1. O documento discute o uso de medicamentos pela mulher durante a amamentação, identificando este como um fator de risco para interrupção precoce do aleitamento.
2. É apresentada uma classificação de medicamentos de acordo com o nível de segurança para uso durante a lactação, variando de compatíveis a perigosos.
3. São discutidos também fatores que podem levar ao desmame desnecessário, como receio materno e informações inadequadas em bulas, e medidas para evitar isto.
O documento discute medidas para estimular o parto normal na saúde suplementar no Brasil, incluindo informar as gestantes sobre taxas de cesárea, uso do cartão da gestante e partograma, e certificação como Hospital Amigo da Criança e da Mulher para incentivar práticas que promovam o parto normal.
Este documento descreve duas consultas médicas com uma paciente diabética e hipertensa. A primeira consulta detalha os sintomas da paciente, seu histórico médico familiar, medicamentos em uso e exame físico. Exames adicionais foram solicitados e orientações fornecidas. Na segunda consulta, a paciente relata melhora dos sintomas e mudanças positivas no estilo de vida, porém apresenta novos sinais como edema e lesões, requerendo novos exames e encaminhamento a outro médico.
Este documento fornece orientações sobre atividades físicas, ganho de peso, viagens e uso de medicamentos durante a gravidez. Recomenda atividades físicas leves como caminhada e ioga por no máximo 30 minutos 3-5 vezes por semana, ganho de peso entre 7-12kg, consultar médico antes de viagens longas, e evitar automedicação ou uso de drogas sem prescrição médica.
O documento discute os aspectos éticos e legais do aborto no Brasil. Aborda como ética e moral diferem, as classificações jurídicas do aborto legal, as situações em que o aborto é permitido no país e os desafios enfrentados pelas equipes de saúde. Conclui que a criminalização do aborto não o impede, apenas o torna mais perigoso, e que é necessária uma discussão mais aprofundada sobre o tema livre de moralismos.
Existem várias formas de ajudar uma parturiente a lidar com a dor no parto. A eficácia de um ou outro método não farmacológico de alívio da dor depende da qualidade de presença e do estado de atenção - ativa e vigilante, dos profissionais do cuidado.
Material de 06 de agosto de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute o aborto, definindo-o como a interrupção precoce da gravidez antes das 20 semanas. Descreve os tipos de aborto espontâneo e provocado, assim como os métodos e riscos de cada um. Também aborda o diagnóstico, tratamento e cuidados de enfermagem para pacientes que sofreram aborto.
O parto é um processo complexo e, por isso, é essencial que esteja disponível tudo aquilo que é necessário para garantir que, tanto a mãe como o recém-nascido, recebam os cuidados mais seguros possíveis (OMS, 2017)
Material de 21 de janeiro de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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O documento discute medidas para estimular o parto normal na saúde suplementar no Brasil, incluindo informar as gestantes sobre taxas de cesárea, uso do cartão da gestante e partograma, e certificação como Hospital Amigo da Criança e da Mulher para incentivar práticas que promovam o parto normal.
Este documento descreve duas consultas médicas com uma paciente diabética e hipertensa. A primeira consulta detalha os sintomas da paciente, seu histórico médico familiar, medicamentos em uso e exame físico. Exames adicionais foram solicitados e orientações fornecidas. Na segunda consulta, a paciente relata melhora dos sintomas e mudanças positivas no estilo de vida, porém apresenta novos sinais como edema e lesões, requerendo novos exames e encaminhamento a outro médico.
Este documento fornece orientações sobre atividades físicas, ganho de peso, viagens e uso de medicamentos durante a gravidez. Recomenda atividades físicas leves como caminhada e ioga por no máximo 30 minutos 3-5 vezes por semana, ganho de peso entre 7-12kg, consultar médico antes de viagens longas, e evitar automedicação ou uso de drogas sem prescrição médica.
O documento discute os aspectos éticos e legais do aborto no Brasil. Aborda como ética e moral diferem, as classificações jurídicas do aborto legal, as situações em que o aborto é permitido no país e os desafios enfrentados pelas equipes de saúde. Conclui que a criminalização do aborto não o impede, apenas o torna mais perigoso, e que é necessária uma discussão mais aprofundada sobre o tema livre de moralismos.
Existem várias formas de ajudar uma parturiente a lidar com a dor no parto. A eficácia de um ou outro método não farmacológico de alívio da dor depende da qualidade de presença e do estado de atenção - ativa e vigilante, dos profissionais do cuidado.
Material de 06 de agosto de 2018
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O documento discute o aborto, definindo-o como a interrupção precoce da gravidez antes das 20 semanas. Descreve os tipos de aborto espontâneo e provocado, assim como os métodos e riscos de cada um. Também aborda o diagnóstico, tratamento e cuidados de enfermagem para pacientes que sofreram aborto.
O parto é um processo complexo e, por isso, é essencial que esteja disponível tudo aquilo que é necessário para garantir que, tanto a mãe como o recém-nascido, recebam os cuidados mais seguros possíveis (OMS, 2017)
Material de 21 de janeiro de 2022
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute o planejamento reprodutivo como um direito que garante às pessoas autonomia sobre quando e se engravidar ou constituir família. Apresenta a evolução histórica do conceito no Brasil e os desafios atuais em garantir que as decisões sejam tomadas livremente, sem julgamentos.
Este guia tem como objetivo instrumentalizar profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) no atendimento de saúde sexual e reprodutiva. Aborda tópicos estratégicos como planejamento reprodutivo, pré-natal e parto, além de propor metodologias ativas para discutir esses temas com as mulheres. O material busca promover o protagonismo feminino e o acesso a informações qualificadas, contribuindo para que tomem decisões informadas sobre sua saúde e vida reprodutiva.
O documento descreve os principais aspectos da assistência pré-natal, incluindo os anexos embrionários, membranas, placenta e circulação fetal. Também aborda fatores de risco na gravidez, exames realizados no pré-natal e importância do acompanhamento durante a gestação.
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicosCaroline Reis Gonçalves
O documento discute as opções para analgesia durante o trabalho de parto, incluindo métodos não farmacológicos e farmacológicos. É descrito que a dor do parto pode ser intensa e que vários fatores influenciam a percepção da dor. São detalhados os tipos de dor durante o trabalho de parto e as opções para analgesia sistêmica e regional, incluindo peridural, raquianestesia e combinada. Também são discutidas contraindicações, cuidados e possíveis complicações.
O documento discute o uso de medicamentos durante a gravidez, classificando-os de acordo com o risco para o bebê. Os medicamentos de maior risco são aqueles que podem causar malformações no primeiro trimestre ou afetar processos vitais para o desenvolvimento do feto. Alguns medicamentos podem ser usados com cautela, enquanto outros são contraindicados. O documento fornece exemplos para cada categoria de risco.
Aborto - História, religião, politica e ética.Ana Santos
Este documento discute o aborto de três formas:
1) Apresenta a história do aborto e como ele foi tratado ao longo dos tempos e em diferentes culturas.
2) Descreve os métodos de aborto induzido e suas consequências médicas e psicológicas.
3) Discute o ponto de vista das principais religiões sobre quando a vida começa e a visão sobre o aborto.
