O documento discute a importância da segurança no uso de medicação e formas de prevenir erros. Ele fornece diretrizes sobre prescrição, administração e monitoramento seguros de medicação, identificando etapas que podem dar errado e recomendando práticas para melhorar a segurança, como os "5 Rs".
O Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de medicamento: objetiva a promoção de práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. Segundo o protocolo, estima-se que os erros de medicação em hospitais provoquem mais de sete mil mortes por ano nos Estados Unidos, acarretando custos tangíveis e intangíveis.
Esta aula sobre Introdução à Segurança do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores Lucas Zambom, Renata Galotti e Maria Duthil Novaes (FM-USP)
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos: Compreender a disciplina Segurança do Paciente e seu papel em minimizar a incidência e impacto dos eventos adversos e em maximizar a recuperação após sua ocorrência
Esta aula sobre Identificação Correta do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelo professora Dra. Carla Gouvea do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS-UERJ).
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
O Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de medicamento: objetiva a promoção de práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. Segundo o protocolo, estima-se que os erros de medicação em hospitais provoquem mais de sete mil mortes por ano nos Estados Unidos, acarretando custos tangíveis e intangíveis.
Esta aula sobre Introdução à Segurança do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores Lucas Zambom, Renata Galotti e Maria Duthil Novaes (FM-USP)
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos: Compreender a disciplina Segurança do Paciente e seu papel em minimizar a incidência e impacto dos eventos adversos e em maximizar a recuperação após sua ocorrência
Esta aula sobre Identificação Correta do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelo professora Dra. Carla Gouvea do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS-UERJ).
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroProqualis
Esta oficina, publicada originalmente pela Organização Mundial de Saúde sob o título Patient Safety Workshop Learning from error, examina a maneira pela qual as diversas fraquezas existentes no sistema hospitalar podem levar a erros. Seu objetivo é ajudar os profissionais de saúde e os gestores a compreender melhor as causas subjacentes a esses eventos. Embora os materiais da oficina girem em torno de um erro que envolveu a administração incorreta de vincristina, os princípios básicos que explicam as razões para a ocorrência de um erro são universais.
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Proqualis
Aula produzida por Carla Gouvêa, colaboradora do PROQUALIS. Médica, MPH, PhD, Professora no Instituto de Medicina Social da Universidade de Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ)
Aula sobre notificação e análise de incidentesProqualis
Aula apresentada por Vera Borrasca, gerente de segurança assistencial e risco do Hospital Sírio-Libanês, durante webinar sobre 'Notificação e análise de incidentes: como melhorar a aprendizagem?', realizado pelo Proqualis em abril de 2018.
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos:
* Demonstrar os efeitos devastadores de uma inadequada realização de prevenção & controle de infecção;
* Mostrar aos estudantes como eles, enquanto membros de uma equipe de saúde, podem ajudar a minimizar os riscos de contaminação & infecção para melhoria da
segurança do paciente
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroProqualis
Esta oficina, publicada originalmente pela Organização Mundial de Saúde sob o título Patient Safety Workshop Learning from error, examina a maneira pela qual as diversas fraquezas existentes no sistema hospitalar podem levar a erros. Seu objetivo é ajudar os profissionais de saúde e os gestores a compreender melhor as causas subjacentes a esses eventos. Embora os materiais da oficina girem em torno de um erro que envolveu a administração incorreta de vincristina, os princípios básicos que explicam as razões para a ocorrência de um erro são universais.
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Proqualis
Aula produzida por Carla Gouvêa, colaboradora do PROQUALIS. Médica, MPH, PhD, Professora no Instituto de Medicina Social da Universidade de Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ)
Aula sobre notificação e análise de incidentesProqualis
Aula apresentada por Vera Borrasca, gerente de segurança assistencial e risco do Hospital Sírio-Libanês, durante webinar sobre 'Notificação e análise de incidentes: como melhorar a aprendizagem?', realizado pelo Proqualis em abril de 2018.
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos:
* Demonstrar os efeitos devastadores de uma inadequada realização de prevenção & controle de infecção;
* Mostrar aos estudantes como eles, enquanto membros de uma equipe de saúde, podem ajudar a minimizar os riscos de contaminação & infecção para melhoria da
segurança do paciente
Aula preparada por Dra. Ana Cristina Martins (Especialista em regulação em saúde suplementar - ANS), Dra. Fabíola Giodani (Docente – UFF), Dra. Lusiele Guaraldo (Pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz (Fiocruz).
