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É a morte o fim da
vida?
Leonardo Pereira
Cedo ou tarde, toda pessoa
que raciocina ficará curiosa
em saber para onde irá
depois da morte e onde
passará a eternidade.
Materialismo:
Nega a existência
da alma
após a morte.
Espiritualismo:
Que em diferentes
vertentes acredita
na sobrevivência
da alma.
Ao buscar
respostas para as
questões mais
importantes da
vida, a escolha se
reduz a três
possibilidades:
A Filosofia
A Religião
Ciência
Filosofia
A sobrevivência do
espírito humano à morte
do corpo físico e a
crença na vida e no
julgamento após a morte
já era encontrada na
filosofia grega, em
especial em Pitágoras,
Platão e Plotino.
Para o Niilismo:
A morte é considerada o fim de
tudo.
Para Existencialismo Sartreano:
o indivíduo tem uma única existência, que
corresponde aos seus 5... 10... 20... ou
mais anos de idade.
Para o Panteísmo:
O Espírito volta à massa comum, de
onde veio.
Religião
Para o Panteísmo:
O Espírito volta à massa comum, de
onde veio.
Para o Dogmatismo Religioso:
Os que morreram em "pecado" irão para o
fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as
delícias do paraíso
Para os Judeus
a alma, independente da matéria, é criada por ocasião
do nascimento do ser; sobrevive e conserva a
individualidade após a morte. A sua sorte já está
determinada: os que morreram em "pecado" irão para o
fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do
paraíso.
Para os Protestantes:
Segundo os evangélicos, só resta aguardar o
julgamento implacável que decidirá se a alma vai
habitar o Céu ou o Inferno durante toda a
eternidade.
Para os católicos:
A vida depois da morte está inserida na
crença de um Céu, de um Inferno e de um
Purgatório. Dependendo de seus atos, a
alma se dirige para cada um desses
lugares.
Para o Hinduísmo:
A visão hindu de vida após a morte é
centrada na ideia de reencarnação e na
metempsicose.
Para o islamismo (Religião Muçulmana)
Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida
todos os mortos no último dia. As pessoas serão
julgadas e uma nova vida começará depois da
avaliação divina. Esta vida seria então uma
preparação para outra existência, seja no céu ou no
inferno.
Para Budismo: reencarnação
( metempsicose).
Após a morte, o espírito volta em outros corpos,
subindo ou descendo na escala dos seres vivos, de
acordo com a sua própria conduta. O ciclo de
mortes e renascimentos permanece até que o
espírito liberte-se do carma (ações que deixam
marcas e que estabelece uma lei de causas e
efeitos).
Para o Espiritismo: Pré - existência e
sobrevivência da alma.
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da vida e da morte que
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podendo contribuir dessa
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morte é inevitável, a pessoa, primeiro, não acredita
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em Deus começam a
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sua raiva. Com
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Ela tenta negociar
um prazo maior.
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mas não já, mas o
ano que vêm". Em
geral, porém, toda
negociação não
adianta e,
Assim, a pessoa entra na quarta etapa de seu processo de
morrer: a depressão. O moribundo, agora, deve despedir-se
do mundo e, nessa ocasião, percebe que ama sua vida muito
mais que pensou. Despedir-se dela torna-o triste.
Mas, realizar a
despedida é a
condição para
poder aceitar a
morte. Uma vez
realizada tal
aceitação, a
pessoa se
tranquiliza. Ela,
agora, pode falar
de seu morrer
com serenidade.
Agradecimentos:
Leon Denis
Ernesto
Bozzano
Francisco
Cândido Xavier
Ian Stevenson
Brian L Weiss
Hernane
Guimarães
Andrade
Lamartine
Palhano Junior
Sérgio Felipe
e....
Allan Kardec, pelo inestimável e
incomparado valor da Doutrina Espírita
na vida e na morte.
Nascer, morrer,
renascer ainda
e Progredir
sem cessar,
Tal e a lei.
Bibliografia:
• ARIES, P. História da Morte no Ocidente: da Idade Média
aos nossos Dias. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977.
BOZZANO, Ernesto. Crise da Morte. Rio de Janeiro: FEB,
1930.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB,
1975. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo:
Feesp, 1995.
