O documento descreve os principais testes realizados em laboratórios de reumatologia, incluindo provas inflamatórias como VHS, PCR e alfa-1 glicoproteína ácida, pesquisa de auto-anticorpos como FAN e anticorpos específicos, e testes de complementos e imunecomplexos. Detalha cada teste, seu significado e interpretação nos processos inflamatórios e doenças reumáticas.
Diagnóstico Laboratorial nas infecções virais. Aula ministrada no módulo Virologia Clínica da especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. [Nos dias 28 e 29 de Maio de 2017]
- Aula teórica de imuno-hematologia básica, abordando: sistema ABO e suas peculiaridades, sistema Rh em 2019: panorama atual e AGH: Por que ela é tão revolucionária?.
- Casos clínicos pertinentes.
Professor: Thiago Vianna de Carvalho, MSc.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
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C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
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C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
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atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
6. VHS-Velocidade de Hemossedimentação
O VHS é bastante sensível, porém
pouco específico: isso significa que
ele está alterado desde cedo e com
muita frequência, porém em várias
doenças diferentes, sendo assim
não indicativo de doenças
específicas.
7. O queéo VHS?
O VHS mede quanto tempo
leva para os glóbulos vermelhos
se depositarem no fundo de um
recipiente, separados do soro
do sangue.
8. O queéo VHS?
O exame é dado em mm/h, geralmente medido em 1 hora e em
2 horas. Isso significa que o laboratório vai deixar o recipiente
com o sangue (não-coagulado) parado. Após uma hora, será
medido o tamanho, em milímetros (mm) da deposição de
hemácias, e o mesmo será repetido na segunda hora.
9. O queéo VHS?
As hemácias do nosso sangue
têm carga negativa. Assim, uma
repele a outra (cargas iguais se
repelem), e elas vão se
agrupando com uma certa
velocidade, por conta da ação
da gravidade.
10. O queéo VHS?
Se juntamente com o soro
sanguíneo houver muito
material com cargas positivas,
essa repulsão de uma hemácia
com a outra vai se diminuir, e
elas vão se depositar mais
rapidamente, tornando o VHS
elevado.
11.
12.
13. ValoresdeReferência
Para homens:
Após uma hora: até 8 mm
Após duas horas: até 20 mm
Para mulheres:
Após uma hora: até 10 mm
Após duas horas: até 25 mm
Para crianças, os valores tendem a estar entre
3 e 13 mm/h.
15. VELOCIDADE DE
HEMOSSEDIMENTAÇÃO
Está aumentada em situações não
inflamatórias como anemia, doença
renal, hipercolesterolemia, sexo
feminino,contraceptivos
orais,malignidade, doença tireóidea
e o avançar da idade.
17. Proteína-C Reativa: o que é, para que serve?
A proteína-C reativa (PCR) é há tempos usada pelos
reumatologistas, mas entrou mesmo na moda graças
aos cardiologistas.
O que é a PCR?
Para que serve?
O que significam resultados elevados para este exame?
18. Proteína-C Reativa
A Proteína C Reativa (PCR) é um
polímero não glicosilado, composta
por cinco subunidades idênticas. É
encontrada na maioria das espécies
de vertebrados, e é bastante
conservada biologicamente durante
toda a evolução.
19. Proteína-C-Reativa
Em 1930 a proteína-C reativa ganhou de seus
descobridores, Tillett e Francis, este nome pelo
fato de reagir contra a cápsula de uma bactéria,
o Pneumococcus.
Éuma das chamadas “proteínas de fase ativa”,
produzidas no fígado em resposta a quase
todos os estímulos inflamatórios, como
infecções, câncer, traumas e “reumatismos”.
20. Proteína-C-Reativa
A concentração da PCR no
sangue começa a subir 2 horas
após o início do estímulo, e, se o
estímulo for mantido, chega a seu
pico em 48hs. Com a resolução do
insulto inflamatório sua
concentração no sangue cai pela
metade também rapidamente, em
cerca de 18hs.
