lição que se aprende e a que se ensina;
as lágrimas que se vertem e as que são poupadas;
as renúncias que se impõem e as que a ninguém são impostas;
os testemunhos que se dão, não os exigindo ao próximo;
os silêncios pela harmonia geral, que se fazem necessários, não os propondo aos outros;
os ressentimentos que são superados, sem esperar que se lhes façam o mesmo...
***
Agradece sempre a Deus.
No júbilo ou na prova, na paz ou na luta, na saúde ou na doença, na multidão ou na
soledade, agradece ao Pai Criador a dádiva da vida.
Em qualquer circunstância, todos os dias, faze do reconhecimento o teu hino de louvor
e de ação no bem os motivos da tua existência, orando e rendendo graças a Deus, sem
cessar e sem cansaço.
(ÂNGELIS, Joanna de. Livro: “Oferenda”. Psicografado por Divaldo Pereira Franco.
Editora: LEAL. Capítulo 60).
• MIRANDA, Hermínio. Dialogo com as Sombras.
• OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na
reunião mediúnica.
• SUCENA, Américo. Falando com os espíritos.
• TEIXEIRA, José Raul. Correnteza de Luz. Pelo espírito Camilo.
• XAVIER, Francisco Cândido, VIEIRA, Waldo Desobsessão. Pelo
espírito André Luiz.
“Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu
aproveitamento seja manifesto a todos.” (1 Timóteo 4:15).
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Evangeliza - Diálogo com os Espíritos - Médiuns Esclarecedores

  • 1.
  • 2. • Doutrinador; • Dialogador; • Esclarecedor. • Comunicante; • Desencarnando; • Atendido. • Incorporação; • Manifestação Espiritual; • Comunicação; • Diálogo – é a [...] técnica de ajudar os espíritos através do esclarecimento. (PIRES, José Herculano. Obsessão, passe e doutrinação). • Doutrinação: diálogo fraterno com o espirito comunicante. • Dicionário: Doutrinar é instruir em uma doutrina, ou simplesmente, ensinar.
  • 3.
  • 4. 5ª Não se pode também combater a influência dos maus Espíritos, moralizando-os? “Sim, mas é o que não se faz e é o que não se deve descurar de fazer, porquanto, muitas vezes, isso constitui uma tarefa que vos é dada e que deveis desempenhar caridosa e religiosamente. Por meio de sábios conselhos, é possível induzi-los ao arrependimento e apressar-lhes o progresso.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII - Da obsessão, item 254, q.5).
  • 5. - Como pode um homem ter, a esse respeito, mais influência do que a têm os próprios Espíritos? “Os Espíritos perversos se aproximam antes dos homens que eles procuram atormentar, do que dos Espíritos, dos quais se afastam o mais possível. Nessa aproximação dos humanos, quando encontram algum que os moralize, a princípio não o escutam e até se riem dele; depois, se aquele os sabe prender, acabam por se deixarem tocar. Os Espíritos elevados só em nome de Deus lhes podem falar e isto os apavora. O homem, indubitavelmente, não dispõe de mais poder do que os Espíritos superiores, porém sua linguagem se identifica melhor com a natureza daqueles outros e, ao verem o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos inferiores, melhor compreendem a solidariedade que existe entre o céu e a terra. “Demais, o ascendente que o homem pode exercer sobre os Espíritos está na razão da sua superioridade moral. Ele não domina os Espíritos superiores, nem mesmo os que, sem serem superiores, são bons e benevolentes, mas pode dominar os que lhe são inferiores em moralidade.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII - Da obsessão, item 254, q.5).
  • 6. “O diálogo com os espíritos é uma das práticas que encontramos no movimento espírita, como decorrência do conhecimento que se tem sobre a existência dos espíritos e da possibilidade de com eles nos comunicarmos. Ele está sempre acontecendo, nas inúmeras reuniões mediúnicas espíritas que são realizadas, diariamente, em todo o país. E a orientação básica para realizá-lo vem das informações constantes da codificação kardequiana.” (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Apresentação).
  • 7. “A possibilidade de nos comunicarmos com os espíritos, através da mediunidade, é providência divina e sábia, para que, apesar de encarnados, não fiquemos confinados apenas à vida material, o que poderia nos perturbar e dificultar a marcha do nosso progresso espiritual. Graças à mediunidade, esse divino canal de comunicação, podemos conhecer algo mais da realidade transcendente e darmos melhor orientação à nossa vida terrena. Recorrer ao intercâmbio mediúnico é como abrir uma janela para observarmos o lado de lá da vida, sem deixar de nos sentirmos ainda seguros e protegidos pela vida corpórea. E que conhecimentos admiráveis obtemos, então! [...] Quando o diálogo é com os bons espíritos, deles recolhemos, cheios de gratidão, a ajuda e estímulo de que precisamos e que eles nos possam dar. E é gratificante podermos, por nossa vez, sob a orientação e amparo dos espíritos benfeitores, auxiliar os que se comunicam necessitados de socorro, esclarecendo-os, confortándo-os e ajudando-os a melhor se encaminharem na vida espiritual. [...] Orientados pelo Espiritismo, exercitemos, confiantes, a mediunidade e aprendamos a dialogar com os espíritos, para haurir todo o valioso conhecimento que é possível colher, através do intercâmbio com o plano invisível, providencialmente estabelecido pela sabedoria e amor de Deus.” (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Considerações Preliminares: 3. O que aprendemos dialogando com os espíritos).
