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Administração de Dietas
Tipos de vias
Necessidades
básicas humanas
Os nutrientes fornecidos pela ingestão
adequada de alimentos são os materiais de
construção do qual é feito o corpo. Eles são
essenciais ao crescimento, regeneração
tissular e funcionamento normal das células
do organismo.
Se a dieta do individuo esta carente em
alguns dos nutrientes essenciais, o organismo
pode ser incapaz de crescer, manter-se ou
regenerar-se. Quando a nutrição total do
organismo está totalmente inadequada, a
própria vida está em risco.
 Ingestão
Ingestão é o processo de trazer o alimento e
fluidos para dentro do trato digestivo.
A digestão é o processo de desdobramento
que transforma pedaços grandes de comida
em estruturas muito menores, que podem
então ser absorvidas através do intestino até
o sangue ou linfa.
A absorção é a mudança do alimento digerido
do trato gastrintestinal para o sangue ou linfa
para transporte às células do organismo. A
absorção ocorre primariamente nos 5,20m de
intestino delgado.
 Um AcidenteVascular Cerebral (AVC)
 Paralisias
 Anorexia Nervosa
 Lesões, ferimentos e cânceres de face e esôfago
 Própria doença e processo de hospitalização
Os seguintes dados estão associados com um
individuo apropriadamente nutrido.
 Cabelos brilhantes que não se desprende
facilmente do couro cabeludo, quando penteado
ou escovado.
 Cor da pele consistente sobre o rosto, sem
nenhuma evidencia de edema facial.
 Olhos claros, brilhantes com esclera branca,
interior das pálpebras róseas e úmidas, e pele
intacta ao redor dos olhos.
 Lábios lisos e rosados, sem nenhuma
evidencia de edema.
 Língua rosada com textura mossa, devido às
papilas gustativas elevadas, sem nenhum
edema.
 Dentes adequados para morder e mastigar,
poucas cáries dentárias, tecido gengival
intacto, cor do esmalte dentário consistente.
 Pele lisa, intacta com distribuição de cor
comum ao grupo racial e idade do individuo
sobre todo corpo.
 As unhas dos pés e das mãos são retas e lisas,
capacidade de ter unhas longas crescidas.
 Os ruídos intestinais ouvidos sobre o
abdome; ausculta dos ruídos intestinais com
um estetoscópio resulta em ruídos sobre
várias áreas do abdome.
 Bom tônus muscular com reflexos normais.
 Cabelo quebradiço, seco, sem brilho que se
desprende durante o pentear ou escovar; perda
da coloração normal em áreas do cabelo.
 Áreas de pele mais claras na face ou outras
partes do corpo; pele seca, escamosa no rosto
ou corpo; edema facial, abdominal, ou
generalizado.
 Pontos coloridos não habituais nas escleras dos
olhos; perda do brilho da cor normal dos olhos;
amolecimento da córnea; rachadura da pele ao
redor dos olhos.
 Lábios rachados e edemaciados.
 Língua excessivamente avermelhada ou pálida;
aparência lisa da língua por atrofia das papilas
gustativas.
 Dentes inadequados para mastigação; dentes
cariados; gengivas que sangram facilmente;
sensibilidade.
 Áreas abertas na pele; áreas secas, aspereza
excessiva.
 Unhas finas, quebradiças; unhas em forma de
colher.
 Ruídos intestinais ausentes ou diminuídos,
especialmente com distensão abdominal.
 Vômitos persistentes.
 Fezes muito endurecidas eliminadas com
muita dificuldade, diarréia, alteração nos
hábitos intestinais.
 Dentaduras mal-ajustadas.
 Baixa renda.
Considerações Gerais
Entende-se por terapia nutricional um conjunto
de procedimentos terapêuticos empregados
para manutenção ou recuperação do estado
nutricional, por meio da nutrição enteral ou
parenteral.
A via de escolha de acesso depende das
condições do paciente e da possibilidade ou não
do uso do trato gastrintestinal.
06 vias de
acesso para
nutrição
01
02
03
04
05
06
A nutrição enteral (NE) é considerada a
preferida da terapia nutricional, pois
apresenta várias vantagens fisiológicas,
metabólicas, de segurança e de
custo/beneficio em relação à nutrição
parenteral.
 Garantir nutrição adequada.
 Suprir demanda metabólica decorrente de
diversas patologias e situações de estresse.
 Corrigir desnutrição aguda ou crônica e
hipoproteinemia.
