2. Histórico
Grécia Antiga Idade Média
Rússia - 1ª pandemia
Gripe espanhola
412 a.C
Hipócrates
florença-Itália
"INFLUENZA" 1889 e 1892
1 mi de Óbitos
1918
50 mi de mortos
gripe Asiática
1957
gripe Hong Kong
1968
México
2009-2010
Dias atuais
2022
5. Influenzavírus
partículas virais esféricas -raramente
filamentosas
100 nm de diâmetro
RNA fita simples polaridade negativa
1% de RNA, 70% de proteína, 20% de
lipídios, 5 a 8% de carboidratos
SANTOS, 2015
6. Patogênese
Replicação no
epitélio ciliado do
SRS
Gripe
Resfriado
Disseminação
célula a célula
Traqueíte
Laringotraqueobronquite
Pleurite
Bronquite/Bronquiolite
Pneumonia
Sinusite
Tonsilite
Faringite
Laringite
Aerossóis ou contato com
fômites e superfícies
contaminadas
Replicação em gânglios
linfáticos
Viremia
Infecção do SRI
SANTOS, 2015
8. que ativam a produção de IFN-I
TLR 7 e RIG-I - RNA fita simples
Resposta Imune
Em células epiteliais do sistema respiratório
ou os macrófagos alveolares
efeito antiviral
9. maturação de IL-1beta
reconhecem inf. viral e
atividade da protéina M2
Resposta Imune
Receptores NLRP3
indução céls. T helper
expansão de céls. TCD4+
10. Resposta Imune
citocinas e quimiocinas inflamatórias
IL-1β, IL-6, IL-8, TNF-α, CCL2, CCL3, CCL5
liberação de óxido nítrico
oxidação e nitração de proteínas,
ácidos nucleicos e lipídeos
citotoxicidade, dano tecidual e inflamação
11. Resposta Imune
VÍRUS INFLAMAÇÃO IMUNIDADE SISTÊMICA
IMUNIDADE DE MUCOSA
DOENÇA
PI: 24 - 72h
M
ag
nit
ud
e
1 7 8
5 6 9 10
2 3 4 11 12 13 14 15 16
IFN
12. Mecanismos de Escape
Proteína NS1
inibição via de sinalização para ubiquitinação de RIG-1
inibição de genes indutores de IFN-1
inibição da proteíno-cinase PKR - diminui taxa de
tradução de RNAm
16. Manifestações Clínicas
Tosse produtiva
Tosse produtiva = sintoma de sinal respiratório;
Deixa de ser virose e passar a ser uma virose respiratória;
Aumento da produção de muco.
20. Manifestações Clínicas
Crupe - Laringotraqueíte
"Tosse de cachorro" observada em crianças;
Infecção das vias aéreas superiores que bloqueia a
respiração e causa uma tosse forte característica;
Estridores audíveis.
Fonte: PortalPED, 2023.
21. Manifestações Clínicas
Bronquite e Bronquiolite
Hiper-reatividade brônquica;
Inflamação dos brônquios;
Obstrução dos bronquíolos.
Fonte: Livro Alergia, 2023.
26. Epidemiologia
Pandemia de H1N1 no Brasil
Fonte: G1, Globo. 2023.
O Brasil registrou os primeiros casos em abril. Até agosto de 2010, o vírus foi
responsável pela morte de mais de 2 mil pessoas no país.
Em 2010, o Ministério da Saúde iniciou uma campanha de vacinação coletiva
anual contra este tipo de gripe, contribuindo para uma redução considerável
de casos registrados.
30. Epidemiologia
Óbitos notificados de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG)
2022
já foram registrados: 38.800 óbitos;
sendo 28.585 (73,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus
respiratório, 8.278 (21,3%) negativos, e ao menos 794 (2,0%) aguardando
resultado laboratorial.
Dentre os positivos do ano corrente, 3,1% são Influenza A, 0,1% Influenza B
Fonte: INFOGripe, Fiocruz, 2022.
31. Epidemiologia
Mortalidade por Influenza no RN
A vigilância para influenza surgiu em 2009 quando da
ocorrência da epidemia de H1N1.
No início, essa vigilância era realizada através do SINAN-
influenza web. O Ministério da Saúde substituiu o referido
sistema em 2019 pelo o SIVEP-Gripe
Fonte: Ministério da Saúde.
32.
33.
34.
35. Diagnóstico
DEFINIÇÃO DE CASO
Síndrome Gripal (SG)
Comprometimento VAS + sinal de comprometimento sistêmico.
Em crianças, considera-se: febre
de início súbito e sinais respiratórios.
36. Diagnóstico
DEFINIÇÃO DE CASO
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Sinais da síndrome gripal - SG;
Saturação de SpO2 <95% em ar ambiente;
Sinais de desconforto respiratório;
Hipotensão;
Em crianças atentar para batimentos de asa de nariz,
tiragem intercostal e cianose.
Fonte: pngtree.com
37. Diagnóstico
DEFINIÇÃO DE CASO
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Alterações laboratoriais:
Hemograma (leucocitose, leucopenia ou neutrofilia);
Bioquímica do sangue (alterações enzimáticas;
musculares – CPK – e hepáticas – TGO, TGP,
bilirrubinas).
Radiografia de tórax: Infiltrado intersticial localizado ou
difuso ou presença de área de condensação.
38. Diagnóstico Diferencial
Sindrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) no contexto da COVID-19.
Os pacientes com Síndrome Gripal são suspeitos para
COVID-19 e devem realizar o teste de antígeno para
SARS-COV-2.
40. Diagnóstico Diferencial
Sindrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) no contexto da COVID-19.
Os pacientes com Síndrome Gripal são suspeitos para
COVID-19 e devem realizar o teste de antígeno para
SARS-COV-2.
Tosse seca.
Perca pronunciada de olfato e paladar.
41. Diagnóstico Diferencial
PAINEL VIRAL PARA VÍRUS RESPIRATÓRIOS
Vírus sincicial respiratório
SARS-COV-2.
Influenza A.
Influenza B.
Fonte: Grupo Sabin
43. Tratamento
CATEGORIZAÇÃO DO RISCO:
Risco A
Tratamento domiciliar apenas sintomático, sem uso de
antivirais. (antitérmicos, anti-histamínicos evitando salicilatos).
Risco B
Tratamento domiciliar sintomático com uso de Oseltamivir.
(antitérmicos, anti-histamínicos evitando salicilatos).
44. Tratamento
CATEGORIZAÇÃO DO RISCO:
Risco C
Internação em leito clínico, hidratação venosa,
oxigenoterapia, Oseltamivir, antibioticoprofilaxia.
Risco D
Internação unidade de terapia intensiva,
hidratação venosa, oxigenoterapia sob
monitoramento, Oseltamivir, antibioticoprofilaxia.
49. Referências
BRASIL. M S. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017 [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
BRASIL. M S. Secretaria de Vigilância em Saúde. NOTA TÉCNICA Nº 31/2022.
CARVALHO, Felipe Cotrim de et al. Adesão à vacinação contra influenza: quais as barreiras e
facilitadores no contexto brasileiro?. 2018.
MARINHO, Maria Fatima. Semelhanças e diferenças na interpretação dos dados sobre SG, SRAG e
COVID-19: SIM, SIVEP-Gripe e Cartórios de Registro Civil. Coletânea CONASS, Planejamento e
Gestão. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde, v. 2, p. 112-25, 2021.
LANA, Raquel Martins et al. Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma
vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, p. e00019620,
2020.