1) O paciente apresenta anemia severa e icterícia, sugerindo hepatopatia; exames mostram esplenomegalia, indicando possível causa infecciosa ou neoplásica.
2) O paciente é alcoólatra com sinais de cirrose e trombocitopenia, sugerindo complicações da doença hepática; exames indicam tratamento e acompanhamento.
3) O paciente apresenta leucocitose com presença de blastos, sugerindo leucemia aguda; exames confirmam e esplenome
2. Vítor, masculino, branco, 27 anos de idade, queixa-se de
cansaço e fraqueza.
Ao exame físico, está ictérico, afebril e com acentuada palidez
cutaneomucosa. PA = 130x80 mmHg e P=FC= 96 / min.
O baço está percutível e é palpável a 8 cm do RCE, indolor.
Eritrócitos: 2,1 milhões/microlitro
Hb: 7,0 g/dL
Ht: 21 %
VCM: 98 fL
HCM: 31 pg
CHCM: 33 g/dL
RDW: 19,5 %
Reticulócitos: 20 % ( 420 mil/microlitro)
VR: 0,5 a 2% (20 mil a 100 mil/microlitro)
Obs.: Policromasia +++, Esferócitos +, Plasma ictérico
BT: 4,5 mg/dL; BD: 0,9 mg/dL; BI: 3,6 mg/dL
Como você interpreta esse quadro clínico-laboratorial?
Qual sua conduta?
3. Adriano, 50 anos, etilista desde a juventude. Ao exame físico,
“spiders” no tronco, icterícia conjuntival, palidez cutaneomucosa,
sinais de líquido livre no exame do abdome, fígado não palpável,
baço palpável a 5 cm da borda costal esquerda e edema de MMII
++/4+.
TP= 16s, com AP= 50% (VR: 70 a 100%); TTPA= 47s ;Rel. = 1, 6 (VR:
Rel. 0,85 a 1,25); Hemograma: Hb=9 g/dL, VCM=75 fL,
Reticulócitos=0,2% (VR: 0,5 a 2%); Leucócitos=3000/mm3 e
Plaquetas=85mil/mm3.
Correlacione os dados clínicos e laboratoriais e procure interpretá-los.
Que conduta médica deve ser tomada a seguir? Justifique.
4. Sérgio, 55 anos, alfaiate, natural de Jundiaí, fraqueza há 3
meses. No exame clínico, palidez (+/4+), baço palpável a 15 cm
do rebordo costal esquerdo.
Hb = 10 g/dL; VCM = 90 fL
Leucócitos = 150 mil/microlitro
Mieloblastos = 3 % Eosinófilos = 3 %
Promielócitos = 4 % Basófilos = 5 %
Mielócitos = 6 % Linfócitos = 6 %
Metamielócitos = 12 % Monócitos = 3 %
Bastonetes = 23 %
Segmentados = 35 %
Plaquetas = 400 mil/μL
Qual o diagnóstico?
Justifique a esplenomegalia.
5. Antonio, 65 anos, natural de Pernambuco, pedreiro
aposentado. Não é tabagista nem etilista. Marcou consulta na
UBS junto com a esposa, que é diabética.
Ao exame físico, fígado palpável a 2 cm do RCD (borda costal
direita), com lobo esquerdo palpável a 5 cm do apêndice
xifóide e baço palpável a 7 cm do RCE (borda costal esquerda).
PA= 120 x 75 mmHg.
Hb= 14 g/dL (VR: 13 a 17g/dL), VCM= 90 fL (VR: 80 a 100fL),
Leucócitos= 3.500 /microlitro (VR: 3500 a 11500/microlitro)
Plaquetas= 90 mil/microlitro (VR: 130 mil a 450 mil/microlitro).
TP e TTPA estão normais. Albumina= 4 g/dL (normal). Glicemia =
75 mg/dL. Creatinina = 1,1 mg/dL.
Interprete os dados clínicos.
O que os exames laboratoriais acrescentaram?
O que deve ser feito a seguir?
6. César, 20 anos, estudante, natural e procedente de
Jundiaí, foi encaminhado pelo Clínico da UBS ao
ambulatório para consulta na Cirurgia de Cabeça e
Pescoço por apresentar nódulo cervical D, que vem
aumentando de tamanho há 2 meses e aparecimento de
nódulo axilar E há uma semana.
Ao exame físico: BEG, corado, eupnéico, afebril, PA=
110x70 mmHg, P= FC= 80 b/min.
Linfadenomegalia cervical bilateral: 2 linfonodos à
direita, cerca de 4 e 3 cm de diâmetro, pouco móveis,
indolores, consistência firme; 2 à esquerda, com 2 cm
de diâmetro, consistência fibroelástica, móveis;
linfonodo axilar à esquerda, com 2 cm de diâmetro,
consistência fibroelástica, móvel.
Não foram notadas outras alterações ao exame físico.
Qual a melhor conduta para o caso?