  • 8. “¹ Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1). Para que o diálogo entre "vivos" e "mortos" se faça realmente proveitoso, é necessário tenhamos algum conhecimento quanto à natureza dos espíritos comunicantes, a situação em que se encontram no além, e com qual objetivo nos permite Deus que com eles intercambiemos. Há quem empregue o diálogo com os espíritos para a pesquisa, que busca respeitosamente conhecer a vida no além; outros o fazem por mera curiosidade ou interesses vários, nem sempre recomendáveis. Na casa espírita, porém, - que é templo, hospital de almas e oficina de serviço espiritual - o propósito primordial do diálogo é o que Deus providencialmente estabeleceu: esclarecer, consolar e confraternizar os seres humanos, encarnados ou não, promovendo o seu progresso moral. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações Preliminares: 1 - O diálogo com os espíritos). “Não esqueçais que o fim essencial, exclusivo do Espiritismo, é a vossa melhora e que, para o alcançardes, é que os Espíritos têm permissão de vos iniciarem na vida futura, oferecendo-vos dela exemplos de que podeis aproveitar. [...]” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Ia Parte, XXVI, 292, 22a). [...] esse intercâmbio visa, providencialmente, à nossa edificação moral. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações Preliminares: 1 - O diálogo com os espíritos).
  • 9. [...] Os Espíritos não vêm assim ao sabor de nosso capricho, nem respondem a tudo quanto a fantasia nos leva a lhes perguntar. Com os seres de além-túmulo necessitamos de habilidade e de uma linguagem apropriada à sua natureza, às suas qualidades morais, ao grau de sua inteligência e à posição que ocupam; ser com eles dominador ou submisso, conforme as circunstâncias, compassivo com os que sofrem, humilde e respeitoso com os superiores, firme com os maus e os voluntariosos, que só subjugam aqueles que os escutam complacentemente. [...] [...] [...] A maneira de conversar com os Espíritos é, pois, uma verdadeira arte, que exige tato, conhecimento do terreno que pisamos, constituindo, a bem dizer, o Espiritismo prático. [...] (KARDEC, Allan. Revista Espírita, julho de 1859 - Sociedade Parisiense - Discurso de encerramento do ano social 1858-1859). “Das comunicações dos Espíritos, guardai apenas o que haja de belo, de grande, de racional, e o que a vossa consciência aprove.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, Cap. XXIV, "Instrução dos Espíritos", 267, 17ª [final]).
  • 10. No Livro dos Médiuns é que encontramos a orientação espírita para o trabalho de intercâmbio mediúnico. Nele aprendemos que o intercâmbio mediúnico somente deve ser praticado: • Com propósitos elevados, assegurando-nos, assim, de atrair a presença e proteção de bons espíritos; • Com pessoas razoavelmente saudáveis e equilibradas, como o requer o trabalho mediúnico bem orientado; • Levando os médiuns a atuarem com conhecimento doutrinário, disciplina e amor, sem o que não se farão bons instrumentos do bem; • Realizando as reuniões privativamente, e não em público, porque o meio também pode influir no fenômeno e, em sendo despreparado, a influência poderá ser prejudicial. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações Preliminares: 1 - O diálogo com os espíritos). “Para que uma comunicação seja boa, preciso é que proceda de um Espírito bom; para que esse bom Espírito a POSSA transmitir indispensável lhe é um bom instrumento; para que QUEIRA transmiti-la, necessário se faz que o fim visado lhe convenha.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, Cap. XVI, 186).
  • 11. – Porque a doutrinação em ambiente dos encarnados? [...] O mentor fixou um sorriso e prosseguiu: – Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Missionários da Luz. Francisco Cândido Xavier. Capítulo 17 - Doutrinação). “Doutrinar com o Cristo é apontar o rumo da luz, norteando-se o doutrinador também por ele.” (CAMILO (Ditado pelo Espírito). Correnteza de Luz. Psicografado por José Raul Teixeira. Capítulo 10 – Na Doutrinação).
  • 12. Nos labores de atendimento aos irmãos sofredores ou perturbados do Mundo dos Espíritos, é necessário adotar a postura da compreensão, da boa vontade e da paciência, a fim de que se tome útil o intercâmbio, justificando os esforços e dedicações dos Espíritos programadores das tarefas de socorro, para que sejam colimados seus objetivos. Nos serviços de doutrinação, será importante evocar o ensino de Jesus Cristo, o Excelso Orientador, que deixou claro que todo o empenho de libertação do companheiro do Espaço deverá estar alicerçado numa inabalável confiança em Deus, a Ele entregando-nos com sinceridade e grandeza d'alma, que se expressam por meio da humildade. Ao socorrer-se o irmão do Além, em processo de ódio, em explosão de vingança, faz-se mister a indulgência, o entendimento fraterno, sem apoio ao mal, mas, ajustando-se à fraternal empatia, relativamente ao necessitado. Nenhuma arrogância, que represente ácido nas expressões verbais; nenhum pieguismo, que seria teia viscosa a deter os movimentos da lucidez; nenhum gracejo improcedente que signifique nota de desatenção ao companheiro doente; nenhum desafio ou desacato, que se tomaria irrefletida loucura, uma vez que sendo frágil a estrutura moral da maioria dos indivíduos, certamente não resistiria à investida invisível, urdida na provocação; nenhum descontrole emocional, capaz de impregnar o diálogo com a sombra do desequilíbrio, denotando a impropriedade do tipo de atendimento e a inadaptação de quem o realiza. Para os que têm a abençoada ocasião de conversar com as almas sofridas de todo o jaez, mostra-se imprescindível a união mental com o Cristo, representado pelos Espíritos Enobrecidos que, de costume, orientam e conduzem as atividades benfazejas, quando a Equipe de serviços dos encarnados encontra- se em condições de merecer tal assistência.