Um Evento Adverso a Medicamento é qualquer dano causado pelo uso de um ou mais medicamentos com finalidade terapêutica, abrangendo, portanto, reações adversas aos medicamentos e erros de medicação.
Alcançar a prescrição segura é um desafio muito grande para os cuidados de saúde. Em função disso, as medidas de segurança para minimizar os erros organizacionais e humanos devem ser implantadas e revisadas continuamente nos serviços de saúde.
Material de 05 de fevereiro de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Medicação sem danos: o terceiro desafio global da OMSProqualis
Aula preparada para apresentação de webinar Proqualis Medicação sem danos : o terceiro desafio global da OMS, preparado por Mario Borges Rosa - presidente do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP-Brasil) em 27 de junho de 2017
O número de mulheres que desmamam os seus filhos para utilizar medicamentos é significativo. Pesquisas em muitos países estimam que 90 a 99% das mulheres que amamentam receberão pelo menos alguma medicação durante a primeira semana pós-parto.
Outros estudos sugerem que o uso de medicamentos é uma das principais razões pelas quais as mulheres interrompem a
amamentação prematuramente.
Parabéns ao Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Alves, coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Norte, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Roscani, coordenadora do Escritório de Qualidade e Segurança em Saúde do IOU-Unicamp, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Marilia Fatima Costa Corrêa, Gerente Corporativa de Qualidade e Processos da Rede Mater Dei de Saúde, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
Aula apresentada por Roberto Fiszman, da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do CREMERJ, durante webinar sobre 'Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito para a Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 16 de março de 2022.
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
Aula apresentada por Lisiane Dalle Mulle, da Gerência de Risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, durante webinar sobre 'Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito para a Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 16 de março de 2022.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...Proqualis
Aula apresentada por Denise Rocha, do Complexo Hospitalar de Clínicas UFPR/ EBSERH, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Mar...Proqualis
Aula apresentada por Maria de Lourdes Moura, da SUVISA/SES-RJ e do Proqualis/ Icict/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Mag...Proqualis
Aula apresentada por Magda Costa, da GVIMS/GGTES/ANVISA, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...Proqualis
Aula apresentada por Camila Borba, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre), durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
Aula apresentada por Giana Frizzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
Aula - Gestão de riscos na atenção hospitalar no contexto da covid-19 - Ricar...Proqualis
Aula apresentada por Ricardo Kuchenbecker, gerente de risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, durante webinar sobre 'Gestão de riscos na atenção hospitalar no contexto da Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 14 de julho de 2021.
Aula sobre mortalidade por Covid-19 na gestação e puerpério - Rossana FranciscoProqualis
Aula apresentada por Rossana Francisco, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante webinar sobre 'Mortalidade por Covid-19 na gestação e puerpério', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 09 de junho de 2021.
Aula sobre mortalidade por Covid-19 em UTIs brasileiras - Adriano MassudaProqualis
Aula apresentada por Adriano Massuda, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, durante webinar sobre 'Mortalidade por Covid-19 em UTIs brasileiras', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 14 de abril de 2021.
Aula 3: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Mario...Proqualis
Aula apresentada por Mario Borges, da ISMP Brasil/Fhemig, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula 2: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Helai...Proqualis
Aula apresentada por Helaine Capucho, da GGMON/Anvisa, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula 1: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Sandr...Proqualis
Aula apresentada por Sandra Deotti, do Programa Nacional de Imunização/SVS/MS, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula: Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19Proqualis
Aula apresentada por Aline Tavares Domingos, gerente de enfermagem do Hospital São Paulo - HU/UNIFESP, durante webinar sobre 'Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19', realizado pelo Proqualis em 01 de outubro de 2020.
