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NOS DOMÍNIOS 
DA MEDIUNIDADE 
Forças Viciadas (Estudo 15 de 30) 
LEONARDO PEREIRA
NOS DOMÍNIOS 
DA MEDIUNIDADE 
QUESTÕES PARA ESTUDO
1 - 1 - Faça a comparação entre os 
dois quadros: o do jovem jornalista 
e o do médico, explicando acerca da 
mediunidade existente entre 
ambos.
2 - Como podemos definir o caso de nosso infeliz 
irmão? Ele se encontra obsidiado porque está 
embriagado, ou está embriagado porque está 
obsediado? Conforme mencionado no texto: 
"Achava-se o pobre amigo abraçado por uma 
entidade da sombra, qual se um polvo estranho o 
absorvesse. Num átimo, reparamos que a 
bebedeira alcançava os dois, porquanto se 
justapunham completamente um ao outro, 
exibindo as mesmas perturbações.", por que o 
obsessor também sente os efeitos do álcool em 
excesso, mesmo desencarnado? Quais os efeitos 
dos vícios para o espírito?
3 - De acordo com esta passagem: "Junto de fumantes e 
bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste 
feição se demoravam expectantes. Algumas sorviam as 
baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas 
pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso 
encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o 
hálito de alcoólatras impenitentes.", o que dizer das 
famosas danceterias com que nós mesmos e nossos filhos 
frequentam? Muitos fumantes reclamam quererem se 
livrar do vício, porém dizem ser muito difícil, qual o 
primeiro passo para se livrar do vício e como podemos 
ajudar um amigo viciado?
4 - Muitos dos espíritos que se apegam ao vício 
material, quando desencaranados continuam 
tendo as mesmas necessidades, e por isso se 
abraçam literalmente a amigos ainda encarnados 
e que possuem ao mesmo vício para poderem se 
satisfazerem de seus desejos em comum. 
Muitos destes espíritos se apegam tão cegamente 
que demoram por séculos para se regenerarem.
• Através da passagem a seguir elucide o que é a 
"prisão regeneratória": 
"Há dolorosas reencarnações que significam 
tremenda luta expiatória para as almas necrosadas 
no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a 
hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia 
secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e 
muitos outros recursos, angustiosos embora, mas 
necessários, e que podem funcionar, em benefício 
da mente desequilibrada, desde o berço, em plena 
fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes 
processos de cura, prodigalizam bons resultados 
pelas provações obrigatórias que oferecem..."
5 - Costumamos ouvir por aí que a 
mediunidade é um dom, porém é mais 
válido dizer que a mediunidade é uma 
tarefa árdua e séria na qual o espírito 
encarnado se compromete servir como 
ferramenta para o plano espiritual em 
prol de caridade e benevolência. No 
caso do escritor, porque ele permitiu 
que um obsessor se aproximasse e se 
tornasse companheiro profissional?
O que cabe a moça fazer para livrar-se das vibraçoes e 
intenções negativas da dupla? Através destas 
passagens, elucide sua resposta: 
• "Indiscutivelmente, a jovem e o infeliz que a 
persegue estão unidos um ao outro, desde muito 
tempo... Terão estado juntos nas regiões inferiores 
da vida espiritual, antes da reencarnação com que a 
menina presentemente vem sendo beneficiada. 
• Reencontrando-a na experiência física, de cujas 
vantagens ainda não partilha, o desventurado 
companheiro tenta incliná-la, de novo, à desordem 
emotiva, com o objetivo de explora-la em atuação 
vampirizante."
• 6 - "À frente, ao lado do condutor, sentava-se um 
homem de grisalhos cabelos a lhe emoldurarem a 
fisionomia simpática e preocupada. Junto dele, 
porém, abraçando-o com naturalidade e doçura, 
uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a 
cabeça em suaves e calmantes irradiações de 
prateada luz.". 
• "... Aqui, tanto quanto lá, seria lícito ver a 
mediunidade em ação?
• - Sem qualquer dúvida - confirmou o orientador 
-; recursos psíquicos nesse ou naquele grau de 
desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto 
quanto o poder de locomoção ou a faculdade de 
respirar, constituindo forças que o Espírito 
encarnado ou desencarnado pode empregar no 
bem ou no mal de si mesmo. Ser médium não 
quer dizer que a alma seja agraciada por 
privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é 
possível encontrar pessoas altamente 
favorecidas com o dom da mediunidade, mas 
dominadas, subjugadas por entidades sombrias 
ou deliquentes, com as quais se afinam de modo 
perfeito, servindo ao escândalo e à 
perturbação, em vez de cooperarem na extensão 
do bem.
• Por isso é que não basta a mediunidade para a 
concretização dos serviços que nos competem. 
Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do Cristianismo 
Puro, a fim de controlar a energia medianímica, de 
maneira a mobilizá-la em favor da sublimação espiritual 
na fé religiosa, tanto quanto disciplinamos a 
eletricidade , a benefício do conforto da civilização." 
