O documento discute o uso de agentes antidiabéticos em pacientes com insuficiência renal, comparando a metformina com outros medicamentos. Na Parte I, compara a metformina com a acidose lática, discutindo sua farmacocinética e potencial para induzir acidose. Na Parte II, aborda o uso de agentes antidiabéticos após transplante renal. A Parte III discute o uso de sulfonilureias, glinidas, insulina e agentes à base de incretina em diferentes estágios de insuficiência renal
Medicamentos que atuam no sistema digestórioLeonardo Souza
O documento resume os principais medicamentos utilizados no tratamento de doenças gastrointestinais, incluindo antiácidos, antagonistas de receptores H2, inibidores da bomba de prótons, antidiarreicos e laxantes. Ele também descreve as reações adversas e interações medicamentosas associadas a esses fármacos.
O documento descreve as propriedades e usos de dois analgésicos comuns: o cloridrato de tramadol e a dipirona mono-hidratada. O cloridrato de tramadol é um analgésico opióide que alivia a dor moderada a severa agindo nos receptores opióides do cérebro, enquanto a dipirona mono-hidratada é um analgésico e antipirético não-narcótico que reduz a dor e febre por mecanismos centrais e periféricos. Ambos os medicamentos são usados
O documento discute três condições do sistema urinário: retenção urinária, incontinência urinária e cistite. A retenção urinária é a incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga. A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. A cistite é uma infecção da bexiga, geralmente causada pela bactéria Escherichia coli.
Este documento fornece informações sobre a doença renal crônica (DRC). Resume os principais pontos sobre a anatomia e fisiologia dos rins, a definição, epidemiologia, fatores de risco e progressão da DRC, além do diagnóstico e tratamento.
Fármacos que atuam no sistema DigestórioSimara Alves
O documento discute fármacos que atuam no sistema digestório, incluindo inibidores de secreção gástrica, antieméticos, catárticos, antidiarreicos e digestivos. É uma aula sobre o tema ministrada por Carlos Capistrano para estudantes de enfermagem.
A maioria dos fármacos é eliminado pelos rins de forma inalterada ou como metabólitos. A função renal afeta a eliminação de fármacos. A filtração glomerular e secreção/reabsorção tubular determinam se um fármaco é eliminado na urina.
O documento discute fármacos ansiolíticos, classificando os principais tipos de ansiedade e descrevendo as classes de fármacos utilizadas no tratamento, incluindo benzodiazepínicos e azaspironas. Ele explica o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos no sistema GABAérgico e as propriedades farmacológicas destes fármacos.
1) O documento discute os princípios gerais de farmacocinética, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos.
2) São revisados tópicos como a passagem de fármacos através de membranas, fatores que afetam a absorção e as características fisiológicas do trato gastrointestinal.
3) O texto também aborda diferentes vias de administração de fármacos e seus aspectos farmacocinéticos.
Medicamentos que atuam no sistema digestórioLeonardo Souza
O documento resume os principais medicamentos utilizados no tratamento de doenças gastrointestinais, incluindo antiácidos, antagonistas de receptores H2, inibidores da bomba de prótons, antidiarreicos e laxantes. Ele também descreve as reações adversas e interações medicamentosas associadas a esses fármacos.
O documento descreve as propriedades e usos de dois analgésicos comuns: o cloridrato de tramadol e a dipirona mono-hidratada. O cloridrato de tramadol é um analgésico opióide que alivia a dor moderada a severa agindo nos receptores opióides do cérebro, enquanto a dipirona mono-hidratada é um analgésico e antipirético não-narcótico que reduz a dor e febre por mecanismos centrais e periféricos. Ambos os medicamentos são usados
O documento discute três condições do sistema urinário: retenção urinária, incontinência urinária e cistite. A retenção urinária é a incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga. A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. A cistite é uma infecção da bexiga, geralmente causada pela bactéria Escherichia coli.
Este documento fornece informações sobre a doença renal crônica (DRC). Resume os principais pontos sobre a anatomia e fisiologia dos rins, a definição, epidemiologia, fatores de risco e progressão da DRC, além do diagnóstico e tratamento.
Fármacos que atuam no sistema DigestórioSimara Alves
O documento discute fármacos que atuam no sistema digestório, incluindo inibidores de secreção gástrica, antieméticos, catárticos, antidiarreicos e digestivos. É uma aula sobre o tema ministrada por Carlos Capistrano para estudantes de enfermagem.
A maioria dos fármacos é eliminado pelos rins de forma inalterada ou como metabólitos. A função renal afeta a eliminação de fármacos. A filtração glomerular e secreção/reabsorção tubular determinam se um fármaco é eliminado na urina.
O documento discute fármacos ansiolíticos, classificando os principais tipos de ansiedade e descrevendo as classes de fármacos utilizadas no tratamento, incluindo benzodiazepínicos e azaspironas. Ele explica o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos no sistema GABAérgico e as propriedades farmacológicas destes fármacos.
1) O documento discute os princípios gerais de farmacocinética, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos.
2) São revisados tópicos como a passagem de fármacos através de membranas, fatores que afetam a absorção e as características fisiológicas do trato gastrointestinal.
3) O texto também aborda diferentes vias de administração de fármacos e seus aspectos farmacocinéticos.
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
Resumo farmacológico das principais classes de hipoglicemiantes orais: insulinas, secretagogos de insulina, sensibilizadores a insulina e inibidores da alfa-glicosidae.
O documento discute as definições e tipos de interações medicamentosas, incluindo interações farmacêuticas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Também aborda reações adversas a medicamentos, suas causas, exemplos e formas de prevenção e tratamento.