Aula: Segurança e saúde do trabalhador no contexto da pandemia de Covid-19Proqualis
Aula do médico do trabalho Fábio Dantas Filho, professor da Universidade Vale dos Sinos e chefe do Serviço de Medicina Ocupacional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
Melhorar a segurança no uso de medicação - Tópico 11_Guia Curricular da OMS
1. Tópico 11
Melhorar a segurança no uso
de medicação
1Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
1
2. Razões
O uso de medicação tem se tornado progressivamente
complexo hoje em dia
O erro de medicação é a maior causa de dano ao
paciente passível de prevenção
Como futuros profissionais de saúde, você vai
desempenhar um importante papel em tornar seguro o
uso de medicação
2
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
2
3. Objetivos pedagógicos
Fornecer uma revisão sobre segurança em
medicação
Estimular os estudantes a continuarem a aprender
e praticar as formas de melhorar a segurança no
uso de medicação
3
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
3
4. Conhecimentos necessários
Compreender a escala do erro em medicação
Compreender as etapas envolvidas em um paciente que usa
medicação
Identificar fatores que contribuem para o erro de medicação
Aprender como tornar seguro o uso de medicação
Compreender os benefícios de uma abordagem multidisciplinar
para a segurança na medicação
4
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
4
6. Definições (1)
6
Efeito colateral: um efeito conhecido, distinto do pretendido
inicialmente, relacionado às propriedades farmacológicas de um
medicamento.
e.g. um efeito colateral comum dos analgésicos opiáceos é a náusea.
Reação adversa: dano inesperado resultado de uma ação justificada,
quando foi seguido o processo correto para o contexto no qual o evento
ocorreu.
e.g. reação alérgica inesperada em um paciente que toma uma
medicação pela primeira vez.
Erro: falha em executar uma ação planejada da forma pretendida ou a
aplicação de um plano incorreto
Evento adverso: um incidente no qual o paciente sofre dano
Fonte:
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
6
7. 7
Definições (2)
Evento adverso à droga:
Pode ser evitado (e.g. o resultado de um erro) ou
Pode não ser evitado (e.g. o resultado de um evento adverso à droga
ou efeito colateral)
Uma medicação errada pode resultar em:
um evento adverso, no qual o paciente sofre dano
um near miss (quase erro), no qual o paciente quase sofre dano
nenhum dano, nem real nem potencial.
Erro de medicação pode ser evitado.
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
7
8. Etapas do uso de medicação
Prescrição
Administração
Monitoração
Observação: Essas etapas podem ser executadas
por profissionais de saúde ou pelo paciente; e.g.
auto prescrição de medicação livre de receita e
autoadministração em domicílio
8
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
8
9. A prescrição envolve ...
Seleção da medicação apropriada para uma
determinada situação, levando em conta fatores
individuais do paciente, como alergias
Seleção de uma via de administração, dose,
horário e regime
Comunicação dos detalhes do plano para:
Quem fará a administração da medicação (prescrever,
transcrever e/ou verbal)
E o paciente
Documentação
9
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
9
10. Como a prescrição pode dar errado
Conhecimento inadequado acerca de indicações e
contraindicações das drogas
Não considerar os fatores individuais do paciente, tal como as
alergias, gravidez, comorbidades, outras medicações
Paciente errado, dose errada, duração errada, via de
administração errada
Comunicação inadequada (escrita, verbal)
Documentação - ilegível, incompleto, ambíguo
Erro matemático durante o cálculo da dose
Entrada de dados incorretos ao usar prescrição
computadorizada e.g. duplicação, omissão, número errado
10
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
10
11. Medicações com aparência ou nomes semelhantes
(look-a-like e sound-a-like)
2 exemplos:
Avanza (Mirtazapina, antidepressivo);
Avandia (Rosiglitazone, para diabetes)
Celebrex (Celecoxib, anti-inflamatório);
Cerebryx (Fosphenytoina, anticonvulsivante);
Celexa (Citalpram, antidepressivo)
11
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
11
13. Evitar nomenclatura ambígua
13
Evite zeros à direita
e.g. escreva 1, não 1.0
Use zero à esquerda
e.g. escreva 0.1, não .1
Conheça a terminologia local
Escreva com nitidez, imprima, se necessário
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
13
14. A administração envolve ...
Obtenção do medicamento num formulário
próprio; pode envolver cálculo, mistura,
marcação ou preparação de alguma forma
Teste para alergia
Dar a medicação certa ao paciente certo,
na dose certa, pela via de administração
certa, no momento certo
Documentação
14
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
14
15. Como a administração de droga pode dar errado?
15
Paciente errado
Via de administração errada
Momento errado
Dose errada
Droga errada
Omissão, falha de administração
Documentação inadequada
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Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
15
16. Os 5 Rs
16
Right Drug - Droga certa
Right Route - Via de administração certa
Right Time - Momento certo
Right Dose - Dose certa
Right Patient - Paciente certo
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
16
18. 18
A monitoração envolve ...
