Alterações de pressão arterial ocorrem em 5-10% das gravidezes e contribuem significativamente para complicações maternas e fetais. Apesar disso, há poucas informações conclusivas na literatura sobre o manejo da hipertensão na gestação. Estudos existentes são pequenos e apresentam resultados questionáveis, mas sugerem que controle clínico-laboratorial e tratamento não-medicamentoso para hipertensão leve a moderada, além de fármacos como labetalol, nifedipino e sulfato de magnésio, podem ser promissores,
O documento lista 10 complicações comuns durante a gravidez, incluindo pressão arterial alta, anemia, diabetes gestacional, infeções, pré-eclâmpsia, gravidez ectópica, aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro, nado-morto e placenta prévia. Ele explica os sintomas e riscos associados a cada complicação e enfatiza a importância do acompanhamento médico regular durante a gravidez.
A pré-eclâmpsia é uma condição grave exclusiva da gravidez caracterizada por hipertensão e perda de proteínas na urina que pode causar complicações sérias para a mãe e o bebê se não for tratada. Os sintomas incluem inchaço, dores de cabeça e alterações visuais. O risco é maior para gestantes acima dos 35 anos ou com doenças pré-existentes. Monitorizar a pressão arterial e buscar ajuda médica imediatamente em caso de qualquer alteração é essencial para prevenir complicações.
O documento discute as principais complicações na gestação, incluindo síndromes hipertensivas como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, síndromes hemorrágicas como abortamento e descolamento prematuro de placenta, infecções como infecção urinária, anemias, diabetes, hipovitaminose A e incompatibilidade RH.
O documento discute vários assuntos relacionados à saúde da gestante, incluindo doença hipertensiva da gestação, diabetes gestacional, sífilis, placenta prévia e Streptococcus do grupo B. Ele fornece detalhes sobre sintomas, diagnóstico e tratamento dessas condições.
1) O documento discute protocolos para pré-eclâmpsia e eclâmpsia, incluindo etiologia, fatores de risco, classificação, diagnóstico e manejo clínico.
2) É apresentada a classificação das doenças hipertensivas na gravidez e os conceitos de pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP.
3) As estratégias de prevenção primária, secundária e terciária são descritas, com foco em aspirina, cálcio, e uso de doppler
Este documento fornece um plano de aula sobre distúrbios hipertensivos na gestação, incluindo HAS crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Aborda definições, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, classificação, conduta clínica e tratamento destas condições.
O documento discute a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), que inclui a pré-eclâmpsia e eclâmpsia. A DHEG é uma complicação comum da gravidez que pode causar riscos à saúde materna e perinatal. Sua causa exata é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada a uma má placentação que leva a lesões endoteliais. O diagnóstico precoce através do pré-natal é importante para tratar a condição e melhorar os resultados para m
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)WAGNER OLIVEIRA
O documento discute a pré-eclâmpsia, um distúrbio comum na gestação caracterizado por hipertensão e proteinúria. Apresenta suas causas, sintomas, classificação e tratamento, enfatizando a importância do monitoramento da pressão arterial e do controle do quadro para evitar a eclâmpsia, que pode ser fatal.
O documento lista 10 complicações comuns durante a gravidez, incluindo pressão arterial alta, anemia, diabetes gestacional, infeções, pré-eclâmpsia, gravidez ectópica, aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro, nado-morto e placenta prévia. Ele explica os sintomas e riscos associados a cada complicação e enfatiza a importância do acompanhamento médico regular durante a gravidez.
A pré-eclâmpsia é uma condição grave exclusiva da gravidez caracterizada por hipertensão e perda de proteínas na urina que pode causar complicações sérias para a mãe e o bebê se não for tratada. Os sintomas incluem inchaço, dores de cabeça e alterações visuais. O risco é maior para gestantes acima dos 35 anos ou com doenças pré-existentes. Monitorizar a pressão arterial e buscar ajuda médica imediatamente em caso de qualquer alteração é essencial para prevenir complicações.
O documento discute as principais complicações na gestação, incluindo síndromes hipertensivas como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, síndromes hemorrágicas como abortamento e descolamento prematuro de placenta, infecções como infecção urinária, anemias, diabetes, hipovitaminose A e incompatibilidade RH.
O documento discute vários assuntos relacionados à saúde da gestante, incluindo doença hipertensiva da gestação, diabetes gestacional, sífilis, placenta prévia e Streptococcus do grupo B. Ele fornece detalhes sobre sintomas, diagnóstico e tratamento dessas condições.
1) O documento discute protocolos para pré-eclâmpsia e eclâmpsia, incluindo etiologia, fatores de risco, classificação, diagnóstico e manejo clínico.
2) É apresentada a classificação das doenças hipertensivas na gravidez e os conceitos de pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP.
3) As estratégias de prevenção primária, secundária e terciária são descritas, com foco em aspirina, cálcio, e uso de doppler
Este documento fornece um plano de aula sobre distúrbios hipertensivos na gestação, incluindo HAS crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Aborda definições, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, classificação, conduta clínica e tratamento destas condições.
O documento discute a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), que inclui a pré-eclâmpsia e eclâmpsia. A DHEG é uma complicação comum da gravidez que pode causar riscos à saúde materna e perinatal. Sua causa exata é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada a uma má placentação que leva a lesões endoteliais. O diagnóstico precoce através do pré-natal é importante para tratar a condição e melhorar os resultados para m
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)WAGNER OLIVEIRA
O documento discute a pré-eclâmpsia, um distúrbio comum na gestação caracterizado por hipertensão e proteinúria. Apresenta suas causas, sintomas, classificação e tratamento, enfatizando a importância do monitoramento da pressão arterial e do controle do quadro para evitar a eclâmpsia, que pode ser fatal.
O documento discute hipertensão arterial crônica e pré-eclâmpsia durante a gravidez. A hipertensão arterial crônica é mais comum em mulheres negras e aumenta o risco de pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão e proteinúria e seu tratamento definitivo é o parto, já que sem tratamento pode causar morte fetal ou materna.
O documento discute o manuseio da hemorragia obstétrica. Ele fornece orientações sobre diagnóstico precoce, ressuscitação volêmica imediata com cristalóides, colóides e sangue, e identificação e tratamento da causa base, que pode incluir procedimentos cirúrgicos. O objetivo do anestesista é realizar rápida ressuscitação volêmica e oferecer suporte hemodinâmico.
