O documento discute como a arte barroca foi usada pela Igreja Católica durante a Contra-Reforma para promover sua fé e doutrina após a Reforma Protestante. A arte barroca enfatizava emoções e dramas religiosos para atrair e converter fiéis. Mais tarde, monarcas também adotaram o estilo barroco para fins de propaganda e exaltação do poder real.
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A ARTE BARROCA E A REFORMA CATÓLICA
LEMES, Jorge Pedro Barbosa (UEM)
COSTA, Célio Juvenal (Orientador/UEM)
Introdução
A pintura barroca desempenhava fundamentalmente dois papéis: o decorativo
como embelezador dos ambientes e ofuscar os sentidos ao mesmo tempo em que
veiculam conteúdos ideológicos criando um cenário imaginário de perfeita organização
e paz. Nada melhor do que as grandes pinturas dos tetos e paredes para criar uma falsa
perspectiva que leva o olhar humano a uma profundidade irreal propondo uma outra
realidade criada artificialmente. Neste sentido os artistas têm a capacidade de rasgar os
céus, mostrando toda a hoste de anjos rodeando o Senhor da Vida, permitindo aos
nossos olhos mortais a contemplação do Eterno.
Como as máscaras não duram para sempre e o cotidiano se sobrepõe, a arte
novamente reage; a pompa e o agregar de materiais preciosos acrescentam o prazer dos
sentidos que também é uma via de atração popular, já que a falta da riqueza cotidiana é
recompensada pelo saciar do olhar e lançado sobre símbolos de bondade e de
misericórdia.
Além desses elementos outro símbolo que atinge todos os homens é sofrimento e
morte. A arte aqui tratada era especialmente fiel a estes elementos. O Barroco era
especialista nas expressões de dor, de tormento e de falecimento de homens e mulheres
dedicados a Deus. A transitoriedade da vida estava composta em todos os seus detalhes,
tais como: morte de homens santos, sofrimento de Maria e o sangue à mostra nos
ferimentos. A Arte Barroca atinge os sentidos, usa o teatro e a capacidade de ilusão, a
dinâmica dos corpos retorcidos, tendo por principio impressionar predeterminando a
emoção que provocará.
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A exploração dos sentimentos mais profundos em cada ser humano se tornou
objeto de critica nas palavras do escritor italiano do século XVIII, Francesco Milizia:
“O Barroco é o excesso, o bizarro levado ao extremo e o grotesco”.
Os críticos mais severos são categóricos em afirmar que a Arte Barroca não tinha
substancia, pois tratava meramente de um jogo, com intuito de criar assombro e
perplexidade deliberadamente. Também que o Barroco, apesar de todo luxo, era
aquecido na superfície e demasiadamente frio abaixo dela. Ainda nas palavras do então
filósofo Benedeto Croce, no seu livro “A História Como Pensamento e Ação” de 1920,
encontramos a citação: “Em conseqüência das suas características, apesar da riqueza de
imagem e da exuberância de suas combinações, deixa-nos uma sensação de vazio”.
O uso desses aparatos artísticos como meio de atrativo para a fé cristã está
visivelmente no critério das escolas e ateliês. Podemos citar, por exemplo, “O Cristo”
(Museu de Cambridge - Londres, óleo sobre tela) de Guido Reni, de 1640, onde o
tratamento da emoção é tão evidente que beira o patético. No quadro de Charles
Lebrum, “A Expressão do Terror” de 1668 (Museu do Louvre – Paris, tinta sobre
papel), o artista tenta explicar as expressões faciais diante da emoção do terror. Charles
Nicholas pinta a “Escola de Desenho” (coleção particular, 1763) demonstra a
movimentação dos alunos copiando modelos humanos e modelo em gesso das imitações
do período clássico.
