SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Baixar para ler offline
Rodrigo Abreu
OXIGENOTERAPIA
OXIGENOTERAPIA
Consiste na administração de
oxigênio,como forma terapêutica, numa
concentração de pressão superior à
encontrada na atmosfera ambiental
para corrigir e atenuar deficiência de
oxigênio.
Administração de oxigênio acima
da concentração do gás ambiente
(FiO2 21%)
OBJETIVOS DA
OXIGENOTERAPIA
1. Corrigir e reduzir os sintomas
relacionados à hipoxemia e melhorar a Difusão do
O2;
2. Melhorar a oxigenação tissular de pacientes com
dificuldades de transporte de O2 ;
3. Facilitar a absorção de ar das cavidades
orgânicas;
4. Minimiza a carga de trabalho
cárdio-pulmonar.
5. Manter PaO2 entre 80-100mm Hg
Sat O2 de 90 a 100%.
HIPOXEMIA
Falta ou entrega reduzida de
O2, acarretando  PaO2 < 60
mm Hg ≈ Sat O2 < 90% .
Sinais clínicos de Hipoxemia
1. Agitação;
2. Cianose de extremidades ou
central;
3. Sat. de O2 < 90%.
4. PaO2 < 60 mmHg.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO
OXIGÊNIO
• Melhora da troca gasosa;
• Vasodilatação arterial pulmonar;
• Baixa resistência arterial pulmonar;
• Baixo DC;
• Baixa sobrecarga de trabalho
cardíaco;
• Vasoconstricção sistêmica.
MODOS DE ADMINISTRAÇÃO
1. Sistemas de baixo fluxo;
2. Sistemas de alto fluxo;
3. Sistemas com reservatório.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
 O fluxo de O2 é menor que a
demanda do paciente;
 Há diluição do gás inspirado;
 Fornece FiO2 baixa e variável
dependendo do VC.
CÁTETER NASAL;
CÂNULA NASAL;
CATETER TRASTRAQUEAL;
MÁSCARA FACIAL SIMPLES.
COMO TITULAR A FiO2 NOS
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO?
Fluxo de O2 FiO2
1 Lpm 24 %
2 Lpm 28 %
3 Lpm 32 %
4 Lpm 36 %
5 Lpm 40 %
6 Lpm 44 %
FiO2 – Frequência inspiratória de O2
Régua de gases medicinais
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CÂNULA NASAL
Empregado quando o
paciente requer uma
concentração média ou
baixa de O2.
É relativamente simples
e permite que o
paciente converse,
alimente, sem
interrupção de O2.
FiO2 de 0.24 a 0.40
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CÂNULA NASAL
1- Vantagens:
- Conforto e comodidade;
- Economia, não necessita ser
removida;
- Convivência - pode comer, falar,
sem obstáculos;
- Facilidade de manter em posição.
2- Desvantagens:
- Não pode ser usada por
pacientes com problemas nos
condutos nasais;
- Concentração de O2 inspirada
desconhecida;
- De pouca aceitação por crianças
pequenas;
- Não permite nebulização.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
MÁSCARA FACIAL SIMPLES
Empregado quando o
paciente requer uma
concentração média ou
baixa de O2.
Serve como veículo para
administração de
medicações inaláveis e
umidificar as vias aéreas.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
MÁSCARA FACIAL SIMPLES
1- Vantagens:
-Respiração nasal e oral;
-Veículo para administração de
medicações inalatórias;
-FiO2 de 0.40 a 0.60
2- Desvantagens:
-Dificulta comunicação oral;
-Dificuldade para beber e comer
-Evitar uso prolongado,devido
lesões por pressão;
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CATÉTER NASOFARÍNGEO
Inserção de uma sonda de
aspiração conectada à uma
fonte de O2,através das
fossas nasais até a
nasofaringe.
1- Vantagens:
-Redução da perda de O2;
2- Desvantagens:
-Pouco utilizado, devido
grande desconforto;
-Realizar medição(do lobo da
orelha até a ponta do nariz)
-Induz reflexo de vômito;
-Deglutição de gás;
-As narinas devem ser
alternadas de 8/8 horas.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CATÉTER TRASTRAQUEAL
Introdução de catéter através de
TOT ou Traqueóstomo.
Posicionar entre o 2º e 3º
anel traqueal.
Utilizado quando há obstruçõa das
Vias aéreas.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CATÉTER NO TOT OU TRAQUEÓSTOMO
1- Vantagens:
-Melhor aproveitamento do O2;
-Maior reservatório anatômico
que aumenta a FiO2 e diminui os
custos com o gás;
2- Desvantagens:
-Ressecamento das secreções;
-Cuidados com a umidificação;
- Procedimento invasivo;
-Maior risco para infecções do
trato respiratório;
FATORES QUE AFETAM A FiO2
