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1 de 59
1
IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS EM RISCO,
PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE NA
PRIMEIRA INFÂNCIA
QUANDO, COMO E PARA QUEM INTERVENÇÕES
SÃO MAIS EFICAZES
Euripedes C. Miguel
Prof. Titular e Chefe do Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da USP
COLABORADORES INTERNACIONAIS
Yale University: James Leckman
Harvard University: David Pauls, Dina R. Hirshfeld-Becker
Duke University: Ricardo Pietrobom, John March
King’s College London: Philip McGuire, Robert Goodman
NIMH: Daniel Pine, Ellen Lebeinluft, Philip Shaw
NYU: Xavier Castellanos
Johns Hopkins: Larry Wissow
University California: David Shannahoff-Khalsa
Kansas University: Cary Savage
University of Southampton: Edmund Sonuga-Barke, Brendan
Bradley, Karin Mogg
PRINCIPAIS PESQUISADORES
USP: Euripedes Constantino Miguel, Guilherme V. Polanczyk,
Helena Brentani, Sandra Scivoletto, Sandra Grisi, Roseli Shavitt,
Silvana Chiavegatto, Bacy Bylik, Alexandre Ferraro, Ana S. Martins
UFRGS: Luis Augusto Rohde, Gisele Manfro
UNIFESP: Marcos Mercadante, Rodrigo Bressan, Jair Mari, Maria
Conceição do Rosário, Andrea Jackowski, João Sato
Mackenzie: Cristiane Silvestre
UFPE: Magdala Novaes
EEPE: Katia Petribú
UFBA: Irismar Oliveira, Aline Sampaio
2
4
• 2 estudos do INPD
• Estudo Epidemiológico: Prevalência e Fatores de Risco
• Estudo de Coorte a partir da Gravidez
• Principais achados destes estudos e suas implicações para
desenvolvimento da criança e etiologia dos Transtornos
mentais pensando em possíveis Intervenções
• Intervenções : Quando, Como e para Quem
• Intervenção com foco no desenvolvimento precoce da
criança e sua Relação Custo-Efetividade
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO
5
1.623 crianças em 4 cidades,
representando 4 regiões do país.
Marcos T Mercadante
Cristiane S. de Paula
Jair Mari
Luiz Rohde
Isabela Fortes
Lívia Zaqueu
Patrícia Manzolli
Isabel Bordin
Rosane Lowenthal
Bacy Fleitlich-Bilyk
Itaitinga, CE
Caeté, MG
Rio Preto da Eva, AM
Goianira, GO
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR EM 4 REGIÕES
DO BRASIL (PROJETO 1)
6
12-month prevalence rates of DSM-IV mental disorders in Brazil (N=1,623)
*Less commom disorders: eating, tic, psychotic and substance related
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR EM 4 REGIÕES
DO BRASIL
7
Achados Simliares aos de Fleitlich-Bylik et al., JACAP, 2004
Modelo Final – Regressão Lógistica Múltipla para Qualquer Transtorno Psiquiátrico (N=1,623)
Persistência 0.63 (0.46-0.87) < 0.01
Solução de Problemas 0.46 (0.32-0.65) < 0.01
QI 0.72 (0.52-0.98) 0.04
Problemas Neurodesenvolvimento 0.56 (0.41-0.77) <0.01
Gênero (homem) 0.70 (0.51-0.97) 0.03
(ajustado para Saúde Mental da Mãe; nivel SES e abuso na infância)
Fatores de Risco e Transtornos Mentais
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR
8
Paula et al., Plos one 2014
• Apenas 19.3% das crianças e adolescentes com transtornos mentais
usaram serviços de saúde nos últimos 12 meses.
• 84.9 % destes atendimentos são feitos por psicólogos
• Menores taxas de uso:
• Baixo nível sócio-econômico
• Residir na Região Central, Norte ou Nordeste
• Sexo Feminino
• Performance escolar adequada;
• Mãe ou Cuidador Principal vivendo com parceiro
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
USO DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
DE 4 REGIÕES DO BRASIL
9
Paula et al., Plos one 2014
• Transtornos Mentais são muito prevalentes já na infância e
adolescencia em todo o País
• Há uma ASSOCIAÇÃO entre Deficits Cognitivos e QI e Transtornos
Mentais
• Apenas 1 em cada 5 crianças ou adolescentes com transtornos
mentais estão sendo assistidas
• Faltam serviços especializados no país, principalmente nas regiões
Centro-Oeste, Norte e Nordeste
• O Psicólogo que tem uma boa formação em psiquiatria pode fazer
uma diferença!
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
RESUMO
10
Bacy Fleitlich-Bilyk
Alexandre A. Ferraro
Adriana C. Argeu
Mariana V. Cintra,
Lalik K. S. Loula
Lucineide M. Silva,
Ana Elisa Sestini
Anna Carolina Esteves
Bianca B. Dalmaso
Patrícia C. Tella
Beatriz H. Monteiro
Andresa S. Paula
Josiane Sales,
Guilherme V. Polanczyk
Luis A. Rohde
Sandra J. F. E. Grisi
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
FATORES PREDITORES PRECOCES DE FENÓTIPOS INTERMEDIÁRIOS NA
PRIMEIRA INFÂNCIA (PROJETO 9)
11
Coorte de Nascimento - Butantã
•900 mulheres gráviadas – de 6 UBS no Distrito
do Butantã
•Seguimento desde a 28 semana da gravidez
•Crianças desde o primeiro mês até 36 meses
– 7 pontos
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
13
Variável Categoria Frequência (IC95%)
Ocupação do pai da criança ñ braçal qualificado
braçal qualificado
braçal ñ qualificado
17,3 (14,7-19,8)
18,1 (15,5-20,7)
64,6 (61,4-67,9)
Classe econômica da família A+B
C
D+E
17,4 (14,9-19,9)
66,1 (63,0-69,3)
16,5 (14,0-18,9)
Escolaridade materna < 8 anos
8-10 anos
11 ou + anos
19,0 (16,4-21,5)
39,6 (36,4-42,8)
41,4 (38,2-44,7)
Mãe adolescente - 22,3 (19,6-25,0)
Mãe migrante - 43,7 (40,4-47,0)
Primigesta - 47,7 (44,4-51,0)
Sentimentos ruins sobre a gestação - 20,1 (17,5-22,8)
Fuma na gestação - 16,6 (14,2-19,1)
Bebe na gestação - 10,1 (8,1-12,1)
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ
12
Variação da prevalência (%) a gestação e o puerpério
28ª semana gestacional 2º mês pós-parto
Prevalência (IC 95%) Prevalência (IC 95%) P*
Violência psicológica 24,1 (21,3-26,9) - -
Violência física 13,3 (11,0-15,5) - -
Violência sexual 1,9 (1,0-2,8) - -
Transtorno de humor 29,6 (26,6-32,6) 12,1 (9,9-14,3) <0,001
Transtorno de ansiedade 16,4 (13,9-18,8) 9,8 (7,8-11,8) <0,001
Dependência de substâncias 4,1 (2,8-5,5) 2,1 (1,1-3,0) 0,001
Transtorno psicótico 3,7 (2,5-4,9) 3,6 (2,3-4,9) NS
Transtorno de personalidade 2,1 (1,1-3,1) 1,3 (0,5-2,1) NS
Risco de suicídio 8,0 (6,2-9,7) 3,8 (2,5-5,1) <0,001
* teste de McNemar
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ
14
Violência doméstica e transtornos mentais durante a gestação e
o Peso, Comprimento do recém-nascido
Variáveis bruto ajustado *
Peso (kg) beta (IC95%) p beta (IC95%) p
Violência doméstica + -0.12 (-0,20/-0,02) 0,004 -0,09 (-0,17/-0,02) 0,012
Transtorno de humor -0,03 (-0.11/0,05) 0,459 -0,03 (-0,10/0,04) 0,408
Transtorno de ansiedade -0,08 (-0,18/0,01) 0,098 -0,09 (-0,18/-0,01) 0,039
Dependência de substâncias -0,08 (-0,26/0.09) 0,357 -0,06 (-0,22/0,10) 0,455
Transtorno psicótico 0,09 (-0.09/0,28) 0,315 0,07 (-0,09/0,24) 0,385
Transtorno de personalidade -0,18 (-0,42/0.05) 0,131 0,00 (-0,22/0,22) 0,977
Risco de suicídio 0,03 (-0,09/0.16) 0,601 0,01 (-0,11/0,13) 0,887
Comprimento (cm) beta (IC95%) p beta (IC95%) p
Violência doméstica -0,51 (-0,89/-0,13) 0,008 -0,28 (-0,64/0,07) 0,121
Transtorno de humor -0,16 (-0,52/0,20) 0,374 -0,13 (-0,47/0,20) 0,432
Transtorno de ansiedade -0,48 (-0,92/-0,04) 0,032 -0,50 (-0,91/-0,10) 0,015
Dependência de substâncias -0,53 (-1,35/0,29) 0,205 -0,41 (-1,17/0,35) 0,290
Transtorno psicótico 0,21 (-0,64/1,06) 0,627 0,18 (-0,59/0.96) 0,641
Transtorno de personalidade -0,71 (-1,77/0,36) 0,193 0,02 (-0,96/1,00) 0,965
Risco de suicídio -0,21 (-0,80/0,39) 0,496 -0,36 (-0,92/0,19) 0,200
*ajustados para classe social, escolaridade materna, mãe adolescente, mãe não natural de SP, mãe primípara,
sentimento ruins sobre a gestação, fumo na gestação, sexo do RN e prematuridade; G=gestacional
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ
15
David Barker
• Doença coronariana
• Diabetes, Síndrome Metabólica
• Hipertensão, AVC, Osteoporose, certas formas de CA
• T. de Humor, Psicóticos, Autismo (Lampi et al., J Pediatr. 2012)
Gluckman & Hanson, Science, 2004
Plasticidade do Desenvolvimento (programação precoce da vida): processo
de adaptação do organismo ao ambiente a partir de alterações fenotípicas,
não genéticas, na composição do corpo e sua fisiologia: alteração no
metabolismo de carboidratos, resistência a insulina, alteração na função
vascular e de vários orgãos, como fígado, rins, e cérebro
Mecanismo Epigenético
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
16
BAIXO PESO AO NASCER E NO ADULTO…
Francis et al. Science, 1999
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
TRANSMISSÃO NÃO-GENÔMICA DO COMPORTAMENTO MATERNO E A SUA
RESPOSTA AO ESTRESSE EM RATOS
18
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
EFEITO TRANSGENERACIONAL
19
Estresse materno gestacional e o desenvolvimento de linguagem e cognitivo de