  • 13. É de excelente aplicabilidade para o doutrinador, o hábito feliz da prece, contrita e salutar, com que se eleva a níveis psíquicos superiores; a meditação profunda e honesta, em que o seareiro procura ampliar os próprios recursos de captação inspirativa, direcionando para a Luz os impulsos de sua alma; a leitura que lhe amplie os conhecimentos gerais sobre a matéria de que trata; uma logicidade e uma ponderação que o treino e a perseverança vão estruturando como conquista pessoal. Além disso, alteia-se o respeito ao labor, sensibilizando o doutrinador, que registrará a sublime misericórdia de Deus para com as misérias humanas. Todo tarefeiro da doutrinação espírita deverá entender que, ao dialogar com o Invisível, estará à frente de formidável espelho que o capacitará a perceber, em si mesmo, o que lhe sobra dos males e vícios demonstrados pelo desencarnado, e o quanto de virtudes lhe falta, quando se dirija aos Vitoriosos! que brilham no Mundo Espírita, quando se apresentem incentivando e iluminando, ensinando sempre. Doutrinar, em Espiritismo, significa exercitar o próprio crescimento e a própria libertação, promovendo, no contínuo trabalho, com esmero e denodo, as alas com que avançará para os céus da paz interior, após atendidos os compromissos para os quais, certamente, foi preparado quando ainda no Além. Com Jesus, a determinação é a do amor, a ordenação enérgica e fraterna, a orientação é coerente com aquilo que se conhece por experiência de vida. Doutrinar com Cristo é apontar o rumo da Luz, norteando-se o doutrinador também por ele. É indicar a fonte de águas cristalinas do perdão e do esquecimento do mal, dessedentando-se no mesmo manancial, para que no decorrer dos dias, a palavra humana daquele que corrige e aconselha reflita o verbo do Senhor, prelecionando as aleluias de vida abundante, imperecível, transformando sentimentos e vidas para a glorificação do Amor, para o encontro da alma com o seu Criador. (CAMILO (Ditado pelo Espírito). Correnteza de Luz. Psicografado por José Raul Teixeira. Capítulo 10 – Na Doutrinação).
  • 14. A essa altura, nosso orientador preparou Dona Isaura, senhora daquele santuário doméstico e médium do culto familiar, adestrando-lhe a faculdade de incorporação, por intermédio de passes magnéticos sobre a laringe e, em particular, sobre o sistema nervoso. Quando a hora de amor cristão aos desencarnados começou a funcionar, os orientadores trouxeram Gaspar à organização medianímica, a fim de que pudesse ele recolher algum benefício, ao contacto dos companheiros materializados na experiência física, que lhe haviam fornecido energias vitalizantes, tal como acontece às flores que sustentam, sem perceber, o trabalho salutar das abelhas operosas. Reparei que os sentidos do insensível perseguidor ganharam inesperada percepção. Visão, audição, tato e olfato foram nele subitamente acordados e intensificados. Parecia um sonâmbulo, despertando. À medida que se lhe casavam as forças às energias da médium, mais se acentuava o fenômeno de reavivamento sensorial. Apossando-se provisoriamente dos recursos orgânicos de Dona Isaura, em visível processo de “enxertia psíquica”, o hipnotizador gritou e chorou lamentosamente. Misturou blasfêmias e lágrimas, palavras comovedoras e palavras menos dignas, entre a penitência e a rebeldia. Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o doutrinador. O senhor Silva, marido da médium, fez sentir a necessidade de renovação espiritual em edificante lição que nos tocava as fibras mais íntimas e, depois de sessenta minutos de exaustivo embate emocional, Gaspar foi conduzido por dois servidores de nossa equipe ao lugar que lhe correspondia, isto é, à posição de demente com retorno gradativo à razão. Findos os serviços ativos, a reunião foi encerrada, notando-se que imensa alegria transbordava de todos os corações. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Libertação. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Capítulo 15 - Finalmente, o socorro).
  • 15. “Na equipe em serviço, os médiuns esclarecedores, mantidos sob a condução e inspiração dos Benfeitores Espirituais, são os orientadores da enfermagem ou da assistência aos sofredores desencarnados. Constituídos pelo dirigente do grupo e seus assessores, são eles que os instrutores da Vida Maior utilizam em sentido direto para o ensinamento ou o socorro necessários.” (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 24 - Médiuns esclarecedores). 1. Guardarem atenção no campo intuitivo, a fim de registrarem, com segurança, as sugestões e os pensamentos dos benfeitores espirituais que comandam as reuniões; (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 24 - Médiuns esclarecedores).
  • 16. – O campo do estudo perseverante, com o esforço sincero e a meditação sadia, é o grande veículo de amplitude da intuição, em todos os seus aspectos. (EMMANUEL (Ditado pelo Espírito). O Consolador. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Segunda Parte - Filosofia - 1. Vida).