Este documento discute litíase renal, que ocorre devido a desequilíbrios que levam à supersaturação e formação de cristais na urina. Litíase renal é uma das causas mais comuns de consulta a nefrologistas e urologistas, e sua incidência vem aumentando. Os principais fatores de risco incluem distúrbios metabólicos, anatomia do trato urinário, dieta, obesidade e medicamentos. Os sintomas variam de assintomático a fortes cólicas renais, e o diagn
1. O documento descreve diferentes classes de drogas que atuam no sistema nervoso central, incluindo analgésicos, antipiréticos, antiinflamatórios, opióides, derivados do ácido salicílico, derivados do para-aminofenol, ansiolíticos, hipnóticos, neurolépticos, antidepressivos e anticonvulsivantes.
2. Ele fornece exemplos de medicamentos em cada classe, bem como cuidados de enfermagem importantes ao administrá-los.
3. O documento destaca a necessidade de monitor
Este documento descreve os mecanismos de ação e usos clínicos dos principais anticoagulantes e antiagregantes plaquetários. Aborda as considerações de enfermagem para pacientes que fazem uso destes medicamentos, incluindo possíveis efeitos adversos e contraindicações.
O documento classifica e descreve diferentes tipos de medicamentos de acordo com sua origem, modo de ação, natureza da enfermidade tratada e estrutura química. Ele discute classes como analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios, listando exemplos específicos de medicamentos em cada categoria e suas indicações.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
O documento resume os principais componentes do sangue humano, incluindo plasma, eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Detalha o processo de hematopoiese na medula óssea, onde as células-tronco dão origem às células sanguíneas através da influência de fatores de crescimento. Também descreve defeitos como anemia e hemofilia.
O documento lista 13 grupos de medicamentos de acordo com o sistema ou órgão que atuam, incluindo exemplos de medicamentos em cada grupo. Os grupos incluem medicamentos que atuam no sistema circulatório, sangue, respiratório, digestivo, geniturinário, nutrição e no sistema nervoso central e autônomo. Também inclui grupos de antibióticos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação e efeitos. É descrito que a depressão é causada por desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina. Vários tipos de antidepressivos são apresentados, como tricíclicos, inibidores da MAO, ISRS, IRSN e outros, que atuam inibindo a recaptação ou oxidação desses neurotransmissores. Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos também são mencionados.
O documento resume o que são cálculos renais, seus sintomas, fatores de risco e formas de prevenção e diagnóstico. Cálculos renais são formações sólidas nos rins compostas por sais minerais que podem causar fortes dores ao migrarem e 10% das pessoas terão pelo menos um episódio ao longo da vida. Manter uma boa hidratação, dieta equilibrada e peso saudável podem ajudar na prevenção, enquanto exames de imagem e urina auxiliam no diagnóstico.
O documento discute os principais tipos de anti-hipertensivos, seus mecanismos de ação e efeitos colaterais. Ele descreve os diferentes tipos de diuréticos, betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio e inibidores da enzima conversora de angiotensina, além de destacar alguns cuidados de enfermagem relacionados ao uso desses medicamentos.
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema urinário, incluindo seus principais componentes (rins, ureteres, bexiga e uretra) e funções (filtragem do sangue e excreção de resíduos). Os rins filtram o sangue para produzir a urina e desempenham um papel importante na homeostase do corpo.
O documento discute os processos de distribuição, biotransformação e excreção de fármacos no organismo humano. Aborda temas como ligação às proteínas plasmáticas, compartimentalização farmacocinética, meia-vida biológica, biotransformação hepática por enzimas como o citocromo P450, excreção renal e fatores que influenciam esses processos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos anti-hipertensivos, descrevendo a hipertensão arterial sistêmica e seus principais tipos de tratamento. São apresentados os mecanismos pelos quais diferentes classes de medicamentos, como diuréticos, bloqueadores adrenérgicos e inibidores do sistema renina-angiotensina, reduzem a pressão arterial através da modulação do débito cardíaco, resistência vascular periférica e volume intravascular. Fatores que podem interferir na resposta terapêutica também são mencionados.
O documento discute os riscos ambientais e à saúde causados pelo descarte inadequado de medicamentos, propondo soluções como a criação de pontos de coleta em farmácias e campanhas de conscientização junto à população para o descarte correto desses produtos.
O documento descreve a insuficiência renal aguda (IRA), definindo-a como uma perda súbita da função renal com retenção de produtos tóxicos e volume urinário variável. Detalha como diagnosticá-la através da dosagem de creatinina e taxas de filtração glomerular, e classifica a IRA em pré-renal, pós-renal e renal. Apresenta também suas complicações, tratamentos como hemodiálise e diálise peritoneal, e altas taxas de mortalidade associadas à condição.
O documento resume os principais conceitos de absorção e distribuição de fármacos. Em particular, discute como fatores como a polaridade, grau de ionização, peso molecular e pH afetam a absorção de fármacos através de membranas biológicas. Também explica como a ligação a proteínas plasmáticas e o volume de distribuição determinam a distribuição de fármacos nos tecidos.
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema digestório humano, dividido em duas partes principais: o trato gastrointestinal superior, que inclui a boca, faringe, esôfago e estômago; e o trato gastrointestinal inferior, que inclui o intestino delgado e o intestino grosso. As principais glândulas digestivas como o fígado e o pâncreas também são descritas.
Inibidores do sglt 2 (hipoglicemiantes orais)Eduardo Tibali
Revisão sistemática com meta-análise sobre os inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 nos pacientes com diabetes melito tipo 2. Enfoque para os desfechos dessa nova classe de hipoglicemiantes em comparação com o placebo e outros antidiabéticos orais.
