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Manual de orientação
nutricional enteral
em domicílio.
2 3
01. Introdução
02. Alimentação enteral: o que é?
03. Tipos de nutrição enteral
04. Vias de administração da alimentação enteral
05. Tipos de administração
06. Equipamentos, materiais e utensílios necessários
07. Preparação para administração de dietas
08. Preparação do paciente
09. Como administrar medicamentos
10. O que fazer nas intercorrências?
11. Ficha de acompanhamento
04
05
06
07
08
08
09
11
14
15
18
Índice
4 5
1 Introdução 2 Alimentação enteral:
o que é ?
O objetivo deste manual é ajudar você e sua família a compreender o
que é nutrição enteral, como se administra, os cuidados necessários e
como atuar diante de algumas situações especiais. Durante sua estada
no hospital, tanto você quanto sua família devem ter tido a oportunidade
de aprender como se administra e quais são os cuidados necessários
com a nutrição enteral. Mas sempre podem surgir dúvidas e esperamos
que este manual os ajude a esclarecê-las.
A manutenção de um bom estado nutricional é fundamental para
assegurarumarespostaadequadaaseutratamento.Semdúvida,aterapia
nutricional enteral, quando utilizada em pacientes que não conseguem
ingerir diariamente a quantidade de nutrientes necessários para atingir
suas necessidades nutricionais, constitui uma importante ferramenta
que a nutrição moderna utiliza em diversas situações clínicas.
Nos últimos tempos a terapia nutricional teve um grande avanço em
relação às técnicas de administração de nutrição enteral, aos produtos
de nutrição enteral industrializados e aos serviços prestados às pessoas
que fazem uso desses produtos, proporcionando a certeza de que a
nutrição enteral em domicílio é um suporte nutricional eficaz e seguro.
Quando a alimentação pela boca é insuficiente
ou impossível de ser realizada, suas neces-
sidades nutricionais podem ser satisfeitas a-
través da nutrição enteral. A nutrição enteral é
uma alternativa para a ingestão de alimentos e
pode ser feita através de uma sonda posicionada
ou implantada no estômago, no duodeno ou no
jejuno. Os alimentos estão na forma líquida ou
em pó e contêm o mesmo valor nutricional (pro-
teínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e mine-
rais) que uma alimentação normal e equilibrada.
Se você não está conseguindo se alimentar da
forma como fazia antes de ser hospitalizado,
saiba que é muito importante que a sua alimen-
tação seja adequada e suficiente para que não
haja perda de peso, infecções e para que você
se sinta mais forte e nutrido. A terapia nutricional
enteral é um método simples, seguro e eficaz,
que ajudará a manter o seu estado nutricional
adequado, com uma melhor qualidade de vida.
6 7
3 Tipos de nutrição enteral 4 Vias de administração da
Alimentação enteral
Via Nasogástrica
ou Orogástrica :
Via Nasoentérica
ou Oroentérica :
Jejunostomia :Gastrostomia :
a sonda é passada
pelo nariz ou
pela boca e se
direciona até o
estômago.
a sonda é passada
pelo nariz ou pela
boca e se direciona
até o intestino
delgado.
a sonda é implantada
cirurgicamente ou
via endoscópica e
permanece em um
orifício (estoma)
diretamente no
intestino delgado
(jejuno).
a sonda é
implantada
cirurgicamente ou
via endoscópica e
permanece em um
orifício (estoma)
diretamente no
estômago.
A nutrição enteral pode apresentar-se das seguintes formas:
Caseira: dieta preparada à base de alimentos na sua forma original (in
natura) que deverá ser liquidificada, coada e ser administrada apenas em
pacientes que possuem gastrostomia. Caso seja administrada via sonda
nasoenteral, necessitará de maior diluição para passar pelo tubo fino e,
neste caso, haverá perda de nutrientes.
Deverá ser preparada seguindo uma série de recomendações, a fim de
evitar contaminação.
Industrializada: é uma dieta pronta, completa em nutrientes e balan-
ceada, onde há menores chances de contaminação. Pode ser encon-
trada nas seguintes formas:
• Pó: necessitando de reconstituição ou diluição com água;
• Líquidas em Sistema Aberto: prontas para uso, devendo ser envasa-
da em um frasco plástico (descartável);
• Líquidas em Sistema Fechado: prontas para uso, sendo necessário
somente conectar o equipo diretamente no frasco da dieta.