KUBLER-ROSS, E. Morte - Estágio Final da Evolução. Rio
de Janeiro: Record, [s.d. p.]
XAVIER, F. C. Cartas e Crônicas, pelo Espírito Irmão X. 3.
ed. Rio de Janeiro: FEB, 1974.
• Revista Isto é : Religiões – Artigos da internet
Texto em HTML: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/desencarne.htm

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E a morte o fim da vida

  • 1. É a morte o fim da vida? Leonardo Pereira
  • 2. Cedo ou tarde, toda pessoa que raciocina ficará curiosa em saber para onde irá depois da morte e onde passará a eternidade.
  • 3. Materialismo: Nega a existência da alma após a morte. Espiritualismo: Que em diferentes vertentes acredita na sobrevivência da alma.
  • 4. Ao buscar respostas para as questões mais importantes da vida, a escolha se reduz a três possibilidades: A Filosofia A Religião Ciência
  • 5. Filosofia A sobrevivência do espírito humano à morte do corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte já era encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão e Plotino.
  • 6. Para o Niilismo: A morte é considerada o fim de tudo.
  • 7. Para Existencialismo Sartreano: o indivíduo tem uma única existência, que corresponde aos seus 5... 10... 20... ou mais anos de idade.
  • 8. Para o Panteísmo: O Espírito volta à massa comum, de onde veio.
  • 10. Para o Panteísmo: O Espírito volta à massa comum, de onde veio. Para o Dogmatismo Religioso: Os que morreram em "pecado" irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso
  • 11. Para os Judeus a alma, independente da matéria, é criada por ocasião do nascimento do ser; sobrevive e conserva a individualidade após a morte. A sua sorte já está determinada: os que morreram em "pecado" irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.
  • 12. Para os Protestantes: Segundo os evangélicos, só resta aguardar o julgamento implacável que decidirá se a alma vai habitar o Céu ou o Inferno durante toda a eternidade.
  • 13. Para os católicos: A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares.
  • 14. Para o Hinduísmo: A visão hindu de vida após a morte é centrada na ideia de reencarnação e na metempsicose.
  • 15. Para o islamismo (Religião Muçulmana) Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno.
  • 16. Para Budismo: reencarnação ( metempsicose). Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos, de acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos).
  • 17. Para o Espiritismo: Pré - existência e sobrevivência da alma. A morte é a continuidade da vida, porém na forma espiritual e para onde vamos depende do nosso estado de consciência.
  • 23. Tanatologia A Tanatologia é ciência da vida e da morte que visa humanizar o atendimento aos que estão sofrendo perdas graves, podendo contribuir dessa forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos Cuidados Paliativos.
  • 24. A famosa pesquisadora Elisabeth Kübler Ross descobriu que, no processo de nosso morrer, se podem distinguir cinco fases bem nítidas.
  • 25. A primeira delas está sendo chamada de "choque ou incredibilidade". Frente à informação de que a sua morte é inevitável, a pessoa, primeiro, não acredita naquilo que os médicos dizem.
  • 26. Quando, porém, não é mais possível negar o óbvio, entra numa segunda fase, aquela da raiva, da ira, e da inveja. "Por que eu? Existem mil razões para eu não morrer!" Pessoas que acreditam em Deus começam a culpá-lo. "Que Deus é este, que me deixa morrer, sabendo que a minha família ainda precisa de mim!"
  • 27. A terceira delas começa a partir do momento em que a pessoa se torna capaz de superar a sua raiva. Com isso, entra na fase da "negociação". Ela tenta negociar um prazo maior. "Vou morrer, sim, mas não já, mas o ano que vêm". Em geral, porém, toda negociação não adianta e,
  • 28. Assim, a pessoa entra na quarta etapa de seu processo de morrer: a depressão. O moribundo, agora, deve despedir-se do mundo e, nessa ocasião, percebe que ama sua vida muito mais que pensou. Despedir-se dela torna-o triste.
  • 29. Mas, realizar a despedida é a condição para poder aceitar a morte. Uma vez realizada tal aceitação, a pessoa se tranquiliza. Ela, agora, pode falar de seu morrer com serenidade.