 Promover apoio nutricional mais seguro,
fisiológico e econômico.
Deve-se primeiramente, estimar o tempo de terapia nutricional para a
escolha da melhor via de acesso.
1. Sonda Nasogástrica
 Indicada nos primeiros dias de terapia nutricional, apenas para
adaptação da dieta, não devendo exceder o prazo de 7 dias desde que
seja de pequeno calibre ou utilizada apenas para drenagem gástrica
(neste caso de maior calibre).
 Conseqüências: Pode causar ulcerações de mucosa, refluxo gastro-
esofágico, aumento do risco de aspiração e complicações.
Objetivo
 Facilitar o acesso a cavidade gástrica, permitindo
tratamentos como administração de alimentos,
medicamentos, etc., em pacientes incapacitados,
comatosos, debilitados.
 Drenagem de conteúdo gástrico – sangue, secreção
gástrica, gases (alterações metabólicas),
medicamentos, etc.
 Em caso de obstrução intestinal ou pós cirúrgica (íleo
paralitico), prevenindo ou aliviando náuseas, vômitos
ou distensão.
 Finalidade diagnóstica, pela analise do conteúdo
gástrico nas intoxicações exógenas, etc.
 Atresia e estenose de esôfago;
 Varizes esofagianas sem sangramento (a
sonda pode ferir as varizes ou deslocar
coágulos tamponantes);
 Pós-operatório de cirurgia realizada via
transnasal;
 Disjunção craniofacial (Lefort) pela
possibilidade de invasão cerebral com a
sonda.
 Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, homem 16 a 18)
 Vaselina ou anestésico gel a 2% (Xilocaína gel)
 Luvas de procedimento
 Esparadrapo ou micropore
 Seringa de 10 ou 20ml
 Estetoscópio
 Gazes
 Cuba rim
 Benjoin
 Água em um copo (se paciente lúcido)
 Tolha/compressa
 Biombo s/n
 Preparo psicológico do paciente quando possível
 Lavar as mãos reunir o material e levar para a beira do
leito do paciente
 Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º)
com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito
dorsal horizontal com cabeça lateralizada.
 Proteger o tórax com a toalha
 Limpar narina e testa do paciente com benjoin ou éter
para retirar a oleosidade e facilitar a fixação.
 Preparar pedaços de esparadrapos para fixação da
sonda
 Calçar as luvas;
 Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo da
orelha e dela até a base do apêndice xifóide;
 Marcar com esparadrapo;
 Lubrificar a sonda com xilocaína gel;
 Introduzir a sonda em uma das narinas
pedindo ao paciente que degluta, introduzir
até a marca do adesivo;
 Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
 Injetar 20ml de ar na sonda e
auscultar com estetoscópio, na
base do apêndice xifóide, para
ouvir ruídos hidroaéreos;
 Ver fluxo de suco gástrico
aspirando com a seringa de 20ml;
 Colocar a ponta da sonda no copo
com água se tiver borbulhamento
e indicativo que a sonda estará na
traquéia ou pulmão. Deve ser
retirada imediatamente.
Para verificar se a sonda está
posicionada corretamente no local:
 Fixar a sonda não tracionando a narina;
 Fechá-la ou conectá-la ao coletor conforme
prescrição médica;
 Deixar o paciente em posição confortável;
 Recolher o material e fazer anotações de
enfermagem pertinentes;
Exemplos de fixação
 Lavar a sonda de 4/4 horas conforme
prescrição médica, com soro fisiológico ou
água destilada para evitar obstrução da
mesma;
 Observar durante a lavagem, a quantidade de
liquido introduzido e a quantidade aspirada;
 Colocar o recipiente para drenagem abaixo
do nível do paciente para facilitar a saída de
líquido (sifonagem).
Cuidados com a Sonda
 Evitar forçar o septo e a asa do nariz do
paciente, quando da fixação da sonda, para
evitar traumatismos (necrose).
 Fixar a sonda utilizando-se apenas de fitas
adesivas.
 Fazer a troca da fixação da sonda diariamente.
 Trocar a sonda quando para alimentação de 7/7
dias, ou quando necessário.
 Trocar sonda quando para drenagens de 5/5 dias,
ou quando necessário.
 Elevar cabeceira (45 a 90 graus) para veiculação de
dieta enteral, medicação ou lavagem da sonda.
 Após infusão da dieta lavar a sonda com 20 a 50 ml de
água (em adultos) e mantê-la fechada se não houver
vomito ou regurgitação.
