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LINGUAGENS HIPERMIDIÁTICAS
E PROCESSOS FORMATIVOS:
UMA INOVAÇÃO?
VIVENCIANDO 2020:
FORMAÇÃO SUPERIOR NO MUNDO PÓS-PANDÊMICO
USP - PRPG
PROFA. DRA. LUCILA PESCE
UNIFESP – EFLCH
DEPTO. EDUCAÇÃO – PPGE
lucila.pesce@unifesp.br
• Qual o papel das linguagens hipermidiáticas nos
processos formativos?
• Até que ponto os dispositivos e interfaces digitais
podem contribuir para o fortalecimento de processos
formativos dialógicos?
• Em que medida as práticas docentes desenvolvidas em meio
à cultura digital podem ser inovadoras?
Questões para discussão
Interatividade – Santaella
 Interação humana como sistema aberto.
 Linguagem escrita: o enunciador intui um leitor (diálogo
virtual com o leitor imaginário).
 Mudanças no conceito de texto: interativos (ao invés de
unidirecionais), abertos (ao invés de fixos).
 Interatividade: mutabilidade, efemeridade, vir-a-ser em
processos que demandam reciprocidade, colaboração e
partilha.
Interatividade – Santaella
A essência da interatividade no ciberespaço:
 Interação: na medula dos processos cognitivos nos ambientes de rede.
 Dialogismo: nova luz para compreende a interatividade e seu papel no
desenvolvimento do perfil cognitivo do leitor imersivo.
 Exemplar legítimo de um intercurso comunicativo: negociações do diálogo
vivo e volátil.
 Intercâmbio das subjetividades mediado pela linguagem.
 Fluxos informacionais (de signos, jogos de linguagem) em primeiro plano o
ciberespaço.
 A interatividade no ciberespaço deflagra o caráter dialógico da linguagem.
HIPERMÍDIA - SANTAELLA
Quatro traços definidores
1. Hibridização de linguagens: (pp.47-48)
-Signos, codificações e multimídias (mistura de sentidos, receptores, sensoriais, outros).
-Há uma convergência e integração das redes e mídias (Castells, 2003).
-Linguagem híbrida e prototípica.
2. Permite uma mistura de: (pp.48-50)
-Todas as linguagens.
-Ruídos, linguagens, textos, imagens, sons, vozes em diferentes ambientes.
-Organização reticular.
-Interação com o receptor.
-Hipermídia.
-Infovias.
3. Cartograma Navegacional – Necessidade de mapas para a navegação.(p.52)
3. O leitor...
-Não a usa no modo passivo ou reativo.
-Deve tomar decisões.
-Ter compreensão, atenção, concentração, interação e volatilidade de estímulos.
O LEITOR IMERSIVO E UBÍQUO - SANTAELLA
Leitor Imersivo (p.271)
• Inaugura um modo diferente
de leitura.
• Habilidades estas que são
distintas inclusive pelo
receptor de imagens ou
expectador de cinema e tv.
• Ele pratica pelo menos 4
estratégias de navegação:
Escaneia a tela – é uma
busca sem profundidade.
Navega seguindo pistas.
Busca e esforça-se para
encontrar seu alvo.
Explora em profundidade.
Leitor Imersivo
• Está no espaço informacional.
• Perambula e se detém em telas e programas de leitura.
• Navega em um universo de signos que está sempre disponíveis.
• Cognitivamente está sempre em estado de prontidão.
• Conecta-se entre vários nós e nexos com roteiros multilineares, multissequenciais e
labirínticos (ele ajuda a construir isso).
• Ele interage com os nós entre os textos, imagens, músicas.
• É livre para estabelecer sua ordem informacional.
Leitor Ubíquo
• Com a transformação do ciberespaço surge um quarto tipo de leitor o leitor ubíquo.
• Foi necessária uma evolução da internet.
• Acesso às informações, novos ambientes de conexão, e compartilhamentos.