Este documento discute a saúde da criança no âmbito da Estratégia Saúde da Família, abordando programas e políticas de saúde infantil no Brasil e no mundo, o papel da equipe de saúde da família no planejamento de ações voltadas para a saúde da criança, e a relação da criança com a família e o meio ambiente. Além disso, apresenta conceitos sobre crescimento e desenvolvimento infantil e ações específicas da enfermagem no cuidado à saúde da cri
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documentário descreve a epidemia de obesidade infantil no Brasil, onde um terço das crianças apresentam excesso de peso. Isso é um problema de saúde pública que requer abordagem interdisciplinar para discutir suas causas e consequências. O filme analisa a influência da indústria de alimentos na população e decisões do governo, além da falta de educação nutricional e excesso de produtos processados na merenda escolar.
O documento discute a humanização da assistência obstétrica no Brasil. Em três pontos, aborda: 1) a conceituação de atenção humanizada no pré-natal, parto e pós-parto; 2) o papel dos profissionais de saúde em prover assistência de forma a minimizar a dor e respeitar a autonomia da mulher; 3) medidas educativas para preparar a mulher, como visitas às maternidades e informações sobre os procedimentos.
O documento fornece informações sobre o pré-natal de uma gestante, incluindo um calendário de 12 consultas pré-natais e espaços para anotar dúvidas. Ele também destaca os direitos da gestante e informações sobre o desenvolvimento do bebê ao longo da gravidez.
Este documento apresenta informações sobre a humanização do parto no Estado de Pernambuco, definindo o que é a humanização do parto, os direitos da gestante e do bebê, como as unidades de saúde e profissionais devem agir, e quando o parto normal ou cesárea são indicados.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando tópicos como: 1) a importância de estratégias na atenção básica à saúde dos adolescentes para reduzir problemas evitáveis e promover sua saúde; 2) a necessidade de serviços de saúde de qualidade para melhorar as condições de vida e saúde dos adolescentes; 3) temas relacionados à saúde do adolescente como alimentação, atividade física, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, saúde mental
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
1) O documento discute boas práticas no cuidado à mulher durante o primeiro período do trabalho de parto, incluindo respeito à mulher, fornecimento de informações, envolvimento da mulher nas decisões, e atitude dos profissionais.
2) É recomendado que mulheres em trabalho de parto sejam admitidas no hospital apenas quando o trabalho de parto estiver estabelecido, e que mulheres na fase de latência recebam apoio e informações, sem necessariamente serem admitidas.
3) Recomenda-se que mulheres em trabalho de parto tenham
O documento discute a infecção do trato urinário durante a gestação, abordando três tipos: (1) bacteriúria assintomática, (2) infecção do trato urinário baixo (cistite) e (3) infecção do trato urinário alto (pielonefrite). Ele fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e manejo de cada tipo de infecção para melhorar os resultados maternos e fetais.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e continuado até pelo menos 2 anos de idade. Também fornece informações sobre a composição do leite materno, técnicas de amamentação e contraindicações.
1) O estudo analisou prescrições de medicamentos para gestantes atendidas pelo sistema público de saúde em Piracicaba, Brasil, usando indicadores de prescrição da OMS e classificação de risco fetal da FDA.
2) 44,7% das gestantes receberam prescrições médicas, sendo os medicamentos mais prescritos aqueles que atuam no sistema hematopoiético (34,9%).
3) 26,0% dos medicamentos prescritos estavam na categoria C de risco fetal da FDA, enquanto 1,5% est
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as informações contidas nas bulas de medicamentos antiinflamatórios não esteróides em comparação com as evidências científicas sobre seu uso durante a amamentação.
2) Foram encontradas referências de segurança para uso durante a amamentação em apenas 14 dos 27 antiinflamatórios não esteróides comercializados no Brasil.
3) As bulas de nove dos dez antiinflamatórios considerados seguros para uso durante a amamentação continham informações para evitar seu uso nesse período.
O documento discute o planejamento reprodutivo como um direito que garante às pessoas autonomia sobre quando e se engravidar ou constituir família. Apresenta a evolução histórica do conceito no Brasil e os desafios atuais em garantir que as decisões sejam tomadas livremente, sem julgamentos.
Este guia tem como objetivo instrumentalizar profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) no atendimento de saúde sexual e reprodutiva. Aborda tópicos estratégicos como planejamento reprodutivo, pré-natal e parto, além de propor metodologias ativas para discutir esses temas com as mulheres. O material busca promover o protagonismo feminino e o acesso a informações qualificadas, contribuindo para que tomem decisões informadas sobre sua saúde e vida reprodutiva.
O documento descreve os principais aspectos da assistência pré-natal, incluindo os anexos embrionários, membranas, placenta e circulação fetal. Também aborda fatores de risco na gravidez, exames realizados no pré-natal e importância do acompanhamento durante a gestação.
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicosCaroline Reis Gonçalves
O documento discute as opções para analgesia durante o trabalho de parto, incluindo métodos não farmacológicos e farmacológicos. É descrito que a dor do parto pode ser intensa e que vários fatores influenciam a percepção da dor. São detalhados os tipos de dor durante o trabalho de parto e as opções para analgesia sistêmica e regional, incluindo peridural, raquianestesia e combinada. Também são discutidas contraindicações, cuidados e possíveis complicações.
O documento discute o uso de medicamentos durante a gravidez, classificando-os de acordo com o risco para o bebê. Os medicamentos de maior risco são aqueles que podem causar malformações no primeiro trimestre ou afetar processos vitais para o desenvolvimento do feto. Alguns medicamentos podem ser usados com cautela, enquanto outros são contraindicados. O documento fornece exemplos para cada categoria de risco.
Aborto - História, religião, politica e ética.Ana Santos
Este documento discute o aborto de três formas:
1) Apresenta a história do aborto e como ele foi tratado ao longo dos tempos e em diferentes culturas.
2) Descreve os métodos de aborto induzido e suas consequências médicas e psicológicas.
3) Discute o ponto de vista das principais religiões sobre quando a vida começa e a visão sobre o aborto.
Este documento discute a saúde da criança no âmbito da Estratégia Saúde da Família, abordando programas e políticas de saúde infantil no Brasil e no mundo, o papel da equipe de saúde da família no planejamento de ações voltadas para a saúde da criança, e a relação da criança com a família e o meio ambiente. Além disso, apresenta conceitos sobre crescimento e desenvolvimento infantil e ações específicas da enfermagem no cuidado à saúde da cri
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
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Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documentário descreve a epidemia de obesidade infantil no Brasil, onde um terço das crianças apresentam excesso de peso. Isso é um problema de saúde pública que requer abordagem interdisciplinar para discutir suas causas e consequências. O filme analisa a influência da indústria de alimentos na população e decisões do governo, além da falta de educação nutricional e excesso de produtos processados na merenda escolar.
O documento discute a humanização da assistência obstétrica no Brasil. Em três pontos, aborda: 1) a conceituação de atenção humanizada no pré-natal, parto e pós-parto; 2) o papel dos profissionais de saúde em prover assistência de forma a minimizar a dor e respeitar a autonomia da mulher; 3) medidas educativas para preparar a mulher, como visitas às maternidades e informações sobre os procedimentos.
O documento fornece informações sobre o pré-natal de uma gestante, incluindo um calendário de 12 consultas pré-natais e espaços para anotar dúvidas. Ele também destaca os direitos da gestante e informações sobre o desenvolvimento do bebê ao longo da gravidez.
Este documento apresenta informações sobre a humanização do parto no Estado de Pernambuco, definindo o que é a humanização do parto, os direitos da gestante e do bebê, como as unidades de saúde e profissionais devem agir, e quando o parto normal ou cesárea são indicados.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando tópicos como: 1) a importância de estratégias na atenção básica à saúde dos adolescentes para reduzir problemas evitáveis e promover sua saúde; 2) a necessidade de serviços de saúde de qualidade para melhorar as condições de vida e saúde dos adolescentes; 3) temas relacionados à saúde do adolescente como alimentação, atividade física, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, saúde mental
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
1) O documento discute boas práticas no cuidado à mulher durante o primeiro período do trabalho de parto, incluindo respeito à mulher, fornecimento de informações, envolvimento da mulher nas decisões, e atitude dos profissionais.