  • 17. No estudo da psicografia, Kardec usa os termos médium intuitivo e médium inspirado. O médium intuitivo escreve e percebe que as ideias são do Espírito comunicante e com o médium inspirado isto não ocorre. Afirma, ainda, que o segundo é um caso especial do primeiro. Ele considera a intuição e a inspiração como mediunidade, ao contrário dos filósofos, que tratam da intuição como sendo uma abstração do próprio sujeito cognoscente. Excluindo-se a terminologia exclusivamente mediúnica de Kardec, podemos dizer que a intuição refere-se ao fenômeno anímico, enquanto a inspiração, ao fenômeno mediúnico. Estejamos atentos para separar um do outro. Disponível em: http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/intuio-e-inspirao.html (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns).
  • 18. Razão e natureza do atendimento (Descobrir a necessidade central do espírito); Aplicação do Método Evangélico; O ensinamento virá no momento oportuno; Encaminhamento. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira). • Atendimento - Aproximadamente 10 minutos; “O atendimento e diálogo com um espírito, na reunião mediúnica, tem duração variada, depende do estado de consciência em que o comunicante se encontra, de sua íntima disposição de ânimo, dos propósitos que o trouxeram à reunião.” (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda parte - O andamento do diálogo: 2 - Durante o diálogo).
  • 19. • Deduzir o sexo - A entidade é masculina ou feminina; • Sabe como ocorreu a desencarnação? • Qual a condição pós-desencarnação (sabe que desencarnou? desencarnação? Onde está? Quem o conduziu até a sala de sessão? • O foco de suas atuais percepções; Qual idéia o espírito está repetindo? • Licantropo, suicida, obsessor, vítima, etc... (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira). • Recepção: O menos comprometedora possível; • Espíritos necessitam serem ouvidos com paciência e tolerância: São os primeiros socorros; • Histórico: Situação do espírito; “Assim, também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tiago, 2:17).
  • 20. Quer a demonstração inicial seja do espírito ou do médium, o dialogador se aproximará e fará uma saudação simples, cortês, respeitosa, fraterna. Por exemplo: Seja bem-vindo todo aquele que o Senhor nos envia. Se, apesar de assim acolhido, o espírito ainda não esboçou nenhuma palavra, o dialogador pode falar fraternalmente: Estamos ao seu dispor, prontos a ouvi-lo. Ou perguntar: Como vai você? Como você se sente? Deseja alguma coisa de nós? Como posso ajuda-lo? [...] No começo do diálogo, é preciso que saibamos ouvir o comunicante, para podermos perceber quem é, a que veio, se ignora ou não o seu estado espiritual, se pode dialogar com clareza, qual a sua história, motivação ou razões para se apresentar em nossa reunião. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda parte - O andamento do diálogo: 1. Começando o diálogo).
  • 21. Compreendam os dirigentes e seus assessores que o esclarecimento aos desencarnados sofredores é semelhante à psicoterapia e que a reunião é tratamento em grupo, cabendo-lhes, quando e quanto possível, a aplicação dos métodos evangélicos. Observando, ainda, que a parte essencial no entendimento é atingir o centro de interesse do Espírito preso a idéias fixas, para que se lhes descongestione o campo mental, devem abster-se, desse modo, de qualquer discurso ou divagação desnecessária. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 34 - Manifestação de enfermo espiritual (3)). Percepção do que está acontecendo, entender o processo, identificação da necessidade.
  • 22. • Recorrer ao Evangelho; Aplicar o Evangelho no diálogo; • Adequar o Evangelho ao problema; • Fazer um leitura do problema sob a luz do evangelho; • Qual a solução que o Evangelho oferece para este caso? • Conhecer, vivenciar o Evangelho. • O socorro já chegou... Reavivamento sensorial, que o espírito perceba a situação.
  • 23. Toda a gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabem deduzir as conseqüências. (KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução). [...] cada frase precisa ser medicamento e bálsamo. Claro que não será possível concordar com todas as exigências que formule; no entanto, não é justo reclamar-lhe entendimento normal de que se acha ainda talvez longe de possuir. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 32 - Manifestação de enfermo espiritual (1)).
  • 24. Cultivar o tato psicológico, evitando atitudes ou palavras violentas, mas fugindo da doçura sistemática que anestesia a mente sem renová-la, na convicção de que é preciso aliar raciocínio e sentimento, compaixão e lógica, a fim de que a aplicação do socorro verbalista alcance o máximo rendimento; (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 24 - Médiuns esclarecedores).
  • 25. "Jactos de energia mental, partidos de Silva, alcançavam-no agora em cheio, no tórax, como a lhe buscarem o coração. Libório tentou falar, contudo, à maneira de um viajante que já não pode resistir à aridez do deserto, comoveu-se diante da ternura daquele inesperado acolhimento, a surgir-lhe por abençoada fonte de água fresca. Surpreendido, notou que a palavra lhe falecia embargada na garganta. Sob o sábio comando de Clementino, falou o doutrinador com afetividade ardente: — Libório, meu irmão! Essas três palavras foram pronunciadas com tamanha inflexão de generosidade fraternal que o hóspede não pôde sopitar o pranto que lhe subia do âmago. Raul avançou para ele, impondo-lhe as mãos, das quais jorrava luminoso fluxo magnético, e convidou: — Vamos orar!" (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido Xavier. Capítulo 7 - Socorro Espiritual).
