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Conceitos básicos em
Psicofarmacologia
Prof.ª Esp. Mayara Pereira
Especialista em diagnostico por imagem (ESAMAZ)
Especialista em Gestão em Saúde Publica (FIOCRUZ)
Especialista em Gestão e Trabalho do SUS(UFF)
Mestranda em Epidemiologia em Saúde (FIOCRUZ)
Biomédica - UFPA
FARMACOLOGIA: Ciência que estuda como as
substancias interagem com o organismo humano
PSICOFARMACOLOGIA: Estudo do
comportamento individual sob ação dos
medicamentos chamados psicofarmacos
Conceitos
Droga
Fármaco
Medicamento EFEITO TERAPÊUTICO
Remédio
Conceitos
Droga: quaisquer substâncias utilizadas que
causam alterações na estrutura e funções do
organismo
Fármaco: a principal substância da
formulação do medicamento, responsável
pelo efeito terapêutico.
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico
 Profiláticos: ajudam a evitar doenças, tal como os soros, as vacinas, os
complementos vitamínicos e os antissépticos;
 Curativos: eliminam a causa ou corrigem uma função corporal deficiente,
tal como os antibióticos, os antivirais e os antiparasitários;
 Paliativos: aliviar sintomas como dor, febre, vômito e ansiedade, tal como
os antiinflamatórios e os ansiolíticos ou calmantes;
 Diagnósticos: usados para auxiliar no diagnósticos de doenças, como por
exemplo, os contrastes radiológicos (renal, hepático, digestivo) e os meios
auxiliares para o diagnóstico oftálmico.
Remédio: todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar doenças ou
aliviar sintomas, desconforto e mal-estar.
Medicamento
Nomenclatura
Nome químico: descreve com exatidão sua
estrutura atômica e molecular
Ex: 5-(2-clorofenil)-1,3-diidro-7-nitro-2H-1,4-
benzodiazepina-2-ona.
Nome geral: identifica a substancia
internacionalmente
Ex: Clonazepam
Nome comercial: nome da marca ou nome
fantasia
Ex: Rivotril
Nomenclatura
Medicamento referência: inovadores,
fabricados de forma exclusiva durante
determinado tempo; marca conhecida
amplamente
Medicamento similar: mesmo principio ativo
do medicamento de referencia, porem de
marca e nome diferentes; mais baratos
Medicamento genérico: não tem nome
comercial; mesmo principio ativo do
medicamento referência
Conceitos
 Reação adversa: é qualquer efeito prejudicial ou indesejável e não
intencional a um medicamento, soro ou vacina que ocorre nas doses
usualmente utilizadas para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de
doenças.
 Efeito Placebo: Ação que não decorre da atividade farmacológica
 Interação medicamentosa: evento clínico em que os efeitos de um
fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida
ou algum agente químico ambiental
 Sinergia x Antagonismo
 Prescrição: ato de recomendar formalmente medidas terapêuticas ao
paciente, exceto cirurgias. Basicamente, a prescrição contempla as
orientações sobre o uso de medicamentos e outras ações que colaboram
para a recuperação do doente.
 Prescrição dos psicofármacos
Muitos tem receituário especial: receituário de controle especial em duas vias ou
devem vir acompanhados de notificação de receita
Conceitos
 Posologia : Forma de utilizar os medicamentos. Número de vezes e quantidade de
medicamento a ser utilizada a cada dia. Variável em função do paciente, da doença
que está sendo tratada e do tipo de medicamento utilizado.
 Iatrogenia : Quando um medicamento é administrado a um indivíduo e produz lesão
ou doença de forma não intencional.
 Idiossincrasia: Reações particulares ou especiais de um organismo à droga. São
nocivas, às vezes fatais e relacionadas à fatores INDIVIDUAIS.
 Intoxicação :
 Tentativas de autoexterminio
 Automedicação
 Erro de administração
 Prescrição médica inadequada
 Abuso
Os psicofármacos são um recurso valioso, porem não
únicos !
Trazem muitos benefícios a quase todos os pacientes,
mas há riscos e requerem cautela!