NOS SITEMAS DE BAIXO FLUXO?
 Fluxo de oxigênio;
 Respiração com a boca fechada;
 Freqüência Respiratória;
 Tempo inspiratório;
SISTEMAS DE ALTO FLUXO
 Fornece O2 em fluxos iguais ou
superiores ao fluxo inspiratório máximo
do paciente;
 FiO2 fixa;
 Utiliza orifícios de tamanhos diferentes
com fluxos de O2 variáveis para ajuste
da FiO2.
SISTEMAS DE ALTO FLUXO
SITEMA DE VENTURI
Constitui o método mais
seguro e exato para
liberar a concentração
necessária de oxigênio,
sem considerar a
profundidade ou
freqüência da respiração.
SISTEMAS DE ALTO FLUXO
SITEMA DE VENTURI
1-características:
-Não ocluir a região do
anel de arrastemento;
-Titular o fluxo em lpm
compatível com a FiO2 designada
em cada adaptador (FiO2 0.24 a
0.50);
FiO2 Cor
Fluxo de O2
(Lts/min)
0.24 Azul 3
0.28 Amarelo 6
0.31 Branco 8
0.35 Verde 12
0.40 Rosea 15
0.50 Alaranjado 15
Concentração de O2 geradas por diferentes dispositivos de administração
Fluxo O2 (L/min) FiO2 %
Ar ambiente 0 0,21
Cânulas ou catéteres nasais
1 0,24
2 0,28
3 0,32
4 0,36
5 0,40
Máscara simples
5-6 0,40
6-7 0,50
7-8 0,60
Máscara tipo Venturi
3 0,24
6 0,28
9 0,35
12 0,40
15 0,50
SISTEMAS COM RESERVATÓRIO
 Coletam e armazenam O2 entre
as inspirações do paciente;
 O paciente utiliza o suprimento de
reserva quando seu fluxo inspirtório
For maior que o fluxo de O2;
 Oferecem FiO2 maiores que os
sistemas de baixo fluxo.
SISTEMAS COM RESERVATÓRIO
- Máscara simples;
- Máscara de reinalação parcial;
- Máscara de não reinalação.
SISTEMAS COM RESERVATÓRIO
Máscaras simples / reservatório
100 / 200 ml.
1) O corpo da máscara
coleta e armazena oxigênio
entre as inspirações do
paciente.
2) Variações de fluxo de 5 à
12 lpm.
3) Fornece FiO2 variavéis:
- Fluxo de entrada;
- Coletor da máscara;
- Padrão ventilatório.
SISTEMAS COM RESERVATÓRIO
Máscara de reinalação parcial;
• Sem válvula anti-retorno
• FiO2 de 60 – 80%
• Reinalação parcial do CO2 expirado no
reservatório;
Máscara de não reinalação
• Com Válvula anti-retorno
• FiO2 de até 90%
• Não há reinalação do CO2 expirado
SISTEMAS COM RESERVATÓRIO
Máscaras com reservatório de 1 L.
Máscara de reinalação parcial Máscara de não reinalação
SISTEMAS DE CERCADAS
1) Capacetes ou Halos
- Cobre somente a cabeça;
- Oxigênio liberado por nebulizador;
- Fluxo de O2 de acordo com o tamanho.
2) Incubadoras:
- Combinam o aquecimento com a
complementação de O2;
- Concentração de oxigênio variável.
SISTEMAS DE CERCADAS
SISTEMAS DE CERCADAS
EFEITOS DELETÉRIOS DO O2
Depressão da respiração e
aumento da PaCO2;
Desidratação das mucosa;
Lesões locais pelos catéteres;
Tosse seca e irritativa;
Diminuição da atividade ciliar
Lesão do endotélio capilar;
MEDIDAS ADJUNTAS AO
TRATAMENTO
 Desobstrução das VA;
 Posicionamento do paciente;
 Suporte nutricional;
 Otimização do débito cardíaco;
 Manutenção dos níveis de Hb.
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
A Medicina Hiperbárica ou Oxigenoterapia
Hiperbárica(OHB) é uma modalidade terapêutica que
utiliza o efeito experimentado pelo organismo ao ser
submetido a uma pressão acima da pressão
atmosférica.
Nestas condições, observa-se uma rápida
normalização dos processos de cicatrização de
feridas e um combate efetivo a várias infecções.
Devido a estes efeitos cicatrizantes da
oxigenoterapia hiperbárica sobre os tecidos, o
método é indicado como tratamento principal ou
coadjuvante a diversas doenças agudas ou crônicas,
de natureza isquêmica, infecciosa, traumática ou
inflamatória, geralmente graves e refratárias aos
tratamentos convencionais.
Indicações
- Embolias gasosas
- Gangrena gasosa
- Síndrome de Fournier
- Infecções necrotizantes de
tecidos moles
- Isquemias agudas traumáticas
- Vasculites agudas
- Queimaduras
- Lesões por radiação
- Retalhos ou enxertos
comprometidos ou de risco
- Osteomielites
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. Reconhecer a oxigenoterapia;
2. Reconhecer os possíveis riscos;
3. Reconhecer e saber manusear os
sistemas de oferta de O2;
4. Gerenciar os gastos com O2;
5. Saber o momento certo de utilizar
e suspender (Adequada avaliação clínica)
OBRIGADO !