• Uma expansão inclusiva do perfil cognitivo do leitores que o precederam.
O leitor ubíquo tem trazido mudança nos níveis educativos (didático, curricular, etc.)
Convergence culture – Henry Jenkins
Conceitos
Convergência
dos meios de
comunicação
Inteligência
coletiva
Cultura
participativa
A convergência:
 Transcende a questão tecnológica (múltiplas funções em um
mesmo aparelho).
 É transformação cultural (nos cérebros de cada um, a partir
das interações sociais) e seu impacto nos diversos setores
(religião, educação, política, cidadania democrática...).
 Inteligência coletiva e fonte alternativa ao poder midiático.
 Papel central dos celulares no processo de convergência das
mídias.
Convergence culture – Henry Jenkins
Impactos do pensamento convergente
Mudança nas
relações com a
mídia e nas
práticas sociais
por meio delas
Relação entre públicos, produtores e
conteúdos de mídia
Convergence culture – Henry Jenkins
Convergên
cia
corporativa
Convergên
cia
alternativa
De cima para baixo De baixo para cima
Convergence culture – Henry Jenkins
Exclusão
digital
Lacuna
participativ
a
Foco no acesso – ênfase na tecnologia Foco na participação – ênfase nas práticas culturais
Convergence culture – Henry Jenkins
No enxame - Byung-Chul Han
 Transição crítica, advinda da revolução digital.
 Nova massa: o enxame digital.
“ O homo digitalis é tudo, menos um “ninguém”. Ele preserva a
sua identidade privada, mesmo quando se comporta como parte
do enxame. Ele se externa, de fato, de maneira anônima, mas via
de regra ele tem um perfil e trabalha ininterruptamente a sua
otimização. Em vez de ser “ninguém”, ele é um alguém
penetrante, que se expõe e que compete por atenção” (p. 28)
No enxame - Byung-Chul Han
Percepção
embotada
Massa de
informação não
filtrada
Sociedade
narcísica Presentismo
Excesso de
informação e
pensamento
definhando
No enxame - Byung-Chul Han
“O sujeito econômico neoliberal não forma nenhum ‘Nós” capaz
de um agir conjunto. A egotização crescente e a atomização da
sociedade leva a que os espaços para o agir conjunto encolham
radicalmente e impede, assim, a formação de um contrapoder que
pudesse efetivamente colocar em questão a ordem capitalista”.
(p. 33)
Solidão
Erosão do
comunitário
Privatização
No enxame - Byung-Chul Han
Ágora digital
Polis e
economia
Eleição e
mercado
Eleitores e
consumidore
s
Governos e
marketing
PANDEMIA - COVID-19
 Ações educacionais remotas
 Em todos os níveis e modalidades de educação
 Análise crítica da racionalidade subjacente ao “ensino remoto”
 Premissa dialógica: Habermas, Freire.
Professores
Estudantes
Ação comunicativa - Habermas
X
 Pautada na lógica instrumental
 Voltada aos fins de sucesso, controle e dominação
 Atenta ao mundo da vida, às questões intersubjetivas.