É importante que
as embalagens
das dietas sejam
mantidas em lugar
fresco e seco.
Seu nutricionista ou médico
indicará qual a melhor alimentação
enteral para o seu caso.
8 9
5 Tipos de administração
As dietas enterais podem ser administradas de forma intermitente ou
contínua, de acordo com a tolerância digestiva do paciente e dos meios
que se encontram disponíveis no domícílio. A forma intermitente é mais
parecida com a alimentação habitual. Consiste em administrar cerca de
250 mL de dieta enteral de 5 a 8 vezes ao dia. O volume de cada etapa
deverá ser proposto em função do volume total no dia e da tolerância
digestiva do paciente.
A administração intermitente pode ser realizada de 2
maneiras:
1- Bolus
Administração da dieta enteral com o auxílio de uma seringa de 50 mL
Método que deve ser utilizado com muito rigor para evitar transtornos
digestivos devido a uma administração rápida demais.
Procedimento: aspirar a dieta com a seringa; conectar a seringa na
sonda. Lentamente, empurrar o êmbolo da seringa, para que aos poucos
a dieta seja infundida. Não ultrapassar 20 mL por minuto.
Após a administração de cada etapa da dieta enteral, aspirar 20 mL de
água com a seringa e injetar na sonda para lavá-la.
2- Gravitacional
Administração da dieta em frasco por gotejamento, suspenso em
suporte.Permite uma utilização mais lenta que o bolus e muitas vezes é
melhor tolerada.
Procedimento: conectar o equipo ao frasco plástico descartável ou dire-
tamente no frasco da dieta (se for o sistema fechado). A pinça do equipo
deve estar fechada. Suspender o frasco pelo menos 60 cm acima da
cabeça do paciente. Abrir a pinça para permitir que o líquido escorra até
o outro extremo do equipo, fechar a pinça, conectar o extremo do equipo
na sonda e regular a velocidade de administração com o equipo.
A administração contínua
A forma contínua consiste numa administração por gotejamento contí-
nuo com bomba de infusão. A dieta pode ser administrada em períodos
de 12 a 24h, em função da necessidade do paciente.
Procedimento: conectar o equipo da bomba com a pinça fechada ao
frasco da dieta enteral. Suspender o frasco pelo menos 60 cm acima
da cabeça do paciente. Abrir a pinça para permitir que a dieta corra até
o outro extremo do equipo. Fechar a pinça. Colocar o equipo na bomba
de infusão e seguir as instruções corretas de cada bomba. Conectar o
extremo do equipo à sonda e regular a velocidade de administração da
dieta enteral. Abrir a pinça do equipo e iniciar a infusão.
Observação geral: as dietas enterais devem ser armazenadas em local
seco, fresco, à temperatura ambiente e longe do calor. Mantenha fora
do alcance de crianças. Uma vez envasadas no frasco plástico, devem
ser imediatamente utilizadas, caso contrário, devem ir para a geladeira,
preferencialmente em prateleira exclusiva, por um prazo máximo de
até 24h após sair da embalagem original. Depois deste período, a dieta
enteral já preparada deve ser desprezada.
100 mL
10 11
6 Equipamentos, materiais
e utensílios necessários
7 Preparação para
administração das dietas
Sonda: tubo fino (sonda gástrica ou entérica) ou mais calibroso (sonda
de gastrostomia ou jejunostomia) e flexível, de material tipo poliuretano
ou silicone que permite ao alimento chegar ao estômago ou instestino.
Frasco plástico (para dietas de sistema aberto): recipiente
de plástico, graduado, com capacidade para 300 ou 500 mL, para
acondicionamento da dieta enteral.
Equipo: tubo de PVC que permite o transporte da dieta enteral do
frasco à sonda do paciente.
Seringa de 50 mL: para higienização da sonda.
Esparadrapo hipoalergênico: para fixação da sonda.
Bomba de infusão
(se solicitado pela equipe
que acompanhará o paciente):
equipamento que controla o volume
de dieta enteral a ser infundido no
paciente.
Água filtrada e/ou fervida:
em temperatura ambiente.