  • 26. • “[...] pratiquem a hipnose construtiva.” • Sonoterapia; • Projeção de quadros mentais proveitosos; • Improvisação de ideias providenciais do ponto de vista de reeducação; • Sugestão de produção e ministração de medicamentos; • Recurso de contenção em favor dos desencarnados que se mostrem menos acessíveis à enfermagem do grupo. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulo 33 - Manifestação de enfermo espiritual (2)). • Encaminhamento;
  • 27. Você dialogou da melhor maneira possível, ao seu alcance. Conforme o caso, você: • Acalmou o manifestante aflito e agitado; • Ouviu com interesse fraterno o que ele tinha a dizer; • Procurou compreender a sua história ou necessidade; • Argumentou com a idéia da imortalidade; • Explicou a necessidade de se atender às leis de Deus; • Falou de esperança pela bondade divina; • Assegurou amparo e proteção dos bons espíritos; • Orou com o comunicante ou por ele. Você agiu, assim, utilizando o que sabia e como podia. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda parte - O andamento do diálogo: 10. Concluindo a manifestação).
  • 28. O atendimento aos desencarnados, envoltos, ainda, nas dificuldades de adaptação, emaranhados no ódio, na vingança, nas dores morais, é feito com laboriosa conversa e sentimento sincero. Dialogando sob a orientação de Jesus, vamos: • Reconhecer nos espíritos, irmãos em humanidade; • Tratá-los com naturalidade e falar-lhes com seriedade sobre suas necessidades, baseando-nos na revelação espírita. Dialogar, portanto, é: o ter calma e prudência; o confiar na equipe espiritual; o conduzir o necessitado ao esclarecimento; o exercitar o coração na compreensão; o ouvir sem criticar; o orientar sem acusar; o ensinar sem humilhar; o esclarecer sem exigir; o consolar sem mentir; o vibrar para conseguir. Desenvolvendo esta função, não devemos descuidar das condições básicas, tais como: entendimento doutrinário, amor, energia quando necessário, e esforço no campo moral. Dialogar é ter oportunidade de dissipar as trevas promovendo a luz. Wilson Ferreira de Mello (Mensagem psicografada por Emanuel Cristiano, em reunião de 23/5/1997, no CEAK, Campinas - SP). (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Segunda parte - O andamento do diálogo: 2. Durante o diálogo).
  • 29. “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem. [...] Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Cap. 14, item 159). Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da natureza material, outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio, descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a mediunidade. Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. Santa é a missão que desempenham, visto ter por fim rasgar os horizontes da vida eterna. (KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 28, item 9).
  • 30. “O grupo mediúnico é instrumentos de socorro, ferramenta de trabalho, campo de experimentação fraternas e escadas por onde sobem não apenas os nossos companheiros desarvorados, mas subimos também nós, que tentamos redimir-nos na tarefa sagrada do serviço ao próximo.” (MIRANDA, Hermínio. Diálogo com as sombras). Um fator fundamental para que a doutrinação tenha êxito é a qualificação do próprio grupo mediúnico. Certos grupos adotam como tarefa especial evocar os Espíritos inferiores e, mediante conselhos e exortações, instruí-los, moralizá-los, ajuda-los a desembaraçar-se dos laços que ainda os prendem à matéria. É das mais meritórias essa missão: exige a perfeita união das vontades, uma profunda experiência das coisas do invisível, que só se encontra nos meios de longa data dedicados ao Espiritismo. (DENIS, Léon. No Invisível. Capítulo 10 - Formação e direção dos Grupos).
  • 31. “Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Parte 2, Cap. XXIX - DAS REUNIÕES E DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS, item 331). “É aquela “[...] em que se pode haurir o verdadeiro ensino. [...] Uma reunião só é verdadeiramente séria, quando cogita de coisas úteis, com exclusão de todas as demais.” (KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. 29 - DAS REUNIÕES E DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS, item 327). Fase de Desenvolvimento Fase Preparatória ou de Abertura Fase de Encerramento • Harmonização mental e fluídica da equipe; • Manifestação dos Espíritos e diálogo com eles; • Irradiação mental, prece final e avaliação do trabalho.
  • 32. Grupo formado por: Dirigente, Médiuns, Doutrinadores, Médiuns de apoio (suporte, sustentação), dirigente, mentores e toda equipe espiritual. • Preparação com música para harmonização do ambiente; • Prece; • Estudo; • Leitura (Sugestão dos livros de Emmanuel: Fonte Viva, Pão Nosso, Vinha de Luz); • + Leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo; • Trabalho prático (comunicação, doutrinação, encaminhamento); • Irradiação; • Comunicação de espíritos já esclarecidos; • Prece final; Compromisso, vigilância, equilíbrio, assiduidade, respeito, harmonização do grupo.
  • 33. • Formação moral; • Afeição sem privilégios; • Hábito do estudo e da oração; • Conhecimento doutrinário-evangélico; • Brandura e firmeza (tato psicológico); • Autoridade fundamentada no exemplo; • Sinceridade e entendimento: bons sentimentos. (ANDRÉ LUIZ (Ditado pelo Espírito). Desobsessão. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Capítulos 13 e 24).
  • 34. • Formação doutrinária muito sólida, apoiadas nos imprescindíveis livros da Codificação Kardequiana - Conhecimento doutrinário espírita baseado na codificação de Kardec; • Familiaridade com o Evangelho de Jesus - conhecimento evangélico; • Autoridade moral - Boa conduta moral; • Fé e Amor; (A fé é uma conquista interior). (MIRANDA. Hermínio C. Diálogo com as Sombras: Teoria e Prática da Doutrinação. Brasília. FEB, 1995. 9ª ed. Cap. 4 - O doutrinador). “[...] na verdade, como reconhece o autor, “o segredo da doutrinação é o amor.” (MIRANDA. Hermínio C. Diálogo com as Sombras: Teoria e Prática da Doutrinação. Brasília. FEB, 1995. 9ª ed. Doutrinação e Desobsessão).