O documento descreve diferentes classes de agentes antidiabéticos orais, incluindo: 1) secretagogos como sulfoniluréias que estimulam a produção de insulina; 2) sensibilizantes como a metformina que melhoram a sensibilidade à insulina; 3) fármacos que alteram a absorção de carboidratos. Novas opções incluem inibidores do transportador de sódio-glicose e ativadores da glucoquinase. O agente antidiabético oral ideal atuaria em múltiplos mecanismos
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
Resumo farmacológico das principais classes de hipoglicemiantes orais: insulinas, secretagogos de insulina, sensibilizadores a insulina e inibidores da alfa-glicosidae.
O documento discute as definições e tipos de interações medicamentosas, incluindo interações farmacêuticas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Também aborda reações adversas a medicamentos, suas causas, exemplos e formas de prevenção e tratamento.
Este documento discute litíase renal, que ocorre devido a desequilíbrios que levam à supersaturação e formação de cristais na urina. Litíase renal é uma das causas mais comuns de consulta a nefrologistas e urologistas, e sua incidência vem aumentando. Os principais fatores de risco incluem distúrbios metabólicos, anatomia do trato urinário, dieta, obesidade e medicamentos. Os sintomas variam de assintomático a fortes cólicas renais, e o diagn
1. O documento descreve diferentes classes de drogas que atuam no sistema nervoso central, incluindo analgésicos, antipiréticos, antiinflamatórios, opióides, derivados do ácido salicílico, derivados do para-aminofenol, ansiolíticos, hipnóticos, neurolépticos, antidepressivos e anticonvulsivantes.
2. Ele fornece exemplos de medicamentos em cada classe, bem como cuidados de enfermagem importantes ao administrá-los.
3. O documento destaca a necessidade de monitor
Este documento descreve os mecanismos de ação e usos clínicos dos principais anticoagulantes e antiagregantes plaquetários. Aborda as considerações de enfermagem para pacientes que fazem uso destes medicamentos, incluindo possíveis efeitos adversos e contraindicações.
O documento classifica e descreve diferentes tipos de medicamentos de acordo com sua origem, modo de ação, natureza da enfermidade tratada e estrutura química. Ele discute classes como analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios, listando exemplos específicos de medicamentos em cada categoria e suas indicações.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
O documento resume os principais componentes do sangue humano, incluindo plasma, eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Detalha o processo de hematopoiese na medula óssea, onde as células-tronco dão origem às células sanguíneas através da influência de fatores de crescimento. Também descreve defeitos como anemia e hemofilia.
O documento lista 13 grupos de medicamentos de acordo com o sistema ou órgão que atuam, incluindo exemplos de medicamentos em cada grupo. Os grupos incluem medicamentos que atuam no sistema circulatório, sangue, respiratório, digestivo, geniturinário, nutrição e no sistema nervoso central e autônomo. Também inclui grupos de antibióticos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação e efeitos. É descrito que a depressão é causada por desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina. Vários tipos de antidepressivos são apresentados, como tricíclicos, inibidores da MAO, ISRS, IRSN e outros, que atuam inibindo a recaptação ou oxidação desses neurotransmissores. Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos também são mencionados.
O documento resume o que são cálculos renais, seus sintomas, fatores de risco e formas de prevenção e diagnóstico. Cálculos renais são formações sólidas nos rins compostas por sais minerais que podem causar fortes dores ao migrarem e 10% das pessoas terão pelo menos um episódio ao longo da vida. Manter uma boa hidratação, dieta equilibrada e peso saudável podem ajudar na prevenção, enquanto exames de imagem e urina auxiliam no diagnóstico.
O documento discute os principais tipos de anti-hipertensivos, seus mecanismos de ação e efeitos colaterais. Ele descreve os diferentes tipos de diuréticos, betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio e inibidores da enzima conversora de angiotensina, além de destacar alguns cuidados de enfermagem relacionados ao uso desses medicamentos.
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema urinário, incluindo seus principais componentes (rins, ureteres, bexiga e uretra) e funções (filtragem do sangue e excreção de resíduos). Os rins filtram o sangue para produzir a urina e desempenham um papel importante na homeostase do corpo.
O documento discute os processos de distribuição, biotransformação e excreção de fármacos no organismo humano. Aborda temas como ligação às proteínas plasmáticas, compartimentalização farmacocinética, meia-vida biológica, biotransformação hepática por enzimas como o citocromo P450, excreção renal e fatores que influenciam esses processos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos anti-hipertensivos, descrevendo a hipertensão arterial sistêmica e seus principais tipos de tratamento. São apresentados os mecanismos pelos quais diferentes classes de medicamentos, como diuréticos, bloqueadores adrenérgicos e inibidores do sistema renina-angiotensina, reduzem a pressão arterial através da modulação do débito cardíaco, resistência vascular periférica e volume intravascular. Fatores que podem interferir na resposta terapêutica também são mencionados.
O documento discute os riscos ambientais e à saúde causados pelo descarte inadequado de medicamentos, propondo soluções como a criação de pontos de coleta em farmácias e campanhas de conscientização junto à população para o descarte correto desses produtos.
O documento descreve a insuficiência renal aguda (IRA), definindo-a como uma perda súbita da função renal com retenção de produtos tóxicos e volume urinário variável. Detalha como diagnosticá-la através da dosagem de creatinina e taxas de filtração glomerular, e classifica a IRA em pré-renal, pós-renal e renal. Apresenta também suas complicações, tratamentos como hemodiálise e diálise peritoneal, e altas taxas de mortalidade associadas à condição.