 Caso o paciente apresente vômito, distensão
abdominal, ou situação de reanimação cardio-
pulmonar, abrir a sonda gástrica; se necessário aspirar
com uma seringa.
 Ao retirar a sonda gástrica, puxá-la continuadamente;
fechar a sonda durante a retirada evitando o
escoamento do conteúdo gástrico (pelos orifícios da
sonda) no trato digestivo alto, fato que provoca
irritação das mucosas.
 Em posição pré ou pós pilórica (gástrica, duodenal ou jejunal), em
geral, para terapia nutricional de curto prazo. Embora não seja
consensual, 06 semanas parece ser um período estimado para
diferenciar nutrição enteral de curto e longo prazos.
2. Sonda Nasoenteral ou Nasoentérica - SNE
 A sonda nasoenteral por períodos
prolongados pode também levar a
complicações tardias como migração da
sonda (especialmente para o esôfago),
aspiração pulmonar das soluções infundidas,
lesão de mucosa do trato gastrintestinal pela
ponta da sonda, infecção de vias aéreas e
trato respiratório superior, estenose
esofágica e paralisia das cordas vocais.
Material
 Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia
 Toalha de rosto
 Copo com água
 Luvas de procedimentos
 Estetoscópio
 Xilocaína gel 2%
 Seringa de 20ml
 Fita adesiva (esparadrapo ou micropore)
 Explicar o procedimento ao paciente
 Lavar as mãos e reunir o material
 Elevar a cabeceira da cama, deixando o
paciente com a cabeça levemente inclinada
para frente ou em decúbito dorsal horizontal
com a cabeça lateralizada e inclinada para
frente.
 Proteger o tórax com a toalha de rosto e
realizar a limpeza das narinas e testa do
paciente
 Injetar água na sonda sem retirar o fio guia;
 Lubrificar a sonda com o anestésico;
 Iniciar a sondagem por uma das narinas do
paciente e orientá-lo a respirar pela boca e
deglutir para facilitar a introdução da sonda
demarcada;
 Observar sinais de cianose ou desconforto
respiratório; neste caso retirar a sonda;
 Colocar o paciente em decúbito lateral D, para
que a peristalse gástrica empurre a ponta da
sonda através do piloro ate o duodeno;
 Retirar o fio guia.
 Verificar se a sonda esta no estômago:
 Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com
estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para
ouvir ruídos hidroaéreos;
 Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a
seringa de 20ml;
 Colocar a ponta da sonda no copo com água, se
tiver borbulhamento é indicativo de que está na
traquéia ou pulmão. Deve ser retirada
imediatamente.
 Fechar a sonda;
 Fixar a sonda firmemente no nariz com fita adesiva;
 Aguardar a migração da sonda para o duodeno
(24h); tirar raio-x simples de abdome para verificar o
seu posicionamento antes de iniciar a dieta;
 Solicitar que o paciente fique em decúbito lateral
direito por pelo menos umas 02 horas;
 Deixar o paciente em posição confortável;
 Recolher o material e fazer anotações de
enfermagem pertinentes.
 A sonda pode ser posicão:
 Pré-pilórica: no estômago
 Pós-pilórica: no intestino
(Para um posicionamento
preciso no duodeno ou
jejuno somente com
endoscópio ou cirurgia).
Material
 Seringa de 20ml (adultos);
 Cuba rim;
 Cuba redonda;
 Compressa de gaze;
 Recipiente com dieta liquefeita ou
medicação, recipiente com água estéril ou
soro fisiológico;
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Lavar as mãos reunir o material e dieta ou
medicamento prescrito pelo médico ou
nutricionista;
 Proteger o tórax do paciente com uma toalha;
 Elevar a cabeceira do leito para a posição
sentado ou semi-sentado;
 Verificar temperatura (no caso de dieta);
 Utilizar pinça para abrir e fechar a sonda;
 Proteger com gaze a conexão seringa-sonda.
 Aspirar na seringa o material a ser injetado na
sonda e injetar lentamente na sonda
(despinçada) com seringa em posição vertical
e mais alta que a cabeça do paciente.