Observar o paciente para determinar se a
medicação está funcionando, sendo usada
apropriadamente e não está causando dano ao
paciente
Documentação
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
18
19. 19
Como a monitoração pode dar errado?
Falta de monitoramento dos efeitos colaterais
Administração contínua mesmo quando a droga
não funciona, ou o ciclo está completo
Suspensão da droga antes de completar o ciclo
Falta de dosagem dos níveis do medicamento, ou
não acompanhamento
Falhas de comunicação
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
19
20. 20
Você sabe que drogas necessitam ter seus níveis
monitorados por exames sanguíneos?
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
20
21. Que pacientes apresentam maior risco de
erros de medicação?
Pacientes com múltiplas medicações
Pacientes com outros problemas de saúde, e.g.
insuficiência renal, gestação
Pacientes que não podem se comunicar bem
Pacientes que têm mais de um médico
Pacientes que não têm um papel ativo no uso dos
próprios medicamentos
Crianças e bebês (cálculos de dose necessários)
21
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
21
22. Em que situações os profissionais ficam mais
propensos a contribuir para um erro de medicação?
22
Inexperiência
Pressa
Fazer duas coisa ao mesmo tempo
Interrupções
Fadiga, tédio, estar no “piloto automático” levando a
falhas de conferência e de dupla conferência
Falta de hábito de conferência e dupla conferência
Trabalho em equipe precário e/ou comunicação
deficiente entre colegas
Relutância para usar auxílios à memória
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
22
23. Como o local de trabalho pode contribuir
para erros em medicação?
Ausência de uma cultura de segurança no local de trabalho
e.g. sistema de notificação deficiente e falha em aprender com
os near misses e eventos adversos do passado
Ausência de auxílios à memória para os profissionais
Número inadequado de profissionais
23
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
23
26. Use nomes genéricos e não
nomes comerciais
26
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
26
27. Detalhe a sua prescrição para cada paciente
Considere:
Alergias
Comorbidades (especialmente disfunções hepática e
renal)
Outras medicações
Gestação ou lactação
Superfície corporal do paciente
27
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
27
28. Aprenda e pratique a coleta de histórias
farmacológicas completas
28
Inclua nome, dose, via de administração, duração de cada droga
Pergunte acerca de medicações recentemente suspensas
Pergunte sobre medicações livres de prescrição, suplementos
alimentares e medicações complementares
Certifique-se de que o que o paciente toma está na sua lista
Tenha cuidado especial na transição do cuidado
Pratique a reconciliação medicamentosa na admissão e na alta
hospitalar
Muita atenção para as medicações cujo uso você não conhece
Considere as interações medicamentosas, medicações que podem
ser suspensas e medicações que podem causar efeitos colaterais
Inclua sempre uma história de alergia
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
28
29. Conhecer as medicações de alto risco
e tomar precauções
29
Janela terapêutica justa
Múltiplas interações com outras medicações
Medicações potentes
Dosagens complexas e agendas de monitoração
Exemplos:
Anticoagulantes orais
Insulina
Agentes quimioterápicos
Agentes bloqueadores neurológicos
Antibióticos amino glicosídeos
Potássio intravenosa
Medicação de emergência (potente e usado em situações de alta
pressão)
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
29
30. Fique bem familiarizado com as medicações
que você prescreve
30
Faça o seu dever de casa a cada medicação que você prescreve
Quadro sugerido
Farmacologia
Indicações
Contraindicações
Efeitos colaterais
Precauções especiais
Dose e administração
Regime
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
30
31. Use auxiliares à memória
31
Manuais
Dispositivos digitais pessoais
Programas computadorizados, prescrições eletrônicas
Protocolos
Libere seu cérebro para solucionar problemas ao invés de ocupá-lo
com fatos e dados que podem ser guardados em outro lugar
Buscar respostas se não tem certeza é a marca de uma prática
segura e não de incompetência!