A Igreja Católica passava por um período em que a Reforma Luterana tinha
deixado profundas marcas e baixas no contingente de fiéis. A prática da venda das
indulgências havia revoltado Lutero e seus seguidores. O estopim desta revolta foi o
comércio do perdão para o financiamento da construção da Basílica de São Pedro, em
Roma. A teoria sobre a qual se baseava o comércio da Igreja estava definida em Bula
Papal, de Clemente VI e desenvolvida pelos escolásticos. ...”A quarta graça importante
é em favor das almas que estão no purgatório e é em remissão completa de todos os
pecados, remissão que o Papa consegue por sua intersecção para o bem das almas da
seguinte maneira: a mesma contribuição que se faria por si mesmo estando vivo deve
ser depositada na caixa” (BETTERSON, 1983, p. 231).
Este período do autoritarismo romano havia ficado no passado. A Igreja Católica
enfrentara manifestações veementemente contrárias à sua profissão de fé; criara também
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mecanismos de defesa como catequeses evangelizadoras e missionárias. “A Sociedade
de Jesus, fundada por Ignácio de Loyola (1491 – 1556), foi habilmente organizada
numa grande força para a conservação e propagação da Igreja Romana. A sociedade
começou com apenas seis amigos, em 1534, mas só em 1542 o papa Paulo III pôde dar
a sua aprovação, os seguintes exertos são dados para oferecer um exemplo do espírito
de obediência que serviu para fazer da sociedade, uma força tão poderosa de
propaganda.” (BETTERSON, 1983, p. 294).
Este levante que duraria pelo menos um século inflamando os portais da fé
mudaria a face da chamada Contra Reforma dado ao empenho e zelo que a Companhia
de Jesus ou os Jesuítas, como ficaram conhecidos, dedicaram não somente no empenho
eclesiástico, mas também na evangelização dos povos que viriam a ser colonizados e
educados pela Ordem de Loyola. “Jansênio, Bispo de Ypres, morreu em 1638, tinha
sido um admirador de Agostinho e escrito o livro “Agostnius”, que foi publicado em
1640 e foi estudado em Port Royal por Arnauld (irmão de Mere Angelique, Superiora
do Convento de Ypres), Le Maistre e Pascal. Quando estes suscitaram a inimizade dos
jesuítas por suas experiências educacionais...” (WAND, 2002, p 114)
Atos como este vão revelando a luta travada pela Igreja que pretendia
estabelecer os seus domínios em campos distantes de Roma e no tempo caminhava em
direção às mudanças que viriam no século XVII, em lutas contra as idéias contrárias aos
seus dogmas. Para tanto, ela podia contar com a eficiência dos Soldados de Cristo, os
quais em seu empenho educacional introjetavam seus ensinos com toda a plenitude da
fé católica. Cada uma das escolas fundadas continha em seus anexos uma oficina de
arte, onde os talentos naturais podiam ser exercitados na feitura de santos e de bustos -
obras de arte assim confeccionadas para admiração dos merecedores de glória. A Arte
Barroca vai surgindo no interior destes ateliês e fazendo concretamente o papel de
transmitir expressões e gestos requeridos pelo estilo difundido. Não demoraria para que
os monarcas passassem a utilizar esta arte como propaganda do poder secular e também
fizessem dela o correspondente ao uso religioso para fins ideológicos e enaltecimento da
“virtude” dos homens. De um modo geral, estes rompantes de autoridade, auto-
propagados, encaixariam como uma luva no autoritarismo do século XVII.
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O referencial do século mencionado pode ser constatado no doutrina dos direitos
divinos dos reis, na ação da Igreja ao interpretar todo o conhecimento o poder estava
mais concentrado do que nunca. O Papa era Urbano VIII, Felipe IV era o monarca da
Espanha, Luís era o monarca da França e Carlos I, monarca da Inglaterra. “Na corte de
Luís XIV, o Rei Sol, a gramática simbólica da arte barroca foi o principal sustentáculo
da vontade centralizadora manifestada por este rei que contribuiu sobremaneira para a
faustosa idealização de um poder absolutista que se pretendia plenamente justificado
pelo Direito Divino” (BORNGASSER, 1998, p. 6).