 Voltada à emancipação
 Compromissada com a descolonização do mundo da vida dos
professores e estudantes
Ação estratégia
Ação comunicativa
Ação comunicativa - Habermas
 Descolonização do mundo da vida (Lebenswelt) – vida social dialógica,
ética e emancipadora
 Sujeitos sociais buscam entendimento mútuo na fala e nas ações
intersubjetivas
 Linguagem
 medium regulador do entendimento mútuo
 forma de ação social
 Busca de consenso
 argumento
 problematização
 em contexto intersubjetivo (argumentos livres de coação)
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Empoderamento e interação dialógica - Freire
 Cosmovisão dialética e dialógica
 Premissa – utopia inerente ao projeto social emancipador
 Da materialidade histórica dos excluídos, à problematização do
mundo
 Interação dialógica
 Crítica
 Transformadora
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 Constituição mútua dos sujeitos sociais
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HABERMAS E FREIRE – UM INTERTEXTO
HABERMAS FREIRE
Educação Instância social em que são engendradas relações
dialéticas (reprodução e reconstrução)
Mídia Tensão: humanização x coisificação do homem
Reconstrução
social
Da subjetividade para a intersubjetividade
Denúncia da
dominação
social
Razão instrumental
(pensamento estratégico)
Educação bancária
(anti dialógica)
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superação
Razão comunicativa Educação libertadora
HABERMAS E FREIRE – UM INTERTEXTO
FREIRE HABERMAS
Relação pedagógica na
interação dialógica
Unidade da razão
comunicativa, no
entendimento mútuo
Temas geradores e
humanização
Projeto de reconstrução social
reabilitador do mundo da
vida
HABERMAS E FREIRE – UM INTERTEXTO
FREIRE HABERMAS
Horizontalidade Pela interação dialógica, a
ação social
Pelo agir comunicativo, o
entendimento mútuo
Devir História como possibilidade
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Modernidade como projeto
inacabado
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Interação dialógica Agir comunicativo
Intertexto e contradições, nos processos educacionais
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dialógica
nos processos
formativos
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Instrumentais Comunicativas
 Perspectiva funcionalista
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sociais: acolhida
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A premissa dialógica nos processos formativos
Pesce (2014); Marfim e Pesce (2019
Conclusões provisórias, porque históricas
 Atividades educacionais desenvolvidas em caráter remoto, em
tempos de pandemia: não cabe refutar, mas ampliar a
compreensão crítica sobre tais ações.
 Distância geográfica e não simbólica.
 Distância temporal (atividades assíncronas) e não
descompasso entre as temporalidades cronológica e
kairológica (PESCE, 2014).
Conclusões provisórias, porque históricas
Referências
JENKINS, Henry. Convergence culture. New York University Press, 2006.
FREIRE, Paulo. (1969). Extensão ou comunicação? 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
______. (1979). Educação e mudança. 24ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
______ & SHOR, I. (1987). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 7ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
HABERMAS, Jürgen. (1985). Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Trad. F. B. Siebenichler. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1990.
______. On the pragmatics of communication. Cambridge: The MIT Press, 1998.
______. De léthique de la discussion. Trad. Mark Hunyadi. Paris : Flammarion, Centre National des Lettres, 1999.
______. (2001). Agir comunicativo e razão descentralizada. Trad. L. Aragão. Revisão D. C. da Silva. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
2002.
______. (1983). Consciência moral e agir comunicativo. 2ª ed. Trad. G. A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
HAN, BYUNG-CHUL. No enxame: perspectivas do digital. Trad. L. Machado. Petrópolis: Vozes, 2018.
MARFIM, Lucas; PESCE, Lucila. Marfim, L.; Pesce, L. (2019). Trabalho, formação de professores e integração das TDIC às práticas
educativas: para além da racionalidade tecnológica. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 27(89). Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/334972644_Trabalho_formacao_de_professores_e_integracao_das_TDIC_as_praticas_e
ducativas_Para_alem_da_racionalidade_tecnologica
PESCE, Lucila. Políticas de formação inicial de professores, tecnologias e a construção social do tempo. EccoS, Revista Científica. v.
33, n. 01, jan.-abril. 2014. p. 157-172. Disponível em: http://www4.uninove.br/ojs/index.php/eccos/article/viewFile/3598/2721
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
______. Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.
OBRIGADA
PROFA. DRA. LUCILA PESCE
UNIFESP – EFLCH – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
LUCILA.PESCE@UNIFESP.BR

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Linguagens hipermidiáticas e processos formativos: uma inovação?

