SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
SONDA VESICAL
Brenda Corrêa
Dieda Correa
Jéssica Lorena
Mayara Oeiras
Sonda Vesical ou Cateter vesical .
• CONCEITO:
o É a introdução de um cateter (sonda) vesical estéril
pelo meato urinário até chegar a bexiga para a
drenagem da urina. Deve-se utilizar técnica asséptica
no procedimento afim de evitar uma infecção urinaria
no paciente.
Tipos de Sondas ou Cateter Vesical
Variam de modelos e materiais, de acordo com o tipo
de sondagem, se de alivio ou de demora.
De Alívio: não permanecera muito tempo no cliente, usado para
colher amostra estéril de urina ou para esvaziar a bexiga em
retenção urinaria. (as mais usadas são as sondas de Nelaton)
Esse tipo de sonda pode ser repetido quando necessário, porém,
o uso repetido aumento os riscos de trauma e infecção.
Numeração de 8-12 Fr.
➢ De Demora: usada quando o cateter deve permanecer por
mais tempo para a drenagem continua. (mais usado o cateter
de Folley de 2 e 3 vias)
➢ O tempo de permanência e de no máximo 15 dias.
➢ Numeração de 14-16 Fr em mulheres
➢ 16-20 Fr em homens.
FINALIDADES DAS SONDAS
 Esvaziar a bexiga em caso de retenção urinaria.
 Colher amostras estéreis de urina asséptica para exames.
 Observar os aspectos da urina em paciente traumatizado.
 Permitir uma avaliação continua e apurada da diurese.
 Fornecer uma via para irrigação da bexiga.
 Realizar o controle indireto da função hemodinâmica e promover a
drenagem de paciente com incontinência urinária;
 Preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados);
 Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos ou operatórios.
MATERIAIS
 Bandeja;
 Sonda uretral (homens e mulher: no 10 a 14) de alívio ou de
demora;
 Luvas estéreis;
 Frasco com soro (para insuflar o balão da sonda);
 Xilocaína (lubrificante)
 Gaze;
 Agulha de aspiro 40X12
 2 seringas de 20ml
 Frasco com povidine tópico;
 Pacote de cateterismo (cuba-rim, cuba redonda, gaze e pinça);
 Esparadrapo ou micropore.
 Extensão de sonda mais saco coletor
 Acessório quando houver necessidade (comadre, biombo)
PROCEDIMENTO
 1. Orientar o (a) paciente quanto ao procedimento a ser realizado (paciente se sentira mais
seguro (a) se o procedimento for explicado)
 2. Preparar todo material a ser utilizado
 3. Proporcionar ambiente privativo
 4. Promover a lavagem externa da região perineal com sabão antisséptico e enxaguar (para
retirar completamente o excesso do sabão)
 5. Colocar a paciente em posição ginecológica(mulheres) e Decúbito Dorsal(homens).
 6. Abrir o pacote da sonda indicada e colocar junto a cuba rim, sem contaminar.
 7. Observar se há boa iluminação(para facilitar o acesso ao meato urinário)
 8. Lavar as mãos e calçar luvas estéreis. (buscando reduzir a possibilidade de infecção)
 9. Posicionar o paciente. A posição ginecológica para o sexo feminino e decúbito dorsal com as
pernas juntas, para o sexo masculino
 10. Calçar as luvas
 11. Posicionar o material adequadamente e lubrificara ponta da sonda com a mão enluvada
 12. Fazer a antissepsia com a pinça montada da seguinte forma:
• Para o sexo feminino:
• 1- Separar os pequenos lábios, de modo que o
meato uretral seja visualizado.
• 2- Limpar ao redor do meato uretral com um
preparado iodado:
• - Manipular as gazes para a limpeza com uma
pinça
• - Utilizar a gaze uma única vez
• - Se o paciente for sensível ao iodo utiliza-se
outro agente antisséptico sem iodo.
• 4- Introduzir a sonda lubrificada , através do
meato uretral, usando técnicas assépticas, até
a saída de urina.
• - Certificar-se se a sonda não é muito
grossa para o meato uretral.
• - Manter-se a extremidade externa da
sonda dentro da cuba rim estéril.
 Para o sexo masculino:
1- Afastar com o polegar e o indicador da mão esquerdao prepúcioque
cobre a glande de modo que o meato uretral seja visualizado.