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapiaRodrigo Abreu
 
Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1Anne Immesi
 
Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013
Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013
Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013resenfe2013
 
Aula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapiaAula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapiaDeylane Melo
 
AULA-oxigenoterapia.pptx
AULA-oxigenoterapia.pptxAULA-oxigenoterapia.pptx
AULA-oxigenoterapia.pptxgengelaOliveira
 
Oxigenioterapia por conceição quirino
Oxigenioterapia por conceição quirinoOxigenioterapia por conceição quirino
Oxigenioterapia por conceição quirinoConceição Quirino
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxRafaela Amanso
 
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de EnfermagemVentilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagempryloock
 
Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação MecânicaPrevenção de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação MecânicaProqualis
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânicaresenfe2013
 
OXIGENOTERAPIA E INA.pptx
OXIGENOTERAPIA E INA.pptxOXIGENOTERAPIA E INA.pptx
OXIGENOTERAPIA E INA.pptxbianca375788
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...José Alexandre Pires de Almeida
 
Oxigenoterapia para fisioterapeutas
Oxigenoterapia para fisioterapeutasOxigenoterapia para fisioterapeutas
Oxigenoterapia para fisioterapeutasNatha Fisioterapia
 
Pneumonia associada a ventilação mecânica
Pneumonia associada a ventilação mecânicaPneumonia associada a ventilação mecânica
Pneumonia associada a ventilação mecânicaJose Henrique C. De Cunto
 
Sondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalSondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalRodrigo Abreu
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Leila Daniele
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adrianaSMS - Petrópolis
 

Mais procurados (20)

Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1Oxigenoterapia 1
Oxigenoterapia 1
 
Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013
Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013
Oxigenoterapia apresentaçao 03.04.2013
 
Oxigenoterapia
OxigenoterapiaOxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
Aula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapiaAula oxigenoterapia
Aula oxigenoterapia
 
AULA-oxigenoterapia.pptx
AULA-oxigenoterapia.pptxAULA-oxigenoterapia.pptx
AULA-oxigenoterapia.pptx
 
Oxigenioterapia por conceição quirino
Oxigenioterapia por conceição quirinoOxigenioterapia por conceição quirino
Oxigenioterapia por conceição quirino
 
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
 
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de EnfermagemVentilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
 
Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação MecânicaPrevenção de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
Prevenção de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
OXIGENOTERAPIA E INA.pptx
OXIGENOTERAPIA E INA.pptxOXIGENOTERAPIA E INA.pptx
OXIGENOTERAPIA E INA.pptx
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 
Oxigenoterapia para fisioterapeutas
Oxigenoterapia para fisioterapeutasOxigenoterapia para fisioterapeutas
Oxigenoterapia para fisioterapeutas
 
