SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
1º Congresso Português de               Cardio-Pneumologia de                                   Portugal 2010                      Local: Portela de Sacavém                             Data: 15 de Março de 2010                                         Sejam muito bem-vindos                         Doenças do Sistema Cardiorrespiratório Vamos agora descobrir quais são algumas das doenças que afectam o sistema cardiorrespiratório
Sistema Cardio-Respiratório Vamos, antes de começar a falar das doenças cardiorrespiratórias, descobrir um pouco do que é o sistema cardiorrespiratório, a sua constituição e ainda um pouco do seu funcionamento, visto que, no trabalho apresentado anteriormente ao nosso, já foi conhecido o funcionamento, a constituição e o que é o sistema cardiorrespiratório, mais aprofundadamente.
O que é o Sistema Cardiorrespiratório? Qual a sua constituição?  O sistema Cardiorrespiratório é constituído por dois sistemas: o Sistema Circulatório e o Sistema Respiratório. O sistema Circulatório é constituído pelo coração (órgão impulsionador) e  por vasos sanguíneos (transportadores de sangue) e o sistema respiratório é constituído pela cavidade nasal que filtra, aquece e humedece o ar; pela nasofaringe, por onde o ar passa para a garganta; pela glote; pela laringe onde se dá a produção de sons; pela traqueia, pelos brônquios; pelos bronquíolos e pelos alvéolos, que são sacos aéreos onde se realizam as trocas gasosoas.
Pulmões SistemaCardio-Respiratório Coração Circulaçãodosanguepelocoração 1- Nariz   2- Faringe   3-Laringe   4- Traqueia   5- Brônquios 6- Alvéolos
Doenças Cardiorrespiratórias Existem inúmeras doenças Cardio-Respiratórias, mas neste congresso, decidimos falar apenas de algumas e essas são: Aterosclerose Enfarto do Miocárdio Insuficiência respiratória Embolia Pulmonar Insuficiência Cardíaca Enfisema Pulmonar
Técnicas de diagonóstico de doenças do sistema Cardiorrespiratório Electrocardiograma (ECG)
Angiografia Broncoscopia
Aterosclerose Aterosclerose é um termo geral que designa várias doenças nas quais se verifica espessamento e perda de elasticidade da parede arterial. A mais importante e a mais frequente destas doenças é a aterosclerose, na qual a substância gorda se acumula por baixo do revestimento interno da parede arterial. A aterosclerose afecta as artérias do cérebro, do coração, dos rins, de outros órgãos vitais, dos braços e das pernas. Quando a aterosclerose se desenvolve nas artérias que alimentam o cérebro (artérias carótidas), pode produzir-se um icto; quando se desenvolve nas artérias que alimentam o coração (artérias coronárias), pode produzir-se um enfarte do miocárdio.
Causas A aterosclerose inicia-se quando alguns glóbulos brancos, chamados monócitos, migram da corrente sanguínea para o interior da parede da artéria e transformam-se em células que acumulam substâncias gordas. Com o tempo, estes monócitos carregados de gordura acumulam-se e produzem espessamentos, distribuídos irregularmente pelo revestimento interno da artéria. Cada zona de espessamento (chamada placa aterosclerótica ou de ateroma) enche-se de uma substância mole parecida com o queijo, formada por diversas substâncias gordas, principalmente colesterol, células musculares lisas e células de tecido conjuntivo).  As artérias afectadas pela aterosclerose perdem a sua elasticidade e, à medida que os ateromas crescem, tornam-se mais estreitas.  Um ateroma rebentado também pode derramar o seu conteúdo gordo e desencadear a formação de um coágulo sanguíneo (trombo).  O coágulo estreita ainda mais a artéria e inclusive pode provocar a sua oclusão ou então desprende-se e passa ao sangue até chegar a uma artéria mais pequena, onde causará uma oclusão (embolia).
Sintomas Geralmente, a aterosclerose não produz sintomas até estreitar gravemente a artéria ou causar uma obstrução súbita. Os sintomas dependem do local onde se desenvolve a aterosclerose: o coração, o cérebro, as pernas ou quase em qualquer parte do organismo. O primeiro sintoma do estreitamento de uma artéria pode ser uma dor ou uma cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio. Por exemplo, durante um exercício, uma pessoa pode sentir dor no peito (angina), devido à falta de oxigénio no coração; ou, enquanto caminha, podem aparecer cãibras nas pernas (claudicação intermitente) devido à falta de oxigénio nas extremidades. Estes sintomas desenvolvem-se gradualmente à medida que o ateroma aperta a artéria.  No entanto, quando se verifica uma obstrução súbita, os sintomas aparecem imediatamente (por exemplo, quando um coágulo sanguíneo se encrava numa artéria).
Prevenção e Tratamento Para prevenir a aterosclerose, devem eliminar-se os factores de risco controláveis.  Assim, dependendo dos factores de risco específicos de cada pessoa, a prevenção consistirá em diminuir os valores de colesterol diminuir a pressão arterial,deixar de fumar, perder peso e fazer exercício. O hábito de fumar é particularmente perigoso para as pessoas que já têm um risco elevado de sofrer doenças cardíacas. Fumar cigarros diminui a concentração do colesterol bom, ou colesterol com lipoproteínas de alta densidade (HDL), e aumenta a concentração do colesterol mau, ou colesterol com lipoproteínas de baixa densidade (LDL). O colesterol também aumenta o valor do monóxido de carbono no sangue, o que pode aumentar o risco de lesões do revestimento da parede arterial e, além disso, contrai as artérias já estreitadas pela aterosclerose e, portanto, diminui a quantidade de sangue que chega aos tecidos.
O risco que um fumador corre de desenvolver uma doença das artérias coronárias está directamente relacionado com a quantidade de cigarros que fuma diariamente.  Definitivamente, o melhor tratamento para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose se torna suficientemente grave para causar complicações, devem tratar-se as próprias complicações (angina de peito, enfarte, arritmias, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, icto ou obstrução das artérias periféricas).
Imagens
Enfarto do Miocárdio Enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é o processo de morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio.