A) No caso de dieta em pó: separe os utensílios necessários (fu-
nil, liquidificador, colher, copo graduado). Higienize todo o material com
álcool 70% antes de usá-lo e espere secar. Preparar apenas a quanti-
dade de dieta em pó prescrita pelo seu nutricionista e a quantidade
de água filtrada e/ou fervida recomendada em temperatura ambiente.
Verificar a data de validade do produto.
É muito importante que alguns cuidados com a higiene sejam tomados
para que a sua dieta não se contamine e possa ocasionar algum tipo de
problema. Essa contaminação pode ser proveniente dos equipamentos,
utensílios e superfícies higienizadas inadequadamente, de ingredientes
mal armazenados e utilizados na preparação da dieta, do armazena-
mento inadequado da dieta enteral e das condições higiênicas dos ma-
nipuladores.
Lave sempre as mãos
com água e sabão antes
de manusear qualquer
utensílio. Depois seque-
as bem com papel
toalha descartável.
O local do preparo da
dieta deverá ser limpo
com álcool 70%.
A higiene é
fundamental para
o preparo da dieta enteral.
12 13
7 Preparação para
administração das dietas
8 Preparação do paciente
B) No caso de uma dieta líquida pronta para uso:
• embalagens de sistema aberto (necessitam de envase no frasco
descartável): verificar a data de validade do produto, higienizar a
embalagem da dieta com água, sabão e álcool 70% e agitar o produto
antes do envase;
• embalagens de sistema fechado (dieta que não necessita envase):
verifique a data de validade e agite o produto antes de usá-lo.
Nunca utilize produtos com data de validade vencida
Independente do tipo de dieta que você vai utilizar, a administração deve
ser feita à temperatura ambiente. Se a dieta estiver guardada na gela-
deira, é preciso retirar o frasco e deixá-lo em temperatura ambiente por
30 minutos antes de administrá-lo. Agite antes de usar. Anote no frasco
a data e o horário em que a dieta começou a ser administrada, para que
não ultrapasse o prazo de validade microbiológica que o fabricante reco-
menda.
As dietas em sistema aberto (envasadas no
frasco plástico descartável) devem ficar à
temperatura ambiente para serem infudidas
por um período máximo de 4h. No caso do
sistema fechado, verificar o período de in-
fusão com o fabricante.
Dieta em
sistema fechado
Dieta em
sistema aberto
Mínimo
60 cm
45º
Orientações para uma administração
correta da dieta enteral
Coloque o paciente na posição correta.
Se o paciente estiver acamado:
• eleve a cabeceira da cama de 30 a
45 graus, durante a administração da dieta;
• mantenha o paciente nesta posição
de 20 a 30 minutos após a infusão da
dieta, se a administração for intermitente
ou por bolus (com seringa);
• se o paciente estiver recebendo nutrição
enteral de forma contínua, mantenha a
cabeceira da cama elevada durante todo
o tempo de 30 a 45 graus.
Se houver orientação da equipe, deve-se aspirar o resíduo gástrico antes
de cada etapa de administração da dieta enteral. Esta manobra não
precisa ser realizada em pacientes com alimentação duodenal ou jejunal.
Se o paciente não estiver acamado:
• mantenha-o sentado durante toda a administração da dieta.
14 15
9 Como administrar
medicamentos
10 O que fazer nas
intercorrências?
A administração de medicamentos triturados ou na forma líquida através
da sonda, em conjunto com a dieta enteral, poderá causar algumas
alterações nas características e na estabilidade da dieta enteral ou nas
propriedades químicas dos medicamentos. Além disso, pode causar
obstrução da sonda e desconforto digestivo no paciente. Para evitar que
isto ocorra, alguns cuidados deverão ser tomados:
A diarreia caracteriza-se
pela presença de fezes
líquidas em grande quanti-
dade, três vezes ou mais
por dia, gerando descon-
forto, perda de nutrientes
e estado de má nutrição.
Existem medicamentos
que não devem ser administrados
pela sonda ou junto com a dieta.
Verifiique sempre com seu médico.
Diarreia
Causa Recomendação
Náuseasevômitos
Deve-se tomar cuidado
para que o paciente não
aspire as secreções elimi-
nadas e tenha compli-
cações respiratórias.