21. Proteína-C-Reativa
A PCR é solicitada pelos médicos basicamente
em 3 situações diferente:
1.Quando querem saber se há inflamação (ou
infecção, que causa inflamação)
2. Quando querem monitorar esta inflamação
3. Como medida indireta do risco cardíaco de
uma pessoa.
23. Alfa-1 glicoproteínaácida
A alfa-1-glicoproteína é uma proteína
de fase aguda, importante no
diagnóstico e seguimento de
processos inflamatórios. A alfa-1-
glicoproteína ácida tem baixo peso
molecular, com meia vida de 5 dias e
de fácil filtração pelo rim. Sua função
biológica é desconhecida.
24. Alfa-1 glicoproteínaácida
Aumenta na artrite reumatóide, em
neoplasias, principalmente as
metastáticas, queimaduras,
traumas, infarto no miocárdio, após
exercício físico violento, lúpus
eritematoso, doença de Crohn.
Diminui em hepatopatias e
síndrome nefrótica, desnutrição e
gravidez.
28. AUTO-ANTICORPOS
A presença de auto-anticorpos é
característica de várias doenças
reumáticas auto-imunes , como
lupus eritematoso sistêmico
,esclerodermia ,Síndrome de
Sjogren ,artrite reumatóide, doença
mista do tecido conectivo,
polimiosite, síndrome
antifosfolípides e outras.
29. AUTO-ANTICORPOS
Indivíduos com condições inflamatórias
crônicas e pessoas hígidas podem
apresentar auto-anticorpos circulantes.
A presença de um auto-anticorpo
genérico não é indício absoluto de
doença, devendo ser interpretada
dentro de um contexto clínico
específico.
30. AUTO-ANTICORPOS
Determinados tipos de auto-anticorpos têm
associação bastante restrita com
determinados estados patológicos e são
denominados marcadores de doença, como
por exemplo, anticorpos anti-DNA e Anti-
Sm,que são marcadores de LES.
31. Auto-anticorpos
A maior parte dos auto-anticorpos
pesquisados não tem papel patogênico
estabelecido e sua utilidade prende-se a seu
auxílio no diagnóstico e, algumas vezes, no
prognóstico e na monitoração da enfermidade.
32. Auto-anticorpos
Há testes para rastreamento de auto-
anticorpos e testes de identificação de
cada tipo de auto-anticorpo , ou seja,
para determinação da especificidade do
auto-anticorpo.
33. Auto-anticorpos
Um dos principais testes de rastreamento de auto-
anticorpos é o teste do fator anti-núcleo (FAN) por
imunofluorescencia indireta.
Os testes para identificação da especificidade dos
auto-anticorpos são realizados por diversas
técnicas ,como imunodifusão dupla ,contra-
imunoeletroforese ,hemaglutinação passiva e ensaio
imunoenzimático indireto ou enzyme-linked
immunosorbent assay (ELISA).
37. Esses auto-anticorpos estão presentes nas
doenças coletivamente denominadas
"Doenças do Colágeno" e em outros quadros
clínicos associados com uso medicamentos,
doenças reumáticas, doenças auto-imune,
neoplasias e outros
38. FAN eas3 informações
1-Presença ou ausência de auto-anticorpos.
2-Concentração do auto-anticorpo no soro: de
caráter semiquantitativo,é traduzida pelo
título,representando a mais alta diluição do
soro que ainda apresenta reação positiva.
3-Padrão de fluorescencia:Modula a
relevância clínica de um teste de FAN e
sugere as próximas etapas da investigação
43. A determinação do padrão fluorescente e sua titulação
são importantes, pois, orientam diagnóstico tratamento
e prognóstico destas patologias.