  • 1. LINGUAGENS HIPERMIDIÁTICAS E PROCESSOS FORMATIVOS: UMA INOVAÇÃO? VIVENCIANDO 2020: FORMAÇÃO SUPERIOR NO MUNDO PÓS-PANDÊMICO USP - PRPG PROFA. DRA. LUCILA PESCE UNIFESP – EFLCH DEPTO. EDUCAÇÃO – PPGE lucila.pesce@unifesp.br
  • 2. • Qual o papel das linguagens hipermidiáticas nos processos formativos? • Até que ponto os dispositivos e interfaces digitais podem contribuir para o fortalecimento de processos formativos dialógicos? • Em que medida as práticas docentes desenvolvidas em meio à cultura digital podem ser inovadoras? Questões para discussão
  • 3. Interatividade – Santaella  Interação humana como sistema aberto.  Linguagem escrita: o enunciador intui um leitor (diálogo virtual com o leitor imaginário).  Mudanças no conceito de texto: interativos (ao invés de unidirecionais), abertos (ao invés de fixos).  Interatividade: mutabilidade, efemeridade, vir-a-ser em processos que demandam reciprocidade, colaboração e partilha.
  • 4. Interatividade – Santaella A essência da interatividade no ciberespaço:  Interação: na medula dos processos cognitivos nos ambientes de rede.  Dialogismo: nova luz para compreende a interatividade e seu papel no desenvolvimento do perfil cognitivo do leitor imersivo.  Exemplar legítimo de um intercurso comunicativo: negociações do diálogo vivo e volátil.  Intercâmbio das subjetividades mediado pela linguagem.  Fluxos informacionais (de signos, jogos de linguagem) em primeiro plano o ciberespaço.  A interatividade no ciberespaço deflagra o caráter dialógico da linguagem.
  • 5. HIPERMÍDIA - SANTAELLA Quatro traços definidores 1. Hibridização de linguagens: (pp.47-48) -Signos, codificações e multimídias (mistura de sentidos, receptores, sensoriais, outros). -Há uma convergência e integração das redes e mídias (Castells, 2003). -Linguagem híbrida e prototípica. 2. Permite uma mistura de: (pp.48-50) -Todas as linguagens. -Ruídos, linguagens, textos, imagens, sons, vozes em diferentes ambientes. -Organização reticular. -Interação com o receptor. -Hipermídia. -Infovias. 3. Cartograma Navegacional – Necessidade de mapas para a navegação.(p.52) 3. O leitor... -Não a usa no modo passivo ou reativo. -Deve tomar decisões. -Ter compreensão, atenção, concentração, interação e volatilidade de estímulos.
  • 6. O LEITOR IMERSIVO E UBÍQUO - SANTAELLA Leitor Imersivo (p.271) • Inaugura um modo diferente de leitura. • Habilidades estas que são distintas inclusive pelo receptor de imagens ou expectador de cinema e tv. • Ele pratica pelo menos 4 estratégias de navegação: Escaneia a tela – é uma busca sem profundidade. Navega seguindo pistas. Busca e esforça-se para encontrar seu alvo. Explora em profundidade. Leitor Imersivo • Está no espaço informacional. • Perambula e se detém em telas e programas de leitura. • Navega em um universo de signos que está sempre disponíveis. • Cognitivamente está sempre em estado de prontidão. • Conecta-se entre vários nós e nexos com roteiros multilineares, multissequenciais e labirínticos (ele ajuda a construir isso). • Ele interage com os nós entre os textos, imagens, músicas. • É livre para estabelecer sua ordem informacional. Leitor Ubíquo • Com a transformação do ciberespaço surge um quarto tipo de leitor o leitor ubíquo. • Foi necessária uma evolução da internet. • Acesso às informações, novos ambientes de conexão, e compartilhamentos. • Uma expansão inclusiva do perfil cognitivo do leitores que o precederam. O leitor ubíquo tem trazido mudança nos níveis educativos (didático, curricular, etc.)