O documento resume os principais conceitos de absorção e distribuição de fármacos. Em particular, discute como fatores como a polaridade, grau de ionização, peso molecular e pH afetam a absorção de fármacos através de membranas biológicas. Também explica como a ligação a proteínas plasmáticas e o volume de distribuição determinam a distribuição de fármacos nos tecidos.
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema digestório humano, dividido em duas partes principais: o trato gastrointestinal superior, que inclui a boca, faringe, esôfago e estômago; e o trato gastrointestinal inferior, que inclui o intestino delgado e o intestino grosso. As principais glândulas digestivas como o fígado e o pâncreas também são descritas.
Inibidores do sglt 2 (hipoglicemiantes orais)Eduardo Tibali
Revisão sistemática com meta-análise sobre os inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 nos pacientes com diabetes melito tipo 2. Enfoque para os desfechos dessa nova classe de hipoglicemiantes em comparação com o placebo e outros antidiabéticos orais.
O documento descreve diferentes classes de agentes antidiabéticos orais, incluindo: 1) secretagogos como sulfoniluréias que estimulam a produção de insulina; 2) sensibilizantes como a metformina que melhoram a sensibilidade à insulina; 3) fármacos que alteram a absorção de carboidratos. Novas opções incluem inibidores do transportador de sódio-glicose e ativadores da glucoquinase. O agente antidiabético oral ideal atuaria em múltiplos mecanismos
Este documento fornece informações sobre o tratamento da diabetes tipo 2 com medicamentos orais. Resume os principais pontos sobre:
1) A metformina reduz a produção hepática de glicose e aumenta a captação periférica de glicose, levando a uma redução moderada na HbA1c e peso neutro;
2) As tiazolidinedionas aumentam a sensibilidade à insulina nos tecidos-alvo, reduzindo a HbA1c em cerca de 1% e aumentando levemente o peso;
3) O inib
O documento discute a história, estrutura química, farmacocinética, mecanismo de ação, indicações, posologia, efeitos adversos, contra-indicações e interações medicamentosas da metformina, um medicamento usado no tratamento de diabetes tipo 2.
O documento discute a retinopatia diabética, incluindo sua epidemiologia, fatores de risco, métodos de diagnóstico como oftalmoscopia direta e indireta e retinografia, principais achados clínicos como microaneurismas, dilatação venosa difusa e exsudatos, classificação segundo a AAO e maculopatia diabética. A vitrectomia é citada como tratamento para complicações como descolamento de retina e tração macular.
El documento describe las diferentes hormonas pancreáticas, incluyendo la insulina, y los tipos de diabetes. Resume los diferentes tipos de insulina disponibles, sus mecanismos de acción y usos médicos.
O documento descreve as propriedades da ciclofosfamida, um agente quimioterápico alquilante usado no tratamento de câncer e condições autoimunes. Ele detalha o mecanismo de ação, usos, reconstituição, administração, monitoramento, efeitos adversos e cuidados necessários com o medicamento.
A síndrome nefrótica é caracterizada pela disfunção da permeabilidade glomerular, resultando em proteinúria nefrótica, hipoalbuminemia e edema. A forma mais comum é idiopática, com lesões histológicas mínimas no rim. O tratamento envolve corticoterapia, com duração mínima de 3 meses para reduzir recidivas, podendo usar agentes imunossupressores em casos resistentes ou dependentes de corticoides.
Aula sobre o uso de Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista. Aula ministrada para médicos e residêntes do INDC da UFRJ. www.estimulacaomagnetica.com.br
1) O documento discute a farmacocinética do tacrolimus após transplante hepático, notando sua grande variabilidade devido à função hepática e fatores como absorção, metabolismo e distribuição.
2) Recomenda-se monitorar as concentrações sanguíneas de tacrolimus para determinar a dose adequada, especialmente nos primeiros dias após o transplante quando níveis inadequados são comuns.
3) O estudo objetiva avaliar o comportamento das concentrações sanguíneas, a relação entre dose e concentração, e a
O documento discute o metabolismo lipídico e o tratamento de dislipidemias. Apresenta a classificação de dislipidemias primárias e secundárias, métodos de estratificação de risco cardiovascular e opções para tratamento não medicamentoso e farmacológico com o objetivo de reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos.
O documento discute os principais tratamentos para diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, incluindo abordagens não medicamentosas e medicamentosas. Para DM1, o tratamento envolve dieta, atividade física, educação e insulina. Para DM2, os tratamentos incluem medicamentos orais como sulfonilureias, metiglinidas, biguanidas, tiazolidinedionas e acarbose, além de novas classes como as incretinas. O documento também discute a história natural do DM2 e a necessidade de um tratamento progressivo.
O documento fornece informações sobre propriedades farmacocinéticas e pontos-chave de uso de diversos fármacos cardiovasculares, incluindo diuréticos tiazídicos e poupadores de potássio, inibidores da enzima conversora de angiotensina, antagonistas do receptor de angiotensina e inibidores da renina. São descritos detalhes como meia-vida, efeitos de alimentação, ligação a proteínas, metabolismo, interações medicamentosas e faixas terapêuticas dos
A síndrome nefrótica idiopática é caracterizada por proteinúria, hipoalbuminemia e edema. Pode ser primária ou secundária a doenças hereditárias, autoimunes ou infecções. O tratamento envolve corticoterapia para induzir remissão e evitar recidivas, podendo usar ciclofosfamida ou clorambucil em casos resistentes ou dependentes de esteróides. Biópsia renal é indicada para excluir outras causas ou quando há resistência ao tratamento.
O documento discute o diabetes mellitus, incluindo suas definições, tipos, estatísticas, fatores de risco e complicações. Resume que o diabetes é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados pela hiperglicemia e maior risco de doenças cardiovasculares, e discute as estimativas crescentes de casos globais e no Brasil ao longo do tempo.