  • 35. • Paciência, postura firme e respeitosa, sensibilidade e tato, para ouvir e procurar entender o comunicante; Sensibilidade emocional (sofrer com o espírito para entende-los); Habilidade para contornar situações difíceis; • Vigilância, em todos os momentos, para não se desviar da conduta e objetivos visados no diálogo; • Humildade, para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas eventuais acusações e agressividade; • Prudência, para não provocar reação desnecessária no comunicante, nem precipitar seus relatos ou acontecimentos; • Energia serena, para, quando necessário, coibir excessos do comunicante que possam colocar em perigo a segurança dos presentes, ou desrespeitar a dignidade do ambiente; • Destemor - em trabalho mediúnico, temos que ser destemidos, sem ser temerários. Coragem não é o mesmo que imprudência; (MIRANDA. Hermínio C. Diálogo com as Sombras: Teoria e Prática da Doutrinação. Brasília. FEB, 1995. 9ª ed. Cap. 4 - O doutrinador).
  • 36. • Conhecimento doutrinário espírita, para saber entender e atender cada comunicante, dentro do seu grau de evolução e necessidade no momento; • Autoridade moral, que se adquire pela boa conduta, dentro do melhor que sabemos e podemos; • Fé, que é a convicção quanto às realidades espirituais, pelo conhecimento e experiência sobre elas; e • Amor pelos semelhantes, sem o que não se conseguirá alcançá-los no campo dos sentimentos. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações Preliminares: 6. O dialogador e o grupo mediúnico).
  • 37. • Qualidades também desejáveis ao dialogador, para lidar com médiuns e os manifestantes, são: • Paciência, sensibilidade e tato, para ouvir e procurar entender o comunicante; • Vigilância, em todos os momentos, para não se desviar da conduta e objetivos visados no diálogo; • Observação: Que não aconteça, por exemplo, de o dialogador se escandalizar ou se indispor intimamente, porque o comunicante se revele criminoso, estuprador, homossexual, prostituta ou pedófilo; até a indisposição para quem foi um político é prejudicial, porque se o espírito captar nosso pensamento ou sentimento contrário, poderá reagir mal, ficando prejudicada a oportunidade de se realizar um bom diálogo. Quando o dialogador, nesses casos, não acolhe com respeito e fraternidade o comunicante, como deveria fazer, muitas vezes os amigos espirituais retiram de imediato o espírito comunicante, e o transe mediúnico se interrompe. • Humildade, para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas eventuais acusações e agressividade; • Prudência, para não provocar reação desnecessária no comunicante, nem precipitar seus relatos ou acontecimentos; • Serenidade - Energia serena, para, quando necessário, coibir excessos do comunicante que possam colocar em perigo a segurança dos presentes, ou desrespeitar a dignidade do ambiente. • [...] • Não esqueçamos de que, antes de verbalizarmos os ensinamentos doutrinários e evangélicos para os espíritos, devemos procurar aplicá-los em nossa própria vida. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Primeira parte - Considerações Preliminares: 6. O dialogador e o grupo mediúnico).
  • 38. • Sintonia com o Alto: Prece; • Uma abordagem para cada caso; • Diálogo, não monologo; • Argumento doutrinário/evangélico; • Amor (vibração amorosa) / Carinho / Ética (respeito); • Ouvir com o coração (ouvir com o melhor dos nossos sentimentos, compreensão) / Saber ouvir atendendo às reais necessidades do Espírito / Perguntar; • Linguagem adequada; • Compreender, não julgar; • Respeitá-los; (SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
  • 39. • Não precisa mostrar que é mais inteligente, que é superior; • Em termos de espiritualidade o maior será sempre o que se fizer menor em nome do Cristo; • O diálogo não é uma disputa verbal; • Não é importante derrotá-lo ou superá-lo nas idéias e sim ajudá-lo; a ter uma nova compreensão da vida; • Nada de coações, pressões, imposições. (SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
  • 40. • Usar de Energia afetuosa, quando necessário; • Empatia. Se colocar no ligar do outro, entendendo o seu problema; Se fosse eu o que eu gostaria de ouvir? • A questão do perdão; • Dosar a verdade; • Aliviar sofrimento; • Doutrinador: No seu lado tem um ente querido ao invés de citar diretamente a mãe ou outro parente. Se for a mãe o espírito vai falar. Ter o cuidado ao falar sobre a mãe; • Prece/ Passe; (SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
  • 41. • Paciência e tolerância; • Nunca pressionar, impor ou coagir; • Atenção e equilíbrio do dialogador; • Não julgamento; • Espíritos precisam de dialogadores = dialogadores precisam de espíritos; • Falar da Vida, não da Morte; • Deixar o espírito informar o que está acontecendo; • Focar a solução do problema, não o problema.