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
31
35. 35
Desenvolva hábitos de verificação (2)
Algumas máximas úteis ...
Medicamentos sem rótulo devem ser descartados
Nunca administre um medicamento a menos que você
tenha 100% de certeza do que se trata
A prática leva à perfeição
Comece agora mesmo a desenvolver hábitos de verificação!
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
35
36. Incentive os pacientes a se
envolverem ativamente no processo
36
Ao prescrever um novo medicamento, forneça aos
pacientes as seguintes informações:
Nome, propósito e ação do medicamento
A dose, a via e o cronograma de administração da medicação
Instruções especiais, informações e precauções
Efeitos colaterais comuns e interações
Como os efeitos da medicação serão monitorados
Incentive os pacientes a manterem o registro escrito das
medicações
Incentive seus pacientes a apresentarem esta informação em
qualquer consulta médica
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
36
37. Notifique e aprenda com
erros de medicação
37
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
37
38. Habilidades práticas seguras para estudantes
desenvolverem e praticarem
38
Ao aprender e praticar habilidades que envolvam o uso de
medicação, considere o perigo potencial para o paciente e
o que se pode fazer para ampliar a segurança do paciente
Conhecer a segurança de medicação impactará a sua
forma de:
Prescrever, documentar e administrar medicação
Usar auxiliares à memória e fazer cálculos de drogas
Elaborar histórias sobre medicamentos e alergias
Comunicar-se com seus colegas
Envolver e educar os pacientes sobre sua medicações
Aprender com os erros e near misses (quase erros)
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
38
39. Resumo
39
Medicações podem melhorar muito a saúde quando
usadas com sabedoria e corretamente
Os erros de medicação ainda são comuns e causam
sofrimento humano que pode ser evitado e causa custo
financeiro
Lembre-se que usar medicações para ajudar pacientes não
é uma atividade isenta de risco
Conheça as suas responsabilidades e trabalhe arduamente
para que o uso de medicação seja seguro para seus
pacientes
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
39
40. 40
Para discussão
Você sabe de algum incidente no qual um paciente sofreu
algum dano por medicação?
Descreva o que aconteceu
A situação foi resultado de um efeito colateral, reação
adversa à droga ou erro de medicação?
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
40
42. 42
Erros de cálculo (2)
Você é capaz de responder à seguinte pergunta?
Um paciente necessita de 300 microgramas de uma
medicação que vem em uma ampola contendo 1 mg da droga.
Que volume você vai retirar para injetar?
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
42
43. Caso exemplo (1)
43
Um homem de 74 anos consultou um médico do posto de
saúde para tratamento de uma recaída de angina estável
O médico não vira este paciente antes e anotou a sua
anamnese e história farmacológica
Constatou que o paciente estava em bom estado de saúde e
que tomava somente remédios para dores de cabeça
O paciente não conseguiu lembrar o nome do remédio para
dor de cabeça
O médico deduziu que fosse um analgésico que o paciente
tomava sempre que tinha dor de cabeça
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
43
44. 44
Caso exemplo (2)
No entanto, o medicamento era, na verdade, um
betabloqueador que o paciente tomava todo dia para
enxaqueca; um outro médico havia prescrito essa
medicação
O médico iniciou o tratamento com aspirina e um outro
betabloqueador para a angina
Depois de começar a usar a nova medicação, o paciente
desenvolveu bradicardia e hipotensão postural
Infelizmente, ele sofreu uma queda três dias depois devido
à tontura que sentia ao ficar em pé e fraturou o quadril
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
44
45. 45
Que fatores contribuíram para esse
erro de medicação?
Duas drogas da mesma classe prescritas, sem conhecimento com
potencialização dos efeitos colaterais
O paciente não estava bem informado acerca de suas
medicações
O paciente não levou a lista de medicações com ele na consulta
médica
O médico não detalhou suficientemente a história medicamentosa
Dois médicos prescrevem para o mesmo paciente
O paciente pode não ter sido avisado dos efeitos colaterais e o
que fazer se eles ocorrerem
Guia Curricular de
Segurança do Paciente
Tradução autorizada pela
Organização Mundial da Saúde
45
46. Como essa situação poderia
ter sido evitada?