O documento discute a nefropatia diabética, incluindo sua fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico, prevenção e tratamento. A nefropatia diabética é a principal causa de insuficiência renal crônica em pacientes que iniciam terapia renal substitutiva. O bloqueio do sistema renina-angiotensina é essencial para prevenção e tratamento, enquanto o controle glicêmico, pressão arterial e outros fatores de risco também são importantes. Novas estratégias como inib
O documento apresenta uma introdução sobre a obesidade e a sibutramina, descrevendo seu histórico, mecanismo de ação, metabolismo, eficácia, segurança e aspectos da dispensação. A sibutramina age inibindo a recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina para aumentar a saciedade e reduzir o apetite. Testes mostraram que promove maior perda e manutenção de peso em comparação com placebo, porém também aumenta riscos cardiovasculares.
O documento discute o uso de drogas hipoglicemiantes orais e insulina no tratamento de diabetes mellitus. Ele fornece detalhes sobre as classes de drogas, mecanismos de ação, dosagens, efeitos adversos e contraindicações. Além disso, descreve complicações agudas como hipoglicemia, cetoacidose diabética e coma hiperosmolar, incluindo fatores de risco, sinais e sintomas e conduta médica.
O documento discute o tratamento farmacológico das dislipidemias. As principais opções incluem estatinas, que inibem a produção de colesterol no fígado; resinas de ligação de ácidos biliares, que reduzem a absorção de colesterol; fibratos, que estimulam a degradação de lipoproteínas; e ezetimibe, que inibe a absorção de colesterol nos intestinos. A associação de ezetimibe com estatinas aumenta a eficácia do trat
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeVicente Santos
O documento aborda a doença hipertensiva na gravidez e a síndrome HELLP, fornecendo diretrizes para o diagnóstico, tratamento e manejo clínico. É descrito o tratamento da hipertensão grave na gravidez com medicamentos como hidralazina e sulfato de magnésio. A síndrome HELLP requer cuidados intensivos e seu tratamento envolve o controle da pressão, prevenção de convulsões, hemoterapia e parto.
Seminário de Farmacologia abordando o tema Glicocorticoides: revisão terapeutica, biossintese, mecanismo de ação, regulação e modulação, dentre outros tópicos.
Este documento discute a síndrome nefrótica, incluindo suas definições, causas, sintomas, exames necessários para diagnóstico e opções de tratamento. A síndrome nefrótica é caracterizada por proteinúria elevada, hipoalbuminemia e edema, podendo ser primária ou secundária a doenças genéticas, autoimunes ou infecciosas. O tratamento de primeira linha é corticoterapia, podendo usar imunossupressores em casos resistentes ou dependentes de esteróides.
1) O documento discute as diretrizes para o tratamento da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e sepse grave. 2) As diretrizes cobrem a ressuscitação inicial, diagnóstico, antibioticoterapia e controle do foco infeccioso. 3) O objetivo é iniciar tratamento precocemente para melhorar os resultados dos pacientes com SIRS e sepse.
Este documento resume os principais conceitos, estágios, diagnóstico e avaliação laboratorial da doença renal crônica. Inclui tabelas sobre o estágio da doença baseado na taxa de filtração glomerular e sintomas, além de detalhar os critérios funcionais e estruturais para diagnóstico, incluindo exames de sangue, urina e imagem.
O documento discute interações medicamentosas, classificando-as por severidade e mecanismo. As interações podem ocorrer farmacodinamicamente ou farmacocineticamente, afetando a absorção, distribuição, metabolismo ou excreção dos medicamentos. Múltiplos fatores como alimentos, drogas e condições clínicas podem causar interações.
Semelhante a Metformin and other antidiabetic agents in renal failure (20)
Aula de doença renal crônica nas pacientes gestantes. Ênfase nos parâmetros da hemodiálise e tópicos sucintos sobre nutrição, aspecto do dialisato e balanço eletrolítico.
Este documento descreve o caso de uma paciente de 42 anos com edema, ganho de peso e espuma na urina. Exames revelaram síndrome nefrótica e biópsia renal mostrou glomerulonefrite mesangial proliferativa discreta. A paciente foi tratada com diuréticos e aguarda resultado da biópsia para decidir sobre corticoterapia.
Ofidismo e insuficiência renal aguda (acidente ofídico)Eduardo Tibali
Apresentação sobre ocorrência de insuficiência renal aguda nos acidentes botrópicos e crotálicos.
Texto de referência: http://www.slideshare.net/pnrocha/ira-no-ofidismo?utm_source=slideshow03&utm_medium=ssemail&utm_campaign=share_slideshow
O documento discute a nefropatia por IgA, incluindo sua fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. A nefropatia por IgA é caracterizada pelo depósito de imunoglobulina A na membrana basal glomerular, podendo causar hematúria, edema e hipertensão. O tratamento envolve terapia de suporte como controle de pressão arterial e restrição de sódio, além de possíveis tratamentos com corticoides, imunossupressores ou antagonistas do sistema renina-angiotensina.
Hipoglicemiantes orais em monoterapia mortalidadeEduardo Tibali
Este documento resume um estudo que comparou a taxa de mortalidade entre veteranos dos EUA com diabetes tipo 2 que iniciaram monoterapia com metformina, sulfonilureia ou rosiglitazona. Os resultados mostraram que a metformina esteve associada ao menor risco de mortalidade, enquanto rosiglitazona, glibenclamida e glipizida apresentaram maiores riscos. Algumas diferenças de risco entre os gêneros também foram observadas.