Vários são os motivos
que podem gerar
diarreia (uso de anti-
bióticos, medicações
que aumentam os
movimentos intestinais,
etc), no entanto, o
não cumprimento das
recomendações de
higiene, administração
e conservação da dieta
enteral também pode
propiciar a diarreia.
Posição do paciente
incorreta, posição
da sonda incorreta,
administração rápida
da dieta enteral.
Verique com seu
médico a posição
correta da sonda,
mantenha o paciente
em posição de 45
graus durante a admi-
nistração da nutrição
enteral, administre a
dieta lentamente e
certique-se quanto ao
esvaziamento gástrico
através da aferição do
resíduo gástrico.
Entrar em contato
com seu médico ou
nutricionista.
• a administração deverá ser sempre feita
por bolus com seringa. Dê preferência
aos medicamentos na forma líquida;
• caso o medicamento se apresente da
forma sólida (comprimidos/drágeas), ele
deverá ser triturado até virar pó e deve
ser reconstituído em água. Aspirar o
conteúdo com uma seringa e injetar na
sonda;
• administrar a medicação lentamente na
sonda;
• lavar a sonda com água antes e após
a administração dos medicamentos para
evitar a obstrução da mesma;
• recomenda-se administrar 1 hora antes
ou 2 horas depois da dieta enteral.
16 17
10 O que fazer nas
intercorrências?
Chame seu médico,
nutricionista ou enfermeiro caso:
ObstruçãodasondaSaídadasondaDesidratação
Causa Recomendação
Manter os cuidados de
limpeza e higiene da
sonda, injetando 50 mL
de água à temperatura
ambiente após cada
administração da dieta
enteral e dos medica-
mentos.
Limpeza inadequada
da sonda e adminis-
tração incorreta de
medicamentos.
Interfere no fluxo
adequado da
alimentação enteral.
Repassagem da sonda
por uma pessoa ca-
pacitada ou contactar
o médico/enfermeiro
responsável.
Nunca tente fazer este
procedimento sem a
ajuda de um profis-
sional.
Náuseas, vômitos e
saída acidental.
Prejudica a oferta da
dieta enteral proposta.
Controle da adminis-
tração e eliminação dos
líquidos, ter atenção nas
alterações da pele (pele
seca) e administrar a
quantidade de líquidos
recomendada pelo seu
médico.
Diarreia, vômitos ou
febre. Pacientes com
idade avançada ou
crianças requerem
maior atenção.
Refere-se à perda exces-
siva de líquidos do corpo.
• as náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal não cessarem em
24 horas;
• o paciente tenha febre acima de 38ºC;
• ocorra o rompimento ou a saída da sonda de alimentação;
• haja inchaço excessivo da face ou das pernas;
• ocorra arroxeamento ou ferimento na região onde a sonda
está instalada;
• ocorra prisão de ventre por mais de 5 dias;
• haja suspeita de bronco-
aspiração.
Não há motivos para
assustar-se, mas entre em contato
com o seu médico, enfermeiro
ou nutricionista.
Nome do profissional:
Hospital:
Telefone:
18 19
11Fichadeacompanhamento
Observações
Prescrição
Dietaprescrita:
Volumeaseradministrado:______mL_____vezesaodiadedietaenteral.
Hidratação:______mLdeágua_____vezesaodia.
Data
Peso
(kg)
Volumededieta
administrada
em24h
Volumede
outroslíquidos
administrados
Númerode
evacuações
em24h
Consistên-
ciadas
fezes
Maiortempe-
raturadocorpo
nasúltimas24h
Apresentou
vômitos?
Este manual foi elaborado com o apoio de:
Maria Rosa dos Santos CRN: 2655
Ana Cristina Teixeira dos Santos CRN: 94100185/7
Renata Penetti CRN: 6590
Nara Lopes CRN: 981003800
Flávia Lopes Fonseca CRN: 99100137/0
Cleide Menezes Salvador COREN: 83266
Dieta líquida pronta para uso
Mais nutrição, menos complicação.
Indicações:
Alimentação enteral padrãoGeriatria
Desnutrição
Apresentação: 1 litro, embalagem Tetra Square.