Causas É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronário de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigénio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão dá-se em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente limitada por aterosclerose.
Sintomas A dor que aparece durante o enfarte de miocárdio é de características similares à da angina de peito, ainda que costume ser de maior duração, demorando trinta minutos a várias horas a desaparecer. Não abranda com o repouso nem com os medicamentos vasodilatadores. Como na angina de peito a dor é de intensidade variável: pode ser desde insuportável até leve formigueiro em ambos os braços ou inclusivamente não apresentar sintomas nos casos de diabéticos, alcoólicos e idosos.  Outros sintomas podem ser: sensação de falta de ar (dispneia), sensação de morte iminente, instabilidade na marcha, suor frio, pele pálida e debilidade generalizada importante.
Tratamento O tratamento procura diminuir o tamanho do enfarte e reduzir as complicações pós-enfarte. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca.  O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afectadas, e resposta de cada pessoa ao enfarte ser particular.
Imagem
Insuficiência respiratória Fala-se de insuficiência respiratória perante toda a situação que não permite uma adequada troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar. Em condições normais, costuma-se produzir, no tecido pulmonar, através das finas paredes dos alvéolos e dos capilares sanguíneos que as rodeiam, uma específica troca de gases, na qual o oxigénio (02) proveniente do ar inspirado passa para o sangue com vista a ser captado pelos glóbulos vermelhos e distribuído por todo o corpo, enquanto o dióxido de carbono (CO2) produzido como resíduo do metabolismo celular passa do sangue para o ar com vista a ser expulso para o exterior.
Causas A insuficiência respiratória pode ser provocada por várias doenças, de diferentes naturezas, que acabam por alterar algum dos factores dos quais depende a troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar: a ventilação pulmonar, que corresponde a entrada e saída de ar dos pulmões; a difusão alveolocapilar, ou seja, a transferência de gases entre os alvéolos pulmonares; a perfusão pulmonar, ou seja, a irrigação sanguínea dos alvéolos pulmonares. A falha de qualquer um destes três factores é suficiente para provocar uma situação de insuficiência respiratória, o que explica a grande quantidade de doenças capazes de provocar este problema.
Sintomas Embora as repercussões e as manifestações da insuficiência respiratória sejam numerosas, é importante que se distingam dois quadros: o agudo, quando a doença aparece de forma súbita, colocando de imediato a vida da vítima em perigo, e o crónico, quando se desenvolve de maneira progressiva, sem provocar um perigo de morte iminente, mas que pode alterar a qualidade de vida de forma muito significativa. Uma outra manifestação muito comum é a cianose, a típica coloração azulada da pele e das sucosas, que surge em consequência da uma insuficiente oxigenação do sangue. Este facto, associado a acumulação de dióxido de carbono, pode apresentar várias consequências - exemplo disso é a alteração da actividade do sistema nervoso, provocando um estado de irritabilidade, dificuldade de concentração, problemas do sono (insónia durante a noite, sonolência durante o dia) e dores de cabeça.
Tratamento Para além do tratamento da causa da doença, o qual se considera sempre necessário, a insuficiência respiratória necessita ainda de procedimentos específicos que tenham como objectivo a normalização dos movimentos respiratórios e dos valores dos gases no sangue. Nos casos de insuficiência respiratória, pode ser necessário estabelecer uma oxigeno terapia em função das características do paciente, mediante vários dispositivos.  Quando se verifica que os movimentos respiratórios estão a processar-se de uma forma muito reduzida também pode ser necessário recorrer a ventilação mecânica, através da utilização de aparelhos especiais que insuflam ar para os pulmões a um ritmo e quantidades adaptadas a cada caso específico. A cinesiterapia também desempenha um papel primordial no tratamento desta patologia, na medida em que consegue ajudar a melhorar significativamente a função respiratória e a qualidade de vida dos doentes crónicos.
Imagem
Embolia Pulmonar  Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca através da corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo. A embolia pulmonar é a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. De modo geral, as artérias não obstruídas podem enviar sangue suficiente até à zona afectada do pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto, em caso de obstrução dos grandes vasos sanguíneos ou quando se sofre de uma doença pulmonar preexistente, pode ser insuficiente o volume de sangue fornecido para evitar a morte do tecido, o que pode acontecer em 10 % das pessoas com embolia pulmonar; é a situação conhecida como enfarte pulmonar. O dano é reduzido ao mínimo quando o organismo desfaz rapidamente os pequenos coágulos. Os grandes demoram mais tempo a desintegrarem-se e, portanto, a lesão será maior. Daí que os coágulos grandes possam causar morte súbita.
Causas O tipo mais frequente de êmbolo é um trombo que se formou habitualmente numa veia da perna ou da pélvis. Os coágulos tendem a formar-se quando o sangue circula lentamente ou não circula de todo. Isto pode ocorrer nas veias das pernas de alguém que permanece na mesma posição durante muito tempo, podendo desprender-se o coágulo quando a pessoa começa a mover-se novamente. É menos frequente que os coágulos comecem nas veias dos braços ou no lado direito do coração. No entanto, uma vez que o coágulo formado numa veia se liberta e passa para a corrente sanguínea, é habitual que se desloque para os pulmões.
