Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Evangeliza - Reconciliação
1.
2. Desafetos, pessoas que temos
inimizades, situações mal
resolvidas.
Pensamentos, sentimentos e
comportamentos negativos.
3. “[...] para que haja conciliação com os adversários externos, é
necessário primeiro a conciliação com os adversários internos.” (FILHO,
Alírio de Cerqueira. Parábolas Terapêuticas. Volume 1, pag. 120).
Reconciliar primeiro com o orgulho ferido, gerador de mágoas e ressentimentos,
pra que possamos verdadeiramente perdoar alguém que nos feriu.
Reconciliar com auto acolhimento.
4. “Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário,
enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao
juiz, o juiz não vos entregue ao oficial da justiça e não sejais metido em
prisão. Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não
houverdes pago o último ceitil.” (MATEUS, 5:25-26).
• O mais depressa possível • Agora, neste momento;
• Enquanto estais com ele a
caminho
• Aproveitar a oportunidade, enquanto
ele está próximo, se manifestando;
• Juiz • Autojulgamento;
• Oficial da justiça • Autocondenação;
• Prisão • Culpa; conflitos desnecessários;
autopunição; Desculpa, projetando a
culpa em alguém;
• Último ceitil • Exercício de mansidão e humildade; paz
íntima;
5. “[...]
Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo
possível com o nosso adversário, não é somente objetivando
apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é,
principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências
futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes
pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes
satisfeito completamente a justiça de Deus.”
(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 10,
item 4 - Reconciliação com os adversários).
6. “Somente após a conciliação e tornando aliados os adversários é que o
individuo irá começar o processo de superação dos conflitos [...], é
preciso assumir a responsabilidade pelos erros, aprender com eles, e
repará-los. É fundamental que aprendamos a usar o poder
transformador do amor, trabalhando no bem.” (FILHO, Alírio de
Cerqueira. Parábolas Terapêuticas. Volume 1, pag. 123).
Substituir por:
7. • O “não perdão” favorece aproximação de espíritos que desejam
reajustes vingativos.
• O ato da reconciliação nos liberta do adversário e ganhamos um
amigo;
• O ódio e a mágoa alimentam inimigos dentro de nós.
8. O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas
mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito
lhe prejudicou?
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante
os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto
de seu labor de tantos anos?
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que
acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os
misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?
Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso
adversário?
9. Conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e
bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de
suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador
os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e
decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos
acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer
dos outros.
Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando
tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe
perguntou por que fazia aquilo.
10. Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.
Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha
oportunidade de exercitar meu aprendizado.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida e no
cap. 18 do livro Trigo de Deus, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 13.02.2009
11. O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em
processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento
do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.
Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se
fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de
distribuir.
12. • Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até
quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu
lhe perdoarei? Até sete?
• Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até
setenta vezes sete.
(Mateus, 18:21,22).
13.
14. “Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós,
também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; - mas, se não
perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai
celestial também não vos perdoará os pecados.” (Mateus, 6:14 e 15).
• “A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto
aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e
pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das
ofensas.”
• Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.
• O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação e sem
grandeza e o esquecimento das ofensas é próprio das
almas elevadas.
(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 10,
item 4).
15. “A misericórdia é a vivência do amor de Deus nas relações com as
pessoas, principalmente com as que se encontram emocionalmente
desajustadas. Agir com misericórdia é colocar a mente em estado de
doação da energia do amor.” (NOVAES, Adenáuer. Psicologia do
Evangelho).
“A misericórdia vai além do perdão, criando o
esquecimento do mal.”
(ANDRÉ LUIZ. Respostas da Vida, psicografado por
Francisco Cândido Xavier, cap. 22).
Ser misericordioso??
• Compreender o outro, ter piedade, ser indulgente,
perdoar, AMAR...
• E este se libertará de muitos vícios que ainda
conservava em seu interior:
• O egoísmo, a intolerância, a prepotência, a facilidade
para irar-se, a vaidade, a impaciência, ...