2) É recomendado que mulheres em trabalho de parto sejam admitidas no hospital apenas quando o trabalho de parto estiver estabelecido, e que mulheres na fase de latência recebam apoio e informações, sem necessariamente serem admitidas.
3) Recomenda-se que mulheres em trabalho de parto tenham
O documento discute a infecção do trato urinário durante a gestação, abordando três tipos: (1) bacteriúria assintomática, (2) infecção do trato urinário baixo (cistite) e (3) infecção do trato urinário alto (pielonefrite). Ele fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e manejo de cada tipo de infecção para melhorar os resultados maternos e fetais.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e continuado até pelo menos 2 anos de idade. Também fornece informações sobre a composição do leite materno, técnicas de amamentação e contraindicações.
1) O estudo analisou prescrições de medicamentos para gestantes atendidas pelo sistema público de saúde em Piracicaba, Brasil, usando indicadores de prescrição da OMS e classificação de risco fetal da FDA.
2) 44,7% das gestantes receberam prescrições médicas, sendo os medicamentos mais prescritos aqueles que atuam no sistema hematopoiético (34,9%).
3) 26,0% dos medicamentos prescritos estavam na categoria C de risco fetal da FDA, enquanto 1,5% est
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as informações contidas nas bulas de medicamentos antiinflamatórios não esteróides em comparação com as evidências científicas sobre seu uso durante a amamentação.
2) Foram encontradas referências de segurança para uso durante a amamentação em apenas 14 dos 27 antiinflamatórios não esteróides comercializados no Brasil.
3) As bulas de nove dos dez antiinflamatórios considerados seguros para uso durante a amamentação continham informações para evitar seu uso nesse período.
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as informações contidas nas bulas de medicamentos antiinflamatórios não esteróides em comparação com as evidências científicas sobre seu uso durante a amamentação.
2) Foi encontrada referência à segurança de uso durante a amamentação em apenas 14 de 27 medicamentos, e 9 de 10 medicamentos considerados seguros aconselhavam evitar o uso ou suspender a amamentação.
3) As bulas são discordantes das evidências científicas sobre a compatibilidade desses medicamentos com a amamentação, sendo necess
O Uso De Medicamentos Em PuéRpuras Interfere Nas RecomendaçõEs Quanto Ao Alei...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o uso de medicamentos no pós-parto em quatro hospitais de Belo Horizonte. Mais de 96% das mulheres receberam medicação, principalmente drogas compatíveis com a amamentação. A maioria dos medicamentos prescritos não interferiu na saúde das mães ou recém-nascidos.
Medicamentos E AmamentaçãO AtualizaçãO E RevisãO Aplicadas à ClíNica Materno ...Biblioteca Virtual
1) O artigo apresenta uma revisão dos riscos associados ao uso de medicamentos durante a amamentação, classificando os fármacos de acordo com seu nível de segurança.
2) Há carência de informações sobre a segurança de muitos medicamentos durante a amamentação. A maioria dos fármacos com informações disponíveis é considerada segura, e poucos são contraindicados.
3) O uso frequente de medicamentos durante a amamentação deve ser avaliado cuidadosamente devido à relação entre seu uso e o desmame precoce, considerando os riscos
Este documento apresenta um estudo de revisão sobre os principais medicamentos utilizados por gestantes no Brasil. O estudo analisou artigos publicados entre 2001-2011 e encontrou que os antianêmicos, principalmente o sulfato ferroso, e os analgésicos, especialmente o paracetamol, são as classes de medicamentos mais prescritas para gestantes. A maioria das mulheres usa medicamentos por prescrição médica, embora a automedicação também ocorra.
O documento discute o uso de medicamentos durante a amamentação, fornecendo informações sobre os fatores que influenciam a transferência de drogas para o leite materno e classificando os medicamentos de acordo com sua segurança durante a lactação. O objetivo é contribuir para o uso racional de medicamentos e proteger o aleitamento materno.
Material muito bom sobre Uso de medicamentos durante a gravidez.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
O documento discute o uso de medicamentos durante a amamentação, afirmando que a maioria é compatível mas alguns requerem cautela devido aos riscos para os bebês. Também aborda como o desconhecimento sobre medicamentos pode levar ao abandono precoce da amamentação e enfatiza que a prescrição deve se basear no risco versus benefício.
Aleitamento Materno E Uso De Medicamentos Durante A LactaçãOBiblioteca Virtual
Este artigo descreve um estudo sobre o uso de medicamentos por mães que amamentam. O estudo entrevistou 502 mães e descobriu que 341 (68%) usaram um ou mais medicamentos durante a amamentação, principalmente suplementos de ferro e vitaminas (59%). Apenas 3 mães (1%) interromperam a amamentação devido ao uso de medicamentos. O artigo conclui que é importante informar as mães sobre a compatibilidade dos medicamentos com a amamentação.
O documento discute a importância dos medicamentos para aumentar a qualidade e expectativa de vida, mas também os riscos relacionados ao seu uso inadequado. Ele apresenta estratégias para promover a segurança do paciente no processo de medicação, como a dupla checagem e protocolos para medicamentos de alto risco.
O documento discute a importância dos medicamentos para a saúde e qualidade de vida das pessoas, além de possíveis problemas relacionados ao seu uso. São apresentados protocolos e estratégias para promover a segurança do paciente no processo de medicação.
O documento discute os cuidados farmacêuticos na neonatologia, incluindo as particularidades da população neonatal e como elas afetam a administração de medicamentos, bem como os principais desafios no tratamento de recém-nascidos.
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011Bernadete Aragao
Este documento apresenta uma revisão sistemática de 15 estudos descritivos sobre o uso de medicamentos em crianças hospitalizadas. Os estudos analisaram um total de 13.995 pacientes pediátricos internados em oito países diferentes. Os resultados mostraram que a média de medicamentos utilizados por paciente foi de 3,8 e a média de dias de hospitalização por paciente foi de 7,3 dias. Antibióticos foram o grupo terapêutico mais prescrito na maioria dos estudos.
Os Departamentos Científicos de Aleitamento, de Imunizações e o de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria são autores desse documento esclarecedor.
Resumo conclusivo:
A SBP é enfática em recomendar a vacinação de mulheres que, na sua oportunidade de vacinação, estiverem amamentando, independentemente da idade de seu filho, sem necessidade de
interrupção do aleitamento materno, ressaltando todos os benefícios de ambas as ações (imunização e amamentação).
Em relação à administração de vacinas COVID-19 durante a gestação a posição da SBP é que ela poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu médico prescritor. As gestantes que eventualmente forem vacinadas inadvertidamente devem ser informadas pelos profissionais sobre a baixa
probabilidade de risco e encaminhadas para o acompanhamento pré-natal de rotina13.
Por fim, dada à importância de reduzir o risco de COVID-19 para lactantes e seus recém-nascidos, é essencial determinar o perfil de segurança dessa imunização, e a SBP enfatiza a necessidade de estudos com o uso das vacinas COVID-19
em gestantes e lactantes a fim de subsidiar recomendações baseadas em evidências.