Seus principais padrões de Fluorescência são
reconhecidas e indicam diferentes anticorpos
46. Doença
Padrão predominante
(IFI/HEp-2)
Autoantígeno
alvo
LES
Nuclear:
Homogêneo dsDNA, cromatina, histona
Pontilhado
grosso U1-snRNP, Sm
Pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B
Citoplasmático
misto:
Pontilhado fino
denso e
nucleolar
homogêneo
Proteína P
ribossomal
Lúpus induzido
pordroga Nuclearhomogêneo Histona
DMTC Nuclearpontilhado grosso U1-snRNP
Lúpus neonatal
Síndrome de
Sjögren
Nuclear pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B
Esclerose
sistêmica
Nucleolaraglomerado Fibrilarina/U3-nRNP)
Nucleolarpontilhado NOR90, RNA pol I
Misto: nuclearhomogêneo e
nucleolarpontilhado Scl70
CREST Nuclearpontilhado centromérico CENP-A, Be C
Polimiosite Citoplasmático pontilhado fino Jo1
Sobreposição
PM/ES
Nucleolarhomogêneo PM/Scl
Artrite
reumatoide
Homogêneo
Histonas,
cromatina?Padrões de FAN mais comumente observados nas conectivopatias e seus correspondentes auto-
antígenos
47. Doença reumatológica Autoanticorpo
Lúpus eritematoso sistêmico
Anti-dsDNA, antiproteína P ribossomal,
anti-Sm
Granulomatose de Wegener cANCA1
Esclerose sistêmica forma difusa Anti-Scl702
Esclerose sistêmica forma limitada Anticentrômero (ACA)
Polimiosite Anti-Jo13
Artrite reumatoide Anti-CCP4
Doença mista do tecido conjuntivo Anti-U1 snRNP5
Síndrome antifosfolípide primária ou
secundária
Anticardiolipina (aCL)
Anticoagulante lúpico (LAC)
Autoanticorpos marcadores de doença reumatológica
48. HOMOGÊNEO OU DIFUSO: Representam
anticorpos anti-histonas do complexo
desoxiribonucleoproteína-histona e do dna de
cadeia dupla (ds-dna).
Ocorre:LES, Dre, Esclerodermia, SJ e Lúpus
induzido por drogas.
52. P0NTILHADO: Anticorpos contra antígenos
extraíveis pela salina (ena):
a)pontilhado grosso: anti-sm e anti-u1-rnp
b)pontilhado fino: anti-ssa/ro, anti-ssb/la , anti-scl-70
c)pontilhado atípico: anti-p-80 colina presentes em 4%
dos casos de síndrome de Sjogren
55. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou de
DuplaHélice(dsDNA)
Estão presentes exclusivamente no
soro de pacientes com LES, sendo,
portanto, úteis no diagnóstico da
doença desde que detectado por um
teste de alta especificidade como a IFI
utilizando o hemoflagelado Crithidia
luciliae como substrato
56. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDuplaHélice
(dsDNA)
O resultado positivo na IFI,
independentemente do título, é altamente
sugestivo de LES (95% de especificidade
para a doença). Outra opção é a técnica de
enzimaimunoensaio (ELISA) utilizando
preparações purificadas de DNA de células
eucarióticas, bactérias ou na forma de
plasmídeo circular, útil no acompanhamento
das flutuações desse anticorpo.
57. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDupla
Hélice(dsDNA)
Reatividade dos anticorpos
anti-dsDNA por
imunofluorescência em C.
luciliae com marcação do
cinetoplasto.
58. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDupla
Hélice(dsDNA)
São específicos do LES, sendo sua
detecção de grande valor diagnóstico.
Fazem parte dos critérios da American
Rheumatism Association para o
diagnóstico do LES. Estão presentes
em 40 a 60% dos pacientes com LES
em geral, 70 a 95% com LES ativo e em
20 a 30% com LES inativo.
59. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDuplaHélice
(dsDNA)
A monitoração dos seus níveis séricos
deve ser feita no acompanhamento
clínico do paciente sendo que um
aumento no seu título pode prever a
exacerbação da doença. Apresenta um
valor prognóstico, em particular, quando
acompanhado da queda concomitante
do complemento.
60. AutoanticorposAnti-histonas
São detectados por ELISA ou
immnoblot utilizando preparações
purificadas das diferentes histonas (H1,
H2A, H2B, H3 e H4). No teste do FAN,
sua presença está associada ao padrão
nuclear homogêneo.