 Injetar quantas vezes for necessário para
infundir o volume prescrito lavar a sonda ao
termino da infusão com água destilada ou
soro fisiológico para evitar entupimento (20 a
50ml)
 Nos pacientes em que a prescrição médica
preconiza manter a sonda em sifonagem
(aberta) após certos procedimentos, fechá-la
por 30 minutos e abri-la ao termino deste
período, colocando o frasco coletor abaixo do
nível do corpo;
 Deixar o paciente em posição confortável;
 Recolher o material e fazer anotações de
enfermagem pertinentes;
 Ostomia é um procedimento cirúrgico que
consiste na abertura de um órgão oco como,
por exemplo, algum trecho do tubo digestivo
do aparelho respiratório, urinário, estômago
ou outro qualquer, podendo manter uma
comunicação com o meio externo, através de
uma fístula, por onde pode-se conectar um
tubo de inspeção ou manutenção.
Gastrostomias ou jejunostomias, estão
indicadas na terapia nutricional de longo
prazo, realizadas cirúrgica ou
endoscopicamente. Reduzem risco de
infecções.
 A gastrostomia é a criação de um orifício artificial externo no
estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há
impossibilidade ou perigo de usar a via normal. Pode ser feita através
de cirurgia ou através de via endoscópica.
 Vantagens: maior durabilidade, permite maior liberdade ao paciente
por não ser visível, melhora a auto estima do paciente e menor risco
de infecção.
 A Gastrostomia é indicada para pacientes que, por diversas razões,
não têm capacidade de se alimentar de forma satisfatória, devido
a distúrbios de deglutição necessitando, desta forma, de um
suporte nutricional por longo período, por apresentarem em
situação de risco nutricional.
 Pacientes Oncológicos:Tumores de cabeça e pescoço,Tumores
obstrutivos do esôfago, Caquexia devido neoplasia.
01 Via central para alimentação.
02 Via lateral para medicação.
03 Via colorida é a do balão (não tem
tampa).
01
02
03
 Quando o paciente não pode receber dieta no estômago
devido a uma gastroparesia. (Gastroparesia é uma diminuição da força
de contração da musculatura do estômago), ou por alguma outra
patologia ou outro fator relacionado.
 Nesse caso a via gástrica é indicada para drenagem de suco
gástrico ou quando houver refluxo.
 A via jejunal é a via de eleição para administração de
medicamentos e da administração da dieta.
 Sempre lavar com pelo menos 40 ml de água filtrada usando
seringa de 20ml.
 Lavar as mãos.
 Manipular sempre com luvas descartável.
 Manter decúbito elevado durante a infusão da
dieta.
 Não dobrar a sonda, pinçar com os dedos para
conectar o equipo com a dieta.
 Administrar a dieta por mais ou menos por
01:30hs até 02hs para melhor absorção.
 Lavar sempre com 40 ml de água após
administrar a dieta e com 20ml de água após
administrar medicamentos.
 Interromper infusão caso o paciente apresente
náuseas e vômitos.
 Observar integridade da pele.
Nutrição Parenteral Total (NPT) consiste na
administração de todos os nutrientes
necessários para cobrir a demanda
metabólica de determinado paciente por via
central ou periférica, e em situações em que a
via oral, enteral ou ambas, não suprirem
100% das necessidades ou não são possíveis
de serem administradas devido às condições
do paciente.
Nutrição ParenteralTotal - NPT
 Nutrição Parenteral Central: administrada por
meio de uma veia de grande diâmetro,
geralmente subclávia ou jugular interna, que
chegam diretamente no coração.
 Nutrição Parental Periférica: administrada
por meio de uma veia menor, geralmente na
mão ou no antebraço.
 Garantir o adequado aporte de macro e micro
nutrientes;
 Corrigir desnutrição;
 Suprir as necessidades metabólicas
decorrente de certas patologias;
 Fornecer suporte coadjuvante na terapia
nutricional enteral ou oral quando estas
forem insuficientes;
 Pré-operatória: pacientes desnutridos com
doenças obstrutivas no trato gastrintestinal
alto.
 Complicações cirúrgicas pós operatórias:
fistulas intestinais, íleo prolongado, infecção
peritoneal.
 Pós traumáticas: lesões múltiplas,
queimaduras graves, infecção.
 Distúrbios gastrintestinais: vômitos crônicos
e doença intestinal infecciosa.
 Doença inflamatória intestinal: colite
ulcerativa e doença de Crohn.
 Condições pediátricas: pré-termos, má
formação congênita do trato gastrintestinal,
(gastroquise, onfalocele) e diarréia crônica
intensa.
Equipe multidisciplinar
 Cuidados com o cateter e troca de curativo
conforme protocolo de Acesso Venoso
Central.
 Gotejamento preciso da solução e do
restante do plano parenteral conforme
prescrição médica – a infusão rápida pode
trazer efeitos colaterais como hiperglicemia,
diurese abundante, alterações metabólicas.