 2- Limpar ao redor do meato uretral com um preparado iodado:
 - Manipular as gazes para a limpezacom umapinça
 - Utilizar a gaze uma únicavez
 - Se o pacientefor sensível ao iodo utiliza-seoutro agente antisséptico sem
iodo.
 3- Introduzir a sonda lubrificada, através do meato uretral, usando técnicas
assépticas, até a saída de urina.
 - Certificar-se se a sonda não é muitogrossa para o meato uretral.
 - Manter-sea extremidadeexternada sonda dentro da cuba rim estéril.
 13. Inflar o balão de acordo com as instruções do fabricante.
 14. Mobilizar a sonda suavemente e conecta-la ao sistema de
drenagem, verificar a saída da urina.
15. Deixar o coletor abaixo do nível da sonda.
16. Fixar a sonda da face interna da coxa. Não traciona-la.
17, Deixar o paciente confortável
18. Recolher e desprezar o material, manter a unidade organizada.
19. Lavar as mãos.
20. Anotar no prontuário o procedimento, o volume e aspecto
urinário.
Sonda já fixada na uretra, presa de modo
que o paciente se mova com facilidade,
no leito, sem correr o risco de mover a
sonda.
RETIRADA DA SONDA
➢ Materiais:
➢ Luvas de procedimento;
➢ Gaze
➢ Seringas;
➢ Benzina ou éter;
➢ Técnica:
➢ 1. Somente realizada sob prescrição médica;
➢ 2. Cumprimente e explique o procedimento ao
paciente;
➢ 3. Calçar luvas de procedimento;
➢ 4. Limpar a região com solução antisséptica
➢ 5. Adaptar a seringa na válvula da sonda e esvaziar
o balão;
➢ 6. Envolver a sonda com gaze e puxá-la;
➢ 7. Desprezar a sonda no lixo;
➢ 8. Retirar as luvas
➢ 9. Observar sinais de infecção e de desconforto ao
urinar
➢ 10. Registrar em prontuário
COMPLICAÇÕES
• Infecção Urinária: mais comum causada principalmente pelo uso
incorreto da técnica asséptica.
• Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda de calibre
inadequado ao tamanho da uretra, passagem incorreta, existência de
patologia previa.
• Formação de cálculos na Bexiga: devido a, longa permanência da
sonda
• Bexiga Neurogênica: nos pacientes com permanência prolongada da
sonda.
• Trauma Tissular: devido a aplicação de força durante a passagem,
utilização de sonda muito calibrosa.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• O profissional de enfermagem deve transmitir atitudes calmas ao cliente.
• Proporcionar privacidade.
• Evitar a introdução de microrganismos no meato uretral
• Limpar ao redor da junção meato sonda, pelo menos duas vezes por dia, com um sabão
antisséptico.
• Ensinar o paciente a limpar ao redor da sonda
• Ao colher urina para cultura
•Utilizar técnica preconizada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de sua
unidade ou segundo norma do Ministério da Saúde.
•Não se deve permitir ao acumulo de urina no tubo, para evitar infecção.
•A bolsa é esvaziada a intervalos de 06 a 12 horas
• Nunca tracionar a sonda, ela pode sair de posição dentro da bexiga trazendo risco de
lesionar a uretra e ocorrer extra vazamento da urina pela uretra, podendo ocorrer
complicações no tratamento.
➢ Alternar o lado de fixação da bolsa coletora para evitar lesão no meato
urinário (entrada da uretra) e a pele onde a sonda se apoia. Deve-se
alternar a posição da bolsa no momento da higienização, procurando
não exceder 6h à 8h contínuas para cada lado.
➢ Não deixar a bolsa coletora da sondagem vesical de demora em
contato direto com o piso/chão. Isso proporciona alto risco de
contaminação podendo desencadear infecção do trato urinário.
➢ Nunca elevar a bolsa coletora acima da linha média da cintura do
paciente.
➢ NUNCA promover o refluxo da urina, depositada no trajeto do extensor
que liga a bolsa coletora a sonda, pois seu retorno para o interior da
bexiga pode causar infecção do trato urinário.
➢ Na drenagem da bolsa observar sempre o aspecto (cor, viscosidade e
cheiro) e o volume da urina depositada/excretada.
Administração de Sonda Vesical