61. AutoanticorposAnti-histonas
O resultado positivo associado à ausência de outros
anticorpos sugere fortemente o diagnóstico de lúpus
induzido por droga. Anticorpos contra os diferentes
tipos de histona podem ser identificados no soro de
30 a 70% dos pacientes com LES idiopático e em
praticamente todos com síndrome do lúpus induzido
por drogas como procainamida, hidralazina,
isoniazida, D-penicilamina dentre outras. Entretanto,
esses anticorpos também podem estar presentes
numa variedade de outras doenças autoimunes ou
infecciosas crônicas.
62. AnticorposAntinucleossomaou Anticromatina
Nos últimos anos, tem se fortalecido a
relevância desses anticorpos que exibem
especificidade para o complexo constituído por
um octâmero de histonas, ao redor do qual se
dispõe a molécula de dsDNA. O método de
escolha para a sua detecção é a técnica de
ELISA empregando o antígeno purificado. No
teste do FAN, sua presença está associada ao
padrão nuclear homogêneo.
63. AnticorposAntinucleossomaou Anticromatina
Anticorpos antinucleossoma (aNucl) estão presentes
em 75 a 88% dos pacientes com LES. Esses
anticorpos mostram uma associação com a atividade
clínica e renal da doença, sendo sua pesquisa útil em
seu diagnóstico e no monitoramento de atividade,
sobretudo, nos pacientes que são negativos para os
anticorpos anti-dsDNA. Os aNucl são especialmente
prevalentes nos pacientes com nefrite lúpica e
aparentemente são detectados mais precocemente
que os anticorpos anti-dsDNA.
64. AnticorposAnti-Sm eAnti-RNP
No teste do FAN, a presença de anticorpos anti-RNP e
Sm está associada ao padrão nuclear pontilhado
grosso. Os anticorpos anti-Sm são altamente
específicos do LES (99% de especificidade para a
doença) e estão incluídos nos critérios de diagnóstico
do mesmo sendo sua prevalência de 15 a 30%. A
presença de anticorpos anti-Sm no LES, ao contrário
dos anticorpos anti-dsDNA, não parece estar associada
a alguma manifestação clínica em particular.
65. AnticorposAnti-Sm eAnti-RNP
Anti-RNP pode estar presente num
amplo espectro de doenças
reumatológicas (LES exibindo
associação com o fenômeno de
Raynaud, esclerose sistêmica e
síndrome de Sjögren). Entretanto,
quando presentes isoladamente e em
altos títulos, fazem parte dos critérios de
diagnóstico da doença mista do tecido
conjuntivo (DMTC).
66. AnticorposAnti-Ro/SS-A eAnti-La/SS-B
No teste do FAN, esses anticorpos exibem padrão
nuclear pontilhado fino. Podem ser detectados no
soro de pacientes com síndrome de Sjögren (60 a
75%), LES (25 a 50%) e na síndrome do lúpus
neonatal (> 95%). A determinação dos anticorpos
anti-Ro/SS-A é de interesse e significado no
diagnóstico clínico do LES na ausência de outro
marcador sorológico (anticorpos anti-dsDNA e anti-
Sm), bem como no diagnóstico da síndrome de
Sjögren (SS), podendo ser detectados, nesse caso,
isoladamente ou associados, com maior frequência,
ao autoanticorpo anti-La/SS-B.
67. Anti-Ro SS-aeAnti-LaSSB
Na síndrome do lúpus neonatal, os
anticorpos anti-Ro/SS-A estão
associados ao bloqueio cardíaco e/ou
manifestação cutânea do recém-
nascido. Os anticorpos anti-Ro/SS-A e
anti-La/SS-B apresentam alta
especificidade de diagnóstico para a
síndrome de Sjögren, fazendo, portanto,
parte do critério para a classificação
dessa síndrome.
68. FATOR REUMATÓIDE
É um auto-anticorpo policlonal
direcionado contra a porção Fc
da imunoglobulina Ig.Está
associado a doenças
inflamatórias crônicas incluindo
Artrite reumatóide.
72. Complementos
O complemento sérico estará
diminuído:
1-Produção diminuída, devio ou à
deficiência hereditária ou à doença
hepática.
2-Aumento no consumo, devido à
ativação do complemento.A principal
causa de consumo do complemento é o
aumento nos níveis de imunocomplexos
circulantes.