O documento discute aspectos da atenção farmacêutica na gravidez, incluindo: 1) o desenvolvimento embrionário e fetal, com ênfase nas semanas 6, 11 e 15; 2) os princípios do uso de medicamentos na gravidez, como a passagem através da placenta; e 3) problemas de saúde comuns na gravidez e suas respectivas terapêuticas.
Material muito bom sobre Uso de medicamentos durante a gravidez.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
Material muito bom sobre Uso de medicamentos durante a gravidez.
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O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
É muito frequente o uso de medicamentos e outras substâncias por mulheres que estão amamentando.
A maioria é compatível com a amamentação; poucos são os fármacos formalmente contraindicados e alguns requerem cautela ao serem prescritos durante a amamentação, devido
aos riscos de efeitos adversos nos lactentes e/ou na lactação. No entanto, com frequência os profissionais de saúde recomendam a interrupção do aleitamento materno quando as mães são medicadas, muitas vezes porque desconhecem o grau de segurança do uso das diversas drogas (também referidas como medicamentos ou fármacos) durante o período de lactação.
Por isso, cabe ao profissional de saúde, antes de tomar qualquer decisão, buscar informações atualizadas
para avaliar adequadamente os riscos e os benefícios do uso de uma determinada droga em uma mulher que está amamentando.
Visando auxiliar os profissionais de saúde nas suas avaliações quanto ao uso de drogas durante a amamentação, o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), disponibiliza este Manual contendo informações básicas sobre o uso de drogas durante o período da lactação.
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
As ações adequadas durante o pré-natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebê, e protege mulheres da mortalidade materna.
Material de 25 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemRAYANE DORNELAS
O presente material, foi utilizado na aula introdutória da disciplina de Farmacologia do Curso Técnico de Enfermagem de Juruena/MT.
Com o objetivo de apresentar a disciplina com uma linha objetiva, clara e interessante.
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
É muito frequente o uso de medicamentos e outras substâncias por mulheres que estão amamentando.
A maioria é compatível com a amamentação; poucos são os fármacos formalmente contraindicados e alguns requerem cautela ao serem prescritos durante a amamentação, devido
aos riscos de efeitos adversos nos lactentes e/ou na lactação. No entanto, com frequência os profissionais de saúde recomendam a interrupção do aleitamento materno quando as mães são medicadas, muitas vezes porque desconhecem o grau de segurança do uso das diversas drogas (também referidas como medicamentos ou fármacos) durante o período de lactação.
Por isso, cabe ao profissional de saúde, antes de tomar qualquer decisão, buscar informações atualizadas
para avaliar adequadamente os riscos e os benefícios do uso de uma determinada droga em uma mulher que está amamentando.
Visando auxiliar os profissionais de saúde nas suas avaliações quanto ao uso de drogas durante a amamentação, o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), disponibiliza este Manual contendo informações básicas sobre o uso de drogas durante o período da lactação.
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
As ações adequadas durante o pré-natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebê, e protege mulheres da mortalidade materna.
Material de 25 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemRAYANE DORNELAS
O presente material, foi utilizado na aula introdutória da disciplina de Farmacologia do Curso Técnico de Enfermagem de Juruena/MT.
Com o objetivo de apresentar a disciplina com uma linha objetiva, clara e interessante.
Apresentação do Conselho Federal de Farmácia, proferida em reunião plenária do Conselho Federal de Medicina, a título de discussão sobre os novos papéis do farmacêutico no cuidado do paciente. 29/05/2014.
É muito frequente o uso de medicamentos e outras substâncias por mulheres que estão
amamentando.
A maioria é compatível com a amamentação; poucos são os fármacos formalmente contraindicados e alguns requerem cautela ao serem prescritos durante a amamentação, devido aos riscos de efeitos adversos nos lactentes e/ou na lactação. No entanto, com frequência os
profissionais de saúde recomendam a interrupção do aleitamento materno quando as mães são
medicadas, muitas vezes porque desconhecem o grau de segurança do uso das diversas drogas
(também referidas como medicamentos ou fármacos) durante o período de lactação. Por isso, cabe ao profissional de saúde, antes de tomar qualquer decisão, buscar informações atualizadas para avaliar adequadamente os riscos e os benefícios do uso de uma determinada droga em uma mulher que está amamentando.