Parabenizamos e agradecemos aos colegas pediatras por esses esclarecimentos que ratificam as nossas posições.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
O documento discute o uso de medicamentos durante a gravidez e lactação, destacando: 1) Ensaios clínicos não incluem grávidas e lactantes, gerando incertezas sobre segurança; 2) 94% das gestantes usam medicamentos, sendo 46,1% no primeiro trimestre; 3) Alterações fisiológicas na gravidez afetam absorção e metabolismo de fármacos.
Farmacos permitidos e proibidos na gravidez e amamentaçãoNatacha Santos
Este documento discute os fármacos permitidos e interditos na gravidez e amamentação para doenças alérgicas. Apresenta as alterações farmacocinéticas na gravidez e a importância da investigação em mulheres grávidas. Discute evidências dos principais fármacos alérgicos incluindo anti-histamínicos, corticoides, biológicos e imunoterapia, assim como a transferência para a placenta e leite materno.
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
1) Novas tecnologias em saúde trouxeram avanços, mas também riscos, como medicamentos que causaram danos após aprovação;
2) É necessário notificar efeitos adversos e avaliar novas tecnologias antes da adoção pelos sistemas de saúde;
3) Testes pré-comerciais não identificam todos os riscos, que só surgem com uso em larga escala.
Semelhante a Medicamentos e drogas durante a Amamentação: Doc Científico da SBP (20)
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
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Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Medicamentos e drogas durante a Amamentação: Doc Científico da SBP
1. 1
Uso de medicamentos e outras substâncias
pela mulher durante a amamentação
Departamento Científico de Aleitamento Materno
Presidente: Elsa Regina Justo Giugliani
Secretária: Graciete Oliveira Vieira
Conselho Científico: Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias, Claudete Teixeira Krause Closs,
Roberto Mário da Silveira Issler, Rosa Maria Negri Rodrigues Alves,
Rossiclei de Souza Pinheiro, Vilneide Maria Santos Braga Diégues Serva
Colaboradores: Joel Alves Lamounier, Roberto Gomes Chaves
Documento Científico
Departamento Científico
de Aleitamento Materno
Nº 4, Agosto de 2017
Introdução
O uso de medicamentos pela nutriz, uma
prática comum que se inicia ainda na mater-
nidade e persiste durante todo o período da
lactação é, sabidamente, um fator de risco para
a interrupção precoce do aleitamento mater-
no1,2,3
.
Os pediatras, apesar de não prescreverem
medicamentos para as nutrizes, são frequente-
mente questionados por elas ou por colegas de
outras especialidades sobre a segurança dos
medicamentos para uso durante a lactação.
O conhecimento científico, incluindo o
farmacológico, é dinâmico e mutável. Na atua-
lidade, vários fármacos são lançados no mer-
cado e numerosas pesquisas são publicadas
anualmente sobre a segurança do uso de me-
dicamentos e outras substâncias durante a
lactação3
. Assim, faz-se necessária a constante
atualização acerca desse tema pelos pediatras.
O número de mulheres que desmamam os
seus filhos para utilizar medicamentos é
significativo. Pesquisas em muitos países
estimam que 90 a 99% das mulheres que
amamentam receberão pelo menos alguma
medicação durante a primeira semana pós-
parto. Outros estudos sugerem que o uso de
medicamentos é uma das principais razões
pelas quais as mulheres interrompem a
amamentação prematuramente3
.
Uso de medicamentos pela nutriz
como fator de risco para o desmame
A interrupção da amamentação devido ao
uso materno de medicamento só deveria ocorrer
quando o medicamento em questão fosse consi-
derado, pela literatura científica, contraindicado
para uso durante a lactação. Porém, outros fato-
res relacionados ao uso de fármacos durante a
amamentação podem determinar o desmame de
2. Uso de medicamentos e outras substâncias pela mulher durante a amamentação
2
Aciclovir Estavudina
Anlodipina Famotidina
Azelastina Fentermina
Azitromicina Flecainide
Captopril Hidroclorotiazida
Cetirizina Imipramina
Ciprofloxacin Indinavir
Claritromicina Iodeto de potássio
Clindamicina Labetolol
Clomipramina Lamivudina
Cloranfenicol Metronidazol
Cloreto de potássio Mexiletina
Desipramina Nedocromil
forma desnecessária e danosa ao lactente, à nu-
triz e à família (Quadro 1).
Quadro 1. Fatores associados ao desmame desnecessário
devido ao uso materno de medicamentos
A prescrição para a nutriz é realizada por
médicos que não possuem conhecimento
ou interesse sobre a segurança do uso de
medicamentos durante a lactação3
.
O conteúdo das bulas dos medicamentos
comprovadamente seguros para uso pela
nutriz, frequentemente, recomenda a
interrupção da amamentação ou o não uso
de medicamentos durante a lactação4
.
O receio materno de que medicamentos
prescritos possam provocar efeitos adversos
no seu filho5
.
Estudos científicos responsabilizam os mé-
dicos pelo desmame desnecessário quando
prescrevem medicamentos não considerados
contraindicados para uso pela nutriz, pois, com
frequência, eles próprios aconselham suspender
a amamentação, sem avaliarem as possíveis con-
sequências para o lactente, a mãe e a família3
.
As informações presentes em bulas de medi-
camentos acerca da segurança do medicamento
para uso durante a lactação não são considera-
das confiáveis, uma vez que a sua redação visa
à proteção legal da indústria e não à divulgação
do conhecimento científico6
. Frequentemente,
bulas de medicamentos compatíveis com a ama-
mentação contêm orientações que os contrain-
dicam nesse período. Constata-se, também, a au-
sência de informação em muitas bulas, fato que
dificulta o julgamento do profissional de saúde
ou da nutriz acerca da segurança do medica-
mento para uso na lactação. Um estudo nacional
encontrou discordância entre as informações da
indústria e as evidências científicas sobre a se-
gurança dos anti-inflamatórios não esteroides
para uso na lactação em 90% das bulas desses
medicamentos4
.
A interrupção da amamentação por mulheres
que receberam a prescrição de medicamentos
comprovadamente seguros para uso durante a
lactação é relatada na literatura. Questionadas
a respeito do motivo para o desmame, as mães
afirmaram ter receio de algum dano provocado
pelo medicamento à saúde do seu filho5
. Tal re-
lato revela a necessidade da adoção de medidas
que visem ao aumento da adesão às orientações
médicas, dentre elas a melhoria da relação mé-
dico-paciente.
Medicamentos que podem
alterar o gosto do leite materno
Uma situação que raramente determina o
desmame, mas que pode dificultar a amamenta-
ção, é o uso de medicamentos que podem alterar
o gosto do leite materno. Medicamentos com sa-
bor desagradável podem alterar o gosto do lei-
te materno e provocar “greve de amamentação”
pelo lactente3
(Quadro 2). Nesses casos, as nu-
trizes devem ser orientadas a evitar a amamen-
tação no pico de concentração do medicamento
no leite que, frequentemente, coincide com o
pico sérico. Outra medida relevante é, quando
possível, usar o medicamento pelo menor tempo
possível.
Quadro 2. Medicamentos com sabor desagradável que
podem alterar o gosto do leite materno
continua...
3. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
3
gurança para a criança e para a mulher, possíveis
efeitos sobre as crianças amamentadas e sobre a
lactação, além de fármacos alternativos a serem
considerados.
Na língua portuguesa, uma obra abrangente
foi publicada em 2010 pelo Ministério da Saú-
de, a segunda edição do manual “Amamenta-
ção e uso de medicamentos e outras substân-
cias”, disponível para download gratuito no site
do Ministério da Saúde8
: www.bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/amamentacao_uso_
medicamentos_2ed.pdf.
