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Diretrizes curriculares
nacionais e paranaenses
Prof.ª Dr.ª Silvana Aparecida de Souza
Diretrizes nacionais vigentes:
• Resolução CNE/CEB n, 4 de 13 de julho de 2010.
Define Diretrizes curriculares nacionais gerais para a
educação básica.
• Resolução CNE/CEB n. 5 de 17 de dezembro de 2009.
Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil .
• Resolução CNE/CEB Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE
2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
• Resolução CNE/CEB n, 2 de 30 de janeiro de 2012 -
Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio.
Princípios defendidos nas
Diretrizes:
• Educação de Qualidade Social
• Ampliação dos tempos e dos espaços de aprendizagem;
• Transversalidade (refere-se à dimensão didático-pedagógica) e a
interdisciplinaridade (refere-se à abordagem epistemológica dos
objetos de conhecimento)
• Inseparabilidade de cuidar e educar;
• O trabalho como princípio educativo;
• Incorporação do conceito de Custo aluno-qualidade inicial (CAQi)
• Incentivo à utilização de meios e tecnologia da informação e
comunicação;
• Reconhecimento do IDEB como fator a ser levado em consideração
no planejamento da escola, mas reconhece que os sistemas de
avaliação tomam apenas uma parte do processo educacional e
salientam que não se deve abandonar o restante.
Diretrizes paranaenses:
Lembrete*
Os candidatos devem ler o Caderno de expectativa de
aprendizagem, cada um em sua área de formação e
vaga em que vão concorrer.
• Currículo não é somente como um documento impresso,
uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser
desenvolvido na escola ou mera lista de objetivos,
métodos e conteúdos necessários para o
desenvolvimento dos saberes escolares.
• Ele é o resultado de embates políticos que produzem
um projeto pedagógico vinculado a um projeto social.
• O documento faz a crítica ao currículo vinculado ao
academicismo e ao cientificismo; e ao vinculado às
subjetividades e às experiências vividas pelos alunos.
• Defende o currículo como configurador da prática,
produto de ampla discussão entre os sujeitos da
educação, fundamentado nas teorias críticas e com
organização disciplinar:
• Referencia à formação humanista/tecnológica proposta
por Gramsci ou ao atelier/biblioteca/oficina de Leonardo
da Vinci; ênfase para a dimensão artística, da criação
humana;
• “a dimensão artística pode contribuir significativamente
para a humanização dos sentidos, ou seja, para a
superação da condição de alienação e repressão à qual
os sentidos humanos foram submetidos.”(PARANÁ,
2008, p. 23)
• Trata de Conteúdos estruturantes; Conhecimento
instituído; Conteúdos básicos; Conteúdos estáveis.
• Plano de Trabalho Docente: documento de autoria,
vinculado à realidade e às necessidades de suas
diferentes turmas e escolas de atuação.
• “As disciplinas escolares são entendidas como campos
do conhecimento, identificam-se pelos respectivos
conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos
conceituais. Considerando esse constructo teórico, as
disciplinas são o pressuposto para a
interdisciplinaridade.” (PARANÁ, 2008, p. 27)
• Crítica aos temas transversais, os quais são agora
tratados como conteúdos. Ver exemplo da diversidade
étnica e cultural.
Interdisciplinaridade:
• “Estabelecer relações interdisciplinares não é uma tarefa
que se reduz a uma readequação metodológica
curricular, como foi entendido, no passado, pela
pedagogia dos projetos. A interdisciplinaridade é uma
questão epistemológica e está na abordagem teórica e
conceitual dada ao conteúdo em estudo, concretizando-
se na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias
e práticas enriquecem a compreensão desse conteúdo.”
(PARANÁ, 2008, p. 27)
• A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de
contextualização sócio-histórica como princípio
integrador do currículo.

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  • 1. Diretrizes curriculares nacionais e paranaenses Prof.ª Dr.ª Silvana Aparecida de Souza
  • 2. Diretrizes nacionais vigentes: • Resolução CNE/CEB n, 4 de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica. • Resolução CNE/CEB n. 5 de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil . • Resolução CNE/CEB Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. • Resolução CNE/CEB n, 2 de 30 de janeiro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
  • 3. Princípios defendidos nas Diretrizes: • Educação de Qualidade Social • Ampliação dos tempos e dos espaços de aprendizagem; • Transversalidade (refere-se à dimensão didático-pedagógica) e a interdisciplinaridade (refere-se à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento) • Inseparabilidade de cuidar e educar; • O trabalho como princípio educativo; • Incorporação do conceito de Custo aluno-qualidade inicial (CAQi) • Incentivo à utilização de meios e tecnologia da informação e comunicação; • Reconhecimento do IDEB como fator a ser levado em consideração no planejamento da escola, mas reconhece que os sistemas de avaliação tomam apenas uma parte do processo educacional e salientam que não se deve abandonar o restante.
  • 4. Diretrizes paranaenses: Lembrete* Os candidatos devem ler o Caderno de expectativa de aprendizagem, cada um em sua área de formação e vaga em que vão concorrer. • Currículo não é somente como um documento impresso, uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola ou mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento dos saberes escolares. • Ele é o resultado de embates políticos que produzem um projeto pedagógico vinculado a um projeto social.
  • 5. • O documento faz a crítica ao currículo vinculado ao academicismo e ao cientificismo; e ao vinculado às subjetividades e às experiências vividas pelos alunos. • Defende o currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar: • Referencia à formação humanista/tecnológica proposta por Gramsci ou ao atelier/biblioteca/oficina de Leonardo da Vinci; ênfase para a dimensão artística, da criação humana; • “a dimensão artística pode contribuir significativamente para a humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos.”(PARANÁ, 2008, p. 23)
  • 6. • Trata de Conteúdos estruturantes; Conhecimento instituído; Conteúdos básicos; Conteúdos estáveis. • Plano de Trabalho Docente: documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de suas diferentes turmas e escolas de atuação. • “As disciplinas escolares são entendidas como campos do conhecimento, identificam-se pelos respectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos conceituais. Considerando esse constructo teórico, as disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade.” (PARANÁ, 2008, p. 27) • Crítica aos temas transversais, os quais são agora tratados como conteúdos. Ver exemplo da diversidade étnica e cultural.
  • 7. Interdisciplinaridade: • “Estabelecer relações interdisciplinares não é uma tarefa que se reduz a uma readequação metodológica curricular, como foi entendido, no passado, pela pedagogia dos projetos. A interdisciplinaridade é uma questão epistemológica e está na abordagem teórica e conceitual dada ao conteúdo em estudo, concretizando- se na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão desse conteúdo.” (PARANÁ, 2008, p. 27) • A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo.