O documento discute biossegurança e prevenção de infecções em ambientes de saúde, enfatizando a importância do controle de infecção e dos cuidados que profissionais devem tomar para evitar a disseminação de microorganismos. Ele também descreve o que é uma infecção, a defesa do organismo, a cadeia de infecção e os procedimentos a serem tomados em caso de acidentes com material perfurocortante.
2. Prevenção e Controle da
Infecção
O controle de infecção é a parte integral de todas as ações
que o profissional executa. O cliente corre riscos de contrair
infecções devido a baixa resistência aos microorganismos
infecciosos.
O profissional está sempre em contato com os
microorganismos e, sendo assim, deve usar técnicas que evitem a
disseminação e infecções aos clientes.
O papel do profissional é ensinar ao cliente a natureza da
infecção, métodos de transmissão e métodos de controle.
3. O que é infecção?
É o processo pelo qual o
microorganismo patogênico
vivo entra no corpo do
hospedeiro sob condições
favoráveis ao seu crescimento
e, pela produção de toxinas,
podem agir agressivamente nos
tecidos.
4.
5. Defesa do organismo
contra infecção
Flora Normal
O organismo normalmente contém uma
grande flora bacteriana, que se localiza na boca,
pele e TGI.
A flora normal não é responsável por
doenças, mas ao contrário, participa na
manutenção da saúde do indivíduo, inibindo a
multiplicação de microorganismo para prevenir
infecções.
6. Cadeia de
Infecção
A simples presença
de um patógeno não
significa que esteja
ocorrendo uma infecção.
Para o desenvolvimento de
uma infecção, deve ocorrer
um processo crítico, que
depende de seis elementos.
• Agente infeccioso ou
patógeno;
• Reservatório para
desenvolvimento;
• Porta de saída do
reservatório;
• Meios e veículos de
transmissão;
• Porta de entrada para o
hospedeiro;
• Hospedeiro susceptível.
9. A Portaria do M.S nº
196, de 24 de junho de 1983,
instituiu à implantação de
Comissões de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH), em
todos os hospitais do país.
Toda e qualquer IH ou
contaminação, quando
detectada deve ser notificada
pela Comissão de Controle
de Infecção Hospitalar
(CCIH) da instituição.
10. Risco
Profissionais
com pérfuro-
cortantes
Em todo o mundo, os acidentes e doenças do trabalho
matam, por ano, cerca de 2 milhões de trabalhadores, estima a
Organização Internacional do Trabalho.
Considerados materiais de alto risco, os
perfurocortantes são alvo de extremo cuidado, principalmente
por envolver o risco de contaminação pelo HIV e pelo vírus da
hepatite C. Os principais cuidados referentes à prevenção de
acidentes com perfurocortantes se fundamentam no mínimo de
contato e de manobras com estes instrumentos.
15. CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional.
Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade
profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e
que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução –
permanente ou temporária – da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a morte;
Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
16. Quando Fazer?
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho
ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deverá
ser imediata.
A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará
sujeita à aplicação de multa, conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº
3.048/1999.
Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a
entidade sindical, o médico ou a autoridade pública poderão efetivar a qualquer tempo o
registro deste instrumento junto à Previdência Social, o que não exclui a possibilidade da
aplicação da multa à empresa.
17. No hospitalar
• O chefe elaborará uma ficha de análise do acidente de trabalho em
três vias:
• O original ao departamento pessoal para a emissão do CAT;
• Uma cópia para o médico do trabalho;
• Uma cópia para a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
18. Coleta de Material
A CCIH deverá proceder à coleta de amostra de sangue para sorologia
imediata para:
HIV;
Hepatite B;
Hepatite C.
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=333
Protocolo de CAT com exposição a material Biológico