Pneumonia associada a ventilação mecânica
Pneumonia associada a ventilação mecânicaPneumonia associada a ventilação mecânica
Pneumonia associada a ventilação mecânica
 
Sondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalSondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinal
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
 

Semelhante a oxigenoterapia aula uti

3 Oxigenoterapia.pdf
3 Oxigenoterapia.pdf3 Oxigenoterapia.pdf
3 Oxigenoterapia.pdfGlriaBorges3
 
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIASAULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIASJoaraSilva1
 
Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti mesquitah
 
Insuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoriaInsuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoriaAnestesiador
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocsaulo vinicius
 
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdfAula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdfGiza Carla Nitz
 
Monitorização da oxigenação arterial
Monitorização da oxigenação arterialMonitorização da oxigenação arterial
Monitorização da oxigenação arterialresenfe2013
 
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas  Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas Leandro de Carvalho
 
Serviços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA
Serviços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICAServiços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA
Serviços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICAfarmaefarma
 
Apresentacao Andre 31072008
Apresentacao Andre  31072008Apresentacao Andre  31072008
Apresentacao Andre 31072008andre alves
 
ATENDIMENTO AO AFOGADO .pptx
ATENDIMENTO AO AFOGADO .pptxATENDIMENTO AO AFOGADO .pptx
ATENDIMENTO AO AFOGADO .pptxThiagoLevy7
 
Fisiologia respiratória
 Fisiologia respiratória Fisiologia respiratória
Fisiologia respiratóriaLdioBarbosa
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaFlávia Salame
 
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdfLuizPiedade1
 

Semelhante a oxigenoterapia aula uti (20)

3 Oxigenoterapia.pdf
3 Oxigenoterapia.pdf3 Oxigenoterapia.pdf
3 Oxigenoterapia.pdf
 
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIASAULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
 
Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti
 
Oxigenoterapia (2).ppt
Oxigenoterapia (2).pptOxigenoterapia (2).ppt
Oxigenoterapia (2).ppt
 
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
 
Insuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoriaInsuficiência respiratoria
Insuficiência respiratoria
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
 
Vm
VmVm
Vm
 
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdfAula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
 
Monitorização da oxigenação arterial
Monitorização da oxigenação arterialMonitorização da oxigenação arterial
Monitorização da oxigenação arterial
 
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas  Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas
 
Serviços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA
Serviços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICAServiços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA
Serviços natal parte 2 EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA
 
Sistema respiratorio
Sistema respiratorioSistema respiratorio
Sistema respiratorio
 
Apresentacao Andre 31072008
Apresentacao Andre  31072008Apresentacao Andre  31072008
Apresentacao Andre 31072008
 
ATENDIMENTO AO AFOGADO .pptx
ATENDIMENTO AO AFOGADO .pptxATENDIMENTO AO AFOGADO .pptx
ATENDIMENTO AO AFOGADO .pptx
 
Fisiologia respiratória
 Fisiologia respiratória Fisiologia respiratória
Fisiologia respiratória
 
DECANULAÇÃO.pptx
DECANULAÇÃO.pptxDECANULAÇÃO.pptx
DECANULAÇÃO.pptx
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
 
Ozonioterapia em Estética.pptx
Ozonioterapia em Estética.pptxOzonioterapia em Estética.pptx
Ozonioterapia em Estética.pptx
 

Último

Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 

Último (13)

Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 

oxigenoterapia aula uti

  • 2. OXIGENOTERAPIA Consiste na administração de oxigênio,como forma terapêutica, numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio. Administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiente (FiO2 21%)
  • 3. OBJETIVOS DA OXIGENOTERAPIA 1. Corrigir e reduzir os sintomas relacionados à hipoxemia e melhorar a Difusão do O2; 2. Melhorar a oxigenação tissular de pacientes com dificuldades de transporte de O2 ; 3. Facilitar a absorção de ar das cavidades orgânicas; 4. Minimiza a carga de trabalho cárdio-pulmonar. 5. Manter PaO2 entre 80-100mm Hg Sat O2 de 90 a 100%.
  • 4. HIPOXEMIA Falta ou entrega reduzida de O2, acarretando  PaO2 < 60 mm Hg ≈ Sat O2 < 90% . Sinais clínicos de Hipoxemia 1. Agitação; 2. Cianose de extremidades ou central; 3. Sat. de O2 < 90%. 4. PaO2 < 60 mmHg.
  • 5. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO OXIGÊNIO • Melhora da troca gasosa; • Vasodilatação arterial pulmonar; • Baixa resistência arterial pulmonar; • Baixo DC; • Baixa sobrecarga de trabalho cardíaco; • Vasoconstricção sistêmica.
  • 6. MODOS DE ADMINISTRAÇÃO 1. Sistemas de baixo fluxo; 2. Sistemas de alto fluxo; 3. Sistemas com reservatório.
  • 7. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO  O fluxo de O2 é menor que a demanda do paciente;  Há diluição do gás inspirado;  Fornece FiO2 baixa e variável dependendo do VC. CÁTETER NASAL; CÂNULA NASAL; CATETER TRASTRAQUEAL; MÁSCARA FACIAL SIMPLES.
  • 8. COMO TITULAR A FiO2 NOS SISTEMAS DE BAIXO FLUXO? Fluxo de O2 FiO2 1 Lpm 24 % 2 Lpm 28 % 3 Lpm 32 % 4 Lpm 36 % 5 Lpm 40 % 6 Lpm 44 % FiO2 – Frequência inspiratória de O2
  • 9. Régua de gases medicinais
  • 10.
  • 11. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO CÂNULA NASAL Empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente, sem interrupção de O2. FiO2 de 0.24 a 0.40
  • 12. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO CÂNULA NASAL 1- Vantagens: - Conforto e comodidade; - Economia, não necessita ser removida; - Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos; - Facilidade de manter em posição. 2- Desvantagens: - Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais; - Concentração de O2 inspirada desconhecida; - De pouca aceitação por crianças pequenas; - Não permite nebulização.
  • 13. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO MÁSCARA FACIAL SIMPLES Empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. Serve como veículo para administração de medicações inaláveis e umidificar as vias aéreas.
  • 14. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO MÁSCARA FACIAL SIMPLES 1- Vantagens: -Respiração nasal e oral; -Veículo para administração de medicações inalatórias; -FiO2 de 0.40 a 0.60 2- Desvantagens: -Dificulta comunicação oral; -Dificuldade para beber e comer -Evitar uso prolongado,devido lesões por pressão;
  • 15. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO CATÉTER NASOFARÍNGEO Inserção de uma sonda de aspiração conectada à uma fonte de O2,através das fossas nasais até a nasofaringe. 1- Vantagens: -Redução da perda de O2; 2- Desvantagens: -Pouco utilizado, devido grande desconforto; -Realizar medição(do lobo da orelha até a ponta do nariz) -Induz reflexo de vômito; -Deglutição de gás; -As narinas devem ser alternadas de 8/8 horas.
  • 16. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO CATÉTER TRASTRAQUEAL Introdução de catéter através de TOT ou Traqueóstomo. Posicionar entre o 2º e 3º anel traqueal. Utilizado quando há obstruçõa das Vias aéreas.
  • 17. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO CATÉTER NO TOT OU TRAQUEÓSTOMO 1- Vantagens: -Melhor aproveitamento do O2; -Maior reservatório anatômico que aumenta a FiO2 e diminui os custos com o gás; 2- Desvantagens: -Ressecamento das secreções; -Cuidados com a umidificação; - Procedimento invasivo; -Maior risco para infecções do trato respiratório;