Tabela Nutricional IsoSource®
Soya
Quantidade por 1000 mL
Valor Energético	 1200 kcal
Carboidratos	 170 g
Proteínas	 44 g
Gordura total	 41 g
Sódio	 1200 g
Cálcio 	 1000 g
Ferro	 12 mg
Potássio 	 1640 mg
Fósforo 	 700 mg
Magnésio 	 260 mg
Zinco	 8,0 mg
Manganês	 2,4 mg
Cobre 	 900 mg
Molibdênio	 48 mg
Iodo 	 132 mg
Cromo	 36 mg
Selênio	 36 mg
Vitamina A	 600 mg
Vitamina D	 6,8 mg
Vitamina E	 20 mg
Vitamina C	 48 mg
Niacina 	 16 mg
Ácido Pantotênico 	 5,2 mg
Vitamina B6 	 1,4 mg
Vitamina B2	 1,4 mg
Vitamina B1	 1,2 mg
Biotina 	 30 mg
Ácido Fólico 	 400 mg
Vitamina K	 65 mg
Vitamina B12	 2,4 mg
Colina	 552 mg
Osmolalidade: 360 mOsm/kg de H2O

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Nutrição enteral domiciliar

  • 1. Manual de orientação nutricional enteral em domicílio.
  • 2. 2 3 01. Introdução 02. Alimentação enteral: o que é? 03. Tipos de nutrição enteral 04. Vias de administração da alimentação enteral 05. Tipos de administração 06. Equipamentos, materiais e utensílios necessários 07. Preparação para administração de dietas 08. Preparação do paciente 09. Como administrar medicamentos 10. O que fazer nas intercorrências? 11. Ficha de acompanhamento 04 05 06 07 08 08 09 11 14 15 18 Índice
  • 3. 4 5 1 Introdução 2 Alimentação enteral: o que é ? O objetivo deste manual é ajudar você e sua família a compreender o que é nutrição enteral, como se administra, os cuidados necessários e como atuar diante de algumas situações especiais. Durante sua estada no hospital, tanto você quanto sua família devem ter tido a oportunidade de aprender como se administra e quais são os cuidados necessários com a nutrição enteral. Mas sempre podem surgir dúvidas e esperamos que este manual os ajude a esclarecê-las. A manutenção de um bom estado nutricional é fundamental para assegurarumarespostaadequadaaseutratamento.Semdúvida,aterapia nutricional enteral, quando utilizada em pacientes que não conseguem ingerir diariamente a quantidade de nutrientes necessários para atingir suas necessidades nutricionais, constitui uma importante ferramenta que a nutrição moderna utiliza em diversas situações clínicas. Nos últimos tempos a terapia nutricional teve um grande avanço em relação às técnicas de administração de nutrição enteral, aos produtos de nutrição enteral industrializados e aos serviços prestados às pessoas que fazem uso desses produtos, proporcionando a certeza de que a nutrição enteral em domicílio é um suporte nutricional eficaz e seguro. Quando a alimentação pela boca é insuficiente ou impossível de ser realizada, suas neces- sidades nutricionais podem ser satisfeitas a- través da nutrição enteral. A nutrição enteral é uma alternativa para a ingestão de alimentos e pode ser feita através de uma sonda posicionada ou implantada no estômago, no duodeno ou no jejuno. Os alimentos estão na forma líquida ou em pó e contêm o mesmo valor nutricional (pro- teínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e mine- rais) que uma alimentação normal e equilibrada. Se você não está conseguindo se alimentar da forma como fazia antes de ser hospitalizado, saiba que é muito importante que a sua alimen- tação seja adequada e suficiente para que não haja perda de peso, infecções e para que você se sinta mais forte e nutrido. A terapia nutricional enteral é um método simples, seguro e eficaz, que ajudará a manter o seu estado nutricional adequado, com uma melhor qualidade de vida.