16. “Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à
vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta
do seu irmão; entretanto, para o espírito evangelizado, perdão e
esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para
todos os instantes da existência a necessidade de oração e
vigilância.” (EMMANUEL. O Consolador, psicografado por
Francisco Cândido Xavier, pergunta 340).
17. “[...] perdoar é, acima de tudo, a habilidade de compreender dificuldades.”
(HAMMED. Os Prazeres da Alma, cap. “Perdão”).
“Todos somos suscetíveis de erro e, por isso mesmo, perdão é serviço de todo o
instante, mas assim como o compositor não obtém a sinfonia sem passar pelo
solfejo, o perdão não existe, de nossa parte, ante os agravos grandes, se não
aprendemos a relevar as indelicadezas pequenas.” (EMMANUEL. Estude e
Viva, Psicografado por Francisco Cândido Xavier, cap. “Perdão e nós”).
“Perdoar é impositivo para cada hora e todo instante.” (JOANNA DE
ÂNGELIS. Espírito e Vida, Psicografado por Divaldo Pereira Franco, cap. 42).
18. “O auto perdão consiste em fazer o nosso melhor hoje,
abandonar as mágoas do passado e curar as dores do presente e,
ao mesmo tempo, legitimar nossos projetos de vida para o
futuro.” (HAMMED. Os Prazeres da Alma, cap. “Perdão”).
19. “... há pensamentos enfermiços de queixa e mágoa, de prevenção e
antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que se te
restaure o equilíbrio.
O perdão é, pois, remédio santo para a euforia da mente na luta
cotidiana.
Tanto quanto não deves conservar detritos e infecções no vaso
orgânico, não mantenhas aversão e rancor na própria alma.”
(EMMANUEL. Palavras de Vida Eterna, Psicografado por Francisco
Cândido Xavier, cap. 61).
20. “[...] Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o
obtém senão mudando de conduta. As boas ações são as
melhores preces, porque os atos valem mais que as palavras.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 661).
21. “Pergunta 893 do L.E. – Qual a mais
meritória de todas as virtudes?
“[...] A sublimidade da virtude, porém,
está no sacrifício do interesse pessoal, pelo
bem do próximo, sem pensamento oculto.
A mais meritória é a que assenta na mais
desinteressada caridade.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
Questão 893).
22. “Arrependimento, expiação e reparação constituem,
portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de
uma falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os
travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da
reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito
destruindo-lhe a causa.” (KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno,
Primeira Parte, cap. 7, item “Código penal da vida futura”).
23. Caridade: benevolência para com todos, indulgência para imperfeições dos outros,
perdão das ofensas. (KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. Questão 886).
Caridade
Q.886. Qual o verdadeiro sentido da palavra
caridade, como a entendia Jesus?
• benevolência para com todos,
• indulgência para imperfeições dos outros,
• perdão das ofensas.
24. • Boa vontade para com alguém; disposição bondosa de promover
a felicidade e prazer na prática de boas ações; Se exprime na
boa vontade e na disposição para praticar o Bem; Trabalho em
favor do semelhante;
• Que é clemência e misericórdia para com as imperfeições alheias;
Solidariedade em face das limitações e fraquezas do próximo,
evitando discriminá-lo;
• que é o ato de desculpar ofensas; tolerância, disposição para
desculpar. Esquecimento do mal que se tenha sofrido de alguém,
num ato de tolerância esclarecida que se exprime na
compreensão.
25. “Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te
lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a
tua oferta diante do altar, vai reconciliar primeiro com teu
irmão, e depois virás fazer a tua oferta.” (Mateus, 5: 23-24).
• O ensinamento expressa que o sacrifício mais agradável ao
Senhor é o dos próprios ressentimentos!
• Antes de pedir perdão é preciso que perdoe aos outros.
26. “O Espírito que adquirir a virtude do perdão não achará
dificuldade em mais nada. Haja o que houver, aconteça
o que acontecer, ele saberá administrar sua vida.”
(Francisco Cândido Xavier).
27. 34 Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos
amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.
35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
(João 13:34-35).