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pptvf
O documento resume os principais quadros hipertensivos na gestação, incluindo classificação, etiologia, fisiopatologia, sinais e sintomas, exames complementares, condutas no pré-natal e no tratamento.
A toxemia gravídica é uma doença hipertensiva que ocorre no final da gravidez, caracterizada por hipertensão, edema e proteinúria. Pode evoluir para convulsões (eclâmpsia) e é a maior causa de mortalidade materna e perinatal. O parto é indicado para reverter o quadro, após estabilização com medicamentos.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), incluindo fatores de risco, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. A DHEG é caracterizada por pressão arterial elevada em gestantes previamente normotensas e pode evoluir para pré-eclâmpsia ou eclâmpsia se não tratada. O tratamento inclui repouso, controle de pressão arterial e indução de parto caso necessário.
A toxêmia gravídica é uma doença hipertensiva específica da gravidez que inclui desde casos leves de hipertensão até pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Ela é caracterizada pela tríade de hipertensão, proteinúria e edema e é uma das principais causas de morte materna e fetal. O único tratamento definitivo é o parto, mas é importante retardá-lo até que o feto esteja desenvolvido o suficiente para nascer com segurança.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, complicações e condutas recomendadas. Aborda os conceitos de pré-eclâmpsia leve e grave, síndrome HELLP, eclâmpsia e outras condições relacionadas à hipertensão durante a gestação.
Este documento fornece referências de níveis de HCG na gravidez por semana gestacional, classificação e incidência de abortamentos, sinais e sintomas de diferentes tipos de abortamento, além de tratamentos como misoprostol.
O documento descreve a Síndrome de HELLP, uma complicação grave da pré-eclâmpsia que envolve hemólise, elevação de enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas, podendo causar danos à mãe e ao bebê. O tratamento envolve fazer o parto o mais rápido possível, seja por indução ou cesariana, com cuidados para controlar pressão alta e outras complicações.
O documento discute os benefícios de se associar à Sociedade de Terapia Intensiva de Minas Gerais (SOTIMA) e à Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e fornece informações sobre a mortalidade materna no Brasil, causas de internação de gestantes em UTIs, hipertensão na gestação e seu tratamento.
O documento discute síndromes hipertensivas na gestação, incluindo a importância, classificação, etiopatogenia, alterações orgânicas, diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia. Também aborda a síndrome HELLP, definindo-a, discutindo incidência, mecanismos fisiopatológicos, parâmetros laboratoriais, complicações e tratamento. Por fim, apresenta estratégias de prevenção das síndromes hipertensivas na gestação.
O documento discute eclâmpsia, uma condição grave durante a gravidez que causa convulsões. Apresenta os sintomas, fatores de risco, tratamento incluindo controle de convulsões e parto, efeitos na mãe e no feto, e diretrizes para prevenção de novas convulsões.
Este documento discute a prevalência da doença hipertensiva específica da gestação em uma instituição pública no município de Alto Alegre, Maranhão. Ele fornece contexto sobre a hipertensão na gravidez e fatores de risco, e descreve o objetivo deste estudo em particular de avaliar a prevalência desta condição em um hospital local.
O documento discute o tratamento da infertilidade na síndrome dos ovários policísticos, incluindo causas como anovulação hiperandrogênica, resistência à insulina, diagnóstico e critérios. Aborda opções de tratamento como citrato de clomifeno, metformina, gondotrofinas e fertilização in vitro, além de riscos como hiperestimulação ovariana.
A fisiopatologia da síndrome dos ovários policísticos envolve uma secreção alterada de gonadotrofinas que leva ao aumento da produção de andrógenos pelos ovários, principalmente devido ao aumento dos níveis de LH e insulina. Isso ocorre em parte devido à resistência à insulina, que também está associada a complicações metabólicas como intolerância à glicose e síndrome metabólica. O diagnóstico é baseado no hiperandrogenismo clínico e na disfunção ovariana, e o trat
Este estudo avaliou a prevalência de Diabetes Gestacional (DMG) em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde em Vitória-ES. Foram analisados prontuários de 396 gestantes, onde 23 (5,8%) apresentaram DMG com valores de glicemia de jejum acima de 92 mg/dL, enquanto 373 (94,2%) tinham valores abaixo desse limite. O estudo mostra que a prevalência de DMG nessa população está de acordo com outros estudos, requerendo atenção de profissionais de sa
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva, mas os critérios diagnósticos utilizados ainda são controversos. A conferência do National Institute of Health (NIH), em 1990, sugeriu que os critérios diagnósticos deviam se basear em evidência de hiperandrogenismo e disfunção ovariana (na ausência de outras patologias) sem considerar os aspectos ecográficos do ovário como parte essencial ao diagnóstico.
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeVicente Santos
O documento aborda a doença hipertensiva na gravidez e a síndrome HELLP, fornecendo diretrizes para o diagnóstico, tratamento e manejo clínico. É descrito o tratamento da hipertensão grave na gravidez com medicamentos como hidralazina e sulfato de magnésio. A síndrome HELLP requer cuidados intensivos e seu tratamento envolve o controle da pressão, prevenção de convulsões, hemoterapia e parto.
A síndrome dos ovários poliquísticos é uma desordem endócrina comum que afeta a ovulação e os níveis hormonais, podendo causar infertilidade. Os principais sintomas incluem irregularidade menstrual, acne e crescimento excessivo de pelos. O diagnóstico é feito através de exames ultrassonográficos e de dosagem hormonal. O tratamento depende dos sintomas e pode incluir anticoncepcionais ou indução da ovulação.
1) A síndrome HELLP é definida pela presença de hemólise, elevação de enzimas hepáticas e trombocitopenia em gestantes com pré-eclâmpsia grave.
2) Sua incidência é de aproximadamente 20% dos casos de pré-eclâmpsia grave e está associada a grande morbidade materna e perinatal.
3) O diagnóstico e tratamento da síndrome HELLP são controversos, sem consenso sobre os critérios laboratoriais ou a melhor conduta a ser adotada.
Este documento fornece um breve resumo sobre a síndrome HELLP, uma complicação grave da gravidez caracterizada por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. A síndrome ocorre em aproximadamente 1 a 2 em cada 1000 gestações e está associada à pré-eclâmpsia grave. Embora a fisiopatologia não seja totalmente compreendida, acredita-se que envolve uma rejeição imunológica da mãe ao feto. O tratamento envolve interromper a gravidez,
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)SMS - Petrópolis
O documento discute a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), incluindo pré-eclâmpsia e eclampsia. Apresenta dados epidemiológicos sobre a DHEG no Brasil, critérios de diagnóstico e classificação da pré-eclâmpsia, condutas para pré-eclâmpsia leve e grave e eclampsia, além de diagnósticos e planos de enfermagem comuns na DHEG.