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdfAula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdfLarissaMachado97
 
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfAula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfLarissaMachado97
 
SONDAS VESICAL E RETAL.pptx
SONDAS VESICAL E RETAL.pptxSONDAS VESICAL E RETAL.pptx
SONDAS VESICAL E RETAL.pptxbianca375788
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraquealRodrigo Abreu
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteralwillian cesar
 
Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)Karina Pereira
 
Po sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edison
Po sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edisonPo sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edison
Po sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edisonEdison Santos
 
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxTipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxbianca375788
 
Banho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizadaBanho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizadahospital
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosLaiane Alves
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBJonathan Sampaio
 
Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)ANDRESSA POUBEL
 
Assisterncia enfermagem traqueostomia ok
Assisterncia  enfermagem traqueostomia  okAssisterncia  enfermagem traqueostomia  ok
Assisterncia enfermagem traqueostomia okQuézia Barcelar
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptxADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptxssuser51d27c1
 

Mais procurados (20)

Aula Drenos[1]
Aula   Drenos[1]Aula   Drenos[1]
Aula Drenos[1]
 
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdfAula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdf
 
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfAula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
 
Cateterismo vesical
Cateterismo vesicalCateterismo vesical
Cateterismo vesical
 
SONDAS VESICAL E RETAL.pptx
SONDAS VESICAL E RETAL.pptxSONDAS VESICAL E RETAL.pptx
SONDAS VESICAL E RETAL.pptx
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraqueal
 
Adm med via intramuscular
Adm med via intramuscularAdm med via intramuscular
Adm med via intramuscular
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteral
 
Drenos e Sondas
Drenos e SondasDrenos e Sondas
Drenos e Sondas
 
Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)
 
Po sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edison
Po sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edisonPo sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edison
Po sondagem nasogastrica-nasoenteral_2012.pdf-edison
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxTipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
 
Banho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizadaBanho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizada
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenos
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHB
 
Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)
 
Assisterncia enfermagem traqueostomia ok
Assisterncia  enfermagem traqueostomia  okAssisterncia  enfermagem traqueostomia  ok
Assisterncia enfermagem traqueostomia ok
 
Dreno jp (jackson pratt)
Dreno jp (jackson pratt)Dreno jp (jackson pratt)
Dreno jp (jackson pratt)
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptxADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
 

Semelhante a Administração de Sonda Vesical

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxJessiellyGuimares
 
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffffsondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffffBruceCosta5
 
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de UripenSondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripennayara368
 
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdfsondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdfAnthonySantos74
 
Cateterismo vesical de_demora_masculino
Cateterismo vesical de_demora_masculinoCateterismo vesical de_demora_masculino
Cateterismo vesical de_demora_masculinoAgneldo Ferreira
 
administração de medicamentos Via retal
administração de medicamentos Via retaladministração de medicamentos Via retal
administração de medicamentos Via retalViviane da Silva
 
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemAULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemJoaraSilva1
 
Transporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tiposTransporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tiposSónia Lameirão
 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptxSEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptxGabriellyAndrade18
 
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptxADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptxssuser80ae40
 
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdfADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdfssuser80ae40
 
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdfAULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdfIngredMariano1
 
Estudo de caso SAE
Estudo de caso SAEEstudo de caso SAE
Estudo de caso SAELuana Santos
 

Semelhante a Administração de Sonda Vesical (20)

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
 
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffffsondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
 
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de UripenSondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
 
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdfsondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
 
Cateterismo vesical de_demora_masculino
Cateterismo vesical de_demora_masculinoCateterismo vesical de_demora_masculino
Cateterismo vesical de_demora_masculino
 
administração de medicamentos Via retal
administração de medicamentos Via retaladministração de medicamentos Via retal
administração de medicamentos Via retal
 
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemAULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
 
T
TT
T
 
Transporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tiposTransporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tipos
 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptxSEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
 
Procedimentos.pptx
Procedimentos.pptxProcedimentos.pptx
Procedimentos.pptx
 
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptxADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PO.pptx
 
Aula 2
Aula 2   Aula 2
Aula 2
 
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdfADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
 
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdfAULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
 
Estudo de caso SAE
Estudo de caso SAEEstudo de caso SAE
Estudo de caso SAE
 
Tecnicas de enfermagem Misau
Tecnicas de enfermagem MisauTecnicas de enfermagem Misau
Tecnicas de enfermagem Misau
 