• ."... faculdades medianímicas e cooperação do mundo 
espiritual surgem por toda parte. Onde há pensamento, 
há correntes mentais e onde há correntes mentais 
existe associação. E toda associação é interdependência 
e influenciação reciproca..." 
• Como explica-nos muito bem as passagens, neste 
mundo nem tudo são forças viciadas, há também 
aqueles espíritos que procuram evoluir espiritualmente 
servindo no caminho do bem, como no caso do médico. 
Como podemos nos proteger das obsessões?
• 7 - Comente as seguintes assertivas: 
• a) " - Muitos de nossos irmãos, que já se 
desvencilharam do vaso carnal, se apegam 
com tamanho desvario às sensações da 
experiência física, que se cosem àqueles 
nossos amigos terrestres temporariamente 
desequilibrados nos desagradáveis costumes 
por que se deixam influenciar.(...)
- Hilário - (...) - o que a vida começou, a morte 
continua... Esses nossos companheiros situaram a 
mente nos apetites mais baixos do mundo, 
alimentando-se com um tipo de emoções que os 
localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante 
haverem frequentado santuários religiosos, não se 
preocuparam em atender aos princípios da fé que 
abraçaram, acreditando que a existência devia ser 
para eles o culto de satisfações menos dignas, com a 
exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O 
chamamento da morte encontrou-os na esfera de 
impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que 
cada alma receba da vida de conformidade com 
aquilo que dá, não encontram interesse senão nos 
lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são 
peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, 
temem a verdade e abominam-na, procedendo como 
a coruja que foge à luz."
• b) "_ No entanto - comentei -, e se os nosso 
irmão encarnados resolvessem reconsiderar o 
próprio caminho?!... se voltassem à 
regularidade, através da renovação mental com 
alicerces no bem?!... 
• - AH! isso seria ganhar tempo, recuperando a si 
mesmos e amparando com segurança os amigos 
desencarnados... Usando a alavanca da vontade 
, atingimos a realização de verdadeiros 
milagres... Entretanto, para isso, precisariam 
despender esforço heroico. " 
• 
• c) "E se não puder combater com a força precisa? 
• - Será mais justo dizer "se não quiser", porque a 
Lei não nos confia problemas de trabalho 
superiores à nossa capacidade de solução.(...)"
• - Hilário - (...) - o que a vida começou, a morte 
continua... Esses nossos companheiros situaram a 
mente nos apetites mais baixos do mundo, 
alimentando-se com um tipo de emoções que os 
localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante 
haverem frequentado santuários religiosos, não se 
preocuparam em atender aos princípios da fé que 
abraçaram, acreditando que a existência devia ser 
para eles o culto de satisfações menos dignas, com a 
exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O 
chamamento da morte encontrou-os na esfera de 
impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que 
cada alma receba da vida de conformidade com 
aquilo que dá, não encontram interesse senão nos 
lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são 
peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, 
temem a verdade e abominam-na, procedendo como 
a coruja que foge à luz."
T R E C H O S D O C A P Í T U L O. 
Caía a noite... 
Após o dia quente, a multidão 
desfilava na via pública, 
evidentemente buscando o ar 
fresco. Dirigíamo-nos a outro 
templo espírita, em companhia 
de Áulus, segundo o nosso plano 
de trabalho, quando tivemos 
nossa atenção voltada para 
enorme gritaria. Dois guardas 
arrastavam, de restaurante 
barato, um homem maduro em 
deploráveis condições de 
embriaguez. 
O mísero esperneava e proferia 
palavras rudes, protestando, 
protestando...
• - Observem o nosso infeliz 
irmão! - determinou o 
orientador. 
• E porque não havia muito 
tempo entre a porta 
ruidosa e o carro policial, 
pusemo-nos em 
observação. Achava-se o 
pobre amigo abraçado por 
uma entidade da sombra, 
qual se um polvo estranho 
o absorvesse. Num átimo, 
reparamos que a 
bebedeira alcançava os 
dois, porquanto se 
justapunham 
completamente um ao 
outro, exibindo as mesmas 
perturbações.
Em breves instantes, o veículo buzinou com 
pressa e não nos foi possível dilatar anotações. 
- O quadro daria ensejo a valiosos 
apontamentos... 
Ante a alegação de Hilário, o Assistente 
considerou que dispúnhamos de tempo 
bastante para a colheita de alguns registros 
interessantes e convidou-nos a entrar. 
A casa de pasto regurgitava... Muito alegria, 
muita gente. 
Lá dentro, certo recolheríamos material 
adequado a expressivas lições. Transpusemos a 
entrada.
• As emanações do ambiente produziam em nós 
indefinível mal-estar. Junto de fumantes e bebedores 
inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se 
demoravam expectantes. Algumas sorviam as baforadas 
de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor 
dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando 
alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de 
alcoólatras impenitentes. 
• Indicando-as, informou o orientador: 
• - Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do 
vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às 
sensações da experiência física, que se cosem àqueles 
nossos amigos terrestres temporariamente 
desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se 
deixaram influenciar.
• - Mas porque mergulhar, dessa forma, em prazeres dessa 
espécie? 