Sintomas Os primeiros sintomas nalgumas pessoas podem ser náuseas, desfalecimentos ou convulsões. Estes sintomas são, geralmente, o resultado, por um lado, de uma diminuição brusca da capacidade do coração para fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos e, por outro lado, de um ritmo cardíaco irregular. As pessoas com oclusão de um ou de mais dos grandes vasos pulmonares podem ter a pele de cor azulada (cianose) e falecer de repente. Nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, os sintomas como falta de ar crónica, inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos.
Tratamento Inicia-se o tratamento da embolia pulmonar com a administração de oxigénio e, se for necessário, de analgésicos. Os anticoagulantes, como a heparina, administram-se para evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a formação de novos coágulos. A heparina administra-se por via endovenosa para obter um efeito rápido, devendo regular-se cuidadosamente a dose. Em seguida administra-se a varfarina, que também inibe a coagulação mas necessita de mais tempo para actuar. A duração do tratamento anticoagulante depende da situação do doente. Quando a embolia pulmonar é consequência de um factor de predisposição temporário, como a cirurgia, o tratamento mantém-se durante 2 ou 3 meses. Se a causa é um processo de longa duração, o tratamento continua, geralmente, durante 3 ou 6 meses, mas algumas vezes deve prosseguir durante um tempo indefinido.  Existem duas formas de tratamento que podem ser úteis em pessoas cuja vida corra perigo por causa da embolia pulmonar: a terapia trombo lítica e a cirurgia.
Imagem
Insuficiência Cardíaca A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo. Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, como algumas pessoas pensam; significa, isso sim, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico.
Causas Qualquer doença que afecte o coração e interfira na circulação pode causar insuficiência cardíaca. Determinadas doenças podem actuar selectivamente afectando o músculo cardíaco, deteriorando a sua capacidade de contracção e de bombeamento.  A mais frequente delas é a doença das artérias coronárias, que limita o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e que pode ser causa de enfarte. A miocardite (uma infecção do músculo cardíaco provocada por bactérias, vírus ou outros microrganismos) provoca também lesões graves no músculo cardíaco, assim como a diabetes, o hipertiroidismo ou a obesidade extrema.  Uma doença de uma válvula cardíaca pode obstruir o fluxo de sangue entre as cavidades do coração ou entre o coração e as artérias principais. Por outro lado, uma válvula que não feche bem e deixe escapar sangue pode provocar um refluxo do mesmo. Estas situações provocam a sobrecarga do músculo cardíaco e, em consequência, debilitam a força das contracções cardíacas. Outras doenças afectam principalmente o sistema de condução eléctrica do coração e provocam frequências cardíacas lentas, rápidas ou irregulares, que impedem um bombeamento adequado do sangue.
Sintomas As pessoas com uma insuficiência cardíaca descompensada sentem-se cansadas e débeis quando levam a cabo alguma actividade física, porque os músculos não recebem um volume adequado de sangue. Por outro lado, o inchaço pode também causar muitos sintomas. Para além da influência da gravidade, a localização e os efeitos do edema dependem também do lado do coração que esteja mais afectado. A insuficiência cardíaca direita tende a produzir uma paragem do sangue que se dirige para o lado direito do coração. Isto produz inchaço nos pés, nos tornozelos, nas pernas, no fígado e no abdómen. Por outro lado, a insuficiência do lado esquerdo provoca a acumulação de líquido nos pulmões (edema pulmonar), o que provoca uma dispneia intensa. No princípio, esta verifica-se durante um esforço físico, mas à medida que a doença progride, aparece também mesmo em repouso.
Tratamento Através de uma intervenção cirúrgica pode corrigir-se uma válvula cardíaca estreita ou com insuficiência, uma comunicação anómala entre as cavidades cardíacas ou uma obstrução das artérias coronárias, tudo o que pode conduzir ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca. Por vezes, pode eliminar-se a causa por completo sem necessidade de recorrer à cirurgia. Por exemplo, a administração de antibióticos pode curar uma infecção. Os fármacos, a cirurgia ou a radioterapia são eficazes para tratar o hipertiroidismo. De modo semelhante, os fármacos reduzem e controlam a hipertensão arterial.
Imagem
Enfisema Pulmonar É uma doença crónica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).  Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigénio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou para praticar exercício físico.
Causas Milhões de pessoas têm enfisema, e fumar é a principal causa. Acredita-se também que a exposição à poluição atmosférica e inalação do fumo dos cigarros e detritos no trabalho sejam factores que contribuem para enfisema pulmonar.
Sintomas A principal característica da doença é a falta de ar.  Na maioria das vezes, são fumadores de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito de fumar, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, vestir-se ou pentear-se, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com almofadas mais altas por causa da falta de ar.  A tosse e a pieira (uma espécie de som de um gato) também podem ocorrer, mas são mais frequentes nos fumadores, nos quais predomina a bronquite crónica, e não o enfisema pulmonar.
Tratamento A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injecções também podem ser utilizadas.  É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crónica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores.  No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigénio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as actividades diárias.
Imagem
Vamos agora ver alguns videos: http://www.youtube.com/watch?v=qPiVDpaNxOw- Aterosclerose http://www.youtube.com/watch?v=gGrDAGN5pC0– Embolia Pulmonar
Trabalho realizado por: Dr. David Oliveira Dr. Eduardo Gomes Dr. Hugo Martins Dr. Nelson Ramos Dr. Tiago Rocha Formados em Cardio-Pneumologia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDoenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDiego Caires
 
II - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIOII - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIOsandranascimento
 
Sistema Respiratório
Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Sistema Respiratório Ana Carolina
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
Urgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovascularesUrgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovascularesjudicleia silva
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoCíntia Costa
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioAroldo Gavioli
 
Teste de glicemia capilar slide
Teste de glicemia capilar   slideTeste de glicemia capilar   slide
Teste de glicemia capilar slideRenata Nobre
 
CN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovascularesCN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovascularesRita Rainho
 
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesSemiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesLucas Fontes
 
Hipertensão arterial e diabetes mellitus
Hipertensão arterial e diabetes mellitusHipertensão arterial e diabetes mellitus
Hipertensão arterial e diabetes mellitusLUNATH
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmãoresenfe2013
 

Mais procurados (20)

Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDoenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares
 
II - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIOII - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIO
 
Sistema Respiratório
Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Sistema Respiratório
 
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologiaAula 06   sistema nervoso - anatomia e fisiologia
Aula 06 sistema nervoso - anatomia e fisiologia
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Urgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovascularesUrgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovasculares
 
Pressão arterial
Pressão arterialPressão arterial
Pressão arterial
 
Cardiopatias
 Cardiopatias Cardiopatias
Cardiopatias
 
Aula Diabetes
Aula  DiabetesAula  Diabetes
Aula Diabetes
 
Sistema respiratorio powerpoint
Sistema respiratorio powerpointSistema respiratorio powerpoint
Sistema respiratorio powerpoint
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - Apresentação
 
Sistema Muscular
Sistema MuscularSistema Muscular
Sistema Muscular
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Teste de glicemia capilar slide
Teste de glicemia capilar   slideTeste de glicemia capilar   slide
Teste de glicemia capilar slide
 
CN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovascularesCN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovasculares
 
Emergencias clinicas
Emergencias clinicasEmergencias clinicas
Emergencias clinicas
 
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesSemiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Hipertensão arterial e diabetes mellitus
Hipertensão arterial e diabetes mellitusHipertensão arterial e diabetes mellitus
Hipertensão arterial e diabetes mellitus
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 

Destaque

Doenças cardio respiratórias e actividade física
Doenças cardio respiratórias e actividade física Doenças cardio respiratórias e actividade física
Doenças cardio respiratórias e actividade física Joana Azevedo
 
Sistema Cardio-Respiratório
Sistema Cardio-RespiratórioSistema Cardio-Respiratório
Sistema Cardio-RespiratórioGabriela Bruno
 
Doenças que atacam o sistema respiratório
Doenças que atacam o sistema respiratórioDoenças que atacam o sistema respiratório
Doenças que atacam o sistema respiratórioMelqui Martin
 
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)Maria Freitas
 
Sistema cardiorrespiratório
Sistema cardiorrespiratórioSistema cardiorrespiratório
Sistema cardiorrespiratórioxanapreto
 
Aula 12 doencas do sistema respiratorio
Aula 12  doencas do sistema respiratorioAula 12  doencas do sistema respiratorio
Aula 12 doencas do sistema respiratorioRogério Minini
 
Unidade 6 sistema cardio respiratório
Unidade 6   sistema cardio respiratórioUnidade 6   sistema cardio respiratório
Unidade 6 sistema cardio respiratórioMargarida Cardoso
 
Doenças respiratorias
Doenças respiratoriasDoenças respiratorias
Doenças respiratoriasclinicansl
 
organismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Natureza
organismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Naturezaorganismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Natureza
organismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da NaturezaYolanda Maria
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratóriastathibenevides
 
Doenças respiratórias nos idosos
Doenças respiratórias nos idososDoenças respiratórias nos idosos
Doenças respiratórias nos idososAdrianaCurtinaz
 
Doenças cardiovasculares
Doenças cardiovascularesDoenças cardiovasculares
Doenças cardiovascularesfabiopombo
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasguest787ebb4
 
O sistema respiratório h
O sistema respiratório hO sistema respiratório h
O sistema respiratório hJoao Ferreira
 
Angina pectoris
Angina pectorisAngina pectoris
Angina pectorisdiiogotk
 
Afecções cardiovasculares
Afecções cardiovascularesAfecções cardiovasculares
Afecções cardiovascularesA_pri
 
0 Sistema Respiratorio Tc 0809
0 Sistema Respiratorio Tc 08090 Sistema Respiratorio Tc 0809
0 Sistema Respiratorio Tc 0809Teresa Monteiro
 
Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDoenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesCNProf
 
Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDoenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesMarisa Almeida
 

Destaque (20)

Doenças cardio respiratórias e actividade física
Doenças cardio respiratórias e actividade física Doenças cardio respiratórias e actividade física
Doenças cardio respiratórias e actividade física
 
Sistema Cardio-Respiratório
Sistema Cardio-RespiratórioSistema Cardio-Respiratório
Sistema Cardio-Respiratório
 