 Controle rigoroso de diurese, vômitos, diarréia
ou outras perdas.
 Glicosúria de 4/4 horas ou 2/2 horas, quando
necessário e a critério médico.
 Peso diário, sempre que possível.
 A presença de hipertermia e choque pirogênico
requer suspensão da infusão, troca do equipo de
infusão, envio de amostra da solução para
cultura bem como ponta do cateter (quando
houver a retirada do mesmo).
Resumo:

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Administração de Dietas - Vias de Acesso para Nutrição Enteral

  • 3. Os nutrientes fornecidos pela ingestão adequada de alimentos são os materiais de construção do qual é feito o corpo. Eles são essenciais ao crescimento, regeneração tissular e funcionamento normal das células do organismo.
  • 4. Se a dieta do individuo esta carente em alguns dos nutrientes essenciais, o organismo pode ser incapaz de crescer, manter-se ou regenerar-se. Quando a nutrição total do organismo está totalmente inadequada, a própria vida está em risco.
  • 5.  Ingestão Ingestão é o processo de trazer o alimento e fluidos para dentro do trato digestivo.
  • 6. A digestão é o processo de desdobramento que transforma pedaços grandes de comida em estruturas muito menores, que podem então ser absorvidas através do intestino até o sangue ou linfa.
  • 7. A absorção é a mudança do alimento digerido do trato gastrintestinal para o sangue ou linfa para transporte às células do organismo. A absorção ocorre primariamente nos 5,20m de intestino delgado.
  • 8.  Um AcidenteVascular Cerebral (AVC)  Paralisias  Anorexia Nervosa  Lesões, ferimentos e cânceres de face e esôfago  Própria doença e processo de hospitalização
  • 9. Os seguintes dados estão associados com um individuo apropriadamente nutrido.  Cabelos brilhantes que não se desprende facilmente do couro cabeludo, quando penteado ou escovado.  Cor da pele consistente sobre o rosto, sem nenhuma evidencia de edema facial.  Olhos claros, brilhantes com esclera branca, interior das pálpebras róseas e úmidas, e pele intacta ao redor dos olhos.
  • 10.  Lábios lisos e rosados, sem nenhuma evidencia de edema.  Língua rosada com textura mossa, devido às papilas gustativas elevadas, sem nenhum edema.  Dentes adequados para morder e mastigar, poucas cáries dentárias, tecido gengival intacto, cor do esmalte dentário consistente.
  • 11.  Pele lisa, intacta com distribuição de cor comum ao grupo racial e idade do individuo sobre todo corpo.  As unhas dos pés e das mãos são retas e lisas, capacidade de ter unhas longas crescidas.  Os ruídos intestinais ouvidos sobre o abdome; ausculta dos ruídos intestinais com um estetoscópio resulta em ruídos sobre várias áreas do abdome.  Bom tônus muscular com reflexos normais.
  • 12.  Cabelo quebradiço, seco, sem brilho que se desprende durante o pentear ou escovar; perda da coloração normal em áreas do cabelo.  Áreas de pele mais claras na face ou outras partes do corpo; pele seca, escamosa no rosto ou corpo; edema facial, abdominal, ou generalizado.  Pontos coloridos não habituais nas escleras dos olhos; perda do brilho da cor normal dos olhos; amolecimento da córnea; rachadura da pele ao redor dos olhos.
  • 13.  Lábios rachados e edemaciados.  Língua excessivamente avermelhada ou pálida; aparência lisa da língua por atrofia das papilas gustativas.  Dentes inadequados para mastigação; dentes cariados; gengivas que sangram facilmente; sensibilidade.  Áreas abertas na pele; áreas secas, aspereza excessiva.  Unhas finas, quebradiças; unhas em forma de colher.
  • 14.  Ruídos intestinais ausentes ou diminuídos, especialmente com distensão abdominal.  Vômitos persistentes.  Fezes muito endurecidas eliminadas com muita dificuldade, diarréia, alteração nos hábitos intestinais.  Dentaduras mal-ajustadas.  Baixa renda.
  • 15. Considerações Gerais Entende-se por terapia nutricional um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional, por meio da nutrição enteral ou parenteral. A via de escolha de acesso depende das condições do paciente e da possibilidade ou não do uso do trato gastrintestinal.