A 7 Cateteres.pptx
A 7 Cateteres.pptxA 7 Cateteres.pptx
A 7 Cateteres.pptx
 
1. sondagens
1. sondagens1. sondagens
1. sondagens
 
Sonda Nasogástrica
Sonda Nasogástrica Sonda Nasogástrica
Sonda Nasogástrica
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

Administração de Sonda Vesical

  • 1. SONDA VESICAL Brenda Corrêa Dieda Correa Jéssica Lorena Mayara Oeiras
  • 2. Sonda Vesical ou Cateter vesical . • CONCEITO: o É a introdução de um cateter (sonda) vesical estéril pelo meato urinário até chegar a bexiga para a drenagem da urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento afim de evitar uma infecção urinaria no paciente.
  • 3. Tipos de Sondas ou Cateter Vesical Variam de modelos e materiais, de acordo com o tipo de sondagem, se de alivio ou de demora. De Alívio: não permanecera muito tempo no cliente, usado para colher amostra estéril de urina ou para esvaziar a bexiga em retenção urinaria. (as mais usadas são as sondas de Nelaton) Esse tipo de sonda pode ser repetido quando necessário, porém, o uso repetido aumento os riscos de trauma e infecção. Numeração de 8-12 Fr.
  • 4. ➢ De Demora: usada quando o cateter deve permanecer por mais tempo para a drenagem continua. (mais usado o cateter de Folley de 2 e 3 vias) ➢ O tempo de permanência e de no máximo 15 dias. ➢ Numeração de 14-16 Fr em mulheres ➢ 16-20 Fr em homens.
  • 5. FINALIDADES DAS SONDAS  Esvaziar a bexiga em caso de retenção urinaria.  Colher amostras estéreis de urina asséptica para exames.  Observar os aspectos da urina em paciente traumatizado.  Permitir uma avaliação continua e apurada da diurese.  Fornecer uma via para irrigação da bexiga.  Realizar o controle indireto da função hemodinâmica e promover a drenagem de paciente com incontinência urinária;  Preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados);  Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos ou operatórios.
  • 6. MATERIAIS  Bandeja;  Sonda uretral (homens e mulher: no 10 a 14) de alívio ou de demora;  Luvas estéreis;  Frasco com soro (para insuflar o balão da sonda);  Xilocaína (lubrificante)  Gaze;  Agulha de aspiro 40X12  2 seringas de 20ml  Frasco com povidine tópico;  Pacote de cateterismo (cuba-rim, cuba redonda, gaze e pinça);  Esparadrapo ou micropore.  Extensão de sonda mais saco coletor  Acessório quando houver necessidade (comadre, biombo)
  • 7. PROCEDIMENTO  1. Orientar o (a) paciente quanto ao procedimento a ser realizado (paciente se sentira mais seguro (a) se o procedimento for explicado)  2. Preparar todo material a ser utilizado  3. Proporcionar ambiente privativo  4. Promover a lavagem externa da região perineal com sabão antisséptico e enxaguar (para retirar completamente o excesso do sabão)  5. Colocar a paciente em posição ginecológica(mulheres) e Decúbito Dorsal(homens).  6. Abrir o pacote da sonda indicada e colocar junto a cuba rim, sem contaminar.  7. Observar se há boa iluminação(para facilitar o acesso ao meato urinário)  8. Lavar as mãos e calçar luvas estéreis. (buscando reduzir a possibilidade de infecção)  9. Posicionar o paciente. A posição ginecológica para o sexo feminino e decúbito dorsal com as pernas juntas, para o sexo masculino  10. Calçar as luvas  11. Posicionar o material adequadamente e lubrificara ponta da sonda com a mão enluvada  12. Fazer a antissepsia com a pinça montada da seguinte forma:
  • 8. • Para o sexo feminino: • 1- Separar os pequenos lábios, de modo que o meato uretral seja visualizado. • 2- Limpar ao redor do meato uretral com um preparado iodado: • - Manipular as gazes para a limpeza com uma pinça • - Utilizar a gaze uma única vez • - Se o paciente for sensível ao iodo utiliza-se outro agente antisséptico sem iodo. • 4- Introduzir a sonda lubrificada , através do meato uretral, usando técnicas assépticas, até a saída de urina. • - Certificar-se se a sonda não é muito grossa para o meato uretral. • - Manter-se a extremidade externa da sonda dentro da cuba rim estéril.