Doenças que atacam o sistema respiratório
Doenças que atacam o sistema respiratórioDoenças que atacam o sistema respiratório
Doenças que atacam o sistema respiratório
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratórias
 
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
 
Sistema cardiorrespiratório
Sistema cardiorrespiratórioSistema cardiorrespiratório
Sistema cardiorrespiratório
 
Aula 12 doencas do sistema respiratorio
Aula 12  doencas do sistema respiratorioAula 12  doencas do sistema respiratorio
Aula 12 doencas do sistema respiratorio
 
Unidade 6 sistema cardio respiratório
Unidade 6   sistema cardio respiratórioUnidade 6   sistema cardio respiratório
Unidade 6 sistema cardio respiratório
 
Doenças respiratorias
Doenças respiratoriasDoenças respiratorias
Doenças respiratorias
 
organismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Natureza
organismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Naturezaorganismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Natureza
organismo em equilíbrio-sistema cardio-respiratório 9º ano ,Ciências da Natureza
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratórias
 
Doenças respiratórias nos idosos
Doenças respiratórias nos idososDoenças respiratórias nos idosos
Doenças respiratórias nos idosos
 
Doenças cardiovasculares
Doenças cardiovascularesDoenças cardiovasculares
Doenças cardiovasculares
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
 
O sistema respiratório h
O sistema respiratório hO sistema respiratório h
O sistema respiratório h
 
Angina pectoris
Angina pectorisAngina pectoris
Angina pectoris
 
Afecções cardiovasculares
Afecções cardiovascularesAfecções cardiovasculares
Afecções cardiovasculares
 
0 Sistema Respiratorio Tc 0809
0 Sistema Respiratorio Tc 08090 Sistema Respiratorio Tc 0809
0 Sistema Respiratorio Tc 0809
 
Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDoenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares
 
Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesDoenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares
 

Semelhante a Congresso Cardio-Pneumologia 2010

Sociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracao
Sociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracaoSociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracao
Sociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracaoMARIA DIAS
 
Sistema circulatorio (4) (1)
Sistema circulatorio (4) (1)Sistema circulatorio (4) (1)
Sistema circulatorio (4) (1)Luciano Silveira
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatórioclvr
 
trabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdf
trabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdftrabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdf
trabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdfMarcelaTessalia
 
Doencas venosas revista
Doencas venosas revistaDoencas venosas revista
Doencas venosas revistaFlavio Chaves
 
Trabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIO
Trabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIOTrabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIO
Trabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIOCleyton Aguiar
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISRenara Kran
 
Trabalho ciencias naturais
Trabalho ciencias naturaisTrabalho ciencias naturais
Trabalho ciencias naturaisCarla Vaz Lino
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatóriomceducar
 
Aula 3 - Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdf
Aula 3 -  Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdfAula 3 -  Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdf
Aula 3 - Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdfMirna Kathary
 
Sistema circulatório_Antônio
Sistema circulatório_AntônioSistema circulatório_Antônio
Sistema circulatório_AntônioMarcia Regina
 
Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652Alexânder Jatiniel
 

Semelhante a Congresso Cardio-Pneumologia 2010 (20)

Sociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracao
Sociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracaoSociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracao
Sociedade portuguesa-de-cardiologia-kit-cidadao-o-que-sabe-sobre-o-seu-coracao
 
Sistema circulatorio (4) (1)
Sistema circulatorio (4) (1)Sistema circulatorio (4) (1)
Sistema circulatorio (4) (1)
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
trabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdf
trabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdftrabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdf
trabalhodepatologia-131110183626-phpapp01.pdf
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Sistema cardiovascular 8 ano
Sistema cardiovascular 8 anoSistema cardiovascular 8 ano
Sistema cardiovascular 8 ano
 
Doencas venosas revista
Doencas venosas revistaDoencas venosas revista
Doencas venosas revista
 
Sistema circulatorio
Sistema circulatorioSistema circulatorio
Sistema circulatorio
 
Trabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIO
Trabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIOTrabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIO
Trabalho de ciências SISTEMA CAARDIOVASCULAR OU RESPIRATORIO
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
 
Trabalho ciencias naturais
Trabalho ciencias naturaisTrabalho ciencias naturais
Trabalho ciencias naturais
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Sistema Circulatorio
Sistema CirculatorioSistema Circulatorio
Sistema Circulatorio
 
Aula 3 - Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdf
Aula 3 -  Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdfAula 3 -  Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdf
Aula 3 - Doenças Cardiovasculares - Parte 1 (1).pdf
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Sistema circulatório_Antônio
Sistema circulatório_AntônioSistema circulatório_Antônio
Sistema circulatório_Antônio
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Grupo 3 (Aterosclerose)
Grupo 3 (Aterosclerose)Grupo 3 (Aterosclerose)
Grupo 3 (Aterosclerose)
 
Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652
 

Último

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 

Último (20)