lactentes de 6 a 9 meses
LINGUAGEM COGNITIVO
beta (IC95%) p beta (IC95%) p
Transtorno de humor G -3,65 (-6,45/-0,85) 0,011 -3,46 (-5,99/-0,94) 0,007
Dependência de substâncias G -6,52 (-12,90/-0,14) 0,045 -6,83 (-12,57/-1,10) 0,002
*ajustados para classe social, escolaridade materna, mãe adolescente, mãe não natural de SP, mãe primípara,
sentimento ruins sobre a gestação, fumo na gestação, sexo do RN e prematuridade; G=gestacional
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ
22
Koenen et a;. Dev Psychopathol 2003
20
Levels of Domestic Violence
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
EFEITO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO QI
Koenen et al. Am J Psychiatry 2009
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
RELAÇÃO ENTRE QI NA INFÂNCIA E TRANSTORNOS MENTAIS AOS 32 ANOS
24
QI na Infância
Chapman et al., 2004; Cortesia Nelson 2014
Idem para:
• Alcoolismo,
• Uso de Substâncias Ilícitas
• Outros T. Mentais
adversidade vivida precocemente > adversidade vividas mais tarde
Experiências Adversas
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
EXPERIÊNCIAS ADVERSAS NA INFÂNCIA E DEPRESSÃO NO ADULTO
25
Idem para:
• Doenças Cardiovas
• Obesidade
• Diabetes
• Adversidades precoces no período pré-natal e pós-natal em
fases sensíveis do desenvolvimento têm um impacto
profundo no desenvolvimento fetal e posterior da criança,
se refletindo em problemas físicos e mentais
• Violência Materna e T. Ansiedade na Gravidez são fatores de
Risco para Baixo Peso e comprimento ao nascer
• T. Depressivo e dependencia na gravides: alteracoes
congnitivas aos 6 meses
• Maior Adversidade = QI mais baixo
• QI mais baixo = Mais problemas de Saúde Mental no adulto
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
RESUMO
26
Levando em conta o nível de violência e de
adversidades precoces que as nossas crianças
vivenciam no nosso país, a relação entre isso e
desenvolvimento cognitivo, doenças físicas e
mentais ao longo da vida, o se efeito
trangeneracional, o ciclo vicioso que tudo isso
determina, o que podemos esperar do capital
mental da nossa nação no próximo século?
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA PERGUNTA PARA TODOS NÓS
26
Pré-Escola
 High/Scope Perry Program,
 Abecedarian (ABC) Project, Chicago Longitudinal Study
Pré-Natal Gravidez + Primeiros 2 anos
 Nurse Family Partnership
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL:
QUANDO, COMO E PARA QUEM?
38
• 1962 até1967: David Weikar, Ypsilanti, Michigan,
• Evitar evasão na escola e problemas relacionados
• Amostra: 123 crianças – 3 a 4 anos - pobres de origem Afro-Americana com
alto risco de evasão escolar, randomizadas:
• 58 para o grupo que recebeu o programa
• 65 sem um programa
• The High/Scope Perry Preschool Program
• Cada professor: 5–6 crianças.
• 2 1/2-horas de aulas + 1 visita domiciliar por semana por 2 anos
• Apoiar a criança a auto-iniciar atividades de aprendizado e se envolver
em experiências essenciais para o seu desenvolvimento: iniciativa
pessoal, relações sociais, representação criativa, atividade física e
música, lógica e matemática, linguagem e alfabetização
Schweinhart et al., 2005
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH/SCOPE PERRY PRESCHOOL STUDY
39
Schweinhart et al., 2005
Aos 40 anos: Mães do Grupo Programa cuidavam das suas próprias crianças (57% vs. 30%) e
diziam estar bem com as suas famílias ( (75% vs. 64%).
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH/SCOPE PERRY PRESCHOOL STUDY
40
• 1972 and 1977, North Carolina; crianças pobres em ambiente
adverso
• Objetivo: estimular o ambiente da criança para prevenir retardo
mental
• 109 famílias (111 children):
• 57 receberam o tratamento; 54 controle
• Tratamento em dois estágios:
• PRIMEIRO: Infância precoce (do nascimento até os 5 anos): linguagem,
regulação emocional, habilidades cognitivas, jogos supervisionados;
envolvendo a família (8hs ao dia)
• SEGUNDO: Idade Escolar (dos 6 a 8 anos): matemática e habilidades de leitura
com material para os pais usarem em casa)
• Os grupos do primeiro estágio: randomizados para o segundo estágio
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
THE CAROLINA ABECEDARIAN PROJECT (ABC)
41
Science, 2014
• Crianças do 1o estágio que receberam tratamento:
• Menor risco para doença cardiovascular e síndrome metabólica aos 30 anos
(principalmente homens)
• mais relevantes para as crianças submetidas ao primeiro estágio
• As apenas ao 2o estágio, não alcançaram significância
• Conclusão: intervenções dos 0-5 mais eficazes que dos 6-8 em
relação a impacto futuro na saúde física
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
THE CAROLINA ABECEDARIAN PROJECT (ABC)
42
O Foco da Intervenção
• Mulheres Grávidas de Baixa Renda
• Adolescentes
• Solteiras
• Mães pela Primeira vez
• Sem critérios de Exclusão
Donelan-McCall et al., Pediatr Clin N Am, 2009
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA
43
Donelan-McCall et al., Pediatr Clin N Am, 2009
15 anos de seguimento
Abuso & Negligência 48%
Prisões 59%
Setenças tipo PINS*
(* pessoa com necessidade de
supervisão por comportamento
incorrigível)
90%
Benefício às Crianças
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA
44
Olds et al., 2002
Crianças de mães que participaram do programa tiveram melhora da linguagem e
desenvolvimento mental
Ambiente Importa: Intervenções
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA
45
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO E NIVEL EDUCACIONAL DA MÃE NO
DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA
Grantham-McGregor et al., J
Pediatr, 1998
• 131 com baixo peso ao nascer e
131 com peso apropriado
• Aos 6 e 12meses menor Indice
de desenvolvimento psicomotor
e mental relacionou :
• Baixo Peso
• varíaveis econômicas
• Alfabetização Materna (PDI)
• Estimulação em casa (MDI)
Barros et al. Int J Epidemiol. 2010
• 3869 crianças nascidas em
Pelotas (birth cohort)
• Avaliadas aos 3, 12 e 24 meses
• Child development - Battelle's
Development Inventory
• Desenvolvimento da Criança:
posição socio-enconômica e
estimulação
• Efeitos da Falta de Estimulação >
em mães com baixo nível escolar
43
Eickmann et al. Developmental Medicine & Child Neurology 2003
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA INTERVENÇÃO PARA MELHORAR O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E
MOTOR BASEADA EM ESTIMULAÇAO PSICOSSOCIAL EM PERNAMBUCO
• n=156, Palmares - PE; medida
de base: 12 meses
• Bayley Scales of Infant
Development
• Indice de desenvolvimento
psicomotor (PDI) e/ou indice de
desenvolvimento mental mental
(MDI) ≤100
• Intervenção: 14 contatos entre
13 e17 meses de idade.
• Desfecho: 18 meses: melhorar
significativa no desenvolvimento
cogntivo e motor no grupo que
recebeu a intervenção (maior
ainda no score inicial ≤100)
• Estimulação cognitiva:
mediador mais
importante da pobreza
no desenvolvimento
cogntivo.
• Estimulação congnitiva:
pode melhorar o
desenvolvimento da
criança mesmo em
famílias pobres
43
Walker et al. Pediatrics, 2011
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA INTERVENÇÃO QUE MELHORA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E E
DIMINUI O COMPORTAMENTO VIOLENTO NO ADULTO NA JAMAICA
129 crianças com retardo de crescimento aos 9 e 24 meses
Intevenção de dois anos: suplementação nutricional (1 kg formula de leite por
semana) e/ou estimulação psicossocial (sessoes de jogos semanais para mlehorar a
interação entre a mãe e a criança);
Desfecho: QI, performance educacional e comportamento aos 22 anos em 105
participantes
Suplementação não trouxe benefícios
Estimulação: menos envolvimento em brigas e comportamentos violentos sérios
Maior QI e melhores conquistas educacionais (grau, notas e outras conquistas);
melhores níveis de conhecimento, menos sintomas de depressão e inibição social
43
Conclusão: desenvolvimento precoce deficiente = menor
alcance educional = menor renda na idade adulta = menor
habilidade parental = ciclo da pobreza
Construindo o nosso
próprio programa de
visitação domiciliar
• Bacy Fleitlch-Bylik
• Alexandre Ferraro
• Guilherme Polanczyk
• Euripedes Miguel
Maior Desafio: integração
com o PSF e outras
iniciativas nacionais
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
Lislaine Fracolli Anna Maria Chiesa
47
Gestação
0 – 3 anos
3 – 5 anos
PROMOÇÃO DO
NEURODESENVOLVIMENTO
• Programa de visitas domiciliares para
mães e bebês de alto risco.