O documento discute os desafios da inteligência artificial em fornecer resumos concisos de longos textos mantendo a precisão das informações. Ele argumenta que embora os sistemas de IA tenham melhorado na geração automática de resumos, ainda há trabalho a ser feito para entender completamente o contexto e o significado por trás das palavras.
1) O documento discute intoxicações exógenas, apresentando estatísticas sobre a incidência nos EUA e possíveis agentes envolvidos.
2) São descritas as abordagens iniciais como anamnese, exames físicos e complementares úteis no diagnóstico e tratamento inicial.
3) Cinco casos clínicos ilustram síndromes comuns em intoxicações agudas: simpatomimética, anticolinérgica, intoxicação por lítio, anticonvulsivantes e metanol
Este documento discute a resistência à hipertensão arterial e a importância da adesão ao tratamento medicamentoso. Ele apresenta os resultados de um estudo prospectivo que avaliou a adesão de pacientes com hipertensão resistente por meio de análises toxicológicas de urina. O estudo encontrou taxas de má adesão de 52,6%, principal causa da hipertensão resistente inexplicada. A análise de urina é o único método objetivo para avaliar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo.
O documento discute a história natural da hepatite C, incluindo: 1) a infecção aguda é assintomática na maioria dos casos, com eventos virológicos iniciais ocorrendo em 3-12 meses; 2) a maioria das pessoas infectadas desenvolvem infecção crônica, com taxas de cronicidade de 76-86% em adultos; 3) os principais fatores associados à progressão da doença incluem idade, duração da infecção, uso pesado de álcool e coinfecção por HIV.
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoEduardo Tibali
O documento discute as considerações sobre nutrição enteral e parenteral em pacientes críticos, incluindo: 1) A nutrição enteral é preferível se não houver contraindicações; 2) A avaliação do estado nutricional é importante antes de prescrever a dieta; 3) A nutrição parenteral total precoce deve ser evitada em pacientes com bom estado nutricional e sem contraindicações para a dieta enteral.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Metformin and other antidiabetic agents in renal failure
1. Eduardo Henrique CostaTibali
R4 nefrologia
Metformin and other antidiabetic
agents in renal failure patients
Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina - Disciplina de Nefrologia
2.
3. Parte I. Metformina vs. Acidose lática
“Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
4. I. Metformina vs. Acidose lática
Acidose lática (sem relação com a metformina)
Lactato sérico > 5 mmol/L e pH < 7,35
Ácido lático → lactato + H+ (pKa = 3,86)
Situações de hipóxia
Potencialização
da glicólise
(ATP)
Acúmulo de
piruvato
Conversão de
piruvato a
lactato
Liberação e
acúmulo de
lactato no
sangue
5. I. Metformina vs. Acidose lática
Acidose lática (sem relação com a metformina)
O acúmulo de lactato no sangue...
Não leva à acidose! Não há produção de prótons (quimicamente neutra)
Apenas“marcador”de metabolismo anaeróbio
Glicólise (anaeróbia) → fornece algunsATPs para auxiliar a
ausência de fosforilação oxidativa, porém, não fornece substrato
para ligar os prótons gerados na hidrólise doATP utilizado no
início do processo.
ACIDOSE!
6.
7. I. Metformina vs. Acidose lática
Metformina: farmacocinética e farmacodinâmica.
99% das moléculas existem como cátions no sangue
Biodisponibilidade oral: 50-60%.
Droga estável e não metabolizada
Eliminação hepática e renal (predominante)
Meia-vida aproximada de 20 horas
Pico de concentração: ~ 3 horas (1,5 g de metformina)
8. I. Metformina vs. Acidose lática
Acidose lática induzida pela metformina
Inibição da conversão do lactato na gliconeogênese
↑ lactato por tecidos dependentes de insulina
↑ lactato por aceleração da glicólise (resposta à disfunção
mitocondrial)
Ativação do metabolismo anaeróbico da glicose no intestino
Não há grande aumento do lactato sérico,
pois há o ciclo de Cori.
11. I. Metformina vs. Acidose lática
Acidose lática associada à metformina (MALA)
Geralmente avaliada em termos de frequência pelos estudos, e
não pela relação causal.
Consequência:baixa concordância entre observadores ao explicar a associação
causal entre a metformina e a acidose lática.
Os estudos no formato “metformina vs. placebo” têm viés
de seleção (pacientes com contraindicações são excluídos).
Os estudos com dados retrospectivos podem traduzir melhor a
ação da metformina na “vida real”.
12. I. Metformina vs. Acidose lática
Acidose lática associada à metformina (MALA)
Estimativa do risco de acidose por acúmulo de metformina
I.Avaliar a função renal e sua mudança ao longo do tempo
II.Dose do medicamento
III.Aderência do paciente à droga
IV. O tempo da administração da última metformina
Dosagem dos níveis séricos e eritrocitários de metformina → 3
cenários possíveis:
Acidose lática não relacionada à metformina (droga indetectável)
Acidose lática induzida pela metformina (rara) – descartar outras causas,como
sepse,hemorragia,insuficiência hepática e insuficiência pulmonar.
Acidose lática associada à metformina (não tão rara) – a droga é detectável e há
doenças concomitantes.
13.
14. I. Metformina vs. Acidose lática
Metformina vs. Insuficiência renal
Suspender a metformina se:
Homem e creatinina ≥ 1,5 mg/dL
Mulher e creatinina ≥ 1,4 mg/dL
Alguns autores sugerem que seria seguro o uso da metformina
mesmo nos pacientes com DRC avançada
Há possibilidade de ajuste para a função renal (metade ou 1/3 da dose)
Há estudos em andamento sobre a segurança do uso
15. Parte II. Transplante renal
“Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
16. II. Transplante renal
Transplante renal
Modalidade deTRS nos pacientes com DRC terminal
DM pós-transplante (principalmente o tacrolimus)
Poucos estudos sobre a eficiência dos hipoglicemiantes orais
Sitagliptina:maior liberação de insulina e sem maiores preocupações.