• - Hilário - disse o Assistente, bondoso -, o que a vida começou, a 
morte continua... Esses nossos companheiros situaram a mente 
nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um 
tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. 
Não obstante haverem freqüentado santuários religiosos, não se 
preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, 
acreditando que a existência devia ser para eles o culto de 
satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e 
dos mais forte. O chamamento da morte encontrou-os na esfera 
de impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada 
alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não 
encontram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as 
ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em que 
se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como 
coruja que foge à luz.
Meu colega fez um gesto de piedade 
e indagou: 
- Entretanto, como se 
transformarão? 
- Chegará o dia em que a própria 
Natureza lhes esvaziará o cálice - 
respondeu Áulus, convicto. - Há mil 
processos de reajuste, no Universo 
Infinito em que se cumprem os 
Desígnios do Senhor, chamem-se 
eles aflição, desencanto, cansaço, 
tédio, sofrimento, cárcere... 
- Contudo - ponderei -, tudo indica 
que esses Espíritos infortunados não 
se enfastiarão tão cedo da loucura 
em que se comprazem...
• - Concordo plenamente - redargüiu o instrutor -, 
todavia, quando não se fatiguem, a Lei poderá 
conduzi-los a prisão regeneradora. 
• - Como? 
• A pergunta de Hilário ecoou, cristalina, e o Assistente 
deu-se pressa em explicar: 
• - Há dolorosas reencarnações que significam tremenda 
luta expiatória para as almas necrosadas no vício. 
Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a 
paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o 
idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros 
recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que 
podem funcionar, em benefício da mente 
desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. 
Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura, 
prodigalizam bons resultados pelas provações 
obrigatórias que oferecem...
• - No entanto - comentei -, e se os 
nossos irmãos encarnados, 
visivelmente confiados à 
devassidão, resolvessem 
reconsiderar o próprio caminho?!... 
se voltassem à regularidade, através 
da renovação mental com alicerces 
no bem?!... 
• - Ah! Isso seria ganhar tempo, 
recuperando a si mesmos e 
amparando com segurança os 
amigos desencarnados... Usando a 
alavanca da vontade, atingimos a 
realização de verdadeiros 
milagres... Entretanto, para isso, 
precisariam despender esforço 
heróico.
Observando os beberrões, cujas 
taças eram partilhadas pelos sócios 
que lhes eram invisíveis, Hilário 
recordou: 
- Ontem, visitamos um templo em 
que desencarnados sofredores se 
exprimiam por intermédio de 
criaturas necessitadas de auxílio, e 
ali estudamos algo sobre 
mediunidade... Aqui, vemos 
entidades viciosas valendo-se de 
pessoas que com elas se afinam 
numa perfeita comunhão de forças 
inferiores... Aqui, tanto quanto lá, 
seria lícito ver a mediunidade em 
ação?
• - Sem qualquer dúvida - confirmou o orientador -; 
recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de 
desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto 
quanto o poder de locomoção ou a faculdade de 
respirar, constituindo forças que o Espírito 
encarnado ou desencarnado pode empregar no bem 
ou no mal de si mesmo. Ser médium não quer dizer 
que a alma esteja agraciada por privilégios ou 
conquistas feitas. 
• Muitas vezes, é possível encontrar pessoas 
altamente favorecidas com o dom da mediunidade, 
mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias 
ou delinqüentes, com as quais se afinam de modo 
perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em 
vez de cooperarem na extensão do bem.
• Por isso é que não basta a mediunidade para a 
concretização dos serviços que nos competem. 
Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do 
Cristianismo Puro, a fim de controlar a energia 
medianímica, de maneira a mobiliza-la em favor 
da sublimação espiritual na fé religiosa, tanto 
quanto disciplinamos a eletricidade, a benefício 
do conforto na Civilização. Nisso, Áulus 
relanceou o olhar pelos aposentos reservados 
mais próximos, qual se já os conhecesse, e, 
fixando certa porta, convidou-nos a atravessa-la.
• Seguimo-lo, ombro a ombro. 
• Em mesa lautamente provida 
com fino conhaque, um rapaz, 
fumando com volúpia e sob o 
domínio de uma entidade 
digna de compaixão pelo 
aspecto repelente em que se 
mostrava, escrevia, escrevia, 
escrevia... - Estudemos - 
recomendou o orientador. 
• O cérebro do moço embebia-se 
em substância escura e 
pastosa que escorria das mãos 
do triste companheiro que o 
enlaçava. Via-se-lhes a 
absoluta associação na autoria 
dos caracteres escritos. 
• A dupla em trabalho não nos 
registrou a presença.
- Neste instante - anunciou Áulus, 
atencioso -, nosso irmão 
desconhecido é hábil médium 
psicógrafo. Tem as células do 
pensamento integralmente 
controladas pelo infeliz cultivador 
de crueldade sob a nossa vista. 
Imanta-se-lhe à imaginação e lhe 
assimila as idéias, atendendo-lhe 
aos propósitos escusos, através dos 
princípios da indução magnética, de 
vez que o rapaz, desejando produzir 
páginas escabrosas, encontrou 
quem lhe fortaleça a mente e o 
ajude nesse mister.