• Educação em economia doméstica.
• Projeto Janelas na atenção primária.
IDENTIFICAÇÃO PRECOCE
• Avaliação dos instrumentos ASQ
• Eye-tracking e predição de autismo
INTERVENÇÃO PRECOCE
• Crianças com atrasos do
neurodesenvolvimento
• Intervenção fonoaudiológica no TEA
INTERVENÇÃO PRECOCE
• Oxitocina e eye-tracking nos TEA
• Neurofeedback no TDAH
• Metilfenidato vs treinamento parental no
TDAH
• Treinamento parental vs intervenção na
interação com pais em crianças com
TOD/TC
PROMOÇÃO DO
NEURODESENVOLVIMENTO
• Treinamento do controle cognitivo no
currículo das pré-escolas
PROMOÇÃO DO
NEURODESENVOLVIMENTO
• Programa de visitas domiciliares para
mães e bebês de alto risco.
• Educação em economia doméstica.
• Projeto Janelas na atenção primária.
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
48
• Rede Nacional da Primeira Infância (2010)
• Primeira Infância Melhor (www.pim.rs.gov.br) (2003): ação socioeducativa no estado do
RS voltado às crianças de zero até seis anos e gestantes, que se encontram em situação de
vulnerabilidade (Lei estadual desde 2006).
• Programa Mãe Coruja Pernambucana (maecorujape.blogspot.com.br) (2007): visa
garantir uma boa gestação e um bom período posterior ao parto; garantir às crianças o
direito a um nascimento e desenvolvimento saudável. Busca reduzir a morbi-mortalidade
materna e infantil, assim como estimular o fortalecimento dos vínculos afetivos entre
mãe, filho e família (Lei Estadual desde 2009).
• Programa Primeiríssima Infância da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
(www.fmcsv.br). (2009). Estimular e desenvolver governança local para construir
políticas públicas integradas, que priorizem p atendimento qualificado das gestantes e
crianças de zero a três anos nos serviços de Saúde, Educação Infantil e Desenvolvimento
Social.
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PROGRAMAS NACIONAIS
46
Prenatal 0-3 4-5 School Age Post-School
0RATEOFRETURNTOINVESTMENTINHUMANCAPITAL
Programs targeted toward the earliest years
Preschool programs
Schooling
Job training
RETURNS TO A DOLLAR INVESTED
Heckman, 2013
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL:
UMA PERSPECTIVA ECONÔMICA
49
• Geração de maiores taxas de Receita
• Custos com benefícios sociais
• Necessidade de serviços educação especial
• Menores taxas de crimes e custos com o sistema penitenciário
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL:
QUANDO E COMO?
51
Quando e Para Quem?
• Nos primeiros anos de vida para Crianças desfavorecidas carentes de
investimento parental
• Crianças desfavorecidas ≠ família pobre ou pais sem educação
• Crianças desfavorecidas = falta de cuidados parentais
Como, que tipo?
• Aqueles cujo alvo são os primeiros anos de vida
• Programas que envolvem aspectos sócio-emocionais e estimulação, e não
apenas no desenvolvimento cognitivo
• Programas com visitas domiciliares que afetam a vida dos pais e criam uma
mudança permanente no ambiente familiar que apoiam a criança após o
término da intervenção.
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
CONCLUSÕES
52
z
Desenvolvimento Adequado da
Infância Precoce pode ser um
caminho para redução da violência
no lar e na comunidade
Será que uma infância bem desenvolvida pode aumentar a
paz por meio da construção de famílias amorosas e uma
comunidade que tem compaixão?
AÇEV
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA HIPÓTESE QUE VALE A PENA SER TESTADA
53
JAMES LECKMAN
O que é melhor para uma nação,
investir mais e mais nas
consequências da violência (mais
prisões, …)
ou
Investir em programas que focam nos
primeiros anos de vida que se
mostraram eficazes?
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA PERGUNTA PARA AQUELES QUE FAZEM POLÍTICAS PÚBLICAS
54
Global Yale
Leadership Institute
Fazer parcerias com o governo para testar e implementar, de uma
forma viável, programas eficazes voltados para o
desenvolvimento precoce da infância
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA MISSÃO PARA AQUELES QUE ESTÃO NO MUNDO ACADÊMICO
55
• Bacy Fleitlch-Bylik
• Anna Maria Chiesa
• Lislaine Fracolli
• Alexandre Ferraro
• Guilherme Polanczyk
• Alenxandra Brentane
• Sandra Grisi
• Euripedes Miguel
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
47
• David Rockefeller Center for Latin American
Studies at Harvard University
• Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal,
• Faculty of Medicine at the University of São Paulo
• Insper
A true measure of a nation’s standing is how
well it attends to its children – their health
and safety, their material security, their
education and socialization, and their sense of
being loved, valued, and included in the
families and societies into which they are born.
Unicef
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
UMA REFLEXÃO PARA A NOSSA SOCIEDADE
56
‘When you educate a man, an individual is
educated.
When you educate a women, you educated
her children – and thus the nation’
Nkomeshya Mukamambo II
Chief of the Soli people, Zambia
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
O EFEITO TRANSGENERACIONAL
57
Three iconic intervention models that have been evaluated through randomized trials
the Perry Preschool Project, the Abecedarian Project, and the NFP—dominate the debate on early
childhood investment.
The 1960s Perry Preschool Project randomized trial (n = 123) studied 1 to 2 years of centerbased
preschool for 3 to 4-year-olds, linked to weekly home visiting that included parent coaching by a
highly trained teacher.9
The 1970s Abecedarian Project randomized trial (n = 111) studied 5 years of center-based child care
beginning in early infancy and delivered by highly skilled staff, without an obligatory parent
component.10
The NFP, which has been studied in thousands of families in multiple sites, provides structured home
visiting by trained nurses from the prenatal period to age 2 years. All 3 studies demonstrate that
programs staffed by well-trained professionals can produce multiple child and parent impacts but
their service models are not comparable, their target populations differ, and their measured outcomes
vary.
The Perry Preschool Project and the Abecedarian Project produced short-term effects on cognitive
measures and long-term impacts on high school graduation, economic self sufficiency, and (for the
Perry Preschool Project only) reduced incarceration.
Public discourse on the economic benefits of early childhood intervention is based almost entirely on
the Perry Preschool Project data, but few of the thousands of programs provided in the United States
today are replications of that model.