  • 16. 06 vias de acesso para nutrição 01 02 03 04 05 06
  • 17. A nutrição enteral (NE) é considerada a preferida da terapia nutricional, pois apresenta várias vantagens fisiológicas, metabólicas, de segurança e de custo/beneficio em relação à nutrição parenteral.
  • 18.  Garantir nutrição adequada.  Suprir demanda metabólica decorrente de diversas patologias e situações de estresse.  Corrigir desnutrição aguda ou crônica e hipoproteinemia.  Promover apoio nutricional mais seguro, fisiológico e econômico.
  • 19. Deve-se primeiramente, estimar o tempo de terapia nutricional para a escolha da melhor via de acesso. 1. Sonda Nasogástrica  Indicada nos primeiros dias de terapia nutricional, apenas para adaptação da dieta, não devendo exceder o prazo de 7 dias desde que seja de pequeno calibre ou utilizada apenas para drenagem gástrica (neste caso de maior calibre).  Conseqüências: Pode causar ulcerações de mucosa, refluxo gastro- esofágico, aumento do risco de aspiração e complicações.
  • 20. Objetivo  Facilitar o acesso a cavidade gástrica, permitindo tratamentos como administração de alimentos, medicamentos, etc., em pacientes incapacitados, comatosos, debilitados.  Drenagem de conteúdo gástrico – sangue, secreção gástrica, gases (alterações metabólicas), medicamentos, etc.  Em caso de obstrução intestinal ou pós cirúrgica (íleo paralitico), prevenindo ou aliviando náuseas, vômitos ou distensão.  Finalidade diagnóstica, pela analise do conteúdo gástrico nas intoxicações exógenas, etc.
  • 21.  Atresia e estenose de esôfago;  Varizes esofagianas sem sangramento (a sonda pode ferir as varizes ou deslocar coágulos tamponantes);  Pós-operatório de cirurgia realizada via transnasal;  Disjunção craniofacial (Lefort) pela possibilidade de invasão cerebral com a sonda.
  • 22.  Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, homem 16 a 18)  Vaselina ou anestésico gel a 2% (Xilocaína gel)  Luvas de procedimento  Esparadrapo ou micropore  Seringa de 10 ou 20ml  Estetoscópio  Gazes  Cuba rim  Benjoin  Água em um copo (se paciente lúcido)  Tolha/compressa  Biombo s/n
  • 23.  Preparo psicológico do paciente quando possível  Lavar as mãos reunir o material e levar para a beira do leito do paciente  Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada.  Proteger o tórax com a toalha  Limpar narina e testa do paciente com benjoin ou éter para retirar a oleosidade e facilitar a fixação.  Preparar pedaços de esparadrapos para fixação da sonda
  • 24.  Calçar as luvas;  Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo da orelha e dela até a base do apêndice xifóide;  Marcar com esparadrapo;  Lubrificar a sonda com xilocaína gel;  Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do adesivo;  Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
  • 25.
  • 26.
  • 27.  Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos;  Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml;  Colocar a ponta da sonda no copo com água se tiver borbulhamento e indicativo que a sonda estará na traquéia ou pulmão. Deve ser retirada imediatamente. Para verificar se a sonda está posicionada corretamente no local:
  • 28.  Fixar a sonda não tracionando a narina;  Fechá-la ou conectá-la ao coletor conforme prescrição médica;  Deixar o paciente em posição confortável;  Recolher o material e fazer anotações de enfermagem pertinentes;
  • 30.  Lavar a sonda de 4/4 horas conforme prescrição médica, com soro fisiológico ou água destilada para evitar obstrução da mesma;  Observar durante a lavagem, a quantidade de liquido introduzido e a quantidade aspirada;  Colocar o recipiente para drenagem abaixo do nível do paciente para facilitar a saída de líquido (sifonagem). Cuidados com a Sonda
  • 31.  Evitar forçar o septo e a asa do nariz do paciente, quando da fixação da sonda, para evitar traumatismos (necrose).  Fixar a sonda utilizando-se apenas de fitas adesivas.  Fazer a troca da fixação da sonda diariamente.  Trocar a sonda quando para alimentação de 7/7 dias, ou quando necessário.  Trocar sonda quando para drenagens de 5/5 dias, ou quando necessário.
  • 32.  Elevar cabeceira (45 a 90 graus) para veiculação de dieta enteral, medicação ou lavagem da sonda.  Após infusão da dieta lavar a sonda com 20 a 50 ml de água (em adultos) e mantê-la fechada se não houver vomito ou regurgitação.  Caso o paciente apresente vômito, distensão abdominal, ou situação de reanimação cardio- pulmonar, abrir a sonda gástrica; se necessário aspirar com uma seringa.  Ao retirar a sonda gástrica, puxá-la continuadamente; fechar a sonda durante a retirada evitando o escoamento do conteúdo gástrico (pelos orifícios da sonda) no trato digestivo alto, fato que provoca irritação das mucosas.
