Este documento apresenta um plano de aula sobre histologia ministrado por uma estagiária. O plano descreve o tema e objetivos da aula, os conteúdos a serem ensinados, estratégias metodológicas e uma sequência didática que inclui discussão, pesquisa em grupo e apresentação de slides.
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA – DCET
Componente curricular: Estágio supervisionado II Colégio CETEP – Agreste de Alagoinhas/LN
Docente: Cláudia Regina Teixeira de Souza 4ª unidade
Estagiária: Maria Tereza Loula Início: 04/10/2010
Regente: Zuleide Término: 16/12/2010
Plano de aula 01
Tema: Histologia
Sub-temas: O que é tecido?/ Origem dos tecidos animais/ Principais tipos de tecidos:
Epitelial, Conjuntivo, Muscular e Nervoso.
Objetivos:
Reconhecer a importância da histologia, sua formação, estrutura e
funcionamento para o corpo;
Descrever as peculiaridades e diferenças entre os principais tipos de tecidos.
Conteúdos:
Conceituais:
Conhecimento do que é um tecido;
Descrição da origem dos tecidos animais;
Reconhecimento da importância dos tecidos na vida dos seres vivos;
Caracterização, estrutural e funcional dos tecidos epitelial, conjuntivo, muscular
e nervoso que compõem os seres vivos;
Estabelecimento das principais diferenças entre os quatro tipos de tecidos
estudados.
Procedimentais:
Observação e análise dos tipos de tecidos através do livro didático e slides;
Pesquisa sobre as principais características de cada um dos tecidos estudados;
Participação e interação na sala de aula durante a atividade em grupo.
Atitudinais:
Curiosidade sobre o tema abordado em sala;
Conscientização de que doenças podem afetar os tecidos;
Validação da importância do cuidado com o corpo.
2. Estratégia metodológica:
Aula expositiva dialógica;
Demonstração didática através do uso de slides;
Pesquisa através de livro didático;
Painel integrado fase I.
Seqüência didática:
Durante 15 minutos me apresentarei e farei a chamada, em seguida apresentarei
as propostas relacionadas à disciplina e as aulas e pedirei que os alunos
manifestem suas sugestões e críticas.
Nos 10 minutos seguintes entregarei para cada aluno o texto “Milho de pipoca”
de Rubem Alves junto com um milho de pipoca que representará o inicio de um
novo ciclo para eles e para mim.
Em 40 minutos haverá a aula com exposição oral dialógica e farei exposição de
slides (explicação do assunto), como maneira de iniciar o assunto e descobri o
conhecimento prévio dos alunos acerca do tema utilizarei perguntas como: O
que é um tecido? A pele, por exemplo, pode ser considera um tipo de tecido?
Como os tecidos surgem no corpo?
Nos 35 minutos restantes pedirei que os alunos se organizem em grupos para
divisão da tarefa da unidade e pesquisa dos tópicos referentes a cada tipo de
tecido.
Recursos:
Quadro, TV Pen drive, livro didático.
Avaliação:
Participação dos alunos na aula.
Referências bibliográficas:
AULA DE ANATOMIA. Sistema tegumentar. Disponível em:
<http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm>. Acesso em:
11/10/2010
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. vol. 2.São Paulo: Moderna, 1999.
LOPES, S. Biologia 2. São Paulo: Saraiva, 2002.
PAULINO, W. R. Biologia, volume 1: citologia/histologia. 1. ed. São Paulo:
Ática, 2005.
3. PROF. CYNARA. Histologia. Disponível em: <http://www.cynara.com.br/
histologia.htm>. Acesso em: 11/10/2010.
SÓ BIOLOGIA. Histologia. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/
conteudos/Histologia/epitelio.php>. Acesso em: 13/10/2010.
TODA BIOLOGIA. Histologia. Disponível em: <http://www.todabiologia.com/
anatomia/histologia.htm>. Acesso em: 11/10/2010.
Observações:
Cheguei à escola com uma hora de antecedência, pois queria testar a TV Pen
drive para que tudo desse certo no momento da aula, mas tive que esperar a vice-
diretora chegar, pois somente ela poderia liberar os controles das TVs. Esperei na sala
de professores juntamente com alguns professores da escola, com aproximadamente 20
minutos para começar a aula, a vice chegou e pude então ir para sala de aula.
Na sala, só havia cerca de quatro alunos, testei a TV e esperei o sinal tocar,
mesmo após o toque do sinal poucos alunos estavam presentes então resolvi esperar 10
minutos para que desse tempo de uma maior quantidade de alunos chegar.
Comecei a aula me apresentando e tudo correu como previsto no plano de aula,
grande parte dos alunos se mostraram interessados, embora alguns poucos tenham
conversado durante a explicação.
Pude perceber que nem todas as meninas se sentiram confortáveis com a minha
presença e tentei melhorar isso sempre perguntando e conversando sobre o assunto com
estas alunas.
4. ANEXO:
A pipoca
Rubem Alves
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando
passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma
mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito
de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que
nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o
pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo,
ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do
remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da
grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais
quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada
em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar
a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de
que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação
acontece: BUM! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que
ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo
como borboleta voante.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São
como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas
acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A
presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o
destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na
flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro
alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu
destino é o lixo.