Likewise, advocacy for home visiting services typically cites the impacts of the NFP, but most
programs do not meet its rigorous standards
Fricchione, 2011
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
TRANSMISSÃO NÃO-GENÔMICA DO COMPORTAMENTO MATERNO E A SUA
RESPOSTA AO ESTRESSE EM RATOS
• Disregulação na resposta ao stress
• Stress durante a gravidez
• Dãepressão na Mãe
• Nutrição durante a gravidez
• Infante mal tratada por uma mãe estressada e
abusadores
• Ratos vitimas de um cuidado materno abusivo terão
um cuidado abusador do seu futuro filho
• “Given Affectionate responsive parents who
throughout infancy, childhood, and
adolescence provide a boy or girl with a
secure base form which to explore the world
and to which to return when in difficulty, it is
more than likely that a child will grow up to
be cheerful, socially cooperative, and
effective citizen and to be unlikely to break
down in adversity” Bowlby 1988
Coorte
Luis Augusto Paim Rohde
Gisele Gus Manfro
Maria Conceição do Rosário
Guilherme Polanczyk
Helena Brentani
Jair Mari
Rodrigo Affonseca-Bressan
Eurípedes Constantino Miguel
Giovanni Abrahão Salum
Ary Gadelha
Pedro Pan
Tais Moriyama
Ana Soledade Graeff-Martins
Ana Carina Tamanaha
Pedro Alvarenga
Neuroimagem
Andrea Jackowski
João Sato
Edson Amaro
Marco Del’ Alquilla
Marcelo Hoexter
Felipe Picon
Maurício Anés
Luciana Moura
Neuropsicologia
Bruno Sini
Carolina Araújo
Sandra Valle
Consultores
Robert Goodman
Daniel Pine
Ellen Leibenluft
Argyris Stringaris
Karin Mogg
Brendan Bradley
Edmund Sonuga-Barke
Joseph Sergeant
Xavier Castellanos
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF
CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS
28
Step1
Screening at the registry day
57 schools (22 in RS e 35 in SP) - n = 9,937
Family History Screen (FHS)
Random Selection (n=958) High Risk Selection(n=1,554)
Symptoms AND High SPECIFIC Family History
Step 2
Household Interview with
biological parents (4h)
(n=2500)
• Childhood diagnosis (DAWBA)
• Dimensional Psychopathology (CBCL)
• Parental diagnosis (MINI)
• Saliva samples from both parents
• Risk factors
Step 3
Scholar evaluations with the child
(4h)
(n=2500)
• 2h psychologist
• 2h speach therapist
• Saliva sample from the child
Step 4
Neuroimaging / Biomarkers
(n=750)
Structural Neuroimaging
(ROI, VBM, DTI)
Functional Neuroimaging
(Intrinsic Connectivity)
Phase II– 3-year Follow-up
Phase III– 6-year Follow-up
PhaseI-Baseline
29
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF
CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS
32
• Graccielle Rodrigues da Cunha Asevedo
• Elisa Brietske
CBCL: questionário com relato dos pais sobre diversas
questões da criança, que pode ser analisado nas
dimensão internalizante e externalizante e nas áreas de
queixas somáticas, esquiva, ansiedade/depressão,
comportamentos disruptivos, social, pensamento,
atenção, agressividade, comportamentos delinquentes
Biomarcadores:; BDNF; IL-2; IL-4; IL-6; IL-10; IL-17; INF-
γ; TNF-α, Eotaxina, IP-10; MCP-1; sTNFR1, sTNFR2,
TBARS
Avaliação de Biomarcadores e Psicopatologia em Crianças de 6 a 13 anos
53%47%
Avaliação Risco
Risco
Aleatório
Amostra
N = 625
Idade
média
10,12
anos
Mín 6 anos
Máx 13 anos
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF
CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS
33
TBARS BDNF IL-2 IL-4 IL-6 IL-10 IL-17 INF-γ TNF-α Eotaxin IP-10 MCP-1 sTNFR1 sTNFR2
Internalizing
N 554 554 588 588 588 588 531 588 588 557 557 557 557 557
Rho 0,056 0,049 -0,075 -0,095 0,028 0,060 -0,60 0,036 -0,048 0,154 0,013 -0,052 -0,107 -0,215
P 0,237 0,299 0,110 0,043 0,550 0,202 0,207 0,450 0,305 0,001 0,776 0,273 0,023 0,000
Externalizing
N 554 554 588 588 588 588 531 588 588 557 557 557 557 557
Rho 0,092 0,078 -0,091 -0,101 0,010 0,052 0,044 0,044 -0,003 0,205 0,030 0,064 -0,066 -0,228
P 0,051 0,100 0,053 0,033 0,836 0,267 0,352 0,352 0,957 0,000 0,519 0,177 0,159 0,000
Total
N 554 554 588 588 588 588 531 588 588 557 557 557 557 557
Rho 0,072 0,055 -0,081 -0,092 0,014 0,062 0,043 0,043 -0,002 0,206 0,035 -0,050 -0,091 -0,250
P 0,126 0,243 0,087 0,052 0,761 0,189 0,364 0,364 0,972 0,000 0,452 0,291 0,052 0,000
CBCL
Níveis mais altos de Eotaxin = níveis mais altos do CBCL
Níveis mais baixos de sTNFRII = níveis mais altos do CBCL
Graccielle Rodrigues da Cunha Asevedo
Elisa Brietske
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF
CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS
34
Sato J, Salum G, Jackowski, Bressan et al. in preparation
Técnicas de Neuroimagem -
Conectividade Funcional
Conectividade da Amygdala
N = 654
Indivíduos
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF
CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS
35
Histogram of Age
Age
Density
80 100 120 140 160 180
0.0000.0050.0100.015
Histogram of CBCL−g
CBCL−g
Density
−1.0 −0.5 0.0 0.5 1.0 1.5
0.00.20.40.680 100 120 140 160 180
80100120140160180
Age prediction
Predicted Age
ActualAge
Precocious
Typical
Delayed
r=0.343 p<0.001
Precocious Typical Delayed
Group Distribution (Chi−square p=0.019)
Groups
Frequency
0.00.10.20.30.40.50.60.7
Low CBCL
Typical CBCL
High CBCL
N = 654
Desvios na trajetória do
desenvolvimento
Predizendo a idade
através do cérebro
Sato J, Salum G, Jackowski, Bressan et al. in preparation
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF
CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS
36
• Experiências adversas na primeira infância impactam
profundamente o desenvolvimento cerebral
• Manifestações iniciais psicopatológicas podem ser
detectadas a partir de métodos que investigam marcadores
de neuroplasticidade cerebral e técnicas que avaliam
conexões cerebrais
• Identificar indivíduos em risco não é uma tarefa fácil, mas é
algo que vai se conseguir, se redefinindo características
fenotípicas e integrando diferentes métodos
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
RESUMO
37
Grantham-McGregor et al., J Pediatr, 1998
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
58
BAIXO PESO AO NASCER E DESENVOLVIMENTO AOS 12 MESES
• 131 com baixo peso ao nascer e 131 com peso apropriado
• 6 maternidades no nordeste
• Aos 6 e 12meses:
• Baixo Peso escores menores no indice de
desenvolvimento mental e motor
• varíaveis econômicas
• Alfabetização Materna (PDI)
• Estimulação em casa (MDI)
• Crianças com baixo peso:
• Menos ativas, cooperativas, falantes e felizes e mais
inibidas
Olds et al., 2002
Ambiente Importa: Intervenções
Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais
PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA: VISÃO CRÍTICA
45
Olds et al., JAMA Pediatrics, 2014:
• Effects of Home Visits by Paraprofessionals and by Nurses
on Children: Follow-up of a Randomized Trial at Ages 6 and 9
Years
• negligible effects from paraprofessionals;
• nurse-delivered services produced a mixed picture of
behavioral benefits but no significant impacts on school
achievement.
• What are the causal mechanisms that explain program effects
on children?
• Why trained nurses achieve greater impacts than
paraprofessionals?

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  • 1. 1
  • 2. IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS EM RISCO, PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE NA PRIMEIRA INFÂNCIA QUANDO, COMO E PARA QUEM INTERVENÇÕES SÃO MAIS EFICAZES Euripedes C. Miguel Prof. Titular e Chefe do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP
  • 3. COLABORADORES INTERNACIONAIS Yale University: James Leckman Harvard University: David Pauls, Dina R. Hirshfeld-Becker Duke University: Ricardo Pietrobom, John March King’s College London: Philip McGuire, Robert Goodman NIMH: Daniel Pine, Ellen Lebeinluft, Philip Shaw NYU: Xavier Castellanos Johns Hopkins: Larry Wissow University California: David Shannahoff-Khalsa Kansas University: Cary Savage University of Southampton: Edmund Sonuga-Barke, Brendan Bradley, Karin Mogg PRINCIPAIS PESQUISADORES USP: Euripedes Constantino Miguel, Guilherme V. Polanczyk, Helena Brentani, Sandra Scivoletto, Sandra Grisi, Roseli Shavitt, Silvana Chiavegatto, Bacy Bylik, Alexandre Ferraro, Ana S. Martins UFRGS: Luis Augusto Rohde, Gisele Manfro UNIFESP: Marcos Mercadante, Rodrigo Bressan, Jair Mari, Maria Conceição do Rosário, Andrea Jackowski, João Sato Mackenzie: Cristiane Silvestre UFPE: Magdala Novaes EEPE: Katia Petribú UFBA: Irismar Oliveira, Aline Sampaio 2
  • 4. 4
  • 5. • 2 estudos do INPD • Estudo Epidemiológico: Prevalência e Fatores de Risco • Estudo de Coorte a partir da Gravidez • Principais achados destes estudos e suas implicações para desenvolvimento da criança e etiologia dos Transtornos mentais pensando em possíveis Intervenções • Intervenções : Quando, Como e para Quem • Intervenção com foco no desenvolvimento precoce da criança e sua Relação Custo-Efetividade Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO 5
  • 6. 1.623 crianças em 4 cidades, representando 4 regiões do país. Marcos T Mercadante Cristiane S. de Paula Jair Mari Luiz Rohde Isabela Fortes Lívia Zaqueu Patrícia Manzolli Isabel Bordin Rosane Lowenthal Bacy Fleitlich-Bilyk Itaitinga, CE Caeté, MG Rio Preto da Eva, AM Goianira, GO Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR EM 4 REGIÕES DO BRASIL (PROJETO 1) 6
  • 7. 12-month prevalence rates of DSM-IV mental disorders in Brazil (N=1,623) *Less commom disorders: eating, tic, psychotic and substance related Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR EM 4 REGIÕES DO BRASIL 7 Achados Simliares aos de Fleitlich-Bylik et al., JACAP, 2004