Repaglinida vs.Rosiglitazona:mesmas eficácia e tolerância.
Pioglitazona vs.Vildagliptina vs.Placebo:melhora do perfil glicêmico.
A metformina não é droga de 1ª escolha devido a preocupações quanto a segurança
Metformina vs.Tiazolidinedionas:segurança,mas não superioridade.
Prevenir o DM pós-transplante é mais importante que
o seu tratamento!
17. II. Transplante renal
Transplante renal
Insulinoterapia: maior segurança e eficácia dentre os fármacos.
Metformina
DM pós-transplante precoce (pós-operatório) e com função renal estável (ClCr >
30 mL/min/1,73 m2)
Correção da dose para aTFG
Evitar o uso se disfunção aguda,pois há mudanças dinâmicas naTFG e maior risco
de eventos adversos.
Longo prazo
Qual hipoglicemiante é melhor? Faltam estudos...
18. Nome da
droga
Classe
Mecanismo de
ação
Dose
habitual
DRC estágio III
DRC
estágio IV
DRC
estágio V
Metformina Biguanidas
↓ produção
hepática de
glicose e ↑
sensibilidade à
ação da insulina
500 a 2550
mg por dia
DRC IIIa: 850 mg -
2x. DRC IIIb: 850
mg - 1x
(contraindicação
relativa)
Contrain-
dicada
Contrain-
dicada
II. Transplante renal
*Adaptado da tabela 4 do artigo“metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”– JD Lalau et al.
19. Parte III. Outros hipoglicemiantes
“Metformin and other antidiabetic agents in renal failure patients”
20. III. Outros hipoglicemiantes
Utilizados se:
Contraindicações à metformina
Intolerância à metformina
Metformina vs. Sulfonilureias
Efeitos renoprotetores
Melhor controle do peso
Melhor controle de PA
Melhor controle glicêmico
Metformina vs. Sulfonilureia vs. Insulina
Menor risco de desenvolvimento de neoplasias de órgãos sólidos
21. III. Outros hipoglicemiantes
Sulfonilureias
Principal risco: hipoglicemia.
As de primeira geração têm eliminação renal quase exclusiva
Contraindicadas se DRC grave
Clorpropamida,acetoxamida,tolbutamida e tolazamida.
Glibenclamida
Metabolização hepática em 3 metabólitos maiores,sendo que a 4-
hidroxiglibenclamida (15% da potência da glibenclamida) se acumula em casos de
insuficiência renal.
Glimepirida
Metabolização hepática em 2 metabólitos maiores,que têm reduzida eliminação se
insuficiência renal.
22. III. Outros hipoglicemiantes
Sulfonilureias
Gliclazida
Metabolismo hepático
8 metabólitos inativos → possibilidade de uso se disfunção renal
Glipizida
Quase completa biotransformação hepática
Pode ser usada se disfunção renal,devendo-se apenas realizar ajustes de doses.
23. III. Outros hipoglicemiantes
Glinidas
Meia-vida curta (3-4 horas) e administração logo antes das
refeições
Repaglinida
Conversão quase completa em metabólitos inativos pelo fígado
Sem ajuste de dose para a função renal
Nateglinida
~15% da droga é excretada inalterada pela urina
Metabolização hepática e excreção por urina (80%) e fezes (20%)
Disfunção renal:acúmulo de um metabólito ativo,que pode levar a hipoglicemia.
24. III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual DRC estágio III DRC estágio IV DRC estágio V
Biguanidas
↓ produção hepática de
glicose e ↑ sensibilidade
à ação da insulina
Metformina
500 a 2550 mg
por dia
DRC IIIa: 850 mg - 2x. DRC
IIIb: 850 mg - 1x
(contraindicação relativa)
Contrain-
dicada
Contrain-
dicada
Gliburida e
glibenclamida
2,5 a 15 mg Evitar Evitar Evitar
Glipizida 2,5 a 10 mg Sem ajuste de dose
Sem ajuste de
dose
Sem ajuste de
dose
Glimepirida 1 a 6 mg Iniciar com dose baixa
Iniciar com
dose baixa
Evitar
Gliclazida
30-120 mg
unidiamicron /
80 a 240 mg
gliclazida
Sem ajuste de dose
Sem ajuste de
dose
Sem ajuste de
dose
Repaglinida 0,2 a 12 mg Sem ajuste de dose
Sem ajuste de
dose
Sem ajuste de
dose
Nateglinida 60 a 360 mg Iniciar com dose baixa
Iniciar com
dose baixa
Evitar
Sulfonilureias
Estímulo à secreção de
insulina pelo pâncreas.
Fechamento dos canais
KATP na membrana
plasmática das células β-
pancreáticas.
Idem ao das sulfonilureiasGlinidas
25. III. Outros hipoglicemiantes
Insulina
Progressão da doença renal:
↑ absorção da insulina peritubular
↓ degradação da insulina filtrada
Clearance de creatinina < 20 mL/min/1,73 m2
Uremia → ↓ metabolismo hepático da insulina
Início da diálise → melhora da resistência periférica à insulina
Efeito prolongado das insulinas de curta e longa
duração → HIPOGLICEMIAS
26. III. Outros hipoglicemiantes
Insulina
Clearance de creatinina < 20 mL/min/1,73 m2
Insulina Regular → concentração máxima mais alta e maior t½
Insulinas ultra-rápidas (análogos) → concentração máxima e t½
similares às de indivíduos comTFG normais
*O mesmo ocorre entre a insulina NPH e os análogos com duração mais longa
Conclusão: dar preferência ao uso dos
análogos das insulinas (Lispro + glargina).