Ainda na citação do passado da Igreja, os efeitos da reforma Protestante sobre as
artes foram totalmente negativos, visto que o banir das imagens e das pinturas
religiosas, trouxeram o esvaziamento das artes nas igrejas que adotaram os preceitos de
Lutero e Calvino. Porém, a Contra Reforma, através de sua ferramenta doutrinária – o
Concílio de Trento (1545 – 63) – reobservou a produção da arte quando estes fossem
decentemente produzidos para a condução da fé. “...Para a honra da Santa Trindade e
para a glória e adorno da Virgem Mãe de Deus...” (A Doutrina da Imaculada Conceição,
1854, p.308.)
A partir do conhecimento que as cortes tinham sobre a capacidade da Igreja na
instrução da sua fé e para conduzir a devoção, o passo seguinte era também usar da
mesma arte em benefício do poder como meio de propaganda. Esta idéia foi vastamente
aproveitada pelos poderes seculares do século XVI e XVII para seus próprios
benefícios. A natureza dessa propaganda carrega por si só alcançar a mente do público,
apelando para suas emoções concretamente ou em retóricas. A partir do século XVII, o
patrocínio da Igreja das monarquias sobre o mecenato das artes torna-se um ato comum.
“A Arte Barroca está mais associada com os países católicos do que protestantes,
com países particularmente fiéis ao Papa; Itália, Espanha e Portugal. A França, a
Alemanha e a Inglaterra no final do século XVII e no século XVIII voltariam-se para
estilos mais refinados e mundanos do Barroco tardio e Rococó” ( KITSON, 1979, p.12).
Os países católicos fiéis ao Papa como Espanha e Portugal continuavam a
expressar-se através do barroco a representação escultórica de seus monumentos, igrejas
e túmulos, enquanto países com uma política religiosa independente como a França,
passam a se afastar dos moldes italianos de representação artística. Em outro aspecto, os
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países organizados politicamente com sistemas feudais e rurais continuavam ligados ao
estilo barroco mais antigo, por exemplo, a Alemanha meridional e a Espanha. Inglaterra,
França e Holanda voltaram-se a uma arte mais refinada, neoclássica e de caráter secular.
Próximo aos movimentos iluministas o apego a temas bíblicos doutrinários e
mitológicos começou a arrefecer-se. Na teoria barroca de arte há um ponto central do
conjunto escultórico ou pictórico chamado de clímax ou ponto culminante, como numa
hierarquia. As partes vão se relacionando escalonadamente em uma ordem decrescente
de prioridades ou importância, até os últimos detalhes, como um pequeno animal, uma
fruta ou ainda um pedaço de pão. Só no final do século XVII começam a aparecer os
retratos, as paisagens copiadas, as naturezas mortas e a figura humana mais realista.
Desses ensaios nasce uma busca pela representação ideal da natureza – natureza
ideal, não real. Este princípio vai encontrar seu escopo no pensamento de Platão e
Aristóteles, a tarefa do artista passa a ser encontrar a forma perfeita, o que encaminha o
pensamento estético aos ditames da arte greco-romana.
Com esse cunho neoclacissista passa-se a dar importância ao decoro e à
adequação. Toda a forma e função deveriam encontrar eco na sua adequada aplicação.
O mesmo passou a vigorar na arquitetura, aonde as ordens clássicas voltaram a ser
observadas, na seqüência hierárquica de estilo: toscana, dórica, jônica, coríntia. Cada
um destes estilos tinha suas próprias aplicações para cada tipo de construção proposta.
As academias de arte passaram a adotar os antigos tratados teóricos de arte, impondo
sobre as produções artísticas os novos conceitos antigos adotados e impostos contra o
Barroco que não possuía um programa estético definido. Esse embate vai continuar no
Rococó que era um movimento eminentemente anti-teórico, realizado no fazer. “O
progresso intelectual deste tempo deveu-se antes a fatores decorrentes dos principais
movimentos econômicos e culturais da história européia desde o fim da Idade Média.