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 

Congresso Cardio-Pneumologia 2010

  • 1. 1º Congresso Português de Cardio-Pneumologia de Portugal 2010 Local: Portela de Sacavém Data: 15 de Março de 2010 Sejam muito bem-vindos Doenças do Sistema Cardiorrespiratório Vamos agora descobrir quais são algumas das doenças que afectam o sistema cardiorrespiratório
  • 2. Sistema Cardio-Respiratório Vamos, antes de começar a falar das doenças cardiorrespiratórias, descobrir um pouco do que é o sistema cardiorrespiratório, a sua constituição e ainda um pouco do seu funcionamento, visto que, no trabalho apresentado anteriormente ao nosso, já foi conhecido o funcionamento, a constituição e o que é o sistema cardiorrespiratório, mais aprofundadamente.
  • 3. O que é o Sistema Cardiorrespiratório? Qual a sua constituição? O sistema Cardiorrespiratório é constituído por dois sistemas: o Sistema Circulatório e o Sistema Respiratório. O sistema Circulatório é constituído pelo coração (órgão impulsionador) e por vasos sanguíneos (transportadores de sangue) e o sistema respiratório é constituído pela cavidade nasal que filtra, aquece e humedece o ar; pela nasofaringe, por onde o ar passa para a garganta; pela glote; pela laringe onde se dá a produção de sons; pela traqueia, pelos brônquios; pelos bronquíolos e pelos alvéolos, que são sacos aéreos onde se realizam as trocas gasosoas.
  • 4. Pulmões SistemaCardio-Respiratório Coração Circulaçãodosanguepelocoração 1- Nariz 2- Faringe 3-Laringe 4- Traqueia 5- Brônquios 6- Alvéolos
  • 5. Doenças Cardiorrespiratórias Existem inúmeras doenças Cardio-Respiratórias, mas neste congresso, decidimos falar apenas de algumas e essas são: Aterosclerose Enfarto do Miocárdio Insuficiência respiratória Embolia Pulmonar Insuficiência Cardíaca Enfisema Pulmonar
  • 6. Técnicas de diagonóstico de doenças do sistema Cardiorrespiratório Electrocardiograma (ECG)
  • 8. Aterosclerose Aterosclerose é um termo geral que designa várias doenças nas quais se verifica espessamento e perda de elasticidade da parede arterial. A mais importante e a mais frequente destas doenças é a aterosclerose, na qual a substância gorda se acumula por baixo do revestimento interno da parede arterial. A aterosclerose afecta as artérias do cérebro, do coração, dos rins, de outros órgãos vitais, dos braços e das pernas. Quando a aterosclerose se desenvolve nas artérias que alimentam o cérebro (artérias carótidas), pode produzir-se um icto; quando se desenvolve nas artérias que alimentam o coração (artérias coronárias), pode produzir-se um enfarte do miocárdio.
  • 9. Causas A aterosclerose inicia-se quando alguns glóbulos brancos, chamados monócitos, migram da corrente sanguínea para o interior da parede da artéria e transformam-se em células que acumulam substâncias gordas. Com o tempo, estes monócitos carregados de gordura acumulam-se e produzem espessamentos, distribuídos irregularmente pelo revestimento interno da artéria. Cada zona de espessamento (chamada placa aterosclerótica ou de ateroma) enche-se de uma substância mole parecida com o queijo, formada por diversas substâncias gordas, principalmente colesterol, células musculares lisas e células de tecido conjuntivo). As artérias afectadas pela aterosclerose perdem a sua elasticidade e, à medida que os ateromas crescem, tornam-se mais estreitas. Um ateroma rebentado também pode derramar o seu conteúdo gordo e desencadear a formação de um coágulo sanguíneo (trombo). O coágulo estreita ainda mais a artéria e inclusive pode provocar a sua oclusão ou então desprende-se e passa ao sangue até chegar a uma artéria mais pequena, onde causará uma oclusão (embolia).
  • 10. Sintomas Geralmente, a aterosclerose não produz sintomas até estreitar gravemente a artéria ou causar uma obstrução súbita. Os sintomas dependem do local onde se desenvolve a aterosclerose: o coração, o cérebro, as pernas ou quase em qualquer parte do organismo. O primeiro sintoma do estreitamento de uma artéria pode ser uma dor ou uma cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio. Por exemplo, durante um exercício, uma pessoa pode sentir dor no peito (angina), devido à falta de oxigénio no coração; ou, enquanto caminha, podem aparecer cãibras nas pernas (claudicação intermitente) devido à falta de oxigénio nas extremidades. Estes sintomas desenvolvem-se gradualmente à medida que o ateroma aperta a artéria. No entanto, quando se verifica uma obstrução súbita, os sintomas aparecem imediatamente (por exemplo, quando um coágulo sanguíneo se encrava numa artéria).
  • 11. Prevenção e Tratamento Para prevenir a aterosclerose, devem eliminar-se os factores de risco controláveis. Assim, dependendo dos factores de risco específicos de cada pessoa, a prevenção consistirá em diminuir os valores de colesterol diminuir a pressão arterial,deixar de fumar, perder peso e fazer exercício. O hábito de fumar é particularmente perigoso para as pessoas que já têm um risco elevado de sofrer doenças cardíacas. Fumar cigarros diminui a concentração do colesterol bom, ou colesterol com lipoproteínas de alta densidade (HDL), e aumenta a concentração do colesterol mau, ou colesterol com lipoproteínas de baixa densidade (LDL). O colesterol também aumenta o valor do monóxido de carbono no sangue, o que pode aumentar o risco de lesões do revestimento da parede arterial e, além disso, contrai as artérias já estreitadas pela aterosclerose e, portanto, diminui a quantidade de sangue que chega aos tecidos.
  • 12. O risco que um fumador corre de desenvolver uma doença das artérias coronárias está directamente relacionado com a quantidade de cigarros que fuma diariamente. Definitivamente, o melhor tratamento para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose se torna suficientemente grave para causar complicações, devem tratar-se as próprias complicações (angina de peito, enfarte, arritmias, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, icto ou obstrução das artérias periféricas).
  • 14. Enfarto do Miocárdio Enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é o processo de morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio.