ENSAIOS FARMACOLÓGICOS E CLÍNICOS
 ENSAIOS EM ANIMAL
 TOXICIDADE AGUDA, SUBAGUDA E CRÔNICA (CARCINOGENICIDADE)
 TERATOGENICIDADE
 ENSAIOS NO HOMEM
 FASE I → TOLERÂNCIA EM VOLUNTÁRIOS
 FASE II→ PACIENTES
 II-A → 50 PACIENTES ABERTO
 II-B → 50 A 100 PACIENTES - CONTROLADO COM PLACEBO
 FASE III → NÚMERO MAIOR DE PACIENTES
 FASE IV → APÓS COMERCIALIZAÇÃO
Controle de Medicamentos
EUA - FDA (Food and Drug Administration)
Europa - EMEA (European Agency for the Evaluation of
Medicinal Products)
Brasil- ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Atuação da Indústria Farmacêutica Atuação
Governamental Atuação do prescritor
Uso Racional de Medicamentos
 “Existe uso racional quando os pacientes recebem medicamentos
apropriados a suas necessidades clínicas, em doses adequadas a
suas particularidades individuais, por período de tempo necessário
e com baixo custo para eles e sua comunidade.” Conferência
Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985
Por que promover uso racional de medicamentos ?
 50-70% das consultas médicas geram uma prescrição
medicamentosa.
 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou
usados inadequadamente.
 25-70% do gasto em saúde nos países em desenvolvimento
correspondem a medicamentos, menos de 15% nos países
desenvolvidos.
 75% das prescrições com antibióticos são errôneas.
 Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus
medicamentos.
 A metade dos consumidores compra medicamentos para
tratamento de um só dia.
Uso racional de medicamentos
 Indicação apropriada
 Esquema de administração adequado
 Ausência de contraindicações e menor possibilidade de efeitos
adversos
 Dispensação correta, incluindo informação adequada para o
paciente
 Seguimento do paciente
Questionamentos Importantes
 É realmente necessário um fármaco para alterar o curso clínico da
doença ?
 Estabelecida esta necessidade, que fármaco indicar ?
 Como o fármaco deve ser administrado ao paciente ?
 O paciente já usa outros medicamentos ?
 Quais são os efeitos benéficos e adversos esperados?
 O paciente está devidamente informado sobre a terapêutica
proposta ?
Medicamento é como gente
 Tem qualidades e defeitos.
 As qualidades – a gente admira
 Os defeitos – a gente aguenta ou não
 Por isso, podemos ficar (usar eventualmente) , Namorar (usar por
determinado tempo) ou até casar com algum medicamento (para
o resto de nossas vidas), mas ele deve atender ao nosso jeito de
ser (eficácia para a condição clínica), deve ter uma convivência
regrada (dose e tempo de tratamento) e não deve proporcionar
mais problemas do que aqueles que já temos (custo econômico e
reações adversas).

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aula 1 - conceitos.pptx

  • 1. Conceitos básicos em Psicofarmacologia Prof.ª Esp. Mayara Pereira Especialista em diagnostico por imagem (ESAMAZ) Especialista em Gestão em Saúde Publica (FIOCRUZ) Especialista em Gestão e Trabalho do SUS(UFF) Mestranda em Epidemiologia em Saúde (FIOCRUZ) Biomédica - UFPA
  • 2. FARMACOLOGIA: Ciência que estuda como as substancias interagem com o organismo humano PSICOFARMACOLOGIA: Estudo do comportamento individual sob ação dos medicamentos chamados psicofarmacos
  • 4. Conceitos Droga: quaisquer substâncias utilizadas que causam alterações na estrutura e funções do organismo Fármaco: a principal substância da formulação do medicamento, responsável pelo efeito terapêutico.
  • 5. Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico  Profiláticos: ajudam a evitar doenças, tal como os soros, as vacinas, os complementos vitamínicos e os antissépticos;  Curativos: eliminam a causa ou corrigem uma função corporal deficiente, tal como os antibióticos, os antivirais e os antiparasitários;  Paliativos: aliviar sintomas como dor, febre, vômito e ansiedade, tal como os antiinflamatórios e os ansiolíticos ou calmantes;  Diagnósticos: usados para auxiliar no diagnósticos de doenças, como por exemplo, os contrastes radiológicos (renal, hepático, digestivo) e os meios auxiliares para o diagnóstico oftálmico. Remédio: todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar doenças ou aliviar sintomas, desconforto e mal-estar.
  • 7. Nomenclatura Nome químico: descreve com exatidão sua estrutura atômica e molecular Ex: 5-(2-clorofenil)-1,3-diidro-7-nitro-2H-1,4- benzodiazepina-2-ona. Nome geral: identifica a substancia internacionalmente Ex: Clonazepam Nome comercial: nome da marca ou nome fantasia Ex: Rivotril
  • 8. Nomenclatura Medicamento referência: inovadores, fabricados de forma exclusiva durante determinado tempo; marca conhecida amplamente Medicamento similar: mesmo principio ativo do medicamento de referencia, porem de marca e nome diferentes; mais baratos Medicamento genérico: não tem nome comercial; mesmo principio ativo do medicamento referência
  • 9. Conceitos  Reação adversa: é qualquer efeito prejudicial ou indesejável e não intencional a um medicamento, soro ou vacina que ocorre nas doses usualmente utilizadas para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doenças.  Efeito Placebo: Ação que não decorre da atividade farmacológica  Interação medicamentosa: evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental  Sinergia x Antagonismo  Prescrição: ato de recomendar formalmente medidas terapêuticas ao paciente, exceto cirurgias. Basicamente, a prescrição contempla as orientações sobre o uso de medicamentos e outras ações que colaboram para a recuperação do doente.
  • 10.  Prescrição dos psicofármacos Muitos tem receituário especial: receituário de controle especial em duas vias ou devem vir acompanhados de notificação de receita
  • 11. Conceitos  Posologia : Forma de utilizar os medicamentos. Número de vezes e quantidade de medicamento a ser utilizada a cada dia. Variável em função do paciente, da doença que está sendo tratada e do tipo de medicamento utilizado.  Iatrogenia : Quando um medicamento é administrado a um indivíduo e produz lesão ou doença de forma não intencional.  Idiossincrasia: Reações particulares ou especiais de um organismo à droga. São nocivas, às vezes fatais e relacionadas à fatores INDIVIDUAIS.  Intoxicação :  Tentativas de autoexterminio  Automedicação  Erro de administração  Prescrição médica inadequada  Abuso
  • 12. Os psicofármacos são um recurso valioso, porem não únicos ! Trazem muitos benefícios a quase todos os pacientes, mas há riscos e requerem cautela!
  • 13. ENSAIOS FARMACOLÓGICOS E CLÍNICOS  ENSAIOS EM ANIMAL  TOXICIDADE AGUDA, SUBAGUDA E CRÔNICA (CARCINOGENICIDADE)  TERATOGENICIDADE  ENSAIOS NO HOMEM  FASE I → TOLERÂNCIA EM VOLUNTÁRIOS  FASE II→ PACIENTES  II-A → 50 PACIENTES ABERTO  II-B → 50 A 100 PACIENTES - CONTROLADO COM PLACEBO  FASE III → NÚMERO MAIOR DE PACIENTES  FASE IV → APÓS COMERCIALIZAÇÃO
  • 14. Controle de Medicamentos EUA - FDA (Food and Drug Administration) Europa - EMEA (European Agency for the Evaluation of Medicinal Products) Brasil- ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Atuação da Indústria Farmacêutica Atuação Governamental Atuação do prescritor
  • 15. Uso Racional de Medicamentos  “Existe uso racional quando os pacientes recebem medicamentos apropriados a suas necessidades clínicas, em doses adequadas a suas particularidades individuais, por período de tempo necessário e com baixo custo para eles e sua comunidade.” Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985
  • 16. Por que promover uso racional de medicamentos ?  50-70% das consultas médicas geram uma prescrição medicamentosa.  50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente.  25-70% do gasto em saúde nos países em desenvolvimento correspondem a medicamentos, menos de 15% nos países desenvolvidos.  75% das prescrições com antibióticos são errôneas.  Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos.  A metade dos consumidores compra medicamentos para tratamento de um só dia.
  • 17. Uso racional de medicamentos  Indicação apropriada  Esquema de administração adequado  Ausência de contraindicações e menor possibilidade de efeitos adversos  Dispensação correta, incluindo informação adequada para o paciente  Seguimento do paciente
  • 18. Questionamentos Importantes  É realmente necessário um fármaco para alterar o curso clínico da doença ?  Estabelecida esta necessidade, que fármaco indicar ?  Como o fármaco deve ser administrado ao paciente ?  O paciente já usa outros medicamentos ?  Quais são os efeitos benéficos e adversos esperados?  O paciente está devidamente informado sobre a terapêutica proposta ?
  • 19. Medicamento é como gente  Tem qualidades e defeitos.  As qualidades – a gente admira  Os defeitos – a gente aguenta ou não  Por isso, podemos ficar (usar eventualmente) , Namorar (usar por determinado tempo) ou até casar com algum medicamento (para o resto de nossas vidas), mas ele deve atender ao nosso jeito de ser (eficácia para a condição clínica), deve ter uma convivência regrada (dose e tempo de tratamento) e não deve proporcionar mais problemas do que aqueles que já temos (custo econômico e reações adversas).