  • 33.  Em posição pré ou pós pilórica (gástrica, duodenal ou jejunal), em geral, para terapia nutricional de curto prazo. Embora não seja consensual, 06 semanas parece ser um período estimado para diferenciar nutrição enteral de curto e longo prazos. 2. Sonda Nasoenteral ou Nasoentérica - SNE
  • 34.  A sonda nasoenteral por períodos prolongados pode também levar a complicações tardias como migração da sonda (especialmente para o esôfago), aspiração pulmonar das soluções infundidas, lesão de mucosa do trato gastrintestinal pela ponta da sonda, infecção de vias aéreas e trato respiratório superior, estenose esofágica e paralisia das cordas vocais.
  • 35. Material  Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia  Toalha de rosto  Copo com água  Luvas de procedimentos  Estetoscópio  Xilocaína gel 2%  Seringa de 20ml  Fita adesiva (esparadrapo ou micropore)
  • 36.  Explicar o procedimento ao paciente  Lavar as mãos e reunir o material  Elevar a cabeceira da cama, deixando o paciente com a cabeça levemente inclinada para frente ou em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente.  Proteger o tórax com a toalha de rosto e realizar a limpeza das narinas e testa do paciente
  • 37.  Injetar água na sonda sem retirar o fio guia;  Lubrificar a sonda com o anestésico;  Iniciar a sondagem por uma das narinas do paciente e orientá-lo a respirar pela boca e deglutir para facilitar a introdução da sonda demarcada;  Observar sinais de cianose ou desconforto respiratório; neste caso retirar a sonda;  Colocar o paciente em decúbito lateral D, para que a peristalse gástrica empurre a ponta da sonda através do piloro ate o duodeno;  Retirar o fio guia.
  • 38.  Verificar se a sonda esta no estômago:  Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos;  Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml;  Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento é indicativo de que está na traquéia ou pulmão. Deve ser retirada imediatamente.
  • 39.  Fechar a sonda;  Fixar a sonda firmemente no nariz com fita adesiva;  Aguardar a migração da sonda para o duodeno (24h); tirar raio-x simples de abdome para verificar o seu posicionamento antes de iniciar a dieta;  Solicitar que o paciente fique em decúbito lateral direito por pelo menos umas 02 horas;  Deixar o paciente em posição confortável;  Recolher o material e fazer anotações de enfermagem pertinentes.
  • 40.
  • 41.  A sonda pode ser posicão:  Pré-pilórica: no estômago  Pós-pilórica: no intestino (Para um posicionamento preciso no duodeno ou jejuno somente com endoscópio ou cirurgia).
  • 42.
  • 43. Material  Seringa de 20ml (adultos);  Cuba rim;  Cuba redonda;  Compressa de gaze;  Recipiente com dieta liquefeita ou medicação, recipiente com água estéril ou soro fisiológico;
  • 44.  Explicar o procedimento ao paciente;  Lavar as mãos reunir o material e dieta ou medicamento prescrito pelo médico ou nutricionista;  Proteger o tórax do paciente com uma toalha;  Elevar a cabeceira do leito para a posição sentado ou semi-sentado;  Verificar temperatura (no caso de dieta);  Utilizar pinça para abrir e fechar a sonda;  Proteger com gaze a conexão seringa-sonda.
  • 45.  Aspirar na seringa o material a ser injetado na sonda e injetar lentamente na sonda (despinçada) com seringa em posição vertical e mais alta que a cabeça do paciente.  Injetar quantas vezes for necessário para infundir o volume prescrito lavar a sonda ao termino da infusão com água destilada ou soro fisiológico para evitar entupimento (20 a 50ml)
  • 46.  Nos pacientes em que a prescrição médica preconiza manter a sonda em sifonagem (aberta) após certos procedimentos, fechá-la por 30 minutos e abri-la ao termino deste período, colocando o frasco coletor abaixo do nível do corpo;  Deixar o paciente em posição confortável;  Recolher o material e fazer anotações de enfermagem pertinentes;
  • 47.  Ostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão oco como, por exemplo, algum trecho do tubo digestivo do aparelho respiratório, urinário, estômago ou outro qualquer, podendo manter uma comunicação com o meio externo, através de uma fístula, por onde pode-se conectar um tubo de inspeção ou manutenção.