  • 4. 6 7 3 Tipos de nutrição enteral 4 Vias de administração da Alimentação enteral Via Nasogástrica ou Orogástrica : Via Nasoentérica ou Oroentérica : Jejunostomia :Gastrostomia : a sonda é passada pelo nariz ou pela boca e se direciona até o estômago. a sonda é passada pelo nariz ou pela boca e se direciona até o intestino delgado. a sonda é implantada cirurgicamente ou via endoscópica e permanece em um orifício (estoma) diretamente no intestino delgado (jejuno). a sonda é implantada cirurgicamente ou via endoscópica e permanece em um orifício (estoma) diretamente no estômago. A nutrição enteral pode apresentar-se das seguintes formas: Caseira: dieta preparada à base de alimentos na sua forma original (in natura) que deverá ser liquidificada, coada e ser administrada apenas em pacientes que possuem gastrostomia. Caso seja administrada via sonda nasoenteral, necessitará de maior diluição para passar pelo tubo fino e, neste caso, haverá perda de nutrientes. Deverá ser preparada seguindo uma série de recomendações, a fim de evitar contaminação. Industrializada: é uma dieta pronta, completa em nutrientes e balan- ceada, onde há menores chances de contaminação. Pode ser encon- trada nas seguintes formas: • Pó: necessitando de reconstituição ou diluição com água; • Líquidas em Sistema Aberto: prontas para uso, devendo ser envasa- da em um frasco plástico (descartável); • Líquidas em Sistema Fechado: prontas para uso, sendo necessário somente conectar o equipo diretamente no frasco da dieta. É importante que as embalagens das dietas sejam mantidas em lugar fresco e seco. Seu nutricionista ou médico indicará qual a melhor alimentação enteral para o seu caso.
  • 5. 8 9 5 Tipos de administração As dietas enterais podem ser administradas de forma intermitente ou contínua, de acordo com a tolerância digestiva do paciente e dos meios que se encontram disponíveis no domícílio. A forma intermitente é mais parecida com a alimentação habitual. Consiste em administrar cerca de 250 mL de dieta enteral de 5 a 8 vezes ao dia. O volume de cada etapa deverá ser proposto em função do volume total no dia e da tolerância digestiva do paciente. A administração intermitente pode ser realizada de 2 maneiras: 1- Bolus Administração da dieta enteral com o auxílio de uma seringa de 50 mL Método que deve ser utilizado com muito rigor para evitar transtornos digestivos devido a uma administração rápida demais. Procedimento: aspirar a dieta com a seringa; conectar a seringa na sonda. Lentamente, empurrar o êmbolo da seringa, para que aos poucos a dieta seja infundida. Não ultrapassar 20 mL por minuto. Após a administração de cada etapa da dieta enteral, aspirar 20 mL de água com a seringa e injetar na sonda para lavá-la. 2- Gravitacional Administração da dieta em frasco por gotejamento, suspenso em suporte.Permite uma utilização mais lenta que o bolus e muitas vezes é melhor tolerada. Procedimento: conectar o equipo ao frasco plástico descartável ou dire- tamente no frasco da dieta (se for o sistema fechado). A pinça do equipo deve estar fechada. Suspender o frasco pelo menos 60 cm acima da cabeça do paciente. Abrir a pinça para permitir que o líquido escorra até o outro extremo do equipo, fechar a pinça, conectar o extremo do equipo na sonda e regular a velocidade de administração com o equipo. A administração contínua A forma contínua consiste numa administração por gotejamento contí- nuo com bomba de infusão. A dieta pode ser administrada em períodos de 12 a 24h, em função da necessidade do paciente. Procedimento: conectar o equipo da bomba com a pinça fechada ao frasco da dieta enteral. Suspender o frasco pelo menos 60 cm acima da cabeça do paciente. Abrir a pinça para permitir que a dieta corra até o outro extremo do equipo. Fechar a pinça. Colocar o equipo na bomba de infusão e seguir as instruções corretas de cada bomba. Conectar o extremo do equipo à sonda e regular a velocidade de administração da dieta enteral. Abrir a pinça do equipo e iniciar a infusão. Observação geral: as dietas enterais devem ser armazenadas em local seco, fresco, à temperatura ambiente e longe do calor. Mantenha fora do alcance de crianças. Uma vez envasadas no frasco plástico, devem ser imediatamente utilizadas, caso contrário, devem ir para a geladeira, preferencialmente em prateleira exclusiva, por um prazo máximo de até 24h após sair da embalagem original. Depois deste período, a dieta enteral já preparada deve ser desprezada. 100 mL