O mais recente estudo de revisão foi publica-
do por Hale e Rowe em 20173
na obra “Medica-
tions and Mother’s Milk” onde os autores classifi-
cam a segurança do uso de fármacos na lactação
conforme mostrado abaixo:
• Compatíveis: medicamentos sem relato de
efeitos adversos sobre o lactente. Estudos con-
trolados em mulheres que amamentam não
demonstraram risco para as crianças e a possi-
bilidade de danos às crianças que estão sendo
amamentadas é remota. Também estão incluí-
dos nessa categoria fármacos com biodisponi-
bilidade oral desprezível.
• Provavelmente compatíveis: medicamentos
sem estudos controlados em nutrizes. Entre-
tanto, é possível a ocorrência de efeitos inde-
sejáveis para os lactentes, ou estudos controla-
dos mostram apenas efeitos adversos mínimos
e não ameaçadores. As drogas devem ser admi-
nistradas apenas se o benefício justificar o ris-
co potencial para a criança. Novos medicamen-
tos que não têm absolutamente nenhum dado
publicado são automaticamente classificados
nesta categoria, independentemente de quão
seguros eles podem ser.
• Possivelmente perigosos: existem evidências
de risco para o lactente ou para a produção
láctea, mas o seu uso pode ser aceitável após
a avaliação da relação riscos versus benefí-
cios.
• Perigosos: estudos em nutrizes demonstraram
que há risco significativo e documentado para
os lactentes ou o medicamento tem alto risco
Fonte: Hale e Rowe, 2017.
Orientação e prescrição de
medicamentos para a nutriz
Recomendações sobre a interrupção ou não
da amamentação para mães que irão ser subme-
tidas a procedimentos diagnósticos com uso de
fármacos ou terapia medicamentosa devem le-
var em conta os benefícios para a criança e para
a mãe contra o potencial risco para a criança da
exposição ao fármaco através do leite materno,
ou mesmo da supressão láctea. Diante do limi-
tado número de medicamentos contraindicados,
um substituto adequado pode, frequentemente,
ser encontrado.
A mais abrangente e atualizada fonte de in-
formação sobre a segurança dos medicamentos
para uso materno durante a lactação é a Biblio-
teca Nacional de Medicina dos Estados Unidos,
denominada LactMed7
. LactMed é um serviço
gratuito, disponível na língua inglesa, devida-
mente referenciado e continuamente atualizado.
O acesso pode ser realizado através de aplicati-
vos para os sistemas operacionais Android e IOS
ou pelo site https://toxnet.nlm.nih.gov/newto-
xnet/lactmed.htm. Os dados para cada fármaco
incluem um sumário sobre seu uso, nível de se-
... continuação
Dextrometorfano
Óleo de fígado de
bacalhau
Didadosina Oxipentifilina
Dietilpropiona Penicilinas
Diltiazem Prednisolona
Dissulfiram Procainamida
Donepezil Propafenona
Doxepin Propranolol
Doxiciclina Ritonavir
Efavirenz Saquinavir
Emedastina
Sulfametoxazol +
Trimetoprim
Enalapril Tinidazol
Enoxacin Valaciclovir
Eritromicina Zidovudina
4. Uso de medicamentos e outras substâncias pela mulher durante a amamentação
4
de causar danos significativos aos lactentes.
O risco do uso do medicamento claramente
supera qualquer possível benefício da ama-
mentação. O aleitamento materno está con-
traindicado durante o uso do fármaco.
O Quadro 3 mostra a classificação dos princi-
pais medicamentos utilizados pelas nutrizes se-
gundo a classe farmacológica e a segurança para
uso na lactação, conforme a publicação de Hale
e Rowe3
, adaptada.
Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central
Antidepressivos Amitriptilina
Citalopram
Clomipramina
Desipramina
Fluoxetina
Fluvoxamina
Imipramina
Nortriptilina
Paroxetina
Sertralina
Venlafaxina
Bupropiona
Desvenlafaxina
Duloxetina
Eszopiclone
Maprotilina
Milnacipran
Mirtazapina
Sulpiride
Trazodona
Vilazodona
Moclobenida
Nefazodona
Doxepin
Antiepiléticos Carbamazepina
Fenitoína
Fosfenitoína
Gabapentina
Lamotrigina
Levetiracetam
Clonazepam
Etotoína
Lacosamina
Oxcarbazepina
Tiagabina
Topiramato
Vigabatrina
Ácido valpróico
Etossuximida
Felbamato
Fenobarbital
Parametadiona
Primidona
Trimetadiona
Zonizanida
Hipnóticos e
Ansiolíticos
Midazolam
Oxazepam
Quazepam
Zaleplon
Zopiclone
Alprazolam
Buspirona
Clobazam
Clordiazepóxido
Eszoplicone
Lorazepam
Meprobamato
Prazepam
Hidrato de cloral
Diazepam
Estazolam
Ramelteon
Temazepam
Triazolam
Zolpidem
Flunitrazepam
Clorazepato
Flurazepam
Oxibato de sódio
Secobarbital
Ácido Gama
Aminobutírico
Neurolépticos Olanzapina
Quetiapina
Risperidona
Ziprasodona
Aripiprazol
Clorpromazina
Clozapina
Flufenazina
Haloperidol
Iloperidona
Lurasidona
Paliperidona
Perfenazina
Zuclopentixol
Carbonato de lítio
Loxapina
Pimozide
Tioridazina
Tiotixeno
Trifluoperazina
Analgésicos e anti-inflamatórios
Analgésicos
antipiréticos
Paracetamol AAS Dipirona
Analgésicos opioides Alfentanil
Buprenorfina
Butorfanol
Metadona
Nalbufina
Propoxifeno
Hidromorfona
Morfina
Oxicodona
Oximorfona
Pentazocina
Remifentanil
Tapentadol
Tramadol
Codeína
Meperidina
continua...
Classes
farmacológicas
Classificação de risco para uso durante a lactação
Compatíveis
Possivelmente
compatíveis
Possivelmente
perigosos
Perigosos
9. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
9
Fármacos para o aparelho respiratório
Antiasmáticos Salbutamol
Brometo de ipatrópio
Cromoglicato de sódio
Isoproterenol
Levalbuterol
Salmeterol
Terbutalina
Arformoterol
Formoterol
Montelucaste
Pirbuterol
Teofilina
Zafirlucaste
Zileuton
Antitussígenos,
mucolíticos e
expectorantes
Dextrometorfano Alfa dornase
Guaifenesina
Benzonatato
Iodeto de potássio
Descongestionantes
nasais
Eucalipto (extrato)
Fenilefrina
Nafazolina
Pseudoefedrina
Oxitemazolina
Fármacos para o trato digestório
Antiácidos e
antissecretores ácidos
Cimetidina
Deslanzoprazol
Esomeprazol
Famotidina
Lansoprazol
Nizaditina
Omeprazol
Pantoprazol
Ranitidina
Sucralfato
Rabeprazol
Antieméticos e
gastrocinéticos
Domperidona
Metoclopramida
Ondasetrona
Cinarizina
Ciclizina
Dolasetrona
Droperidol
Granisetrona
Palonosetrona
Proclorperazina
Trimetobenzamida
Dronabinol
Nabilona
Antiespasmódicos Escopolamina
Hioscina
Laxantes Bisacodil
Docusato
Psilium
Laxantes salinos
Hidróxido de magnésio
Meticelulose
Óleo de castor
Glicerina
Lactulose
Óleo mineral
Polietilenoglicol
Prucaloprida
Sena
Hormônios e antagonistas
Antidiabéticos orais
e insulina
Insulinas
Glipizida
Gliburida
Metformin
Miglitol
Ascarbose
Clorpropamida
Exenatida
Linagliptina
Liraglutida
Nateglinida
Pioglitazona
Pramlintide
Rosiglitazona
Sitagliptina
Tolbutaminda
Glimepirida
Repaglinida
Hormônios
tireoideanos e
antagonistas
Levotiroxina
Tirotropina
Liotironina
Metimazol
Propiltiouracil
Sais de iodo
... continuação
continua...