  • 18. FATORES QUE AFETAM A FiO2 NOS SITEMAS DE BAIXO FLUXO?  Fluxo de oxigênio;  Respiração com a boca fechada;  Freqüência Respiratória;  Tempo inspiratório;
  • 19. SISTEMAS DE ALTO FLUXO  Fornece O2 em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente;  FiO2 fixa;  Utiliza orifícios de tamanhos diferentes com fluxos de O2 variáveis para ajuste da FiO2.
  • 20. SISTEMAS DE ALTO FLUXO SITEMA DE VENTURI Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração.
  • 21. SISTEMAS DE ALTO FLUXO SITEMA DE VENTURI 1-características: -Não ocluir a região do anel de arrastemento; -Titular o fluxo em lpm compatível com a FiO2 designada em cada adaptador (FiO2 0.24 a 0.50);
  • 22.
  • 23. FiO2 Cor Fluxo de O2 (Lts/min) 0.24 Azul 3 0.28 Amarelo 6 0.31 Branco 8 0.35 Verde 12 0.40 Rosea 15 0.50 Alaranjado 15
  • 24. Concentração de O2 geradas por diferentes dispositivos de administração Fluxo O2 (L/min) FiO2 % Ar ambiente 0 0,21 Cânulas ou catéteres nasais 1 0,24 2 0,28 3 0,32 4 0,36 5 0,40 Máscara simples 5-6 0,40 6-7 0,50 7-8 0,60 Máscara tipo Venturi 3 0,24 6 0,28 9 0,35 12 0,40 15 0,50
  • 25. SISTEMAS COM RESERVATÓRIO  Coletam e armazenam O2 entre as inspirações do paciente;  O paciente utiliza o suprimento de reserva quando seu fluxo inspirtório For maior que o fluxo de O2;  Oferecem FiO2 maiores que os sistemas de baixo fluxo.
  • 26. SISTEMAS COM RESERVATÓRIO - Máscara simples; - Máscara de reinalação parcial; - Máscara de não reinalação.
  • 27. SISTEMAS COM RESERVATÓRIO Máscaras simples / reservatório 100 / 200 ml. 1) O corpo da máscara coleta e armazena oxigênio entre as inspirações do paciente. 2) Variações de fluxo de 5 à 12 lpm. 3) Fornece FiO2 variavéis: - Fluxo de entrada; - Coletor da máscara; - Padrão ventilatório.
  • 28. SISTEMAS COM RESERVATÓRIO Máscara de reinalação parcial; • Sem válvula anti-retorno • FiO2 de 60 – 80% • Reinalação parcial do CO2 expirado no reservatório; Máscara de não reinalação • Com Válvula anti-retorno • FiO2 de até 90% • Não há reinalação do CO2 expirado
  • 29. SISTEMAS COM RESERVATÓRIO Máscaras com reservatório de 1 L. Máscara de reinalação parcial Máscara de não reinalação
  • 30. SISTEMAS DE CERCADAS 1) Capacetes ou Halos - Cobre somente a cabeça; - Oxigênio liberado por nebulizador; - Fluxo de O2 de acordo com o tamanho. 2) Incubadoras: - Combinam o aquecimento com a complementação de O2; - Concentração de oxigênio variável.
  • 33. EFEITOS DELETÉRIOS DO O2 Depressão da respiração e aumento da PaCO2; Desidratação das mucosa; Lesões locais pelos catéteres; Tosse seca e irritativa; Diminuição da atividade ciliar Lesão do endotélio capilar;
  • 34. MEDIDAS ADJUNTAS AO TRATAMENTO  Desobstrução das VA;  Posicionamento do paciente;  Suporte nutricional;  Otimização do débito cardíaco;  Manutenção dos níveis de Hb.
  • 36. A Medicina Hiperbárica ou Oxigenoterapia Hiperbárica(OHB) é uma modalidade terapêutica que utiliza o efeito experimentado pelo organismo ao ser submetido a uma pressão acima da pressão atmosférica. Nestas condições, observa-se uma rápida normalização dos processos de cicatrização de feridas e um combate efetivo a várias infecções. Devido a estes efeitos cicatrizantes da oxigenoterapia hiperbárica sobre os tecidos, o método é indicado como tratamento principal ou coadjuvante a diversas doenças agudas ou crônicas, de natureza isquêmica, infecciosa, traumática ou inflamatória, geralmente graves e refratárias aos tratamentos convencionais.
  • 37. Indicações - Embolias gasosas - Gangrena gasosa - Síndrome de Fournier - Infecções necrotizantes de tecidos moles - Isquemias agudas traumáticas - Vasculites agudas - Queimaduras - Lesões por radiação - Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco - Osteomielites
  • 38. CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. Reconhecer a oxigenoterapia; 2. Reconhecer os possíveis riscos; 3. Reconhecer e saber manusear os sistemas de oferta de O2; 4. Gerenciar os gastos com O2; 5. Saber o momento certo de utilizar e suspender (Adequada avaliação clínica)