  • 7. Convergence culture – Henry Jenkins Conceitos Convergência dos meios de comunicação Inteligência coletiva Cultura participativa
  • 8. A convergência:  Transcende a questão tecnológica (múltiplas funções em um mesmo aparelho).  É transformação cultural (nos cérebros de cada um, a partir das interações sociais) e seu impacto nos diversos setores (religião, educação, política, cidadania democrática...).  Inteligência coletiva e fonte alternativa ao poder midiático.  Papel central dos celulares no processo de convergência das mídias. Convergence culture – Henry Jenkins
  • 9. Impactos do pensamento convergente Mudança nas relações com a mídia e nas práticas sociais por meio delas Relação entre públicos, produtores e conteúdos de mídia Convergence culture – Henry Jenkins
  • 10. Convergên cia corporativa Convergên cia alternativa De cima para baixo De baixo para cima Convergence culture – Henry Jenkins
  • 11. Exclusão digital Lacuna participativ a Foco no acesso – ênfase na tecnologia Foco na participação – ênfase nas práticas culturais Convergence culture – Henry Jenkins
  • 12. No enxame - Byung-Chul Han  Transição crítica, advinda da revolução digital.  Nova massa: o enxame digital. “ O homo digitalis é tudo, menos um “ninguém”. Ele preserva a sua identidade privada, mesmo quando se comporta como parte do enxame. Ele se externa, de fato, de maneira anônima, mas via de regra ele tem um perfil e trabalha ininterruptamente a sua otimização. Em vez de ser “ninguém”, ele é um alguém penetrante, que se expõe e que compete por atenção” (p. 28)
  • 13. No enxame - Byung-Chul Han Percepção embotada Massa de informação não filtrada Sociedade narcísica Presentismo Excesso de informação e pensamento definhando
  • 14. No enxame - Byung-Chul Han “O sujeito econômico neoliberal não forma nenhum ‘Nós” capaz de um agir conjunto. A egotização crescente e a atomização da sociedade leva a que os espaços para o agir conjunto encolham radicalmente e impede, assim, a formação de um contrapoder que pudesse efetivamente colocar em questão a ordem capitalista”. (p. 33) Solidão Erosão do comunitário Privatização
  • 15. No enxame - Byung-Chul Han Ágora digital Polis e economia Eleição e mercado Eleitores e consumidore s Governos e marketing
  • 16. PANDEMIA - COVID-19  Ações educacionais remotas  Em todos os níveis e modalidades de educação  Análise crítica da racionalidade subjacente ao “ensino remoto”  Premissa dialógica: Habermas, Freire. Professores Estudantes
  • 17. Ação comunicativa - Habermas X  Pautada na lógica instrumental  Voltada aos fins de sucesso, controle e dominação  Atenta ao mundo da vida, às questões intersubjetivas.  Voltada à emancipação  Compromissada com a descolonização do mundo da vida dos professores e estudantes Ação estratégia Ação comunicativa
  • 18. Ação comunicativa - Habermas  Descolonização do mundo da vida (Lebenswelt) – vida social dialógica, ética e emancipadora  Sujeitos sociais buscam entendimento mútuo na fala e nas ações intersubjetivas  Linguagem  medium regulador do entendimento mútuo  forma de ação social  Busca de consenso  argumento  problematização  em contexto intersubjetivo (argumentos livres de coação)  em contexto provisório (aberto a novos níveis de compreensão e entendimento)
  • 19. Empoderamento e interação dialógica - Freire  Cosmovisão dialética e dialógica  Premissa – utopia inerente ao projeto social emancipador  Da materialidade histórica dos excluídos, à problematização do mundo  Interação dialógica  Crítica  Transformadora  Aberta à alteridade e ao novo  Constituição mútua dos sujeitos sociais  Relações sociais solidárias e emancipadoras
  • 20. HABERMAS E FREIRE – UM INTERTEXTO HABERMAS FREIRE Educação Instância social em que são engendradas relações dialéticas (reprodução e reconstrução) Mídia Tensão: humanização x coisificação do homem Reconstrução social Da subjetividade para a intersubjetividade Denúncia da dominação social Razão instrumental (pensamento estratégico) Educação bancária (anti dialógica) Busca de superação Razão comunicativa Educação libertadora