Exemplos característicos são a influência da Renascença, a prosperidade crescente e o
dilatar-se dos horizontes intelectuais” (NALL, 1968, p.545).
Os debates sobre estilos e formas atingiram seu ponto culminante nas academias
francesas, até mesmo questões menores como se as esculturas deveriam ou não ser
pintadas viraram discussões acirradas entre os mestres das artes. Após os embates entre
clássicos e barrocos, adeptos do antigo e adeptos do novo, o afrouxamento das
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ortodoxias significou o não fortalecimento de um lado sobre o outro. Dito isso, de uma
outra maneira, o desafio às normas autoritárias das academias começavam a
enfraquecer. “É precisamente a nossa incerteza que nos aproxima da realidade, muito
mais do que era possível em períodos anteriores, que tinham fé no absoluto”
(MANNHEIM, 1929, p. 21).
Observando o período entre o renascentismo e o final do século XVIII, fica
evidenciado que os artistas mais respeitados foram aqueles que como alunos aplicados
aproximaram-se de seus mestres e conservaram uma posição central, unificando ambos
os valores artísticos, os quais acreditavam ser o alicerce da arte. Modernamente este
conceito inverte-se; os mais prestigiados são os que estão na periferia da arte, para
ampliar seu domínio. A possibilidade de ampliar o pensamento em qualquer direção é
um resultado das revoluções que se iniciaram nesse período. “As conquistas da filosofia
e da ciência nos séculos XVII e XVIII com as atitudes que daí resultaram constituem o
que comumente se chama de Revolução intelectual” (NALL, 1968, p.545).
A partir de novas liberdades de pensar e ainda ligados aos padrões herdados da
Teologia Escolástica, o homem começa a observar o homem e a desvesti-lo do
sobrenatural; ao mesmo tempo vai observando que a plástica humana não é somente
composta de geometria e matemática e começam a surgir visões mais profundas dessa
natureza, onde há sensações, instintos, ações e reações como nas palavras de Blaize
Pascal “O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
O homem do final do século XVII passa a observar a sociedade que estabelecia
todo o seu entorno. A percepção seguinte é que esta mesma sociedade modelava sua
vida e seus destinos históricos e que também a sua vida era fruto de suas escolhas. Se o
planejamento social fosse mal conduzido suas necessidades não seriam satisfeitas. Qual
é o propósito deste meio em que eu vivo? Essa era a indagação, no fim do século XVII.
O pensamento iluminista de Jean-Jacques Rosseau (1712-78) começa a
questionar sua época. Em paralelo iniciava-se uma autocrítica dos artistas e suas
produções. As suas virtudes caminhavam ao comedimento e refinamento, o que se
aplicava também às temáticas do dia-a-dia, que começavam a surgir. Tudo isso ainda
era uma arte secundária que florescia e ainda estavam lá as pinturas históricas,
dramáticas e gloriosas. As academias ainda incentivavam a mitologia e os temas
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bíblicos, mas os artistas diminuíam os deuses, deusas, anjos e santos que antes
habitavam todas as telas. Havia um sangramento na ortodoxia.
Jean Jacques Rousseau percebe seu tempo, examina esta sociedade em mudança
e define que existem cadeias que impediam o crescimento da natureza humana em sua
essência. Se alguns homens estavam no poder é porque havia um consentimento por
parte dos outros. Isso poderia resultar no bem de todos e esse consentimento deveria ser
geral, logo se o governo estabelecido falhasse no bem geral, deveria ser quebrado o
contrato estabelecido e um novo processo de escolha ser iniciado, sonhando
utopicamente com uma “Idade de Ouro”, onde homens viveriam em harmonia. Vivendo
em uma época em que os progressos observados nas colônias pareciam idealizar
sociedades primitivas ideais, Rosseau sonhou com um mundo sem as amarras artificiais,
onde cada homem procuraria o seu próprio bem. Foi este pensador que primeiro
questionou as perdas que a civilização acumulou para ter ou obter a ordem social e os
bens materiais acumulados.