• Imprimindo à voz significativa expressão, ajuntou: 
- Encontramos sempre o que procuramos ser. 
Finda a breve pausa que nos compelia à reflexão, 
Hilário recomeçou: 
• - Todavia, será ele um médium na acepção real do 
termo? Será peça ativa em agrupamento espírita 
comum? 
• - Não. Não esta sob qualquer disciplina 
espiritualizante. É um moço de inteligência vivaz, 
sem maior experiência da vida, manejado por 
entidades perturbadoras. 
• Após inclinar-se alguns momentos sobre os dois, 
o instrutor elucidou com benevolência:
- Entre as excitações do álcool e do fumo 
que saboreiam juntos, pretendem 
provocar uma reportagem perniciosa, 
envolvendo uma família em duras 
aflições. Houve um homicídio, a cuja 
margem aparece a influência de certa 
jovem, aliada às múltiplas causas em que 
se formou o deplorável acontecimento. 
O rapaz que observamos, amigo de 
operoso lidador da imprensa, é de si 
mesmo dado à malícia e, com a antena 
mental ligada para os ângulos mais 
desagradáveis do problema, ao atender 
um pedido de colaboração do cronista 
que lhe é companheiro, encontrou, no 
caso de que hoje se encarrega, o 
concurso de ferrenho e viciado 
perseguidor da menina em foco, 
interessado em exagerar-lhe a 
participação na ocorrência, com o fim de 
martelar-lhe a mente apreensiva e 
arroja-la aos abusos da mocidade...
- Mas como? - indagou Hilário, espantadiço. 
- O jornalista, de posse do comentário 
calunioso,,será o veículo de informações 
tendenciosas ao público. 
- A moça ver-se-á, de um instante para outro, 
exposta às mais desapiedadas apreciações, e 
decerto se perturbará, sobremaneira, de vez que 
se lhe define a colaboração no crime. O obsessor, 
usando calculadamente o rapaz com quem se 
afina, pretende alcançar o noticiário de sensação, 
para deprimir a vida moral dela e, com isso, 
amolecer-lhe o caráter, trazendo-a, se possível, ao 
charco vicioso em que ele jaz.
- E, conseguirá? - insistiu 
meu colega, assombrado. 
- Quem sabe? 
E, algo triste, o orientador 
acrescentou: 
- Naturalmente a jovem 
teria escolhido o gênero 
de provações que 
atravessa, dispondo-se a 
lutar, com valor, contra as 
tentações. 
- E se não puder combater 
com a força precisa?
• - Será mais justo dizer "se 
não quiser", por que a Lei 
não nos confia problemas de 
trabalho superiores à nossa 
capacidade de solução. 
Assim, pois, caso não 
delibere guerrear a 
influência destrutiva, 
demorar-se-á por muito 
tempo nas perturbações a 
que já se encontra ligada em 
princípio. 
• - Tudo isso por quê? 
• A pergunta de Hilário pairou 
no ar por aflitiva 
interrogação, todavia, Áulus 
asserenou-nos o ânimo, 
elucidando:
• _ - Indiscutivelmente, a jovem e o infeliz que a persegue 
estão unidos um ao outro, desde muito tempo... Terão 
estado juntos nas regiões inferiores da vida espiritual, 
antes da reencarnação com que a menina presentemente 
vem sendo beneficiada. Reencontrando-a na experiência 
física, de cujas vantagens ainda não partilha, o 
desventurado companheiro tenta incliná-la, de novo, à 
desordem emotiva, com o objetivo de explora-la em 
atuação vampirizante. 
• Áulus fez ligeiro intervalo, sorriu melancólico e acentuou: 
• - Entretanto, falar nisso seria abrir as páginas comoventes 
de enorme romance, desviando-nos do fim que nos 
propomos atingir. Detenhamo-nos na mediunidade. 
Buscando aliviar a atmosfera de indagações que Hilário 
sempre condensava em torno de si mesmo, ponderei:
• - O quadro sob nossa análise induz à 
meditação nos fenômenos gerais de 
intercâmbio em que a Humanidade 
total se envolve sem perceber... 
• - Ah! Sim! - concordou o orientador - 
faculdades medianímicas e 
cooperação do mundo espiritual 
surgem por toda parte. 
• Onde há pensamento, há correntes 
mentais e onde há correntes mentais 
existe associação. E toda associação 
é interdependência e influenciação 
recíproca. Daí concluímos quanto à 
necessidade de vida nobre, a fim de 
atrairmos pensamentos que nos 
enobreçam.
• Trabalho digno, bondade, compreensão 
fraterna,serviço aos semelhantes, respeito à 
Natureza e oração constituem os meios mais 
puros de assimilar os princípios superiores da 
vida, porque damos e recebemos, em espírito, 
no plano das idéias, segundo leis universais 
que não conseguiremos iludir. 
• Em silencioso gesto com que nos recordava o 
dever a cumprir, o Assistente convidou-nos à 
retirada. Retomamos a via pública. 