  • 30. Agradecimentos: Leon Denis Ernesto Bozzano Francisco Cândido Xavier Ian Stevenson Brian L Weiss Hernane Guimarães Andrade Lamartine Palhano Junior Sérgio Felipe e....
  • 31. Allan Kardec, pelo inestimável e incomparado valor da Doutrina Espírita na vida e na morte. Nascer, morrer, renascer ainda e Progredir sem cessar, Tal e a lei.
  • 32. Bibliografia: • ARIES, P. História da Morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos Dias. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977. BOZZANO, Ernesto. Crise da Morte. Rio de Janeiro: FEB, 1930. KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995. KUBLER-ROSS, E. Morte - Estágio Final da Evolução. Rio de Janeiro: Record, [s.d. p.] XAVIER, F. C. Cartas e Crônicas, pelo Espírito Irmão X. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1974. • Revista Isto é : Religiões – Artigos da internet Texto em HTML: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/desencarne.htm

Notas do Editor

  1. Os argumentos de Sócrates e de Platão, tão difundidos no âmbito da filosofia, não foram os primeiros; apenas mostraram a tendência crítica de dar base racional a uma idéia admitida por muitos. Grande parte do êxito do cristianismo foi sem dúvida a crença na vida futura, que oferecia salvação a todos os homens, independentemente de cor, sexo ou posição social. Na época do Renascimento e do desenvolvimento das ciências naturais, começaram a exprimir-se dúvida quanto à idéia da imortalidade da alma. Hoje convivemos com essas duas crenças: de um lado o materialismo que nega a existência da alma após a morte e do outro o espiritualismo que a corrobora. A alma é o princípio da vida orgânica material; não tem existência própria e se extingue com a vida: é o puro materialismo. Neste sentido, e por comparação, dizem de um instrumento quebrado, que não produz mais som, que ele não tem alma. De acordo com esta opinião, a alma seria um efeito e não uma causa.
  2. O Niilismo - do lat. nihil, nada, fruto da doutrina materialista - significa ausência de toda a crença. Como a matéria é a única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo. Os adeptos do materialismo incentivam o gozo dos bens materiais, dizendo que quanto mais usufruirmos deles, mais felizes seremos. A consequência do niilismo é a corrida em busca do dinheiro, da projeção social e do bem-estar material. As consequências morais dessa doutrina são semelhantes às do materialismo, pois ir para o todo, sem individualidade e sem consciência de si, é como não existir.
  3. Não há vida antes do nascimento e nem depois da morte. Cada ser é uma tabula rasa. Conseqüência: a angústia passa a ser a sua ferramenta de análise.
  4. O Panteísmo – do grego pan, o todo, e Theos, Deus – significa absorção no todo. De acordo com essa doutrina, o Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal; individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, por efeito da morte, à massa comum. As consequências morais dessa doutrina são semelhantes às do materialismo, pois ir para o todo, sem individualidade e sem consciência de si, é como não existir.
  5. O Dogmatismo Religioso afirma que a alma, independente da matéria, é criada por ocasião do nascimento do ser; sobrevive e conserva a individualidade após a morte. A sua sorte já está determinada: os que morreram em "pecado" irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso. Essa visão deixa sem respostas uma série de anomalias que acompanham a humanidade, como, por exemplo, os aleijões e a idiotia.
  6. O Dogmatismo Religioso afirma que a alma, independente da matéria, é criada por ocasião do nascimento do ser; sobrevive e conserva a individualidade após a morte. A sua sorte já está determinada: os que morreram em "pecado" irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso. Essa visão deixa sem respostas uma série de anomalias que acompanham a humanidade, como, por exemplo, os aleijões e a idiotia. A lei permite ao moribundo que vai morrer por sua casa em ordem, abençoar a família, enviar mensagem aos que lhe parecem importantes, e fazer as pazes com Deus.
  7. Como no catolicismo, os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra, na chamada 'Ressurreição dos Justos', ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição no 'Julgamento Final'. Os que morrerem sem Cristo como seu Deus também receberão um corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre. greja Adventista do Sétimo Dia Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece. Igreja Batista Crêem na morte física (separação da alma do corpo físico) e na morte espiritual (separação da pessoa de Deus). Os que, após a morte física, acreditam ou passam a confiar em Jesus Cristo, vão para o Paraíso onde terão uma vida de paz e felicidade. Com a morte espiritual, a alma vai para o Inferno para uma vida de angústia, sofrimento, dor e tormentos.