  • 6. 10 11 6 Equipamentos, materiais e utensílios necessários 7 Preparação para administração das dietas Sonda: tubo fino (sonda gástrica ou entérica) ou mais calibroso (sonda de gastrostomia ou jejunostomia) e flexível, de material tipo poliuretano ou silicone que permite ao alimento chegar ao estômago ou instestino. Frasco plástico (para dietas de sistema aberto): recipiente de plástico, graduado, com capacidade para 300 ou 500 mL, para acondicionamento da dieta enteral. Equipo: tubo de PVC que permite o transporte da dieta enteral do frasco à sonda do paciente. Seringa de 50 mL: para higienização da sonda. Esparadrapo hipoalergênico: para fixação da sonda. Bomba de infusão (se solicitado pela equipe que acompanhará o paciente): equipamento que controla o volume de dieta enteral a ser infundido no paciente. Água filtrada e/ou fervida: em temperatura ambiente. A) No caso de dieta em pó: separe os utensílios necessários (fu- nil, liquidificador, colher, copo graduado). Higienize todo o material com álcool 70% antes de usá-lo e espere secar. Preparar apenas a quanti- dade de dieta em pó prescrita pelo seu nutricionista e a quantidade de água filtrada e/ou fervida recomendada em temperatura ambiente. Verificar a data de validade do produto. É muito importante que alguns cuidados com a higiene sejam tomados para que a sua dieta não se contamine e possa ocasionar algum tipo de problema. Essa contaminação pode ser proveniente dos equipamentos, utensílios e superfícies higienizadas inadequadamente, de ingredientes mal armazenados e utilizados na preparação da dieta, do armazena- mento inadequado da dieta enteral e das condições higiênicas dos ma- nipuladores. Lave sempre as mãos com água e sabão antes de manusear qualquer utensílio. Depois seque- as bem com papel toalha descartável. O local do preparo da dieta deverá ser limpo com álcool 70%. A higiene é fundamental para o preparo da dieta enteral.
  • 7. 12 13 7 Preparação para administração das dietas 8 Preparação do paciente B) No caso de uma dieta líquida pronta para uso: • embalagens de sistema aberto (necessitam de envase no frasco descartável): verificar a data de validade do produto, higienizar a embalagem da dieta com água, sabão e álcool 70% e agitar o produto antes do envase; • embalagens de sistema fechado (dieta que não necessita envase): verifique a data de validade e agite o produto antes de usá-lo. Nunca utilize produtos com data de validade vencida Independente do tipo de dieta que você vai utilizar, a administração deve ser feita à temperatura ambiente. Se a dieta estiver guardada na gela- deira, é preciso retirar o frasco e deixá-lo em temperatura ambiente por 30 minutos antes de administrá-lo. Agite antes de usar. Anote no frasco a data e o horário em que a dieta começou a ser administrada, para que não ultrapasse o prazo de validade microbiológica que o fabricante reco- menda. As dietas em sistema aberto (envasadas no frasco plástico descartável) devem ficar à temperatura ambiente para serem infudidas por um período máximo de 4h. No caso do sistema fechado, verificar o período de in- fusão com o fabricante. Dieta em sistema fechado Dieta em sistema aberto Mínimo 60 cm 45º Orientações para uma administração correta da dieta enteral Coloque o paciente na posição correta. Se o paciente estiver acamado: • eleve a cabeceira da cama de 30 a 45 graus, durante a administração da dieta; • mantenha o paciente nesta posição de 20 a 30 minutos após a infusão da dieta, se a administração for intermitente ou por bolus (com seringa); • se o paciente estiver recebendo nutrição enteral de forma contínua, mantenha a cabeceira da cama elevada durante todo o tempo de 30 a 45 graus. Se houver orientação da equipe, deve-se aspirar o resíduo gástrico antes de cada etapa de administração da dieta enteral. Esta manobra não precisa ser realizada em pacientes com alimentação duodenal ou jejunal. Se o paciente não estiver acamado: • mantenha-o sentado durante toda a administração da dieta.