  • 8. Modelo Final – Regressão Lógistica Múltipla para Qualquer Transtorno Psiquiátrico (N=1,623) Persistência 0.63 (0.46-0.87) < 0.01 Solução de Problemas 0.46 (0.32-0.65) < 0.01 QI 0.72 (0.52-0.98) 0.04 Problemas Neurodesenvolvimento 0.56 (0.41-0.77) <0.01 Gênero (homem) 0.70 (0.51-0.97) 0.03 (ajustado para Saúde Mental da Mãe; nivel SES e abuso na infância) Fatores de Risco e Transtornos Mentais Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE MENTAL DO ESCOLAR 8 Paula et al., Plos one 2014
  • 9. • Apenas 19.3% das crianças e adolescentes com transtornos mentais usaram serviços de saúde nos últimos 12 meses. • 84.9 % destes atendimentos são feitos por psicólogos • Menores taxas de uso: • Baixo nível sócio-econômico • Residir na Região Central, Norte ou Nordeste • Sexo Feminino • Performance escolar adequada; • Mãe ou Cuidador Principal vivendo com parceiro Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais USO DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 4 REGIÕES DO BRASIL 9 Paula et al., Plos one 2014
  • 10. • Transtornos Mentais são muito prevalentes já na infância e adolescencia em todo o País • Há uma ASSOCIAÇÃO entre Deficits Cognitivos e QI e Transtornos Mentais • Apenas 1 em cada 5 crianças ou adolescentes com transtornos mentais estão sendo assistidas • Faltam serviços especializados no país, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste • O Psicólogo que tem uma boa formação em psiquiatria pode fazer uma diferença! Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais RESUMO 10
  • 11. Bacy Fleitlich-Bilyk Alexandre A. Ferraro Adriana C. Argeu Mariana V. Cintra, Lalik K. S. Loula Lucineide M. Silva, Ana Elisa Sestini Anna Carolina Esteves Bianca B. Dalmaso Patrícia C. Tella Beatriz H. Monteiro Andresa S. Paula Josiane Sales, Guilherme V. Polanczyk Luis A. Rohde Sandra J. F. E. Grisi Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais FATORES PREDITORES PRECOCES DE FENÓTIPOS INTERMEDIÁRIOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA (PROJETO 9) 11 Coorte de Nascimento - Butantã •900 mulheres gráviadas – de 6 UBS no Distrito do Butantã •Seguimento desde a 28 semana da gravidez •Crianças desde o primeiro mês até 36 meses – 7 pontos
  • 12. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais 13
  • 13. Variável Categoria Frequência (IC95%) Ocupação do pai da criança ñ braçal qualificado braçal qualificado braçal ñ qualificado 17,3 (14,7-19,8) 18,1 (15,5-20,7) 64,6 (61,4-67,9) Classe econômica da família A+B C D+E 17,4 (14,9-19,9) 66,1 (63,0-69,3) 16,5 (14,0-18,9) Escolaridade materna < 8 anos 8-10 anos 11 ou + anos 19,0 (16,4-21,5) 39,6 (36,4-42,8) 41,4 (38,2-44,7) Mãe adolescente - 22,3 (19,6-25,0) Mãe migrante - 43,7 (40,4-47,0) Primigesta - 47,7 (44,4-51,0) Sentimentos ruins sobre a gestação - 20,1 (17,5-22,8) Fuma na gestação - 16,6 (14,2-19,1) Bebe na gestação - 10,1 (8,1-12,1) Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ 12
  • 14. Variação da prevalência (%) a gestação e o puerpério 28ª semana gestacional 2º mês pós-parto Prevalência (IC 95%) Prevalência (IC 95%) P* Violência psicológica 24,1 (21,3-26,9) - - Violência física 13,3 (11,0-15,5) - - Violência sexual 1,9 (1,0-2,8) - - Transtorno de humor 29,6 (26,6-32,6) 12,1 (9,9-14,3) <0,001 Transtorno de ansiedade 16,4 (13,9-18,8) 9,8 (7,8-11,8) <0,001 Dependência de substâncias 4,1 (2,8-5,5) 2,1 (1,1-3,0) 0,001 Transtorno psicótico 3,7 (2,5-4,9) 3,6 (2,3-4,9) NS Transtorno de personalidade 2,1 (1,1-3,1) 1,3 (0,5-2,1) NS Risco de suicídio 8,0 (6,2-9,7) 3,8 (2,5-5,1) <0,001 * teste de McNemar Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ 14
  • 15. Violência doméstica e transtornos mentais durante a gestação e o Peso, Comprimento do recém-nascido Variáveis bruto ajustado * Peso (kg) beta (IC95%) p beta (IC95%) p Violência doméstica + -0.12 (-0,20/-0,02) 0,004 -0,09 (-0,17/-0,02) 0,012 Transtorno de humor -0,03 (-0.11/0,05) 0,459 -0,03 (-0,10/0,04) 0,408 Transtorno de ansiedade -0,08 (-0,18/0,01) 0,098 -0,09 (-0,18/-0,01) 0,039 Dependência de substâncias -0,08 (-0,26/0.09) 0,357 -0,06 (-0,22/0,10) 0,455 Transtorno psicótico 0,09 (-0.09/0,28) 0,315 0,07 (-0,09/0,24) 0,385 Transtorno de personalidade -0,18 (-0,42/0.05) 0,131 0,00 (-0,22/0,22) 0,977 Risco de suicídio 0,03 (-0,09/0.16) 0,601 0,01 (-0,11/0,13) 0,887 Comprimento (cm) beta (IC95%) p beta (IC95%) p Violência doméstica -0,51 (-0,89/-0,13) 0,008 -0,28 (-0,64/0,07) 0,121 Transtorno de humor -0,16 (-0,52/0,20) 0,374 -0,13 (-0,47/0,20) 0,432 Transtorno de ansiedade -0,48 (-0,92/-0,04) 0,032 -0,50 (-0,91/-0,10) 0,015 Dependência de substâncias -0,53 (-1,35/0,29) 0,205 -0,41 (-1,17/0,35) 0,290 Transtorno psicótico 0,21 (-0,64/1,06) 0,627 0,18 (-0,59/0.96) 0,641 Transtorno de personalidade -0,71 (-1,77/0,36) 0,193 0,02 (-0,96/1,00) 0,965 Risco de suicídio -0,21 (-0,80/0,39) 0,496 -0,36 (-0,92/0,19) 0,200 *ajustados para classe social, escolaridade materna, mãe adolescente, mãe não natural de SP, mãe primípara, sentimento ruins sobre a gestação, fumo na gestação, sexo do RN e prematuridade; G=gestacional Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ 15
  • 16. David Barker • Doença coronariana • Diabetes, Síndrome Metabólica • Hipertensão, AVC, Osteoporose, certas formas de CA • T. de Humor, Psicóticos, Autismo (Lampi et al., J Pediatr. 2012) Gluckman & Hanson, Science, 2004 Plasticidade do Desenvolvimento (programação precoce da vida): processo de adaptação do organismo ao ambiente a partir de alterações fenotípicas, não genéticas, na composição do corpo e sua fisiologia: alteração no metabolismo de carboidratos, resistência a insulina, alteração na função vascular e de vários orgãos, como fígado, rins, e cérebro Mecanismo Epigenético Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais 16 BAIXO PESO AO NASCER E NO ADULTO…
  • 17. Francis et al. Science, 1999 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais TRANSMISSÃO NÃO-GENÔMICA DO COMPORTAMENTO MATERNO E A SUA RESPOSTA AO ESTRESSE EM RATOS 18
  • 18. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais EFEITO TRANSGENERACIONAL 19
  • 19. Estresse materno gestacional e o desenvolvimento de linguagem e cognitivo de lactentes de 6 a 9 meses LINGUAGEM COGNITIVO beta (IC95%) p beta (IC95%) p Transtorno de humor G -3,65 (-6,45/-0,85) 0,011 -3,46 (-5,99/-0,94) 0,007 Dependência de substâncias G -6,52 (-12,90/-0,14) 0,045 -6,83 (-12,57/-1,10) 0,002 *ajustados para classe social, escolaridade materna, mãe adolescente, mãe não natural de SP, mãe primípara, sentimento ruins sobre a gestação, fumo na gestação, sexo do RN e prematuridade; G=gestacional Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais COORTE DE NASCIMENTO BUTANTÃ 22
  • 20. Koenen et a;. Dev Psychopathol 2003 20 Levels of Domestic Violence Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais EFEITO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO QI
  • 21. Koenen et al. Am J Psychiatry 2009 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais RELAÇÃO ENTRE QI NA INFÂNCIA E TRANSTORNOS MENTAIS AOS 32 ANOS 24 QI na Infância
  • 22. Chapman et al., 2004; Cortesia Nelson 2014 Idem para: • Alcoolismo, • Uso de Substâncias Ilícitas • Outros T. Mentais adversidade vivida precocemente > adversidade vividas mais tarde Experiências Adversas Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais EXPERIÊNCIAS ADVERSAS NA INFÂNCIA E DEPRESSÃO NO ADULTO 25 Idem para: • Doenças Cardiovas • Obesidade • Diabetes
  • 23. • Adversidades precoces no período pré-natal e pós-natal em fases sensíveis do desenvolvimento têm um impacto profundo no desenvolvimento fetal e posterior da criança, se refletindo em problemas físicos e mentais • Violência Materna e T. Ansiedade na Gravidez são fatores de Risco para Baixo Peso e comprimento ao nascer • T. Depressivo e dependencia na gravides: alteracoes congnitivas aos 6 meses • Maior Adversidade = QI mais baixo • QI mais baixo = Mais problemas de Saúde Mental no adulto Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais RESUMO 26
  • 24. Levando em conta o nível de violência e de adversidades precoces que as nossas crianças vivenciam no nosso país, a relação entre isso e desenvolvimento cognitivo, doenças físicas e mentais ao longo da vida, o se efeito trangeneracional, o ciclo vicioso que tudo isso determina, o que podemos esperar do capital mental da nossa nação no próximo século? Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA PERGUNTA PARA TODOS NÓS 26
  • 25. Pré-Escola  High/Scope Perry Program,  Abecedarian (ABC) Project, Chicago Longitudinal Study Pré-Natal Gravidez + Primeiros 2 anos  Nurse Family Partnership Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL: QUANDO, COMO E PARA QUEM? 38
  • 26. • 1962 até1967: David Weikar, Ypsilanti, Michigan, • Evitar evasão na escola e problemas relacionados • Amostra: 123 crianças – 3 a 4 anos - pobres de origem Afro-Americana com alto risco de evasão escolar, randomizadas: • 58 para o grupo que recebeu o programa • 65 sem um programa • The High/Scope Perry Preschool Program • Cada professor: 5–6 crianças. • 2 1/2-horas de aulas + 1 visita domiciliar por semana por 2 anos • Apoiar a criança a auto-iniciar atividades de aprendizado e se envolver em experiências essenciais para o seu desenvolvimento: iniciativa pessoal, relações sociais, representação criativa, atividade física e música, lógica e matemática, linguagem e alfabetização Schweinhart et al., 2005 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH/SCOPE PERRY PRESCHOOL STUDY 39
