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1
Felipe César da Silva MenettiFelipe César da Silva Menetti
Prof. Dr. Ana MariaProf. Dr. Ana Maria
Segunda causa de mortalidade infantil segundo OMS, sendo 60% dos
casos é de causa bactériana
IRA 33% óbitos até 5 anos (4,3 milhões/ano), 70% pneumopatia.
2
Introdução
 Inflamação do parênquima
pulmonar, associada ou não com
acometimento pleural, devido a
infecção. De causa bactériana, viral
ou química.
Definição
Inalação de partículas pequenas, entre 1 a 2 m, imersas no ar, contendo
microorganismos.
Partículas provenientes de tosse ou espirros de pessoas doentes ou
colonizadas.
Aspiração de conteúdo gástrico e via sistêmica tb podem ocasionar infecção
pneumônica.
Fatores específicos: virulência do organismo, qde germe aspirado e condições
imunológicas do hospedeiro determinam ocorrência e gravidade.
3
Etiopatogenia
5
Patógenos Predominantes
Idade Bactérias Vírus Outros
Neonato Strepto Grupo B
Gram Negativos
Stafilo aureus
VSR
Herpes simplex
Citomegalo
Ureaplasma
1-3 m Strepto pneumoniae
Haemophilus B
VSR
Adenovírus
C trachomatis
4 m - 5 a Strepto pneumoniae
Haemophilus B
VSR
Adenovírus
Parainfluenza 1 e 3
Influenza A e B
>5a Strepto pneumoniae Mycoplasma
Chlamydia
Presença de tosse e aumento da FR, caracterizam doença
respiratória baixa.
Segundo OMS:
 FR > 60 em menores de 2 meses.
 FR > 50 dos 2 aos 12 meses.
 FR > 40 de 1 a 4 anos.
6
Manifestações Clínicas
 Febre
 Dimimuição do apetite
 Irritabilidade
 Apatia
 Dor abdominal
 Distensão abdominal
 Vômitos
 Meningismo
7
Manifestações Clínicas
 Batimento de asa do nariz
 Gemido
 Cianose
 Retrações (Subdiafragmática,
esternais) *
* Sinais de insuficiência respiratória,
presentes em casos mais avançados.
8
Manifestações Clínicas
 Propedêutica Pulmonar:
Retrações da parede torácica
Macicez ou submacicez à percussão
Estertores crepitantes, sopro tubário
e diminuição do MV à ausculta
Frêmito toracovocal aumentado em
condensações e diminuído em DP
Achados da propedêutica pulmonar
Pneumonia pneumocócica
S pneumoniae: principal agente causador de pneumonia comunitaria em todas
as faixas etárias após período neonatal.
10
Etiologia
Quadro Clínico:
Geralmente precedida IVAS
Febre, taquipnéia e tosse
Dor abdominal
Crepitantes, sopro tubário
Macicez ou submacicez
Derrame pleural (freqüente)
Pneumonia lobar por PP
Pneumonia por H influenzae
11
 Segundo agente bacteriano mais
freqüente associado a pneumonia na
infância.
 Maior incidência nos 3 primeiros
anos de vida declinando após esta
idade, devido a imunidade adquirida.
12
Pneumonia por H influenzae
 IVAS prévia
 Febre variável
 Taquipnéia freqüente
 Tosse produtiva
 Início insidioso
 Associação com: otite, epiglotite, meningite.
Quadro Clínico:
Domiciliar:
É o tratamento de escolha, com acompanhamento
ambulatorial a cada 24-48 h no início, sendo a hospitalização
reservada para casos especiais.
13
Tratamento
Hospitalar:
sinais de insuficiência respiratória (gemido, cianose, retrações)
sinais de sepsis (letargia, má perfusão)
idade menor que 3 meses
pneumonia em imunodeprimidos
pneumonia extensa ou com complicações (Rx)
outras condições (sociais, falha de tto prévio, desidratação, etc...)
14
Tratamento
Penicilinas (benz., proc., crist.)
Amoxacilina
Cloranfenicol
Ampicilina
15
Tratamento Etiológico:
Pneumonia Pneumocócica:
Pneumonia por H. influenzae:
Oxacilina
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Eritromicina
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16
Tratamento Etiológico:
Pneumonia Estafilocócica:
Pneumonia por Mycoplasma:
17
Tratamento empírico Pn
Idade Tratamento
Recomendado
Tratamento
Alternativo
< 3 m Ampi + Gentamicina Ampi + Cefalosporina
3ª
3 m - 5 a
Domicílio
Hospital
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> 5 a
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Amoxa/Macrol
Pen Cristalina
Cefuroxima
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Referências
World Health Organization (WHO). The world report 2002-reducing risks, promoting healthy life. Geneva: WHO,
2002: 108.
WHO position paper. Pneumococcal conjugate vaccine for childhood immunization. Weekly Epidemiological Record.
2007; 82 (12): 93 – 104.
WHO. Worldwide progress in introducing pneumococcal conjugate vaccine, 2000-2008. Wkly Epidemiol Rec. 2008;
43: 388-92.
WHO. Immunization, Vaccines and Biologicals. WHO guide for standardization of economic evaluations of
immunization programmes. 2008. WHO/IVB/08.14
Brandileone MCC, Sgambati de Andrade AL, Di Fabio JL, Guerra MLLS, Austrian R. Appropriateness of a
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  • 1. 1 Felipe César da Silva MenettiFelipe César da Silva Menetti Prof. Dr. Ana MariaProf. Dr. Ana Maria
  • 2. Segunda causa de mortalidade infantil segundo OMS, sendo 60% dos casos é de causa bactériana IRA 33% óbitos até 5 anos (4,3 milhões/ano), 70% pneumopatia. 2 Introdução  Inflamação do parênquima pulmonar, associada ou não com acometimento pleural, devido a infecção. De causa bactériana, viral ou química. Definição
  • 3. Inalação de partículas pequenas, entre 1 a 2 m, imersas no ar, contendo microorganismos. Partículas provenientes de tosse ou espirros de pessoas doentes ou colonizadas. Aspiração de conteúdo gástrico e via sistêmica tb podem ocasionar infecção pneumônica. Fatores específicos: virulência do organismo, qde germe aspirado e condições imunológicas do hospedeiro determinam ocorrência e gravidade. 3 Etiopatogenia
  • 4.
  • 5. 5 Patógenos Predominantes Idade Bactérias Vírus Outros Neonato Strepto Grupo B Gram Negativos Stafilo aureus VSR Herpes simplex Citomegalo Ureaplasma 1-3 m Strepto pneumoniae Haemophilus B VSR Adenovírus C trachomatis 4 m - 5 a Strepto pneumoniae Haemophilus B VSR Adenovírus Parainfluenza 1 e 3 Influenza A e B >5a Strepto pneumoniae Mycoplasma Chlamydia
  • 6. Presença de tosse e aumento da FR, caracterizam doença respiratória baixa. Segundo OMS:  FR > 60 em menores de 2 meses.  FR > 50 dos 2 aos 12 meses.  FR > 40 de 1 a 4 anos. 6 Manifestações Clínicas
  • 7.  Febre  Dimimuição do apetite  Irritabilidade  Apatia  Dor abdominal  Distensão abdominal  Vômitos  Meningismo 7 Manifestações Clínicas
  • 8.  Batimento de asa do nariz  Gemido  Cianose  Retrações (Subdiafragmática, esternais) * * Sinais de insuficiência respiratória, presentes em casos mais avançados. 8 Manifestações Clínicas  Propedêutica Pulmonar: Retrações da parede torácica Macicez ou submacicez à percussão Estertores crepitantes, sopro tubário e diminuição do MV à ausculta Frêmito toracovocal aumentado em condensações e diminuído em DP
  • 10. Pneumonia pneumocócica S pneumoniae: principal agente causador de pneumonia comunitaria em todas as faixas etárias após período neonatal. 10 Etiologia Quadro Clínico: Geralmente precedida IVAS Febre, taquipnéia e tosse Dor abdominal Crepitantes, sopro tubário Macicez ou submacicez Derrame pleural (freqüente) Pneumonia lobar por PP
  • 11. Pneumonia por H influenzae 11  Segundo agente bacteriano mais freqüente associado a pneumonia na infância.  Maior incidência nos 3 primeiros anos de vida declinando após esta idade, devido a imunidade adquirida.
  • 12. 12 Pneumonia por H influenzae  IVAS prévia  Febre variável  Taquipnéia freqüente  Tosse produtiva  Início insidioso  Associação com: otite, epiglotite, meningite. Quadro Clínico:
  • 13. Domiciliar: É o tratamento de escolha, com acompanhamento ambulatorial a cada 24-48 h no início, sendo a hospitalização reservada para casos especiais. 13 Tratamento
  • 14. Hospitalar: sinais de insuficiência respiratória (gemido, cianose, retrações) sinais de sepsis (letargia, má perfusão) idade menor que 3 meses pneumonia em imunodeprimidos pneumonia extensa ou com complicações (Rx) outras condições (sociais, falha de tto prévio, desidratação, etc...) 14 Tratamento
  • 15. Penicilinas (benz., proc., crist.) Amoxacilina Cloranfenicol Ampicilina 15 Tratamento Etiológico: Pneumonia Pneumocócica: Pneumonia por H. influenzae:
  • 17. 17 Tratamento empírico Pn Idade Tratamento Recomendado Tratamento Alternativo < 3 m Ampi + Gentamicina Ampi + Cefalosporina 3ª 3 m - 5 a Domicílio Hospital Amoxacilina Pen Cristalina Amox + Clav/Cefuroxima Ampi/Cloran/Cefolosp 3ª > 5 a Domicílio Hospital Amoxa/Macrol Pen Cristalina Cefuroxima Ampi/Cloran/Cefalosp 3ª
  • 18. Referências World Health Organization (WHO). The world report 2002-reducing risks, promoting healthy life. Geneva: WHO, 2002: 108. WHO position paper. Pneumococcal conjugate vaccine for childhood immunization. Weekly Epidemiological Record. 2007; 82 (12): 93 – 104. WHO. Worldwide progress in introducing pneumococcal conjugate vaccine, 2000-2008. Wkly Epidemiol Rec. 2008; 43: 388-92. WHO. Immunization, Vaccines and Biologicals. WHO guide for standardization of economic evaluations of immunization programmes. 2008. WHO/IVB/08.14 Brandileone MCC, Sgambati de Andrade AL, Di Fabio JL, Guerra MLLS, Austrian R. Appropriateness of a pneumococcal conjugate vaccine in Brazil: Potencial Impact of age and clinical diagnosis, with emphasis on Meningitis. J Infec Dis. 2003; 187: 1206-12.