Classes
farmacológicas
Classificação de risco para uso durante a lactação
Compatíveis
Possivelmente
compatíveis
Possivelmente
perigosos
Perigosos
10. Uso de medicamentos e outras substâncias pela mulher durante a amamentação
10
Hormônios e antagonistas (continuação)
Contraceptivos Desogestrel
Dinoprostona
Drospirenona
Etonogestrel (implante)
Levonorgestrel
Nonoxinol 9
(espermicida)
Norelgestromina
Noretindrona
Noretinodrel
Ulipristal
Etinilestradiol
Mestranol
Imunossupressores e
antineoplásicos
Ifosfamida
Interferon
Alfa 2b
Mercaptopurina
Ofatumumab
Toremifeno
Aldescleucin
Alemtuzumab
Altretamina
Bleomicina
Cetuximab
Fluoruracil
Flutamida
Gencitabina
Hidroxiureia
Imatinib
Lapatinib
Metotrexate
Nilotinib
Sunitinib
Teniposide
Talidomida
Aminopterin
Anastrozol
Asparaginase
Busulfan
Capecitabina
Carboplastina
Carmustina
Clorambucil
Cisplatina
Cladribina
Ciclofosfamida
Citarabina
Dacarbazina
Cactinomicina
Daunorubicina
Docetaxel
Doxorubicina
Epirubicina
Erlotinib
Etoposida
Everolimus
Exemestane
Mefalan
Mitomicina
Oxalipatina
Paclitaxel
Pazopanib
Pentostatin
Temozolomida
Vimblastina
Vincristina
Vinorelbina
Fármacos para pele e mucosa
Escabicidas e
pediculicidas
Benzoato de benzila
Deltametrina
Enxofre
Permetrina
Ivermectina
Antiacneicos Adapaleno
Peróxido de benzoíla
Ácido azelaico
Tretinoína
Isotretinoína
(oral)
Anti-inflamatórios Pimecrolimus
Tacrolimus
Anti-seborreicos Piritionato de zinco
Sulfato de selênio
Antipruriginosos Calamina
Óxido férrico
Cânfora
Doxepin creme
Antipsoriáticos Alefacept
Clareadores Hidroquinona
continua...
... continuação
Classes
farmacológicas
Classificação de risco para uso durante a lactação
Compatíveis
Possivelmente
compatíveis
Possivelmente
perigosos
Perigosos
11. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
11
Fármacos para pele e mucosa (continuação)
Fármacos para uso
oftalmológico
Olopatadina
Sulfacetamina sódica
Fluoresceína
Trifluridina
Tropicamida
Verteporfina
Antiglaucoma Dipivefrin
Timolol
Bimatoprost
Brimonidina
Dorzolamida
Lapatinib
Levobunolol
Pilocarpina
Vitaminas e análogos Ácido ascórbico (C)
Ácido fólico (B9)
Ácido pantotênico (B5)
Biotina (B7)
Cianocobalamina (B12)
Fitonadiona (K)
Piridoxina (B6)
Riboflavina (B2)
Tiamina (B1)
Vitamina D
Vitamina E
Betacaroteno
Calcitriol (D)
Coenzima Q10
Doxercalciferol (D)
Leucovorin
Niacina (B3)
Paricalcitol (D)
Vitamina A
Agentes diagnósticos Diatrizoato
Gadopentato
Dimeglumina
Iohexol
Metrizamida
Metrizoato
Metipona
PPD (teste tuberculínico)
Ácido ioxitalâmico
Gadobenato
Gadobutrol
Gadodiamida
Gadoterato
Gadoteridol
Gadoversetamida
Gadoxetato
Dissódico
Histamina
Indocianina verde
Inulina
Iodipamida
Iodixanol
Iopamidol
Iopentol
Iopromida
Iotalamato
Ioversol
Ioxaglato
Ioxilan
Mangafodipir
Metacolina proteína
Perflutren tipo A
Tecnécio 99
Tiopanoato
Xenônio 133
Cobalto 57
Índio 110
Índio 111
Isosulfan azul
Octreotide
Ragadenoson
Tálio
Gálio 67
Azul de metileno
Drogas de vício e abuso
Drogas lícitas Nicotina Álcool
Drogas ilícitas Cocaína
Crack
Maconha
Haxixe
Heroína
LSD
Metanfetamina
*Diversas publicações não recomendam o uso de anti-hiperlipêmicos, inibidores da enzima de hidroximetilgluratil CoA redutase durante a
lactação devido à carência de estudos que avaliem a segurança e também ao risco de bloqueio do metabolismo dos lipídeos no lactente7
.
... continuação
Classes
farmacológicas
Classificação de risco para uso durante a lactação
Compatíveis
Possivelmente
compatíveis
Possivelmente
perigosos
Perigosos
12. Uso de medicamentos e outras substâncias pela mulher durante a amamentação
12
bagismo materno é menos prejudicial à criança
que o uso de fórmulas infantis. Há relatos de al-
teração do sabor do leite materno14
e redução da
produção láctea15
em mães tabagistas. Portanto,
o ganho ponderal dos lactentes de mães tabagis-
tas deve ser acompanhado com maior atenção. O
uso materno de gomas de mascar ou de adesivos
contendo nicotina na tentativa de abandono do
vício é considerado seguro para uso durante a
amamentação e deve ser incentivado3
.
Mães usuárias regulares de drogas de abu-
so ilícitas não devem amamentar seus filhos. As
usuárias ocasionais devem suspender a ama-
mentação por um período variável após o consu-
mo da droga em questão (Quadro 4). A Organiza-
ção Mundial da Saúde orienta que as mães sejam
alertadas para não utilizar essas drogas e tenham
a oportunidade de amamentar e serem apoiadas
durante sua abstinência através da inserção em
programas de tratamento de abuso de drogas16
.
Contudo, a baixa qualidade da assistência em
saúde aos usuários de drogas lícitas e ilícitas no
Brasil não garante que a mãe dependente quími-
ca fique realmente abstinente das drogas. Tal re-
alidade dificulta muito a tomada de decisão pelo
profissional de saúde no momento da orientação
sobre a manutenção do aleitamento materno ou
do desmame.
Quadro 4. Recomendações sobre o tempo de interrupção
da amamentação após o uso de droga de abuso pela
nutriz
* Um drink corresponde a 340 ml de cerveja, 141,7 ml de vinho,
42,5 ml de bebidas destiladas.
Fonte: Adaptado de Hale, 200517
.
Uso de drogas de abuso pela nutriz
Mulheres devem ser fortemente desenco-
rajadas a utilizarem drogas de abuso durante a
gestação, no intuito de reduzir os danos à saúde
do seu filho. Tal recomendação deve ser mantida
após o nascimento da criança, pois a exposição
ao álcool e às drogas psicoativas como cocaína,
crack, maconha, anfetaminas, ectasy, LSD e hero-
ína podem prejudicar o julgamento da mãe e in-
terferir no cuidado com o seu filho, além do risco
de toxicidade para o lactente amamentado.