  • 9.  Para o sexo masculino: 1- Afastar com o polegar e o indicador da mão esquerdao prepúcioque cobre a glande de modo que o meato uretral seja visualizado.  2- Limpar ao redor do meato uretral com um preparado iodado:  - Manipular as gazes para a limpezacom umapinça  - Utilizar a gaze uma únicavez  - Se o pacientefor sensível ao iodo utiliza-seoutro agente antisséptico sem iodo.  3- Introduzir a sonda lubrificada, através do meato uretral, usando técnicas assépticas, até a saída de urina.  - Certificar-se se a sonda não é muitogrossa para o meato uretral.  - Manter-sea extremidadeexternada sonda dentro da cuba rim estéril.
  • 10.  13. Inflar o balão de acordo com as instruções do fabricante.  14. Mobilizar a sonda suavemente e conecta-la ao sistema de drenagem, verificar a saída da urina. 15. Deixar o coletor abaixo do nível da sonda. 16. Fixar a sonda da face interna da coxa. Não traciona-la. 17, Deixar o paciente confortável 18. Recolher e desprezar o material, manter a unidade organizada. 19. Lavar as mãos. 20. Anotar no prontuário o procedimento, o volume e aspecto urinário. Sonda já fixada na uretra, presa de modo que o paciente se mova com facilidade, no leito, sem correr o risco de mover a sonda.
  • 11. RETIRADA DA SONDA ➢ Materiais: ➢ Luvas de procedimento; ➢ Gaze ➢ Seringas; ➢ Benzina ou éter; ➢ Técnica: ➢ 1. Somente realizada sob prescrição médica; ➢ 2. Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; ➢ 3. Calçar luvas de procedimento; ➢ 4. Limpar a região com solução antisséptica ➢ 5. Adaptar a seringa na válvula da sonda e esvaziar o balão; ➢ 6. Envolver a sonda com gaze e puxá-la; ➢ 7. Desprezar a sonda no lixo; ➢ 8. Retirar as luvas ➢ 9. Observar sinais de infecção e de desconforto ao urinar ➢ 10. Registrar em prontuário
  • 12. COMPLICAÇÕES • Infecção Urinária: mais comum causada principalmente pelo uso incorreto da técnica asséptica. • Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda de calibre inadequado ao tamanho da uretra, passagem incorreta, existência de patologia previa. • Formação de cálculos na Bexiga: devido a, longa permanência da sonda • Bexiga Neurogênica: nos pacientes com permanência prolongada da sonda. • Trauma Tissular: devido a aplicação de força durante a passagem, utilização de sonda muito calibrosa.
  • 13. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • O profissional de enfermagem deve transmitir atitudes calmas ao cliente. • Proporcionar privacidade. • Evitar a introdução de microrganismos no meato uretral • Limpar ao redor da junção meato sonda, pelo menos duas vezes por dia, com um sabão antisséptico. • Ensinar o paciente a limpar ao redor da sonda • Ao colher urina para cultura •Utilizar técnica preconizada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de sua unidade ou segundo norma do Ministério da Saúde. •Não se deve permitir ao acumulo de urina no tubo, para evitar infecção. •A bolsa é esvaziada a intervalos de 06 a 12 horas • Nunca tracionar a sonda, ela pode sair de posição dentro da bexiga trazendo risco de lesionar a uretra e ocorrer extra vazamento da urina pela uretra, podendo ocorrer complicações no tratamento.
  • 14. ➢ Alternar o lado de fixação da bolsa coletora para evitar lesão no meato urinário (entrada da uretra) e a pele onde a sonda se apoia. Deve-se alternar a posição da bolsa no momento da higienização, procurando não exceder 6h à 8h contínuas para cada lado. ➢ Não deixar a bolsa coletora da sondagem vesical de demora em contato direto com o piso/chão. Isso proporciona alto risco de contaminação podendo desencadear infecção do trato urinário. ➢ Nunca elevar a bolsa coletora acima da linha média da cintura do paciente. ➢ NUNCA promover o refluxo da urina, depositada no trajeto do extensor que liga a bolsa coletora a sonda, pois seu retorno para o interior da bexiga pode causar infecção do trato urinário. ➢ Na drenagem da bolsa observar sempre o aspecto (cor, viscosidade e cheiro) e o volume da urina depositada/excretada.