O documento discute hipertensão arterial crônica e pré-eclâmpsia durante a gravidez. A hipertensão arterial crônica é mais comum em mulheres negras e aumenta o risco de pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão e proteinúria e seu tratamento definitivo é o parto, já que sem tratamento pode causar morte fetal ou materna.
O documento discute o manuseio da hemorragia obstétrica. Ele fornece orientações sobre diagnóstico precoce, ressuscitação volêmica imediata com cristalóides, colóides e sangue, e identificação e tratamento da causa base, que pode incluir procedimentos cirúrgicos. O objetivo do anestesista é realizar rápida ressuscitação volêmica e oferecer suporte hemodinâmico.
Manejo dos quadros hipertensivos na gestação pptvf
O documento resume os principais quadros hipertensivos na gestação, incluindo classificação, etiologia, fisiopatologia, sinais e sintomas, exames complementares, condutas no pré-natal e no tratamento.
A toxemia gravídica é uma doença hipertensiva que ocorre no final da gravidez, caracterizada por hipertensão, edema e proteinúria. Pode evoluir para convulsões (eclâmpsia) e é a maior causa de mortalidade materna e perinatal. O parto é indicado para reverter o quadro, após estabilização com medicamentos.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), incluindo fatores de risco, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. A DHEG é caracterizada por pressão arterial elevada em gestantes previamente normotensas e pode evoluir para pré-eclâmpsia ou eclâmpsia se não tratada. O tratamento inclui repouso, controle de pressão arterial e indução de parto caso necessário.
A toxêmia gravídica é uma doença hipertensiva específica da gravidez que inclui desde casos leves de hipertensão até pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Ela é caracterizada pela tríade de hipertensão, proteinúria e edema e é uma das principais causas de morte materna e fetal. O único tratamento definitivo é o parto, mas é importante retardá-lo até que o feto esteja desenvolvido o suficiente para nascer com segurança.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, complicações e condutas recomendadas. Aborda os conceitos de pré-eclâmpsia leve e grave, síndrome HELLP, eclâmpsia e outras condições relacionadas à hipertensão durante a gestação.
Este documento fornece referências de níveis de HCG na gravidez por semana gestacional, classificação e incidência de abortamentos, sinais e sintomas de diferentes tipos de abortamento, além de tratamentos como misoprostol.
O documento descreve a Síndrome de HELLP, uma complicação grave da pré-eclâmpsia que envolve hemólise, elevação de enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas, podendo causar danos à mãe e ao bebê. O tratamento envolve fazer o parto o mais rápido possível, seja por indução ou cesariana, com cuidados para controlar pressão alta e outras complicações.
O documento discute os benefícios de se associar à Sociedade de Terapia Intensiva de Minas Gerais (SOTIMA) e à Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e fornece informações sobre a mortalidade materna no Brasil, causas de internação de gestantes em UTIs, hipertensão na gestação e seu tratamento.
O documento discute síndromes hipertensivas na gestação, incluindo a importância, classificação, etiopatogenia, alterações orgânicas, diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia. Também aborda a síndrome HELLP, definindo-a, discutindo incidência, mecanismos fisiopatológicos, parâmetros laboratoriais, complicações e tratamento. Por fim, apresenta estratégias de prevenção das síndromes hipertensivas na gestação.
O documento discute eclâmpsia, uma condição grave durante a gravidez que causa convulsões. Apresenta os sintomas, fatores de risco, tratamento incluindo controle de convulsões e parto, efeitos na mãe e no feto, e diretrizes para prevenção de novas convulsões.
Este documento discute a prevalência da doença hipertensiva específica da gestação em uma instituição pública no município de Alto Alegre, Maranhão. Ele fornece contexto sobre a hipertensão na gravidez e fatores de risco, e descreve o objetivo deste estudo em particular de avaliar a prevalência desta condição em um hospital local.
O documento discute o tratamento da infertilidade na síndrome dos ovários policísticos, incluindo causas como anovulação hiperandrogênica, resistência à insulina, diagnóstico e critérios. Aborda opções de tratamento como citrato de clomifeno, metformina, gondotrofinas e fertilização in vitro, além de riscos como hiperestimulação ovariana.
A fisiopatologia da síndrome dos ovários policísticos envolve uma secreção alterada de gonadotrofinas que leva ao aumento da produção de andrógenos pelos ovários, principalmente devido ao aumento dos níveis de LH e insulina. Isso ocorre em parte devido à resistência à insulina, que também está associada a complicações metabólicas como intolerância à glicose e síndrome metabólica. O diagnóstico é baseado no hiperandrogenismo clínico e na disfunção ovariana, e o trat
Este estudo avaliou a prevalência de Diabetes Gestacional (DMG) em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde em Vitória-ES. Foram analisados prontuários de 396 gestantes, onde 23 (5,8%) apresentaram DMG com valores de glicemia de jejum acima de 92 mg/dL, enquanto 373 (94,2%) tinham valores abaixo desse limite. O estudo mostra que a prevalência de DMG nessa população está de acordo com outros estudos, requerendo atenção de profissionais de sa
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva, mas os critérios diagnósticos utilizados ainda são controversos. A conferência do National Institute of Health (NIH), em 1990, sugeriu que os critérios diagnósticos deviam se basear em evidência de hiperandrogenismo e disfunção ovariana (na ausência de outras patologias) sem considerar os aspectos ecográficos do ovário como parte essencial ao diagnóstico.
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeVicente Santos
O documento aborda a doença hipertensiva na gravidez e a síndrome HELLP, fornecendo diretrizes para o diagnóstico, tratamento e manejo clínico. É descrito o tratamento da hipertensão grave na gravidez com medicamentos como hidralazina e sulfato de magnésio. A síndrome HELLP requer cuidados intensivos e seu tratamento envolve o controle da pressão, prevenção de convulsões, hemoterapia e parto.
A síndrome dos ovários poliquísticos é uma desordem endócrina comum que afeta a ovulação e os níveis hormonais, podendo causar infertilidade. Os principais sintomas incluem irregularidade menstrual, acne e crescimento excessivo de pelos. O diagnóstico é feito através de exames ultrassonográficos e de dosagem hormonal. O tratamento depende dos sintomas e pode incluir anticoncepcionais ou indução da ovulação.