Visando auxiliar os profissionais de saúde nas suas avaliações quanto ao uso de drogas durante a amamentação, o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), disponibiliza este Manual
contendo informações básicas sobre o uso de drogas durante o período da lactação.
Este Manual, uma atualização a versão editada pelo Ministério da Saúde em 2000, resulta do esforço de um grupo de consultores que realizaram ampla revisão da literatura sobre medicamentos e outras substâncias que podem ser transferidas para o leite materno e seus possíveis efeitos no lactente e/ou na lactação. Sem dúvida, este Manual vem preencher uma lacuna percebida
pelos profissionais envolvidos na promoção, proteção e apoio à prática da amamentação e será uma importante ferramenta para o fortalecimento da Rede Amamenta Brasil.
O aleitamento materno é uma prática de fundamental importância para a mãe, a criança e a sociedade em geral, que deve ser sempre incentivada e protegida, salvo em algumas situações excepcionais. Assim, não se justifica, na maioria das vezes, a interrupção da amamentação quando a nutriz necessitar algum tipo de tratamento farmacológico, impedindo desnecessariamente
que mãe e criança usufruam dos benefícios do aleitamento materno. A indicação criteriosa do tratamento materno e a seleção cuidadosa dos medicamentos geralmente permitem que a amamentação continue sem interrupção e com segurança. Espera-se que este Manual contribua para
que os profissionais de saúde tenham condições de optar, sempre que necessário, por medicações de baixo risco para a mulher, a criança e a lactação, tornando possível o tratamento adequado da nutriz e a manutenção do aleitamento materno.
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...Anestesiador
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar do Anestesiologista?
Dr. Bruno C. R. Borges
Professor Assistente – McMaster University, Canadá
Anestesiologista Obstétrico e Pediátrico – Hamilton Health Sciences, Canadá
Na semiologia da mulher o médico trabalha exclusivamente com o sexo feminino, sendo importante saber o que se vai investigar, dentre as partes a serem investigada incluem a Mama (músculos,
inervações, drenagem linfática), a região pélvica, juntamente com o aparelho genital externo e o aparelho genital interno (1 útero, 2 ovários, 2 trompas). A anamnese da mulher deve seguir os preceitos básicos da semiologia médica, acrescidos da coleta de informações acerca da vida da mulher, próprios da especialidade. Deve-se, ainda, ser realizada buscando não só as circunstâncias que motivaram a consulta, mas, também, como um ser biopsicossocial, o que permite iniciar um relacionamento de confiança com a paciente.
Serviços Clínicos Farmacêuticos - Estrutura e FunçãoCassyano Correr
Palestra com análise dos componentes dos serviços clínicos de farmácia a partir do Estudo DEPICT - Ensaios Clínicos Randomizados de Intervenções Farmacêuticas. Apresentação feita no Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas em Foz do Iguaçú - Nov/2017.
A pirâmide de aprendizagem mostra que o caminho mais eficaz para aprender é ensinando outra pessoa ou tentando colocar o que aprendeu em prática imediatamente.