  • 27. Schweinhart et al., 2005 Aos 40 anos: Mães do Grupo Programa cuidavam das suas próprias crianças (57% vs. 30%) e diziam estar bem com as suas famílias ( (75% vs. 64%). Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH/SCOPE PERRY PRESCHOOL STUDY 40
  • 28. • 1972 and 1977, North Carolina; crianças pobres em ambiente adverso • Objetivo: estimular o ambiente da criança para prevenir retardo mental • 109 famílias (111 children): • 57 receberam o tratamento; 54 controle • Tratamento em dois estágios: • PRIMEIRO: Infância precoce (do nascimento até os 5 anos): linguagem, regulação emocional, habilidades cognitivas, jogos supervisionados; envolvendo a família (8hs ao dia) • SEGUNDO: Idade Escolar (dos 6 a 8 anos): matemática e habilidades de leitura com material para os pais usarem em casa) • Os grupos do primeiro estágio: randomizados para o segundo estágio Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais THE CAROLINA ABECEDARIAN PROJECT (ABC) 41
  • 29. Science, 2014 • Crianças do 1o estágio que receberam tratamento: • Menor risco para doença cardiovascular e síndrome metabólica aos 30 anos (principalmente homens) • mais relevantes para as crianças submetidas ao primeiro estágio • As apenas ao 2o estágio, não alcançaram significância • Conclusão: intervenções dos 0-5 mais eficazes que dos 6-8 em relação a impacto futuro na saúde física Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais THE CAROLINA ABECEDARIAN PROJECT (ABC) 42
  • 30. O Foco da Intervenção • Mulheres Grávidas de Baixa Renda • Adolescentes • Solteiras • Mães pela Primeira vez • Sem critérios de Exclusão Donelan-McCall et al., Pediatr Clin N Am, 2009 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA 43
  • 31. Donelan-McCall et al., Pediatr Clin N Am, 2009 15 anos de seguimento Abuso & Negligência 48% Prisões 59% Setenças tipo PINS* (* pessoa com necessidade de supervisão por comportamento incorrigível) 90% Benefício às Crianças Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA 44
  • 32. Olds et al., 2002 Crianças de mães que participaram do programa tiveram melhora da linguagem e desenvolvimento mental Ambiente Importa: Intervenções Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA 45
  • 33. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO E NIVEL EDUCACIONAL DA MÃE NO DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA Grantham-McGregor et al., J Pediatr, 1998 • 131 com baixo peso ao nascer e 131 com peso apropriado • Aos 6 e 12meses menor Indice de desenvolvimento psicomotor e mental relacionou : • Baixo Peso • varíaveis econômicas • Alfabetização Materna (PDI) • Estimulação em casa (MDI) Barros et al. Int J Epidemiol. 2010 • 3869 crianças nascidas em Pelotas (birth cohort) • Avaliadas aos 3, 12 e 24 meses • Child development - Battelle's Development Inventory • Desenvolvimento da Criança: posição socio-enconômica e estimulação • Efeitos da Falta de Estimulação > em mães com baixo nível escolar 43
  • 34. Eickmann et al. Developmental Medicine & Child Neurology 2003 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA INTERVENÇÃO PARA MELHORAR O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E MOTOR BASEADA EM ESTIMULAÇAO PSICOSSOCIAL EM PERNAMBUCO • n=156, Palmares - PE; medida de base: 12 meses • Bayley Scales of Infant Development • Indice de desenvolvimento psicomotor (PDI) e/ou indice de desenvolvimento mental mental (MDI) ≤100 • Intervenção: 14 contatos entre 13 e17 meses de idade. • Desfecho: 18 meses: melhorar significativa no desenvolvimento cogntivo e motor no grupo que recebeu a intervenção (maior ainda no score inicial ≤100) • Estimulação cognitiva: mediador mais importante da pobreza no desenvolvimento cogntivo. • Estimulação congnitiva: pode melhorar o desenvolvimento da criança mesmo em famílias pobres 43
  • 35. Walker et al. Pediatrics, 2011 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA INTERVENÇÃO QUE MELHORA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E E DIMINUI O COMPORTAMENTO VIOLENTO NO ADULTO NA JAMAICA 129 crianças com retardo de crescimento aos 9 e 24 meses Intevenção de dois anos: suplementação nutricional (1 kg formula de leite por semana) e/ou estimulação psicossocial (sessoes de jogos semanais para mlehorar a interação entre a mãe e a criança); Desfecho: QI, performance educacional e comportamento aos 22 anos em 105 participantes Suplementação não trouxe benefícios Estimulação: menos envolvimento em brigas e comportamentos violentos sérios Maior QI e melhores conquistas educacionais (grau, notas e outras conquistas); melhores níveis de conhecimento, menos sintomas de depressão e inibição social 43 Conclusão: desenvolvimento precoce deficiente = menor alcance educional = menor renda na idade adulta = menor habilidade parental = ciclo da pobreza
  • 36. Construindo o nosso próprio programa de visitação domiciliar • Bacy Fleitlch-Bylik • Alexandre Ferraro • Guilherme Polanczyk • Euripedes Miguel Maior Desafio: integração com o PSF e outras iniciativas nacionais Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais Lislaine Fracolli Anna Maria Chiesa 47
  • 37. Gestação 0 – 3 anos 3 – 5 anos PROMOÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO • Programa de visitas domiciliares para mães e bebês de alto risco. • Educação em economia doméstica. • Projeto Janelas na atenção primária. IDENTIFICAÇÃO PRECOCE • Avaliação dos instrumentos ASQ • Eye-tracking e predição de autismo INTERVENÇÃO PRECOCE • Crianças com atrasos do neurodesenvolvimento • Intervenção fonoaudiológica no TEA INTERVENÇÃO PRECOCE • Oxitocina e eye-tracking nos TEA • Neurofeedback no TDAH • Metilfenidato vs treinamento parental no TDAH • Treinamento parental vs intervenção na interação com pais em crianças com TOD/TC PROMOÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO • Treinamento do controle cognitivo no currículo das pré-escolas PROMOÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO • Programa de visitas domiciliares para mães e bebês de alto risco. • Educação em economia doméstica. • Projeto Janelas na atenção primária. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais 48
  • 38. • Rede Nacional da Primeira Infância (2010) • Primeira Infância Melhor (www.pim.rs.gov.br) (2003): ação socioeducativa no estado do RS voltado às crianças de zero até seis anos e gestantes, que se encontram em situação de vulnerabilidade (Lei estadual desde 2006). • Programa Mãe Coruja Pernambucana (maecorujape.blogspot.com.br) (2007): visa garantir uma boa gestação e um bom período posterior ao parto; garantir às crianças o direito a um nascimento e desenvolvimento saudável. Busca reduzir a morbi-mortalidade materna e infantil, assim como estimular o fortalecimento dos vínculos afetivos entre mãe, filho e família (Lei Estadual desde 2009). • Programa Primeiríssima Infância da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (www.fmcsv.br). (2009). Estimular e desenvolver governança local para construir políticas públicas integradas, que priorizem p atendimento qualificado das gestantes e crianças de zero a três anos nos serviços de Saúde, Educação Infantil e Desenvolvimento Social. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PROGRAMAS NACIONAIS 46
  • 39. Prenatal 0-3 4-5 School Age Post-School 0RATEOFRETURNTOINVESTMENTINHUMANCAPITAL Programs targeted toward the earliest years Preschool programs Schooling Job training RETURNS TO A DOLLAR INVESTED Heckman, 2013 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL: UMA PERSPECTIVA ECONÔMICA 49
  • 40. • Geração de maiores taxas de Receita • Custos com benefícios sociais • Necessidade de serviços educação especial • Menores taxas de crimes e custos com o sistema penitenciário Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL: QUANDO E COMO? 51
  • 41. Quando e Para Quem? • Nos primeiros anos de vida para Crianças desfavorecidas carentes de investimento parental • Crianças desfavorecidas ≠ família pobre ou pais sem educação • Crianças desfavorecidas = falta de cuidados parentais Como, que tipo? • Aqueles cujo alvo são os primeiros anos de vida • Programas que envolvem aspectos sócio-emocionais e estimulação, e não apenas no desenvolvimento cognitivo • Programas com visitas domiciliares que afetam a vida dos pais e criam uma mudança permanente no ambiente familiar que apoiam a criança após o término da intervenção. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais CONCLUSÕES 52
  • 42. z Desenvolvimento Adequado da Infância Precoce pode ser um caminho para redução da violência no lar e na comunidade Será que uma infância bem desenvolvida pode aumentar a paz por meio da construção de famílias amorosas e uma comunidade que tem compaixão? AÇEV Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA HIPÓTESE QUE VALE A PENA SER TESTADA 53 JAMES LECKMAN
  • 43. O que é melhor para uma nação, investir mais e mais nas consequências da violência (mais prisões, …) ou Investir em programas que focam nos primeiros anos de vida que se mostraram eficazes? Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA PERGUNTA PARA AQUELES QUE FAZEM POLÍTICAS PÚBLICAS 54
  • 44. Global Yale Leadership Institute Fazer parcerias com o governo para testar e implementar, de uma forma viável, programas eficazes voltados para o desenvolvimento precoce da infância Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA MISSÃO PARA AQUELES QUE ESTÃO NO MUNDO ACADÊMICO 55
