2. INTRODUÇÃO
-A formação de cálculos urinários decorre do
desequilíbrio entre as substâncias formadoras e
inibidoras, levando à supersaturação e cristalúria
-É um dos motivos mais frequentes de consulta ao
Nefrologista/Urologista
-A incidência vem aumentando nas últimas décadas e é
mais comum nas regiões com climas quentes
-Risco médio ao longo da vida: 12% em homens e 6%
em mulheres
-Homens: 30-40 anos; mulheres: 20-30 anos
-Recorrência: 30-50% em 5 anos; até 100% em 10 anos
8. TIPOS DE CÁLCULOS
-Cálcio: 70-75%
Oxalato ou fosfato de cálcio
Arredondados, irregulares e radiopacos
-Ácido úrico: 10%
Hiperuricosúria e urina ácida
Radiotransparentes
-Cistina: 1%
Cistinúria
Lisos, moderadamente radiopacos, aspecto de
“vidro moído”
-Estruvita: 15%
Fosfato de amônio e magnésio
Grandes e coraliformes, pouco radiopacos
10. TAMANHO DOS CÁLCULOS
< 5mm: elevada chance de eliminação espontânea
5-7mm: 50% eliminação espontânea
>7mm: a maioria requer intervenção urológica
11. QUADRO CLÍNICO
-Casos assintomáticos
-Cólica renal típica: dor lombar ou em flanco, súbita,
unilateral, intensa, com irradiação para região genital,
que não alivia com a posição, deixa o paciente inquieto
e pode ser acompanhada de disúria, polaciúria ou
hematúria macroscópica
-Manifestações inespecíficas: náusea, vômitos, palidez,
taquicardia, sudorese.
-Exame físico: dor à punho-percussão do ângulo costo-
vertebral, ausência de irritação peritoneal
-Diagnóstico diferencial
13. DIAGNÓSTICO
-Anamnese e exame físico
-Hemograma pode apresentar leucocitose. Função renal
normal se não houver obstrução importante
-Exame de urina: hematúria com ou sem leucocitúria,
presença de cristais
-Raio-X simples de abdome: cálculos radiopacos
-US de abdome: identifica obstruções
-Cultura de urina: quando há suspeita de infecção
-Tomografia helicoidal de abdome e pelve sem
contraste: padrão ouro
-Urografia excretora
-Cintilografia renal
-Investigação metabólica: urina de 24 horas (2
amostras)
-Análise do cálculo