A partir das reflexões desse tempo os olhos dos homens ditos civilizados, se
voltaram para a Natureza como fonte de harmonia. As artes e os homens passaram a
observar as dramáticas montanhas, a imensidão do cosmos e a atemporalidade dos
desertos e oceanos.
O ser chamado de Homo-Sapiens percebe que sua grandeza excede uma era,
uma epopéia. Ele se perde no tempo. O progresso humano acompanha a desconstrução
das antigas estruturas sociais; a Revolução Industrial traz novas perspectivas para o
progresso.
Diminui-se a fé religiosa. O homem se sente só, vulnerável. Há a sensação de
isolamento do indivíduo e a necessidade de auto-confiança. Tudo se tornou
questionável: o mundo das ciências, das artes, da religião e da educação sentiu-se
dividido e a escala dessa luta não conheceu precedentes.
Conclusão
A suposta falta de regras da arte barroca não deve nos confundir como sendo o
estabelecimento do caos. Havia um sistema normativo que se aproximava do conjunto
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estrutural de um discurso definido socialmente, ou seja, um ajuntamento de regras e
rituais que iria do horror ao sofrimento, uma mistura do prazer e do martírio. Assim, o
espectador sente em si o “Delectare et movere” (deleite e comoção).
O Barroco consegue isso em uma obra de arte. Todo esse cabedal de
conhecimento era passado de mestre a discípulo, em uma dosagem baseada na
monumentalidade, o que também perpassava poder.
A excelência da teatralidade nos convence artificialmente de um mundo irreal,
que diante da nossa ignorância nos exclui, brotando em nossa consciência a sensação de
pequenez e fragilidade que nos dispõe a obedecer ao dogmatismo seqüencial da cena
escultórica, pictórica ou do discurso.
O historiador de arte Hermann Bauer descreve o barroco e sua constituição como
“transformação de uma idéia através de vários campos ou o caminho de uma idéia para
a sua significação” e que o caminho percorrido por esta arte é “conceptista” ou marcado
pelo jogo de idéias ou conceitos com discurso perfeito, muitas vezes buscando resposta
a um fenômeno que só poderia ser atribuído ao “Opus Dei”.
Na prática a cena religiosa me leva a pensar “no infinito amor de Deus ao
pecador” , logo, eu sou um pecador e objeto de seu amor.
Todo o domínio da Igreja nos dois séculos mencionados está baseado no
discurso teológico preconizado pelos clérigos, pelas missões e pela catequese. Enfim,
por todos os meios de convencimento, invadindo todo o mundo ocidental.
O Barroco foi uma grande arte em si mesma. Revelou talentos que de outra
forma jamais seriam conhecidos e foi uma arte total utilizando todos os campos
conhecidos das artes do seu tempo: teatro, dança, performances, discursos, poesias,
prosa, contos, epopéias e fábulas.
Foi preciso o despertar das ciências, a consciência coletiva, a preocupação social
e a vontade política desassociadas do clero para que viesse o despertar de um homem
livre, que não se preocupasse com a morte, o juízo, o inferno ou o paraíso, mas sim,
com o bem estar do outro. A consciência, coletiva necessária à preservação da espécie.
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REFERENCIAS
O Barroco E O Século XVIII – Madeleine e Rowland Mainstone – Circulo do Livro –
1989.
História da Civilização Ocidental – Lourival Gomes Machado – Editora Globo – 1968.
História da Civilização Ocidental – Edward Mac Nall Editora Globo, 1983
O Aleijadinho e sua Oficina – Miryam Andrade Ribeiro de Oliveira - Capivara Editora
– 2008.
O Barroco – Bárbara Borngasser e outros – Editora Konemann – 2004.
Henry Bettenson – Documentos da Igreja Cristã – Editora JUERP 1983.