O álcool ou etanol é uma droga depressora
do sistema nervoso central. Apesar de uma quan-
tidade significativa ser secretada no leite, essa
droga não é considerada perigosa para o lacten-
te em doses e períodos limitados. Contudo, es-
tudos mostram que a ingestão de 0,3 g/kg de ál-
cool, conteúdo presente em uma lata de cerveja
(350 ml) pode reduzir em até 23% a ingestão de
leite pela criança9
. Além disso, há relatos de al-
teração do odor e do sabor do leite materno após
uso de bebidas alcoólicas, podendo levar à recu-
sa do leite pela criança10
. Apesar de a Academia
Americana de Pediatria considerar o álcool com-
patível com a amamentação11
, deve-se ressaltar
que seu uso deve ser desaconselhado e, caso
utilizado, o consumo deve ser esporádico e em
doses baixas, principalmente por mães que não
possuem o hábito de beber, devido à baixa ativi-
dade das enzimas que metabolizam o álcool.
O tabagismo materno tem sido associado à
redução da produção láctea, ao menor tempo de
aleitamento materno e ao risco de síndrome de
morte súbita do lactente (SMSL). Porém, reco-
menda-se que nutrizes tabagistas mantenham a
amamentação, pois filhos de mulheres tabagis-
tas amamentados apresentam menor risco de
doenças respiratórias que filhos de tabagistas
não amamentados12
. Além disso, há evidência
de que os efeitos negativos da exposição intrau-
terina ao tabaco no desempenho cognitivo das
crianças aos 9 anos de idade eram limitados às
crianças que não foram amamentadas13
. Assim,
acredita-se que a amamentação associada ao ta-
Drogas
Período de interrupção
da amamentação
Álcool (etanol)
2 horas para cada drink*
consumido
Anfetamina e ecstasy 24 a 36 horas
Cocaína e crack 24 horas
Fenciclidina 1 a 2 semanas
Heroína e morfina 24 horas
LSD 48 horas
Maconha 24 horas
13. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
13
Medicamentos que podem alterar
o volume do leite materno
Há medicamentos que podem alterar a sín-
tese do leite materno produzido pela lactante,
aumentando ou diminuindo o volume disponível
para a criança.
Galactagogos, ou agentes para estimular a
lactação, são frequentemente utilizados no in-
tuito de estimular a produção láctea, particular-
mente em mães de prematuros e mães adotivas.
As evidências científicas sobre a eficácia desses
agentes, incluindo domperidona, metocloprami-
da e ervas, são inconsistentes18
. Entretanto, al-
gumas pesquisas, com amostras compostas por
pequeno número de participantes, encontraram
efeito da domperidona superior ao do place-
bo19,20,21
, sobretudo em mães de crianças prema-
turas. Apesar dos estudos não terem encontra-
ram efeitos colaterais da domperidona em doses
terapêuticas e por curto período20,22,23
, os efeitos
adversos atribuídos à domperidona sobre a mu-
lher e sobre o lactente têm sido motivo de preo-
cupação para sua indicação como galactagogo. O
uso endovenoso de domperidona foi relaciona-
do à ocorrência de arritmia ventricular, prolon-
gamento do intervalo QT24
e até mesmo morte
súbita em adultos25
. O tratamento, por via oral,
de recém-nascidos e crianças foi associado ao
prolongamento do intervalo QT26,27
. Assim, Várias
agências de saúde têm alertado sobre o uso da
domperidona em qualquer apresentação28
. Nos
Estados Unidos, o Food and Drug Administration
(FDA) proibiu a comercialização desse fármaco e
alerta para os riscos elevados de seu uso como
galactagogo29
. No Brasil, assim como em todos
os países que comercializam a domperidona, a
sua prescrição como galactagogo é realizada off
label. A sulpirida, muito utilizada no Brasil como
galactogogo, deve ser evitada com esse propó-
sito, devido à carência de estudos que demons-
trem sua eficácia como galactagogo e, sobretudo,
ao risco de importantes efeitos adversos sobre a
nutriz30
. Assim, diante das evidências existentes
até o momento, o profissional de saúde deve ser
cauteloso ao prescrever qualquer galactogogo,
pesando os riscos e os benefícios potenciais, e
sempre informando a mulher sobre as dúvidas
existentes quanto à eficácia desses medicamen-
tos e os seus potenciais paraefeitos. O estímulo
mecânico do complexo aréolo-mamilar pela suc-
ção do lactente e a extração do leite, manual ou
mecânica são os estímulos mais importantes à
indução e manutenção da lactação8
.
Vários são os fármacos com relato de supres-
são da produção láctea. Há risco potencial de
redução da síntese de leite com o uso de estró-
genos, bromocriptina, cabergolina, ergotamina,
ergometrina, lisurida, levodopa, pseudoefedrina,
álcool, nicotina, brupropiona, diuréticos e testos-
terona. O uso de qualquer uma dessas substân-
cias pode representar risco potencial de déficit
ponderal no lactente amamentado, principal-
mente durante o puerpério imediato, período
mais sensível para a supressão da lactação. De-
ve-se, portanto, evitar o uso ou retardar ao máxi-
mo a introdução dessas substâncias. Caso sejam
utilizadas, o cres¬cimento do lactente deve ser
rigorosamente acompanhado31
.
Uso de cosméticos e outras
substâncias utilizadas em
procedimentos estéticos
Écrescente o número de mulheres que, ainda
jovens, se submetem a procedimentos estéticos
Após a gravidez, é natural que a mulher queira in-
vestir na melhoria de sua aparência, o que é sau-
dável, uma vez que eleva sua autoestima. Nesse
sentido, muitas mães buscam recursos cosméti-
cos ou estéticos que incluem escovas, tinturas
para cabelos, cremes e toxina botulínica. Assim, é
fundamental que a nutriz e o profissional de saú-
de tenham conhecimento dos riscos que esses
recursos cosméticos e estéticos podem oferecer
para a amamentação e para os lactentes.
Tinturas para cabelo
Os profissionais de saúde são, frequente-
mente, questionados pelas nutrizes sobre a
14. Uso de medicamentos e outras substâncias pela mulher durante a amamentação
14
segurança do uso de tinturas para cabelo no
período da amamentação. A prática de tingir os
cabelos é considerada segura nesse período,
desde que o produto utilizado não contenha
chumbo. Desde 2008, a presença desse metal
pesado em tinturas é aprovada pela Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na con-
centração máxima de 0,6% para uso somente
em cabelos do couro cabeludo32
. Contudo, seu
uso é contraindicado durante a amamentação
devido à ausência de estudos sobre sua segu-
rança para uso nesse período. A informação de
que tinturas contendo amônia devem ser evita-
das durante a lactação, frequentemente divul-
gada em fontes não científicas, não encontra
respaldo na literatura.
Escovas progressivas
As escovas progressivas podem ser realiza-
das pelas nutrizes desde que não contenham
formol. O formol é um produto acrescentado em
fórmulas caseiras com função alisante na con-
centração de 3,5%. A Anvisa permite o uso do
formol em cosméticos apenas como conservan-
te, com concentração de 0,2%, ou como agente
para endurecimento de unhas na concentração
de 5%. O uso do formol com funções diferentes
e em limites acima dos permitidos pode causar
danos à saúde, sendo proibido em produtos cos-
méticos33
. Assim, seu uso como alisante não é
autorizado em qualquer pessoa, sobretudo em
nutrizes.