  • 48. Gastrostomias ou jejunostomias, estão indicadas na terapia nutricional de longo prazo, realizadas cirúrgica ou endoscopicamente. Reduzem risco de infecções.
  • 49.  A gastrostomia é a criação de um orifício artificial externo no estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há impossibilidade ou perigo de usar a via normal. Pode ser feita através de cirurgia ou através de via endoscópica.  Vantagens: maior durabilidade, permite maior liberdade ao paciente por não ser visível, melhora a auto estima do paciente e menor risco de infecção.
  • 50.  A Gastrostomia é indicada para pacientes que, por diversas razões, não têm capacidade de se alimentar de forma satisfatória, devido a distúrbios de deglutição necessitando, desta forma, de um suporte nutricional por longo período, por apresentarem em situação de risco nutricional.  Pacientes Oncológicos:Tumores de cabeça e pescoço,Tumores obstrutivos do esôfago, Caquexia devido neoplasia. 01 Via central para alimentação. 02 Via lateral para medicação. 03 Via colorida é a do balão (não tem tampa). 01 02 03
  • 51.  Quando o paciente não pode receber dieta no estômago devido a uma gastroparesia. (Gastroparesia é uma diminuição da força de contração da musculatura do estômago), ou por alguma outra patologia ou outro fator relacionado.  Nesse caso a via gástrica é indicada para drenagem de suco gástrico ou quando houver refluxo.  A via jejunal é a via de eleição para administração de medicamentos e da administração da dieta.  Sempre lavar com pelo menos 40 ml de água filtrada usando seringa de 20ml.
  • 52.  Lavar as mãos.  Manipular sempre com luvas descartável.  Manter decúbito elevado durante a infusão da dieta.  Não dobrar a sonda, pinçar com os dedos para conectar o equipo com a dieta.  Administrar a dieta por mais ou menos por 01:30hs até 02hs para melhor absorção.  Lavar sempre com 40 ml de água após administrar a dieta e com 20ml de água após administrar medicamentos.  Interromper infusão caso o paciente apresente náuseas e vômitos.  Observar integridade da pele.
  • 53. Nutrição Parenteral Total (NPT) consiste na administração de todos os nutrientes necessários para cobrir a demanda metabólica de determinado paciente por via central ou periférica, e em situações em que a via oral, enteral ou ambas, não suprirem 100% das necessidades ou não são possíveis de serem administradas devido às condições do paciente. Nutrição ParenteralTotal - NPT
  • 54.  Nutrição Parenteral Central: administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, geralmente subclávia ou jugular interna, que chegam diretamente no coração.  Nutrição Parental Periférica: administrada por meio de uma veia menor, geralmente na mão ou no antebraço.
  • 55.
  • 56.  Garantir o adequado aporte de macro e micro nutrientes;  Corrigir desnutrição;  Suprir as necessidades metabólicas decorrente de certas patologias;  Fornecer suporte coadjuvante na terapia nutricional enteral ou oral quando estas forem insuficientes;
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.  Pré-operatória: pacientes desnutridos com doenças obstrutivas no trato gastrintestinal alto.  Complicações cirúrgicas pós operatórias: fistulas intestinais, íleo prolongado, infecção peritoneal.  Pós traumáticas: lesões múltiplas, queimaduras graves, infecção.
  • 61.  Distúrbios gastrintestinais: vômitos crônicos e doença intestinal infecciosa.  Doença inflamatória intestinal: colite ulcerativa e doença de Crohn.  Condições pediátricas: pré-termos, má formação congênita do trato gastrintestinal, (gastroquise, onfalocele) e diarréia crônica intensa.
  • 63.  Cuidados com o cateter e troca de curativo conforme protocolo de Acesso Venoso Central.  Gotejamento preciso da solução e do restante do plano parenteral conforme prescrição médica – a infusão rápida pode trazer efeitos colaterais como hiperglicemia, diurese abundante, alterações metabólicas.
  • 64.  Controle rigoroso de diurese, vômitos, diarréia ou outras perdas.  Glicosúria de 4/4 horas ou 2/2 horas, quando necessário e a critério médico.  Peso diário, sempre que possível.  A presença de hipertermia e choque pirogênico requer suspensão da infusão, troca do equipo de infusão, envio de amostra da solução para cultura bem como ponta do cateter (quando houver a retirada do mesmo).