1) A síndrome HELLP é definida pela presença de hemólise, elevação de enzimas hepáticas e trombocitopenia em gestantes com pré-eclâmpsia grave.
2) Sua incidência é de aproximadamente 20% dos casos de pré-eclâmpsia grave e está associada a grande morbidade materna e perinatal.
3) O diagnóstico e tratamento da síndrome HELLP são controversos, sem consenso sobre os critérios laboratoriais ou a melhor conduta a ser adotada.
Este documento fornece um breve resumo sobre a síndrome HELLP, uma complicação grave da gravidez caracterizada por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. A síndrome ocorre em aproximadamente 1 a 2 em cada 1000 gestações e está associada à pré-eclâmpsia grave. Embora a fisiopatologia não seja totalmente compreendida, acredita-se que envolve uma rejeição imunológica da mãe ao feto. O tratamento envolve interromper a gravidez,
Aula de Doenças Hipertensiva Específica da Gestação (Dheg)SMS - Petrópolis
O documento discute a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), incluindo pré-eclâmpsia e eclampsia. Apresenta dados epidemiológicos sobre a DHEG no Brasil, critérios de diagnóstico e classificação da pré-eclâmpsia, condutas para pré-eclâmpsia leve e grave e eclampsia, além de diagnósticos e planos de enfermagem comuns na DHEG.
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptxdenZenilim
O documento discute hipertensão arterial na gravidez, classificando-a em induzida pela gravidez, crônica ou gestacional. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão e proteinúria após 20 semanas, podendo evoluir para eclâmpsia. Sua fisiopatologia envolve invasão incompleta do trofoblasto na placenta, causando hipóxia. O tratamento da pré-eclâmpsia leve é repouso, e indução de parto após 37 semanas, enquanto a grave requer cont
missão essencial do programa Rede de Atenção à Mãe
Paulistana é promover a qualidade da atenção à saúde da
mãe e da criança. Tem como diretrizes a potencialização
dos recursos já existentes, direcionamento e organização
dos serviços, fortalecimento do trabalho em rede e ênfase
espaços para as práticas inovadoras. Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde tem desenvolvido grandes
esforços para incentivar o aprimoramento da assistência
obstétrica e neonatal e a melhoria na gestão dos serviços de
saúde. Apresentamos à nossa cidade um trabalho fortalecido
pela contínua evolução e por bons resultados na área da
saúde materna e infantil. Com essa visão, o programa vem
implementando novas ações como as triagens neonatais,
o parto humanizado, a Tele-Orientação, o gerenciamento
de riscos e outras ações inovadoras com significativos
investimentos para assegurar o acesso aos serviços
e a qualidade dos atendimentos realizados.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
Este documento relata o caso de uma gestante de 24 anos que foi internada na 33a semana de gravidez com hipertensão arterial severa e sofrimento fetal. Após o parto, ela desenvolveu edema agudo de pulmão e dor abdominal, sendo diagnosticada posteriormente com feocromocitoma após exames de imagem e laboratoriais. Ela realizou adrenalectomia esquerda com boa resposta e cura da hipertensão. O relato ilustra a dificuldade no diagnóstico precoce desta causa rara de hipertensão na
O documento discute aspectos da atenção farmacêutica na gravidez, incluindo: 1) o desenvolvimento embrionário e fetal, com ênfase nas semanas 6, 11 e 15; 2) os princípios do uso de medicamentos na gravidez, como a passagem através da placenta; e 3) problemas de saúde comuns na gravidez e suas respectivas terapêuticas.
O documento discute os riscos do uso de anti-inflamatórios não-hormonais durante a gravidez, como diclofenaco e indometacina. Esses medicamentos podem causar fechamento prematuro do canal arterial fetal, levando a complicações cardíacas. O documento relata 30 casos de fechamento do canal arterial diagnosticados após o uso de anti-inflamatórios. Contudo, o problema pode ser subestimado devido à falta de monitoramento cardíaco fetal. O documento conclui que o uso desses medicamentos durante a gravidez deve ser evit
O documento discute diretrizes médicas para o uso de métodos contraceptivos em mulheres com diferentes condições médicas. As principais condições discutidas incluem doenças endócrinas, cardíacas e autoimunes, com foco nas restrições e categorias de risco para cada método contraceptivo.
O documento discute diretrizes médicas para o uso de métodos contraceptivos em mulheres com diferentes condições médicas. As principais condições discutidas incluem doenças endócrinas, cardíacas e autoimunes, com foco nas restrições e categorias de risco para cada método contraceptivo.
O documento discute principais patologias gestacionais como distúrbios hipertensivos da gravidez, pré-eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta, doença trofoblástica gestacional e suas definições, classificações, sinais e sintomas, diagnóstico e condutas.
Resumos de saúde da mulher na disciplina de Enfermagem. Atenção à saúde sexual e reprodutiva; planejamento reprodutivo; assistência em enfermagem; Síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG); pré eclâmpsia e eclâmpsia. métodos contraceptivos.
Este documento discute o diabetes mellitus gestacional, incluindo suas causas, sintomas, complicações e métodos de rastreamento. O diabetes gestacional ocorre quando a glicose no sangue está elevada durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto. As complicações para a mãe incluem hiperglicemia, cetoacidose diabética e hipoglicemia, enquanto as complicações para o feto são malformações, macrossomia e dificuldades respiratórias após o nascimento. O rastreamento
Um pesquisador de longo prazo em diabetes, alcançou notoriedade significativa com o seu 1988 Banting Lecture (organizado anualmente pela Associação Americana de Diabetes em memória de Frederick Banting). Em sua palestra, ele propôs a teoria de que a obesidade central ou abdominal ou intra-abdominal (tipo masculina ou obesidade em forma de maçã), diabetes e hipertensão arterial (pressão alta) têm uma causa comum de resistência à insulina e intolerância à glicose.
Cartilha pacs2.1.1 sobre hipertensão arterial e diabetesCristina Germano
Este documento fornece informações sobre hipertensão e diabetes, incluindo sintomas, tratamentos e estilos de vida saudáveis. Ele destaca a importância da prevenção e do controle dessas doenças para melhorar a qualidade de vida e evitar complicações. O documento enfatiza que, embora sem cura, essas condições podem ser gerenciadas com dieta, exercícios e medicação.