Clareamento de manchas na pele
A hidroquinona é um fármaco indicado no
clareamento gradual de manchas na pele, como
melasmas, sardas, melanoses solares e outras
condições em que ocorre hiperpigmentação por
produção excessiva de melanina. Apesar de o
uso tópico da hidroquinona não ter sido estuda-
do durante a amamentação, o seu uso não é con-
traindicado nesse período7
. Alguns especialistas
desaconselham sua aplicação no mamilo ou na
aréola durante o período da amamentação7
, bem
como o seu uso por longos períodos devido ao
seu acúmulo no leite humano34
.
Toxina botulínica
A utilização da toxina botulínica do tipo A (Bo-
tox®
ou Dysport®
) para fins cosméticos cresceu
muito entre as mulheres, mesmo entre as mais
jovens. Há carência de estudos que avaliem a se-
gurança desse fármaco durante a amamentação.
Entretanto, há relato de que um lactente foi ama-
mentado com segurança durante um episódio de
botulismo materno, não tendo sido detectada a
toxina botulínica no leite materno ou no lacten-
te35
. A ocorrência de efeitos adversos sobre o lac-
tente é improvável, uma vez que a terapia medi-
camentosa materna é realizada com doses muito
inferiores àquelas que causam a doença7
. Além
disso, a excreção da toxina botulínica pelo leite
é considerada desprezível em face às suas ca-
racterísticas farmacocinéticas. Uma recente pu-
blicação considera a toxina botulínica do tipo A
provavelmente compatível com a amamentação3
.
Tatuagens
O uso de tatuagens na aréola e nos mamilos
é uma prática cada vez mais frequente entre as
mulheres, principalmente entre as adolescen-
tes. Não há informações disponíveis sobre a se-
gurança das tatuagens durante a amamentação.
Preocupações teóricas estão relacionadas à ex-
creção de pigmentos das tintas no leite mater-
no. Nos Estados Unidos, por precaução, a doação
de sangue não é permitida por 12 meses após
a realização da tatuagem7
. Especialistas não re-
comendam a realização de tatuagens durante a
amamentação36
. Tatuagens com tintas tipo hen-
na estão frequentemente associadas à derma-
tite local; assim, não devem ser realizadas nas
mamas durante o período de amamentação37
.
Pontos-chaves em
Medicamentos e Amamentação
Os estudos que procuram determinar a se-
gurança dos medicamentos para uso durante
a amamentação são realizados com pequenas
amostras ou são relatos de casos. Assim, o princí-
15. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
15
pio fundamental da prescrição de medicamentos
para nutrizes baseia-se, sobretudo, na avaliação
do risco versus benefício. Os aspectos a serem
avaliados incluem os benefícios da amamenta-
ção, o alívio dos sintomas e da doença sobre a
saúde materna e os riscos da terapêutica para
o lactente e para a produção láctea. O Quadro
5 apresenta recomendações a serem utilizadas
para a prescrição medicamentosa e orientação
às nutrizes.
Quadro 5. Pontos-chaves para orientação e prescrição de medicamento para nutrizes
Adaptado de Hale e Rowe, 20173
Considerações finais
A terapia medicamentosa é, na grande maio-
ria das vezes, compatível com a amamentação. As-
sim, raramente o desmame deve ser indicado por
causa do uso de medicamento pela nutriz. É ina-
ceitável que o médico indique o desmame mera-
mente por desconhecimento acerca da segurança
do medicamento para uso na lactação, privando
a criança e a mãe dos efeitos positivos da ama-
mentação sobre sua saúde. Os riscos da alimenta-
ção da criança pequena com fórmulas infantis são
significativos e não devem ser banalizados.
Tenha sempre em local acessível uma fonte de consulta sobre a compatibilidade dos medicamentos
com a lactação. Sugerimos o aplicativo Lactmed7
(língua inglesa) ou a publicação do Ministério da
Saúde “Amamentação e uso de Medicamentos e outras substâncias”8
na língua portuguesa.
Evite prescrever medicamentos que não são necessários. Vários medicamentos existentes no mercado
carecem de evidências científicas sobre sua eficácia.
Escolha medicamentos comprovadamente seguros para uso na lactação, evitando optar por fármacos
recentemente introduzidos no mercado.
Medicamentos comprovadamente seguros para uso por lactentes são seguros para uso materno durante
a lactação.
Avalie a idade do lactente. Prematuros que ainda não atingiram 40 semanas de idade corrigida e recém-
nascidos apresentam maior risco para efeitos adversos.
Fármacos utilizados nos primeiros 3 a 4 dias pós-parto geralmente produzem níveis desprezíveis no
lactente devido ao pequeno volume de leite materno ingerido.
Considere o quadro clínico da criança. Lactentes instáveis, com doenças graves estão mais expostos aos
efeitos adversos dos medicamentos utilizados pelas mães.
Opteporfármacoscommeiavidacurta,altaafinidadeporproteínasplasmáticas,baixabiodisponibilidade
oral e elevado peso molecular.
Indicar o tratamento por menor tempo possível. Os riscos da terapia em longo prazo é sabidamente
maior que os de uma terapia em curto prazo.
Evite a prescrição de medicamentos que podem reduzir a produção do leite materno.
Programar o horário de administração do medicamento à mãe a fim de evitar que o pico do medicamento
no sangue e no leite materno coincida com o horário da amamentação. Em geral, a exposição do
lactente ao fármaco pode ser diminuída, prescrevendo-o para a mãe imediatamente antes ou logo após
a mamada. Outra opção é ministrar o medicamento antes do maior período de sono da criança.
A maioria dos medicamentos disponíveis é segura para uso na lactação. Os riscos das fórmulas infantis
são bem conhecidos e documentados.
Levar em consideração o tipo de alimentação do lactente. Aqueles em aleitamento materno exclusivo
estarão mais expostos ao medicamento do que aqueles que já iniciaram a alimentação complementar.
Recomende o tratamento de mães que apresentam depressão ou transtornos afins. Os medicamentos
utilizados para tratamento dessas doenças são seguros.
16. Uso de medicamentos e outras substâncias pela mulher durante a amamentação
16
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18. 18
Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE:
Luciana Rodrigues Silva (BA)
1º VICE-PRESIDENTE:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
2º VICE-PRESIDENTE:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
SECRETÁRIO GERAL:
Sidnei Ferreira (RJ)
1º SECRETÁRIO:
Cláudio Hoineff (RJ)
2º SECRETÁRIO:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
3º SECRETÁRIO:
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
DIRETORIA FINANCEIRA:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL:
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Membros:
Hans Walter Ferreira Greve (BA)
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE)
Alberto Jorge Félix Costa (MS)
Analíria Moraes Pimentel (PE)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte:
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Nordeste:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste:
Luciano Amedée Péret Filho (MG)
Sul:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
Centro-oeste:
Regina Maria Santos Marques (GO)
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Assessoria para Assuntos Parlamentares:
Marun David Cury (SP)
Assessoria de Relações Institucionais:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas:
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Rubens Feferbaum (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG)
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Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e
Adolescentes com Deficiência:
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Assessoria de Acompanhamento da Licença
Maternidade e Paternidade:
João Coriolano Rego Barros (SP)
Alexandre Lopes Miralha (AM)
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA)
Assessoria para Campanhas:
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência:
Evelyn Eisenstein (RJ)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP)
Atividade Física
Coordenadores:
Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
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Profissionais de Educação Física:
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Metodologia Científica:
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Luciana Rodrigues Silva (BA)
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Transplante em Pediatria:
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Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP:
Hélcio Villaça Simões (RJ)
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO
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COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
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REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
Consortium)
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DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL
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Mário Roberto Hirschheimer (SP)
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DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
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PEDIÁTRICA (CANP)
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PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS
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COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
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