•
• Mal recomeçávamos a avançar, 
quando passou por nós uma 
ambulância, em marcha 
vagarosa, sirenando forte para 
abrir caminho. 
• À frente, ao lado do condutor, 
sentava-se um homem de 
grisalhos cabelos a lhe 
emoldurarem a fisionomia 
simpática e preocupada. 
• Junto dele, porém, abraçando-o 
com naturalidade e doçura, 
uma entidade em roupagem 
lirial lhe envolvia a cabeça em 
suaves e calmantes irradiações 
de prateada luz.
• - Oh! - inquiriu Hilário, 
curioso - quem será aquele 
homem tão bem 
acompanhado? 
• Áulus sorriu e esclareceu: 
• - Nem tudo é energia 
viciada no caminho 
comum. Deve ser um 
médico em alguma tarefa 
salvacionista. 
• - Mas, é espírita?
• - Com todo o respeito que devemos ao 
Espiritismo, é imperioso lembrar que a Bênção 
do Senhor pode descer sobre qualquer 
expressão religiosa – afirmou o orientador com 
expressivo olhar de tolerância. - Deve ser, 
antes de tudo, um profissional humanitário e 
generoso que por seus hábitos de ajudar ao 
próximo se fez credor do auxílio que recebe. 
Não lhe bastariam os títulos de espírita e de 
médico para reter a influência benéfica de que 
se faz acompanhar. Para acomodar-se tão 
harmoniosamente com a entidade que o 
assiste, precisa possuir uma boa consciência e 
um coração que irradie paz e fraternidade.
• - Contudo, podemos qualifica-lo como 
médium? - perguntou meu companheiro algo 
desapontado. 
• - Como não? - respondeu Áulus, convicto. - É 
médium de abençoados valores humanos, 
mormente no socorro aos enfermos, no qual 
incorpora as correntes mentais dos gênios do 
bem, consagrados ao amor pelos sofredores 
da Terra. 
• E, com significativa inflexão de voz, 
acrescentou:
• - Como vemos, 
influências do bem ou do 
mal, na esfera evolutiva 
em que nos achamos, se 
estendem por todos os 
lados e por todos os 
lados registramos a 
presença de faculdades 
medianímicas, que as 
assimilam, segundo a 
direção feliz ou infeliz, 
correta ou indigna em 
que cada mente se 
localiza.
• Estudando, assim, a mediunidade, nos 
santuários do Espiritismo com Jesus, 
observamos uma força realmente peculiar a 
todos os seres, de utilidade geral, se sob uma 
orientação capaz de discipliná-la e conduzi-la 
para o máximo aproveitamento no bem. 
• Recordemos a eletricidade que, pouco a pouco, 
vai transformando a face do mundo. É preciso 
instalar, junto dela, a inteligência da usina para 
controlar-lhe os recursos, dinamiza-los e 
distribuí-los, conforme as necessidades de cada 
um... Sem isso, a queda dágua será sempre um 
quadro vivo de beleza fenomênica, com 
irremediável desperdício.
• O tempo, contudo, não nos permitia maior delonga na 
conversação e rumamos, desse modo, para um 
agrupamento em que os nossos estudos da véspera 
encontrariam o necessário prosseguimento.
Bons estudos e 
iluminadas reflexões!

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Nos domínios da mediunidade aula15

  • 1. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Forças Viciadas (Estudo 15 de 30) LEONARDO PEREIRA
  • 2. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE QUESTÕES PARA ESTUDO
  • 3. 1 - 1 - Faça a comparação entre os dois quadros: o do jovem jornalista e o do médico, explicando acerca da mediunidade existente entre ambos.
  • 4. 2 - Como podemos definir o caso de nosso infeliz irmão? Ele se encontra obsidiado porque está embriagado, ou está embriagado porque está obsediado? Conforme mencionado no texto: "Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade da sombra, qual se um polvo estranho o absorvesse. Num átimo, reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunham completamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações.", por que o obsessor também sente os efeitos do álcool em excesso, mesmo desencarnado? Quais os efeitos dos vícios para o espírito?
  • 5. 3 - De acordo com esta passagem: "Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes. Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.", o que dizer das famosas danceterias com que nós mesmos e nossos filhos frequentam? Muitos fumantes reclamam quererem se livrar do vício, porém dizem ser muito difícil, qual o primeiro passo para se livrar do vício e como podemos ajudar um amigo viciado?
  • 6. 4 - Muitos dos espíritos que se apegam ao vício material, quando desencaranados continuam tendo as mesmas necessidades, e por isso se abraçam literalmente a amigos ainda encarnados e que possuem ao mesmo vício para poderem se satisfazerem de seus desejos em comum. Muitos destes espíritos se apegam tão cegamente que demoram por séculos para se regenerarem.
  • 7. • Através da passagem a seguir elucide o que é a "prisão regeneratória": "Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura, prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem..."