Este documento fornece informações sobre hipertensão e diabetes, incluindo sintomas, tratamentos e estilos de vida saudáveis. Ele destaca a importância da prevenção e do controle dessas doenças para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida. O documento enfatiza que, embora sem cura, a hipertensão e a diabetes podem ser controladas através de dieta, exercícios, medicações e monitoramento regular.
O documento discute vários tipos de anemias e coagulopatias que podem ocorrer durante a gestação, incluindo suas causas, sinais e sintomas. A anemia fisiológica ocorre no primeiro e segundo trimestres devido à expansão do volume plasmático. A anemia por deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia não fisiológica no terceiro trimestre. Doenças hipertensivas da gestação como pré-eclâmpsia podem levar a distúrbios hematológicos como a sí
Semelhante a Manejo da hipertensão na gestação (20)
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
1. Página 1: Manejo da hipertensão na gestação: o pouco que se sabe
11
Introdução
lteraçõesdepressãoarterialocorremem5a10%dasgravidezes
e contribuem significativamente para sérias complicações maternas
e fetais. Em cerca de 70% dos casos, as alterações pressóricas
associam-se ao estado gestacional (hipertensão gestacional, pré-
eclâmpsia e eclâmpsia), enquanto os 30% restantes correspondem
a hipertensão pré-existente
1
. Tais distúrbios acarretam 15% das
mortes em gestantes nos Estados Unidos, prejudicam o
desenvolvimento fetal e associam-se a natimortalidade
2
. Apesar
da relevância desta morbidade, as diretrizes brasileiras de 2002
3
e
as da Organização Mundial da Saúde de 2003
4
não consideraram
o tratamento da hipertensão na gravidez.
Algumas vezes, o que se lê gera condutas controversas. Em sua
reunião de 2003, após longa discussão, o Comitê de Seleção e Uso
Racional de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da
Saúde (OMS), manteve a inclusão de metildopa e hidralazina na
lista modelo
5
, com a justificativa de seu uso na gestação. Em sua
última versão, o WHO Model Formulary
6
ainda considera metildopa
como o medicamento mais seguro para tratar hipertensão leve na
gestação e menciona hidralazina intravenosa no manejo de
hipertensão grave de pré-eclâmpsia e eclâmpsia. O Department of
ReproductiveHealthandResearchdaOMStambémincluihidralazina
em suas normativas
7
.
ISSN 1810-0791 Vol. 1, Nº11
Brasília, Outubro de 2004
A Para se discutir sobre o manejo da hipertensão na gravidez, é
preciso atentar para suas diferentes formas de apresentação. A
maioria das classificações refere hipertensão crônica, hipertensão
gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia
2
. Nas três primeiras, ainda
há uma subdivisão - em leve a moderada (140-159/90-109 mmHg)
e grave (igual ou superior a 160/110 mmHg) - segundo a intensidade
de sintomas e níveis pressóricos.
A hipertensão crônica está presente antes da gestação ou é
diagnosticada até a vigésima semana em gestantes que
desconheciamvaloresanterioresdesuapressãoarterial,perdurando
além da sexta semana pós-parto. Apresenta pior prognóstico e
mais risco de evoluir para pré-eclâmpsia.
A hipertensão gestacional ocorre em cerca de 10% das gravidezes
em primíparas normotensas. Consiste em pressão arterial elevada
que aparece após a vigésima semana da gravidez e costuma
desaparecer até dez dias após o parto (hipertensão transitória). Não
se acompanha de proteinúria e, em geral, tem bom prognóstico,
mas pode progredir para pré-eclâmpsia ou eclâmpsia (uma em
cada quatro gestantes com esse tipo de hipertensão).
A pré-eclâmpsia é síndrome sistêmica específica que afeta todo o
organismodamulher,principalmenteplacenta,rim,fígadoecérebro.
Manejo da hipertensão na
gestação: o pouco que se sabe
Lenita Wannmacher*
Resumo
Alteraçõesdepressãoarterialocorremem5a10%dasgravidezesecontribuemsignificativamenteparasériascomplicaçõesmaternas
e fetais. Apesar da relevância, não há informações conclusivas na literatura sobre o tema. As parcas evidências provêm de ensaios
clínicosdepequenoporte,comvariadosdesenhosexperimentaisecompredominanteaferiçãodepressãoarterial,em vezdamedida
dedesfechosclínicosrelevantesparaagestanteeofeto.
Mesmo assim, os resultados atuais têm o mérito de questionar condutas arraigadas, baseadas em tradição e não em evidências.
Manejo não-medicamentoso e controle clínico-laboratorial estrito em hipertensão leve a moderada, tratamentos com labetalol,
nifedipinoesulfatodemagnésiocomoagentesmaispromissoresemdiferentescategoriasdehipertensãonagestaçãoeprecauções
comousodemetildopaehidralazinaporseusefeitosadversossurgemcomoosaspectosmaisdignosdenotaereflexão.
* Lenita Wannmacher é professora de Farmacologia Clínica, aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente da Universidade de Passo Fundo, RS. Atua
como consultora do Núcleo de Assistência Farmacêutica da ENSP/FIOCRUZ para a questão de seleção e uso racional de medicamentos. É membro do Comitê de Especialistas em
Seleção e Uso de Medicamentos Essenciais da OMS, Genebra, para o período 2000-2004. É autora de três livros de Farmacologia Clínica.
2. Página 2: Manejo da hipertensão na gestação: o pouco que se sabe
Em 5 a 10% das gravidezes há hipertensão e destas, em cerca de 10
a 20% ocorre proteinúria
8
, principalmente em mulheres com
hipertensão pré-existente, diabetes melito ou pré-eclâmpsia prévia.
Ocorre após a vigésima semana da gestação. A pré-eclâmpsia
não tem etiologia bem definida. Inadequada invasão da junção
materno-fetal por trofoblastos tem sido postulada como causa.
Aventa-se que haja uma reação inflamatória materna exagerada
induzida por aquele processo, o que diminuiria a perfusão e
resultaria em disfunção endotelial, desequilíbrio de fatores
vasodilatadores e vasopressores e hipertensão
9
. A pré-eclâmpsia
caracteriza-se por início súbito ou piora da hipertensão,
acompanhada de proteinúria e elevação dos níveis de creatinina
sérica, ácido úrico e transaminases. Edema não é mais critério
diagnósticoporqueapareceemmuitasgestaçõesnormais.Algumas
vezes há alterações da coagulação. Pode ser classificada em leve
(PA <160/110 mmHg; proteinúria < 5 g/24 horas) e grave (PA > ou
=160/110 mmHg; proteinúria > ou = 5 g/24 horas; plaquetas <
100.000/mm3;enzimashepáticaselevadas).Desfechosmaisgraves
ocorrem em pacientes que desenvolveram o quadro antes de 35
semanasdegestaçãoounaquelascompré-eclâmpsiaemgestação
anterior ou com doença vascular pré-existente
10
.