27. III. Outros hipoglicemiantes
Secretagogos de insulina à base de incretina
2 representantes: análogos do GLP-1 (incretinomiméticos) e
inibidores da enzima DPP-4.
Risco muito baixo de hipoglicemia
Não há ganho de peso (efeito colateral das insulinas)
Porém...
Saxagliptina: ↑ hospitalização por ICC.
Estudos sem longo período de seguimento.
28. III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC estágio
V
Sitagliptina 100 mg 50 mg 25 mg 25 mg
Vildagliptina 50 mg x2 50 mg 50 mg 50 mg
Saxagliptina 5 mg 2,5 mg 2,5 mg 2,5 mg
Linagliptina 5 mg 5 mg 5 mg 5 mg
Exenatida
5 μg x2 a 10
μg x2
5 μg x2 Evitar Evitar
Liraglutina 0,6 a 1,8 mg
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Inibidores do DPP-4
Inibição da atividade da
DPP-IV, ↑ incretina pós-
prandial ativa (GLP-1 e
GIP) e, logo, regula a
secreção de insulina e
de glucagon.
Ligação aos receptores
do GLP-1 nas células β-
pancreáticas e
promoção secreção de
insulina dependente de
glicose; redução da
secreção de glucagon e
do esvaziamento
gástrico.
Incretinomiméticos
Eliminação renal de
23% da droga
inalterada
Eliminação renal de
75-80% da droga
inalteradaT½ curta.
Eliminação renal de
75% da droga
(inalterada +
metabólito ativo).
Eliminação fecal; a
eliminação renal é
de apenas 5%.
29. III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação Nome das drogas Dose habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC estágio
V
Sitagliptina 100 mg 50 mg 25 mg 25 mg
Vildagliptina 50 mg x2 50 mg 50 mg 50 mg
Saxagliptina 5 mg 2,5 mg 2,5 mg 2,5 mg
Linagliptina 5 mg 5 mg 5 mg 5 mg
Exenatida
5 μg x2 a 10
μg x2
5 μg x2 Evitar Evitar
Liraglutina 0,6 a 1,8 mg
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Sem ajuste
necessário,
mas ausência
de evidência.
Inibidores do DPP-4
Inibição da atividade da
DPP-IV, ↑ incretina pós-
prandial ativa (GLP-1 e
GIP) e, logo, regula a
secreção de insulina e
de glucagon.
Ligação aos receptores
do GLP-1 nas células β-
pancreáticas e
promoção secreção de
insulina dependente de
glicose; redução da
secreção de glucagon e
do esvaziamento
gástrico.
Incretinomiméticos
↑t½ progressivo
se ↓TFG.
Clearance e
degradação pelos
rins.
T½ ~ 13 h (SC).
Muito pouca ou
nenhuma
extração renal.
30. III. Outros hipoglicemiantes
Classe Mecanismo de ação
Nome das
drogas
Dose
habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC
estágio V
Tiazolidine-
dionas
(glitazonas)
Melhora a
sensibilidade da
insulina; ligante
para o receptor
PPAR-γ.
Pioglitazona 15-45 mg
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Acarbose 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Miglitol 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Inibidores da
α-glicosidase
Bloqueio da α-
glicosidase nas
bordas escovadas
do intestino
delgado, retarda a
absorção dos
carboidratos.
T½ ~3-7 h e 6
metabólitos
hepáticos (3
ativos). Sem
acúmulo se ↓TFG.
Efeitos colaterais:
retenção hídrica e
ICC.
31. Classe Mecanismo de ação
Nome das
drogas
Dose
habitual
DRC estágio
III
DRC estágio
IV
DRC
estágio V
Tiazolidine-
dionas
(glitazonas)
Melhora a
sensibilidade da
insulina; ligante
para o receptor
PPAR-γ.
Pioglitazona 15-45 mg
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Sem ajuste
de dose
necessário
Acarbose 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Miglitol 75-300 mg Evitar Evitar Evitar
Inibidores da
α-glicosidase
Bloqueio da α-
glicosidase nas
bordas escovadas
do intestino
delgado, retarda a
absorção dos
carboidratos.
III. Outros hipoglicemiantes
Quebrada pela flora
intestinal em 13
metabólitos (1 ativo).
Acúmulo se ↓TFG,
mas significado clínico
desconhecido.
> Absorção sistêmica
que a acarbose e não
é metabolizado.
Acúmulo se ↓TFG.
32. III. Hipoglicemiantes orais
Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2
(SGLT2)
↓ absorção da glicose no túbulo contorcido proximal e,
logo, ↑ excreção renal de glicose.
Drogas: canagliflozina e dapagliflozina.
Efeito hipoglicemiante depende da TFG
Se ↓TFG = ↓ eliminação de glicose
Efeito adverso: maior prevalência de ITU (especialmente
candidúria)
33. III. Hipoglicemiantes orais
Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2
(SGLT2)
Canagliflozina
T½ ≈ 10-13 h
Eliminação da droga inalterada nas fezes: 41,5%
Eliminação de metabólitos por via urinária: 30,5%
Dose: 100-300 mg – 1x por dia.
Se ClCr entre 45-60 mL/min/1,73 m2 → 100 mg – 1x por dia.
Se ClCr < 45 mL/min/1,73 m2 → evitar o uso.
Dapagliflozina
T½ ≈ 13 h.
Metabolização hepática e renal.
Dose: 5-10 mg – 1x por dia.