1) O documento descreve o período artístico do Maneirismo no século XVI, influenciado pela Reforma Protestante de Martinho Lutero.
2) Lutero questionou a Igreja Católica em 95 teses em 1517, levando a uma crise religiosa na época e influenciando os artistas maneiristas.
3) A arte maneirista se caracterizou por figuras contorcidas e dinâmicas, luxo, tensão e questionamento dos valores estabelecidos.
13. A crise religiosa mexeu com o poder de representação dos artistas Mathias Grunewald. Tentações de Santo Antonio, 1515. Detalhe do altar de Isenheim, Colmar, Musée Unterlinden.
17. Jacopo da Pontormo. A deposição da Cruz, 1526-28. Florença. - Valorização das interpretações individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas, a fim de se conseguir maior emoção, elegância, poder e tensão.
18. Parmigianino. Madona de pescoço longo, 1534-40. Osm. 214x133. Galeria degli Uffizi, Florença.
20. - Revela uma atualidade do seu tempo, a vida está entre o paraíso e o inferno, conflito espiritual. Pieter Bruegel, 'Dulle Griet' (Mad Meg). c. 1562. Oil on panel. Musée Mayer van der Bergh, Antwerp, Belgium.
21. - Os músculos fazem contorções absolutamente impróprias para os seres humanos. Michelangelo – Juízo Final 1534-1541 – Capela Sistina, Roma.
23. Pellegrino Tibaldi. Adoração do menino Jesus, 1548. Galeria Borghese. Roma, Itália. Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes de um drapejado minucioso e cores brilhantes.
24. Jacopo Tintoretto. O milagre do Escravo. 1548. Galeria Dell Accademia, Venice, Itália. (precursor do Barroco)
25. Apelação pelo dramático. Giorgio Vasari. A deposição de Cristo, 1550. Galleria Dooria-Pamphili, Roma Itália.
27. Celebra os prazeres da carne, com participantes desinibidos, sem sentimento de culpa, expõe ainda símbolos e atividades sexuais. Hieronymus Bosch, O Jardim das delicias terrenas, 1504-10. Museu do Prado, Madri, Espanha
28. A lguns críticos de arte, consideram Bosch um severo moralista, suas pinturas eram sermões visuais para doutrinar os iletrados. Hieronymus Bosch, O Jardim das delicias terrenas, (detalhe) 1504.-10 Museu do Prado, Madri, Espanha
29. O que pretendia condenar, os prazeres da carne, acabou por enaltecer. Hieronymus Bosch, O Jardim das delicias terrenas (detalhe), 1504. Museu do Prado, Madri, Espanha
30. Hieronymus Bosch, O Jardim das delicias terrenas (detalhe), 1504. Museu do Prado, Madri, Espanha
31. Observe os olhos dos pássaros. Hieronymus Bosch, O Jardim das delicias terrenas, (detalhe) 1504.-10 Museu do Prado, Madri, Espanha
32. Composição em que uma multidão de figuras se comprimem em espaços arquitetônicos reduzidos. Pelo qual o resultado é a formação de planos paralelos, complementares, irreais, e uma atmosfera de tensão permanente. Hieronymus Bosch . Cristo carregando a cruz. 1490. Oil on panel. Musée des Beaux-Arts, Ghent, Belgium.
34. Jacopo Tontoretto. A última ceia. 1545 Qual o diferencial em relação a última ceia de Leonardo da Vinci ?
35. Figuras hibridas, antropozoomórficas, corpos que flutuam sem asas e anjos alados, monstros que engolem pessoas. Maarten de Vos. O juízo final, 1570.
40. Jacopo Zucchi. Os pescadores de corais, 1585. Galeria Borghese. Roma, Itália. Representação do Negro, no Maneirismo. Participante da fantasia, do luxo e das aventuras.
41. Representação da realidade das pessoas humildes: o sorriso, as danças, a comida, as tradições populares. Pieter Bruegel – Conhecido como o Velho. Casamento de camponeneses, 1565. Kunsthistorisches Museum, Viena.
42. Pieter Bruegel. A luta entre o carnaval e a quaresma. 1559. Oil on panel. Kunsthistorisches Museum, Vienna, Austria.
44. Pintura irônica, estilizada e capricho nos detalhes. Pieter Bruegel, A queda dos anjos rebeldes, 1562. Musée des Beux-Arts, Bruxelas.
45. Sonho e fantasia, movido pelo sentimento do pecado, entre o bem e o mal. Cornelis van Haarlem. O monge e a noviça. 1591. Frans Halsmuseum, Haarlem, Netherlands.
46. Pieter Bruegel, A torre de Babel. 1563. Oil on panel. Kunsthistorisches Museum, Vienna, Austria. O A luz se detém sobre os objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis. verdadeiro protagonista do quadro já não se posiciona no centro da perspectiva.
47. Representação do paraíso terrestre e o inferno. Hieronymus Bosch. A morte e avarento, 1490. Oil on panel. National Gallery of Art, Washington, DC, USA.
48. Há um gosto pelo artificialismo e o erotismo é algo visível de apelação. Agnolo Bronzino. Alegoria Vênus, Cupido e as Paixões do Amor – 1545. Londres, National Gallery.
50. Jean the Younger Cousin. O julgamento. 1585. Museu do Louvre, Paris.
51. Cornelis van Haarlem. O massacre dos inocentes, 1590. Rihksmuseum, Amsterdam, Horanda.
52. Cornelis van Haarlem. O massacre dos inocentes, 1590. Rihksmuseum, Amsterdam, Horanda.
53. Raphael Coxcie. O julgamento. s/d. Museu Voor schone Kunsten, Ghent, Belgium.
54. Elementos da natureza para demonstrar a fragilidade , quando se utiliza de flores verduras, que refletem um caráter efêmero da vida, passagem etérea do gozo, do prazer. Giuseppe Arcimboldo. Flora. c.1591. Oil on wood. Private collection, Paris, France.
55. Pintura irônica, estilizada e capricho nos detalhes. Giuseppe Arcimboldo. The Vegetable Gardener , a visual pun which can be turned upside down. c.1590. Oil on wood. Museo Civico Ala Ponzone, Cremona, Italy.