  • 15. Causas É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronário de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigénio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão dá-se em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente limitada por aterosclerose.
  • 16. Sintomas A dor que aparece durante o enfarte de miocárdio é de características similares à da angina de peito, ainda que costume ser de maior duração, demorando trinta minutos a várias horas a desaparecer. Não abranda com o repouso nem com os medicamentos vasodilatadores. Como na angina de peito a dor é de intensidade variável: pode ser desde insuportável até leve formigueiro em ambos os braços ou inclusivamente não apresentar sintomas nos casos de diabéticos, alcoólicos e idosos. Outros sintomas podem ser: sensação de falta de ar (dispneia), sensação de morte iminente, instabilidade na marcha, suor frio, pele pálida e debilidade generalizada importante.
  • 17. Tratamento O tratamento procura diminuir o tamanho do enfarte e reduzir as complicações pós-enfarte. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca. O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afectadas, e resposta de cada pessoa ao enfarte ser particular.
  • 19. Insuficiência respiratória Fala-se de insuficiência respiratória perante toda a situação que não permite uma adequada troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar. Em condições normais, costuma-se produzir, no tecido pulmonar, através das finas paredes dos alvéolos e dos capilares sanguíneos que as rodeiam, uma específica troca de gases, na qual o oxigénio (02) proveniente do ar inspirado passa para o sangue com vista a ser captado pelos glóbulos vermelhos e distribuído por todo o corpo, enquanto o dióxido de carbono (CO2) produzido como resíduo do metabolismo celular passa do sangue para o ar com vista a ser expulso para o exterior.
  • 20. Causas A insuficiência respiratória pode ser provocada por várias doenças, de diferentes naturezas, que acabam por alterar algum dos factores dos quais depende a troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar: a ventilação pulmonar, que corresponde a entrada e saída de ar dos pulmões; a difusão alveolocapilar, ou seja, a transferência de gases entre os alvéolos pulmonares; a perfusão pulmonar, ou seja, a irrigação sanguínea dos alvéolos pulmonares. A falha de qualquer um destes três factores é suficiente para provocar uma situação de insuficiência respiratória, o que explica a grande quantidade de doenças capazes de provocar este problema.
  • 21. Sintomas Embora as repercussões e as manifestações da insuficiência respiratória sejam numerosas, é importante que se distingam dois quadros: o agudo, quando a doença aparece de forma súbita, colocando de imediato a vida da vítima em perigo, e o crónico, quando se desenvolve de maneira progressiva, sem provocar um perigo de morte iminente, mas que pode alterar a qualidade de vida de forma muito significativa. Uma outra manifestação muito comum é a cianose, a típica coloração azulada da pele e das sucosas, que surge em consequência da uma insuficiente oxigenação do sangue. Este facto, associado a acumulação de dióxido de carbono, pode apresentar várias consequências - exemplo disso é a alteração da actividade do sistema nervoso, provocando um estado de irritabilidade, dificuldade de concentração, problemas do sono (insónia durante a noite, sonolência durante o dia) e dores de cabeça.
  • 22. Tratamento Para além do tratamento da causa da doença, o qual se considera sempre necessário, a insuficiência respiratória necessita ainda de procedimentos específicos que tenham como objectivo a normalização dos movimentos respiratórios e dos valores dos gases no sangue. Nos casos de insuficiência respiratória, pode ser necessário estabelecer uma oxigeno terapia em função das características do paciente, mediante vários dispositivos. Quando se verifica que os movimentos respiratórios estão a processar-se de uma forma muito reduzida também pode ser necessário recorrer a ventilação mecânica, através da utilização de aparelhos especiais que insuflam ar para os pulmões a um ritmo e quantidades adaptadas a cada caso específico. A cinesiterapia também desempenha um papel primordial no tratamento desta patologia, na medida em que consegue ajudar a melhorar significativamente a função respiratória e a qualidade de vida dos doentes crónicos.
  • 24. Embolia Pulmonar Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca através da corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo. A embolia pulmonar é a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. De modo geral, as artérias não obstruídas podem enviar sangue suficiente até à zona afectada do pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto, em caso de obstrução dos grandes vasos sanguíneos ou quando se sofre de uma doença pulmonar preexistente, pode ser insuficiente o volume de sangue fornecido para evitar a morte do tecido, o que pode acontecer em 10 % das pessoas com embolia pulmonar; é a situação conhecida como enfarte pulmonar. O dano é reduzido ao mínimo quando o organismo desfaz rapidamente os pequenos coágulos. Os grandes demoram mais tempo a desintegrarem-se e, portanto, a lesão será maior. Daí que os coágulos grandes possam causar morte súbita.
  • 25. Causas O tipo mais frequente de êmbolo é um trombo que se formou habitualmente numa veia da perna ou da pélvis. Os coágulos tendem a formar-se quando o sangue circula lentamente ou não circula de todo. Isto pode ocorrer nas veias das pernas de alguém que permanece na mesma posição durante muito tempo, podendo desprender-se o coágulo quando a pessoa começa a mover-se novamente. É menos frequente que os coágulos comecem nas veias dos braços ou no lado direito do coração. No entanto, uma vez que o coágulo formado numa veia se liberta e passa para a corrente sanguínea, é habitual que se desloque para os pulmões.