Emcertaspacientes,ahipertensãopodevirarumquadrodeurgência
ou emergência hipertensiva, requerendo hospitalização,
monitorização contínua, parto tão logo quanto possível, tratamento
anti-hipertensivo parenteral e terapia anticonvulsivante. O
desenvolvimento de convulsões maternas em adição ao quadro
anterior caracteriza a eclâmpsia que pode resultar em morte.
O tratamento de hipertensão arterial na gestação tem objetivos
terapêuticos específicos. Os desfechos clínicos relevantes incluem
sobrevida e bem-estar materno e fetal, desenvolvimento normal do
processo do parto e prevenção de eclâmpsia, dentre outros.
Têm-se realizado muitos estudos em hipertensão crônica,
hipertensãogestacionalepré-eclâmpsia.Adespeitodobaixopoder
de muitos deles, revisões sistemáticas que os incluem têm originado
questionamentos a respeito de recomendações históricas
11
.
Abordagem medicamentosa dos
quadros de hipertensão da
gestação
Hipertensão crônica em gestante
Em 2003, diretrizes norte-americanas
12
recomendaram tratar casos
levescommedidasnão-medicamentosas.Sugerirammanejarcasos
moderados e graves preferencialmente com metildopa, betablo-
queadores e vasodilatadores para segurança do feto, bem como
excluíram inibidores da enzima conversora de angiotensina II (IECA),
taiscomobenazepril,captopril,cilazapril,delapril,enalapril,fosinopril,
lisinopril, quinapril, perindopril, ramipril, trandolapril e antagonistas
seletivos de receptores de angiotensina II (ARA-2), tais como
candesartano, irbesartano, losartano, telmisartano, valsartano, nas
mulheres que os tomavam anteriormente, devido aos potenciais
efeitos teratogênicos desses dois grupos farmacológicos.
Os medicamentos anti-hipertensivos são usados com a expectativa
de que, diminuindo os níveis pressóricos, evitarão a progressão
paradoençamaisgraveemelhorarãoosdesfechosclínicosmaternos
e fetais.
O tratamento da hipertensão crônica, de leve a moderada, foi
abordado em revisão sistemática Cochrane
13
de 40 ensaios clínicos
randomizados, em que 3.797 gestantes foram alocadas para
placebo, não-tratamento anti-hipertensivo e tratamento ativo. Todos
osestudoseramdepequenoporte.Arevisãoquestionaotratamento
anti-hipertensivo nessas mulheres. Em 24 estudos (2.155 mulheres),
comparativamente a placebo ou a não-tratamento, qualquer
medicamento reduziu à metade o risco de desenvolver hipertensão
grave (RR: 0,52; IC95%: 0,41 a 0,64; NNT = 12; IC95%: 9 a 17), porém
não houve diferença na incidência de pré-eclâmpsia/proteinúria
(RR = 0,99; IC95%: 0,84-1,18) e de desfechos clínicos fetais (risco de
morte, prematuridade, pequeno peso para a idade gestacional) e
outros.Sereduziraprogressãoparahipertensãogravefosseclinica-
mente relevante, seria esperado impacto em termos de menos
partos cesáreos e prematuridade, o que não foi visto na revisão.
Dentro da mesma revisão, a comparação entre anti-hipertensivos
(17 estudos; n=1.182 mulheres), não mostrou clara diferença entre
eles quanto à eficácia em reduzir risco de desenvolver hipertensão
grave, proteinúria e pré-eclâmpsia.
Betabloqueadores adrenérgicos, nifedipino e quetanserina foram
comparados a metildopa em 14 ensaios (n= 1026 mulheres). A
investigaçãoquantoàprogressãoparahipertensãograve(8estudos,
479 mulheres) mostrou que qualquer outro anti-hipertensivo
apresentava proteção (RR = 0,81; IC95%: 0,64-1,03). Não houve
diferençanoriscodedesenvolverproteinúria/pré-eclâmpsiaquando
betabloqueadores foram comparados a metildopa (8 estudos, 764
mulheres; RR = 0,82; IC95%: 0,57-1,18). Quanto ao total referido de
mortes fetais e neonatais (14 estudos, 1010 mulheres), houve 51%
de redução no risco de o bebê morrer quando qualquer anti-
hipertensivo foi comparado a metildopa (RR = 0,49; IC95%: 0,24-
0,99; NNT = 45; IC95%: 22-1341). Aos autores da revisão, a menor
proteção de metildopa parece surpreendente, podendo refletir um
viés ou um erro casual. Quanto a outros desfechos, relatados
somente em poucos estudos, não houve clara diferença entre os
fármacos testados. Ainda nessa comparação, a suspensão do
tratamento por efeitos adversos foi avaliada em quatro estudos (n =
272 mulheres; RR = 2,80; IC95%: 0,12-67,92), parto cesáreo em
nove (n = 779 gestantes; RR = 0,96; IC95%: 0,79-1,15), descolamento
prematuro de placenta em um (n = 173 mulheres; RR = 2,2; IC95%:
0,19-21,90) e internação em unidade de cuidados especiais em três
ensaios (n = 379 mulheres; RR =0,94; IC95%: 0,68-1,29). Os autores
da revisão Cochrane afirmam que a escolha de um ou outro anti-
hipertensivo é pouco relevante até que se conclua sobre a
adequação de empregar tratamento medicamentoso no controle
da hipertensão leve a moderada na gestação. Porém alertam para
a melhor tolerabilidade de betabloqueadores em relação a
metildopa (RR = 0,09; IC95%: 0,04-0,23), embora tal desfecho tenha
sido relatado em apenas metade dos ensaios.