  • 42. • Espíritos que fazem trabalho para prejudicar os outros: o Doutrinador: O que levou você a fazer este tipo de trabalho porque antes você não fazia isso? Você sofreu? Afinal o que foi que aconteceu? • Quando chega um espírito comunicante e fala: “vocês não tem o direito de falar em nome do Cristo.” Neste caso utilizar a passagem: E respondendo João, disse: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco. Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. Porque quem não é contra nós, é por nós. (Marcos, 9:38-40 / Lucas, 9:49-50); • Quando o espírito sugestiona as pessoas a fazerem coisas erradas ou induz para praticarem maldades ou prejudicar alguém. o Doutrinador: Porque você faz isso? Isto é correto? • Espírito suicida: o Compreender, sem julgá-los. Respeitá-los nas suas diferenças. • Espírito obsessor com desejo de vingança, busca da felicidade de maneira equivocada: o Doutrinador: Se você alcançar o objetivo dessa sua vingança, você vai ficar feliz? Você tem certeza? Você acha que isso vai lhe trazer felicidade? • Espírito com ódio. Cuidado ao falar sobre o perdão. O espírito pode falar: queria ver se fosse com você. Se você tivesse passado o que eu passei. • Doutrinador: Onde estão os seus familiares? Você se afastou deles porque você está fixado na sua vingança. Você já percebeu que ao invés de estar vivendo com os seus familiares, você está vivendo com aquele que te predicou no passado e talvez nem mais te odeie. Você está acorrentado ao ódio, ao algoz. Você está vivendo em função do ódio, ao invés de estar vivendo em função do amor, afastando seus amores, seus entes querido. O caminho da felicidade é você se voltar para os seus sentes queridos. A justiça divina se cumpre, alcança o infrator onde quer que ele esteja. Não há espírito que não seja conquistado pela abnegação. • Doutrinador: No seu lado tem um ente querido ao invés de citar diretamente a mãe ou outro parente. Se for a mãe o espírito vai falar. Ter o cuidado ao falar sobre a mãe; (SCHUBERT, Suely Caldas. Palestra: Dialogando com os Espíritos).
  • 43. • Falta de objetividade; • Dar passe durante o esclarecimento; • Perder o fio da meada; • Não prestar atenção no que o espírito fala; • Chavões; • Tom de voz.
  • 44. A influência do grupo no diálogo: É inegável que cada participante influi no ambiente da reunião, tanto fluídica como espiritualmente, por tudo quanto pensa, sente e faz no seu decorrer. Por isso, na formação do grupo mediúnico, deve-se, também, ter o cuidado de fazer, previamente, a instrução e preparação doutrinária e moral de seus participantes. Todos precisam: • Saber manter a elevação de pensamento e a correção de atitudes, sempre, mas de modo especial durante a reunião; • Não se deixarem adormecer, nem desviar a atenção dos objetivos da reunião, concorrendo, pelos bons pensamentos e orações, para a sustentação do ambiente fluídico e espiritual; • Durante o diálogo, conservarem simpatia para com o comunicante e solidariedade para com o dialogador, não querendo fazer diálogo paralelo ao dele, nem mesmo em pensamento, pois será interferir prejudicialmente. • Consciente e bem preparado para assim agir, o grupo será o meio ideal e o sustentáculo necessário, para que o diálogo fraterno beneficie encarnados e desencarnados com as bênçãos da luz e do amor.
  • 45. • Autoridade fundamentada no exemplo; • Habito de estudo e oração; • Dignidade e respeito para com todos; • Afeição, sem privilégios; • Brandura e firmeza; • Sinceridade e entendimento; • Conversação construtiva.
  • 46. • Espíritos em desequilíbrios; • Tratamento espiritual na Terra: Importante contribuição fluídica e densa dos encarnados; • Espíritos antes de Kardec: Atendidos no plano espiritual; • Espíritos depois de Kardec: Continuam atendidos lá, mas a importância da troca de experiências entre os dois planos da vida é fundamental. Trabalho de resgate; • Total doação, empatia, profundo e sincero amor fraterno.
  • 47. “Senhor! Para a tarefa de atendimento aos espíritos necessitados, me apresento. Sei que não trago no coração a perfeição dos sentimentos humanos, mas trabalho por conquistá-la, esforçando-me na reforma intima. [...] Nesse valoroso momento, intermediarei os teus ensinos. Que o meu esforço no bem me faça digno da ajuda espiritual, através das intuições. E se, por algum motivo, os que forem atendidos por mim, não se sentirem tocados, te pedirei em oração: Perdoa as minhas falhas e acolhe-os com a tua misericórdia. [...] Teu Evangelho me será escudo, teu amor se converterá em arma de defesa e a caridade será sempre minha companheira, na luta pela espiritualização da humanidade. [...] Possa eu desenvolver a paciência e o bom senso, a fim de melhor servir. [...] A compaixão e a bondade serão sempre metas de trabalho. [...] E acima de tudo, Mestre, ajuda-me a dialogar com a própria consciência, quando as imperfeições me assemelharem aos espíritos desequilibrados, a fim de testemunhar no íntimo o que verbalizo nas reuniões. Ouve, Senhor, a minha prece e ampara-me no atendimento aos necessitados, para que o dialogo se transforme em ferramenta de libertação e redenção espiritual.” Nora (Mensagem psicografada por Emanuel Cristiano, em reunião de 20/3/98, do CEAK, Campinas - SP). (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Pág. 97).
  • 48. É “[...] o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. 23, item 237).
  • 49. [...] Só podemos dar aqui alguns conselhos gerais, porquanto nenhum processo material existe, como, sobretudo, nenhuma fórmula, nenhuma palavra sacramental, com o poder de expelir os Espíritos obsessores. (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII - Da obsessão, item 251).
  • 50. “A desobsessão não consiste apenas na doutrinação pura e simples do obsessor, trazido às reuniões mediúnicas próprias. [...] A desobsessão é, em todos os sentidos, um processo de libertação, tanto para o algoz [obsessor], quanto para a sua vítima [obsidiado]. (SCHUBERT. Suely Caldas. Testemunhos de Chico Xavier, item Libertação). “Os meios de se combater a obsessão variam, de acordo com o caráter que ela se reveste.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. 23, item 249).