  8. A alma é eterna e única. Não retorna em outros corpos e muito menos em animais. Crê na imortalidade e na ressurreição e não na reencarnação da alma. A Bíblia ensina que morreremos só uma vez. E ao morrer, o homem católico é julgado pelos seus atos em vida. Se ele obtiver o perdão, alcançará o céu, onde a pessoa viverá em comunhão e participação com todos os outros seres humanos e, também, com Deus. Se for condenado, vai para o inferno. Algumas almas ganham uma chance para serem purificadas e vão para o purgatório, que não é um lugar, e sim uma experiência existencial da pessoa. Quem for para o céu ressuscitará para viver eternamente. Depois do Juízo Final, justos e pecadores serão separados para a eternidade. Deus julga os atos de cada pessoa em vida de acordo com a palavra que revelou através de Seu Filho, com os ideais de amor, fraternidade, justiça, paz, solidariedade e verdade.
  9. Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma. Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação. No hinduísmo, a alma pode habitar 14 níveis planetários distintos (chamadosa Bhuvanas) dentro da existência material, de acordo com seu nível de consciência. Quando se liberta, a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem nascimentos e mortes. Os hindus possuem crenças distintas, mas todas são baseadas na idéia de que a vida na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos.
  10. Quando a pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a alma fica aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo criador. O inferno está reservado para as almas 'desobedientes', que foram desviadas por Satanás. No Alcorão, livro sagrado, ele é descrito como um lugar preto com fogo ardente, onde as pessoas são castigadas permanentemente. Para o paraíso, vão as almas que obedeceram e seguiram a mensagem de Alah e as tradições dos profetas (entre eles, os cinco principais: Noé, Abrão, Moisés, Jesus filho de Maria e Mohammed). No Alcorão, o paraíso é descrito como um lugar com rios de leite, córregos de mel e outras belezas jamais vistas pelo homem.
  11. O Budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda de Samsara, ou seja, o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e angelical, ora sofrendo terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer um destes estágios as pessoas estão sujeitas a transformações. De acordo com o Livro Tibetano da Morte, existem 49 etapas, ou 49 dias, após a morte. Os monges oram para que as pessoas atinjam a Terra Pura - lugar de paz, tranqüilidade e sabedoria iluminada - ou renasçam em níveis superiores. Para libertar-se do carma e alcançar a iluminação ou o Nirvana, o ciclo ignorância, sede de viver e o apego às coisas materiais deve ser abolido da mente dos homens. Para isso, a doutrina budista ensina a evitar o mal, praticar o bem e purificar o pensamento. O leigo deve praticar três virtudes: fé, moral e benevolência. Para eles, todo ser humano é iluminado, embora não tenha consciência disso.
  12. Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente. Os que praticam o mal, recebem novas oportunidades de melhoria através das inúmeras encarnações. Crêem na eternidade da alma e na existência de Deus, mas não como criador de pessoas boas ou más. Deus criou os espíritos simples e ignorantes, sem discernimento do bem e do mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio homem. Pela teoria, todos os seres humanos são espíritos reencarnados na Terra para evoluir. A morte seria apenas a passagem da alma do mundo físico para a sua verdadeira vida no mundo espiritual. E mesmo no paraíso, acredita-se que o espírito esteja em constante evolução para o seu aperfeiçoamento moral. As almas dos mortos ligam-se umas às outras, em famílias espirituais, guiadas pela sintonia entre elas. Consequentemente, os lugares onde vivem possuem níveis vibratórios diferentes, sendo uns mais infelizes e sofredores, e outros mais felizes e plenos. Muitas escolas espiritualistas – não todas - defendem a idéia da sobrevivência da individualidade humana, chamada espírito, ao processo da morte biológica, mantendo suas faculdades psicológicas intelectuais e morais.