  • 8. 5 - Costumamos ouvir por aí que a mediunidade é um dom, porém é mais válido dizer que a mediunidade é uma tarefa árdua e séria na qual o espírito encarnado se compromete servir como ferramenta para o plano espiritual em prol de caridade e benevolência. No caso do escritor, porque ele permitiu que um obsessor se aproximasse e se tornasse companheiro profissional?
  • 9. O que cabe a moça fazer para livrar-se das vibraçoes e intenções negativas da dupla? Através destas passagens, elucide sua resposta: • "Indiscutivelmente, a jovem e o infeliz que a persegue estão unidos um ao outro, desde muito tempo... Terão estado juntos nas regiões inferiores da vida espiritual, antes da reencarnação com que a menina presentemente vem sendo beneficiada. • Reencontrando-a na experiência física, de cujas vantagens ainda não partilha, o desventurado companheiro tenta incliná-la, de novo, à desordem emotiva, com o objetivo de explora-la em atuação vampirizante."
  • 10. • 6 - "À frente, ao lado do condutor, sentava-se um homem de grisalhos cabelos a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada. Junto dele, porém, abraçando-o com naturalidade e doçura, uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradiações de prateada luz.". • "... Aqui, tanto quanto lá, seria lícito ver a mediunidade em ação?
  • 11. • - Sem qualquer dúvida - confirmou o orientador -; recursos psíquicos nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar, constituindo forças que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo. Ser médium não quer dizer que a alma seja agraciada por privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é possível encontrar pessoas altamente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias ou deliquentes, com as quais se afinam de modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na extensão do bem.
  • 12. • Por isso é que não basta a mediunidade para a concretização dos serviços que nos competem. Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do Cristianismo Puro, a fim de controlar a energia medianímica, de maneira a mobilizá-la em favor da sublimação espiritual na fé religiosa, tanto quanto disciplinamos a eletricidade , a benefício do conforto da civilização." • ."... faculdades medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. Onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação reciproca..." • Como explica-nos muito bem as passagens, neste mundo nem tudo são forças viciadas, há também aqueles espíritos que procuram evoluir espiritualmente servindo no caminho do bem, como no caso do médico. Como podemos nos proteger das obsessões?
  • 13. • 7 - Comente as seguintes assertivas: • a) " - Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.(...)
  • 14. - Hilário - (...) - o que a vida começou, a morte continua... Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz."
  • 15. • b) "_ No entanto - comentei -, e se os nosso irmão encarnados resolvessem reconsiderar o próprio caminho?!... se voltassem à regularidade, através da renovação mental com alicerces no bem?!... • - AH! isso seria ganhar tempo, recuperando a si mesmos e amparando com segurança os amigos desencarnados... Usando a alavanca da vontade , atingimos a realização de verdadeiros milagres... Entretanto, para isso, precisariam despender esforço heroico. " • • c) "E se não puder combater com a força precisa? • - Será mais justo dizer "se não quiser", porque a Lei não nos confia problemas de trabalho superiores à nossa capacidade de solução.(...)"
  • 16. • - Hilário - (...) - o que a vida começou, a morte continua... Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz."
  • 17. T R E C H O S D O C A P Í T U L O. Caía a noite... Após o dia quente, a multidão desfilava na via pública, evidentemente buscando o ar fresco. Dirigíamo-nos a outro templo espírita, em companhia de Áulus, segundo o nosso plano de trabalho, quando tivemos nossa atenção voltada para enorme gritaria. Dois guardas arrastavam, de restaurante barato, um homem maduro em deploráveis condições de embriaguez. O mísero esperneava e proferia palavras rudes, protestando, protestando...
  • 18. • - Observem o nosso infeliz irmão! - determinou o orientador. • E porque não havia muito tempo entre a porta ruidosa e o carro policial, pusemo-nos em observação. Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade da sombra, qual se um polvo estranho o absorvesse. Num átimo, reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunham completamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações.
  • 19. Em breves instantes, o veículo buzinou com pressa e não nos foi possível dilatar anotações. - O quadro daria ensejo a valiosos apontamentos... Ante a alegação de Hilário, o Assistente considerou que dispúnhamos de tempo bastante para a colheita de alguns registros interessantes e convidou-nos a entrar. A casa de pasto regurgitava... Muito alegria, muita gente. Lá dentro, certo recolheríamos material adequado a expressivas lições. Transpusemos a entrada.
  • 20. • As emanações do ambiente produziam em nós indefinível mal-estar. Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes. Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes. • Indicando-as, informou o orientador: • - Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixaram influenciar.
  • 21. • - Mas porque mergulhar, dessa forma, em prazeres dessa espécie? • - Hilário - disse o Assistente, bondoso -, o que a vida começou, a morte continua... Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem freqüentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais forte. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como coruja que foge à luz.
  • 22. Meu colega fez um gesto de piedade e indagou: - Entretanto, como se transformarão? - Chegará o dia em que a própria Natureza lhes esvaziará o cálice - respondeu Áulus, convicto. - Há mil processos de reajuste, no Universo Infinito em que se cumprem os Desígnios do Senhor, chamem-se eles aflição, desencanto, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere... - Contudo - ponderei -, tudo indica que esses Espíritos infortunados não se enfastiarão tão cedo da loucura em que se comprazem...
  • 23. • - Concordo plenamente - redargüiu o instrutor -, todavia, quando não se fatiguem, a Lei poderá conduzi-los a prisão regeneradora. • - Como? • A pergunta de Hilário ecoou, cristalina, e o Assistente deu-se pressa em explicar: • - Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura, prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem...
  • 24. • - No entanto - comentei -, e se os nossos irmãos encarnados, visivelmente confiados à devassidão, resolvessem reconsiderar o próprio caminho?!... se voltassem à regularidade, através da renovação mental com alicerces no bem?!... • - Ah! Isso seria ganhar tempo, recuperando a si mesmos e amparando com segurança os amigos desencarnados... Usando a alavanca da vontade, atingimos a realização de verdadeiros milagres... Entretanto, para isso, precisariam despender esforço heróico.
  • 25. Observando os beberrões, cujas taças eram partilhadas pelos sócios que lhes eram invisíveis, Hilário recordou: - Ontem, visitamos um templo em que desencarnados sofredores se exprimiam por intermédio de criaturas necessitadas de auxílio, e ali estudamos algo sobre mediunidade... Aqui, vemos entidades viciosas valendo-se de pessoas que com elas se afinam numa perfeita comunhão de forças inferiores... Aqui, tanto quanto lá, seria lícito ver a mediunidade em ação?
  • 26. • - Sem qualquer dúvida - confirmou o orientador -; recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar, constituindo forças que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo. Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada por privilégios ou conquistas feitas. • Muitas vezes, é possível encontrar pessoas altamente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias ou delinqüentes, com as quais se afinam de modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na extensão do bem.
  • 27. • Por isso é que não basta a mediunidade para a concretização dos serviços que nos competem. Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do Cristianismo Puro, a fim de controlar a energia medianímica, de maneira a mobiliza-la em favor da sublimação espiritual na fé religiosa, tanto quanto disciplinamos a eletricidade, a benefício do conforto na Civilização. Nisso, Áulus relanceou o olhar pelos aposentos reservados mais próximos, qual se já os conhecesse, e, fixando certa porta, convidou-nos a atravessa-la.
  • 28. • Seguimo-lo, ombro a ombro. • Em mesa lautamente provida com fino conhaque, um rapaz, fumando com volúpia e sob o domínio de uma entidade digna de compaixão pelo aspecto repelente em que se mostrava, escrevia, escrevia, escrevia... - Estudemos - recomendou o orientador. • O cérebro do moço embebia-se em substância escura e pastosa que escorria das mãos do triste companheiro que o enlaçava. Via-se-lhes a absoluta associação na autoria dos caracteres escritos. • A dupla em trabalho não nos registrou a presença.
  • 29. - Neste instante - anunciou Áulus, atencioso -, nosso irmão desconhecido é hábil médium psicógrafo. Tem as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz cultivador de crueldade sob a nossa vista. Imanta-se-lhe à imaginação e lhe assimila as idéias, atendendo-lhe aos propósitos escusos, através dos princípios da indução magnética, de vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortaleça a mente e o ajude nesse mister.
  • 30. • Imprimindo à voz significativa expressão, ajuntou: - Encontramos sempre o que procuramos ser. Finda a breve pausa que nos compelia à reflexão, Hilário recomeçou: • - Todavia, será ele um médium na acepção real do termo? Será peça ativa em agrupamento espírita comum? • - Não. Não esta sob qualquer disciplina espiritualizante. É um moço de inteligência vivaz, sem maior experiência da vida, manejado por entidades perturbadoras. • Após inclinar-se alguns momentos sobre os dois, o instrutor elucidou com benevolência:
  • 31. - Entre as excitações do álcool e do fumo que saboreiam juntos, pretendem provocar uma reportagem perniciosa, envolvendo uma família em duras aflições. Houve um homicídio, a cuja margem aparece a influência de certa jovem, aliada às múltiplas causas em que se formou o deplorável acontecimento. O rapaz que observamos, amigo de operoso lidador da imprensa, é de si mesmo dado à malícia e, com a antena mental ligada para os ângulos mais desagradáveis do problema, ao atender um pedido de colaboração do cronista que lhe é companheiro, encontrou, no caso de que hoje se encarrega, o concurso de ferrenho e viciado perseguidor da menina em foco, interessado em exagerar-lhe a participação na ocorrência, com o fim de martelar-lhe a mente apreensiva e arroja-la aos abusos da mocidade...
  • 32. - Mas como? - indagou Hilário, espantadiço. - O jornalista, de posse do comentário calunioso,,será o veículo de informações tendenciosas ao público. - A moça ver-se-á, de um instante para outro, exposta às mais desapiedadas apreciações, e decerto se perturbará, sobremaneira, de vez que se lhe define a colaboração no crime. O obsessor, usando calculadamente o rapaz com quem se afina, pretende alcançar o noticiário de sensação, para deprimir a vida moral dela e, com isso, amolecer-lhe o caráter, trazendo-a, se possível, ao charco vicioso em que ele jaz.