  • 51.  Refere-se ao “[...] conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação.” (LUIZ, André. Mecanismos da Mediunidade, Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Cap. 23, item: Mediunidade e animismo).  Kardec esclarece que “[…] por vezes muito difícil distinguir, num dado efeito, o que provém diretamente da alma do médium do que promana de uma causa estranha, porque com freqüência as duas ações se confundem e convalidam.” (KARDEC, Allan. Obras Póstumas, 1ª parte).
  • 52. Estas contradições existem porque os médiuns não são iguais. Cada um capta a mensagem dos Espíritos “[...] de acordo com suas idéias pessoais, suas crenças, ou suas prevenções.” (KADEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Primeira parte, cap. 4, item 36).
  • 53. A astúcia dos Espíritos mistificadores ultrapassa às vezes tudo o que se possa imaginar. A arte, com que dispõem as suas baterias e combinam os meios de persuadir, seria uma coisa curiosa, se eles nunca passassem dos simples gracejos; porém, as mistificações podem ter conseqüências desagradáveis para os que não se acham em guarda [...].” • Predições com época determinada; • Indicações precisas, relativas a interesses materiais; • Nomes que os Espírito se auto identificam; • Teorias e sistemas científicos ousados; • De tudo o que se afasta do objetivo moral das manifestações. (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. 27, item 303 - Comentário). A mistificação ocorre quando o espírito falseia a verdade, procurando enganar o médium e o grupo. Para evitar a ocorrência das mistificações, não peçamos da prática mediúnica o que ela não nos deve proporcionar: A prática mediúnica espírita somente deve objetivar o que for para o melhoramento moral da humanidade. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. 4 - Os Espíritos Comunicantes).
  • 54. Não há, portanto, fórmula alguma que nos possa assegurar a identidade e natureza do espírito comunicante, a não ser a análise feita com bom senso e, principalmente, do ponto de vista moral. Analisemos, nos espíritos comunicantes, a linguagem que usam, o que fazem, e, bem assim, os sentimentos que nos inspiram, os conselhos que nos dão. Deste modo, saberemos de que natureza são, como tratar com eles, e se devemos aceitar ou não as suas idéias. (OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. Considerações Preliminares: 4 - Os Espíritos Comunicantes).
  • 55. “[...] o período que vai do afloramento da mediunidade até a participação, efetiva e harmônica, numa reunião mediúnica” (KADEC, Allan. O Livro dos Médiuns, capítulo 29).
  • 56. “Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças? Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e, as respectivas imaginações, excessiva sobreexcitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais. (KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Cap. 18, item 221, questão 6).
  • 57. "Diante deles, os desencarnados que sofrem, embora alguns não se dêem conta, coloca-te na posição de quem usa a terapêutica espiritual do amor em si mesmo. Por isso, unge-te de compreensão e fala-lhes com a ternura de irmão e o respeito de amigo." (ÂNGELIS, Joanna de. Leis Morais da Vida. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. Editora: LEAL. Capítulo 60).
  • 58. Rende graças a Deus por todas as dádivas da vida, no mundo maravilhoso em que te encontras, onde trabalhas e progrides. Rende graças a Deus pelas dificuldades que defrontas, desafiando-te para o crescimento espiritual a que estás destinado. Rende graças a Deus pelas enfermidades que lapidam as tuas arestas morais, ensinando-te paciência e liberdade. Rende graças a Deus pela fé que te ilumina o caminho de ascensão, impossibilitando que as sombras dominantes constituam impedimento à tua marcha. Rende graças a Deus pelos amigos, que são estímulo e amparo na senda iluminativa, mas também, pelos adversários que se convertem em mestres rigorosos e fiscais severos, auxiliando-te a errar menos. Rende graças a Deus por tudo quanto te acontece, todavia, não te olvides de agradecer o mal que não te alcançou e os dissabores que te não chegaram. ***
  • 59. Sempre há motivo para render graças a Deus: o bem que se recebe e o que se pratica; a paz que se haure e a que se proporciona; a alegria que se frui e a que se faculta; o labor que se exerce e o que se doa; a lição que se aprende e a que se ensina; as lágrimas que se vertem e as que são poupadas; as renúncias que se impõem e as que a ninguém são impostas; os testemunhos que se dão, não os exigindo ao próximo; os silêncios pela harmonia geral, que se fazem necessários, não os propondo aos outros; os ressentimentos que são superados, sem esperar que se lhes façam o mesmo... *** Agradece sempre a Deus. No júbilo ou na prova, na paz ou na luta, na saúde ou na doença, na multidão ou na soledade, agradece ao Pai Criador a dádiva da vida. Em qualquer circunstância, todos os dias, faze do reconhecimento o teu hino de louvor e de ação no bem os motivos da tua existência, orando e rendendo graças a Deus, sem cessar e sem cansaço. (ÂNGELIS, Joanna de. Livro: “Oferenda”. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. Editora: LEAL. Capítulo 60).
  • 60.
  • 61. • MIRANDA, Hermínio. Dialogo com as Sombras. • OLIVEIRA, Therezinha. Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica. • SUCENA, Américo. Falando com os espíritos. • TEIXEIRA, José Raul. Correnteza de Luz. Pelo espírito Camilo. • XAVIER, Francisco Cândido, VIEIRA, Waldo Desobsessão. Pelo espírito André Luiz. “Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.” (1 Timóteo 4:15).