  • 26. Sintomas Os primeiros sintomas nalgumas pessoas podem ser náuseas, desfalecimentos ou convulsões. Estes sintomas são, geralmente, o resultado, por um lado, de uma diminuição brusca da capacidade do coração para fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos e, por outro lado, de um ritmo cardíaco irregular. As pessoas com oclusão de um ou de mais dos grandes vasos pulmonares podem ter a pele de cor azulada (cianose) e falecer de repente. Nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, os sintomas como falta de ar crónica, inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos.
  • 27. Tratamento Inicia-se o tratamento da embolia pulmonar com a administração de oxigénio e, se for necessário, de analgésicos. Os anticoagulantes, como a heparina, administram-se para evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a formação de novos coágulos. A heparina administra-se por via endovenosa para obter um efeito rápido, devendo regular-se cuidadosamente a dose. Em seguida administra-se a varfarina, que também inibe a coagulação mas necessita de mais tempo para actuar. A duração do tratamento anticoagulante depende da situação do doente. Quando a embolia pulmonar é consequência de um factor de predisposição temporário, como a cirurgia, o tratamento mantém-se durante 2 ou 3 meses. Se a causa é um processo de longa duração, o tratamento continua, geralmente, durante 3 ou 6 meses, mas algumas vezes deve prosseguir durante um tempo indefinido. Existem duas formas de tratamento que podem ser úteis em pessoas cuja vida corra perigo por causa da embolia pulmonar: a terapia trombo lítica e a cirurgia.
  • 29. Insuficiência Cardíaca A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo. Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, como algumas pessoas pensam; significa, isso sim, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico.
  • 30. Causas Qualquer doença que afecte o coração e interfira na circulação pode causar insuficiência cardíaca. Determinadas doenças podem actuar selectivamente afectando o músculo cardíaco, deteriorando a sua capacidade de contracção e de bombeamento. A mais frequente delas é a doença das artérias coronárias, que limita o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e que pode ser causa de enfarte. A miocardite (uma infecção do músculo cardíaco provocada por bactérias, vírus ou outros microrganismos) provoca também lesões graves no músculo cardíaco, assim como a diabetes, o hipertiroidismo ou a obesidade extrema. Uma doença de uma válvula cardíaca pode obstruir o fluxo de sangue entre as cavidades do coração ou entre o coração e as artérias principais. Por outro lado, uma válvula que não feche bem e deixe escapar sangue pode provocar um refluxo do mesmo. Estas situações provocam a sobrecarga do músculo cardíaco e, em consequência, debilitam a força das contracções cardíacas. Outras doenças afectam principalmente o sistema de condução eléctrica do coração e provocam frequências cardíacas lentas, rápidas ou irregulares, que impedem um bombeamento adequado do sangue.
  • 31. Sintomas As pessoas com uma insuficiência cardíaca descompensada sentem-se cansadas e débeis quando levam a cabo alguma actividade física, porque os músculos não recebem um volume adequado de sangue. Por outro lado, o inchaço pode também causar muitos sintomas. Para além da influência da gravidade, a localização e os efeitos do edema dependem também do lado do coração que esteja mais afectado. A insuficiência cardíaca direita tende a produzir uma paragem do sangue que se dirige para o lado direito do coração. Isto produz inchaço nos pés, nos tornozelos, nas pernas, no fígado e no abdómen. Por outro lado, a insuficiência do lado esquerdo provoca a acumulação de líquido nos pulmões (edema pulmonar), o que provoca uma dispneia intensa. No princípio, esta verifica-se durante um esforço físico, mas à medida que a doença progride, aparece também mesmo em repouso.
  • 32. Tratamento Através de uma intervenção cirúrgica pode corrigir-se uma válvula cardíaca estreita ou com insuficiência, uma comunicação anómala entre as cavidades cardíacas ou uma obstrução das artérias coronárias, tudo o que pode conduzir ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca. Por vezes, pode eliminar-se a causa por completo sem necessidade de recorrer à cirurgia. Por exemplo, a administração de antibióticos pode curar uma infecção. Os fármacos, a cirurgia ou a radioterapia são eficazes para tratar o hipertiroidismo. De modo semelhante, os fármacos reduzem e controlam a hipertensão arterial.
  • 34. Enfisema Pulmonar É uma doença crónica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos). Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigénio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou para praticar exercício físico.
  • 35. Causas Milhões de pessoas têm enfisema, e fumar é a principal causa. Acredita-se também que a exposição à poluição atmosférica e inalação do fumo dos cigarros e detritos no trabalho sejam factores que contribuem para enfisema pulmonar.
  • 36. Sintomas A principal característica da doença é a falta de ar. Na maioria das vezes, são fumadores de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito de fumar, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, vestir-se ou pentear-se, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com almofadas mais altas por causa da falta de ar. A tosse e a pieira (uma espécie de som de um gato) também podem ocorrer, mas são mais frequentes nos fumadores, nos quais predomina a bronquite crónica, e não o enfisema pulmonar.
  • 37. Tratamento A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injecções também podem ser utilizadas. É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crónica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores. No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigénio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as actividades diárias.
  • 39. Vamos agora ver alguns videos: http://www.youtube.com/watch?v=qPiVDpaNxOw- Aterosclerose http://www.youtube.com/watch?v=gGrDAGN5pC0– Embolia Pulmonar
  • 40. Trabalho realizado por: Dr. David Oliveira Dr. Eduardo Gomes Dr. Hugo Martins Dr. Nelson Ramos Dr. Tiago Rocha Formados em Cardio-Pneumologia