Em outra revisão sistemática Cochrane
14
de 29 estudos (com
aproximadamente 2.500 participantes), avaliou-se o uso de
betabloqueadores em gestantes com hipertensão de leve a
3. Página 3: Manejo da hipertensão na gestação: o pouco que se sabe
moderada. Em comparação a placebo, os fármacos diminuíram o
risco de hipertensão grave e a necessidade de anti-hipertensivos
adicionais e associaram-se a pequeno peso dos recém-nascidos
para sua idade gestacional. Mesmo que os níveis pressóricos
caracterizem hipertensão leve, há situações que sugerem maior
riscodecomplicaçõesparaagestanteeofeto.Sãoelas:hipertensão
secundária, lesão em órgão alvo, dislipidemia, idade acima de 40
anos,doençamicrovascular,históriadeacidentevascularencefálico
e perda prévia perinatal. Nesses casos, está indicada a terapia
medicamentosa
15
.
A hipertensão crônica grave na gestação traz sérias conseqüências
maternas e fetais. O tratamento anti-hipertensivo pretende diminuir
esses riscos. Não há consenso sobre os limites pressóricos para
iniciar terapia. Em mulheres adultas, consideram-se comumente
níveis diastólicos de 110 mmHg. Em adolescentes, pressões
diastólicas de 100 mmHg já indicam necessidade de tratamento
16
.
Paracompararosefeitosdediferentesmedicamentosnotratamento
de hipertensão grave durante a gestação, foi realizada revisão
sistemática Cochrane
17
de 20 ensaios clínicos randomizados (n
=1.637 mulheres). Não se evidenciaram claras diferenças entre os
medicamentoscomparados,emrelaçãoàeficáciaanti-hipertensiva
e a benefícios clínicos, com apenas duas exceções: diazóxido
associou-se a hipotensão materna - que requereu tratamento - e a
maior risco de parto cesáreo em comparação com labetalol;
quetanserina mostrou menos eficácia anti-hipertensiva que
hidralazina. Esses dois fármacos, portanto, não são considerados
boas escolhas. Os demais devem ser selecionados em função de
sua segurança para mãe e feto. Surprendentemente, poucos
estudos referiram efeitos adversos. Os mais comuns relacionados
aos fármacos estudados - cefaléia intensa e náusea - confundem-
se com sintomas que indicam iminente eclâmpsia, o que dificulta o
diagnóstico.
Hipertensão gestacional
A abordagem recomendada durante a gestação é não-
medicamentosa, com monitorização de sinais de pré-eclâmpsia.
Ensaios clínicos randomizados e duplo-cegos compararam
metildopa com nifedipino
18
e magnésio
19
na hipertensão induzida
pela gravidez. Não houve diferenças entre nifedipino e metildopa
quanto à maturidade do feto ao nascimento, tipo de parto, mortes
intra-útero, pressão arterial, peso do recém-nascido e dias ganhos
na gestação. Apenas o escore de Apgar foi melhor no grupo da
metildopa. No ensaio clínico que randomizou 33 pacientes para
magnésio ou metildopa, houve maior redução da pressão arterial a
partir do quinto dia com magnésio. Não houve diferença quanto à
idade gestacional ao nascimento, peso, Apgar e pH no sangue do
cordão umbilical.
Outroensaiorandomizado
20
com30pacientessugeriumaioreficácia
de metoprolol em relação a metildopa, para controle da pressão
arterial e desfechos fetais. Labetalol também parece melhor na
comparação com metildopa
21
.
Na hipertensão gestacional, a cura é obtida com o parto.
Medicamentos são recomendados para tratamento de pacientes
que têm pressão diastólica superior a 100 mmHg.
Pré-eclâmpsia
Prevenção
Preconiza-se o uso de baixas doses de ácido acetilsalicílico para
evitar a repetição da síndrome em mulheres que a apresentaram
em gravidez anterior. Em revisão sistemática Cochrane
22
de ensaios
randomizados (n > 30.000 mulheres), aquele tratamento profilático,
iniciado no primeiro trimestre, reduziu os riscos de recorrência em
19%, de prematuridade em 7% e de morte neonatal em 16% (NNT =
89; IC95%: 59 a 167 pacientes).
Em 2004, pequeno ensaio clínico randomizado
23
avaliou o uso de
ácido acetilsalicílico em mulheres com idade gestacional inferior a
14 semanas, tendo hipertensão crônica, história de pré-eclâmpsia
ou eclâmpsia, diminuição de crescimento ou morte fetal intra-
uterinos.Nacomparaçãocomnão-tratamentonãohouvediferenças
significativas da intervenção em relação a baixo peso ao nascer e a
número de casos de pré-eclâmpsia.
Suplementos diários de 1 g de cálcio também reduzem o risco de
hipertensão e pré-eclâmpsia em mulheres com alto risco de
hipertensão gestacional e naquelas com baixa ingestão de cálcio
na dieta. Em revisão sistemática Cochrane
24
de 11 ensaios
controlados por placebo (6.894 mulheres), houve redução do risco
de pré-eclâmpsia (RR = 0,35; IC95%: 0,20-0,60). Não houve efeito
sobre desfechos fetais.
Outro aspecto que suscita controvérsias é o uso de sulfato de
magnésio com o objetivo de prevenir surgimento de eclâmpsia em
gestantes com pré-eclâmpsia. Esse é um distúrbio complexo,
desconhecendo-se como o fármaco age nesse contexto
25
.
Um ensaio clínico randomizado
26
testou o efeito de sulfato de
magnésio em pacientes com pré-eclâmpsia. Houve redução de
aproximadamente 50% na incidência de eclâmpsia (0,8 no grupo
tratadoversus1,9%nogrupoplacebo),seminfluenciaramortalidade
materna e fetal.
Sulfato de magnésio intravenoso foi comparado a placebo em
estudo
27
queobjetivouverificarsuaeficáciaempreveniraprogressão
da doença em 222 gestantes com pré-eclâmpsia leve. Quatorze
mulheres(12,8%)nogrupointervençãoe19(16,8%)nogrupoplacebo
desenvolveram pré-eclâmpsia grave após a randomização (RR =
0,8; IC95%:0,4-1,5; P = 0,41). Nenhuma gestante desenvolveu
eclâmpsia ou trombocitopenia. Os demais desfechos também
foram similares entre os grupos. Logo, não se evidenciou maior
impacto na progressão da pré-eclâmpsia leve.
EmrevisãosistemáticaCochrane
28
deseisestudos(11.444mulheres)
que compararam sulfato de magnésio com placebo ou não-
tratamento, o fármaco reduziu à metade o risco de eclâmpsia
(RR=0,41; IC95%: 0,29-0,58; NNT= 100, IC95% :50-100) e
provavelmente a mortalidade materna (RR = 0,54; IC95% : 0,26-
1,10), sem influenciar a morbimortalidade fetal. Os efeitos adversos
(especialmentehiperemia)foram maiscomunsnogrupoquerecebeu
sulfato de magnésio (24% versus 5%; RR = 5,26; IC95% = 4,59-
6,03; NND = 6; IC95% = 6-5). Comparativamente a fenitoína, sulfato
de magnésio reduziu mais o risco de eclâmpsia, mas aumentou o
risco de partos cesáreos. Mostrou-se mais eficaz que nimodipino.
4. Página 4: Manejo da hipertensão na gestação: o pouco que se sabe
Tratamento
O melhor manejo da pré-eclâmpsia leve e grave consiste no parto
em torno de 37 e 34 semanas da gestação, respectivamente. O
parto é o tratamento curativo, mas pode ser deletério para o feto
antes do termo. A melhor abordagem antes dessas idades
gestacionaistemlimitadaevidênciaparasustentá-la
29
.Otratamento
anti-hipertensivo está indicado ante valores acentuadamente
elevados de pressão arterial, mas não há consenso sobre quais
são esses valores. Níveis diastólicos superiores a 105 ou 110 mmHg
são os comumente referidos. Tratamento anti-hipertensivo quando
osníveispressóricossãomaisbaixosreduzemaperfusãoplacentária
e podem prejudicar desfechos perinatais. Em metanálise
30
de 34
estudos (n = 2.640 mulheres), associou-se queda pressórica a baixo
peso ao nascimento.
Não há estudos comparativos com o não-tratamento nessa
condição. Hidralazina e labetalol injetáveis e nifedipino oral são os
medicamentos comumente recomendados para tratar a pressão
arterial
31
.
Labetalol tem sido preferido pressupostamente por ter atividade de
bloqueio alfa e beta, preservando por isso, o fluxo sangüíneo
uteroplacentário.
Em ensaio clínico
32
de pré-eclâmpsia grave, nifedipino propiciou
controle mais prolongado da pressão arterial do que hidralazina
intravenosaeresultouemmenorestressefetalagudo,semmodificar
eventos neonatais.
Na revisão de Papatsonis e colaboradores
33
, nifedipino foi
considerado mais eficaz e seguro do que hidralazina, sem efeitos
adversos sobre o feto. Outra vantagem considerada foi a facilidade
da via oral. Contudo, os autores sugerem cautela na associação de
nifedipinocomsulfatodemagnésio,poishipotensão,mortematerna
e bloqueio neuromuscular têm sido relatados com aquela
associação. O uso sublingual de nifedipino de curta ação está
associado a excessivas quedas de pressão sangüínea materna
34
.
Metanálise
35
de21estudos(n=893)comparativosentreestasopções
não demonstrou inequívoca superioridade de nenhuma delas.
Comparativamente a outros fármacos, pacientes tratadas com
hidralazinaapresentaramcommaisfreqüênciahipotensãoeoligúria,
partos cesáreos e placenta prévia. Ocorreram mais baixos escores
de Apgar e mais efeitos adversos na freqüência cardíaca fetal.
Hidralazinaassociou-seamaisefeitosadversosmaternoseamenos
bradicardia neonatal do que labetalol. Os estudos apresentavam
heterogeneidade de desfechos e de qualidade metodológica, o
que não confere poder suficiente para guiar a prática clínica. Apesar
disso, tais resultados não fundamentam o uso de hidralazina como
tratamento de primeira linha no tratamento de hipertensão grave
da gestação.
Eclâmpsia
Sulfato de magnésio tem sido usado para tratar convulsões na
eclâmpsia, mostrando ser o mais eficaz e seguro anticonvulsivante
dentre os demais nessa circunstância. Acredita-se que ao evitar as
convulsões, uma grave complicação, reduza desfechos fetais
adversos
36
.
Conclusão
Todos os autores mencionam a necessidade de se ter ensaios
clínicos com mais poder, adequados desenhos metodológicos e
aferição de desfechos relevantes, além do controle da pressão
arterial, para que os tratamentos possam ser bem fundamentados.
São necessários estudos com longo seguimento para definir as
repercussões em crescimento e desenvolvimento das crianças, já
que os fármacos usados ultrapassam a placenta, e a rápida queda
da pressão arterial pode interferir no fluxo placentário, levando à
isquemia cerebral e potenciais problemas no desenvolvimento
neurológico.
Mesmo assim, os resultados atuais têm o mérito de questionar
condutas arraigadas, baseadas em tradição e não em evidências.
Manejo não-medicamentoso e controle estrito em hipertensão leve
a moderada, tratamento com labetalol, nifedipino e sulfato de
magnésio como agentes mais promissores e precauções com
metildopa e hidralazina por seus efeitos adversos surgem como os
aspectos mais dignos de nota e reflexão.
5. Página 5: Manejo da hipertensão na gestação: o pouco que se sabe
Sugestões de condutas sobre manejo da hipertensão na gestação
•
•
•
•
• Em hipertensão crônica leve e moderada da gestante, deve-
se manter o tratamento prévio (à exceção dos fármacos
contra-indicados na gestação) ou suspender os medica-
mentos, monitorando os níveis pressóricos e os sinais de
pré-eclâmpsia.
•
•
•
•
• Em hipertensão crônica leve e moderada, o tratamento
medicamentoso diminui a progressão para hipertensão
grave, mas não influencia desfechos maternos e fetais.
•
•
•
•
• Não há evidência de que um anti-hipertensivo seja melhor
do que outro na redução dos níveis pressóricos.
•
•
•
•
• Não se recomenda iniciar tratamento medicamentoso em
hipertensão gestacional leve e não-complicada na gravidez,
mas se enfatizam medidas não-medicamentosas.
•
•
•
•
• Labetalol, pelo bloqueio alfa e beta-adrenérgico, parece
manter o fluxo placentário-fetal, não induzindo baixo peso
ao nascer.
•
•
•
•
• Metildopa, comparativamente a outros anti-hipertensivos,
apresenta menor benefício na redução de morte fetal e
neonatal.
•
•
•
•
• Hidralazina injetável usada na hipertensão grave da
gestação associa-se a hipotensão materna, partos cesáreos,
placenta prévia, baixos escores de Apgar, entre outros
desfechos .
•
•
•
•
• Sulfato de magnésio previne eficazmente a recorrência de
convulsões em presença de eclâmpsia.
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