  • 8. 14 15 9 Como administrar medicamentos 10 O que fazer nas intercorrências? A administração de medicamentos triturados ou na forma líquida através da sonda, em conjunto com a dieta enteral, poderá causar algumas alterações nas características e na estabilidade da dieta enteral ou nas propriedades químicas dos medicamentos. Além disso, pode causar obstrução da sonda e desconforto digestivo no paciente. Para evitar que isto ocorra, alguns cuidados deverão ser tomados: A diarreia caracteriza-se pela presença de fezes líquidas em grande quanti- dade, três vezes ou mais por dia, gerando descon- forto, perda de nutrientes e estado de má nutrição. Existem medicamentos que não devem ser administrados pela sonda ou junto com a dieta. Verifiique sempre com seu médico. Diarreia Causa Recomendação Náuseasevômitos Deve-se tomar cuidado para que o paciente não aspire as secreções elimi- nadas e tenha compli- cações respiratórias. Vários são os motivos que podem gerar diarreia (uso de anti- bióticos, medicações que aumentam os movimentos intestinais, etc), no entanto, o não cumprimento das recomendações de higiene, administração e conservação da dieta enteral também pode propiciar a diarreia. Posição do paciente incorreta, posição da sonda incorreta, administração rápida da dieta enteral. Verique com seu médico a posição correta da sonda, mantenha o paciente em posição de 45 graus durante a admi- nistração da nutrição enteral, administre a dieta lentamente e certique-se quanto ao esvaziamento gástrico através da aferição do resíduo gástrico. Entrar em contato com seu médico ou nutricionista. • a administração deverá ser sempre feita por bolus com seringa. Dê preferência aos medicamentos na forma líquida; • caso o medicamento se apresente da forma sólida (comprimidos/drágeas), ele deverá ser triturado até virar pó e deve ser reconstituído em água. Aspirar o conteúdo com uma seringa e injetar na sonda; • administrar a medicação lentamente na sonda; • lavar a sonda com água antes e após a administração dos medicamentos para evitar a obstrução da mesma; • recomenda-se administrar 1 hora antes ou 2 horas depois da dieta enteral.
  • 9. 16 17 10 O que fazer nas intercorrências? Chame seu médico, nutricionista ou enfermeiro caso: ObstruçãodasondaSaídadasondaDesidratação Causa Recomendação Manter os cuidados de limpeza e higiene da sonda, injetando 50 mL de água à temperatura ambiente após cada administração da dieta enteral e dos medica- mentos. Limpeza inadequada da sonda e adminis- tração incorreta de medicamentos. Interfere no fluxo adequado da alimentação enteral. Repassagem da sonda por uma pessoa ca- pacitada ou contactar o médico/enfermeiro responsável. Nunca tente fazer este procedimento sem a ajuda de um profis- sional. Náuseas, vômitos e saída acidental. Prejudica a oferta da dieta enteral proposta. Controle da adminis- tração e eliminação dos líquidos, ter atenção nas alterações da pele (pele seca) e administrar a quantidade de líquidos recomendada pelo seu médico. Diarreia, vômitos ou febre. Pacientes com idade avançada ou crianças requerem maior atenção. Refere-se à perda exces- siva de líquidos do corpo. • as náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal não cessarem em 24 horas; • o paciente tenha febre acima de 38ºC; • ocorra o rompimento ou a saída da sonda de alimentação; • haja inchaço excessivo da face ou das pernas; • ocorra arroxeamento ou ferimento na região onde a sonda está instalada; • ocorra prisão de ventre por mais de 5 dias; • haja suspeita de bronco- aspiração. Não há motivos para assustar-se, mas entre em contato com o seu médico, enfermeiro ou nutricionista. Nome do profissional: Hospital: Telefone:
  • 11. Dieta líquida pronta para uso Mais nutrição, menos complicação. Indicações: Alimentação enteral padrãoGeriatria Desnutrição Apresentação: 1 litro, embalagem Tetra Square. Tabela Nutricional IsoSource® Soya Quantidade por 1000 mL Valor Energético 1200 kcal Carboidratos 170 g Proteínas 44 g Gordura total 41 g Sódio 1200 g Cálcio 1000 g Ferro 12 mg Potássio 1640 mg Fósforo 700 mg Magnésio 260 mg Zinco 8,0 mg Manganês 2,4 mg Cobre 900 mg Molibdênio 48 mg Iodo 132 mg Cromo 36 mg Selênio 36 mg Vitamina A 600 mg Vitamina D 6,8 mg Vitamina E 20 mg Vitamina C 48 mg Niacina 16 mg Ácido Pantotênico 5,2 mg Vitamina B6 1,4 mg Vitamina B2 1,4 mg Vitamina B1 1,2 mg Biotina 30 mg Ácido Fólico 400 mg Vitamina K 65 mg Vitamina B12 2,4 mg Colina 552 mg Osmolalidade: 360 mOsm/kg de H2O