Sem esperar recompensa nenhuma, nem mesmo a compreensão... trabalhando,
sofrendo e morrendo. (Francisco Cândido Xavier).
12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
[...]
17 Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.
(João 15:12-14,17).
28. “Eu vim para que tenham vida e vida em
abundância.” Jesus - (João 10:10).
29. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Jesus
- (Mateus 5:16).
30.
31.
32.
33.
34.
35.
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38.
39.
40.
41. A mais comovente história que já se
escreveu.
O maior amor que o mundo
conheceu.
O exemplo mais fecundo que jamais
existiu.
A vida de Jesus é o permanente
apelo à mansidão, à dignidade, ao
amor, à verdade.
Amá-lo é começar a vivê-Lo.
Conhecê-Lo é plasmá-Lo na mente
e no coração.
A vida que comporta a história da
nossa
vida – eis a Vida de Jesus!
(Amélia Rodrigues).
42.
43. • “Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão? Será sete vezes? Respondeu Jesus:
Não digo que até sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.” (Mateus, 18:15-22);
• “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos
perdoará.” (Mateus, 6:14);
• “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender,
perdoa-lhe.” (Lucas, 17:3);
• “Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele.” (Mateus,
5:25);
• “Antes de apresentar tua oração a Deus, vai e reconcilia-te com teu inimigo.”
(Mateus,5:24);
• “Vós tendes ouvido que se disse: olho por olho dente por dente. Eu porém vos digo
que não resistai ao mal: mas se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe a
esquerda, se te pedirem a túnica, dá também a capa.” (Mateus, 5:38);
• Jesus é nosso modelo e guia;
• “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas, 23:34).
44. Jesus nos recomendou amar-nos uns aos outros, tal qual
ele mesmo nos amou, e perdoar as ofensas, setenta
vezes sete vezes, não porque nos considere habilitados
para semelhante comportamento, mas porque, se lhe
aceitarmos as diretrizes com paciência, ele se tornará
mais intimamente associado a nós e, com ele,
estaremos fortes e seguros para fazer isso.
(EMMANUEL. Do livro: Monte Acima. Psicografia de
Francisco Cândido Xavier).
45. A vida presente é breve e traz-nos
contrariedades suficientes para que
não lhe juntemos penas inúteis.
Esqueçamos, e saborearemos uma
das maiores alegrias da terra: a
alegria de termos perdoado.
(CHEVROT, Georges. da obra “O Sermão da
Montanha”).
46. • Perdoai, para que Deus vos perdoe;
• Reconciliação com os adversários;
• O sacrifício mais agradável a Deus;
• O argueiro e a trave no olho;
• Não julgueis, para não serdes julgados;
• Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado;
• Perdão das ofensas;
• A indulgência;
• É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de
outrem, divulgar o mal de outrem?
47. Pai Nosso, que estás nos Céus,
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Deste mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor,
Seja o teu nome sublime,
Que em todo o Universo exprime
Concórdia, ternura e amor.
Venha ao nosso coração
O teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada da redenção.
Cumpra-se o teu mandamento
Que não vacila e nem erra,
Nos Céus, como em toda a Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão no caminho,
Feito na luz, no carinho
Do pão espiritual.
Perdoa-nos, meu Senhor,
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,
De iniqüidade e de dor.
Auxilia-nos, também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.
Com a proteção de Jesus,
Livra a nossa alma do erro,
Sobre o mundo de desterro,
Distante da vossa luz.
Que a nossa ideal igreja
Seja o altar da Caridade,
Onde se faça a vontade
Do vosso amor...Assim seja.
(ESPÍRITOS DIVERSOS. Parnaso de Além-Túmulo. Ditado pelo Espírito
de José Silvério Horta. Psicografia de Francisco Cândido Xavier).
Notas do Editor
Conciliarmo-nos com os adversários internos chamados de orgulho, egoísmo, irresponsabilidade, presunção, etc.
Conciliarmo-nos com os adversários internos chamados de orgulho, egoísmo, irresponsabilidade, presunção, etc.