  13. Sônia Rinaldi. dissertação de mestrado na PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – intitulada: - “Transcomunicação: Interconectividade entre Múltiplas Realidades e a Convergência de Ciências para a Comprovação Científica da Comunicabilidade Interplanos” -
  14. Em 1991, Pam Reynolds, moradora de Atlanta, Georgia, teve uma experiência de quase morte (EQM). Reynolds se submeteu a uma cirurgia de aneurisma cerebral e o procedimento exigiu que os médicos drenassem todo osangue de seu cérebro. Ela foi mantida literalmente com morte cerebral pela equipe médica durante 45 minutos. Apesar de ter estado clinicamente morta, quando foi ressuscitada ela descreveu coisas incríveis. Relatou experiências que teve enquanto estava morta, como conversar com parentes mortos. O mais surpreendente de tudo é que Reynolds conseguiu descrever aspectos do procedimento cirúrgico, como a serra de ossos usada para remover parte de seu crânio (em inglês) [fonte: Parker (em inglês)]. O que é extraordinário (embora não seja único) no caso de Reynolds é que se trata de uma combinação de experiência de quase morte e experiência fora do corpo (EFC). A ciência também progrediu na explicação desses estranhos fenômenos. Dois estudos sobre esses dois aspectos da experiência de Reynolds aconteceram em 2007. Cada um parece explicar como uma pessoa pode ter uma EQM, mas explicam experiências como as de Reynolds?
  15. A junção temporal parietal e as EFCs A teoria da invasão MRO para as experiências de quase morte explica as aparentes alucinações (em inglês) que acompanham as EQMs, ao passo que outro aspecto continua sendo um mistério. Como uma pessoa pode ver seu corpo depois de ter morrido? Embora as experiências fora do corpo tenham sido, algumas vezes, relatadas como parte de experiências de quase morte, elas também podem acontecer sozinhas, indicando que são diferentes das EQMs.  Foto cedida Dreamstme Uma pesquisa mostra que diferentes partesdo cérebro podem ser responsáveis pelas experiências fora do corpo e pelas experiências de quase morte Isso foi descoberto em uma pesquisa quase acidental. Para descobrir a causa dos ataques epiléticos (em inglês) de uma paciente de 43 anos, o neurologista suíço Olaf Blanke fez um teste de mapeamento cerebralusando eletrodos plantados no cérebro para determinar que área controlava determinadas funções. Enquanto uma região era estimulada, amulher teve uma repentina experiência fora do corpo. Ela disse para Blanke que pôde ver seu corpo por cima [fonte: New York Times].
  16. Quem, hoje, pesquisar na Internet essas experiências, chamadas de "near-death-experiences", encontra milhões de sites, que se preocupam com o assunto. As assim chamadas "experiências perto da morte", tornaram-se objeto de pesquisas de todo tipo e de interpretações de toda espécie. Ficou de conhecimento geral que, perto da morte, as pessoas podem passar por experiências intrigantes; sentir-se fora de seu corpo, passar por um túnel escuro, enxergar uma luz clara e brilhante, e fazer a experiência de paz e de harmonia no momento de encontrar-se com essa luz. As interpretações desses fenômenos, cuja existência não mais podemos negar, são das mais variadas. Uns querem ver nelas as primeiras experiências do além. Outros interpretam tudo a partir de mecanismos psicofisiológicos, como últimas descargas bio-elétricas do cérebro. A resposta definitiva até hoje não temos, mas há cada vez mais indícios que apontam na direção de uma explicação psicofisiológica. A descoberta de tais fenômenos levou a ciência a preocupar-se mais com aquela experiência que, até hoje, ainda permanece um dos campos pouco explorados pela ciência: a morte. O interesse científico pelo fenômeno cresceu de tal maneira que ressurgiu com novo vigor aquele ramo da ciência que se preocupa com a morte, a assim chamada tanatalogia, cujo campo de interesse vai da medicina e da biologia, até as áreas da antropologia social, da psicologia, da antropologia e da sociologia, e finalmente termina com a filosofia e a teologia. A preocupação científica com a morte mostrou quão pouco ainda sabemos sobre essa última experiência empírica de todos nós. O que acontece conosco na morte? A famosa pesquisadora Elisabeth Kübler Ross descobriu que, no processo de nosso morrer, se podem distinguir cinco fases bem nítidas. A primeira delas está sendo chamada de "choque ou incredibilidade". Frente à informação de que a sua morte é inevitável, a pessoa, primeiro, não acredita naquilo que os médicos dizem. Quando, porém, não é mais possível negar o óbvio, entra numa segunda fase, aquela da raiva, da ira, e da inveja. "Por que eu? Existem mil razões para eu não morrer!" Pessoas que acreditam em Deus começam a culpá-lo. "Que Deus é este, que me deixa morrer, sabendo que a minha família ainda precisa de mim!"