A pirâmide diz que as pessoas vão reter:
- 90% do que aprendem quando ensinam outro ou aplicam o conceito imediatamente
- 75% do que aprendem quando praticam o que foi ensinado a elas
- 50% do que aprendem se engajarem em uma discussão de grupo
- 30% do que aprendem quando verem uma demonstração
- 20% do que aprendem por meio de áudio-visual
- 10% do que aprendem por meio da leitura
- 5% do que aprendem por meio de uma palestra
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS DA FARMÁCIA - QSSF
Correr, CJ et al . Satisfação dos usuários com serviços da farmácia: tradução e validação do Pharmacy Services Questionnaire para o Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, Jan. 2009.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Objetivos da Aula
• Revisar aspectos da gestação e do desenvolvimento
embrionário / fetal;
• Conhecer os princípios do uso de medicamentos na
gravidez e aspectos de risco;
• Saber identificar problemas de saúde na gravidez a
como proceder com relação ao uso de medicamentos
e encaminhamento ao médico;
4. Desenvolvimento Embrionário/Fetal
• 0-4 semanas
– Embrião: formação de SNC primitivo,
desenvolvimento do coração e início dos
batimentos
• 4-8 semanas
– Embrião: desenvolvimento primitivo de
todos os órgãos maiores. Primeiros
movimentos. Com 6 semanas, visível na
ultra-sonografia.
• 8-12 semanas
– Feto: Sexo distinguível, início da circulação,
início do funcionamento renal. O feto se
move livremente (a mãe não sente).
Resumo
• 6 semanas
• 11 semanas
5. Desenvolvimento Embrionário/Fetal
• 12-16 semanas
– Feto: desenvolvimento rápido do esqueleto
aparecem alguns fios de cabelos. Septo
nasal e fusão do palato.
• 16-20 semanas
– Feto: a mãe sente os movimentos do feto.
O coração pode ser ouvido com
estetoscópio.
• 20-24 semanas
– Feto: muitos órgãos já funcionam. O feto
alterna períodos de sono e atividade. Sua
pele é avermelhada.
Resumo
• 15 semanas
6. Desenvolvimento Embrionário/Fetal
• 24-28 semanas
– Neste estágio, espera-se que o bebê
sobreviva, em caso de parto prematuro.
Pálpebras se abrem e há movimentos
respiratórios
• 28-32 semanas
– O feto inicia depósito de gordura e ferro. A
pele começa a ficar mais pálida.
• 32-36 semanas
– O acúmulo de gordura torna o corpo mais
arredondado. O cabelo já está formado e
as unhas crescem.
Resumo
• 8 meses
7. Medicamentos na Gravidez: princípios
• A placenta não funciona como uma barreira de
proteção;
• Os medicamentos podem passar via placenta e
produzir efeitos farmacológicos no feto, além da
mãe;
• Alguns medicamentos podem afetar o
desenvolvimento normal do embrião/feto
(teratogênese);
9. Medicamentos na Gravidez: princípios
• Farmacocinética placentária
– Os fármacos passam a placenta por difusão simples
– Depende de fatores como peso molecular,
lipossolubilidade, grau de ionização, ligação às
proteínas, concentração do fármaco no sangue
materno, fluxo sanguíneo útero-placentário e
condições da placenta;
– A placenta tem propriedades metabólicas de
fármacos. Isso pode ser influenciado por hipóxia,
estrogênios, corticosteróides, adrenalina e alterações
vasculares (hipertensão, diabetes).
10. Medicamentos na Gravidez: princípios
• Teratogênese
• Um agente é teratogênico se sua administração direta
ou indireta a uma gestante causa anormalidades
estruturais ou funcionais no feto ou na criança após o
nascimento. Essas alterações, ainda, podem não ser
aparentes até anos mais tarde.
11. Medicamentos na Gravidez: princípios
• Principais efeitos teratogênicos:
– Anormalidades cromossômicas
– Prejuízo na implantação
– Reabsorção ou aborto do embrião jovem
– Malformações estruturais
– Retardo do crescimento intra-uterino
– Morte fetal
– Danos funcionais no neonato (ex. surdez)
– Anormalidades de comportamento
– Retardo mental
12. Medicamentos na Gravidez: princípios
• Princípios da teratogênese
1. Momento da exposição
2. Diferenças na suscetibilidade
3. Variações genéticas
4. Efeito em humanos
5. Relação dose-resposta
13. Medicamentos na Gravidez: princípios
Princípios da teratogênese
1. Momento da exposição:
• Podem acontecer problemas não somente no
primeiro trimestre da gestação, mas durante todo
o período;
• Nos primeiros três meses são mais comuns as
deformidades estruturais. Nos meses seguintes
são mais comuns os problemas no crescimento;
14. Medicamentos na Gravidez: princípios
Princípios da teratogênese
2. Diferenças na suscetibilidade:
• As suscetibilidades materna e fetal são
diferentes. Um fármaco inofensivo para a mãe
pode ser extremamente perigoso para o embrião
ou feto;
• Muitas drogas alcançam o feto via placenta e
para alguns fármacos, ainda, não há
necessidade de cruzar a placenta para que haja
repercussão no feto. Ex. Insulina
16. Medicamentos na Gravidez: princípios
Princípios da teratogênese
3. Variações genéticas:
• O risco pode variar de um indivíduo para outro,
como resultado, por exemplo, em variações no
metabolismo de fármacos.
17. Medicamentos na Gravidez: princípios
Princípios da teratogênese
4. Efeito em humanos:
• Um fármaco teratogênico em animais, não
necessariamente o será em humanos;
• Todos os fármacos identificados como
teratogênicos em humanos até o momento,
porém, o foram também em animais.
• Assim, um fármaco teratogênico em animais,
será suspeito até prova em contrário.
18. Medicamentos na Gravidez: princípios
Princípios da teratogênese
5. Relação Dose-Resposta:
• Efeitos teratogênicos são usualmente dose-
dependentes, numa curva dose resposta
bastante inclinada. Para pequenos aumentos na
dose, há grande aumento na toxicidade fetal;
• Além disso, o tempo de utilização também é
determinante. Estimar a exposição cumulativa a
um fármaco pode ser mais importante que
calcular sua passagem através da placenta.
19. Uso de medicamentos na gestação
• Os medicamentos são classificados segundo seu
risco na gestação:
A, B, C, D, X
20. Classificação FDA de Risco
“A” Estudos controlados mostram não haver riscos.
Estudos controlados não demonstram risco para o feto
no primeiro trimestre (e não há evidências nos
trimestres seguintes). A possibilidade de risco é remota.
“B” Não há evidências de risco em humanos.
Estudos em animais não demonstraram risco, mas não
há estudos em humanos OU estudos em animais
demonstraram risco não confirmado em estudos
controlados com humanos.
21. Classificação FDA de Risco
“C”Riscos não podem ser descartados.
Não há estudos em seres humanos. Estudos em
animais demonstraram risco ou ainda não existem. Só
deve ser utilizado se os benefícios superam os riscos.
“D” Evidência positiva de risco.
Há evidências de risco fetal em seres humanos,
entretanto os benefícios potenciais podem superar os
riscos, quando não há outra alternativa.
22. Classificação FDA de Risco
“X” Contra-indicado na gestação.
Estudos em animais ou seres humanos, ou relatos de
experimentos ou de observação pós-comercialização
mostram riscos fetais que claramente superam qualquer
benefício potencial para a paciente. Não há justificativa
para o emprego destes fármacos durante a gestação.
23. O Farmacêutico e a Gravidez
• A gravidez pode ser um período tranqüilo para
algumas mulheres e extremamente desconfortável e
cansativo para outras;
• Muitos dos sinais e sintomas “menores” associados à
gravidez são resultado de alterações fisiológicas de
adaptação ao crescimento fetal;
• O farmacêutico deve, entre outras coisas, saber o que
é ou não normal da gestação;
24. Problemas de saúde na gravidez
• Náuseas e vômitos
– Surgem principalmente durante o primeiro trimestre
da gravidez
– São atribuídas e mudanças hormonais
• Urgência Urinária / Poliúria
– Ocorre normalmente durante as últimas semanas da
gravidez e se deve à pressão do útero sobre a
bexiga
– Pode ser também uma infecção urinária, se
acompanhada de dor ou ardência ao urinar.