  • 33. - E, conseguirá? - insistiu meu colega, assombrado. - Quem sabe? E, algo triste, o orientador acrescentou: - Naturalmente a jovem teria escolhido o gênero de provações que atravessa, dispondo-se a lutar, com valor, contra as tentações. - E se não puder combater com a força precisa?
  • 34. • - Será mais justo dizer "se não quiser", por que a Lei não nos confia problemas de trabalho superiores à nossa capacidade de solução. Assim, pois, caso não delibere guerrear a influência destrutiva, demorar-se-á por muito tempo nas perturbações a que já se encontra ligada em princípio. • - Tudo isso por quê? • A pergunta de Hilário pairou no ar por aflitiva interrogação, todavia, Áulus asserenou-nos o ânimo, elucidando:
  • 35. • _ - Indiscutivelmente, a jovem e o infeliz que a persegue estão unidos um ao outro, desde muito tempo... Terão estado juntos nas regiões inferiores da vida espiritual, antes da reencarnação com que a menina presentemente vem sendo beneficiada. Reencontrando-a na experiência física, de cujas vantagens ainda não partilha, o desventurado companheiro tenta incliná-la, de novo, à desordem emotiva, com o objetivo de explora-la em atuação vampirizante. • Áulus fez ligeiro intervalo, sorriu melancólico e acentuou: • - Entretanto, falar nisso seria abrir as páginas comoventes de enorme romance, desviando-nos do fim que nos propomos atingir. Detenhamo-nos na mediunidade. Buscando aliviar a atmosfera de indagações que Hilário sempre condensava em torno de si mesmo, ponderei:
  • 36. • - O quadro sob nossa análise induz à meditação nos fenômenos gerais de intercâmbio em que a Humanidade total se envolve sem perceber... • - Ah! Sim! - concordou o orientador - faculdades medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. • Onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca. Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre, a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam.
  • 37. • Trabalho digno, bondade, compreensão fraterna,serviço aos semelhantes, respeito à Natureza e oração constituem os meios mais puros de assimilar os princípios superiores da vida, porque damos e recebemos, em espírito, no plano das idéias, segundo leis universais que não conseguiremos iludir. • Em silencioso gesto com que nos recordava o dever a cumprir, o Assistente convidou-nos à retirada. Retomamos a via pública. •
  • 38. • Mal recomeçávamos a avançar, quando passou por nós uma ambulância, em marcha vagarosa, sirenando forte para abrir caminho. • À frente, ao lado do condutor, sentava-se um homem de grisalhos cabelos a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada. • Junto dele, porém, abraçando-o com naturalidade e doçura, uma entidade em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradiações de prateada luz.
  • 39. • - Oh! - inquiriu Hilário, curioso - quem será aquele homem tão bem acompanhado? • Áulus sorriu e esclareceu: • - Nem tudo é energia viciada no caminho comum. Deve ser um médico em alguma tarefa salvacionista. • - Mas, é espírita?
  • 40. • - Com todo o respeito que devemos ao Espiritismo, é imperioso lembrar que a Bênção do Senhor pode descer sobre qualquer expressão religiosa – afirmou o orientador com expressivo olhar de tolerância. - Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitos de ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe. Não lhe bastariam os títulos de espírita e de médico para reter a influência benéfica de que se faz acompanhar. Para acomodar-se tão harmoniosamente com a entidade que o assiste, precisa possuir uma boa consciência e um coração que irradie paz e fraternidade.
  • 41. • - Contudo, podemos qualifica-lo como médium? - perguntou meu companheiro algo desapontado. • - Como não? - respondeu Áulus, convicto. - É médium de abençoados valores humanos, mormente no socorro aos enfermos, no qual incorpora as correntes mentais dos gênios do bem, consagrados ao amor pelos sofredores da Terra. • E, com significativa inflexão de voz, acrescentou:
  • 42. • - Como vemos, influências do bem ou do mal, na esfera evolutiva em que nos achamos, se estendem por todos os lados e por todos os lados registramos a presença de faculdades medianímicas, que as assimilam, segundo a direção feliz ou infeliz, correta ou indigna em que cada mente se localiza.
  • 43. • Estudando, assim, a mediunidade, nos santuários do Espiritismo com Jesus, observamos uma força realmente peculiar a todos os seres, de utilidade geral, se sob uma orientação capaz de discipliná-la e conduzi-la para o máximo aproveitamento no bem. • Recordemos a eletricidade que, pouco a pouco, vai transformando a face do mundo. É preciso instalar, junto dela, a inteligência da usina para controlar-lhe os recursos, dinamiza-los e distribuí-los, conforme as necessidades de cada um... Sem isso, a queda dágua será sempre um quadro vivo de beleza fenomênica, com irremediável desperdício.
  • 44. • O tempo, contudo, não nos permitia maior delonga na conversação e rumamos, desse modo, para um agrupamento em que os nossos estudos da véspera encontrariam o necessário prosseguimento.
  • 45. Bons estudos e iluminadas reflexões!