  • 45. • Bacy Fleitlch-Bylik • Anna Maria Chiesa • Lislaine Fracolli • Alexandre Ferraro • Guilherme Polanczyk • Alenxandra Brentane • Sandra Grisi • Euripedes Miguel Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais 47 • David Rockefeller Center for Latin American Studies at Harvard University • Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, • Faculty of Medicine at the University of São Paulo • Insper
  • 46. A true measure of a nation’s standing is how well it attends to its children – their health and safety, their material security, their education and socialization, and their sense of being loved, valued, and included in the families and societies into which they are born. Unicef Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais UMA REFLEXÃO PARA A NOSSA SOCIEDADE 56
  • 47. ‘When you educate a man, an individual is educated. When you educate a women, you educated her children – and thus the nation’ Nkomeshya Mukamambo II Chief of the Soli people, Zambia Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais O EFEITO TRANSGENERACIONAL 57
  • 48. Three iconic intervention models that have been evaluated through randomized trials the Perry Preschool Project, the Abecedarian Project, and the NFP—dominate the debate on early childhood investment. The 1960s Perry Preschool Project randomized trial (n = 123) studied 1 to 2 years of centerbased preschool for 3 to 4-year-olds, linked to weekly home visiting that included parent coaching by a highly trained teacher.9 The 1970s Abecedarian Project randomized trial (n = 111) studied 5 years of center-based child care beginning in early infancy and delivered by highly skilled staff, without an obligatory parent component.10 The NFP, which has been studied in thousands of families in multiple sites, provides structured home visiting by trained nurses from the prenatal period to age 2 years. All 3 studies demonstrate that programs staffed by well-trained professionals can produce multiple child and parent impacts but their service models are not comparable, their target populations differ, and their measured outcomes vary. The Perry Preschool Project and the Abecedarian Project produced short-term effects on cognitive measures and long-term impacts on high school graduation, economic self sufficiency, and (for the Perry Preschool Project only) reduced incarceration. Public discourse on the economic benefits of early childhood intervention is based almost entirely on the Perry Preschool Project data, but few of the thousands of programs provided in the United States today are replications of that model. Likewise, advocacy for home visiting services typically cites the impacts of the NFP, but most programs do not meet its rigorous standards
  • 49. Fricchione, 2011 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais TRANSMISSÃO NÃO-GENÔMICA DO COMPORTAMENTO MATERNO E A SUA RESPOSTA AO ESTRESSE EM RATOS • Disregulação na resposta ao stress • Stress durante a gravidez • Dãepressão na Mãe • Nutrição durante a gravidez • Infante mal tratada por uma mãe estressada e abusadores • Ratos vitimas de um cuidado materno abusivo terão um cuidado abusador do seu futuro filho • “Given Affectionate responsive parents who throughout infancy, childhood, and adolescence provide a boy or girl with a secure base form which to explore the world and to which to return when in difficulty, it is more than likely that a child will grow up to be cheerful, socially cooperative, and effective citizen and to be unlikely to break down in adversity” Bowlby 1988
  • 50. Coorte Luis Augusto Paim Rohde Gisele Gus Manfro Maria Conceição do Rosário Guilherme Polanczyk Helena Brentani Jair Mari Rodrigo Affonseca-Bressan Eurípedes Constantino Miguel Giovanni Abrahão Salum Ary Gadelha Pedro Pan Tais Moriyama Ana Soledade Graeff-Martins Ana Carina Tamanaha Pedro Alvarenga Neuroimagem Andrea Jackowski João Sato Edson Amaro Marco Del’ Alquilla Marcelo Hoexter Felipe Picon Maurício Anés Luciana Moura Neuropsicologia Bruno Sini Carolina Araújo Sandra Valle Consultores Robert Goodman Daniel Pine Ellen Leibenluft Argyris Stringaris Karin Mogg Brendan Bradley Edmund Sonuga-Barke Joseph Sergeant Xavier Castellanos Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS 28
  • 51. Step1 Screening at the registry day 57 schools (22 in RS e 35 in SP) - n = 9,937 Family History Screen (FHS) Random Selection (n=958) High Risk Selection(n=1,554) Symptoms AND High SPECIFIC Family History Step 2 Household Interview with biological parents (4h) (n=2500) • Childhood diagnosis (DAWBA) • Dimensional Psychopathology (CBCL) • Parental diagnosis (MINI) • Saliva samples from both parents • Risk factors Step 3 Scholar evaluations with the child (4h) (n=2500) • 2h psychologist • 2h speach therapist • Saliva sample from the child Step 4 Neuroimaging / Biomarkers (n=750) Structural Neuroimaging (ROI, VBM, DTI) Functional Neuroimaging (Intrinsic Connectivity) Phase II– 3-year Follow-up Phase III– 6-year Follow-up PhaseI-Baseline 29
  • 52. Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS 32
  • 53. • Graccielle Rodrigues da Cunha Asevedo • Elisa Brietske CBCL: questionário com relato dos pais sobre diversas questões da criança, que pode ser analisado nas dimensão internalizante e externalizante e nas áreas de queixas somáticas, esquiva, ansiedade/depressão, comportamentos disruptivos, social, pensamento, atenção, agressividade, comportamentos delinquentes Biomarcadores:; BDNF; IL-2; IL-4; IL-6; IL-10; IL-17; INF- γ; TNF-α, Eotaxina, IP-10; MCP-1; sTNFR1, sTNFR2, TBARS Avaliação de Biomarcadores e Psicopatologia em Crianças de 6 a 13 anos 53%47% Avaliação Risco Risco Aleatório Amostra N = 625 Idade média 10,12 anos Mín 6 anos Máx 13 anos Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS 33
  • 54. TBARS BDNF IL-2 IL-4 IL-6 IL-10 IL-17 INF-γ TNF-α Eotaxin IP-10 MCP-1 sTNFR1 sTNFR2 Internalizing N 554 554 588 588 588 588 531 588 588 557 557 557 557 557 Rho 0,056 0,049 -0,075 -0,095 0,028 0,060 -0,60 0,036 -0,048 0,154 0,013 -0,052 -0,107 -0,215 P 0,237 0,299 0,110 0,043 0,550 0,202 0,207 0,450 0,305 0,001 0,776 0,273 0,023 0,000 Externalizing N 554 554 588 588 588 588 531 588 588 557 557 557 557 557 Rho 0,092 0,078 -0,091 -0,101 0,010 0,052 0,044 0,044 -0,003 0,205 0,030 0,064 -0,066 -0,228 P 0,051 0,100 0,053 0,033 0,836 0,267 0,352 0,352 0,957 0,000 0,519 0,177 0,159 0,000 Total N 554 554 588 588 588 588 531 588 588 557 557 557 557 557 Rho 0,072 0,055 -0,081 -0,092 0,014 0,062 0,043 0,043 -0,002 0,206 0,035 -0,050 -0,091 -0,250 P 0,126 0,243 0,087 0,052 0,761 0,189 0,364 0,364 0,972 0,000 0,452 0,291 0,052 0,000 CBCL Níveis mais altos de Eotaxin = níveis mais altos do CBCL Níveis mais baixos de sTNFRII = níveis mais altos do CBCL Graccielle Rodrigues da Cunha Asevedo Elisa Brietske Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS 34
  • 55. Sato J, Salum G, Jackowski, Bressan et al. in preparation Técnicas de Neuroimagem - Conectividade Funcional Conectividade da Amygdala N = 654 Indivíduos Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS 35
  • 56. Histogram of Age Age Density 80 100 120 140 160 180 0.0000.0050.0100.015 Histogram of CBCL−g CBCL−g Density −1.0 −0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 0.00.20.40.680 100 120 140 160 180 80100120140160180 Age prediction Predicted Age ActualAge Precocious Typical Delayed r=0.343 p<0.001 Precocious Typical Delayed Group Distribution (Chi−square p=0.019) Groups Frequency 0.00.10.20.30.40.50.60.7 Low CBCL Typical CBCL High CBCL N = 654 Desvios na trajetória do desenvolvimento Predizendo a idade através do cérebro Sato J, Salum G, Jackowski, Bressan et al. in preparation Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais HIGH RISK COHORT STUDY FOR THE DEVELOPMENT OF CHILDHOOD PSYCHIATRIC DISORDERS 36
  • 57. • Experiências adversas na primeira infância impactam profundamente o desenvolvimento cerebral • Manifestações iniciais psicopatológicas podem ser detectadas a partir de métodos que investigam marcadores de neuroplasticidade cerebral e técnicas que avaliam conexões cerebrais • Identificar indivíduos em risco não é uma tarefa fácil, mas é algo que vai se conseguir, se redefinindo características fenotípicas e integrando diferentes métodos Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais RESUMO 37
  • 58. Grantham-McGregor et al., J Pediatr, 1998 Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais 58 BAIXO PESO AO NASCER E DESENVOLVIMENTO AOS 12 MESES • 131 com baixo peso ao nascer e 131 com peso apropriado • 6 maternidades no nordeste • Aos 6 e 12meses: • Baixo Peso escores menores no indice de desenvolvimento mental e motor • varíaveis econômicas • Alfabetização Materna (PDI) • Estimulação em casa (MDI) • Crianças com baixo peso: • Menos ativas, cooperativas, falantes e felizes e mais inibidas
  • 59. Olds et al., 2002 Ambiente Importa: Intervenções Epidemiológico Ι Coorte Butantã Ι High Risk Study Ι Quando, Como, para Quem? Ι Conclusões Finais PROGRAMA DE PARCERIA ENFERMEIRO-FAMILIA: VISÃO CRÍTICA 45 Olds et al., JAMA Pediatrics, 2014: • Effects of Home Visits by Paraprofessionals and by Nurses on Children: Follow-up of a Randomized Trial at Ages 6 and 9 Years • negligible effects from paraprofessionals; • nurse-delivered services produced a mixed picture of behavioral benefits but no significant impacts on school achievement. • What are the causal mechanisms that explain program effects on children? • Why trained nurses achieve greater impacts than paraprofessionals?