25. Problemas de saúde na gravidez
• Cefaléia
– São freqüentes devido a alterações vasculares
intracranianas mediadas por hormônios;
– Não são significativas, porém em estágios avançados
da gravidez podem ser um sinal de pré-eclampsia
• Calor e transpiração
– São comuns devido ao aumento no débito cardíaco e
vasodilatação periférica
26. Problemas de saúde na gravidez
• Tonturas e desmaios
– A vasodilatação periférica, associada a uma
compressão da veia cava inferior pelo útero, pode
levar a estase venosa em membros inferiores, com
redução do retorno venoso, alterações do débito
cardíaco e pressão arterial
– Isso pode resultar em tontura e desmaios,
principalmente se a mulher permanece muito tempo
parada em pé;
27. Problemas de saúde na gravidez
• Fadiga
– No início da gravidez, a fadiga se deve
principalmente à alterações hormonais, aumento da
atividade cardíaca, renal e útero-placentária
– Tardiamente, deve-se normalmente ao ganho de
peso e à presença de anemia
• Veias varicosas e hemorróidas
– Causadas pela dilatação periférica, pela compressão
de veias pélvicas pelo útero gravídico e conseqüente
estase venosa inferior
28. Problemas de saúde na gravidez
• Epistaxe
– Sangramentos nasais são comuns na gravidez,
porém geralmente não são preocupantes
– Deve-se ter atenção porém à pressão arterial
• Edema
– Afeta mais de 80% das grávidas. Deve-se ao
aumento do volume sanguíneo e estase venosa
– Pode ser um indicador de pré-eclampsia
29. Problemas de saúde na gravidez
• Hipertensão e Pré-eclampsia
– Há uma queda na pressão arterial no primeiro
trimestre da gravidez
– Isso, porém, não descarta a possibilidade de
elevação da P.A. posteriormente
– É necessário monitorar a P.A. durante toda a
gravidez e, se necessário, iniciar uso de anti-
hipertensivos
– O tratamento efetivo da hipertensão previne a
ocorrência de eclampsia (convulsões), que oferecem
risco à vida a mãe e do feto;
30. Problemas de saúde na gravidez
• Hipertensão e Pré-eclampsia
– 5-8% das gestantes desenvolvem pré-eclampsia.
Caracteriza-se, além da hipertensão, por proteinúria
e edema excessivo;
– Geralmente ocorre após a 32ª semana (8 mês) de
gestação;
– Em estágios mais avançados pode ocorrer cefaléia
frontal, alterações visuais, dor abdominal e
epigástrica e vômitos;
– Pode levar a descolamento precoce da placenta e
lesões em grandes órgãos maternos, incluindo os
olhos;
31. Problemas de saúde na gravidez
• Tromboembolismo
– É seis vezes mais freqüente em gestantes e primeira
causa de morte materna na Inglaterra, por exemplo
– Metade dos casos ocorre nos primeiros três meses
de gravidez;
• Falta de ar
– Devido ao aumento no consumo de oxigênio (20%
maior). Em casos graves, que indiquem cianose,
deve-se encaminhar com urgência;
32. Problemas de saúde na gravidez
• Azia / Hiperacidez
– Devem-se à diminuição na pressão do esfíncter
esofágico (pela pressão do feto) e na diminuição dos
movimentos peristálticos;
• Ganho de peso / aumento no apetite
– Deve-se basicamente ao aumento do gasto
metabólico. O ganho de peso gira ao redor de 12Kg
no total;
33. Problemas de saúde na gravidez
• Constipação
– Afeta mais de um terço das grávidas, particularmente
nos últimos três meses.
– Deve-se à diminuição nos movimentos intestinais a à
maior absorção de água. Pode agravar hemorróidas.
• Dor nas costas
– Pelo sobrepeso e desconforto pélvico. Pode levar a
uma postura temporária de lordose.
34. Problemas de saúde na gravidez
• Câimbras
– É mais freqüente à noite. A causa é desconhecida,
mas cogita-se relação com níveis de magnésio.
• Hiperpigmentação
– Devida provavelmente por alterações hormonais.
Afeta principalmente mamilos e regiões perianais e
vulvares. Tendem a desaparecer após o parto.