  • 21. HABERMAS E FREIRE – UM INTERTEXTO FREIRE HABERMAS Relação pedagógica na interação dialógica Unidade da razão comunicativa, no entendimento mútuo Temas geradores e humanização Projeto de reconstrução social reabilitador do mundo da vida
  • 22. HABERMAS E FREIRE – UM INTERTEXTO FREIRE HABERMAS Horizontalidade Pela interação dialógica, a ação social Pelo agir comunicativo, o entendimento mútuo Devir História como possibilidade Inconclusão humana Modernidade como projeto inacabado Linguagem como prática social Interação dialógica Agir comunicativo Intertexto e contradições, nos processos educacionais Subsídios à refundamentação das ações educacionais
  • 23. A premissa dialógica nos processos formativos Práticas educacionais conformes às demandas mercantis Reprodução (não dialógico) Reconstrução (dialógico) Práticas educacionais ressignificadas, empoderadoras e emancipadoras Conclusões provisórias, porque históricas
  • 24. Ações educacionais Instrumentais Comunicativas  Perspectiva funcionalista  De caráter impositivo  Conformes às demandas mercantis  Acento único nos conteúdos de ensino  Processos formativos aligeirados e planificados  Perspectiva culturalista  De caráter dialógico  Aproximação dos sujeitos sociais: acolhida  Refundamentadas  Emancipadoras  Empoderadoras A premissa dialógica nos processos formativos Pesce (2014); Marfim e Pesce (2019 Conclusões provisórias, porque históricas
  • 25.  Atividades educacionais desenvolvidas em caráter remoto, em tempos de pandemia: não cabe refutar, mas ampliar a compreensão crítica sobre tais ações.  Distância geográfica e não simbólica.  Distância temporal (atividades assíncronas) e não descompasso entre as temporalidades cronológica e kairológica (PESCE, 2014). Conclusões provisórias, porque históricas
  • 26. Referências JENKINS, Henry. Convergence culture. New York University Press, 2006. FREIRE, Paulo. (1969). Extensão ou comunicação? 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ______. (1979). Educação e mudança. 24ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. ______ & SHOR, I. (1987). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 7ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. HABERMAS, Jürgen. (1985). Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Trad. F. B. Siebenichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. ______. On the pragmatics of communication. Cambridge: The MIT Press, 1998. ______. De léthique de la discussion. Trad. Mark Hunyadi. Paris : Flammarion, Centre National des Lettres, 1999. ______. (2001). Agir comunicativo e razão descentralizada. Trad. L. Aragão. Revisão D. C. da Silva. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. ______. (1983). Consciência moral e agir comunicativo. 2ª ed. Trad. G. A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. HAN, BYUNG-CHUL. No enxame: perspectivas do digital. Trad. L. Machado. Petrópolis: Vozes, 2018. MARFIM, Lucas; PESCE, Lucila. Marfim, L.; Pesce, L. (2019). Trabalho, formação de professores e integração das TDIC às práticas educativas: para além da racionalidade tecnológica. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 27(89). Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/334972644_Trabalho_formacao_de_professores_e_integracao_das_TDIC_as_praticas_e ducativas_Para_alem_da_racionalidade_tecnologica PESCE, Lucila. Políticas de formação inicial de professores, tecnologias e a construção social do tempo. EccoS, Revista Científica. v. 33, n. 01, jan.-abril. 2014. p. 157-172. Disponível em: http://www4.uninove.br/ojs/index.php/eccos/article/viewFile/3598/2721 SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004. ______. Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.
  • 27. OBRIGADA PROFA. DRA. LUCILA PESCE UNIFESP – EFLCH – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LUCILA.PESCE@UNIFESP.BR

Notas do Editor

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