  17. A morte é uma experiência humana universal. Morrer e morte são mais do que eventos biológicos; eles têm uma dimensão social, psicológica, filosófica, antropológica, espiritual, estética e pedagógica. Questões sobre o significado da morte e o que acontece quando nós morremos são preocupações centrais para as pessoas em todas as culturas e têm sido desde tempos imemoriais. A morte coloca o ser humano diante de questões essenciais, de perguntas profundas, que não podem ser escamoteadas, pela discussão apenas de aspectos periféricos. Morrer bem, ter uma morte tranqüila, bem assistida, com o amparo médico, social, familiar ¬– tudo isso, sem dúvida faz parte do processo educativo para a morte.  Educar para morrer é educar a sociedade para cercar o ato de morrer dos melhores cuidados possíveis. Mas a educação para a morte vai além, porque toca em todos os aspectos interdisciplinares acima mencionados e deveria começar desde as primeiras fases da infância, constituindo um elemento da educação das novas gerações.  A morte é uma realidade muito viva e constante para aqueles que trabalham na área da saúde - entre eles, médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais – notadamente nas salas de emergência e UTIs e pacientes com doenças fatais que necessitam de cuidados paliativos. Observa-se aí um despreparo filosófico, psicológico, técnico e até mesmo existencial dos profissionais, para lidar com a morte iminente dos pacientes, para falar sobre ela com os familiares, como discuti-la de maneira interdisciplinar, bem como trabalhar sua própria mortalidade.  Apesar da morte ser uma vivência mais presente na área da saúde, não é propriedade privada das áreas biológicas e nem é um tema que está restrito a estes profissionais. Trata-se da realidade mais certa, mais pessoal e mais universal do ser humano. As ciências biológicas não têm todas as respostas e por isso tornam-se necessárias abordagens outras – filosóficas, religiosas, estéticas e educacionais. Assim, justamente por se tratar de um fenômeno propriamente humano – pois o homem é o único animal que tem consciência da própria morte - um curso de educação para a morte interessa a pessoas de qualquer área e tem de ser necessariamente interdisciplinar e com um enfoque plural. que a minha família ainda precisa de mim!"
  18. Há de fato mil razões para não morrer, e na segunda fase, essas razões estão sendo lembradas. Mas, diante da impossibilidade de impedir o processo do morrer, a pessoa se torna agressiva. Agressiva contra si mesma, agressiva contra Deus, agressiva contra as pessoas em torno dela. O pessoal hospitalar que trabalha com moribundos conhece muito bem as explosões de raiva que nessa fase podem acontecer. As pesquisas da tanatologia ajudam-nos a compreender tal comportamento e a tolerá-lo, porque sabemos que, na base de toda essa agressividade, há o profundo desespero daquele que se vê confrontado com o inevitável que lhe inspira medo e do qual quer fugir.
  19. Mas, realizar a despedida é a condição para poder aceitar a morte. Uma vez realizada tal aceitação, a pessoa se tranqüiliza. Ela, agora, pode falar de seu morrer com serenidade e, muitas vezes, nessa fase, é o moribundo que consola a sua família e não mais a família que consola o moribundo. São estas as cinco fases do morrer, descobertas e pesquisadas pela tanatologia. Mas, além de preocupar-se com esse lado psicossocial do morrer, a mesma tanatologia se interessa também por uma outra questão: quando é que podemos declarar uma pessoa realmente morta? Nós nos acostumamos a falar de "morte cerebral" ou "morte clínica", mas, em geral, tais termos são compreendidos de maneira muito restrita, assim como se eles designassem a morte da pessoa inteira ou como se fosse um "momento" bem determinado.