Notas do Editor

  1. QI na Infância
  2. Experiencias Adversas TAMBEM TEM UM EFEITO DE DOSE RESPOSTA NA EXPRESS DE TR MENTAIS Diferentes sistemas neurais e comportamentais afectados por distintas adversidades em tempos e momentos de desenvolvimento diferentes e isso influencia o fenotipo. MAS Como regra geral, a adversidade vivida precocemente é mais profunda e mais duradoura do que a consequência das adversidade vividas mais tarde Diverse risk factors, such as obesity, physical inactivity, immune suppression, psychosocial stress and other behavioural traits play out on common pathways to yield a common phenotype. In this regard, suggestions that measures of psychosocial stress, even in utero, are correlated with oxidative stress, inflammation and telomere length provide intriguing insights into how seemingly disparate risk factors may act through common biological pathways, revealed through an integrative systems biology approach.
  3. TERMINAR DESTACANDO O CICLO VICIOSO Gravidez: um período crucial para o desenvolvimento fetal; As experiências da mãe durante a gestação, são fundamentais para o desenvolvimento futuro da criança Plasticidade no Desenvolvimento envolvendo mecanismos epigenéticos
  4. DEFINICAO DE CAPITAL MENTAL: dimenssoes cognitivas, afetivas e comportamentais que estabelecem quanto um indivíduo é capaz de contribuir para a sociedade e experimentar qualiade de vida.
  5. Three iconic intervention models that have been evaluated through randomized trials Experiments that substantially enrich the early environments of children living in low-income families
  6. The most reliable data come from experiments that substantially enrich the early environments of children living in low-income families. Project staff collected data annually on both groups from ages 3 through 11 and again at ages 14, 15, 19, 27, and 40, with a missing data rate of only 6% across all measures. The most reliable data come from experiments that substantially enrich the early environments of children living in low-income families. From 1962 through 1967, David Weikart and his colleagues in the Ypsilanti, Michigan, school district operated the High/Scope Perry Preschool Program for young children to help them avoid school failure and related problems. They identified a sample of 123 low-income African-American children who were assessed to be at high risk of school failure and randomly assigned 58 of them to a program group that received a high-quality preschool program at ages 3 and 4 and 65 to another group that received no preschool program. The study draws these conclusions about a 2-year preschool education program for 3- and 4-year-olds living in low-income families. Teachers had bachelor’s degrees and certification in education, and each served 5–6 children. They used the High/Scope educational model in daily 21/2-hour classes and visited families weekly. In this model, teachers arranged the classroom and daily schedule to support children’s self-initiated learning activities, provided both small-group and large-group activities, and helped children engage in key experiences in child development. Teachers studied and received regular training and support in their use of this educational model. MODELO GERAL PARA OUTROS ESTUDOS A reasonably similar program is a preschool education program run by teachers with bachelor’s degrees and certification in education, each serving up to 8 children living in low-income families. The program runs 2 school years for children who are 3 and 4 years of age with daily classes of 21/2 hours or more, uses the High/Scope model or a similar participatory education approach, and has teachers visiting families at least every two weeks or scheduling regular parent events. Each term in this treatment definition is examined further below. The High/Scope educational model was developed and used in the program (Weikart, Deloria, Lawser, & Wiegerink, 1970; Hohmann, Banet, & Weikart, 1979; Hohmann & Weikart,1995, 2002). In this model, the classroom is arranged and the day is scheduled to support children’s self-initiated learning activities along with small-group and large-group activities. Teachers help children as they plan, carry out, and review their own activities. Teachers plan ways to engage children in numerous key experiences in child development covering the areas of personal initiative, social relations, creative representation, movement and music, logic and mathematics, and language and literacy. Teachers study and receive regular training in the educational model and receive support in its use from a supervisor who knows the model and assists in its implementation. The most reliable data come from experiments that substantially enrich the early environments of children living in low-income families. Two of these investigations, the Perry Preschool Program and the Abecedarian Program, are very informative for the purposes of this discussion because they use a random assignment design and collect long-term follow-up data. These longitudinal studies demonstrate substantial positive effects of early environmental enrichment on a range of cognitive and noncognitive skills, schooling achievement, job performance, and social behaviors, long after the interventions ended. Data from Olds’ Nurse Family Partnership Program (2002) and from non-controlled assessments of Head Start and the Chicago Child- Parent Centers programs con!rm these !ndings.
  7. MEDIRAM EM VARIOS DOMINIOS: education, economic performance, crime prevention, family relationships, and health. OBSERVARAM : cause-effect paths to children’s postprogram intellectual performance, then to their school achievement and commitment to schooling, then to their educationa attainment, then to their adult earnings and lifetime arrests. Beginning with preschool experience and children’s preprogram intellectual performance, the model traces cause-effect paths to children’s postprogram intellectual performance, then to their school achievement and commitment to schooling, then to their educationa attainment, then to their adult earnings and lifetime arrests. Education The program group significantly outperformed the no-program group on highest level of schooling completed (77% vs. 60% graduating from high school). Specifically, a much larger percentage of program than no-program females graduated from high school (88% vs. 46%). This difference was related to earlier differences between program and no-program females in the rates of treatment for mental impairment (8% vs. 36%) and grade repetition (21% vs. 41%). The program group also significantly outperformed the no-program group on various intellectual and language tests from their preschool years up to age 7; on school achievement tests at ages 9, 10, and 14; and on literacy tests at ages 19 and 27. At ages 15 and 19, the program group had significantly better attitudes toward school than the no-program group, and program-group parents had better attitudes toward their 15-year-old children’s schooling than did noprogram- group parents. Economic Performance Significantly more of the program group than the no-program group were employed at age 40 (76% vs. 62%), which continues the trend from age 27 (69% vs. 56%). At age 40, more program-group males than no-program group males were employed (70% vs. 50%), although at age 27 more program-group females than no-program-group females were employed (80% vs. 55%). The program group also had significantly higher median annual earning than the no-program group at ages 27 and 40 ($12,000 vs. $10,000 at age 27 and $20,800 vs. $15,300 at age 40) and higher median monthly incomes at both ages ($1,020 vs. $700 at age 27 and $1,856 vs. $1,308 at age 40). There was a consistent tendency for a smaller percentage of the program group than the no-program group to receive regular income from family or friends, which was statistically significant at age 27 (2% vs. 16%). The study presents strong evidence that the Perry Preschool program played a significant role in reducing overall arrests and arrests for violent crimes as well as property and drug crimes and subsequent prison or jail sentences over study participants’ lifetimes up to age 40. The program group had significantly fewer lifetime arrests than the no-program group (36% vs. 55% arrested 5 or more times) and significantly fewer arrests for violent crimes (32% vs. 48% ever arrested), property crimes (36% vs. 58% ever arrested), and drug crimes(14% vs. 34% ever arrested). Health, Family, and Children More program than no-program males raised their own children (57% vs. 30%) and had second marriages (29% vs. 8%). The two oldest children raised by program-group members did not differ significantly from the two oldest children raised by no-program group members in education, employment, arrests, or welfare status. At age 40, more of the program group than the no-program group said they were getting along very well with their families (75% vs. 64%). Fewer program than no-program males reported using sedatives, sleeping pills, or tranquilizers (17% vs. 43%), marijuana or hashish (48% vs. 71%), or heroin (0% vs. 9%).
  8. First stage: cognitive and social stimulation interspersed with caregiving and supervised play throughout a full 8-hour day for the first 5 years, emphasized development of language, emotional regulation, and cognitive skills (14, 15). Second stage: improving early math and reading skills through having “homeschool resource teachers” customize learning activities based on materials being covered at school and then deliver these materials to the parents to use at home. This paper shows that high-quality, intensive interventions in the early years can be effective in preventing, or at least delaying, the onset of adult disease. The recent literature establishes that interventions that enrich the environments of disadvantagedchildren have substantial impacts on a variety of outcomes throughout their lives It was designed as a social experiment to investigate whether a stimulating early childhood environment could prevent the development of mild mental retardation in disadvantaged children. The study was conducted on four cohorts of disadvantaged children born between 1972 and 1977 who were living in or near Chapel Hill, North Carolina. The base sample included 109 families (111 children). Of these 111 children, 57 were assigned to treatment status and 54 were assigned to control status. The intervention consisted of a two-stage treatment targeted to different segments of child life cycles: an early childhood stage (from birth through age 5) and a subsequent school-age stage (from age 6 through 8). The first stage of the intervention involved periods of cognitive and social stimulation interspersed with caregiving and supervised play throughout a full 8-hour day for the first 5 years. The stimulation component was based on a curriculum that emphasized development of language, emotional regulation, and cognitive skills (14, 15). The second stage of the intervention focused on improving earlymath and reading skills through having “homeschool resource teachers” customize learning activities based onmaterials being covered at school and then deliver these materials to the parents to use at home. The treatment and control groups from the first stage were randomly assigned to treatment and control groups in the second stage. We analyzed data on treatment and control groups created by the first-stage randomization.We found no evidence of any treatment effect on adult health from the second-stage randomization. The treatment effects are much smaller in magnitude than those estimated for the first-stage treatment andfail to achieve statistical significance
  9. Disadvantaged children randomly assigned to treatment have significantly lower prevalence of risk factors for cardiovascular and metabolic diseases in their mid-30s. The evidence is especially strong for males. First Stage: signficant findings; much stronger treatment effects Second Stage: fail to achieve statistical significance The mean systolic blood pressure among the control males is 143 millimeters of mercury (mm Hg), whereas it is only 126 mm Hg among the treated. One in four males in the control group is affected by metabolic syndrome, whereas none in the treatment group are affected.