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Em relação à educação do paciente:
Medicação regular
Potenciais efeitos colaterais
A importância de se envolver ativamente com
seu próprio cuidado - e.g. tendo uma lista de
medicação
História medicamentosa mais detalhada
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Caso (1)
Uma mulher de 38 anos procurou um hospital por causa de
vermelhidão facial com edema e prurido que aparecera
fazia 20 minutos; ela tinha um histórico de reações
alérgicas graves
Um enfermeiro preparou 10 ml de 1:10.000 de adrenalina
(epinefrina) em uma seringa de 10 ml (1 mg no total) e
deixou na mesa ao lado do leito pronta para uso, caso o
médico pedisse
Entretanto, o médico inseriu um acesso intravenoso
O médico viu a seringa de 10 ml de um fluido claro que o
enfermeiro tinha preparado e deduziu que fosse solução
fisiológica
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Caso (2)
Não houve comunicação entre o médico e o enfermeiro nesse
momento
O médico administrou todo os 10 ml de adrenalina, (epinefrina)
pelo acesso intravenoso pensando estar usando a solução
fisiológica para limpar a sonda.
De repente, a paciente começou a ficar agitada e ansiosa, ficou
taquicárdica e, em seguida, ficou inconsciente e sem pulso.
Descobriu-se que estava tendo uma taquicardia ventricular, foi
ressuscitada e, felizmente, recuperou-se bem.
A dose recomendada de adrenalina (epinefrina) para os casos de
anafilaxia é de 0.3-0.5 mg por via intramuscular. Essa paciente
recebeu 1mg por via intravenosa.
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49. Você é capaz de identificar os fatores que
contribuíram para esse erro?
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Suposições
Falta de comunicação
Seringa sem rótulo
Administrar uma substância sem a verificação e a
dupla verificação do que se trata
Falta de cuidado com uma medicação potente
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Estudo de caso (1)
Um paciente deu início ao uso de um anticoagulante
oral em um hospital para tratamento de uma trombose
venosa profunda, seguida de uma fratura no tornozelo
A duração do tratamento planejado era de três a seis
meses, entretanto, nem o paciente e nem o médico
tiveram essa informação
O paciente continuou tomando essa medicação por
vários anos e estava se expondo desnecessariamente
a um risco maior de sangramento associado à
medicação
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Estudo de caso (2)
Prescreveram ao paciente antibióticos para uma
infecção dental
Nove dias após ele ter começado a tomar o antibiótico,
o paciente começou a se sentir mal com dores nas
costas e hipotensão, como consequência de uma
hemorragia retroperitoneal espontânea e precisou de
hospitalização e transfusão de sangue
O teste de coagulação sanguínea revelou resultados
extremamente elevados, o antibiótico havia
potencializado o efeito terapêutico do anticoagulante.
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Você é capaz de identificar os fatores que
contribuíram para esse erro de medicação?
Falta de comunicação e da continuidade do cuidado entre o
hospital e a comunidade
O paciente não foi informado sobre o planejamento para
suspender a medicação
A interação entre o antibiótico e o anticoagulante não foi
antecipada pelo médico que prescreveu o antibiótico, mesmo
sabendo desse fenômeno
Falta de monitoração; exames sanguíneos poderiam ter
detectado o efeito do excesso de anticoagulante a tempo de
corrigir o problema
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Como esse erro poderia ter sido evitado?
Comunicação efetiva
e.g. relatório de alta do hospital para o médico da comunidade
e.g. Informação ao paciente
Auxiliares à memória e sistemas de alerta para
auxiliarem os médicos sobre potenciais interações
adversas de drogas
Estar conscientes de armadilhas comuns de
medicações que você prescreve
Monitoração de efeitos de medicação quando indicado
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55. Como o paciente poderia ter evitado
esse erro?
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Fazendo mais perguntas:
“Quanto tempo vou precisar dessa nova
medicação?”
“Este antibiótico vai interagir com minha outra
medicação?”
Como o médico pode estimular o paciente a
fazer mais perguntas?
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